Veículo: Nova Escola
Editoria: Notícias
Data: 04/01/2019
Título: Quem são os novos secretários estaduais de Educação em todo o Brasil
Estado da Bahia foi o último a indicar um nome, em 29 de janeiro
POR:Paula Peres, Soraia Yoshida, Laís Semis
04 de Janeiro de 2019
A primeira versão desta reportagem citava incorretamente Laura Souza como secretária de Educação em Alagoas. O titular da pasta é Luciano Barbosa. A informação foi corrigida.
A troca de gestões estaduais marca também mudanças nas Secretarias de Educação. Pelo menos 19 estados brasileiros terão nova chefia na pasta. Confira quem permanece no cargo e quem assume e conheça um pouco de suas trajetórias profissionais:
ACRE
Mauro Sérgio Ferreira da Cruz
Especialista em Gestão Escolar pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Mauro Sérgio é vice-diretor de ensino da Faculdade Diocesana São José e coordenou o grupo de Educação da equipe de transição. Pós-graduado em Filosofia com habilitação em História e Sociologia e graduado em Teologia, Mauro aproximou a Igreja Católica no Acre do grupo liderado por Gladson Cameli, eleito governador. Ele também passou pela Fundação Bradesco. Na pasta de Educação, Cultura e Esporte, o secretário afirmou que dará assistência para as mais de 440 escolas rurais do Acre. Entre seus principais objetivos está a erradicação do analfabetismo no estado, que atinge 13%.
ALAGOAS
Luciano Barbosa
Graduado em Engenharia, com mestrado em Economia pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, foi secretário de Educação de Alagoas, antes de deixar o cargo em abril para se candidatar a vice-governador nas eleições de 2018. Foi ministro da Integração Nacional (2002-2003) e prefeito do município de Arapiraca, eleito em 2004 e reeleito em 2008. No mesmo município, ele ocupou também o cargo de secretário de Educação (1993/1996) e secretário de Finanças e de Saúde (1997/2004). No estado, foi secretário estadual dos Transportes e Obras e de Administração (1995/97). Atuou como coordenador do Programa de Desligamento Voluntário (PDV) e assumiu a Secretaria de Planejamento e Orçamento do Ministério da Justiça, em 1999.
AMAZONAS
Luiz Castro Andrade Neto
É formado em Magistério, num curso técnico pela Padre Anchieta, e em Direito pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Nascido em São Paulo, ele está no Amazonas desde 1977. Nos primeiros anos em Envira foi professor e agricultor. Foi prefeito de Enira de 1983 a 1988 e de 1993 a 1998. Eleito deputado estadual de 1998 a 2018, ele também foi presidente do Instituto de Cooperação Técnica Intermunicipal e secretário estadual de Produção Rural nos anos de 2003 a 2005. Entre as prioridades de sua pasta, ele elenca a gestão mais eficiente de recursos e a busca de uma solução para mais de 750 professores contratados em regime de emergência, que expirou em dezembro.
AMAPÁ
Maria Goreth da Silva e Sousa
Maria Goreth da Silva e Sousa é pedagoga, servidora pública há 30 anos, especialista em Administração Escolar, especialista em Educação pela Fundação Getúlio Vargas. Possui MBA em Gestão de Pessoas e Mestrado em Planejamento Governamental em Políticas Públicas. Foi diretora-presidente da Escola de Administração Pública do Amapá (EAP), no período de 2003 a 2010 e secretária de Estado da Administração, no período de 2015 a agosto de 2016. Atualmente exerce a função de Secretária de Estado da Educação do Amapá.
BAHIA
Jerônimo Rodrigues
Depois de um mês de incerteza, o governador Rui Costa (PT) confirmou o nome de Jerônimo Rodrigues, coordenador da sua campanha de reeleição, para assumir a Secretaria de Educação (SEC) do estado às vésperas do início do ano letivo. Era o último estado que faltava definir seu secretariado. Jerônimo possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com especialização e mestrado na área. Passou pelas Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e Secretaria de Planejamento do estado da Bahia e por secretarias do Ministério do Desenvolvimento Agrário. É professor assistente do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), e até julho de 2018 ocupava o cargo de secretário de Desenvolvimento Rural do Governo da Bahia.
CEARÁ
Eliana Nunes Estrela
Formada em Pedagogia pela Universidade Regional do Cariri (Urca), Eliana é especialista em Educação pela mesma instituição, e em Gestão Pública pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed), vinculado à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF – Minas Gerais). Também é mestre em Gestão e Avaliação Pública pelo Caed. Atuou como professora, gestora escolar e coordenadora na rede pública estadual de ensino. Assumiu a frente da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) 18, no período de 2007 a 2012. De fevereiro de 2013 a agosto de 2014 e depois de março de 2015 a dezembro de 2018, coordenou a Crede 19. É funcionária de carreira da UFCA, desde 2014. Entre suas apostas está o fortalecimento do protagonismo estudantil, envolvendo os jovens na gestão escolar.
DISTRITO FEDERAL
Rafael Parente
Foi subsecretário na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro de 2009 a 2013, na primeira gestão de Eduardo Paes (MDB). No Rio, ele implementou uma plataforma online colaborativa de aulas digitais chamada Educopédia. Doutor em Educação pela Universidade de Nova York, Rafael também é CEO da startup de educação Conecturma, presidente do Centro de Excelência e Inovação em Política (Ceipe), e cofundador do Movimento Agora. Entre suas ideias está a criação de uma espécie de “conselho de notáveis” da área para encontros trimestrais, com o objetivo de discutir os rumos da educação pública no DF.
ESPÍRITO SANTO
Vitor Amorim de Angelo
Com 36 anos, ele é Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos e formado em História pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Desde 2011, atua como professor de Ciência Política na Universidade de Vila Velha, onde é também coordenador do Programa de Pós Graduação em Sociologia Política, no qual dá aulas no curso de Relações Internacionais e das pós-graduações em Segurança Pública e Sociologia Política. Em entrevista, ele afirmou que vai continuar investindo em Educação Integral no programa Escola Viva, combate ao abandono e à evasão escolar e planejamento para metas de curto, médio e longo prazo.
GOIÁS
Fátima Gavioli
Ex-secretária de Educação de Rondônia. Mestre em Educação e Licenciada em Letras e Pedagogia, Fátima possui pós graduação em Gestão Pública pelo Centro de Liderança Pública de São Paulo (CLP-SP), além de bacharel em Direito. Atua como consultora da Fundação Lemann, mantenedora de NOVA ESCOLA. Nascida no Paraná, ela reside em Rondônia desde os anos 1980. Trabalhou durante alguns anos como boia fria e empregada doméstica, antes de atuar como professora em Rondônia. Fátima participou de processos seletivos para gerenciar Secretarias de Educação em Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, sendo aprovada em todos eles. Fátima optou pela gestão goiana por sua afinidade com o programa de Ronaldo Caiado.
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MARANHÃO
Felipe Camarão
Ele ocupa o cargo de secretário de Educação desde 2016. Antes disso, ele passou pelas pastas de Cultura e Gestão e Previdência. Com formação e mestrado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), iniciou sua carreira à frente do Procon-MA e, posteriormente, chefiou o escritório de representação da Advocacia-Geral da União, em Imperatriz, mesmo local em que foi procurador-chefe da Procuradoria Seccional Federal do município. Também ocupou o cargo de procurador-chefe da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS. É professor de Direito em cursos de pós- graduação e de graduação da UFMA, presidente da Fundação da Memória Republicana, membro da Academia Ludovicense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão.
MATO GROSSO
Marioneide Angelica Kliemaschewsk
Sem mudanças na pasta. Marioneide assumiu a secretaria em abril do ano passado. Com uma carreira na Educação Básica, ela é servidora efetiva da rede municipal há 30 anos, tendo atuado no Ensino Fundamental como professora e diretora. Dos 30 anos de chão de escola, 13 foram dedicados à direção. Na gestão pública, ocupou o cargo de secretária municipal em Cuiabá e foi secretária-adjunta de Gestão Educacional e Inovação na Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer do Mato Grosso. É graduada em Pedagogia, Administração de Empresas e Economia, pós-graduada em Recursos Humanos e Gestão Escolar.
MATO GROSSO DO SUL
Maria Cecilia Amendola da Motta
Assumiu o cargo em 2015 e segue no comando da secretaria. É presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e vice-presidente da Organização Mundial para Educação Pré-Escolar (OMEP) na Região Centro Oeste desde 2008. Foi secretária municipal de Educação de Campo Grande, presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) de Mato Grosso do Sul e vice-presidente da Undime Nacional, além de membro do Conselho Estadual de Educação do estado. Sua formação é em Pedagogia com habilitação em Administração e Supervisão, Ciências Biológicas e especialista em Didática do Ensino Superior, Ecologia e Gestão de Cidades. É mestre em Educação na área de Políticas Públicas para a Infância.
MINAS GERAIS
Julia Sant’Anna
Servidora concursada do estado do Rio de Janeiro na carreira de especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. Na pasta, atuava como assessora especial de infraestrutura e tecnologia. Graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), possui mestrado em Globalização e Desenvolvimento Latino-Americano na Universidade de Londres e doutorado em Ciência Política na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Foi membro do programa de Lideranças da Fundação Lemann, mantenedora de NOVA ESCOLA, que oferece bolsas de estudos para talentos com foco em impacto social.
PARÁ
Leila Freire
Pedagoga pela Universidade do Amazonas (UNAMA), é especialista em Alfabetização e Educação Infantil pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), tem mestrado em Educação e em Gestão e Avaliação da Educação Pública. Já ocupou o cargo de secretária de Educação dos municípios de Ananindeua e Benevides e foi professora no Ensino Superior.
PARAÍBA
Aléssio Trindade
Segue no cargo que assumiu em 2015. Foi secretário de Educação Profissional e Tecnológica no Ministério da Educação (MEC) e é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) desde 1994. Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Federal da Paraíba (UFPB), mesma área em que é mestre e doutor. Foi diretor de Ensino do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), reitor do Instituto Federal de Brasília (IFB) e coordenador da Câmara Técnica de Pesquisa e Inovação do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), instituição na qual também assumiu o cargo de diretor de desenvolvimento.
PARANÁ
Renato Feder
Durante 8 meses, trabalhou como assessor voluntário da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo. Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e mestre em Economia pela Universidade de São Paulo (USP). Foi professor no Instituto Mackenzie e diretor do Colégio ALEF. É sócio e CEO da Multilaser, empresa do segmento de eletrônicos e informática. Também é CEO da Aluno 10, empresa de tecnologia educacional focada em reforço escolar. É co-autor do livro “Carregando o Elefante” e co-fundador do Ranking dos Políticos, que avalia o desempenho de senadores e deputados federais.
PERNAMBUCO
Fred Amâncio
Ocupa o cargo de secretário de Educação desde 2015. Antes disso, chefiou as secretarias estaduais de Saúde, Desenvolvimento Econômico e Planejamento e Gestão. Ocupou outros cargos públicos como coordenador de planejamento e acompanhamento na Secretaria da Fazenda de Pernambuco e, ainda, o de diretor de legislação e tributação e de secretário-executivo de coordenação-geral. Foi presidente e vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape. Formado em Administração e Direito pela Federal de Pernambuco (UFPE), é pós-graduado em Economia Aplicada à Gestão Fiscal e tem MBA em Gestão de Negócios em Petróleo e Gás, ambos Fundação Getúlio Vargas (FGV).
PIAUÍ
Helder Jacobina
Assumiu a secretaria em abril de 2018. Ainda na pasta, foi superintendente de gestão e secretário interino. Na Secretaria Estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência foi diretor de gestão e, posteriormente, assumiu a chefia da pasta. Foi vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil do Piauí, consultor do gabinete da auditoria do Tribunal de Contas do Piauí, professor do Centro Unificado de Ensino Superior, da Escola Superior de Advocacia e professor convidado Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Sua formação é em Direito pela Uespi e é especialista em Controle da Administração Pública.
RIO DE JANEIRO
Pedro Fernandes
O governador Wilson Witzel escolheu o ex-secretário de Meio Ambiente do município do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes, para comandar a Secretaria de Estado da Educação. Pedro também já foi secretário de Assistência Social e Direitos Humanos do estado e da capital do Rio, e passou pela chefia da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia. É cirurgião dentista, professor universitário, mestre pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ), pós-graduado em políticas públicas pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e fez cursos de extensão em universidades do exterior. Na Secretaria de Educação, Pedro tem o desafio de atingir as metas propostas por Witzel: criar duas novas escolas militares, disponibilizar uniformes e regularizar o transporte rural já nos primeiros 100 dias de governo, além de qualificar professores da rede estadual e melhorar o desempenho escolar dos alunos no primeiro semestre do ano.
RIO GRANDE DO NORTE
Getúlio Marques
Getúlio Marques ficará à frente da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (Seec). Ele é engenheiro especialista em Engenharia de Sistemas e mestre em Engenharia de Produção. Professor aposentado pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), foi o idealizador do programa de expansão da Educação tecnológica e coordenou a criação dos Institutos Federais pelo país. Já trabalhou no MEC, como coordenador de Orçamento e Planejamento, diretor da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e secretário adjunto da Secretaria de Ensino Tecnológico.
RIO GRANDE DO SUL
Faisal Karam
É formado em Administração de Empresas pela Unisinos. Concorreu a deputado estadual nas eleições de 2018 pelo PSDB, mesmo partido do governador eleito Eduardo Leite, mas ficou como suplente. Foi prefeito do município de Campo Bom entre 2009 e 2016, período em que recebeu uma série de prêmios de reconhecimento de gestão. Desenvolveu o Projeto Acolher, que ofereceu atividades a crianças e adolescentes no contraturno escolar. Na cerimônia de posse do secretário, o diretor do Departamento de Logística da Secretaria de Educação (Seduc) ressaltou os bons resultados do Ideb de Campo Bom no período em que Faisal foi prefeito, fazendo os anos finais do Ensino Fundamental saltarem de 4,8 para 6.
RONDÔNIA
Suamy Vivecananda Lacerda de Abreu
O secretário de Educação de Rondônia está na rede pública estadual de ensino há 30 anos. Iniciou sua carreira docente dando aulas para turmas multisseriadas. É formado em História pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR) com especialização em Administração Escolar e Supervisão Escolar. De acordo com informações do G1, uma de suas monografias da especialização serviu de modelo para a criação do “Projeto Terceirão na Escola Pública”, implantado na Escola Estadual João Bento da Costa, na qual foi diretor por sete anos. Segundo o novo secretário, sua equipe vai priorizar a etapa do Ensino Médio e fortalecer os órgãos de controle interno das escolas estaduais.
RORAIMA
Leila Perussolo
Depois de ter passado por um período de intervenção federal que afastou sua governadora e os secretários, o estado de Roraima vive uma situação delicada. O governador eleito Antonio Denarium (PSL) foi o interventor federal em 2018 e decretou calamidade financeira no estado já na primeira semana da pasta desde o período da intervenção e afirmou, no Natal, que a Educação cortaria até 50% dos cargos comissionados e desativaria o Ensino Integral de sete escolas no estado. É formada em Direito, História e Pedagogia, e doutora em Ciências da Educação. Já foi pró-reitora da Universidade Estadual de Roraima (UERR), diretora da Escola do Legislativo e consultora de Educação e Cultura do MEC.
SANTA CATARINA
Natalino Uggioni
Graduado em Ciências pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), ele tem mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Antes de assumir a Secretaria de Estado da Educação, foi superintendente do Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, com foco em gerenciamento de estágios, projetos de inovação, consultoria em sistemas de gestão da inovação e melhoria da competitividade industrial. Na primeira reunião da equipe da Secretaria, o novo secretário mencionou parcerias com entidades de tecnologia da informação como aposta para motivar os estudantes a permanecer na escola e combater a evasão.
SÃO PAULO
Rossieli Soares
Ele acaba de deixar o comando do Ministério da Educação (MEC), onde foi ministro por sete meses, para chefiar a maior rede de ensino do Brasil e da América Latina. Formado em Direito, Rossieli tem mestrado em Gestão e Avaliação Educacional pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Antes de liderar o MEC, foi Secretário de Educação Básica e Secretário de Estado da Educação do Amazonas. Como ministro, participou ativamente da reformulação do Novo Ensino Médio e homologou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da etapa, além de ter sido secretário executivo do comitê gestor da BNCC da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, em 2017.
SERGIPE
Josué Modesto dos Passos Subrinho
No Sergipe, as pastas de Educação, Esporte e Cultura foram unificadas sob uma mesma Secretaria (Seduc), comandada por Josué Modesto. Ele é economista pela Universidade Federal do Sergipe (UFS), instituição na qual chegou a ser vice-reitor e reitor entre 1996 e 2011. Também foi reitor pró-tempore da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) entre 2013 e 2017. Ex-secretário da Fazenda do Estado de Sergipe, Josué assumiu a Secretaria de Educação em abril de 2018 e permanece na pasta com a reeleição do governador Belivaldo Chagas (PSD). Pela nova estrutura, além das funções de gestão da Educação estadual, a Seduc será responsável pela administração, ampliação e melhoria dos espaços esportivos como estádios, praças e equipamentos desportivos e de lazer; política estadual de cultura; fomento à cultura e às artes, preservação, guarda e gestão do patrimônio estadual e administração dos equipamentos culturais e artísticos.
TOCANTINS
Adriana da Costa Pereira Aguiar
Sem mudanças no comando da pasta da Educação. Adriana assumiu a chefia da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) pela segunda vez em março de 2018. Formada em Pedagogia pela Universidade de Gurupi (UNIRG/TO), ela se especializou em Planejamento, Orientação Educacional e Gestão Escolar. Em sala de aula, já trabalhou com alfabetização, Educação especial e Ensino Médio. Como gestora, foi coordenadora, supervisora escolar e diretora. Neste último cargo, ela exerceu por 10 anos na Escola Estadual Presidente Costa e Silva, pela qual ganhou o Prêmio Gestão Escolar em 2011. Sua carreira na gestão pública teve início em 2012, ao assumir a Diretoria Regional de Educação de Gurupi, de onde saiu para comandar pela primeira vez a Secretaria de Estado da Educação e Cultura do Tocantins em 2014.
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Veículo: Diário de Uberlândia
Editoria: Notícias
Data: 04/01/2019
Link: https://diariodeuberlandia.com.br/noticia/19291/nomeacoes-geram-incomodo-no-mec
Título: Nomeações geram incômodo no MEC
Ricardo Vélez escolheu ex-alunos seus de programas de filosofia, sem experiência em gestão, para metade das secretarias
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, escolheu ex-alunos seus de programas de filosofia, sem experiência em gestão, para metade das secretarias do MEC, algumas consideradas de alta complexidade. Três dos seis secretários estudaram com o novo ministro.
Os nomes foram apresentados na quarta-feira (2), durante cerimônia de transmissão de cargo para Vélez Rodríguez. O novo ministro não tem experiência anterior em gestão educacional e, em seu discurso de posse, exaltou a igreja, a família e o combate ao que ele chamou de marxismo cultural nas escolas.
O perfil dos escolhidos causou preocupação sobre possíveis dificuldades em manter as ações do MEC. A preocupação é compartilhada, segundo a reportagem apurou, tanto por integrantes do grupo de transição do presidente Jair Bolsonaro (PSL), quanto pela equipe que deixou o ministério e por técnicos de carreira do ministério.
O próprio processo de transição foi abalado por essas escolhas. A insistência de Vélez em manter em posições importantes alguns de seus ex-alunos provocou uma briga e o consequente desligamento de Antônio Flávio Testa da equipe, conforme a Folha de S.Paulo revelou na sexta-feira (28).
Testa acompanhava a transição no MEC desde antes da indicação de Vélez para a pasta. Desde o rompimento com Testa membros da equipe de transição têm criticado Vélez por, entre outras coisas, dedicar-se exageradamente nas questões ideológicas sem se dar conta das complexidades das ações do MEC. À reportagem, ao menos três integrantes criticaram a falta de experiência do ministro de Bolsonaro.
Três ex-alunos de Vélez na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) foram indicados. Orientado pelo ministro no mestrado e doutorado em ciência da religião entre 2007 e 2013, Marco Antônio Barroso Faria comandará a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC.
Considerada uma das posições mais complexas do ministério, essa subpasta é responsável por processos burocráticos de regulação do ensino superior particular. Faria não tem experiência de gestão e é docente da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Tem entre seus projetos de pesquisa discussões entre darwinismo e o criacionismo.
Já a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) será ocupada por Alexandro Ferreira de Souza, doutor em filosofia e ex-aluno de Vélez. Também sem experiência em gestão, Souza é professor da rede pública do Espírito Santo.
Outro ex-aluno que chega ao MEC é Bernardo Goytacazes de Araújo, que comandará a nova secretaria de Modalidades Especializadas. Essa subpasta substituirá a atual Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), conforme a Folha de S.Paulo revelou. A iniciativa foi uma manobra para eliminar as temáticas de direitos humanos e de educação étnico-raciais e a própria palavra diversidade.
Goytacazes foi aluno de Vélez em uma especialização em 2007 e assinou artigos em 2009 e 2011 com o ministro. Em 2016, candidatou-se a vereador pelo PDT na cidade carioca de Três Rios (125 km do Rio), mas não se elegeu. A experiência de Araújo na gestão pública ocorreu na prefeitura de Três Rios, cidade de 101 mil habitantes, onde foi secretário de governo e acumulou interinamente outras pastas.
Já a nova secretaria de Alfabetização será comandada por Carlos Francisco de Paula Nadalim, uma indicação, como a do próprio ministro, do escritor e guru da direita Olavo de Carvalho. Conforme adiantou a Folha de S.Paulo, a experiência de Nadalim é na escola de sua família chamada Mundo do Balão Mágico, em Londrina.
Em vídeos, Nadalim expõe a apostila de seu programa de alfabetização inspirado no método fônico (que concentra atenção na relação entre letras e sons para depois chegar à leitura) e ataca o que seria a tendência nacional de apostar no método construtivista (que, em resumo, alfabetiza já focado na leitura de textos).
No lugar de Testa para a secretaria executiva do MEC, Vélez colocou Luiz Antonio Tozi, que vem do Centro Paula Souza de SP e é engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Tozi indicou para a secretaria de Educação Básica a engenheira Tania Leme de Almeida, também do Paula Souza. Almeida era diretora da Faculdade de Tecnologia de São Carlos (SP).
Na posse, Vélez Rodriguez falou do orgulho de ter em sua equipe pessoas influenciadas pelos escritores Olavo de Carvalho, guru da direita e quem o indicou a Bolsonaro, e Antonio Paim. Não citou nenhum educador.
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Veículo: Educa Mais Brasil
Editoria: Educação
Data: 04/01/2019
Link: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/sisu/confira-universidades-que-aceitam-o-sisu
Título: Confira universidades que aceitam o Sisu
Programa viabiliza acesso ao ensino superior público
04/01/2019
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) atua desde janeiro de 2010 como plataforma do Ministério da Educação (MEC) ampliando o acesso de brasileiros ao ensino superior público em universidades e institutos por todo o País. Para se inscrever, os interessados devem fazer a edição anterior do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ao ano de inscrição no Sisu. Dessa forma, o estudante se isenta de realizar o vestibular da instituição. Atualmente, o sistema conta com mais de cem parcerias, confira algumas:
Confira algumas universidades e institutos que aceitam o Sisu
Universidade Federal do Acre (UFAC)
Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL (UNEAL)
Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT)
Universidade de Brasília (UNB)
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
Universidade Federal de Goiás (UFG)
Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA)
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS)
Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT)
Fonte: E+B Educação | Géssica Santos
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Veículo: Rádio Itatiaia JF
Editoria: Economia
Data: 04/01/2019
Link: http://radioitatiaiajf.com.br/ufjf-oferece-2-vagas-para-professor-substituto/
Título: UFJF oferece 2 vagas para professor substituto
4 de fevereiro de 2019 Redação
Divulgado edital de seleção com duas vagas para professor substituto da UFJF.
As oportunidades são para o Departamento de Psicologia do Instituto de Ciências Humanas e para o Departamento de Fisioterapia do Idoso, Adulto e Materno-infantil da Faculdade de Fisioterapia (Facfisio), ambas no campus de Juiz de Fora.
As inscrições gratuitas acontecem entre os dias 4 e 8 de fevereiro para a área de psicologia; e do dia 7 ao dia 15, para a área de Fisioterapia.
As provas serão aplicadas nos dias 18 e 25 de fevereiro.
Os editais estão disponíveis em ufjf.br/progepe/formularios/
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Agenda Cultural
Data: 04/01/2019
Título: Museu Dinâmico de Ciência e Tecnologia
Por Tribuna
04/01/2019 às 17:51hs – Atualizada 04/01/2019 às 17:51hs
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Juiz de Fora – MG
Sobre o evento
Criado em 2002, o museu tem sua sede na antiga Escola de Engenharia de Juiz de Fora, que esteve em funcionamento de 1914 até a década de 1960, quando foi incorporada pela Universidade Federal de Juiz de Fora. O acervo conta com mais de 1.600 peças e 30 mil documentos, cerca de 250 se revezam na exposição, sempre em torno do tema “Instrumentos científicos e instrumentos do conhecimento”, que tem por objetivo preservar a memória da ciência e tecnologia da Faculdade de Engenharia e da UFJF. Entre os destaques está o Termômetro Diferencial de Leslie de 1821, que pertence à coleção francesa de instrumentos científicos do fabricante Emile Beyrolle. O museu também conta com peças das áreas de eletricidade (década de 1920) e topografia (final do século XIX ao início do século XX), além de aparelhos construídos na própria Escola de Engenharia, como a Balança de Tríplice Escala e a Balança Analítica Juiz de Fora. Notas fiscais e documentos de fabricação do que era produzido pela escola ajudam a contar a história da engenharia, as épocas de utilização e criação de objetos, demonstrando a evolução das tecnologias e da ciência. É necessário fazer agendamento apenas para visitações guiadas de grupos.
Dica: O casarão onde funciona o museu é um exemplar da arquitetura eclética de JF e foi restaurado pela UFJF. Construído em 1894, abrigou a Directoria de Hygiene e Saúde Pública, a Escola de Engenharia de Juiz de Fora e o DCE, além dos sindicatos dos professores e dos servidores da UFJF.
Endereço: Av. Getúlio Vargas 763, Centro, Juiz de Fora MG (esquina com a Rua Floriano Peixoto)
Telefone: 3212-7658
Horário: De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30
Entrada: Gratuita
Estacionamento: Não
Site: http://www.ufjf.br/museudinamico/
Fotografia: Fernando Priamo
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Veículo: PT Na Câmara
Editoria: Notícias
Data: 04/01/2019
Título: Margarida Salomão critica ação do MEC que incentiva a militarização da educação no País
Postado em 4 de janeiro de 2019
A deputada Margarida Salomão (PT-MG) criticou nesta sexta-feira (4) a nova diretriz estipulada pelo governo Bolsonaro para o Ministério da Educação que abre caminho para o órgão privilegiar, especialmente, instituições de ensino militares. A primeira medida provisória de Bolsonaro (MP 870/19) institui um novo parágrafo sobre as atribuições da pasta que afirma que “para o cumprimento de suas competências, o Ministério da Educação poderá estabelecer parcerias com instituições civis e militares que apresentam experiências exitosas em educação”. Para a deputada, que é integrante da Comissão de Educação e ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a medida abre caminho para privilégios a um setor específico em detrimento da educação pública.
“A minha crítica não é sobre a possiblidade de parceria com instituições educacionais civis ou militares, até porque em certas circunstâncias isso sempre foi feito, mas é anunciar isso como uma diretriz (do MEC) que pode se transformar em um privilégio a setores em detrimento da educação pública. Isso é um retrocesso que parte de pessoas que não conhecem as necessidades e o funcionamento do sistema público de educação”, afirmou Margarida Salomão.
Um parecer técnico da assessoria na área da educação da Bancada do PT na Câmara analisou que a introdução desse único parágrafo no rol de diretrizes do MEC, pode, por si só, abrir caminho para uma “intervenção militar e privatista na educação”. O texto lembra que esse adendo está alinhado ao discurso de “militarização de unidades escolares”, feito pelo atual presidente Jair Bolsonaro ainda durante a campanha eleitoral.
“O que vai se confirmando, com a redação proposta, é a promessa de campanha do candidato Bolsonaro de garantir um colégio militar em todas as capitais de estado. Ou seja, o que se desenha é o estímulo a uma escola, supostamente de qualidade única e inquestionável, para poucos, em descrédito às mais de 184 mil escolas de educação básica e seus 48 milhões de estudantes e mais de 2,2 milhões de docentes”, afirma o parecer.
A crítica a nova diretriz do MEC se estende a ausência de informações sobre como seria a forma de acesso as escolas militares, no caso de efetivação da parceria. Atualmente essas escolas priorizam o atendimento a dependentes de militares, e aplicam métodos próprios para selecionar estudantes que não se enquadram nessa condição. Elas também cobram mensalidades que, apesar de menores (em média) que as das escolas particulares, excluem sumariamente o ingresso de estudantes de famílias de baixa renda.
Ainda em relação as escolas militares, o texto da assessoria lembra que além de não esclarecer o que pode ser compreendido como “experiências exitosas em educação”, como justificativa para uma possível parceria, a nova diretriz do MEC tampouco explica qual órgão passaria a ser responsável pela supervisão pedagógica e pelo financiamento dessas unidades de ensino. Pela legislação atual, o MEC não tem entre suas competências gerir o sistema militar. Já o financiamento dos colégios militares, como os do Exército, por exemplo, é de responsabilidade do Ministério da Defesa.
No parecer, a assessoria Técnica do partido entende que a MP 870 traz para o MEC a competência para induzir e promover a militarização das escolas. “E deixa indefinido quem fará a gestão efetiva, inclusive dúvidas se filhos de militares seguirão tendo prioridade, se haverá vídeo monitoramento de escolas e se gestões eleitas serão substituídas por diretores que recebem pais para reuniões em salas adornadas por caveiras de metal e plástico, armas e sob regimentos escritos por comandos militares e sem participação da comunidade escolar. Fica a dúvida se as experiências exitosas serão aquelas que propugnem testes físicos à exaustão e nas quais estudantes sejam proibidos de acessar uma escola com suas roupas, cores e opções estéticas próprias”, diz o estudo.
Ainda de acordo com o texto, ao adotar a diretriz que privilegia a parceria com colégios militares “a indicação dada pelo governo é de que poucos alunos com características familiares melhores, selecionados, serão “vitrines” de uma política educacional dual, elitista e excludente, vendida como solução mágica e abrangente”.
“Na prática, uma educação de qualidade, plural e universal, que forme tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, seguirá inacessível para a maioria da população”, destaca o texto.
EAD – O parecer afirma ainda que ao também incluir no texto das novas atribuições do MEC as parcerias com instituições civis, fica aberta a possibilidade de estímulo a educação a distância em detrimento do ensino presencial. “A redação do parágrafo único também dá margem para institucionalização de parcerias com a iniciativa privada, notadamente para estimular a educação à distância, alternativa também apresentada pelo Presidente especialmente para as áreas rurais em seu Programa de Governo”.
Héber Carvalho
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Veículo: Entre Rios Jornal
Editoria: Política
Data: 04/01/2019
Título: Trirriense, Bernardo Goytacazes é nomeado para equipe do Ministério da Educação de Bolsonaro
TRÊS RIOS – (POLÍTICA) – SEXTA, 04 DE JANEIRO DE 2019.
O trirriense e professor Bernardo Goytacazes de Araújo entrou nessa quarta-feira (2) para a equipe da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação, do presidente Jair Bolsonaro, nomeado pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez.
Em discurso, o ministro Vélez ressaltou que o governo Bolsonaro vai privilegiar os investimentos em educação básica e que as gestões das universidades, principalmente as públicas, têm de ser repensadas. “Nossa prioridade será a educação básica”, afirmou o ministro, citando ainda que a sociedade vai entender naturalmente o valor da educação para o desenvolvimento do país.
Em sua rede social, Bernardo Goytacazes foi parabenizado e muito elogiado por sua atuação no governo do prefeito Josimar Salles.
Sobre o professor Bernardo Goytacazes de Araujo
Bernardo Goytacazes de Araujo é graduado em Filosofia pela UFJF e pós graduado em Filosofia Moderna e Contemporânea, com ênfase em Ética e Política, pela mesma Universidade. Fez MBA em Gerenciamento de Projeto, UGF – RJ, tendo ocupado o cargo de assessor da coordenadoria de Projetos da Prefeitura Municipal de Três Rios, até 2016. Foi Chefe de Gabinete, Secretário Municipal de Governo e Planejamento, Secretário de Integração e Comunicação, além de Secretário Municipal de Ordem Pública e Política de Combate às Drogas em Três Rios. Professor Universitário por seis anos, Bernardo ainda , como professor em escolas particulares e públicas da região.
Possui diversos artigos publicados em revistas e anais de congressos, e é membro dos núcleos de pesquisa registrados no CNPQ: Núcleo de Estudos Ibéricos e Ibero-Americanos e Núcleo de Defesa Paulino Soares Fernandes. Sua área de atuação é o ensino de Filosofia e de Sociologia, dando ênfase nas estruturas sociais, e na formação do pensamento político, econômico e cultural do Brasil e Ibero Americano .
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Veículo: A Agência
Editoria: Notícias
Data: 04/01/2019
Link: https://www.aagencia.info/velez-rodriguez-mec-sem-experiencia/
Título: No MEC, Vélez Rodríguez indica gente como ele: sem experiência
PorCedê Silva
Publicado em 4 de janeiro de 2019
Vélez Rodríguez: no MEC, alunos com o perfil do professor.
O NOVO MINISTRO DA EDUCAÇÃO, Ricardo Vélez Rodríguez, escolheu ex-alunos seus de programas de filosofia, com nenhuma ou pouca experiência em gestão, para três das seis secretarias do MEC. A reportagem é da Folha.
Marco Antônio Barroso Faria comandará a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior. É doutor em Ciência da Religião pela UFJF e professor da UEMG. Foi chefe do Departamento de Ciências Aplicadas à Educação e à Linguagem por um ano.
Alexandro Ferreira de Souza vai chefiar a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Também é doutor em Ciência da Religião pela UFJF. É professor da rede pública do Espírito Santo. Não encontrei qualquer experiência como chefe em seu Lattes.
Bernardo Goytacazes de Araújo chefia a nova secretaria de Modalidades Especializadas do MEC. Formou-se em Filosofia (adivinhem por qual universidade). Não tem doutorado, o que pode até ser bom sinal. Fez inclusive um MBA em Gestão de Projetos. Sua experiência em gestão pública é até ampla: acumulou vários cargos na prefeitura de Três Rios (RJ). Diz o texto do seu Lattes, atualizado em julho de 2018: “[a]tualmente sou Chefe de Gabinete, Secretário Municipal de Governo e Planejamento, Secretário de Integração e Comunicação, além de Secretário Municipal de Ordem Pública e Política de Combate às Drogas”.
Como já mostramos em A Agência, Vélez Rodríguez é o Janine Ribeiro da direita: um professor de filosofia que nunca saiu da universidade, e, salvo uma breve passagem como pró-reitor ainda nos anos 70, não tem qualquer experiência em administração. Pelo jeito, ele se multiplicou.
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Veículo: TV Cariri
Editoria: Notícias
Data: 04/01/2019
Título: ‘É necessário fortalecer o protagonismo estudantil’, diz Eliana Estrela ao assumir Secretaria da Educação do Ceará
Por santana
4 de janeiro de 2019
A professora Eliana Nunes Estrela assumiu, nesta quinta-feira (3), a gestão da Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc). A transmissão do cargo foi realizada na sede da instituição, com as presenças da vice-governadora Izolda Cela, do ex-secretário Rogers Mendes, de membros do Legislativo estadual e federal e de autoridades ligadas à área da Educação.
Considerando o processo educacional como sendo a chave para a construção de uma sociedade mais justa, para a nova secretária é necessário fortalecer o protagonismo estudantil, envolvendo cada vez mais os jovens na gestão escolar. “Afinal, é por eles e para eles que nossas atividades são pautadas. A eles, o meu reconhecimento e a minha disposição em estar sempre aberta ao diálogo”, aponta.
Eliana avalia que é preciso dar continuidade à luta por avanços na educação pública cearense. “Sabemos que estamos indo bem, mas ainda temos um longo desafio pela frente. É nessa vertente que coloco a minha experiência educacional de 12 anos frente às Regionais de Crato e de Juazeiro, edificada com compromisso, consciência e envolvimento, aperfeiçoando constantemente o espírito de escuta e de providência”, defende.
A vice-governadora Izolda Cela, que esteve à frente da Seduc no período de 2007 a 2014, assegura que a Educação é prioridade no governo.
Histórico
Natural do município de Crato, Eliana Nunes Estrela é formada em Pedagogia pela Universidade Regional do Cariri (Urca), especialista em Educação pela mesma instituição, e em Gestão Pública pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed), vinculado à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF – Minas Gerais). Também é mestre em Gestão e Avaliação Pública pelo Caed.
Atuou como professora, gestora escolar e coordenadora na rede pública estadual de ensino. Assumiu a frente da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) 18, no período de 2007 a 2012. De fevereiro de 2013 a agosto de 2014, coordenou a Crede 19. É funcionária de carreira da UFCA, desde 2014. Reassumiu a função de coordenadora da Crede 19, em março de 2015, permanecendo no cargo até 31 de dezembro de 2018.
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Veículo: Badalo
Editoria: Notícias
Data: 04/01/2019
Título: ‘É necessário fortalecer o protagonismo estudantil’, diz Eliana Estrela ao assumir Secretaria da Educação
4 de janeiro de 2019
A professora Eliana Nunes Estrela assumiu, nesta quinta-feira (3), a gestão da Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc). A transmissão do cargo foi realizada na sede da instituição, com as presenças da vice-governadora Izolda Cela, do ex-secretário Rogers Mendes, de membros do Legislativo estadual e federal e de autoridades ligadas à área da Educação.
Considerando o processo educacional como sendo a chave para a construção de uma sociedade mais justa, para a nova secretária é necessário fortalecer o protagonismo estudantil, envolvendo cada vez mais os jovens na gestão escolar. “Afinal, é por eles e para eles que nossas atividades são pautadas. A eles, o meu reconhecimento e a minha disposição em estar sempre aberta ao diálogo”, aponta.
Eliana avalia que é preciso dar continuidade à luta por avanços na educação pública cearense. “Sabemos que estamos indo bem, mas ainda temos um longo desafio pela frente. É nessa vertente que coloco a minha experiência educacional de 12 anos frente às Regionais de Crato e de Juazeiro, edificada com compromisso, consciência e envolvimento, aperfeiçoando constantemente o espírito de escuta e de providência”, defende.
A vice-governadora Izolda Cela, que esteve à frente da Seduc no período de 2007 a 2014, assegura que a Educação é prioridade no governo.
Histórico
Natural do município de Crato, Eliana Nunes Estrela é formada em Pedagogia pela Universidade Regional do Cariri (Urca), especialista em Educação pela mesma instituição, e em Gestão Pública pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed), vinculado à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF – Minas Gerais). Também é mestre em Gestão e Avaliação Pública pelo Caed.
Atuou como professora, gestora escolar e coordenadora na rede pública estadual de ensino. Assumiu a frente da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) 18, no período de 2007 a 2012. De fevereiro de 2013 a agosto de 2014, coordenou a Crede 19. É funcionária de carreira da UFCA, desde 2014. Reassumiu a função de coordenadora da Crede 19, em março de 2015, permanecendo no cargo até 31 de dezembro de 2018.
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Veículo: Paraná Portal
Editoria: Coluna Social
Data: 04/01/2019
Link: https://paranaportal.uol.com.br/colunas/coluna-social/rb-transmissao-de-cargo/
Título: RB| Transmissão de cargo
Ruy Barrozo
4 de janeiro de 2019, 00:41
Ricardo Vélez Rodríguez elenca prioridades de sua gestão no MEC e anuncia novos secretários.
Em cerimônia de transmissão de cargo, nesta quarta-feira, na sede do MEC, em Brasília, o novo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, destacou quais serão as diretrizes à frente da pasta.
“Nossa prioridade será a educação básica, com o desenvolvimento de políticas públicas de combate, principalmente, ao analfabetismo, mas também de fortalecimento da educação em creches e escolas, de jovens e adultos, na educação especial de pessoas portadores de deficiências e na gestão das escolas, para que os estudantes concluam seus estudos no devido tempo”, afirmou.
Vélez Rodríguez foi nomeado na última terça-feira, durante a cerimônia de posse do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do vice-presidente, general Antônio Hamilton Martins Mourão, juntamente com outros 21 ministros.
O novo ministro ressaltou, ainda, que sua gestão também estará focada a outros setores educacionais essenciais para o desenvolvimento do Brasil, como o ensino profissional tecnológico, as pesquisas científicas e de extensão e a inovação tecnológica nas escolas e universidades, bem como no aperfeiçoamento de programas que incentivem o empreendedorismo para a inserção no mercado de trabalho.
“Daremos atenção especial, também, aos fundos de investimento em educação e ao ensino privado, para fortalecer a qualidade dos cursos oferecidos”, disse. “Nas universidades, vamos melhorar a gestão dos recursos para que haja estímulo às linhas de pesquisa científica e tecnológica, que irão fomentar políticas públicas de educação com qualidade. Há um compromisso assumido com o Brasil e a educação de todos”.
Outro ponto para alcançar o sucesso da gestão, na avaliação do ministro, é a aplicação correta e eficaz dos recursos financeiros destinados ao MEC, por meio da Lei Orçamentária Anual – LOA, para a formação e valorização dos professores e profissionais da educação em geral, como gestores e técnicos. Ricardo Vélez Rodríguez também enalteceu a importância do diálogo entre as redes estaduais e municipais de ensino, com o apoio da sociedade, para atender aos anseios da população brasileira na busca pela excelência na educação.
Nova gestão
No primeiro pronunciamento como ministro de Estado da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez relembrou o início da trajetória do presidente da República, Jair Bolsonaro, antes das eleições, quando o nome do então deputado federal ganhou força no país, e destacou o pouco tempo de expedição da TV durante a campanha do presidente eleito.
Segundo o ministro, Jair Bolsonaro abandonou a “zona de conforto dos congressistas” para ouvir as queixas da população, com os altos índices de criminalidade alavancados pelo processo de corrupção que assolou o Brasil nos últimos anos, atingindo “cerca de 14 milhões de famílias com elevadas taxas de desemprego”, para dar esperança aos brasileiros.
“É preciso combater o que se denominou de ideologia de gênero, com a destruição de valores culturais, da família, da igreja, da própria educação e da vida social”, pontuou.
“Pautas nocivas não serão mais aceitas e vamos combater o marxismo cultural em instituições de Educação Básica e Superior. O MEC não será um bazar de enriquecimento”.
Agenda
O próximo compromisso oficial de Ricardo Vélez Rodríguez será nesta quinta-feira, quando ele participará da primeira reunião ministerial convocada pelo presidente Jair Bolsonaro.
No encontro, o ministro da Educação deverá apresentar o funcionamento de sua pasta diante da nova estrutura administrativa criada pelo Governo Federal.
Para isso, terá como suporte um relatório técnico atualizado contendo as principais ações de todos os programas da pasta em andamento, incluindo o detalhamento orçamentário.
Perfil
Colombiano naturalizado brasileiro em 1997, Ricardo Vélez Rodríguez tem 75 anos e possui um vasto currículo profissional.
É graduado em Filosofia pela Universidade Pontifícia Javeriana, da Colômbia, e em Teologia, pelo Seminário Conciliar de Bogotá. É mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC/RJ e doutor na mesma área pela Universidade Gama Filho, também do Rio de Janeiro.
Durante a trajetória profissional, foi professor em diversas universidades brasileiras, incluindo a Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, e estrangeiras, em países como França, Estados Unidos e na própria Colômbia. Também é professor-emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército – ECEME, instituição que atua na formação de oficiais de alta patente.
Novos secretários
Durante a cerimônia de transmissão de cargo, o ministro Ricardo Vélez Rodríguez apresentou os novos secretários que irão compor o organograma do MEC em sua gestão.
São eles: Luiz Antonio Tozi (Secretaria Executiva), Mauro Rabelo (Secretaria de Educação Superior – SESU), Alexsandro Ferreira de Souza (Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC), Marco Antônio Barroso (Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior – SERES), Tânia Leme de Almeida (Secretaria de Educação Básica – SEB), Bernardo Goytacazes de Araújo (Secretaria de Modalidades Especiais de Educação), e Carlos Francisco de Paula Nadalim (Secretaria de Alfabetização).
Para as autarquias federais vinculadas ao MEC, foram anunciados: Anderson Ribeiro Correia (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES), Carlos Alberto Decotelli da Silva (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE), Marcos Vinícius Rodrigues (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP), e o general Oswaldo de Jesus Ferreira (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH).
Gestão anterior
O ex-ministro Rossieli Soares aproveitou a ocasião para fazer um balanço do período em que esteve à frente da pasta.
Ele mencionou a dedicação de seu antecessor, Mendonça Filho, para a continuidade e os avanços obtidos durante sua gestão e destacou que ainda há um longo caminho para que a educação brasileira atinja os níveis desejáveis para um país desenvolvido.
De acordo com ele, o Brasil precisa priorizar importantes agendas educacionais para seguir evoluindo.
“Tivemos importantes avanços, como a homologação da Base Nacional Comum Curricular – BNCC, a reforma do Ensino Médio e a revitalização do Programa Nacional do Livro Didático – PNLD. A Educação Básica é o caminho para o crescimento do Brasil e é preciso priorizar a aprendizagem. Agradeço a todos colaboradores que permitiram o sucesso da gestão”, concluiu Rossieli.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data:: 05/01/2019
Título: Mulher é assaltada à mão armada no campus da UFJF em Juiz de Fora
O assaltante levou um telefone celular e cartões de banco da vítima. Em seguida, ele fugiu em direção ao Bairro Dom Bosco.
Por G1 Zona da Mata
05/01/2019 11h44 Atualizado há 2 semanas
Uma mulher de 31 anos foi assaltada à mão armada nesta sexta-feira (4) no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em Juiz de Fora.
A vítima relatou à Polícia Militar (PM) que estava próximo à sede do Corpo de Bombeiros quando foi abordada por uma pessoa trajando blusa com capuz de cor cinza, que lhe apontou uma arma de fogo e anunciou o roubo.
De acordo com a PM, o assaltante levou um telefone celular e cartões de banco da vítima. Em seguida, ele fugiu em direção ao Bairro Dom Bosco.
O G1 entrou em contato com a UFJF e aguarda posicionamento. Os policiais realizaram rastreamento, mas não localizaram o assaltante até esta publicação.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 05/01/2019
Título: Luisa Campos desponta como promessa juiz-forana no salto com vara
Luisa Freire Campos, 14, campeã mineira e vice-campeã brasileira de salto com vara pelo Cria/UFJF, desponta como promessa juiz-forana no esporte com dedicação e garra
Por Tribuna
05/01/2019 às 17h30- Atualizada 07/01/2019 às 20h11
“Observava a Luisa em um dos treinos; ela correu para saltar, se projetou, mas caiu para trás. Não conseguiu completar a passagem pelo sarrafo. Foi uma queda feia, por cima do pescoço. Naturalmente, correria para perguntá-la se havia machucado. No entanto, segui para apenas observar a sua reação. Irritada, Luisa se levantou, catou a vara e retornou, brava, para mais um salto”, contou Renato Siqueira, Renatinho, 28 anos, mestrando em Educação Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e um dos treinadores do Centro Regional de Iniciação ao Atletismo (Cria). Concluiu Renatinho que somente após o fim do treino perguntou à Luísa se havia se lesionado. Mas Luisa Freire Campos, 14 anos, atual vice-campeã brasileira de salto com vara na categoria sub-16 – estava bem.
Em 2018, no Aberto da Federação Mineira de Atletismo (FMA), ela saltou 2m65; marca que a levou à primeira colocação do ranking mineiro da categoria sub-16 e terceira do ranking brasileiro. No Campeonato Brasileiro de Atletismo (em setembro passado), a marca foi melhorada para 2m70, resultado que deu à Luisa a medalha de prata e a manutenção da liderança do ranking mineiro. “O salto com vara me deixa super tranquila em relação a mim mesma. Hoje, não há modalidade que eu goste mais. Me sinto muito à vontade. Posso estar no meu pior dia, mas vou saltar e me sentir feliz pensando que foi um aprendizado, porque foi uma forma de acertar detalhes do salto”, concluiu Luisa. Ambas foram as suas primeiras competições oficiais na modalidade, pouco praticada nacionalmente. Contou a atleta que, no Aberto de Atletismo (em março de 2018), por exemplo, competiu sozinha na categoria sub-16. “Só tinha eu na prova. Em Minas, na minha categoria, o salto com vara não é muito conhecido, infelizmente. As meninas da categoria sub-18 me incentivaram muito durante a competição. O primeiro contato foi o melhor contato que tive com o salto com vara até hoje.”
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Em 2019, disputará as provas da modalidade na categoria sub-16 pela última vez, já que apenas atletas de 13, 14 e 15 anos são contempladas. Fernanda Cândido, de São Paulo, ouro no salto com vara na categoria com a marca de 2m80, competirá na sub-18. Como Fernando não disputará a prova, Luisa detém o favoritismo. “Quero me explorar ao máximo dentro do salto com vara em 2019”, afirmou Luisa. “Espero bater esses recordes, mas, se não batê-los, continuarei lutando. O recorde mineiro, por exemplo. Ou, então, o brasileiro sub-16, que é bem alto. Vou batalhar até não conseguir mais, porque é um sonho.” Entretanto, o desejo maior de Luisa é não decepcionar os pais; a mãe, sobretudo. “O meu pai já está acostumado por ter vivenciado o esporte. Toda vez que eu chego de uma competição a minha mãe me dá os parabéns, independentemente de vitória ou de derrota. Mas quero chegar com medalhas e bons resultados para mostrar a ela.”
Edson Campos Ferreira, 43 anos, é o pai. É ideia de Edson a haste improvisada como sarrafo que Luisa e Renatinho utilizam durante os treinamentos. “Colocávamos um elástico no poste de salto em altura para a Luísa treinar. Mas, na competição, não é um elástico, é um sarrafo, e, quando o atleta bate no sarrafo, dói um cadinho (risos). Não tínhamos como colocar um sarrafo, porque não tinha um poste”, relatou o treinador. Como o Cria não tem o suporte oficial do salto com vara, os atletas utilizam o suporte do salto em altura. “Olhava para o poste que eles estavam utilizando para o salto com vara e pensava que não era o da modalidade. Faltava a estrutura para colocar o sarrafo. O suporte do sarrafo tem que ter uma certa largura. Juntei umas ferragens e construí o suporte para o sarrafo, que é o que está sendo usado, inclusive”, contou Edson. Ele, Renatinho e Luisa, em razão da utilização da estrutura do salto em altura, achavam que ela saltava 2m45, pois pensavam ser o limite do poste. Entretanto, o limite era 2m65, marca descoberta apenas no Aberto de Atletismo.
Contato com campeã mundial: ‘Chocante!’
Embora tenha ingressado no Cria em 2015, o primeiro contato entre Luisa e a modalidade aconteceu em 2017; a coordenação do projeto estimula os atletas a experimentarem todas as provas. Até então, ela praticava frequentemente provas de 1.000m, 80m com barreiras e salto em distância. “Treinei em várias modalidades. Sempre fui muito dispersa. Mas acho que tinham três que praticava no período de competições. O meu porte físico e a minha força não servem para nenhum tipo de arremesso, nem lançamento. Então, treinava de vez em quando, mas só para aprimorar a técnica.” Como as competições, geralmente, limitam os atletas a competir em apenas duas modalidades, a atleta fazia 80m com barreira e salto em distância. “De início, ela foi diretamente para as corridas de fundo, como 1.000m e 800m. Mas, paralelamente, a gente foi trabalhando junto as outras provas. Na categoria sub-16, nós não definimos a modalidade do atleta”, explicou Renatinho.
“O meu foco era a barreira e o salto em distância, então o primeiro treino com salto de vara foi somente uma passagem”, contou Luisa. “Desde o primeiro contato, já gostava muito, sem ter a certeza de que era aquilo que iria fazer. Então, conversei com o meu treinador: ‘Renatinho, não sei como aconteceu tudo tão rápido’. Só sei que, em algum dia, cheguei e pedi a ele para treinar salto com vara.” Entre janeiro e março de 2018, Luisa treinou somente salto com vara para o Aberto de Atletismo. “Eu estava ensinando e aprendendo, porque, para mim, também era muito novo. Aprendemos juntos. A Luisa assiste a muitos vídeos, conversa com as meninas da modalidade com quem fez amizade, e há, também, um treinador de Belo Horizonte que nos ajuda”, revelou Renatinho.
Em 2016, ela não assistiu à conquista do ouro do brasileiro Thiago Braz no salto com vara; segundo ela, “caiu na real” tempos depois. Em 2017, por exemplo, teve contato com Fabiana Murer, ouro nos Mundiais de Doha, em 2010, e Daegu, 2011, além de campeã pan-americana em 2007, no Rio de Janeiro; Fabiana visitou os atletas nos Jogos Escolares da Juventude. “Ela deu uma palestra e, quando falou a sua modalidade, pensei: ‘Ah, é do salto com vara…’ (risos). Eu não tinha contato algum com a modalidade. Eu cheguei a perguntá-la como poderia melhorar o meu desempenho nas provas de barreira. Hoje, vejo fotos da Fabiana e penso: ‘Gente, eu encontrei essa mulher, não é possível’ (risos). Chocante!”
Estímulo desde os três anos de idade
Edson, pai de Luisa, foi ciclista profissional e também se aventurou no duathlon como brincadeira, em 2007. Assim que Luisa e o irmão, Pedro, 11, chegaram aos três anos, começaram a praticar corridas de rua para crianças por influência do pai. “Sempre consultava o Jorge [Perrout, coordenador do Cria e amigo] sobre exercícios complementares para incentivar a vivência motora, a percepção corporal e a coordenação das crianças. Todos os exercícios de uma maneira bem lúdica. Eles têm uma bola suíça (usada no pilates) até hoje em casa. Se for dar algo para a criança, sempre dê uma bola suíça. Dentro de dois dias, ela já não vai mais se machucar (risos)”, contou Edson. Luisa praticou várias modalidades esportivas, além de balé. “Já passei por tantos esportes, mas não me encontrava em nenhum. Já fiz corrida de rua, kung fu, balé, natação – esportes em que os pais gostam de colocar as crianças, mas acaba não dando em nada”, brincou Luisa.
O kung fu é explicado pela influência da cultura chinesa sobre Edson. Ele praticou dois estilos, além de ser instrutor em um terceiro. Conforme ele, o artista marcial trabalha três aspectos: dominar a técnica, pintar e tocar um instrumento. “Consegui passar isso para a Luisa e o Pedro. Eles fazem isso muito bem. São multi-instrumentistas. Luisa canta, o Pedro toca. Desenha muito bem. A Luísa toca flauta transversal, violão, ukulele, piano. Só assistindo para ver. Por conta da minha vivência no esporte, acrescentei mais três aspectos: correr, saltar e lutar. A nossa família não pode deixar de fazer três coisas básicas, fora as outras. Correr, saltar e lutar”, explicou. Para Luisa, a influência dos conceitos chineses a ajudou no atletismo. “Sei coordenar o ritmo da minha passada, saber quantas passadas eu estou dando, a minha frequência etc. Tudo isso me ajudou bastante. Fazemos por necessidade, não é apenas por hobby.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 05/01/2019
Título: Veja lista de museus de Juiz de Fora com informações atualizadas
Aproveite as férias para visitar os espaços e explorar a memória da cidade
Por Fabiane Almeida, estagiária sob supervisão de Isabel Pequeno
05/01/2019 às 17h30- Atualizada 05/01/2019 às 17h34
Com o objetivo de incentivar a cultura, a Tribuna disponibiliza em seu site a partir deste domingo (6) uma lista de museus localizados em Juiz de Fora (MG). A listagem reúne museus de história, arte, religião, tecnologia e ciência, que ajudam na construção da memória de Juiz de Fora, suas instituições e habitantes. Com uma breve introdução, destacamos curiosidades do acervo e informações de serviço, que orientam o leitor a escolher seus destinos para momentos de lazer, além de oportunidade de aprendizado para excursões de grupos, escolas e faculdades.
Entre os espaços selecionados, estão desde os tradicionais Museu Mariano Procópio e Museu Ferroviário, com elementos da construção e desenvolvimento da cidade, passando pela literatura e arte do Museu de Arte Murilo Mendes e Forum da Cultura, até espaços pouco visitados pelos juiz-foranos. Trazendo a história da saúde e o desenvolvimento da área científica, o Museu da Saúde da Santa Casa abriga curiosidades e objetos antigos. Já o Museu de Etnologia Indígena e História Natural do Colégio Academia de Comércio permite ao visitante pesquisar a evolução e a biologia dos seres vivos, além de conhecer características de civilizações indígenas, africanas e asiáticas. Explorando a história do Brasil e do mundo, o Museu da Força Expedicionária Brasileira nos leva às contribuições dos pracinhas na Segunda Guerra Mundial, e o Instituto Teuto-Brasileiro William Dilly recupera a história dos alemães que atravessaram o mar em busca de uma nova vida na cidade mineira.
Museu Mariano Procópio
Fundado em 1915 por Alfredo Ferreira Lage, é o primeiro museu de Minas Gerais e abriga um dos principais acervos do país sobre o período imperial, com aproximadamente 50 mil peças. Guarda importante parte da história, com objetos valiosos da Família Real. Destaca-se no acervo o quadro “Tiradentes esquartejado”, de Pedro Américo, que não está em exposição. O conjunto arquitetônico compreende dois edifícios: a Villa Ferreira Lage, construída entre 1856 e 1861 e fechada para reformas desde 2008, e o Prédio Mariano Procópio, de 1922. Neste prédio, está a Galeria Maria Amália, aberta a visitação com algumas peças do acervo. No entorno, o parque conta com jardins, lago, brinquedos em madeira e acervo natural que inclui espécies raras da exótica flora brasileira, aberto para lazer e caminhada. Há lanchonete e carrinhos de pipoca e algodão-doce nos fins de semana. Confira a programação no link .
Museu Ferroviário
Inaugurado em 2003, o museu foi instalado na antiga plataforma de embarque e sede da antiga Estação Central da Estrada de Ferro da Leopoldina e possui mais de mil peças que participaram do cotidiano das ferrovias, sendo 400 em exposição. Com séries de fotografias e objetos históricos, o espaço aborda a origem e a evolução da ferrovia, pensando seus impactos sociais e econômicos a partir do século XIX, no Brasil e em Juiz de Fora. A exposição inclui a reprodução da bilheteria e de uma cabine da primeira classe com mobiliário e objetos autênticos. No cenário do escritório de trabalho do Chefe da Estação, uma coleção de relógios vindos de várias estações da região, do final do século XIX e início do século XX, são como uma viagem no tempo.
Também estão expostas peças de locomotivas, instrumentos de trabalho e telefones antigos, documentos oficiais, equipamentos científicos, louças e miniaturas. Do lado de fora, locomotivas aposentadas estão expostas para interação. Focado na formação cultural e promoção de eventos, o museu apresenta o Programa de Educação Patrimonial com visitas guiadas de grupos, com objetivo de formação de público para museus. Em geral, a visitação não precisa de guia. Com programações diárias, o espaço oferece ainda aulas de teatro e dança para crianças e adolescentes mediante inscrição. Confira a programação no link .
Museu de Arte Murilo Mendes
Fundado em 2005, com o objetivo de preservar a memória literária e cultural de Juiz de Fora, com homenagem especial ao escritor Murilo Mendes (1901-1975). O acervo, com cerca de 20 mil livros registrados, inclui mais de 2.800 títulos doados pela esposa de Murilo Mendes à Universidade Federal de Juiz de Fora após a morte do poeta. Entre os destaques da biblioteca, estão as primeiras edições das obras do autor, entre elas “História do Brasil”, de 1932, e “Poemas”, de 1930. Também é possível encontrar arquivos dos autores João Guimarães Vieira (Guima), Arthur Arcuri, Gilberto e Cosette de Alencar, Dormevilly Nóbrega e Cleonice Rainho.
Já o acervo de artes visuais do poeta é considerada a maior coleção internacional de arte moderna no Estado de Minas Gerais. A coleção particular do escritor reúne cerca de 150 obras divididas em três núcleos: obras estrangeiras, obras italianas e arte brasileira modernista – esta sendo a única com obras em exposição atualmente. As mais importantes obras em reserva técnica são de Pablo Picasso – técnica de litografia (1947) e gravura em metal (1934) – e Joan Miró com técnica de litografia, sem nome ou data. Não se pode deixar de conferir os retratos de Murilo Mendes feitos por Candido Portinari, Flávio de Carvalho e Alberto Guignard. O espaço também recebe exposições temporárias e promove atividades culturais e educativas para a comunidade, além de oficinas para crianças. A UFJF também disponibiliza o Coletivo Cultural, com condução para estudantes de instituições públicas por agendamento no mesmo contato. Confira a programação no link .
Memorial da República Presidente Itamar Franco
Inaugurado em 2015, em homenagem ao juiz-forano e ex-presidente Itamar Franco (1930-2011), o espaço reúne reproduções de documentos, além de fotografias e objetos referentes ao período em que o presidente Itamar Franco exerceu cargos públicos no Brasil e no exterior. No hall de entrada, o visitante é recebido por uma linha do tempo desde a Proclamação da República em 1889, conciliando contextos históricos internacionais e momentos da vida de Itamar. O coração da exposição é o famoso Fusca azul do ex-presidente, de edição limitada, produzido na época do relançamento do carro popular 1994-1995. Ainda no primeiro piso, móveis de estilo manuelino pertencentes ao político reproduzem um dos escritórios utilizados por ele. A exposição ainda reúne condecorações e objetos simbólicos da República e objetos pessoais, como os óculos usados por ele, além de cartas populares e recortes de jornais que atraem pesquisadores. O memorial também recebe exposições temporárias e conta com uma biblioteca com mais de 7 mil livros da coleção de Itamar Franco e disponíveis para consulta agendada. Confira a programação no link .
Museu de Marmelos Zero
Inaugurada em 1889 e considerada a primeira usina hidrelétrica da América do Sul, a Usina Hidrelétrica de Marmelos foi construída no Rio Paraibuna por iniciativa de Bernardo Mascarenhas. Na época, o empresário desejava utilizar esse tipo de energia tanto na iluminação da cidade, que era a gás, quanto em sua fábrica, em uma época em que as fábricas têxteis eram movidas a vapor. Em 2001, o prédio foi reformado para abrigar o Museu da Usina de Marmelos e possui em seu acervo a mesa particular de Bernardo Mascarenhas, além de fotografias que retratam a família do empresário e a construção da usina. Documentos do fim do século XIX e início do século XX também fazem parte do acervo, como livros de ata e contabilidade dos primeiros acionistas da Companhia Mineira de Energia, além do rascunho da planta da usina. Também são encontrados equipamentos curiosos como máquina de escrever e de calcular, teodolito, manômetros, painel de controle de energia e uma réplica de um gerador fabricado pela Westinghouse. Os bens e o acervo do museu são cuidados pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) através de convênio com a Cemig, que incorporou a CME em 1980. Atualmente o museu está fechado sem previsão de abertura. Confira detalhes no link .
Museu Crédito Real
Criado em 1964, conta a história da formação do Banco do Crédito Real fundado em 1889 até sua privatização em 1999. O acervo abriga cerca de 10 mil fotografias, filmes e livros de conteúdo bancário, que registram os eventos sociais e o cotidiano nos bancos com ênfase em Minas Gerais. Dentre os destaques da exposição, estão a balança de café, através da qual conta-se a história da explosão da Bolsa de Valores em 1929, que atingiu a economia cafeeira no estado mineiro. Também é possível encontrar relações de escravos hipotecados, refletindo a condição de vida dessa população na época, e as coleções de louças vindas da Inglaterra que remetem ao início do século XX, retratando um dos estilos de vida do período. Com mobiliários originais, o museu possui ainda uma reprodução da sala do diretor de um banco no começo do século XX, além de máquinas de escrever e de contabilidade, produzindo um comparativo com as tecnologias atuais. Confira a coleção de moedas e cédulas nacionais e internacionais, que acompanham a mudança monetária do Brasil. Confira detalhes no link .
Centro de Ciências UFJF
Um espaço para todas as idades com atrações do antigo Centro de Ciências do Colégio João XXIII e outras exposições. O Espaço Interativo do Museu de Malacologia Prof. Maury Pinto de Oliveira expõe parte das mais de 45 mil conchas provenientes do museu com sede no Instituto de Ciências Biológicas da UFJF. A coleção foi iniciada pelo professor na década de 1950 e reúne conchas marinhas, de água doce e terrestre que podem ser manipuladas pelo público, com destaque para a gigante Tridacna gigas vinda da Austrália e conhecida como concha assassina, com peso de cerca de 300kg. Já o Museu de Arqueologia e Etnologia Americana foi fundado pelo professor Franz Hochleitner e relembra suas pesquisas iniciadas na década de 1940. O acervo reúne réplicas e peças originais da civilização de Tiwanaku, que existiu antes do Império Inca da Bolívia ao norte da Argentina e o Chile (1580 a.C – 1172 d.C). Representando a cultura local, a coleção possui crânios, esculturas de cerâmica, utensílios do dia a dia, relacionados a cosmologia e rituais religiosos, além de instrumentos cirúrgicos. O destaque da exposição é a réplica da Porta do Sol, um monumento repleto de ideogramas desvendados pelo pesquisador, que era utilizado como calendário luno-solar.
A exposição “Aprenda Brincando” dispõe de experimentos práticos e interativos que permitem aprender ciência de uma forma lúdica. O destaque é o Gerador de Van de Graaff que pode produzir até milhões de volts e arrepia os cabelos dos visitantes que se propõem a testá-lo. A “Célula ao Alcance da Mão” permite também a interação de deficientes visuais, através da percepção tátil de 65 réplicas tridimensionais do corpo humano, representando suas células, tecidos, órgãos e sistemas. A Tabela Periódica Interativa apresenta amostras de elementos químicos e espécies minerais, informações e curiosidades sobre os elementos. No Laboratório de Biologia, grupos de estudantes podem observar células e tecidos humanos através de microscópios. Já o Laboratório de Ciências e Educação Matemática conta com jogos. Por fim, a exposição Energia Nuclear introduz o visitante sobre a utilização da energia nuclear no dia a dia, nas indústrias e na medicina, além de relembrar os danos causados durante a Segunda Guerra Mundial.
O espaço ainda conta com Planetário e Observatório com horários especiais de funcionamento e agendamento prévio via site. Confira detalhes no link .
Museu de Etnologia Indígena e História Natural do Colégio Academia de Comércio
Fundado em 1997, o museu é destino da coleção pessoal do padre alemão Leopoldo Krieger, também fundador do curso de ciências biológicas na Faculdade CES. das cerca de 40 mil peças em reserva técnica, 1.700 estão em exposição. No Museu de História Natural, é possível pesquisar a evolução e a biologia através de fósseis, minerais, rochas, além da réplica do crânio do Tiranossauro Rex e uma cópia completa do crânio de um mastodonte. Na mesa interativa, a criança pode tocar nos animais empalhados – aves, répteis, mamíferos, anfíbios e peixes, com destaque para o bezerro de duas cabeças, bem como fósseis, plantas e invertebrados. No Museu de Etnologia Indígena, peças demonstram a diversidade da cultura brasileira, com réplica de casas, materiais de uso do cotidiano, instrumentos musicais, utensílios de cozinha, vestimentas e adornos. Também estão expostos artefatos africanos e asiáticos objetos ligados a rituais religiosos. As visitas guiadas podem ser agendadas por telefone. Confira detalhes no link .
Museu Dinâmico de Ciência e Tecnologia UFJF
Criado em 2002, o museu tem sua sede na antiga Escola de Engenharia de Juiz de Fora, que esteve em funcionamento de 1914 até a década de 1960, quando foi incorporada pela Universidade Federal de Juiz de Fora. O acervo conta com mais de 1.600 peças e 30 mil documentos, cerca de 250 se revezam na exposição, sempre em torno do tema “Instrumentos científicos e instrumentos do conhecimento”, que tem por objetivo preservar a memória da ciência e tecnologia da Faculdade de Engenharia e da UFJF. Entre os destaques está o Termômetro Diferencial de Leslie de 1821, que pertence à coleção francesa de instrumentos científicos do fabricante Emile Beyrolle.
O museu também conta com peças das áreas de eletricidade (década de 1920) e topografia (final do século XIX ao início do século XX), além de aparelhos construídos na própria Escola de Engenharia, como a Balança de Tríplice Escala e a Balança Analítica Juiz de Fora. Notas fiscais e documentos de fabricação do que era produzido pela escola ajudam a contar a história da engenharia, as épocas de utilização e criação de objetos, demonstrando a evolução das tecnologias e da ciência. É necessário fazer agendamento apenas para visitações guiadas de grupos. Confira a programação no link .
Museu da Faculdade de Farmácia e Bioquímica da UFJF
Fundado em 1972, o museu leva o nome do Professor Lucas Marques do Amaral, primeiro diretor da Faculdade de Farmácia após a separação do curso de Odontologia. Com cerca de 200 peças expostas e objetos ainda em processo de catalogação, o espaço busca retratar a história da Farmácia através de materiais da antiga EFOJF e também do laboratório de Física da antiga Escola da Engenharia e doações particulares. Nas mostras temporárias do acervo, é possível se deparar com aparelhos e materiais diversos relacionados às atividades farmacêuticas e também da medicina. Sarjadeira utilizada para realizar sangrias e seringas de vidro e agulhas em metal, utilizadas antes dos materiais em plástico, são destaque no acervo, assim como o microscópio portátil do início do século XIX, mamadeira do século XIX, balanças e outros utensílios usados em farmácias e laboratórios, fotografias e livros. As visitas guiadas podem ser agendadas por telefone ou e-mail. Confira a programação no link.
Museu da Força Expedicionária Brasileira
Fundado em 2005, o museu recebe o nome de José Maria da Silva Nicodemos, ex-combatente da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Registra as memórias dos Pracinhas que lutaram na Itália, por meio de fotografias que retratam a batalha, peças doadas por ex-combatentes e historiadores. Dentre os destaques do memorial, estão uniformes brasileiros originais e também italianos, capacetes, medalhas, equipamentos de comunicação utilizados no fronte, cédulas de dinheiro italiano e recortes de jornais da época. A exposição é aberta ao público, e visitas de turmas podem ser acompanhadas por um ex-combatente ou historiador mediante agendamento. O acervo pertence à Associação Nacional de Veteranos da Força Expedicionária Brasileira de Juiz de Fora. Confira detalhes no link.
Fórum da Cultura
O espaço fundado em 1971, conta com várias atrações culturais. Com mais de três mil peças em acervo, o Museu de Cultura Popular da UFJF oferece exposições mensais com estatuárias, peças de crenças religiosas e cerâmicas, brinquedos populares, entre outras peças de culturas nacionais e estrangeiras. A Pinacoteca, iniciada nos anos 90, abrange obras de artistas juiz-foranos e mineiros em exposição permanente. Dentre os artistas mais conhecidos, estão Dnar Rocha e Carlos Bracher, além de pinturas figurativas de Lages das Neves e abstrações de Amaury de Battisti. A Coleção Presépio, que nasceu através do professor Antônio Weitzel, em 1988, é exposta tradicionalmente nos finais de ano e tem sido ampliada com doações. Com destaque para presépios vindos da Angola e da Itália, o acervo reúne mais de cem unidades.
O espaço guarda ainda obras raras da música erudita, desde composições medievais a compositores contemporâneos, que ainda estão sendo catalogadas com a intenção de serem disponibilizadas aos visitas no futuro. Dentre os discos de destaque, está o “Panis Angelicus”, na voz de Benjamino Gigli. Pelo casarão também é possível se deparar com uma vitrola à manivela de 1904 e um gramofone da mesma época. Uma das salas do prédio também preserva a memória da UFJF, com telas que retratam os antigos prédios da universidade e relembram a época em que o Fórum abrigou o primeiro gabinete da reitoria. O Fórum ainda conta com a Galeria de Arte, um espaço aberto para exposição de artistas locais e de âmbito nacional, e oferece cursos e oficinas, além de ser a casa do Grupo de Teatro Divulgação e do Coral da UFJF. A programação do mês pode ser conferida na agenda disponível no site.
Centro Cultural Bernardo Mascarenhas
Símbolo do pioneirismo industrial, a antiga Cia. Têxtil Bernardo Mascarenhas (1888-1984) foi transformada em centro cultural em 1987, abrindo as portas para diferentes manifestações artísticas e culturais de Juiz de Fora e região. O seu estilo arquitetônico imita as fábricas inglesas, com tijolos aparentes. O centro possui seis galerias de arte que recebem exposições de fotografia, telas, instalações e variadas manifestações de artes plásticas. O espaço conta ainda com ateliês, sala de encenação com capacidade para 160 expectadores, salas de teatro e dança, reuniões e encontros. O centro faz parte do Complexo Mascarenhas, que também abriga a Biblioteca Municipal Murilo Mendes, o Mercado Municipal e o Centro de Formação do Professor. A divulgação das programações acontece através do Facebook. Confira também no nosso link .
Museu da Saúde da Santa Casa
Inaugurado em 2006, o museu conta a história da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, construída em 1854, a evolução da medicina e da enfermagem e a importância do Barão de Bertioga, fundador da instituição, para o crescimento da cidade. Das 1832 peças catalogadas, nem todas se encontram expostas. O acervo reúne fotografias, livros e documentos, utensílios que já foram usados no dia a dia do hospital: frascos antigos de medicamento, aparelhos de pesagem, de radiologia, microscópios e esterilizador, objetos e mobílias usadas por antigos dentistas. A peça mais estimada é a imagem de N. S. do Carmo de origem portuguesa e trabalhada em madeira. Datada do século XVIII e conhecida como Santa do Pau Oco, a imagem foi restaurada e é mantida guardada. Dentre os destaques da exposição, também é possível encontrar livros no idioma francês de 1860 sobre anatomia e tratamentos de pneumonia e o Livro de Cirurgia da Guerra Moderna (1943), com relato de médicos brasileiros que trabalharam em campos de batalha. A Capela Senhor dos Passos também faz parte do acervo do museu, com suas obras, lustre e pinturas e sua característica arquitetônica típica do final do século XVIII. O espaço preserva a memória dos costumes e hierarquias da época e guarda os restos mortais do Barão e da Baronesa de Bertioga, além do Dr. João Penido e Dona Carolina, enterrados ao fundo da capela. A visitação de escolas, faculdades, escolas técnicas e entidades devem ser agendadas por telefone. Confira mais informações no link.
Instituto Teuto-Brasileiro William Dilly
Criado em 1967, o Instituto tem como objetivo resgatar e preservar a memória da imigração alemã em Juiz de Fora. Seu acervo abriga objetos de uso cotidiano das famílias germânicas, mobílias antigas, fotografias, livros e documentos raros que recuperam os registros dos primeiros imigrantes a se instalarem na cidade em 1858. Entre os diversos itens, destaca-se o Livro dos Passageiros, com o registro dos 1.193 colonos que imigraram de navio, mapas originais da Companhia União Indústria e da Colônia Alemã Dom Pedro II. É possível encontrar ainda louças, máquinas de costura, jogos tradicionais alemães e até objetos utilizados na antiga fábrica de balas A Suissa, que pertenceu à família Degwert e funcionou até a década de 1990 na parte baixa da Rua Halfeld, no Centro de Juiz de Fora. O material encontra-se disponível para pesquisa genealógica, em que o visitante pode descobrir a origem de seus antepassados e quem eles eram quando chegaram ao território brasileiro. A visitação pode ser feita através de agendamento por e-mail ou telefone. Confira detalhes neste link.
Espaço Cultural Marechal Guilherme Xavier de Souza
O museu localizado no 10º Batalhão de Infantaria Leve de Juiz de Fora, que completa tem cem anos e é a quinta unidade do exército mais antiga do Brasil, foi inaugurado em 2011. Fazendo um paralelo com a história do Brasil, através dos conflitos e das missões de paz, o espaço, construído no solo e subsolo, reúne um acervo fundado em 1749. As fotografias, artefatos bélicos e outras relíquias ajudam a reconstruir a trajetória do regimento, destacando episódios da Segunda Guerra Mundial, além das ações de paz na Angola e no Haiti e a Guerra do Paraguai e outros. O museu exibe armamentos, material médico e de comunicação, uniformes, objetos do cotidiano dos soldados, como kits de talheres, marmita e cantil, embornais e coldres. Grande parte dos itens foi doada por pracinhas de Juiz de Fora que pertenceram ao regimento. A simulação de um acampamento mostra a preparação para o combate nas ofensivas em Montese, na Itália, principal ponto de atuação do batalhão em sua participação no conflito, entre 1944 e 1945. Exemplares da propaganda nazista e o capacete de um soldado alemão capturado chamam atenção do visitante, que ainda pode conferir um acervo em áudio do discurso de Hitler, Winston Churcill e Getúlio Vargas durante o período. O museu relembra figuras conhecidas que passaram pelo Exército em Juiz de Fora, como Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. É necessário agendamento prévio para grupos com mais de 40 pessoas. Mais informações através do link.
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Veículo: JF Clipping
Editoria: Notícias
Data: 04/01/2019
Título: Veja lista de museus de Juiz de Fora com informações atualizadas
TM Cultura em 05/01/2019 17:46
Com o objetivo de incentivar a cultura, a Tribuna disponibiliza em seu site a partir deste domingo (6) uma lista de museus localizados em Juiz de Fora(MG). A listagem reúne museus de história, arte, religião, tecnologia e ciência, que ajudam na construção da memória de Juiz de Fora, suas instituições e habitantes. Com uma breve introdução, destacamos curiosidades do acervo e informações de serviço, que orientam o leitor a escolher seus destinos para momentos de lazer, além de oportunidade de aprendizado para excursões de grupos, escolas e faculdades.
Entre os espaços selecionados, estão desde os tradicionais Museu Mariano Procópio e Museu Ferroviário, com elementos da construção e desenvolvimento da cidade, passando pela literatura e arte do Museu de Arte Murilo Mendes e Forum da Cultura, até espaços pouco visitados pelos juiz-foranos.
Trazendo a história da saúde e o desenvolvimento da área científica, o Museu da Saúde da Santa Casa abriga curiosidades e objetos antigos. Já o Museu de Etnologia Indígena e História Natural do Colégio Academia de Comércio permite ao visitante pesquisar a evolução e a biologia dos seres vivos, além de conhecer características de civilizações indígenas, africanas e asiáticas. Explorando a história do Brasil e do mundo, o Museu da Força Expedicionária Brasileira nos leva às contribuições dos pracinhas na Segunda Guerra Mundial, e o Instituto Teuto-Brasileiro William Dilly recupera a história dos alemães que atravessaram o mar em busca de uma nova vida na cidade mineira.
Museu Mariano Procópio
Fundado em 1915 por Alfredo Ferreira Lage, é o primeiro museu de Minas Gerais e abriga um dos principais acervos do país sobre o período imperial, com aproximadamente 50 mil peças. Guarda importante parte da história, com objetos valiosos da Família Real. Destaca-se no acervo o quadro “Tiradentes esquartejado”, de Pedro Américo, que não está em exposição. O conjunto arquitetônico compreende dois edifícios: a Villa Ferreira Lage, construída entre 1856 e 1861 e fechada para reformas desde 2008, e o Prédio Mariano Procópio, de 1922. Neste prédio, está a Galeria Maria Amália, aberta a visitação com algumas peças do acervo. No entorno, o parque conta com jardins, lago, brinquedos em madeira e acervo natural que inclui espécies raras da exótica flora brasileira, aberto para lazer e caminhada. Há lanchonete e carrinhos de pipoca e algodão-doce nos fins de semana. Confira a programação no link .
Museu Ferroviário
Inaugurado em 2003, o museu foi instalado na antiga plataforma de embarque e sede da antiga Estação Central da Estrada de Ferro da Leopoldina e possui mais de mil peças que participaram do cotidiano das ferrovias, sendo 400 em exposição. Com séries de fotografias e objetos históricos, o espaço aborda a origem e a evolução da ferrovia, pensando seus impactos sociais e econômicos a partir do século XIX, no Brasil e em Juiz de Fora. A exposição inclui a reprodução da bilheteria e de uma cabine da primeira classe com mobiliário e objetos autênticos. No cenário do escritório de trabalho do Chefe da Estação, uma coleção de relógios vindos de várias estações da região, do final do século XIX e início do século XX, são como uma viagem no tempo.
Também estão expostas peças de locomotivas, instrumentos de trabalho e telefones antigos, documentos oficiais, equipamentos científicos, louças e miniaturas. Do lado de fora, locomotivas aposentadas estão expostas para interação. Focado na formação cultural e promoção de eventos, o museu apresenta o Programa de Educação Patrimonial com visitas guiadas de grupos, com objetivo de formação de público para museus. Em geral, a visitação não precisa de guia. Com programações diárias, o espaço oferece ainda aulas de teatro e dança para crianças e adolescentes mediante inscrição. Confira a programação no link .
Museu de Arte Murilo Mendes
Fundado em 2005, com o objetivo de preservar a memória literária e cultural de Juiz de Fora, com homenagem especial ao escritor Murilo Mendes (1901-1975). O acervo, com cerca de 20 mil livros registrados, inclui mais de 2.800 títulos doados pela esposa de Murilo Mendes à Universidade Federal de Juiz de Fora após a morte do poeta. Entre os destaques da biblioteca, estão as primeiras edições das obras do autor, entre elas “História do Brasil”, de 1932, e “Poemas”, de 1930. Também é possível encontrar arquivos dos autores João Guimarães Vieira (Guima), Arthur Arcuri, Gilberto e Cosette de Alencar, Dormevilly Nóbrega e Cleonice Rainho.
Já o acervo de artes visuais do poeta é considerada a maior coleção internacional de arte moderna no Estado de Minas Gerais. A coleção particular do escritor reúne cerca de 150 obras divididas em três núcleos: obras estrangeiras, obras italianas e arte brasileira modernista – esta sendo a única com obras em exposição atualmente. As mais importantes obras em reserva técnica são de Pablo Picasso – técnica de litografia (1947) e gravura em metal (1934) – e Joan Miró com técnica de litografia, sem nome ou data. Não se pode deixar de conferir os retratos de Murilo Mendes feitos por Candido Portinari, Flávio de Carvalho e Alberto Guignard. O espaço também recebe exposições temporárias e promove atividades culturais e educativas para a comunidade, além de oficinas para crianças. A UFJF também disponibiliza o Coletivo Cultural, com condução para estudantes de instituições públicas por agendamento no mesmo contato. Confira a programação no link .
Memorial da República Presidente Itamar Franco
Inaugurado em 2015, em homenagem ao juiz-forano e ex-presidente Itamar Franco (1930-2011), o espaço reúne reproduções de documentos, além de fotografias e objetos referentes ao período em que o presidente Itamar Franco exerceu cargos públicos no Brasil e no exterior. No hall de entrada, o visitante é recebido por uma linha do tempo desde a Proclamação da República em 1889, conciliando contextos históricos internacionais e momentos da vida de Itamar. O coração da exposição é o famoso Fusca azul do ex-presidente, de edição limitada, produzido na época do relançamento do carro popular 1994-1995. Ainda no primeiro piso, móveis de estilo manuelino pertencentes ao político reproduzem um dos escritórios utilizados por ele. A exposição ainda reúne condecorações e objetos simbólicos da República e objetos pessoais, como os óculos usados por ele, além de cartas populares e recortes de jornais que atraem pesquisadores. O memorial também recebe exposições temporárias e conta com uma biblioteca com mais de 7 mil livros da coleção de Itamar Franco e disponíveis para consulta agendada. Confira a programação no link .
Museu de Marmelos Zero
Inaugurada em 1889 e considerada a primeira usina hidrelétrica da América do Sul, a Usina Hidrelétrica de Marmelos foi construída no Rio Paraibuna por iniciativa de Bernardo Mascarenhas. Na época, o empresário desejava utilizar esse tipo de energia tanto na iluminação da cidade, que era a gás, quanto em sua fábrica, em uma época em que as fábricas têxteis eram movidas a vapor. Em 2001, o prédio foi reformado para abrigar o Museu da Usina de Marmelos e possui em seu acervo a mesa particular de Bernardo Mascarenhas, além de fotografias que retratam a família do empresário e a construção da usina. Documentos do fim do século XIX e início do século XX também fazem parte do acervo, como livros de ata e contabilidade dos primeiros acionistas da Companhia Mineira de Energia, além do rascunho da planta da usina. Também são encontrados equipamentos curiosos como máquina de escrever e de calcular, teodolito, manômetros, painel de controle de energia e uma réplica de um gerador fabricado pela Westinghouse. Os bens e o acervo do museu são cuidados pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) através de convênio com a Cemig, que incorporou a CME em 1980. Atualmente o museu está fechado sem previsão de abertura. Confira detalhes no link .
Museu Crédito Real
Criado em 1964, conta a história da formação do Banco do Crédito Real fundado em 1889 até sua privatização em 1999. O acervo abriga cerca de 10 mil fotografias, filmes e livros de conteúdo bancário, que registram os eventos sociais e o cotidiano nos bancos com ênfase em Minas Gerais. Dentre os destaques da exposição, estão a balança de café, através da qual conta-se a história da explosão da Bolsa de Valores em 1929, que atingiu a economia cafeeira no estado mineiro. Também é possível encontrar relações de escravos hipotecados, refletindo a condição de vida dessa população na época, e as coleções de louças vindas da Inglaterra que remetem ao início do século XX, retratando um dos estilos de vida do período. Com mobiliários originais, o museu possui ainda uma reprodução da sala do diretor de um banco no começo do século XX, além de máquinas de escrever e de contabilidade, produzindo um comparativo com as tecnologias atuais. Confira a coleção de moedas e cédulas nacionais e internacionais, que acompanham a mudança monetária do Brasil. Confira detalhes no link .
Centro de Ciências UFJF
Um espaço para todas as idades com atrações do antigo Centro de Ciências do Colégio João XXIII e outras exposições. O Espaço Interativo do Museu de Malacologia Prof. Maury Pinto de Oliveira expõe parte das mais de 45 mil conchas provenientes do museu com sede no Instituto de Ciências Biológicas da UFJF. A coleção foi iniciada pelo professor na década de 1950 e reúne conchas marinhas, de água doce e terrestre que podem ser manipuladas pelo público, com destaque para a gigante Tridacna gigas vinda da Austrália e conhecida como concha assassina, com peso de cerca de 300kg. Já o Museu de Arqueologia e Etnologia Americana foi fundado pelo professor Franz Hochleitner e relembra suas pesquisas iniciadas na década de 1940. O acervo reúne réplicas e peças originais da civilização de Tiwanaku, que existiu antes do Império Inca da Bolívia ao norte da Argentina e o Chile (1580 a.C – 1172 d.C). Representando a cultura local, a coleção possui crânios, esculturas de cerâmica, utensílios do dia a dia, relacionados a cosmologia e rituais religiosos, além de instrumentos cirúrgicos. O destaque da exposição é a réplica da Porta do Sol, um monumento repleto de ideogramas desvendados pelo pesquisador, que era utilizado como calendário luno-solar.
A exposição “Aprenda Brincando” dispõe de experimentos práticos e interativos que permitem aprender ciência de uma forma lúdica. O destaque é o Gerador de Van de Graaff que pode produzir até milhões de volts e arrepia os cabelos dos visitantes que se propõem a testá-lo. A “Célula ao Alcance da Mão” permite também a interação de deficientes visuais, através da percepção tátil de 65 réplicas tridimensionais do corpo humano, representando suas células, tecidos, órgãos e sistemas. A Tabela Periódica Interativa apresenta amostras de elementos químicos e espécies minerais, informações e curiosidades sobre os elementos. No Laboratório de Biologia, grupos de estudantes podem observar células e tecidos humanos através de microscópios. Já o Laboratório de Ciências e Educação Matemática conta com jogos. Por fim, a exposição Energia Nuclear introduz o visitante sobre a utilização da energia nuclear no dia a dia, nas indústrias e na medicina, além de relembrar os danos causados durante a Segunda Guerra Mundial.
O espaço ainda conta com Planetário e Observatório com horários especiais de funcionamento e agendamento prévio via site. Confira detalhes no link .
Museu de Etnologia Indígena e História Natural do Colégio Academia de Comércio
Fundado em 1997, o museu é destino da coleção pessoal do padre alemão Leopoldo Krieger, também fundador do curso de ciências biológicas na Faculdade CES. das cerca de 40 mil peças em reserva técnica, 1.700 estão em exposição. No Museu de História Natural, é possível pesquisar a evolução e a biologia através de fósseis, minerais, rochas, além da réplica do crânio do Tiranossauro Rex e uma cópia completa do crânio de um mastodonte. Na mesa interativa, a criança pode tocar nos animais empalhados – aves, répteis, mamíferos, anfíbios e peixes, com destaque para o bezerro de duas cabeças, bem como fósseis, plantas e invertebrados. No Museu de Etnologia Indígena, peças demonstram a diversidade da cultura brasileira, com réplica de casas, materiais de uso do cotidiano, instrumentos musicais, utensílios de cozinha, vestimentas e adornos. Também estão expostos artefatos africanos e asiáticos objetos ligados a rituais religiosos. As visitas guiadas podem ser agendadas por telefone. Confira detalhes no link .
Museu Dinâmico de Ciência e Tecnologia UFJF
Criado em 2002, o museu tem sua sede na antiga Escola de Engenharia de Juiz de Fora, que esteve em funcionamento de 1914 até a década de 1960, quando foi incorporada pela Universidade Federal de Juiz de Fora. O acervo conta com mais de 1.600 peças e 30 mil documentos, cerca de 250 se revezam na exposição, sempre em torno do tema “Instrumentos científicos e instrumentos do conhecimento”, que tem por objetivo preservar a memória da ciência e tecnologia da Faculdade de Engenharia e da UFJF. Entre os destaques está o Termômetro Diferencial de Leslie de 1821, que pertence à coleção francesa de instrumentos científicos do fabricante Emile Beyrolle.
O museu também conta com peças das áreas de eletricidade (década de 1920) e topografia (final do século XIX ao início do século XX), além de aparelhos construídos na própria Escola de Engenharia, como a Balança de Tríplice Escala e a Balança Analítica Juiz de Fora. Notas fiscais e documentos de fabricação do que era produzido pela escola ajudam a contar a história da engenharia, as épocas de utilização e criação de objetos, demonstrando a evolução das tecnologias e da ciência. É necessário fazer agendamento apenas para visitações guiadas de grupos. Confira a programação no link .
Museu da Faculdade de Farmácia e Bioquímica da UFJF
Fundado em 1972, o museu leva o nome do Professor Lucas Marques do Amaral, primeiro diretor da Faculdade de Farmácia após a separação do curso de Odontologia. Com cerca de 200 peças expostas e objetos ainda em processo de catalogação, o espaço busca retratar a história da Farmácia através de materiais da antiga EFOJF e também do laboratório de Física da antiga Escola da Engenharia e doações particulares. Nas mostras temporárias do acervo, é possível se deparar com aparelhos e materiais diversos relacionados às atividades farmacêuticas e também da medicina. Sarjadeira utilizada para realizar sangrias e seringas de vidro e agulhas em metal, utilizadas antes dos materiais em plástico, são destaque no acervo, assim como o microscópio portátil do início do século XIX, mamadeira do século XIX, balanças e outros utensílios usados em farmácias e laboratórios, fotografias e livros. As visitas guiadas podem ser agendadas por telefone ou e-mail. Confira a programação no link.
Museu da Força Expedicionária Brasileira
Fundado em 2005, o museu recebe o nome de José Maria da Silva Nicodemos, ex-combatente da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Registra as memórias dos Pracinhas que lutaram na Itália, por meio de fotografias que retratam a batalha, peças doadas por ex-combatentes e historiadores. Dentre os destaques do memorial, estão uniformes brasileiros originais e também italianos, capacetes, medalhas, equipamentos de comunicação utilizados no fronte, cédulas de dinheiro italiano e recortes de jornais da época. A exposição é aberta ao público, e visitas de turmas podem ser acompanhadas por um ex-combatente ou historiador mediante agendamento. O acervo pertence à Associação Nacional de Veteranos da Força Expedicionária Brasileira de Juiz de Fora. Confira detalhes no link.
Fórum da Cultura
O espaço fundado em 1971, conta com várias atrações culturais. Com mais de três mil peças em acervo, o Museu de Cultura Popular da UFJF oferece exposições mensais com estatuárias, peças de crenças religiosas e cerâmicas, brinquedos populares, entre outras peças de culturas nacionais e estrangeiras. A Pinacoteca, iniciada nos anos 90, abrange obras de artistas juiz-foranos e mineiros em exposição permanente. Dentre os artistas mais conhecidos, estão Dnar Rocha e Carlos Bracher, além de pinturas figurativas de Lages das Neves e abstrações de Amaury de Battisti. A Coleção Presépio, que nasceu através do professor Antônio Weitzel, em 1988, é exposta tradicionalmente nos finais de ano e tem sido ampliada com doações. Com destaque para presépios vindos da Angola e da Itália, o acervo reúne mais de cem unidades.
O espaço guarda ainda obras raras da música erudita, desde composições medievais a compositores contemporâneos, que ainda estão sendo catalogadas com a intenção de serem disponibilizadas aos visitas no futuro. Dentre os discos de destaque, está o “Panis Angelicus”, na voz de Benjamino Gigli. Pelo casarão também é possível se deparar com uma vitrola à manivela de 1904 e um gramofone da mesma época. Uma das salas do prédio também preserva a memória da UFJF, com telas que retratam os antigos prédios da universidade e relembram a época em que o Fórum abrigou o primeiro gabinete da reitoria. O Fórum ainda conta com a Galeria de Arte, um espaço aberto para exposição de artistas locais e de âmbito nacional, e oferece cursos e oficinas, além de ser a casa do Grupo de Teatro Divulgação e do Coral da UFJF. A programação do mês pode ser conferida na agenda disponível no site.
Centro Cultural Bernardo Mascarenhas
Símbolo do pioneirismo industrial, a antiga Cia. Têxtil Bernardo Mascarenhas (1888-1984) foi transformada em centro cultural em 1987, abrindo as portas para diferentes manifestações artísticas e culturais de Juiz de Fora e região. O seu estilo arquitetônico imita as fábricas inglesas, com tijolos aparentes. O centro possui seis galerias de arte que recebem exposições de fotografia, telas, instalações e variadas manifestações de artes plásticas. O espaço conta ainda com ateliês, sala de encenação com capacidade para 160 expectadores, salas de teatro e dança, reuniões e encontros. O centro faz parte do Complexo Mascarenhas, que também abriga a Biblioteca Municipal Murilo Mendes, o Mercado Municipal e o Centro de Formação do Professor. A divulgação das programações acontece através do Facebook. Confira também no nosso link .
Museu da Saúde da Santa Casa
Inaugurado em 2006, o museu conta a história da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, construída em 1854, a evolução da medicina e da enfermagem e a importância do Barão de Bertioga, fundador da instituição, para o crescimento da cidade. Das 1832 peças catalogadas, nem todas se encontram expostas. O acervo reúne fotografias, livros e documentos, utensílios que já foram usados no dia a dia do hospital: frascos antigos de medicamento, aparelhos de pesagem, de radiologia, microscópios e esterilizador, objetos e mobílias usadas por antigos dentistas. A peça mais estimada é a imagem de N. S. do Carmo de origem portuguesa e trabalhada em madeira. Datada do século XVIII e conhecida como Santa do Pau Oco, a imagem foi restaurada e é mantida guardada. Dentre os destaques da exposição, também é possível encontrar livros no idioma francês de 1860 sobre anatomia e tratamentos de pneumonia e o Livro de Cirurgia da Guerra Moderna (1943), com relato de médicos brasileiros que trabalharam em campos de batalha. A Capela Senhor dos Passos também faz parte do acervo do museu, com suas obras, lustre e pinturas e sua característica arquitetônica típica do final do século XVIII. O espaço preserva a memória dos costumes e hierarquias da época e guarda os restos mortais do Barão e da Baronesa de Bertioga, além do Dr. João Penido e Dona Carolina, enterrados ao fundo da capela. A visitação de escolas, faculdades, escolas técnicas e entidades devem ser agendadas por telefone. Confira mais informações no link.
Instituto Teuto-Brasileiro William Dilly
Criado em 1967, o Instituto tem como objetivo resgatar e preservar a memória da imigração alemã em Juiz de Fora. Seu acervo abriga objetos de uso cotidiano das famílias germânicas, mobílias antigas, fotografias, livros e documentos raros que recuperam os registros dos primeiros imigrantes a se instalarem na cidade em 1858. Entre os diversos itens, destaca-se o Livro dos Passageiros, com o registro dos 1.193 colonos que imigraram de navio, mapas originais da Companhia União Indústria e da Colônia Alemã Dom Pedro II. É possível encontrar ainda louças, máquinas de costura, jogos tradicionais alemães e até objetos utilizados na antiga fábrica de balas A Suissa, que pertenceu à família Degwert e funcionou até a década de 1990 na parte baixa da Rua Halfeld, no Centro de Juiz de Fora. O material encontra-se disponível para pesquisa genealógica, em que o visitante pode descobrir a origem de seus antepassados e quem eles eram quando chegaram ao território brasileiro. A visitação pode ser feita através de agendamento por e-mail ou telefone. Confira detalhes neste link.
Espaço Cultural Marechal Guilherme Xavier de Souza
O museu localizado no 10º Batalhão de Infantaria Leve de Juiz de Fora, que completa tem cem anos e é a quinta unidade do exército mais antiga do Brasil, foi inaugurado em 2011. Fazendo um paralelo com a história do Brasil, através dos conflitos e das missões de paz, o espaço, construído no solo e subsolo, reúne um acervo fundado em 1749. As fotografias, artefatos bélicos e outras relíquias ajudam a reconstruir a trajetória do regimento, destacando episódios da Segunda Guerra Mundial, além das ações de paz na Angola e no Haiti e a Guerra do Paraguai e outros. O museu exibe armamentos, material médico e de comunicação, uniformes, objetos do cotidiano dos soldados, como kits de talheres, marmita e cantil, embornais e coldres. Grande parte dos itens foi doada por pracinhas de Juiz de Fora que pertenceram ao regimento. A simulação de um acampamento mostra a preparação para o combate nas ofensivas em Montese, na Itália, principal ponto de atuação do batalhão em sua participação no conflito, entre 1944 e 1945. Exemplares da propaganda nazista e o capacete de um soldado alemão capturado chamam atenção do visitante, que ainda pode conferir um acervo em áudio do discurso de Hitler, Winston Churcill e Getúlio Vargas durante o período. O museu relembra figuras conhecidas que passaram pelo Exército em Juiz de Fora, como Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. É necessário agendamento prévio para grupos com mais de 40 pessoas. Mais informações através do link.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Política
Data: 05/01/2019
Título: Prefeitura quer novas regras para caçambas em JF
PJF encaminha novo projeto à Câmara em que sugere prazo máximo de três dias úteis para permanência nas ruas
Por Renato Salles e Leticya Bernadete
05/01/2019 às 17h30- Atualizada 05/01/2019 às 17h34
A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) quer retomar as discussões sobre a adoção de uma nova regulamentação para a instalação de caçambas estacionárias nas vias públicas de Juiz de Fora. Para isto, o Poder Executivo encaminhou à Câmara projeto de lei que estabelece novas regras para a utilização dos recipientes no recolhimento e no transporte de resíduos da construção civil e de outros descartes volumosos e não removidos pela coleta pública regular, feita pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb). O texto prevê, por exemplo, que, em situações excepcionais, o Município poderá determinar a retirada de caçambas, mesmo que elas estejam instaladas em locais e condições permitidas pela legislação proposta, nas situações em que os equipamentos estiverem prejudicando o fluxo de veículos e pedestres.
Caso aprovada, a lei prevê prazo máximo de três dias úteis para permanência de caçambas nos locais permitidos, incluindo os dias de colocação e retirada. Na lei vigente, de 1999, o prazo para permanência das caçambas em vias pode chegar a até um ano. A PJF também explicita a proibição da utilização do recipiente para descarte de lixo orgânico e define que os resíduos da construção civil só poderão ser armazenados até o limite da borda do recipiente.
O projeto de lei destaca que as empresas proprietárias de caçambas estacionárias “deverão adotar medidas efetivas que impeçam o acúmulo de água ou lixo nas caçambas e a procriação de vetores nocivos à saúde pública”. Neste caso, o intuito da proposição é o de que os recipientes não representem uma ameaça à saúde pública e contribua para a proliferação de doenças como a dengue.
A regulamentação proposta também define que só será admitida a instalação de caçambas estacionárias em áreas destinadas ao transporte rotativo de veículos, como as vagas da Área Azul, “mediante o cumprimento das normas que regulamentam o uso de tais locais, incluindo a aquisição de créditos, calculados por vaga ocupada, ainda que além do limite imposto aos veículos em geral e somente no horário em que vigorar o estacionamento rotativo pago”. Segundo a proposição, caberá às empresas contratadas para a prestação do serviço a responsabilidade de colocar e retirar a caçamba das vias públicas.
Proibido em faixa de pedestre e próximo a ponto de ônibus
Ainda de acordo com a regulamentação proposta pela Prefeitura, as caçambas devem ser posicionadas, preferencialmente, em frente ao imóvel em que estiver sendo prestado o serviço. Tais equipamentos deverão ser colocados paralelamente ao meio-fio, no sentido de seu comprimento, na calçada ou na pista de rolamento. Deve ainda respeitar outros limites, como distância mínima de dez metros de pontos de ônibus; distância mínima de seis metros do alinhamento das esquinas quando houver a proximidade de via transversal; distância mínima de cinco centímetros dos meios-fios; e distância mínima de dois metros de hidrantes, bueiros ou bocas de lobo, sendo vedada sua colocação sobre poços de visita.
O texto ainda traz uma série de proibições. Assim, fica proibido estacionar as caçambas em locais em que sua alocação impedir ou dificultar o acesso da população aos equipamentos urbanos; em locais com risco de acidentes, a ser avaliado pela Settra, quando da solicitação de instalação da caçamba; sobre as faixas de pedestres e passeios que constituam prolongamentos destas faixas; em frente a galerias; em frente à saída de emergência de qualquer estabelecimento; em locais destinados a parada de ônibus e, ponto de táxis; nos locais sinalizados com placa de regulamentação “Proibido parar e estacionar”; e em frente a rampas para portadores de necessidades especiais.
Padronização
Para serem colocadas nas vias urbanas, as caçambas deverão estar identificadas, com informações sobre o seu proprietário e telefone para contato. Os recipientes deverão trazer a inscrição “Proibido depositar lixo doméstico”. Toda a superfície da caçamba deverá apresentar pintura uniforme e faixas reflexivas para sinalização noturna, além de numerações conforme o número de recipientes disponibilizados na cidade por cada prestadora do serviço. Cada empresa deverá operar com uma cor padrão. As caçambas deverão ter ainda dimensões externas máximas de até 2,65 metros de comprimento; por 1,76 metro de largura; e 1,39 metro de altura.
Parada nas ruas apenas em situações excepcionais
Em uma das definições propostas na regulamentação sugerida pelo Executivo está a previsão de que a possibilidade de depositar tais resíduos em via pública só se dará quando for comprovada a impossibilidade de depósito ou de colocação da caçamba no interior do imóvel onde estiver sendo gerados os resíduos.
Assim, quando, comprovadamente, as caçambas não reunirem condições de ser alojadas no interior do imóvel ou do terreno gerador dos resíduos, elas poderão ser estacionadas em vias públicas respeitando algumas vedações. Deverão sempre deixar espaço livre para a circulação de pedestres com largura mínima de 1,20 metro. Os recipientes só poderão ser dispostos no leito da pista de rolamento das vias, dentro da faixa de estacionamento ou acostamento, conforme posição estabelecida pela sinalização e pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), sem prejuízo à segurança de veículos e pedestres.
Regularizadas
A colocação de caçambas nas ruas da cidade só poderá ser feita por empresas regularizadas. Para isto, os responsáveis pelos recipientes deverão ter alvará de localização válido e com ramo de atividade compatível com a atividade de transporte de resíduos não perigosos ou transporte rodoviário de carga. Nestes casos, porém, excetuam-se aqueles licenciados para transporte de produtos perigosos e para serviços de mudanças. Os estabelecimentos também não poderão possuir débitos referentes aos tributos municipais incidentes sobre as atividades em questão.
Multas
Por fim, o texto prevê uma série de sanções para empresas que desrespeitarem as definições, após o vencimento de um prazo de 6 meses para a adequação das prestadoras do serviço às novas regras. Entre as sanções previstas estão multa, apreensão, suspensão e até cassação da licença de localização e funcionamento.
Inicialmente, as multas terão quatro majorações – leve, média, grave e gravíssima, podendo variar entre R$ 109,55 e R$ 4.382. Tais valores serão corrigidos anualmente. Ainda de acordo com o dispositivo em tramitação na Câmara, a responsabilidade sobre o cumprimento das regras atinge a geradores, transportadores e receptores dos resíduos. A incidência das sanções administrativas definidas pela regulamentação não impede a ocorrência de outras sanções de vieses penais, civis ou ambientais.
Norma vigente pode ser revogada após quase 20 anos
A proposição encaminhada pela PJF à Câmara resultará na revogação da Lei nº 9.555, de 21 de julho de 1999. Entre as principais alterações entre a regra em vigor e a nova proposta está uma maior preocupação com questões relacionadas a segurança no trânsito e à saúde pública, como a exigência de que as empresas busquem alternativas para evitar a proliferação de vetores de doenças. A proposta encaminhada à Câmara é bastante similar ao outro projeto de lei também de autoria do Executivo encaminhado à Câmara em 2015. De forma mais explícita, o dispositivo apresentado há três anos defendia, inclusive, a adoção de tampas nas caçambas.
Na ocasião, o texto chegou a ser debatido em plenário e aprovado em primeira discussão. Quando do debate em segundo turno, a votação foi adiada em cinco oportunidades, após pedidos de vista e de sobrestamento de vereadores da legislatura passada. A última vez em que o dispositivo apareceu na pauta foi no dia 13 de julho de 2016, antes, porém, do processo eleitoral que reelegeu o ex-prefeito Bruno Siqueira (MDB) e definiu a atual configuração da Câmara. Sem a aprovação do Poder Legislativo naquele ano, a proposta acabou arquivada ao fim do primeiro mandato de Bruno.
Ordenação do município
Na justificativa anexada ao projeto de lei, a Prefeitura afirma que a proposta atual tem por objetivo dar “maior eficácia e efetividade nas medidas a serem tomadas a respeito da fiscalização e melhoria da ordenação das atividades no município”. O Executivo defende ainda que o conjunto de regras traz “maior clareza ao texto legal” e permite “a melhoria e segurança na ordenação das atividades urbanas, em especial na democratização da utilização dos espaços públicos”.
“O projeto visa a disciplinar a correta destinação de resíduos da construção civil e resíduos volumosos, impedindo descartes em vias públicas, bem como a instalação das caçambas dentro de um determinado padrão, de forma a não prejudicar o fluxo de veículos e pedestres”, afirma a PJF.
Dificuldade em fiscalização preocupa especialista
O engenheiro e coordenador do Núcleo de Análise Geoambiental (Nagea) da UFJF, Cézar Barra, manifesta preocupação quanto à fiscalização do conteúdo descartado nas caçambas. Para o especialista, o trabalho seria dificultado justamente por não existir um controle do que é depositado nas caçambas pela própria população. “Geralmente, quando pedem uma caçamba, as pessoas jogam tudo dentro: lixo orgânico, lixo seco, tinta, material de poda, entre outros. É meio complexo ter o controle. Além disso, não tem funcionário suficiente para fiscalizar a destinação desse material”, afirma.
De acordo com Barra, a ameaça à saúde pública citada nas novas regras esbarra também na mistura dos resíduos descartados, que podem, por exemplo, ser de material inflamável ou corrosivo. O ideal seria que houvesse uma divisão dos depósitos. “Os resíduos de construção possuem uma parte que é inerte e pode até virar material de construção depois novamente, como tijolos ou blocos. Também tem material que tem que ser destinado para um local específico, que tem produto químico ou poluente, podendo chegar no lençol freático e contaminar recursos hídricos, nascentes ou cursos d’água próximos”, explica. “Eles teriam que fazer, talvez, uma separação desse material.”
Enquanto na lei em vigor a validade da permanência de caçambas nas vias é de um ano, a nova proposta da PJF sugere prazo máximo de três dias. Segundo Barra, este ponto pode ser positivo, especialmente em períodos chuvosos. “Já vi caçambas ficarem em rua uma semana, ou até dez dias. É algo complicado por conta do acúmulo de líquido da chuva, que pode virar vetor de mosquito da dengue.” Para o engenheiro, o tempo é suficiente para encher o recipiente mas, caso o usuário que está realizando a reforma não consiga, uma alternativa seria usar as caçambas de maneira colaborativa com outros que necessitam descartar os resíduos autorizados.
Instalação e vistoria
Em Juiz de Fora, a fiscalização de caçambas é realizada pela Secretaria de Atividades Urbanas (SAU). Até 28 de dezembro deste ano, a pasta realizou 35 ações relacionadas ao tema, entre elas notificações, intimações e autuações. No ano passado, foram 27.
De acordo com informações da SAU, o descumprimento das disposições da lei vigente sujeitará ao infrator advertência, multa ou cassação da permissão. Atualmente, a multa é de R$ 329 e, em caso de reincidência, o valor dobra.
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Veículo: Plantão Brasil
Editoria: Notícias
Data: 06/01/2019
Link: https://www.plantaobrasil.net/news.asp?nID=102841
Título: Com Bolsonaro, MEC usará critério ideológico para conceder bolsas de estudo
Na primeira semana do governo Bolsonaro foram dados sinais claros de que o país caminha para o fascismo. Na campanha em que integrantes do governo chamam de “despetização” estão sendo estudado critérios de perseguição ideológica em diversos setores.
De acordo com nota publicada no jornal O Globo deste domingo (6), estão sendo estudados no Ministério da Educação novos critérios para se conceder bolsas de estudos para pós-graduação e doutorado no exterior. “O critério ideológico será eliminatório. Se não passar por este, não avançará para os seguintes”, diz um trecho da nota.
pesar da informação ser um verdadeiro escândalo, o jornal informa sem grande alarde que também está em discussão a possibilidade de se interromper algumas bolsas já concedidas e com alunos em plena atividade usando o mesmo critério. “O problema é como fazer isso sem rasgar contratos”, aponta a nota.
Para a professora universitária e ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG), a medida demonstra que “o Brasil não é mais pra todos”
“É só pra quem reza a cartilha do governo eleito. Isso é unir o país? Não! Isso é perseguir, isso é punir a liberdade de expressão, isso é for de morte a democracia!”, disse ela em sua página no Twitter.
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Veículo: Plantão Brasil
Editoria: Notícias
Data: 06/01/2019
Link: https://www.plantaobrasil.net/news.asp?nID=102841
Título: O Ministério da Educação estuda estipular critérios ideológicos para a concessão de bolsas no exterior
O presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Educação Ricardo Vélez Rodríguez. (Foto: Divulgação)
6 de janeiro de 2019 Brasil, Capa – Caderno 1, Educação, Notícias
A coluna de Ascânio Seleme, do jornal O Globo, deste domingo (6) informa que o Ministério da Educação, comandado pelo colombiano Ricardo Vélez-Rodriguez, estuda estipular critérios ideológicos para avaliação de concessões de bolsas de estudos para pós-graduação e doutorado no exterior.
Segundo a nota, os candidatos devem ser alinhados com os critérios do novo governo. Vélez-Rodriguez foi indicado para o cargo pelo guru intelectual do clã Bolsonaro, o ex-astrólogo e “filósofo autodidata” Olavo de Carvalho.
O governo Jair Bolsonaro (PSL) estuda ainda interromper algumas bolsas já concedidas, de alunos em plena atividade, usando o critério ideológico. Só não sabem ainda como cancelar esses contratos, segundo a nota.
Aparelhamento ideológico
Em seu discurso de posse, Veléz-Rodriguez disse que “é preciso combater o que se denominou de ideologia de gênero, com a destruição de valores culturais, da família, da igreja, da própria educação e da vida social”.
“Pautas nocivas não serão mais aceitas e vamos combater o marxismo cultural em instituições de educação básica e superior. O MEC (Ministério da Educação) não será um bazar de enriquecimento”, afirmou.
Indicado por Olavo de Carvalho para o cargo, o ministro aparelhou metade das secretarias do Ministério da Educação com ex-alunos de seus programas de filosofia na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora).
Já o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), será dirigido por Murilo Resende, de 36 anos, que se apresenta como “aluno de Filosofia de Olavo de Carvalho desde 2009”.
Para a secretaria de Alfabetização, um outro discípulo de Olavo de Carvalho foi escalado. Carlos Nadalim é coordenador pedagógico na escola Mundo do Balão Mágico, em Londrina, e responsável por ensinar 1.630 pais pela internet a alfabetizarem seus filhos.
Inconstitucional
O professor de Direito Constitucional da PUC-SP, Pedro Serrano, afirmou que o plano do governo Jair Bolsonaro de, por meio do Ministério da Educação, criar critérios ideológicos para conceder bolsas de estudos para pós-graduação e doutorado no exterior é inconstitucional.
“Controle ideológico de concessão de bolsas pelo Estado, absurdamente inconstitucional. E agora não vejo ninguém da direita gritando contra o aparelhamento ideológico do Estado”, afirmou o jurista.
Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares
Com a posse do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Ricardo Vélez Rodríguez foram feitas, esta semana, mudanças na estrutura do MEC (Ministério da Educação). A pasta passa a contar agora com a Secretaria de Alfabetização, a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação, além de uma Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares.
As novas secretarias e subsecretaria são voltadas principalmente para a educação básica, etapa que compreende desde as creches ao ensino médio e que, segundo Vélez Rodríguez, será prioridade do governo. Para implementar as mudanças nas escolas, o MEC precisará do apoio de Estados e municípios, que detêm a maior parte das matrículas.
Baseado no alto desempenho de colégios militares em avaliações nacionais, o governo quer expandir o modelo. Segundo o decreto que detalha as atribuições do MEC, haverá uma subsecretaria para desenhar uma modelagem de gestão escolar que envolve militares e civis e garantir a aplicação desse modelo nos Estados e municípios.
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Veículo: 3 de Julho Notícias
Editoria: Notícias
Data: 06/01/2019
Título: Com Bolsonaro, MEC terá critério ideológico para conceder Bolsas de Estudo
Publicado em 6 de janeiro de 2019 por REDAÇÃO 3 DE JULHO.
O governo de Jair Bolsonaro estuda medidas no Ministério da Educação para estabelecer critérios para se conceder bolsas de estudos para pós-graduação e doutorado no exterior.
Na primeira semana do governo Bolsonaro foram dados sinais claros de que o país caminha para o fascismo. Na campanha em que integrantes do governo chamam de “despetização” estão sendo estudado critérios de perseguição ideológica em diversos setores.
De acordo com nota publicada no jornal O Globo deste domingo (6), estão sendo estudados no Ministério da Educação novos critérios para se conceder bolsas de estudos para pós-graduação e doutorado no exterior. “O critério ideológico será eliminatório. Se não passar por este, não avançará para os seguintes”, diz um trecho da nota.
Apesar da informação ser um verdadeiro escândalo, o jornal informa sem grande alarde que também está em discussão a possibilidade de se interromper algumas bolsas já concedidas e com alunos em plena atividade usando o mesmo critério. “O problema é como fazer isso sem rasgar contratos”, aponta a nota.
Para a professora universitária e ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG), a medida demonstra que “o Brasil não é mais pra todos”
“É só pra quem reza a cartilha do governo eleito. Isso é unir o país? Não! Isso é perseguir, isso é punir a liberdade de expressão, isso é for de morte a democracia!”, disse ela em sua página no Twitter.
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Veículo: Em Cima da Notícia
Editoria: Nacionais
Data: 06/01/2019
Título: MEC terá critério ideológico para conceder bolsas de estudos
O governo de Jair Bolsonaro estuda medidas no Ministério da Educação para estabelecer critérios para se conceder bolsas de estudos para pós-graduação e doutorado no exterior. “O critério ideológico será eliminatório. Se não passar por este, não avançará para os seguintes”, diz um trecho da nota publicada pelo jornal O Globo deste domingo (6)
– Na primeira semana do governo Bolsonaro foram dados sinais claros de que o país caminha para o fascismo. Na campanha em que integrantes do governo chamam de “despetização” estão sendo estudado critérios de perseguição ideológica em diversos setores.
De acordo com nota publicada no jornal O Globo deste domingo (6), estão sendo estudados no Ministério da Educação novos critérios para se conceder bolsas de estudos para pós-graduação e doutorado no exterior. “O critério ideológico será eliminatório. Se não passar por este, não avançará para os seguintes”, diz um trecho da nota.
Apesar da informação ser um verdadeiro escândalo, o jornal informa sem grande alarde que também está em discussão a possibilidade de se interromper algumas bolsas já concedidas e com alunos em plena atividade usando o mesmo critério. “O problema é como fazer isso sem rasgar contratos”, aponta a nota.
Para a professora universitária e ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG), a medida demonstra que “o Brasil não é mais pra todos”
“É só pra quem reza a cartilha do governo eleito. Isso é unir o país? Não! Isso é perseguir, isso é punir a liberdade de expressão, isso é for de morte a democracia!”, disse ela em sua página no Twitter.
SERRANO: CRITÉRIO IDEOLÓGICO PARA CONCEDER BOLSA É INCONSTITUCIONAL
– O professor de Direito Constitucional da PUC-SP, Pedro Serrano, afirmou que o plano do governo Jair Bolsonaro de, por meio do Ministério da Educação, criar critérios ideológicos para conceder bolsas de estudos para pós-graduação e doutorado no exterior é inconstitucional.
“Controle ideológico de concessão de bolsas pelo Estado, absurdamente inconstitucional. E agora não vejo ninguém da direita gritando contra o aparelhamento ideológico do Estado”, afirmou o jurista.
Para ele, “se há algo bom nesse terrível momento que passamos é o desvelamento das hipocrisias”, se referindo ao comportamento de direita conservadora quedurante os governos progressistas, bradavam em contra um suposto “controle ideológico” por parte do estado
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Veículo: Portal Mariliense
Editoria: Portal
Data: 06/01/²019
Título: COM BOLSONARO, MEC TERÁ CRITÉRIO IDEOLÓGICO PARA CONCEDER BOLSAS DE ESTUDO
6 de janeiro de 2019
Fernando Frazão/Agência Brasil
O governo de Jair Bolsonaro estuda medidas no Ministério da Educação para estabelecer critérios para se conceder bolsas de estudos para pós-graduação e doutorado no exterior. “O critério ideológico será eliminatório. Se não passar por este, não avançará para os seguintes”, diz um trecho da nota publicada pelo jornal O Globo deste domingo (6).
247 – Na primeira semana do governo Bolsonaro foram dados sinais claros de que o país caminha para o fascismo. Na campanha em que integrantes do governo chamam de “despetização” estão sendo estudado critérios de perseguição ideológica em diversos setores.
De acordo com nota publicada no jornal O Globo deste domingo (6), estão sendo estudados no Ministério da Educação novos critérios para se conceder bolsas de estudos para pós-graduação e doutorado no exterior. “O critério ideológico será eliminatório. Se não passar por este, não avançará para os seguintes”, diz um trecho da nota.
Apesar da informação ser um verdadeiro escândalo, o jornal informa sem grande alarde que também está em discussão a possibilidade de se interromper algumas bolsas já concedidas e com alunos em plena atividade usando o mesmo critério. “O problema é como fazer isso sem rasgar contratos”, aponta a nota.
Para a professora universitária e ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG), a medida demonstra que “o Brasil não é mais pra todos”
“É só pra quem reza a cartilha do governo eleito. Isso é unir o país? Não! Isso é perseguir, isso é punir a liberdade de expressão, isso é for de morte a democracia!”, disse ela em sua página no Twitter.
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Veículo: A Postagem
Editoria: Política
Data: 06/01/2019
Título: COM O GOVERNO BOLSONARO, MEC ADOTARÁ CRITÉRIO IDEOLÓGICO PARA CONCEDER BOLSAS DE ESTUDO
06/01/2019 Celeste Silveira
Na primeira semana do governo Bolsonaro foram dados sinais claros de que o país caminha para o fascismo. Na campanha em que integrantes do governo chamam de “despetização” estão sendo estudado critérios de perseguição ideológica em diversos setores.
De acordo com nota publicada no jornal O Globo deste domingo (6), estão sendo estudados no Ministério da Educação novos critérios para se conceder bolsas de estudos para pós-graduação e doutorado no exterior. “O critério ideológico será eliminatório. Se não passar por este, não avançará para os seguintes”, diz um trecho da nota.
Apesar da informação ser um verdadeiro escândalo, o jornal informa sem grande alarde que também está em discussão a possibilidade de se interromper algumas bolsas já concedidas e com alunos em plena atividade usando o mesmo critério. “O problema é como fazer isso sem rasgar contratos”, aponta a nota.
Para a professora universitária e ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG), a medida demonstra que “o Brasil não é mais pra todos”
“É só pra quem reza a cartilha do governo eleito. Isso é unir o país? Não! Isso é perseguir, isso é punir a liberdade de expressão, isso é for de morte a democracia!”, disse ela em sua página no Twitter.
*Por 247
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Veículo: Correio da Amazônia
Editoria: Política
Data: 06/01/2019
Título: Governo editará critério ideológico para bolsas de estudo para mestrado e doutorado
[Texto não copiável]
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Veículo: Polêmica Paraíba
Editoria: Política
Data: 06/01/2019
Título: Ministério da Educação estuda estipular critérios ideológicos para concessão e interrupção de bolsas no exterior
Publicado por: Gerlane Neto em 06/01/2019 às 06:54
Coluna de Ascânio Seleme, editor do jornal O Globo, deste domingo (6) informa que o Ministério da Educação, comandado pelo colombiano Ricardo Vélez-Rodriguez, estuda estipular critérios ideológicos para avaliação de concessões de bolsas de estudos para pós-graduação e doutorado no exterior.
Segundo o jornalista, os critérios alinhados com o novo governo serão eliminatórios – se não passar por ele, o candidato nem fará os seguintes. Vélez-Rodriguez foi indicado para o cargo pelo guru intelectual do clã Bolsonaro, o ex-astrólogo e “filósofo autodidata” Olavo de Carvalho.
Em seu discurso de posse, Veléz-Rodriguez disse que “é preciso combater o que se denominou de ideologia de gênero, com a destruição de valores culturais, da família, da igreja, da própria educação e da vida social”.
“Pautas nocivas não serão mais aceitas e vamos combater o marxismo cultural em instituições de educação básica e superior. O MEC não será um bazar de enriquecimento”, afirmou.
Indicado por Olavo de Carvalho para o cargo, o ministro aparelhou metade das secretarias do Ministério da Educação com ex-alunos de seus programas de filosofia na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Já o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), será dirigido por Murilo Resende, de 36 anos, que se apresenta como “aluno de Filosofia de Olavo de Carvalho desde 2009”.
Para a secretaria de Alfabetização, um outro discípulo de Olavo de Carvalho foi escalado. Carlos Nadalim é coordenador pedagógico na escola Mundo do Balão Mágico, em Londrina, e responsável por ensinar 1.630 pais pela internet a alfabetizarem seus filhos.
Fonte: Revista Fórum
Créditos: Revista Fórum
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 06/01/2019
Título: Selecionado para o Projeto Jovens Embaixadores espera chance de aprendizado e amadurecimento durante intercâmbio
Marcos Vinícius Lacerda Reis, de Juiz de Fora, é um dos três representantes de MG que embarcam para os Estados Unidos na sexta (11).
Por Roberta Oliveira, G1 Zona da Mata
06/01/2019 14h02 Atualizado há um mês
Marcus Vinícius Lacerda Reis, de 18 anos, é um dos três mineiros entre os 50 escolhidos para o programa Jovens Embaixadores em 2019. Ele vai embarcar na sexta-feira (11) para Washington, capital dos Estados Unidos. Alguns dias depois, chega a Tulsa, no estado de Oklahoma, onde ficará até o início de fevereiro.
Ao G1, ele avaliou as possibilidades de impacto que a experiência pode trazer. “Eu quero aprender muito, eu quero imergir em uma cultura totalmente diferente, quero me deparar com situações difíceis, complicadas e inesperadas. E quero me ver às vezes sem saber o que fazer. Isso é que faz com que a gente amadureça, estou esperando muitas novidades, conquistas, aprendizados, curtição e aproveitar bastante o máximo que eu puder”, disse.
Segundo a Embaixada dos Estados Unidos, o objetivo do programa é oferecer intercâmbio de três semanas para estudantes entre 15 e 18 anos da rede pública que são exemplos nas comunidades, em termos de liderança, atitude positiva, trabalho voluntário, excelência acadêmica e conhecimento da língua inglesa.
Persistência
Na primeira vez que tentou ser selecionado para o projeto, Marcus Vinícius, de 18 anos, bateu na trave. Em 2017, ficou entre os semifinalistas – o que levou a uma oportunidade para tentar de novo.
“Em julho de 2018 fui para Brasília para participar de um programa de imersão na cultura e na língua dos Estados Unidos, que se chama English Immersion Program (EIP). Isso me motivou. A Embaixada toda estava lá e foi um espaço para mostrar quem eu realmente era, que eu era um candidato bom para ser um Jovem Embaixador”, explicou.
Ele se tornou um dos mais de 17 mil candidatos inscritos para 2019. Passou novamente pela dinâmica de se pré-inscrever, reunir a documentação comprobatória, provas escrita e oral de Inglês na Associação Cultural Brasil-Estados Unidos (Acbeu), entrevista e análise de todo o material na Embaixada em Brasília.
Ele enviou provas do trabalho voluntário na Igreja, onde ajuda através com distribuição de roupas e comidas, além de oferecer aulas de inglês a maiores de 12 anos.
Desta vez, na segunda tentativa, o nome dele estava entre os selecionados. Nas três semanas até 3 de fevereiro, os escolhidos vão conhecer a capital dos Estados Unidos e depois serão divididos em grupos menores e encaminhados para uma cidade. No caso de Marcus Vinícius, será hospedado por uma família em Tulsa.
“Vou para a escola, participo de esportes, saio com a família, vivo realmente a vida de um jovem estadunidense. Ser um Jovem Embaixador tem um peso muito grande, muita responsabilidade. Ser o representante da sua comunidade, da sua cidade, do seu país, do seu estado, do seu bairro, dos seus amigos nos Estados Unidos. É representar jovens que também se esforçam, mas que muitas vezes não têm as oportunidades que mereciam”, afirmou.
Será a segunda experiência de Marcus Vinícius em intercâmbio. Em 2018, quando cursava o 3º ano do Ensino Médio no Colégio de Aplicação João XXIII da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), ele foi um dos selecionados para uma viagem para a Dinamarca, graças a um convênio entre a UFJF e uma instituição local.
“A viagem teve uma parada de cinco dias em Paris, nós tivemos um cronograma de visitas de museus, lugares turísticos e vários trabalhos de História, Geografia, Artes, Francês. Na Dinamarca, ficamos hospedados em casa de família, como os dinamarqueses ficam quando vêm para o Brasil, fomos para a escola, vivemos esse cotidiano”, comentou.
Investimento de bagagem para o futuro
O morador do Bairro Costa Carvalho é filho único de Ana Paula Lacerda Reis e Ronaldo do Nascimento Reis, que compartilham com ele a ansiedade positiva por esta nova viagem.
“Eles estão bem ansiosos, mais tranquilos que ano passado, quando fui para a Dinamarca. Meu pai é mais tranquilo que minha mãe, mas eles perceberam o quanto eu cresci e amadureci neste período e me dão todo apoio e suporte”, explicou.
“É amadurecimento pessoal, político, social. A gente consegue ampliar a nossa visão de mundo, nossa capacidade de compreender o outro. Consegue distinguir muito bem entre concordar ou discordar e respeitar. Aprende a ser diplomático, lidar com as diferenças de uma forma respeitosa, mas, ao mesmo tempo, não abdicando dos nossos ideais. Também passa a ter mais confiança, perceber que tudo que a gente quer é possível se realizar, basta se dedicar e se esforçar”, concluiu.
Por enquanto, ele se dedica a acumular experiências que possam refletir no futuro. Medicina, medicina veterinária e biologia são as opções. Ele irá se decidir após divulgação das notas do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) da UFJF e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
“Acho que é o que muitas vezes falta nos profissionais: a consciência do próximo, de ajuda, de apoio e de que nem todos têm as mesmas condições que você. Será fundamental para dar aula para um aluno que, às vezes, foi para a escola sem comer nada em casa; ou atender um paciente e receitar um remédio que ele tenha condições de comprar”, afirmou.
“A gente consegue ampliar a nossa visão de mundo, nossa capacidade de compreender o outro”, diz Marcus Vinícius sobre a experiência de um intercâmbio — Foto: Marcus Vinícius Lacerda Reis/Arquivo Pessoal
Diante de todo o esforço e de tudo que viveu e aprendeu até agora, Marcus Vinícius compartilha um conselho para quem também tem sonhos que quer ver realizados.
“Vá em frente e lute. Vou falar, vai ser difícil, vai ser muito difícil, você vai pensar em desistir. Na hora de fazer a prova, a sua mão vai doer, você vai pensar em resumir e não escrever tudo que estava pensando, porque não aguenta mais escrever. Pessoas vão falar que não vai dar certo porque tem gente muito melhor que você”, destacou.
“Sempre acredite em você e tenha consciência do seu potencial, se acha que é capaz de fazer aquilo, vá e dê o seu melhor. Se não der da primeira vez, vai dar da segunda, da terceira, da quarta, da quinta. Uma hora dá certo. Este é o meu conselho para quem quer se tornar um jovem embaixador e qualquer pessoa que queira alcançar um objetivo na sua vida”, afirmou o jovem.
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Veículo: Blog da Cidadania
Editoria: Notícias
Data: 06/1/2019
Título: Bolsonaro só dará bolsa de estudos a quem for favorável a seu governo, diz jornal
6 de janeiro de 2019
Na primeira semana como presidente, Bolsonaro deu claros sinais de que só governará para quem defender a cartilha autoritária e conservadora do seu governo. Na campanha em que integrantes da sua equipe chamam de “despetização” estão sendo estudados critérios de perseguição ideológica em diversos setores.
De acordo com nota publicada no jornal O Globo deste domingo (6), estão sendo estudados no Ministério da Educação novos critérios para se conceder bolsas de estudos para pós-graduação e doutorado no exterior. “O critério ideológico será eliminatório. Se não passar por este, não avançará para os seguintes”, diz um trecho da nota.
Apesar da informação ser um verdadeiro escândalo, o jornal informa sem grande alarde que também está em discussão a possibilidade de se interromper algumas bolsas já concedidas e com alunos em plena atividade usando o mesmo critério. “O problema é como fazer isso sem rasgar contratos”, aponta a nota.
Para a professora universitária e ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG), a medida demonstra que “o Brasil não é mais pra todos”
“É só pra quem reza a cartilha do governo eleito. Isso é unir o país? Não! Isso é perseguir, isso é punir a liberdade de expressão, isso é for de morte a democracia!”, disse ela em sua página no Twitter.
Da Agência PT de Notícias
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Veículo: Folha Diferenciada
Editoria: Política
Data: 06/01/2019
Link: https://folhadiferenciada.blogspot.com/2019/01/bolsonaro-so-dara-bolsa-de-estudos-quem.html
Título: Bolsonaro só dará bolsa de estudos a quem for favorável ao governo
Na primeira semana como presidente, Bolsonaro deu claros sinais de que só governará para quem defender a cartilha autoritária e conservadora do seu governo. Na campanha em que integrantes da sua equipe chamam de “despetização” estão sendo estudados critérios de perseguição ideológica em diversos setores.
ronaldo souza 1/06/2019 09:14:00 PM
MEC passará a ter critérios ideológicos para conceder benefício para pós-graduação doutorado no exterior, numa clara demonstração de perseguição à esquerda
Na primeira semana como presidente, Bolsonaro deu claros sinais de que só governará para quem defender a cartilha autoritária e conservadora do seu governo. Na campanha em que integrantes da sua equipe chamam de “despetização” estão sendo estudados critérios de perseguição ideológica em diversos setores.
De acordo com nota publicada no jornal O Globodeste domingo (6), estão sendo estudados no Ministério da Educação novos critérios para se conceder bolsas de estudos para pós-graduação e doutorado no exterior. “O critério ideológico será eliminatório. Se não passar por este, não avançará para os seguintes”, diz um trecho da nota.
Apesar da informação ser um verdadeiro escândalo, o jornal informa sem grande alarde que também está em discussão a possibilidade de se interromper algumas bolsas já concedidas e com alunos em plena atividade usando o mesmo critério. “O problema é como fazer isso sem rasgar contratos”, aponta a nota.
Para a professora universitária e ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG), a medida demonstra que “o Brasil não é mais pra todos”
“É só pra quem reza a cartilha do governo eleito. Isso é unir o país? Não! Isso é perseguir, isso é punir a liberdade de expressão, isso é for de morte a democracia!”, disse ela em sua página no Twitter.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna do César Romero
Data: 06/01/2019
Título: Larissa Chehuen realça sua beleza e boa forma num ‘look’ de verão nas praias da Caraíva (BA)
Por Cesar Romero
06/01/2019 às 07h30 – Atualizada 06/01/2019 às 09h06
JF em Brasília
Saíram sexta-feira as nomeações de dois juiz-foranos para ocupar cargos de destaque no Governo Bolsonaro. Cristiano Rocha Heckert, formado em engenharia de produção pela USP, é o novo Secretário de Gestão (do antigo Ministério do Planejamento). Economista pela UFJF, Ronei Saggioro Glanzmann assume a Secretaria de Aviação Civil.
Novos médicos
Thiago Abizaid Kleinsorge figura entre os formandos em medicina pela UFJF. Filho de Juliane e Eduardo Rocha Kleinsorge, ele reverencia a memória do avô, o renomado cardiologista Walter Abizaid, com uma bonita mensagem no convite para a colação de grau dia 1º de fevereiro.
Também Lucas de Paula está entre os novos médicos pela UFJF, para alegria da mãe, Meiri de Paula Costa e Souza.
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