Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 25/11/2018
Título: Professores dão dicas de preparação final para o Pism
Os candidatos ao Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2019 da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) têm uma semana para se preparar para realização das provas, que acontecem no próximo final de semana, em 1º e 2 de dezembro, das 13h às 17h30. Ao todo, foram 34.743 inscritos, sendo que, deste total, 17.480 irão realizar as provas do Módulo I, 10.152 participarão do módulo II e 7.111 concorrem às vagas reservadas ao Pism pelo módulo III. Na reta final, a Tribuna conversou com especialistas para conferir dicas e orientações para os estudantes que irão participar do processo seletivo.
As provas dos três módulos do Pism contam com perguntas objetivas e discursivas. Para realizar estas últimas, a professora de curso de reforço escolar, Kalu Neves, destaca que é importante os candidatos se atentarem aos conteúdos que encontram maiores dificuldades e utilizarem a semana que antecede o exame para trabalhar essas questões. “Nessa reta final, uma dica é pegar aqueles conteúdos que necessitam gravar alguma coisa, como fórmulas, para que o aluno possa desenvolver as questões abertas, principalmente. Tudo na questão dissertativa conta.”
Para a professora, os candidatos devem se esforçar para não deixarem nenhuma resposta em branco. “É bom ter sempre na cabeça que façam a prova com muita atenção. A prova discursiva exige um bom modo de falar o que quer falar, e, para isso, é necessário paciência e nada de pressa para sair. A dica é fazer tudo que lembrar e não deixar de fazer nada. Questão em branco, jamais.”Sobre os assuntos já dominados pelos estudantes, a orientação da professora é revisão. “A reta final é aquele momento que você vai se dedicar de uma maneira a fechar tudo aquilo que necessita para poder ir seguro para a prova.”
De acordo com Kalu, há uma opinião popular de que o módulo I do Pism é uma experiência e que não faria grande diferença na nota final. Porém, para a professora, é importante que os estudantes que irão realizar a prova desse nível tenham a mesma responsabilidade que teriam nos outros módulos. “Tudo que você fizer bem feito vai ter um somatório final bem melhor. Você tem que ter uma dedicação para todos os módulos. No I, para meus alunos, deixo sempre essas dicas: comprometimento e seriedade.”
Rotina deve ser mantida na semana
Para o diretor pedagógico do Sistema Degraus de Ensino, Rodrigo Mendonça Pereira, os candidatos devem manter a rotina na qual já estão acostumados. “É importante para quem pratica alguma atividade física continuar praticando e fazendo o que gosta, porque, se muda muito a rotina na última semana, a tendência é dar errado”, explica. O mesmo se aplica aos estudos. “Em termos de conteúdo, acho que é importante não deixarem de estudar. Continuarem estudando sem mudar muito o tempo que utilizam para esses estudos e manter o planejamento que eles já têm. Nesse último momento, a sugestão é priorizar os assuntos que consideram que têm mais dificuldade para ganharem confiança e planejar o dia da prova com tranquilidade.”
Para Pereira, a próxima semana deve ser usada para que os estudantes trabalhem também em um planejamento para o dia de prova. Identificar e visitar o local com antecedência é um dos tópicos principais apontados pelo professor. “Quando o aluno se planeja dessa maneira, ele chega na prova em condições emocionais melhores, e a chance de fazer uma prova bem feita é muito maior.”
UFJF alerta alunos para os atrasos
Na edição anterior do Pism, 29.609 pessoas se inscreveram para o processo seletivo. Neste ano, os 34.743 candidatos representam um aumento de cerca de 17% no número de inscritos. De acordo com o pró-reitor adjunto de Graduação da UFJF, Cassiano Caon Amorim, o crescimento foi verificado nas quatro cidades de realização de prova: Juiz de Fora, Governador Valadares (MG), Muriaé (MG) e Volta Redonda (RJ). Assim, a principal orientação da instituição é que os estudantes conheçam e cheguem com antecedência no local de realização de prova, considerando que uma das principais questões observadas nas edições anteriores é o alto número de pessoas que se atrasam.
“Nós temos atas onde os coordenadores de locais de prova relatam ocorrências, e muitas pessoas chegam atrasadas”, conta Amorim. “O trânsito em Juiz de Fora e nas outras cidades aumenta com a prova do Pism, porque são muitos candidatos, além de outras pessoas que se mobilizam, como familiares e responsáveis, criando uma outra dinâmica no funcionamento das cidades. Então, é necessário que saiam mais cedo para não terem surpresas em relação a essa questão.”
Uma das principais dúvidas entre os estudantes é sobre porte de celulares e equipamentos eletrônicos. Segundo o pró-reitor, todos os itens ficarão retidos, desligados e deverão ser guardados em uma sacola plástica disponibilizada no momento da prova. Além disso, os estudantes devem se atentar a outros acessórios. “Nós orientamos, por exemplo, sobre a questão de brincos e piercing. Às vezes, alguém vem com muitos adereços, e temos que ter uma atenção em relação a eles, para facilitar a questão que envolve a segurança da prova.”
Na semana que antecede o processo seletivo, Amorim também destaca a necessidade de impressão do comprovante definitivo de inscrição, disponível no site da Coordenação Geral de Processos Seletivos (Copese). No comprovante consta o local de prova, além de outras informações, como horário e documentos que devem ser apresentados. Ele pode ser retirado até as 12h de 1º de dezembro. Além disso, a página da Copese apresenta todas as orientações necessárias para a realização do exame, bem como dicas e respostas a dúvidas frequentes entre os alunos. O endereço do site é www.ufjf.br/copese.
Módulo I
Aos candidatos de primeira viagem, a principal orientação é em relação à comunicação com os fiscais e outras pessoas que estão realizando o exame. De acordo com Amorim, é comum que os estudantes solicitem aos fiscais auxílio para interpretação das questões, algo que não é permitido. “O fiscal não pode responder nada sobre questões. A orientação do fiscal é sobre o funcionamento da prova, de maneira geral. Apenas se tiver alguma questão apagada ou mal impressa, o candidato pode relatar o problema ao fiscal, que irá comunicar o coordenador geral do espaço e remeter à comissão geral.”
Os estudantes também podem se comunicar com os fiscais para solicitar autorização se precisarem se levantar, seja para ir ao banheiro, entregar a prova ou caso se sintam mal. Conversar ou pedir objetos emprestados aos demais concorrentes durante a realização da prova não é permitido.
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Veículo: Folha de São Paulo
Editoria: Educação
Data: 25/11/2018
Título: Foi a melhor nomeação de Bolsonaro, diz escritor sobre Vélez na Educação
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Outras ideias
Data: 25/11/2018
Título: O pensamento pacificador do ex-militar Rafael Santos na luta contra a violência
Não era Pietá. Era como se fosse. A imagem que Rafael Silva dos Santos guarda na memória de seus 30 anos é a de uma mãe com o filho nos braços. A mulher com lágrimas nos olhos e o jovem com tiros na cabeça. Certamente, uma facção rival havia entrado na comunidade da Maré, dominada anteriormente pelo Comando Vermelho, e efetuado os disparos. A viatura de Rafael, em operação pela pacificação do complexo de favelas, foi uma das primeiras a chegar e uma das primeiras a ouvir a revolta da mãe. “Ela chorava com muito ódio. E eu, então, percebi como há um tensionamento entre classes. Numa situação como aquela, tensa, não pude falar nada. Fiquei de mãos atadas. A comunidade se aglomerou em volta do corpo, e a gente precisou isolar a área. Todo mundo estava revoltado. Era uma comoção intestina. E o que pude fazer como militar foi isolar e tentar acalmar os ânimos. Eu gostaria muito de chegar perto daquela mãe e tentar confortá-la, mas não pude. Queria que aquela mãe me identificasse como alguém que sofre os mesmos problemas desse modelo de segurança pública violento, porque o militar também morre, vive uma escala de serviço absurda, principalmente os praças, numa situação muito cansativa. Eu não pude chegar para aquela mãe e falar que estamos juntos na luta.
Independentemente de o filho dela ter envolvimento com o tráfico – e certamente tinha, não quero romantizar -, era uma mãe que sofria. E eu sentia que estávamos lutando entre nós por interesses externos. Aquilo me impactou. Era uma mãe, mais uma mãe que chorava diante de um corpo. Poderia ser mãe de um militar ou de um traficante”, conta. “Todos nós vivemos na linha da violência”, pontua o homem que, em 2014, ao retornar da dura missão em solo carioca, comunicou aos seus superiores seu desejo de sair da corporação. Ficou mais um ano. Em 27 de novembro de 2015, Rafael finalmente deixou para trás a carreira iniciada como sargento. Nunca mais vestiu a farda.
Armado de livros
A graduação em direito, Rafael havia começado em 2011, em Goiás. Transferiu para a UFJF pouco depois, mas precisou trancar em 2014, por conta das missões. Há dois anos, concluiu o curso com um estudo profundo sobre a segurança pública no país, analisando, especificamente, a pacificação no Complexo da Maré, espaço, sob sua ótica, historicamente criminalizado pelo Estado, tais como os quilombos. Este ano, Rafael ingressou no mestrado, pesquisando a funcionalidade do complexo militar industrial. “Analiso na minha pesquisa que a indústria bélica cumpre uma função econômica importante. Vejo o caso específico dos Estados Unidos, que tem uma das economias mais pujantes e um setor bélico muito forte. Analiso as especificidades dessa mercadoria armamento, para demonstrar que diante desse cenário em que o próprio sistema tem uma indústria bélica essencial para o metabolismo do capital, as lutas institucionais, como as da ONU, se tornam vias de negociação que já nascem fadadas ao fracasso”, explica. “Passo o dia tentando conciliar as atividades da vida acadêmica, da advocacia autônoma, que exerço, trabalhando em vara criminal e vara de família, da rotina pessoal (é pai da pequena Júlia, de 6 anos, e noivo da estudante de enfermagem Lidiane),e da militância”, diz, referindo-se ao Coletivo Liberdade, a forma que encontrou para se manter intervindo. “Desde que saí do Exército, passei a atuar na militância, até que no início desse ano, eu e uma amiga da faculdade junto de outras pessoas nos organizamos. Não se trata de militância partidária, mas de um trabalho específico para a população carcerária de Juiz de Fora e suas famílias. Hoje temos cinco advogados populares, assistente social, psicólogos, enfermeiros, a maioria recém-formados, cheios de gás. Atendemos gratuitamente as demandas que nos trazem da Vara de Execuções Penais. E nosso principal objetivo é buscar a auto-organização dessas pessoas. Não queremos fazer assistencialismo, mas promover a conscientização de classe nessas famílias, para que reconheçam que esse modelo de segurança pública violento as afeta e que o direito penal é seletivo em sua aplicabilidade.” O grupo promove reuniões quinzenais com famílias no Centro de Direitos Humanos, no Vitorino Braga, e presta assessoria jurídica. Pela reduzida equipe do coletivo, os advogados populares oficiam, mas não assumem causas por procuração, já que precisariam selecionar os casos em que poderiam trabalhar, o que não seria justo. Uns não valem menos que outros.
Formado pela experiência
O desejo era construir a independência. Nascido em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, Rafael, filho mais velho de um casal formado por um funcionário público do IBGE e uma professora, ao completar o segundo grau, quis trabalhar. “O Exército é uma oportunidade que atrai os jovens, porque é um concurso público que só homens de 18 a 24 anos disputam, então, a concorrência não é a mesma (em relação a outros concursos). Eu não queria fazer faculdade estando em casa, queria desonerar meus pais das despesas comigo”, diz. “Entrei no Exército aos 19 anos, pela Escola de Sargentos das Armas. Vim para Juiz de Fora, porque o primeiro ano do curso foi aqui, depois fui para Três Corações (onde está a escola). Depois de dois anos de internato, me formei sargento. Fiquei no exército de 2008 até final de 2015. Nesse período, participei de missão nos grandes eventos como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e a mais tensa delas, a chamada pacificação no complexo de favelas da Maré. Foi uma missão muito característica desse modelo de segurança pública no Rio de Janeiro, do controle policial do cotidiano do pobre. Por ter sido num momento entre grandes eventos, entre a Copa e as Olimpíadas, e por ser em uma comunidade cercada pelas linhas amarela, vermelha e Brasil, essa missão deixou claro que seus fins não eram resguardar a população, mas garantir os interesses dos investidores dos eventos, ainda que para isso houvesse um controle violento do dia a dia dos moradores das favelas. Passei por troca de tiros e diversas outras situações e, naquele momento, vi que não era nisso que eu acreditava. Sou de uma família de classe média baixa, e romper era difícil. Decidi que tomaria outra postura na vida. Estaria entrincheirado, sim, na questão da segurança pública, mas tentando mudar a realidade das pessoas que são as mais afetadas por esse modelo violento”, afirma, recordando-se da rotina dura. “Por esse aspecto, sou grato ao Exército. Acordava cedo, ia dormir tarde, com atividade durante o dia inteiro, e sempre tendo que fazer alguma coisa. Essa disciplina levo comigo.” Já o arrependimento, não. “Foi uma decisão eminentemente ideológica, de compreender que não havia a possibilidade de permanecer ali sendo reto com meus princípios éticos, morais e ideológicos. Passei bastante aperto financeiro, agora começo a me estabilizar. Queria sair e fazer algo que valesse a pena, não queria ser um burocrata, mas poder transformar a realidade.”
Indignado com as distorções
A primeira vez que Rafael pegou em uma arma foi no Exército, ainda no curso de formação para se tornar sargento. “Quando a gente atira no estande de fuzil, não tem, de imediato, a impressão sobre a que fim aquele armamento se destina. Atirar num alvo é como um esporte. Só temos a noção real numa missão”, narra ele, que ao subir o morro da Maré tomou contato não apenas com o próprio projeto, mas com uma realidade sobre a qual pouco sabia. “O que mais me marcou foi a situação de miséria que algumas comunidades dentro do complexo viviam. Lá tem desde os miseráveis até o cidadão de classe média. Alguns vivem numa situação extrema. E eu estava numa missão em que tinha munição para gastar à vontade. As Forças Armadas gastaram quase R$ 600 milhões só naquele um ano e meio de operação, tendo problemas muito mais urgentes e essenciais que não eram resolvidos e poderiam ser, por muito menos dinheiro. Outro caso que me impactou foi ver que toda aquela comunidade era cercada por placas acústicas para impedir o avanço do som dos carros nas vias expressas. Aquelas placas custaram cerca de R$ 20 milhões para o município do Rio de Janeiro, mas dentro da comunidade havia pessoas em situação de miséria. Os governantes diziam que era preciso proteger a comunidade do som, mas era uma estratégia para esconder a favela. No final da minha graduação, fiz estudos e descobrimos que aquelas placas impactavam algumas poucas famílias, e a massa de 140 mil habitantes sequer sentia os efeitos”, aponta, lamentando a cruel criminalização da pobreza. “A violência é uma questão social e não pode ser tratada de outra forma. Esse modelo de UPP é muito característico da frase do presidente Washington Luís (1926-1930), que dizia que ‘questão social no meu governo é caso de polícia’”, associa, para logo defender a valorização dos direitos humanos. “Está havendo um crescimento da população carcerária e um recrudescimento do sistema penal, das operações policiais ao judiciário e, no geral, vemos a juventude pobre e negra atrás das grades, em grande medida por crimes relacionados ao tráfico de drogas”, critica, certo de que a seletividade identificada em Juiz de Fora também prevalece em todo o país.
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Veículo: MSN
Editoria: Notícias
Data: 26/11/2018
Título: Do ensino básico ao Enem, o que o futuro ministro de Bolsonaro pode mudar na Educação
Apesar de acadêmico e sem histórico em gestão de políticas públicas, Vélez Rodríguez venceu a disputa pela indicação ao cargo com nomes mais tarimbados, como o ex-secretário de Educação de Pernambuco, Mozart Neves, descartado por ter um perfil considerado “técnico demais”. Coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o professor vai administrar logo em sua primeira experiência executiva um orçamento de aproximadamente 120 bilhões de reais. “Como se trata de um outsider, é difícil prever quais medidas ele [Vélez Rodríguez] vai priorizar. Mas, por suas posições, será no mínimo um guardião da ideologia de Bolsonaro”, afirma Luiz Carlos de Freitas, pesquisador aposentado da Unicamp.
Em nota emitida nesta sexta-feira, o novo ministro sinaliza caminhos que deve seguir no comando do MEC. No campo filosófico, ele voltou marcar posição criticando o que chamou de “instrumentalização ideológica da educação em aras de um socialismo vácuo” ao longo dos governos petistas. “Pretendo colocar a elaboração de normas no contexto da preservação de valores caros à sociedade brasileira, que, na sua essência, é conservadora e avessa a experiências que pretendem passar por cima de valores tradicionais ligados à preservação da família e da moral humanista”, pontuou, em aceno a movimentos conservadores como o Escola Sem Partido.
Já no aspecto prático, indicou que sua política educacional dará mais autonomia a Estados e municípios, em consonância com o mantra “menos Brasília e mais Brasil” difundido pela cúpula bolsonarista. “O Estado brasileiro, desde Getúlio Vargas, formatou um modelo educacional rígido que enquadrava todos os cidadãos, olhando-os de cima para baixo, deixando em segundo plano a perspectiva individual e as diferenças regionais.” Diante da perspectiva de o Governo deixar de lado o Plano Nacional de Educação (PNE), um conjunto de metas e estratégias elaborado em 2014 que determina as diretrizes da política educacional em todo o país, no período de 10 anos, em prol de uma estratégia de fragmentação, especialistas da área temem uma ruptura brusca com o projeto unificado para o sistema de ensino no Brasil.
“O Governo Federal tem de coordenar a educação por meio de uma estratégia nacional e políticas públicas que visem avanços em larga escala”, diz Olavo Nogueira Filho, diretor do movimento Todos Pela Educação. Às vésperas do segundo turno da eleição presidencial, a entidade divulgou um posicionamento em que destacava a necessidade de priorizar ações de abrangência a todo território brasileiro, como a valorização dos professores e o aprimoramento da alfabetização de crianças até 8 anos de idade. O temor de instituições suprapartidárias que ajudaram a construir o PNE é de que, a partir da sinalização de Vélez Rodríguez, não só as diretrizes nacionais sejam abortadas pelo novo Governo, mas também as premissas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que orienta disciplinas e material didático para a educação básica. “A base é fruto de uma ampla discussão com a sociedade”, afirma Anna Helena Altenfelder, presidente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). “A educação brasileira já tem uma direção que precisa ser mantida, respeitando as metas estipuladas.”
Por outro lado, a corrente do ultraliberal vê com bom olhos a regionalização proposta por Bolsonaro, em defesa de mais autonomia a Estados e municípios na definição de metas e prioridades na educação. O Instituto Liberal do Rio de Janeiro celebrou a escolha do novo ministro, a quem se refere como “um gigante em nossa história” – Vélez Rodríguez é colaborador da organização –, assim como enalteceu a indicação do empresário Salim Mattar para a Secretaria de Privatizações. Dono da Localiza, maior empresa do setor de aluguel de carros no país, ele está encarregado de definir quais estatais serão privatizadas a partir de 2019, mas também deve ter papel determinante no enxugamento do Estado preconizado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, com possíveis desdobramentos no MEC. “A lógica liberal para a educação passa pela economia e se encaixa no conjunto das privatizações. Possíveis mudanças no modelo de financiamento educacional não serão conduzidas no Ministério da Educação”, afirma Luiz Carlos de Freitas.
Uma das possíveis mudanças citadas pelo especialista é o “voucher educação”, que estipula a distribuição de vales para as famílias escolherem um colégio privado e matricularem seus filhos e tem como grandes entusiastas Paulo Guedes e Salim Mattar. A proposta é inspirada em fórmulas já testadas em países como Estados Unidos e Chile, que adotou os vouchers durante a ditadura de Augusto Pinochet, na década de 80, e constava no plano de governo de João Amoêdo, do NOVO, partido que recebeu apoio financeiro do dono da Localiza. Ultraliberal convicto, Mattar defende ainda aprofundar a formação técnica e profissional, já prevista na reforma do ensino médio homologada pelo MEC no início da semana. Para o futuro ministro de Privatizações, as escolas devem preparar os alunos para o mercado de trabalho. Ele financia em Minas Gerais um projeto que oferece aulas de empreendedorismo a estudantes de colégios públicos. Em suas palestras, Mattar costuma citar o exemplo pessoal, contando que tinha o sonho de viajar o mundo e virar pianista na adolescência, mas acabou desincentivado pelo pai que o convenceu a abrir seu próprio negócio, ao defender a expansão do ensino profissionalizante.
Tanto Mattar quanto Vélez Rodríguez comungam da intenção de “criar um ambiente favorável ao empreendedorismo no Brasil”, destacada pelo plano de Governo de Bolsonaro – o que é uma vertente valorizada, mas a maioria dos especialistas discorda da dicotomia entre “formar para a vida” ou para ser um profissional e para o “mercado de trabalho”. Nesse sentido, ainda não há definição sobre uma possível transferência do ensino superior para a pasta de Ciência e Tecnologia, sob o comando do astronauta Marcos Pontes. Antes disso, deverá ser discutida a proposta de cobrar mensalidade em universidades públicas, que conta com a simpatia de Paulo Guedes. Outro foco do MEC é a ampliação do ensino à distância (EaD), que Bolsonaro entende como forma eficaz para se combater a suposta doutrinação, ao estendê-la também ao ensino fundamental da rede pública, sobretudo em áreas rurais – a reforma do ensino médio já prevê até 30% de EaD para alunos da modalidade.
Por fim, o novo ministro da Educação tem pela frente a incumbência de comprar briga com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), órgão vinculado ao MEC que elabora as provas do Enem. Bolsonaro entrou em rota de colisão com a presidente do instituto, Maria Inês Fini, depois de protestar contra uma questão do último exame que citava como exemplo o Pajubá, dialeto falado pela comunidade LGBT. O presidente prometeu fazer mudanças nas provas, deixando claro o intuito de avaliá-las pessoalmente antes da aplicação o que, pelas regras atuais, é ilegal. Em seu blog, Vélez Rodríguez já revelou o alinhamento às críticas ao Enem, que ele qualifica como um “instrumento de ideologização para auferir a capacidade dos jovens no sistema de ensino”.
Embora sirva mais para inflamar os ânimos entre militantes favoráveis e de oposição ao governo Bolsonaro do que para produzir efeitos práticos na política de educação, a batalha cultural deve ocupar boa parte dos discursos da gestão Vélez Rodríguez. Colombiano naturalizado brasileiro, ele surge como potencial articulador da integração de grupos similares ao Escola Sem Partido pela América Latina. Sua ascensão ao ministério recebeu ao menos o visto positivo da bancada evangélica, que já iniciou contatos com movimentos de outros países onde Bolsonaro ostenta a imagem de liderança regional que irá consolidar os valores e costumes das famílias conservadoras, a começar pelas escolas.
Veja os caminhos e entraves para mudanças na política educacional
Veto a livros e novas disciplinas
Para rever materiais didáticos sobre ditadura e criacionismo e instituir o ensino de moral e cívica nas escolas, o novo Governo depende do Conselho Nacional de Educação, órgão independente que auxilia as tomadas de decisão do MEC e é responsável pela definição da Base Curricular. Como os mandatos de conselheiros do órgão foram renovados por Michel Temer, Bolsonaro teria de esperar pelo menos dois anos para mudar parte da mesa diretora, que hoje prioriza o enxugamento de disciplinas e tem praticamente fechada a lista de livros didáticos recomendados nas escolas. Se quiser impor as ideias de seus correligionários já no início de mandato, o novo Governo precisaria transferir para o Congresso o poder de determinar as disciplinas no currículo, rompendo com as instituições que hoje ditam os rumos da educação brasileira.
Educação sexual
O projeto Escola sem Homofobia, que ganhou a pecha de “kit gay” imposta por movimentos conservadores, pretendia levar educação sexual sob a perspectiva de gênero ao ensino básico, mas não chegou a sair do papel. Em resposta, parlamentares da bancada evangélica elaboraram o Escola sem Partido, que veta várias práticas, entre elas o uso da palavra “gênero” e da expressão “orientação sexual”. O projeto está na pauta de uma comissão especial na Câmara e pode ser aprovado ainda este ano. A educação sexual, que tanto mobiliza Bolsonaro, hoje é tratada apenas de maneira transversal com foco em sexualidade no último ano do ensino fundamental.
Ensino à distância, vouchers e regionalização
O EaD já está previsto (até 30% da carga horária) na reforma do ensino médio homologada pelo MEC esta semana. Para expandi-lo ao ensino fundamental, assim como aumentar a autonomia de estados e municípios na condução de metas e estratégias educacionais em detrimento do Plano Nacional de Educação, também seria preciso romper com as diretrizes do Conselho. Os vouchers, por sua vez, dependem da seleção e credenciamentos de colégios particulares que receberiam subsídios do Estado. Porém, o baixo desempenho das instituições privadas surge como entrave para a proposta. Apesar de terem melhor média no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), somente 23% das escolas particulares conseguiram alcançar as metas estabelecidas pelo MEC, contra 42% das escolas públicas.
Colégios militares
O plano de Governo de Bolsonaro promete a construção de um colégio militar em cada capital brasileira. O custo por aluno nesse modelo é três vezes maior que o da escola pública. Segundo especialistas, a proposta, que depende de alto investimento, tem baixo alcance no universo de 40 milhões de estudantes do país.
Enem
O Inep só prevê mudanças no exame a partir de 2021, depois da aplicação das novas diretrizes do ensino médio. As provas são elaboradas por uma comissão independente de professores e passam por um rígido e sigiloso processo de revisão, seguindo as matrizes da BNCC. Antecipar alterações na dinâmica do Enem, incluindo revisão de conteúdo e aprovação do presidente, dependeria de manobra semelhante ao rompimento institucional com o Conselho Nacional de Educação para redefinição de material didático nas escolas. No caso, há de se desautorizar o Inep, que tem posição contrária à ingerência governamental na prova.
Mensalidade e fim das cotas raciais
Para mexer nas universidades, o futuro Governo depende do Congresso. Mais precisamente da aprovação, pelos parlamentares, de alterações na Constituição – a gratuidade está prevista em todos os níveis do ensino público e as cotas são garantidas por lei federal de 2012. As emendas precisam de aprovação em dois turnos na Câmara e no Senado, com maioria qualificada (três quintos).
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 26/11/2018
Título: Flamenguistas ganham a campanha ‘Minha Torcida é a Maior’
A torcida flamenguista, considerada a maior do Brasil, também foi a maior na campanha “Minha Torcida é a Maior”, que também mobilizou a torcida dos times cariocas Botafogo, Fluminense e Vasco a doarem sangue para a Fundação Hemominas. Os doadores rubro-negros representaram 53% do número total de doações em nome da campanha, a vascaína, 24%, a alvinegra, 17%, e tricolor, 6%.
A iniciativa, que faz parte do projeto de conclusão de curso das alunas de Jornalismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Ayane Martins e Bárbara Merotto, tinha como objetivo se beneficiar da competitividade entre as equipes e mobilizar os torcedores a doarem sangue. A ideia era que os torcedores comparecessem ao hemocentro para doar em nome da campanha, informando qual era seu time do coração.
Para Bárbara, o que inicialmente seria para fins de análise, se tornou uma causa maior. “A princípio queríamos analisar apenas a capacidade das redes sociais de influenciar o torcedor a se tornar um doador. Ao final da campanha estávamos tão envolvidas de ter contribuído não só para quem recebeu a doação, mas com aqueles que se motivaram com a causa, que também fomos motivadas a continuar o projeto para além do TCC, e ano que vem repetir a campanha”, avalia.
A campanha foi lançada no dia 6 de outubro, um sábado, e terminou no último domingo (25), considerado o Dia do Doador Voluntário de Sangue. Segundo o setor de captação do Hemominas, ao todo, 53 doadores participaram da ação, somando aproximadamente 23 litros de sangue, que beneficiam cerca de 200 pessoas. Conforme o setor de captação da fundação, durante toda a semana haverá ações voltadas para a captação de novos doadores, o que é fundamental para a manutenção diária das transfusões de sangue.
“Embora sejam necessárias, em média, 160 doações para manter o fluxo de doações diárias, cerca de 110 doadores comparecem, por dia, ao hemocentro. Portanto, campanhas que visem o aumento de estoque do banco de sangue são essenciais para a fundação”, comentou Cláudia Lana, assistente social do setor de captação.
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Veículo: Correio Braziliense
Editoria: Eu Estudante
Data: 27/11/2018
Título: Inep promove curso de especialização em estatísticas e avaliação educacional
Cerca de 320 técnicos das redes municipais e estaduais de ensino de todo Brasil estarão reunidos no encontro presencial do curso de especialização em estatísticas e avaliação educacional, entre 27 e 29 de novembro, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília (DF).
O encontro é promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). A finalidade é capacitar os profissionais da educação no uso dos indicadores e dados produzidos pelo instituto. A abertura do evento será feita pela presidente do Inep, Maria Inês Fini, o secretário executivo do Ministério da Educação (MEC), Henrique Sartori; e o coordenador geral do CAEd, Manoel Palacios.
Sobre o curso
Será ofertado no site de ensino a distância e contará, também, com 40 horas de aulas presenciais, onde os participantes aprenderão a utilizar a plataforma digital para o manuseio dos dados. A aula inaugural será ministrada pela professora e presidente do Inep, Maria Inês Fini.
Os educadores também participarão de mesas redondas, palestras e oficinas, onde serão discutidos temas como avaliações internacionais do desempenho escolar, indicadores e estatísticas educacionais, e avaliação da educação básica. Entre os mediadores do curso estão Thierry Rocher, do Ministério de Educação da França e presidente da Associação de Avaliação Educacional (AEA –Europa), além de professores e pesquisadores do Inep.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 27/11/2018
Título: Torcedores do Flamengo vencem competição de incentivo a doação de sangue em Juiz de Fora
A campanha “Minha Torcida é a Maior” de incentivo à doação de sangue terminou no último domingo em Juiz de Fora.
De acordo com a Fundação Hemominas, 53% dos participantes são flamenguistas. A torcida do Vasco foi a segunda, com 24% das doações. Completam a lista Botafogo e Fluminense, com 17% e 6% das doações, respectivamente.
A paixão por futebol foi o principal ingrediente da incentiva, que reuniu apoiadores de clubes rivais do Rio de Janeiro (RJ) desde o dia 6 de outubro. Eles comparecessem à unidade para doar em nome da campanha e informaram o time do coração.
A ação fez parte de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) das alunas do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Ayane Martins e Bárbara Merotto, sob orientação do professor Márcio Guerra. A ideia uniu comunicação, marketing, esporte e causa social, que são as principais áreas de estudo das universitárias.
Como ser doador
A Fundação Hemominas de Juiz de Fora funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e aos sábados, das 7h às 11h, com distribuição de 90 senhas.
Aos sábados, é recomendado que as pessoas cheguem mais cedo para pegar uma senha. O dia costuma ser movimento, pois o local recebe caravanas.
O interessado deve ir até a unidade, fazer o cadastro e passar por uma triagem. O horário de atendimento pode ser agendado presencialmente, online ou através do telefone 155.
Se o estado de saúde estiver bom, a doação pode ser feita no mesmo dia. Confira os critérios para doar:
- Pessoas entre 16 e 69 anos
- Quem tem e está com boa saúde;
- Quem pesa acima de 50 kg;
- Quem dormiu bem na noite anterior à doação;
- Mulheres, mesmo se menstruadas ou em uso de anticoncepcionais;
- Apresentar documento original com foto, filiação e assinatura;
- Para quem já é doador, respeitar o intervalo de doação, que para mulheres é de 90 dias e, para homens, 60 dias.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 27/11/2018
Título: Oficina sobre a técnica de papel salgado acontece nesta quarta-feira (28) no Mamm
A programação do Festival de Fotografia de Juiz de Fora realiza nesta quarta-feira (28) uma das atividades além das exposições que acontecem no CCBM e Museu Ferroviário: é a oficina “Papel Salgado: Teoria e Prática”, ministrada pela professora da UFJF Bárbara Almeida, que acontece a partir das 15h no Museu de Arte Murilo Mendes (Mamm). A oficina, com um total de dez vagas, tem inscrições na sede da Funalfa (Avenida Barão do Rio Branco 2.234 – Centro) e é voltada para pessoas com noções básicas de fotografia.
Segundo a organização do evento, Bárbara Almeida vai apresentar durante a oficina um breve histórico sobre papel salgado, técnica de impressão fotográfica que era utilizada no século XIX. Dentre os temas a serem abordados estão os princípios que regem a técnica, incluindo informações sobre a escolha da imagem; o preparo do negativo; reagentes; variações das propostas de execução; e como preparar o papel. Depois da parte teórica, cada participante fará seu próprio papel salgado a partir das explicações da professora do curso de química, que atualmente trabalha com pesquisa sobre fotografia, ciência e ensino de química. O investimento é de R$ 50 por participante.
Além da oficina desta quarta, o Festival realiza entre os dias 8 e 11 de dezembro na Escola Municipal Santa Cândida, no bairro Santa Cândida, a oficina “Fotografia, Periferia e Memória”, com o jornalista e cientista social Dante Gastaldoni. Para esta atividade, as inscrições podem ser feitas na sede da Funalfa e na própria instituição de ensino, com um total de 25 vagas. Será cobrado um valor de R$ 20 para cobrir os custos das atividades.
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Veículo: Extra
Editoria: Saúde e Ciência
Data: 27/11/2018
Título: Xixi na cama: castigo não ajuda a resolver o problema
Punir uma criança que faz xixi na cama, infelizmente, ainda é uma atitude frequente no Brasil. Um estudo realizado na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) aponta que palavras ofensivas e humilhações são constantes na vida de quem sofre com a enurese. Outra pesquisa, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mostra que metade dos pequenos que acordam com a cama molhada é castigada com agressões físicas.
— A punição, além de não resolver, tende a atrapalhar, porque gera um estado maior de ansiedade para algo que a criança não tem nenhum controle. A ansiedade tende a piorar a enurese — alerta Atila Victal Rondon, coordenador-geral do Departamento de Uropediatria da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
De acordo com o especialista, considera-se que uma criança sofre de enurese quando ela tem mais de 5 anos de idade e escapes noturnos uma ou duas vezes por semana durante, pelo menos, três meses. Segundo a SBU, este problema afeta cerca de 15% das crianças brasileiras.
— Quem sofre de enurese precisa ser atendido por profissional especializado. O xixi na cama é uma realidade, mas ainda continua sendo tratado como se fosse um grande segredo de família — afirma Cacilda Andrade de Sá, coordenadora do serviço de Psicologia do Ambulatório de Enurese do Hospital Universitário da UFJF.
Problema pode passar dos pais para os filhos
Uma das possíveis explicações para a ocorrência da enurese é a soma de três fatores: contração involuntária da bexiga durante a noite, produção excessiva de urina durante o período noturno e dificuldade para acordar. Apesar de nenhum gene ter sido relacionado ao problema ainda, sabe-se que se o pai ou a mãe sofreu com isso na infância, o filho tem 44% de chances de também apresentar o quadro. Caso os dois tenham tido o transtorno, esta probabilidade sobe para 77%.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 27/11/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/27-11-2018/kk.html
Título: Turma da engenharia
Ex-alunos da Faculdade de Engenharia estarão reunidos para almoço de confraternização, dia 8 de dezembro, na Assunta. O encontro, coordenado pelo professor Júlio César Horta Barbosa – o simpático e querido Julinho Corneteiro – inclui visita à UFJF e ao Memorial Itamar Franco. Informações com Marluce Fajardo (98866-8650).
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 27/11/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/27-11-2018/kk.html
Título: No circuito
Maria Inácia Rezola, professora da Universidade Nova de Lisboa e do Instituto Politécnico, está ministrando curso, na UFJF, sobre “Portugal contemporâneo – o longo caminho para a democracia” dentro do programa de pós graduação em história.
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