Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 19/11/2018

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2018/11/19/paineis-da-ufjf-sao-grafitados-em-acao-do-mes-da-consciencia-negra.ghtml

Título: Painéis da UFJF são grafitados em ação do mês da consciência negra

Artistas vão grafitar banners da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em ações do mês da consciência negra.

As pinturas estavam previstas para começar nesta segunda-feira (19), mas a chuva durante a tarde atrapalhou os planos. Por isso, devem ocorrer na terça-feira (20).

As artes serão feitas por integrantes de movimentos coletivos da instituição e têm o objetivo de complementar as ações da Diretoria de Imagem Institucional da universidade sobre o tema.

Ao todo, estão expostos 14 painéis no campus. Cada um será preenchido por um artista, convidado pela Diretoria de Imagem, simultaneamente.

Inicialmente, as obras permanecerão expostas até o dia 30 de novembro.

— —

Veículo: Rádio CBN

Editoria: Cultura

Data: 19/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/podcast/cultura-podcast/19-11-2018/ufjf-no-ar-qual-a-sua-relacao-com-a-musica.html

Título: UFJF no AR- Qual a sua relação com a música?

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Política

Data: 19/11/2018

Link: https://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/sem-mandatos-pol%C3%ADticos-rejeitados-nas-urnas-tentam-se-reinventar-1.2069306

Título: Sem mandatos, políticos rejeitados nas urnas tentam se reinventar

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 20/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/20-11-2018/simposio-na-ufjf-debate-o-novo-mundo-digital.html

Título: Simpósio na UFJF debate o novo mundo digital

A Faculdade de Comunicação da UFJF recebe pela primeira vez o maior evento científico dedicado à cibercultura no país. Em sua 11ª edição, o Simpósio Nacional da ABCiber (Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura) tem início nesta quarta-feira (21) e prossegue até domingo (25) com a realização de palestras, mesas de conferência, mesas temáticas, painéis temáticos, mesas coordenadas, lançamentos de livros, performances artísticas e apresentações culturais. A programação completa, que além da comunidade acadêmica é aberta ao público em geral e diversos setores da sociedade, pode ser conferida em abciber.org.br/simposio2018/.

Para a edição deste ano, o simpósio propõe a temática “Fluxos emergentes e conexões expandidas no ecossistema digital”, a fim de debater e refletir a respeito da revolução tecnológica que se observa nas últimas décadas, em especial no ecossistema conectivo digital, com a expansão das linguagens em diversas áreas do conhecimento, que resultam em transformações do cotidiano em setores como cultura, política e economia.

Além das apresentações de trabalhos acadêmicos ligados ao tema, o Simpósio Nacional da ABCiber contará com mesas de debates, palestras e mesas temáticas, entre outros, com pesquisadores de destaque nacional e internacional, como Lúcia Santaella (PUC-SP), Massimo de Felice (ECA/USP), Cosimo Accoto (MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e Mario Carlón (Universidade de Buenos Aires).

Simpósio de Cibercultura

De quarta-feira (21) a domingo (25), com palestras, mesas temáticas e performances. Programação completa em abciber.org.br/simposio2018/

— —

Veículo: Brasil Escola

Editoria: Notícias

Data: 20/11/2018

Link: https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/noticias/minas-gerais-ufjf-divulga-locais-prova-pism-2019/344068.html

Título: Minas Gerais: UFJF divulga locais de prova do Pism 2019

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, divulgou os locais de prova do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2019 nesta terça-feira, 20 de novembro. A seleção será realizada nos dias 1º e 2 de dezembro, às 13h.

Confira os locais de prova

O Pism será realizado nas cidades mineiras de Governador Valadares, Juiz de Fora e Muriaé, além de Volta Redonda (RJ).

Os candidatos precisam chegar com antecedência aos locais do Pism. É preciso levar documento de identificação original com foto e caneta esferográfica de tinta azul ou preta (fabricada em material transparente). Régua transparente também será permitida.

Provas do Pism

Os dois primeiros módulos do Pism terão questões objetivas e discursivas das disciplinas do ensino médio, as quais se dividem pelos dois dias de prova.

Habilidades Específicas

As provas de habilidades específicas foram aplicadas em setembro e outubro para o curso de Música. O teste se dividiu em parte teórica e etapa prática.

Resultados e Notas

Os candidatos ao módulo III do Pism terão acesso às notas em 8 de janeiro de 2019. A UFJF aceitará recursos em seguida, por isso, o resultado final está previsto para o dia 15 do mesmo mês.

Os demais módulos do Pism terão suas notas divulgadas em 12 de fevereiro. A versão final do boletim sairá no dia 20 seguinte, após a análise dos recursos.

Vagas e Concorrência

A UFJF oferece 2.316 vagas gerais e duas adicionais para os aprovados no módulo III do Pism. Metade das oportunidades destina-se aos cotistas. As cotas incluem estudantes de escolas públicas (por renda ou não; por etnia ou não) e pessoas com deficiência.

As vagas da UFJF para o Pism 2019 são para as unidades de Juiz de Fora e Governador Valadares.

Em Juiz de Fora, os cursos mais disputados da Ampla Concorrência (ou modalidade C) são:

  1. Medicina: 10,05
  2. Psicologia: 9,33
  3. Fisioterapia: 8,11

Para Governador Valares, a concorrência é a seguinte:

  1. Medicina: 16,38
  2. Odontologia: 5,45
  3. Direito: 5,21

A concorrência completa por campus e modalidade de disputa pode ser vista neste arquivo.

Mais informações no Edital ou no site da Copese.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 20/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/20-11-2018/candidatos-podem-imprimir-comprovante-a-partir-desta-terca-feira.html

Título: Candidatos ao Pism podem imprimir comprovante a partir desta terça

Os candidatos ao Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2019 poderão imprimir o comprovante definitivo de inscrição a partir das 15h desta terça-feira (20). O documento contém os locais de prova, que serão realizadas, além de Juiz de Fora, nas cidades de Governador Valadares (MG), Muriaé (MG) e Volta Redonda (RJ). O candidato deve acessar o comprovante no site da Coordenação Geral de Processos Seletivos (Copese) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) até as 12h de 1º de dezembro. O endereço do site é www.ufjf.br/copese.

De acordo com o edital do processo seletivo, o documento é a prova do deferimento e efetivação da inscrição em todos os módulos. Além do local de avaliação, consta no comprovante definitivo informações como nome, documento de identidade, opção de curso e grupo de cotas, devendo o candidato conferir a exatidão dos dados. Como ressalta o edital, o comprovante definitivo deve ser impresso pelo próprio estudante, já que, em nenhuma hipótese “será enviado particularmente ao candidato, seja qual for o meio”.

Vagas

O Pism 2019 vai ofertar 2.323 vagas, sendo 1.908 direcionadas a 62 cursos no Campus de Juiz de Fora, e 415 vagas a dez cursos no campus avançado de Governador Valadares. Metade das vagas na instituição é destinada ao módulo III do programa, próprio da universidade, enquanto os outros 50% são reservados para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação (MEC). As provas do Pism acontecem em 1º e 2 de dezembro, das 13h às 17h30.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 20/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/20-11-2018/acoes-propoem-reflexoes-e-arte-no-dia-da-consciencia-negra.html

Título: Ações propõem reflexões e arte no Dia da Consciência Negra

Reunindo informação, reflexão, representatividade e visibilidade, diversas ações realizadas ao longo dessa terça-feira (20) reforçaram o significado e a celebração do Dia Nacional da Consciência Negra. Entre as atividades, esteve a entrega da “Comenda Jonicy de Barros Ramos” pela Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) a 18 pessoas que se destacam em seus locais de trabalho. No Anfiteatro Paschoal Carlos Magno, ocorreu o 2º Seminário Interescolar Ubuntu, que reuniu apresentações de trabalhos e a palestra “Resistência e Luta”, ministrada pelo professor de geografia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Leonardo de Oliveira Carneiro.

Entidades vinculadas à Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), como os Curumins, receberam atividades especiais, voltadas para a data. Também foram realizadas uma roda de conversa, e o Grupo Espírita Semente promoveu uma visita ao terreiro “Pé de Ferro”, para uma roda de conversa sobre religiões de matriz africana e feijoada. Durante a tarde, na UFJF, teve início a ação que convidou artistas da instituição para grafitarem os banners espalhados por todo o campus. O primeiro foi feito por Roko, no prédio da Reitoria. A ideia é que os outros 13 pontos recebam as artes nessa quarta-feira (21).

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 20/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/20-11-2018/a-152.html

Título: Voo livre

Doutora ‘honoris causa’ pela UFJF, Adenilde Petrina Bispo e a professora Zélia Maria da Costa Ludwig falam sobre “A representatividade negra no cenário científico e tecnológico brasileiro após 130 anos da abolição da escravatura”. Amanhã, no anfiteatro da Faculdade de Engenharia.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 20/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/20-11-2018/festival-de-fotografia-reune-nove-mostras-locais-e-nacionais-em-jf.html

Título: Festival de Fotografia reúne nove mostras locais e nacionais em JF

Até ficamos com aquela vontade de incorporar o Rogerinho do Ingá do “Choque de Cultura” e dizer: “Achou que não ia ter festival de fotografia? Achou, errado, otário!”, mas não somos assim. Nós fazemos diferente. Mais ou menos assim:

Desde 2011, Juiz de Fora acostumou-se, no final do ano, a ter uma edição do JF Foto, evento que se tornou referência na cidade pela divulgação do trabalho de centenas de artistas. Este ano, porém, por conta da crise econômica, a Prefeitura, por meio da Funalfa, teve de cancelar o JF Foto 18. Aí foi a vez de o coletivo JF Fotográfico, que reúne mais de 300 apaixonados pela fotografia, correr atrás para o calendário não ficar com este vazio. O resultado é a primeira edição do Festival de Fotografia de Juiz de Fora, que terá sua abertura nesta quarta-feira (21), no Museu Ferroviário e no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), e permanecerá em cartaz até 22 de dezembro.

O evento reúne trabalhos de mais de 90 artistas de Juiz de Fora e diversas partes do país, em nove exposições – oito no CCBM, uma no Museu Ferroviário. Todas, de visitação gratuita. Além das mostras, o festival também oferece outras atividades, como oficinas, mesa-redonda e exibição de curta. Nesta quarta, as primeiras atividades têm início às 17h30, no Museu Ferroviário, com a abertura da exposição “Sobre a impermanência do ser”, de Thiago Britto, seguida pela roda de conversa “A fotografia contemporânea”, às 18h, que terá mediação de Nina Mello. Já no CCBM, a abertura das exposições está marcada para as 20h, além da foto-performance “Xiis – O sorriso da cidade”, de Wagner Emerich, com participação do público.

Dois dos responsáveis pela organização do Festival de Fotografia de Juiz de Fora são Eridan Leão e Sérgio Neumann, que participam do coletivo. Segundo eles, o festival é um desdobramento do Varal Fotográfico, evento mensal promovido pelo grupo desde meados do ano e que este mês aconteceu no último dia 17 e serviu de “aquecimento”. De acordo com a dupla, eles tiveram cerca de 45 dias para organizar todo o festival após o anúncio, em uma das reuniões do Conselho de Cultura, de que o JF Foto 18 não aconteceria por questões financeiras.

Com a aprovação da maioria, foi questão de colocar mãos à obra, como lembra Eridan. “A Prefeitura não tinha como ajudar financeiramente, mas apoiou com a cessão dos espaços, pessoal para montagem das exposições, divulgação e elaboração das artes gráficas. A pró-reitoria de Cultura da UFJF também ajudou, inclusive com o pagamento das diárias dos convidados, que não vão cobrar pelas oficinas. Procuramos ainda outros parceiros, e aos poucos fomos montando tudo.”

Diversidade

Ainda que o tempo fosse escasso, o coletivo conseguiu montar nove mostras para o festival, com as curadorias divididas entre alguns fotógrafos. Duas delas reúnem trabalhos de dois jovens artistas da cidade, Thiago Britto e João Victor Medeiros. Já “Virtudes virtuais” apresenta trabalhos de 58 fotógrafos de diversos estados do país, que integram um coletivo virtual. “Altiplano andino” mostra fotografias do Deserto do Atacama de três fotógrafos de renome nacional (Jober Costa, Danilo Moscon e Roberto Soares Gomes) feitas em tempos e locais distintos. Com curadoria de Nina Mello, “A fotografia em diálogo com seu tempo” apresenta trabalhos de diversos artistas tendo como foco a fotografia contemporânea, porém com linguagens diferentes. “As cores de Santana”, de Gustavo Stephan, mostra a ocupação do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) na Fazenda Fortaleza de Santana, em Goianá. Ligadas à religiosidade, as mostras “Fé” (Mário Aquino) e “Romaria” (vários artistas) podem ser conferidas na mesma galeria. Por fim, “Rubros” tem trabalhos de caráter documental de nomes como Evandro Teixeira, Stela Martins, Custódio Coimbra, Márcio Menasce, entre outros.

“Procuramos dividir as mostras por temas, como a fotografia contemporânea, documental, sobre religiosidade e fé”, explica Eridan. “Assim temos, ao mesmo tempo, esses grandes fotógrafos, que são referência, e uma nova geração inspirada neles, como o Thiago Britto e o João Victor Medeiros, com uma visão periférica da fotografia, focada na realidade em que vivem.”

Debates e oficinas

Por conta de todas as dificuldades, Eridan define o Festival de Fotografia de Juiz de Fora como um “evento pocket com programação consistente”. Isso se deve, além dos trabalhos reunidos, pelos outros eventos que estão incluídos na programação. Entre eles está a roda de conversa sobre fotografia contemporânea que acontece logo após a abertura, no Museu Ferroviário, com Ana Rodrigues, Júlia Milward e Simone Rodrigues, artistas vistas por ela com trabalhos de conceitos diversos mas que se tocam no que diz respeito à contemporaneidade fotográfica. Mais além, em 10 de dezembro, está agendada para as 19h, no Museu de Arte Murilo Mendes (Mamm), a exibição do curta “Transformar os silêncios”, produzido pelo Coletivo Movimento Fotógrafas Brasileiras. Na sequência, a mesa-redonda “Fotografia, arte e eduCAção”, em que se discutirá a fotografia como ferramenta pedagógica.

Mas são outros dois eventos que mais animam Eridan Leão: as oficinas de fotografia, cujas inscrições podem ser feitas na Funalfa. Uma delas é “Oficina de Papel Salgado”, com a professora da UFJF Bárbara Almeida, que acontece no dia 28 no Mamm. A outra é a “Oficina, periferia e memória”, entre os dias 8 e 11 de dezembro na Escola Municipal Santa Cândida, no bairro Santa Cândida, com Dante Gastaldoni. “O Dante fez esse trabalho por 13 anos na Favela da Maré, no Rio de Janeiro. Ele esteve aqui no ano passado, para o Foto JF 17, e por conta de um convite da (professora e líder comunitária) Adenilde Petrina assistiu a um evento de hip-hop. O encanto foi tanto que o Dante falou que queria fazer uma oficina de fotografia no bairro, o que vai acontecer (no próximo mês)”, conta. “Quanto à Bárbara, descobrimos que ela é professora de química e tem um trabalho interessante, pois dá suas aulas por meio da fotografia.”

Mantendo o foco

“É importante ressaltar a importância do Toninho Dutra (ex-superintendente da Funalfa) na criação do JF Foto, pois além das exposições ajudou a regatar e valorizar o acervo fotográfico de Juiz de Fora, e no próprio ‘boom’ da fotografia desde então”, destaca Sérgio Neumann. “Ainda falta muito, mas o próprio coletivo, o festival, são resultados disso. Não podemos interromper esse processo”, acrescenta Eridan Leão.

Festival de Fotografia de Juiz de Fora

Abertura nesta quarta-feira (21), às 17h30, no Museu Ferroviário, e 20h30, no CCBM. De terça a sexta-feira, das 9h às 21h, e sábados e domingos das 10h às 18h, no CCBM (Avenida Getúlio Vargas 200). 3690-7051. Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, no Museu Ferroviário (Avenida Brasil 2.001 – Centro). 3690-7055. Até 22 de dezembro.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 21/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/21-11-2018/ufjf-divulga-relacao-de-candidatos-por-vaga-no-pism-2019.html

Título: UFJF divulga relação de candidatos por vaga no Pism 2019

O curso de Enfermagem do grupo B, destinado a candidatos de escola pública que não se declaram negros, pardos ou indígenas e têm renda inferior ou igual a 1,5 salário mínimo, apresentou relação de 27,5 candidatos por vaga, a maior no Módulo III do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2019 da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A Coordenação Geral de Processos Seletivos (Copese) divulgou, na última terça-feira (20), a lista dos cursos mais concorridos da instituição pelo processo seletivo.

Também do grupo B, Psicologia e Educação Física apresentaram a segunda e a terceira relação, com 25 e 21,5 candidatos por vaga, respectivamente. Em ampla concorrência (grupo C), o curso mais disputado é o de Medicina, com 442 inscritos para 44 vagas, resultando em uma média de 10,05 candidatos por vaga, seguida por Psicologia que, na categoria, apresentou uma média de 9,33 concorrentes. Fisioterapia é o mais concorrido no grupo A, que abrange os que se declaram negros, pardos ou indígenas, cuja renda per capita é igual ou inferior a 1,5 salário mínimo, com 18 candidatos por vaga.

Nos grupos D e E, estão os inscritos que cursaram o ensino médio integralmente em escola pública e possuem renda familiar per capita superior ao limite estipulado, sendo o grupo D destinado a candidatos autodeclarados negros, pardos ou indígenas. O curso de Enfermagem é o mais concorrido no grupo D, com média de 7,5 candidatos por vaga, enquanto Fisioterapia é o que tem a maior relação no grupo E, com cerca de 15,5 candidatos para cada vaga.

Ao todo, são 34.798 candidatos disputando 2.318 vagas oferecidas nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares. Em relação ao ano passado, o Pism teve 17% a mais de inscritos. Assim como na edição anterior, 50% do total de vagas na instituição serão destinadas ao módulo III do programa, próprio da universidade, enquanto os outros 50% para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação (MEC). A lista com todas as relações de candidato por vaga pode ser acessada pelo site da Copese.

Comprovante de inscrição

Os candidatos ao Pism 2019 já podem imprimir o comprovante definitivo de inscrição, também no site da Copese. O documento contém os locais de prova, que serão realizadas, além de Juiz de Fora, nas cidades de Governador Valadares, Muriaé e Volta Redonda. O comprovante deve ser extraído até as 12h de 1º de dezembro. As provas acontecem nos dias 1º e 2 de dezembro, das 13h às 17h30. As notas obtidas pelos candidatos do Módulo III serão divulgadas no dia 8 de fevereiro.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Reportagem

Data: 21/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/tm-tv/reportagem/21-11-2018/ufjf-marca-dia-da-consciencia-negra-com-grafite.html

Título: UFJF marca dia da Consciência Negra com Grafite

— —

Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícia

Data: 21/11/2018

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2018/11/21/ufjf-divulga-relacao-candidatovaga-para-os-cursos-do-pism-2019.ghtml

Título: UFJF divulga relação candidato/vaga para os cursos do Pism 2019

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou nesta terça-feira (20) a relação candidato/vaga para os cursos oferecidos no Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2019. Os cursos mais disputados foram Medicina e Psicologia, que tiveram média de 11,6 e 8,5, respectivamente.

Nesta edição, o Pism oferece 2.323 vagas em 72 cursos nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares. Juntamente com a divulgação da relação candidato/vaga, a UFJF disponibilizou o comprovante definitivo de inscrição para os candidatos, com informações sobre os locais para realização das provas.

As avaliações do Pism 2019 serão realizadas nos dias 1º e 2 de dezembro deste ano. A relação completa com a concorrência para cada um dos cursos está disponível para consulta na área do candidato no site da UFJF.

O Pism 2019 da UFJF bateu novo recorde de inscritos. Foram inscritos no Módulo I do Pism 17.480 candidatos; para o Módulo II foram 10.152 inscritos e para o Módulo III, 7.111 candidatos.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 21/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/21-11-2018/ufjf-organiza-maratona-para-fomentar-ideias-inovadoras.html

Título: UFJF organiza maratona para fomentar ideias inovadoras

Com objetivo de fomentar ideias que otimizem tarefas, reduzam desperdícios e gerem dados para tomada de decisão, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) organiza neste sábado e domingo (24 e 25) o UFJF +Hackathon. O evento é voltado para alunos da instituição e visa a criação de ações inovadoras dentro do campus universitário. Cerca de R$ 20 mil em prêmios serão distribuídos para os cinco melhores projetos.

A disputa se dará no formato de equipes de três a cinco pessoas, tendo um total de, no máximo, 60 participantes inscritos. A formação de times com integrantes de cursos de diferentes áreas é incentivada pela organização, com o intuito de integrar diversas áreas, com diferentes pessoas que proporcionem visões complementares. Serão premiadas ideias que criem soluções tecnológicas que consigam promover a eficiência na prestação de serviços e a transparência.

“Muito mais que uma solução tecnológica, o que esperamos é uma solução que ajude a identificar e vencer desafios, que realmente contribua para o cotidiano do campus. Esta é uma oportunidade de integração para diversas áreas, com diferentes pessoas e com visões complementares”, explica o professor da ciência da computação e membro da comissão organizadora do hackathon, Edelberto Silva.

Os interessados podem se inscrever por meio da plataforma Siga até esta quinta-feira (22). Após a maratona de 24 horas de competição e da demonstração dos projetos pelas equipes, a banca avaliadora definirá os vencedores.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Economia

Data: 21/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/economia/21-11-2018/conecta-ufjf-apresenta-servicos-de-inovacao-para-o-mercado.html

Título: Conecta UFJF apresenta serviços de inovação para o mercado

Empresários e empreendedores que querem inovar os negócios poderão conhecer os serviços e consultorias oferecidos pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em diferentes áreas. Nesta quinta-feira (22), o Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da instituição realiza o evento Conecta UFJF para apresentar o portfólio aos interessados. O encontro acontece no Centro de Ciências (Rua José Lourenço Kelmer s/n, Praça Cívica do campus), às 19h30. A participação é gratuita, e as inscrições podem ser feitas pelo site www.sympla.com.br .

A proposta do Conecta UFJF é mostrar ao mercado como a Universidade pode auxiliar no desenvolvimento e na inovação dos negócios. “O intuito é contribuir com as empresas de diversas formas, como a realização de um produto diferenciado, testes ou validações, desenvolvimento protótipos, ou, ainda, no usos de laboratórios”, explica a idealizadora do evento e gerente de Inovação e Transferência de Tecnologia do Critt, Débora Marques. “Nós apresentaremos um portfólio de serviços e produtos da UFJF já separados em áreas específicas para facilitar a comunicação com os parceiros .”

No portfólio há uma vasta oferta de serviços para os setores de alimentos, metalurgia, vestuário, móveis, eficiência elétrica e construção. O trabalho vai desde consultoria, análises, testes e controle de processos até o desenvolvimento de equipamentos, robótica e automação.

Case

Uma das parcerias já firmadas pela UFJF é com a empresa OPT Soluções, que iniciou o vínculo com a instituição por meio do processo de incubação do Critt e agora já está graduada. “Contar com apoio gerencial e técnico especializado de incubadoras, como o Critt UFJF, faz muita diferença no processo. No nosso caso, foi uma parceria de sucesso, focamos ao máximo no desenvolvimento do projeto e hoje colhemos resultados muito positivos”, avalia um dos sócios da empresa, Felipe Bronté. A OPT Soluções participará do Conecta UFJF para falar sobre a parceria e esclarecer dúvidas dos participantes. “É muito gratificante participar do evento enquanto empresa estabelecida no mercado. O início de uma startup pode ser muito turbulento devido à essência desse conceito, a inovação”, afirma o sócio Nuno Balhau.

— —

Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 21/11/2018

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2018/11/21/conecta-ufjf-mostra-solucoes-e-servicos-que-a-universidade-oferece-para-empresas.ghtml

Título: ‘Conecta UFJF’ mostra soluções e serviços que a universidade oferece para empresas

Nesta quinta-feira (22), o Centro de Ciências da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) sedia o “Conecta UFJF”. Com o objetivo de aproximar as empresas e a UFJF e de elevar o número e a qualidade de pesquisas aplicadas de cunho inovador, o evento está marcado para as 19h30.

As inscrições devem ser feitas pela internet. Durante o evento, integrantes do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) irão apresentar os serviços e consultorias que a UFJF pode oferecer às empresas e empreendedores independentes da cidade, estabelecendo parcerias.

“Queremos colocar em contato os conhecimentos acadêmicos que a universidade pode oferecer, para contribuir e fazer com que seja possível às empresas ter um produto diferenciado, realizar um teste ou validação, desenvolver um protótipo, ou, ainda, usar laboratórios da UFJF”, ressaltou Débora Marques, gerente de Inovação e Transferência de Tecnologia do Critt e idealizadora do “Conecta UFJF”.

— —

Veículo: SIMI

Editoria: Eventos

Data: 21/11/2018

Link: http://www.simi.org.br/evento/conecta-ufjf

Título: CONECTA UFJF

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 21/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/21-11-2018/juiz-forano-e-prata-nos-jogos-escolares-da-juventude.html

Título: Juiz-forano é prata nos Jogos Escolares da Juventude

João Victor Macedo, 17 anos, chegou a Juiz de Fora de Natal (RN), no início da noite desta quarta-feira (21), com a quarta medalha conquistada em cinco edições dos Jogos Escolares da Juventude disputadas. Secundarista do Colégio Apogeu e integrante do projeto de atletismo Cria/UFJF, João Victor levou a medalha de prata nos 110m com barreiras no atletismo, categoria sub-18 – modalidade na qual, em 2017 – , ao cravar a marca de 14s03; Marcos Paulo Leal Ferreira, de Piracicaba (SP), conquistou o ouro com 13s61.

“Tenho desempenhos e resultados melhores na prova de 110m com barreiras em âmbito nacional, apesar de competir também nas modalidades de salto triplo e salto triplo em distância”, conta ele. No salto triplo, o integrante do Cria conquistou a nona colocação após saltar 13,5m – na etapa de qualificação, chegou a 13,95m, melhor marca da carreira. Esta edição dos Jogos Escolares da Juventude foi a última do estudante, uma vez que completará 18 anos em janeiro próximo. “Passarei a competir pela categoria sub-20, nos torneios entre clubes, como o Campeonato Brasileiro de Atletismo sub-20, sempre pensando em bons resultados”, pontua o medalhista.

Conforme João Victor, o ingresso no Cria/UFJF aconteceu há “uns seis, sete anos”. “Passei a treinar para conseguir os resultados que eu estou conquistando agora; treino há muito tempo para isso. Nesta prova, a marca que conquistei era a esperada.” Em 2015, na categoria de 12 a 14 anos, o atleta conquistou o ouro na modalidade 100m com barreiras e o bronze no salto em distância. Já na última temporada, em 2017, na categoria entre 15 e 17 anos, ficou com o bronze, também no 110m com barreiras.

Primeiras colocações para o Cria

Quatro outros integrantes do projeto de atletismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) conseguiram boas marcas nos Jogos Escolares da Juventude. Vivian Cristina dos Santos Carvalho chegou em quarto no heptatlo, enquanto Noemi Alves da Cruz finalizou a prova de 3.000m na sexta colocação, com a marca de 10m59s52, e a prova de 800m na oitava colocação, após 2m28s; ambas estudantes do Colégio Apogeu.

Em sua primeira participação, Nalanda Campos de Araújo, natural de Chácara e aluna da Escola Estadual Prefeito Nilton Bretas, competiu na prova de 200m, conquistando a sétima colocação com a marca de 26s88, e a prova de 400m, finalizando-a no sexto lugar após cravar 1m03s39. Já Arthur Franco Januário, estudante da Escola Municipal Cosette de Alencar, completou a prova de 1.000m com o tempo de 2m54s e a oitava colocação e, ainda, a prova de salto em distância com a marca de 5,40m na 14ª colocação.

Renato Siqueira, um dos treinadores do Cria, viajou a Natal com os competidores como técnico da Seleção Mineira de Atletismo – a primeira oportunidade na etapa nacional dos Jogos Escolares. “Foi uma semana de muito aprendizado por ajudar aqueles que treinam diretamente comigo, mas, também, os atletas de outras equipes. Foi uma semana positiva por estar com outros treinadores e equipes de outros estados”, contou Siqueira, que, a respeito dos alunos, destacou que “sempre buscamos melhorar as marcas individuais e brigar pelas primeiras colocações. Nas provas, eles sempre estiveram entre os oito, dez primeiros”.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 21/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/21-11-2018/ufjf-organiza-maratona-para-fomentar-ideias-inovadoras.html

Título: UFJF organiza maratona para fomentar ideias inovadoras

Com objetivo de fomentar ideias que otimizem tarefas, reduzam desperdícios e gerem dados para tomada de decisão, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) organiza neste sábado e domingo (24 e 25) o UFJF +Hackathon. O evento é voltado para alunos da instituição e visa a criação de ações inovadoras dentro do campus universitário. Cerca de R$ 20 mil em prêmios serão distribuídos para os cinco melhores projetos.

A disputa se dará no formato de equipes de três a cinco pessoas, tendo um total de, no máximo, 60 participantes inscritos. A formação de times com integrantes de cursos de diferentes áreas é incentivada pela organização, com o intuito de integrar diversas áreas, com diferentes pessoas que proporcionem visões complementares. Serão premiadas ideias que criem soluções tecnológicas que consigam promover a eficiência na prestação de serviços e a transparência.

“Muito mais que uma solução tecnológica, o que esperamos é uma solução que ajude a identificar e vencer desafios, que realmente contribua para o cotidiano do campus. Esta é uma oportunidade de integração para diversas áreas, com diferentes pessoas e com visões complementares”, explica o professor da ciência da computação e membro da comissão organizadora do hackathon, Edelberto Silva.

Os interessados podem se inscrever por meio da plataforma Siga até esta quinta-feira (22). Após a maratona de 24 horas de competição e da demonstração dos projetos pelas equipes, a banca avaliadora definirá os vencedores.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 21/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/21-11-2018/quase-80-das-alunas-da-ufjf-temem-violencia-no-campus.html

Título: Quase 80% das alunas da UFJF temem violência no campus

A maioria das alunas da UFJF teme sofrer violência no campus. É o que revelam dados preliminares da pesquisa “Entre salas, corredores e laboratórios: percepções das/dos estudantes sobre violência contra as mulheres no ambiente universitário”, apresentados pela diretora do Centro de Pesquisas Sociais (CPS) da instituição, Célia Arribas, no seminário “Sororidade e Resistência – enfrentamento às violências contra a mulher na universidade”, realizado no dia 8 deste mês. De acordo com o estudo, 23% das estudantes ouvidas já relataram ter sofrido algum tipo de violência na instituição, 77,7% das alunas dizem já terem sentido medo de ser vítima da violência no ambiente universitário, e 78,3% já deixaram de circular ou permanecer na UFJF por este temor.

Os resultados são bem diferentes dos relatos coletados por estudantes do sexo masculino. Segundo o levantamento, 17,9% dos alunos se sentem inseguros ou muito inseguros na UFJF em comparação a 45,1% das alunas. “Ser mulher é estar exposta a situações de maior vulnerabilidade, ainda mais se falarmos de mulheres negras, pobres, mulheres lésbicas e trans. Andamos com medo, deixamos de fazer atividades, mudamos nossa rota e a nossa rotina; na UFJF, evitamos os escadões, evitamos andar à noite ou andar sozinhas, principalmente nas áreas comuns, como os portões, pontos de ônibus e estacionamentos”, observa Célia. Segundo a pesquisadora, de modo geral, praticamente a metade (47,2%) dos e das estudantes da instituição já denunciou ou conhece alguém que tenha denunciado uma situação de violência contra a mulher na UFJF.

Do contingente ouvido pela pesquisa, dentre as pessoas que fizeram a denúncia, 11,7% procuraram o Diretório Central dos Estudantes (DCE), os centros e diretórios acadêmicos (CAs e DAs) ou os coletivos da universidade. As coordenações de curso vêm em segundo lugar (11,2%). Ou seja, procura-se em primeiro lugar os pares estudantes ou a instância mais próxima do corpo discente (no caso, as coordenações). As demais instâncias da UFJF também são acionadas, mas em menor escala: ouvidoria geral (8,7%), ouvidoria especializada (3,2%) e a direção da unidade (2,5%). As polícias Civil e Militar também receberam as denúncias (7,8%).

“Sabemos que, por diversos motivos, muitas mulheres não formalizam denúncias pelo medo de represálias e do comprometimento não só de suas carreiras e vidas acadêmicas, como também de seus empregos. Ocorre que a ausência da formalização da denúncia e, consequentemente, da apuração dos fatos, acaba gerando um ciclo de impunidade que se perpetua fazendo novas vítimas”, aponta Célia. A pesquisadora aponta ainda outro medo por parte das vítimas: serem duplamente violentadas. “A primeira violência vem do assédio a que foram submetidas e a segunda, pela descrença e desconfiança em relação ao conteúdo de suas denúncias, procedimento, infelizmente, recorrente nessas situações, que acaba por intimidar as vítimas e fazer com que um possível processo de apuração das denúncias não tenha continuidade.”

Para a pesquisadora, a UFJF já deu passos importantes no combate às violações relatadas, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. “A criação das ouvidorias especializadas de questões afirmativas, por exemplo, mostra uma preocupação institucional e enfrentamento. Por outro lado, pelos casos que temos acompanhado, ainda é preciso investir em formação, sobretudo nas pessoas que recebem e conduzem estas denúncias. Neste sentido, ainda há um despreparo, o que acaba com que os casos estejam submetidos à reprodução de estereótipos de gênero na aplicação das leis e condução dos processos. Além disso, trata-se de um assunto pouco falado abertamente e pouco estudado. Por isso, a urgência em promover cada vez mais espaços de discussão que possam culminar em estratégias de enfrentamento”, observa Célia.

Reconhecimento de situações de abuso ainda é confuso

Uma das estratégias da pesquisa, conforme a diretora do CPS, foi perguntar por atos específicos de violação, pois, muitas vezes o uso do termo “violência” era relacionado apenas à criminalidade nas ruas, delinquência, tráfico, terrorismo. “É aquela história de um beijo não dói, uma cantada não dói, uma mão na perna não dói, uma música ou brincadeiras nas festas acadêmicas e nos trotes não doem, uma foto íntima repassada sem autorização não dói. É importante saber como e com qual frequência a violência se dá. E elas têm nomes, e é preciso que se diga, que falemos sobre elas. São as ofensas, humilhação, assédio sexual, piadas, rankings, desqualificação, estupro, fotos na internet, difamação, cantada ofensiva, agressão física, empurrar, bater, passar a mão, ser obrigada a beber, drogada sem saber. São várias violências, algumas mais recorrentes, como o assédio e a intimidação da mulher, a violência psicológica, aquelas violências em que se é menos”, ressalta Célia Arribas.

Conforme o levantamento, apesar de alunos e alunas reconhecerem essas violências, ainda assim, 20,3% dos alunos e 17,2% das alunas não consideram violência a desqualificação intelectual das mulheres; 14,7% deles e 11,5% delas não acham que seja violência ser drogada sem consentimento; 12,7% dos alunos e 8,8% das alunas não acreditam que comentários com apelo sexual seja violência; ou repassar “nudes” sem autorização (eles: 14,3%; elas: 11,5%). Neste sentido, a pesquisadora reforça a importância do debate junto a toda a comunidade acadêmica. “Percebemos uma espécie de ‘gradação’ dos atos de violência, e que muitos deles nem eram reconhecidos como tal. É preciso nomear estas violências, para que vítimas saibam que as sofrem e também porque, muito frequentemente, os próprios autores não entendem que praticaram violações. Fala-se mais em violência sexual e física, mas as simbólicas e psicológicas ainda são pouco debatidas e impactam a vida destas alunas consideravelmente e em várias esferas.”

A pesquisa ouviu 633 estudantes universitários. Ainda conforme Célia, o levantamento surgiu a partir da confluência de interesses entre alunas da graduação em Ciências Sociais, que estavam cursando uma disciplina de Metodologia Científica, e a necessidade de produzir dados sobre o tema, a fim de embasar políticas. “Esperamos que os dados possibilitem a formulação de políticas internas e institucionais, com o objetivo de minimizar essas violências, para que tenhamos um ambiente com menos desigualdades entre homens e mulheres”, diz ela, que acredita no potencial da universidade como local de enfrentamento não apenas da violência em seu próprio ambiente, mas também em outros espaços sociais. ” A violência em ambiente universitário faz parte de um sistema maior, que compreende outras violências. Mas a universidade, como espaço de formação profissional e de produção de saberes, tem um discurso privilegiado junto à sociedade no combate ao sistema como um todo. Investindo em eventos para toda a comunidade acadêmica e também abertos à comunidade, acreditamos que esta consciência tenda a se multiplicar por outros contextos da sociedade. Por isso é tão importante abrir espaços de discussão e investir em estudos da área.”

Universidade investe em ações de enfrentamento

Em nota, a UFJF afirmou à Tribuna, via assessoria de imprensa, que “repudia toda e qualquer ação de assédio”. A instituição destacou, ainda, que “a atual gestão, para aprimorar e acolher de forma célere e cuidadosa as denúncias acerca de discriminação, preconceito, violência e opressão, encaminhou ao Conselho Superior a proposta de criação da Ouvidoria Especializada em Ações Afirmativas”, que foi aprovada em maio deste ano com a proposta de “constituir e articular ações próprias à sensibilização e mobilização da comunidade universitária para a convivência cidadã e social com as diversas realidades presentes na diversidade social (correlacionadas a gênero e sexualidade, à etnia, à tradição das culturas, e à vulnerabilidade socioeconômica)”. A universidade destacou, ainda, que, entre as funções da ouvidoria, encontram-se receber as denúncias de preconceito, violência e opressão vivenciadas no ambiente universitário, garantindo o sigilo dos envolvidos e envolvidas, e realizar acolhimento e encaminhamento para serviços de atendimento especializado na própria universidade ou em rede pública.

Também na nota, a UFJF esclareceu que as denúncias podem culminar em Comissões de Sindicância que, “de forma rigorosa e dentro dos procedimentos legais que orientam o devido processo administrativo”, garantem ampla defesa aos acusados, realizando as investigações necessárias. Ainda conforme a universidade, ao longo do processo administrativo, há um acompanhamento para que, se for necessário, sejam implementadas ações mais efetivas de proteção à vítima. Como resultado dos processos de apuração, a instituição destacou que já houve caso de demissão e de advertências dos denunciados. Após o trabalho da Comissão de Sindicância, todos os processos são enviados à Procuradoria Federal “para verificar se todos os preceitos legais foram atendidos e se há fundamentação adequada para a proposição final indicada pela referida comissão. Em seguida, o processo é encaminhado para a autoridade competente para, se for o caso, aplicar sanções previstas na legislação vigente”.

Além destes procedimentos, a instituição reafirmou ações que vem desenvolvendo no âmbito preventivo e educativo, como campanha para fortalecer as vítimas para que elas denunciem situações de assédio; elaboração de cartilha sobre violações e de como proceder; realização de palestras e reuniões de conscientização sobre a temática junto aos diferentes setores; articulação com coletivos e diretórios acadêmicos para recebimento de denúncias de assédio.

Questionada pela Tribuna, a universidade informou que “investe na instalação de câmeras em pontos estratégicos do campus e na instalação de telefones específicos para ligações de urgência. Além disso, tem seguido o Plano de Segurança desenvolvido para ampliar as ações de prevenção e proteção”. No que tange às possibilidades de enfrentamento à violência contra a mulher (e em outras esferas) fora do campus, a UFJF informou que contribui “a partir da promoção e organização de eventos, como seminários, encontros, congressos, palestras, etc, que levem à reflexão, ao debate e à conscientização sobre o(s) tema(s).”

— —

Veículo: Vermelho

Editoria: Geral

Data: 21/11/2018

Link: http://www.vermelho.org.br/app/noticia/317097-1

Título: Um roteiro para combater o racismo no Brasil

Acontecimento promissor neste 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, criado em 2003 como efeméride do calendário escolar e instituído em âmbito nacional pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. Um dia para a reflexão sobre a contribuição e participação do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares (Alagoas), em 1695.

Dados e fatos

Entre 2016 e 2017, o número de brasileiros que se declaram pretos subiu 6%, para 17,8 milhões, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período, o número de autodeclarados pardos aumentou 1%, para 96,9 milhões, enquanto o total dos que se declaram brancos teve queda de 0,6%, para 90,379 milhões.

A pesquisa mostra que a maior proporção de autodeclarados pretos está no Nordeste (10,5% da população), seguida pela Sudeste (9,3%). O menor percentual está na região Sul (4,2%). No Centro-Oeste, os autodeclarados pretos correspondem a 8,2% da população, e no Norte, a 7,1%. O Rio de Janeiro é o segundo estado com maior percentual de autodeclarados pretos, ficando atrás somente da Bahia.

Das 56 mil pessoas que foram assassinadas em 2012 no Brasil, 30 mil eram jovens entre 15 e 29 anos de idade, 93% do sexo masculino e 77% negros. O Atlas da Violência do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2017), que analisou a evolução das taxas de homicídios entre 2005 a 2015, considerando se o indivíduo era negro ou não, revelou que houve um crescimento de 18,2% na taxa de homicídio de negros, enquanto a dos não negros diminuiu 12,2%.

Apesar da estar em vigor desde 9 de junho de 2014, a Lei Federal nº 12.990 (Lei de Cotas), que reserva aos negros 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos do Poder Executivo Federal, tem tido um desempenho muito aquém do esperado. Também na universidade as cotas ainda têm muito o que caminhar. Nas cinco maiores universidade públicas do Brasil, o número de professores negros é pouco expressivo. A universidade é muito branca. Levantamento feito em 2016 pelo Departamento de Ações Afirmativas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) identificou que, dos cerca de 1 mil professores na instituição, apenas 20 são negros. Para realizar o mapeamento, foi pedido em cada departamento a identificação dos professores que se reconheciam como negro ou que eram reconhecidos como tal.

“A UFJF é a única universidade pública que reconhece que existe racismo no ambiente acadêmico”, pontua a diretora do Departamento de Ações Afirmativas, Carolina Bezerra. A Universidade de Brasília (UnB), pioneira pela adoção de cotas raciais no vestibular, nos idos de 2004, e, mais recentemente, nos processos seletivos de pós-graduação em Sociologia, Antropologia, Direito e Direitos Humanos, só em 2016 anunciou a abertura de edital com cotas raciais para contratação de professores de Direito.

“Quem escreve o projeto de fundação da Universidade de São Paulo (USP) está bem informado que a evolução e a prosperidade do futuro está completamente vinculada à ideia de branquitude, de brancura”, afirma a doutora Viviane Angélica, que traçou um perfil étnico-racial dos professores dessa instituição. Embora a Universidade tenha sido oficialmente criada em 1934, sua pesquisa remonta à fundação da Faculdade de Direito, em 1827, que foi posteriormente incorporada à USP. “Tinha-se a ideia de que a nação estava condenada e a mestiçagem era parte disso. A brancura era o caminho para a evolução”, afirma. “A USP foi fundada sobre as bases da educação bandeirante de abrir fronteiras para o país inteiro. Ou seja, isso também deveria ser feito no ensino superior, porém abarcando a ideia de branquitude”.

O baixo índice de docentes negros na universidade se deve também às formas de ingresso. A pesquisadora diz que o processo de entrada é aleatório, onde não há uma rede que se atente as desigualdades raciais, e que a forma como se reproduz o corpo docente não diz respeito apenas ao grau de excelência do candidato. Viviane mostra a existência de famílias de docentes da universidade, com “sobrenomes solenes, o que denota que o processo de ingresso também funciona como uma forma de herança”.

Negro, o professor doutor Dennis de Oliveira, chefe do Departamento de Jornalismo e Editoração da Escola de de Comunicações e Artes, crê que uma forma de aumentar o número de docentes negros na USP seriam as cotas raciais nos concursos para professores. Já implementadas no Sistema de Seleção Unificada (SISU) para alunos de graduação, Dennis afirma que estas cotas são “a etapa seguinte para garantir a inserção social da população negra neste espaço”.

Legislação e discriminação

Em 1837 foi assinada a primeira lei de educação no nosso país – não contemplava negros, então escravos. Em 1850, a lei das terras não permitia aos negros serem proprietários. Em 1871, a Lei do Ventre Livre excluía da escravidão os negros recém-nascidos, mas seus pais e familiares continuavam escravos. Em 1885 foi assinada Lei do Sexagenário, liberando do trabalho escravo os negros com mais de 60 anos – para efeito de comparação: nas primeiras décadas do século XIX a esperança de vida na Europa Ocidental (imensa maioria, branca) rondava os 33 anos…

Em 1888 ocorre a abolição, sem nenhuma compensação econômica ou social para os libertos, condenados agora ao desemprego e à miséria. Para resolver o problema, em 1890 foi editada a lei dos vadios e capoeiras: os que perambulavam pelas ruas, sem trabalho ou residência comprovada, deveriam ir para cadeia!

Somente com a Constituição de 1988, há apenas 30 anos, o racismo passou a ser considerado crime (seu art. 5° inciso XLII determina que “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito de reclusão nos termos da lei”). Em decorrência da nova Carta Magna, em 2009 foi instituída a primeira Política de Saúde da População Negra; em 2010 foi assinada a Lei 12.288, criando o Estatuto da Igualdade Racial e, em 2012, a Lei 12.711 criou cotas para negros nas universidades.

O tema chega aos currículos

Em 2003 a implementação da Lei 10.639 modificou o Artigo 26 A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), instituindo a obrigatoriedade de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana em todas as disciplinas, níveis e modalidades de ensino da Educação Básica e nos cursos de licenciatura de Ensino Superior. Em 11 de março de 2008 essa lei foi alterada pela criação da Lei 11.645, que torna obrigatório, também, o ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas.

Segundo Adilbênia Freire Machado e Eduardo Oliveira, a lei “não está sendo implementada como deveria, pois, sabemos que na maioria dos espaços escolares e acadêmicos efetivamente ela não é aplicada, também sabemos que o governo ilegítimo vigente está numa luta contínua para retirar todos esses direitos duramente conquistados”.

As ações afirmativas não se limitam à reserva de vagas, mas buscam a reestruturação de ambientes excludentes. As políticas públicas de reparação e de direitos dos povos negros visa a participação ativa da cultura africana na formação da cultura nacional e não, simplesmente, a sua contribuição para nossa cultura. Preconizar práticas educativas e antirracistas nunca foi uma questão exclusiva da população negra no Brasil, mas brasileiros e brasileiras progressistas em geral.

Em um seminário realizado em Curitiba em setembro de 2016, com 150 professores e professoras dos ensinos fundamental e médio, que trabalham com o Ensino das Relações Étnico-Raciais, especialmente nas chamadas “Equipes Multidisciplinares”, foi constatada a dificuldade de encontrar ou acessar material de qualidade para trabalhar a temática das africanidades, da diáspora africana e das relações raciais. Para subsidiar o trabalho de professores, alunos e pesquisadores, Vanali e Voss Kominek organizaram a compilação “Roteiros temáticos da diáspora: caminhos para o enfrentamento ao racismo no Brasil”. Para elas, “a construção de uma sociedade justa exige conhecer e valorizar seu passado, suas raízes, trabalhar e lutar no presente para que o sonho do futuro melhor que queremos possa ser concretizado”. Essa obra está agora à disposição de todos, neste endereço . Um instrumento de trabalho a serviço da liberdade e da libertação.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 21/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/21-11-2018/a-153.html

Título: Título internacional

O professor do Instituto Estadual, Marcílio Dias Henriques foi destaque, na Colômbia, no Projeto de Matemática da UFJF do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. Ele recebeu diploma da Organização dos Estados Ibero-Americanos e do Banco Mundial.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 21/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/21-11-2018/a-153.html

Título: Voo livre

Estudantes de física, Lucas Miltre e Vinícius Marangon criaram o canal Cura Quântica, no YouTube, para explicar assuntos complexos de forma divertida. Amanhã, ao lado da ‘podcaster’ Tupá Guerra e do cartunista Marco Merlin, eles participam de mesa-redonda no 6° Fala Ciência na UFJF.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 21/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/21-11-2018/jf-recebe-evento-mundial-tedx-com-atores-globais-e-palestrantes-locais.html

Título: JF recebe evento mundial TEDx, com atores globais e palestrantes locais

“Pensar fora da caixa”, “sair da zona de conforto”… nunca as expressões que clamam para que pensemos diferente estiveram tão em voga, bem como a necessidade de, de fato, ir além do costumeiro, do hábito, da norma. Neste sentido, na esteira de eventos que ocorrem pelo mundo inteiro com este intuito, o Teatro Paschoal Carlos Magno recebe, nesta quinta (22), o “TEDx”, evento já realizado em mais de 140 países com o lema “ideias que merecem ser divulgadas”. Com um emblemático nome que remete ao âmbito local, o “TEDx Rua Halfeld” será realizado às 18h, com inscrições a R$ 150, lote promocional com a doação de um quilo de alimento não perecível, e que devem ser feitas no site oficial até a data do evento.

A versão local do TEDx apresenta histórias e experiências que visam a motivar uma microrrevolução em seus participantes. Entre os palestrantes, estão atores globais com histórias de vida conhecidas pelo público, mas com perspectivas diferentes sobre revolução, como Douglas Silva, que ganhou projeção nacional por seu personagem Acerola, em “Cidade dos Homens”, e pelo papel de Dadinho/Zé Pequeno jovem, em “Cidade de Deus”. A atriz Danni Suzuki também integra a lista de participantes. Além de sua atuação artística, ela realizou recentemente um trabalho social como embaixadora brasileira do projeto “Waves for Water”, que combate a falta de acesso à água potável levando filtros para comunidades carentes. Além disso, a atriz também vem trabalhando no documentário “S.O.S”, que aborda histórias de vida de crianças refugiadas.

Prata da casa

O evento terá também palestrantes locais com projetos ainda pouco conhecidos pelo grande público, como Guilherme Oliveira, criador do projeto “Vivart” e representante brasileiro na edição de verão de 2018 da “Assembleia da Juventude” em Nova York; Zélia Ludwig, pesquisadora de Física e coordenadora de um projeto para integração de meninas no meio científico; e Thiago Almeida, professor de inovação e desenvolvedor de uma metodologia de aprendizagem transformadora. Abordando áreas de conhecimento variadas, o evento também apresenta uma perspectiva sobre política apartidária como forma de microrrevolução, com a presença de Victor Guelman, embaixador do “Programa Politize”.

Sobre o TED

O TEDx vem da sigla TED (Technology Entertainment Design), uma associação sem fins lucrativos fundada na Califórnia há 26 anos. Sob a temática de ideias que merecem ser compartilhadas, a iniciativa tem a proposta de ser um ponto de ligação para a comunidade global de indivíduos que acreditam no poder da inovação. Grandes personalidades como Bill Gates, os fundadores da Google e vários ganhadores do Prêmio Nobel já participaram de edições do TED. Em 2009, o grupo passou a direcionar a ideia a contextos locais, e criou o “TEDx”, que desde então acontece em diversas cidades do mundo.

“TEDx Rua Halfeld”

Nesta quinta (22), às 18h, no Teatro Paschoal Carlos Magno. Inscrições pelo site oficial

Palestrantes

Danni Suzuki – Atriz (embaixadora brasileira do projeto “Waves for Water”)

Douglas Silva – Ator (o Acerola, em “Cidade dos Homens”, e Dadinho/Zé Pequeno jovem, em “Cidade de Deus”)

Guilherme Oliveira – Empreendedor social (projeto “Vivart” – JF)

Thiago Almeida – Professor de inovação (Escola Hub – JF)

Victor Guelman – Administrador de empresas (embaixador do “Programa Politize” – JF)

Zélia Ludwig – Professora e pesquisadora de física (UFJF – JF)

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 21/11/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/21-11-2018/cartunista-torna-ciencia-atraente-por-meio-de-hq.html

Título: Cartunista torna ciência atraente por meio de HQ

Tão pequenina, como pode suportar tanto. A formiga suporta até cem vezes o próprio peso, ensina a tirinha mais recente publicada pelo cartunista Marco Merlin no site do podcast (programa virtual em áudio) Dragões de Garagem. Hilária, a 119ª criação da série “Cientirinhas” brinca com o universo das redes sociais ao associar uma formiga sedentária com recalque de outra, da mesma espécie, se exercitando ao carregar uma grande folha e postando o esforço no Instagram. Ao fazer a divulgação de um fato científico, o artista de Belo Horizonte faz humor sofisticado. “É um equilíbrio sempre complicado, porque se eu fizesse tirinhas apenas focado na transmissão do conhecimento científico, não seria uma tirinha, mas um pequeno artigo ilustrado. O que faz com que a tira tenha o alcance que tem é o humor. Costumo dizer que o humor é a isca, o anzol.

Muitas vezes um saber científico relativamente árido só desperta interesse quando tem uma piada no final. Acho fundamental encontrar uma maneira de envolver o fato da ciência da tira com algum tipo de identificação pessoal com o que está sendo falado. As pessoas precisam se enxergar de alguma forma naquilo, se familiarizar com o conhecimento e torná-lo relevante na vida delas. Meu foco é permitir que as pessoas se identifiquem com a tira, fazendo com que a ciência seja algo mais próximo”, comenta Merlin.

Ao lado da PhD em teologia e podcaster Tupá Guerra, também colaboradora do Dragões de Garagem, e de Vinicius Marangon e Lucas Miltre, do canal Cura Quântica, o cartunista integra a mesa-redonda das 15h da sexta edição do Fala Ciência!, curso de comunicação pública da ciência e tecnologia. O evento acontece nesta quinta, 22, das 9h às 17h, no Centro de Ciências da UFJF, promovido pela Rede Mineira de Comunicação Científica (RMCC), com inscrições on-line pelo portal da universidade. Em foco estará a importância da sedução para temas espinhosos, gesto que Merlin domina em suas tirinhas semanais. Da diferença entre a cobra-coral e a cascavel, passando pelos hábitos do pássaro conhecido como Tesourinha, e chegando ao alerta sobre a eficácia das vacinas, “Cientirinhas” explora um vasto campo equilibrando-se entre o complexo e o acessível.

“A maior parte das ideias sou eu quem propõe. O Dragões de Garagem tem uma equipe multidisciplinar, com biólogos, físicos, químicos, matemáticos. Temos um canal interno de discussão, e quase todas as ideias trago com meu conhecimento genérico, de um leigo bem informado, escrevo um roteiro e submeto à equipe. Às vezes, passa um erro conceitual qualquer, ou algo que precisa ser melhor explicado, e eu corrijo. Uma vez aprovada, executo a tirinha”, conta Merlin, que privilegia as curiosidades e novidades da ciência. O que fisga sua atenção pode também fisgar a de seus leitores. “A vantagem de ter a mim como leigo é que justamente consigo fazer a ponte do universo tecnicamente correto para uma linguagem mais acessível para o público em geral, do qual faço parte. Às vezes enxergo potencial comunicativo em coisas que, para um cientista, seria uma linguagem muito árida.”

‘Há espaço e interesse do público’

Formado em artes plásticas, Marco Merlin é ilustrador e quadrinista freelancer e começou a produzir webcomics (quadrinhos on-line) em 2011, ainda sem regularidade. “De uns anos para cá, eu vinha, cada vez mais, me interessando por divulgação científica, lia pelos bons canais de comunicação e tinha vontade de participar de alguma forma. Mas não sou cientista, não tenho conhecimento técnico. No final de 2015, conheci o trabalho do Dragões de Garagem, um podcast de divulgação científica, e me identifiquei com o que eles estavam fazendo”, conta o cartunista, que logo sugeriu produzir tirinhas para divulgar e atrair público para as edições do podcast. Em janeiro de 2016, iniciou o trabalho que acabou ganhando vida própria. “As Cientirinhas são um trabalho de amor à causa, como o do pessoal do Dragões de Garagem, que fazem o podcast sem fins lucrativos, por amor à ciência, num misto de hobbie e dedicação a um assunto pelo qual considero que as pessoas precisam se interessar mais”, avalia.

A interação com o público das Cientirinhas é prova de um interesse crescente pela ciência. “É interessante ver que muitas vezes um assunto na tirinha serve de porta de entrada para as pessoas. Às vezes, não entendem a piada por falta de um conhecimento científico específico e, quando perguntam, alguém sempre responde. Alguns dizem que conheciam o fato científico mas descobriu um detalhe através das tirinhas. Num campo mais geral, tenho visto cada vez mais publicações surgindo a partir de quadrinhos de divulgação científica. A Cientirinhas acabou servindo como uma forma de introdução de certos assuntos de ciência, com os quais não temos muito contato, mas pela isca do humor acabamos nos interessando.”

6º FALA CIÊNCIA!

Nesta quinta (22), das 9h às 17h, no Centro de Ciências da UFJF (Campus Universitário)

— —