Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 07/03/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/instabilidade-perde-forca-mas-ainda-pode-chover/

Instabilidade perde força, mas ainda pode chover

Após uma madrugada com fortes pancadas de chuva e descargas elétricas em alguns pontos de Juiz de Fora, a segunda-feira (7) deve ser de tempo mais firme na cidade. Conforme dados dos pluviômetros do 5º Distrito de Meteorologia, instalados no Campus da UFJF, entre 2h e 3h desta segunda-feira, houve acumulado de cerca de 11 milímetros na região da universidade, maior índice registrado pelo instituto nas últimas 72 horas. Pluviômetros do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) registraram volume significativo nas últimas horas também em Chapéu D’Uvas, onde choveu 30 milímetros, além dos bairros Ponte Preta e Distrito Industrial, com 12 milímetros de chuva cada.
Em relação às últimas 72 horas, a média de chuva contabilizada pelo Cemaden foi de 27,71 milímetros. Chapéu D’Uvas, Filgueiras e Centenário foram os bairros de maior concentração pluviométrica, com 66,6; 63,96 e 58,05 milímetros respectivamente. Conforme balanço da Defesa Civil, oito chamados foram atendidos entre sábado e a
manhã desta segunda, todos sem gravidade. As ocorrências foram registradas nas regiões Nordeste, Sul, Leste, Oeste e Norte, com quatro orientações técnicas, uma ameaça de escorregamento de talude, uma inundação, uma ameaça de escorregamento de pedra e uma infiltração em laje.
Mesmo com a possibilidade de pancadas típicas de verão para hoje, a tendência é de que haja estabilidade sobre a maioria das regiões mineiras a partir desta segunda-feira. Para hoje, a expectativa é de que a temperatura máxima gire entre 28 e 30 na cidade, podendo chegar até 33 graus em outros pontos da Zona da Mata.

Aumento no nível dos mananciais
Com as pancadas, todas as três represas que abastecem o município sofreram aumento no volume de água acumulada. Em São Pedro, houve ganho de 4,1% entre sexta-feira e a manhã desta segunda, passando dos 89,7% para 93,8%. A Represa Doutor João Penido apresentou aumento de 0,5%, operando hoje com 89,5% de sua capacidade. Já Chapéu D’Uvas teve ganho de 1,1%, chegando a 77,1%.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 07/03/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/estudantes-de-odonto-de-governador-valadares-ocupam-reitoria/

Estudantes de odontologia de Governador Valadares ocupam Reitoria em JF

Cerca de 50 alunos do curso de odontologia do campus avançado de Governador Valadares da UFJF ocuparam, na manhã desta segunda-feira (7), a Reitoria da universidade em Juiz de Fora. Eles garantem que só vão deixar o local quando forem apontadas soluções definitivas para os problemas no curso. Conforme os universitários, faltam insumos básicos para as aulas e os materiais disponíveis estão vencidos. Entre os problemas ainda estão a falta de um laboratório de prótese e um local que comporte todas as atividades clínicas, laboratoriais e de aula teórica. Atualmente, as atividades do curso de odontologia estão divididas em três imóveis alugados. A ocupação é uma das
ações da greve dos estudantes, iniciada no dia 29 de fevereiro, mas não afetou os serviços da Reitoria.

Na tarde desta segunda, os grevistas tiveram uma reunião de mais de três horas com o vice-reitor no exercício da reitoria, Marcos Chein, além de representantes da direção dos cursos, chefes de departamento, pró-reitores e integrantes da equipe de transição da nova gestão da UFJF. Conforme a diretoria de comunicação da universidade, no encontro, ficou decidido que a administração superior, juntamente com a equipe de transição da gestão, deve buscar negociação junto à Univale, em Governador Valadares, para alugar as clínicas da faculdade particular, onde já são utilizadas salas de aula. Já a Faculdade de Odontologia do Campus de Juiz de Fora vai disponibilizar, de maneira
emergencial, os materiais de consumo que estão em falta para o curso no campus avançado. Além disso, a UFJF deve verificar a possibilidade de dispensa de licitação para a agilizar a compra de outros itens. Outras sugestões, como compra de um espaço específico para o funcionamento do curso de odonto, serão avaliadas.
Para os estudantes, a reunião foi positiva. Mas a ocupação deve continuar pelo menos até quarta-feira, quando será votada, em Governador Valadares, a aprovação do plano pedagógico do curso de odontologia. Antes disso, nesta terça, os estudantes têm reunião com o futuro reitor, Marcus David. “Infelizmente não estamos no melhor momento do nosso movimento, porque vivemos uma crise política e institucional na UFJF, devido a transição dos reitores. Mas mesmo com as medidas emergenciais anunciadas pelo vice-reitor no exercício da reitoria, vamos manter a ocupação”, disse Thainara Ester Gomes, 23 anos, que cursa 7º período e faz parte da primeira turma do curso no Campus de Governador Valadares.
Esta é a segunda vez que os alunos suspendem as aulas. Em outubro do ano passado, também após assembleia, eles decidiram paralisar as atividades durante um dia. O grupo de estudantes que chegou a Juiz de Fora é composto por discentes de todos os períodos (do primeiro ao sétimo). Eles saíram de Governador Valadares às 23h de domingo e pretendem acampar no campus por tempo indeterminado. Eles estão nas dependências da Reitoria, alimentamse
no restaurante universitário (RU), tomam banho na Faculdade de Educação Física e recebem auxílio de outros estudantes da UFJF.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 07/03/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/entidades-promovem-acoes-no-dia-da-mulher/

Entidades promovem ações no Dia da Mulher

O Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta terça (8), conta com uma série de ações na cidade. Além da UFJF, várias entidades promovem um extensa programação. Nas unidades com serviços executados pela Amac, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, há eventos durante todo o mês. A proposta é promover a
reflexão contra abusos e preconceitos de gênero, principalmente entre os mais jovens. O Senac também organiza atividades gratuitas em sua sede na cidade. Entre elas estão inclusos atendimentos, palestras, debates, oficinas, workshops e exposições, que visam a destacar a crescente participação e o sucesso da presença da mulher em diversas áreas do mercado de trabalho.
Dando continuidade à “Semana da mulher – a universidade é pública, meu corpo não”, realizada pela UFJF, representantes de diversos coletivos e movimentos feministas e sociais da universidade tiveram espaço para expor casos de abuso e violência ocorridos na entidade. O encontro aconteceu na manhã de ontem e foi mediado pela diretora de Ações Afirmativas, Carolina Bezerra, e pelo reitor em exercício, Marcos Chein. Conforme Carolina, foi um momento importante para que todos tomem conhecimento deles para que haja uma mudança na forma de apuração e punição dos mesmos, sempre com enfoque educativo.

“O assédio sempre aconteceu dentro do campus e não é uma realidade nossa, é global. Diante dos relatos que escutamos, ficamos bem assustados e percebemos que o impacto deles na vida destas mulheres é muito maior do que achávamos e como isso compromete a sua formação acadêmica”, destaca Carolina. Ela acrescenta que o assédio é provocado tanto por alunos como por professores, ocorrendo na graduação e na pós-graduação.
Entre as frentes de trabalho levantadas na reunião, Carolina reforça a criação do núcleo de atenção psicossocial, que servirá para amparar as vítimas, dando a elas segurança para denunciar. “Também vamos nos reunir com os coordenadores dos cursos para que eles fiquem mais sensíveis e nos ajudem na hora de processos administrativos para a apuração dos casos. Para casos mais graves, como estupros, vamos buscar parceria com a Casa da Mulher”, explica.

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Veículo: Acessa.com

Editoria: Mulher

Data: 07/03/2016

Link: http://www.acessa.com/mulher/arquivo/noticias/2016/03/07-assedio-principal-pauta-semana-mulher-ufjf/

Assédio é a principal pauta na Semana da Mulher da UFJF

A Semana da Mulher, realizada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), desde a última quinta-feira, 3 de março, vem discutindo o assédio e outras violências contra a mulher. A campanha foi batizada como “A Universidade é pública, meu corpo não”.

Para a diretora de Ações Afirmativas da UFJF Carolina Bezerra, o objetivo da campanha é debater o tema assédio, além de outras violências, e encorajar mulheres a denunciarem.

Programação

Todas as atividades serão abertas ao público e contarão com entrega de certificado, emitido pela Diretoria de Ações Afirmativas, aos participantes. Entre as atividades restantes, está uma mesa que debaterá a violência contra a mulher no ambiente universitário, com a presença das professoras Roseli Rodrigues de Mello (Ufscar/ Centro de Educação e Ciências Humanas) e Giselle Cristina dos Anjos Santos (Ceert/ Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades). O evento acontece no Dia Internacional da Mulher, às 19h.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata-MG

Data: 07/03/2016

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/03/alunos-de-odontologia-da-ufjf-ocupam-reitoria-em-juiz-de-fora.html

Alunos de odontologia da UFJF ocupam reitoria em Juiz de Fora

Alunos do curso de odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), do campus Governador Valadares, ocuparam a reitoria da instituição em Juiz de Fora nesta segunda-feira (7). O grupo, que saiu do Vale do Rio Doce, montou barracas no prédio para solicitar compra de materiais e equipamentos, implantação de um laboratório de próteses e melhorias nos laboratórios existentes.

Os estudantes do curso de odontologia da UFJF estão em greve desde o último dia 29 de fevereiro. Eles alegam que só voltam às aulas após a instituição atender as reivindicações dos alunos.

Em nota, a UFJF informou que o vice-reitor Marcos Chein conversou com os alunos na manhã desta segunda (7) e voltará a se reunir com o grupo às 15h. Além disso, a assessoria de comunicação da universidade disse que o vice-reitor solicitou a equipe administrativa especial dedicação aos problemas enfrentados pelo curso de odontologia.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 08/03/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/manifestacao-de-estudantes-fecha-anel-viario-da-ufjf/

Manifestação de estudantes fecha anel viário da UFJF

O grupo de alunos da Faculdade de Odontologia do campus avançado da UFJF em Governador Valadares permanece acampado na Reitoria da instituição em Juiz de Fora. Na manhã desta terça-feira (8), os estudantes realizaram uma manifestação próxima ao Pórtico Norte, no Bairro São Pedro, para chamar a atenção da comunidade para as dificuldades enfrentadas em Governador Valadares. Eles cobram da UFJF a formalização das propostas apresentadas em reunião ocorrida nesta segunda, para que problemas como falta de insumos básicos para as aulas, de um laboratório de prótese e de um local que comporte todas as atividades clínicas, laboratoriais e de aula teórica
sejam solucionados. Atualmente, as atividades do curso estão divididas em três imóveis alugados em Governador Valadares.
“Queremos alertar os alunos de Juiz de Fora que, muitas vezes, não têm noção do que passamos em Governador Valadares. Queremos a garantia de que as melhorias serão feitas e que não fiquem apenas no campo das ideias, como sempre aconteceu”, destacou o aluno da primeira turma do curso (7º período), Yury Caribé Ferraz, 22 anos. Para ele, é preocupante o fato de a turma ainda não ter tido contato com a prática. “Nós prestamos serviços à população durante o curso e queremos oferecê-los com qualidade e segurança”, comentou.

Em meia hora de ato no campus, eles realizaram bloqueio no trânsito do anel viário para entregar panfletos a motoristas e pedestres. “É uma forma de sensibilizá-los sobre os nossos problemas, pois da forma como está, não podemos continuar”, disse Thales Vieira Moreira, 22, aluno do 2º período. Durante a manifestação, o tráfego de veículos chegou a ficar totalmente fechado pelos manifestantes, causando reflexos em toda a extensão do campus.
Durante a tarde, os estudantes se reuniram com o futuro reitor, Marcus David, para debater as propostas. De acordo com a diretoria de comunicação da UFJF, David, que ainda aguarda a data da posse, comprometeu-se com os estudantes a discutir, de forma transparente, soluções emergenciais para a falta de laboratórios de prótese, clínicas e
materiais. O reitor eleito deve solicitar ao vice-reitor no exercício da Reitoria, Marcos Chein, que o nomeie  representante legal da UFJF para iniciar novas negociações com a Univale, para aluguel de mais espaço para aulas práticas.
Durante a reunião, os estudantes receberam a ata da reunião de segunda-feira, realizada com Chein e representantes dos cursos de Odonto da UFJF em Juiz de Fora e em Governador Valadares, onde a atual gestão se compromete a buscar viabilizar soluções emergenciais. Eles devem manter a ocupação da Reitoria pelo menos até quinta-feira (10), quando gestores do campus avançado vêm a Juiz de Fora para uma reunião com os dicentes e com representantes da gestão da UFJF. Segundo os estudantes, alguns setores da Reitoria estão com os serviços suspensos, como a
Biblioteca e a Pró-Reitoria de Graduação. O gabinete do reitor está funcionando apenas para atender às demandas dos discentes.
O protesto faz parte das ações que os universitários têm feito para reivindicar melhorias na estrutura do curso. Os alunos decidiram entrar em greve desde o dia 29 de fevereiro. Esta é a segunda vez que os estudantes suspendem as aulas. Em outubro do ano passado, também após assembleia, eles decidiram paralisar as atividades durante um
dia. O grupo de estudantes que chegou a Juiz de Fora é composto por discentes de todos os períodos (do primeiro ao sétimo), que totalizam cerca de 50 pessoas. Elas estão nas dependências da Reitoria, alimentam-se no restaurante universitário (RU), tomam banho na Faculdade de Educação Física e recebem auxílio de outros estudantes da UFJF.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 08/03/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/coletivos-fazem-manifestacao-pela-saude-da-mulher/

Coletivos fazem manifestação pela saúde da mulher

“A nossa luta é todo dia. Mulher não é mercadoria.” Acompanhando o som do batuque, militantes entoaram gritos de guerra para chamar a atenção da população de Juiz de Fora para a saúde da mulher, em um ato conjunto realizado no início da noite desta terça (8), no Parque Halfeld. Trazendo a questão da legalização do aborto, os coletivos lembraram das milhares de vidas de mulheres que se perdem no Brasil em virtude das más condições dos abortos clandestinos e pediram pelo direito a decidir sobre o próprio corpo.
Neste 8 de março, os movimentos também querem chamar os homens para a responsabilidade de dividir com as mulheres a jornada tripla. “A mulher sofre, trabalhando fora, cuidando da casa e dos filhos, enquanto os homens são livres para apenas trabalhar fora. Essa jornada precisa ser dividida com os homens”, enfatiza Laiz Perrut, membro do coletivo Maria Maria – Mulheres em Movimento. A militante questiona ainda a falta de mulheres na política. “Em Juiz de Fora, por exemplo, temos uma vereadora e uma deputada, o que é insuficiente para fortalecer nossa luta.”
O movimento também pedia para que as mulheres não paguem pela crise, já que as trabalhadoras têm sido as mais afetadas pelos cortes. “Muitas empresas têm cortados os benefícios, que atingem principalmente as mulheres, como a creche. Sem creche, as mulheres não têm como trabalhar”, justifica Tatiana dos Santos, do movimento Mulheres
em Luta. “Todo dia 8 de março fazemos esse ato. Anteriormente, acontecia na Feira de Benfica. Neste ano, trouxemos para o Parque Halfeld, buscando atingir mais pessoas”, completa.

Violência contra a mulher
Dos 4.762 homicídios de mulheres registrados em 2013, 50,3% foram cometidos por familiares, sendo a maioria desses crimes (33,2%) cometidos por parceiros ou ex-parceiros. Isso significa que a cada sete feminicídios, quatro foram praticados por pessoas que tiveram ou tinham relações íntimas de afeto com a mulher. No Brasil, pesquisa do Instituto Avon/Data Popular sobre violência contra a mulher no ambiente universitário (realizada em 2015 com 1.823 alunos de graduação e pósgraduação de todo o país) mostra que 67% das mulheres alegaram já ter sofrido algum tipo de violência nas dependências da instituição de ensino superior em que estudam ou em festas acadêmicas. Dentre as entrevistadas, 42% já sentiram medo de sofrer violência no ambiente universitário e 36% já deixaram de fazer alguma atividade na universidade por medo de sofrer violência. No entanto, 63% admitem não ter formalizado denúncia.
Na UFJF, diante do número de denúncias de assédio e violência contra alunas, vindo tanto de outros alunos como de professores, a Diretoria de Ações Afirmativas lançou a campanha “A Universidade é pública, meu corpo não.” “Decidimos pensar uma estrutura para capacitação das assistentes sociais e psicólogos para lidar com essas alunas e
buscar formas institucionais de punir com medidas socioeducativas os agressores, tanto no âmbito interno quanto no externo, com a participação da Casa da Mulher”, explica a diretora de Ações Afirmativas da UFJF, Carolina Bezerra.
Na noite desta terça, ocorreu a “Enfrentando a violência contra a mulher no ambiente público”, aberta ao público. Nesta quarta (9), a partir das 14h, haverá os grupos de trabalho. “Esses grupos irão encaminhar ações institucionais de inclusão do tema em cursos e vamos levar questões institucionais para o Consu, para que ocorra a mudança no regimento. Nesse primeiro momento, queremos mobilizar a sociedade, sensibilizar e acolher as vítimas”, comenta a diretora.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata-MG

Data: 08/03/2016

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/03/alunos-da-ufjf-fazem-panfletagem-e-fecham-parte-do-predio-da-reitoria.html

Alunos da UFJF fazem panfletagem e fecham parte do prédio da reitoria

Os alunos do curso de Odontologia do campus de Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) fecharam o acesso à parte do prédio da reitoria no campus Juiz de Fora, nesta terça-feira (8). Eles fizeram panfletagem com momentos de interrupção do trânsito no anel viário.

Cerca de 55 alunos estão ocupando o localdesde segunda-feira (7) como forma de cobrar melhorias para o curso.

De acordo com Félix, o objetivo da panfletagem no anel viário perto do portão de acesso ao Bairro São Pedro foi oferecer explicações à comunidade acadêmica. “Muitos alunos e professores de Juiz de Fora não sabem porque estamos aqui nem os problemas que enfrentamos no campus em Governador Valadares. Entregamos panfletos a pedestres e motoristas para chamar a atenção de todos dos motivos da nossa presença”, afirmou.

Os 55 alunos que participam da ocupação fecharam o acesso à Biblioteca Central e ao saguão da reitoria. O gabinete do reitor, Procuradoria, Pró-Reitoria de Planejamento e auditoria estão abertos. Alguns setores não foram afetados, como as pró-reitorias da área externa, Finanças e Apoio Estudantil.

Uma reunião com o reitor eleito Marcus David e os estudantes está prevista para esta tarde no anfiteatro da reitoria. A assessoria da UFJF informou que não há encontro previsto na agenda com o reitor em exercício Marcos Chein, que se reuniu com os estudantes nesta segunda.

“A reunião permitiu a discussão sobre possibilidades que podem ser praticadas. Como nada ainda foi oficializado, a ocupação continua”, explicou o integrante do Movimento Estudantil Odonto UFJF, Andreones Félix.

Reivindicações
Os estudantes de turmas do 1º ao 7º período saíram do Vale do Rio Doce neste domingo (6), montaram barracas no prédio central da UFJF e ocuparam a reitoria na segunda-feira. Eles exigem um posicionamento da UFJF sobre a compra de materiais e equipamentos necessários ao curso, além da implantação de um laboratório de próteses e de melhorias nos laboratórios existentes.

Os alunos estão em greve desde o dia 29 de fevereiro e alegam que só voltarão às aulas depois que a universidade atender as reivindicações.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 09/03/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/jf-volei-encara-o-sadacruzeiro/

JF Vôlei encara o Sada/Cruzeiro

Encerrando sua participação na Superliga 2015/2016, o JF Vôlei se despede hoje do torcedor encarando o atual bicampeão do torneio. No encontro de opostos na tabela, o Juiz de Fora, lanterna com oito pontos em 21 jogos, recebe o Sada/Cruzeiro, que já está garantido na primeira colocação da primeira fase com 54 pontos. A partida começa às 20h no Ginásio da UFJF.
A partida contra a Raposa é vista como uma oportunidade de fortalecer o grupo. Apesar da lanterna, a equipe juizforana ainda tem esperanças de continuar na elite do vôlei nacional. O JF disputará uma seletiva ao lado do penúltimo colocado na Superliga, além do segundo e terceiro lugares da Superliga B. O vencedor vai garantir vaga entre os melhores na próxima temporada. O torneio ainda não teve data e local confirmados pela Confederação Brasileira de Voleibol.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Editorial

Data: 09/03/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/vocacao-e-historia/

VOCAÇÃO E HISTÓRIA

A universidade pública enfrenta problemas de falta de recursos em todo o país. A situação não é diferente na Universidade Federal de Juiz de Fora, na qual várias obras de grande monta esperam para ser concluídas. O quadro se agrava, porém, quando as graduações são diretamente afetadas, ou seja, quando há um comprometimento em
sala de aula ou em laboratórios cujos ensinamentos são básicos para o aprendizado.
Esta realidade é vivida pelos estudantes de odontologia do Campus de Governador Valadares, da UFJF, que denunciam com a falta de insumos para as aulas e afirmam que os materiais disponíveis estão vencidos. Ainda há informações de falta de laboratório de prótese e de um local que comporte as atividades clínicas, laboratoriais e
de aula teórica. Sem condições para ter um ensino de qualidade, estes estudantes iniciaram uma greve no último dia 29 e acamparam na Reitoria da UFJF, na última segunda-feira. Ontem, buscando dar ainda mais visibilidade a um problema do meio acadêmico, protestaram no Pórtico Norte da instituição, afetando o trânsito de veículos.
A luta destes estudantes é legitimada a partir do momento em que o pacto do Estado não é cumprido com este grupo. Fazer valer os seus direitos é o que eles buscam. A sociedade se acostumou a ver greves de outras categorias, como docentes e técnicos. No entanto, são agora os estudantes que buscam esta prerrogativa. O movimento estudantil também se tornou simbólico no país, haja vista as ocupações ocorridas nas escolas estaduais de São Paulo, que culminaram com os alunos conquistando suas reivindicações contra o fechamento de várias instituições.
Agora, a bandeira destes estudantes na UFJF é pela manutenção do alto nível de nossa instituição pública federal. Mesmo enfrentando problemas em sua longa trajetória no país, o ensino das federais ainda é reconhecidamente efetivo. Mas as lutas por este ensino público, gratuito e de qualidade devem persistir. Para isso, a comunidade
acadêmica tem mesmo que quebrar seus muros, inserir-se da melhor forma na sociedade e convocar os cidadãos para entender as suas adversidades, evitando, assim, o sucateamento desta instituição, que deve ser sinônimo, por sua vocação e história, de formação de cidadãos críticos e profissionais qualificados.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 09/03/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/capes-aprova-mais-um-mestrado-e-um-doutorado-na-ufjf/

Capes aprova mais um mestrado e um doutorado na UFJF

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) terá mais dois programas de pós-graduação: o mestrado em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional, da Faculdade de Fisioterapia, e o doutorado em Educação Física – Exercício e Esporte, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV). Os novos programas foram aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Com a novidade, a UFJF passa a contar com 39 programas de mestrado, entre acadêmicos e profissionais, e 18 de doutorado. Conforme a instituição, este ano terá início a primeira turma do doutorado em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal.
O programa da Fisioterapia vai oferecer, inicialmente, 12 vagas anuais, com duas linhas de pesquisa: a primeira sobre desempenho cardiorrespiratório e reabilitação em diferentes condições de saúde, e a segunda sobre processos de avaliação e intervenção associados ao sistema neuro-músculo-esquelético. Serão 13 docentes responsáveis por 
17 disciplinas e 20 projetos de pesquisa. O início das aulas será no segundo semestre letivo de 2016. De acordo com a UFJF, o edital de seleção está previsto para ser lançado em junho, e as etapas do processo devem começar em julho.
Já o doutorado em Educação Física – Exercício e Esporte conta com duas linhas de pesquisa: Atividade Física e Saúde e Estudos do Esporte e suas Manifestações. A seleção dos candidatos está prevista para acontecer no mês de junho, com o início das aulas em agosto deste ano. Em Minas Gerais, até então, somente a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) possuía o doutorado na área.

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Veículo: Diário Regional JF

Editoria: Cidade

Data: 09/03/2016

Link: http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/1348-alunos-de-governador-valadares-tem-nova-reuniao-com-reitor-da-ufjf

Alunos de Governador Valadares têm nova reunião com Reitor da UFJF

Alunos da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), do campus Governador Valadares, ocuparam a reitoria da universidade nessa segunda-feira, 7, reivindicando maior atenção para com a estrutura e materiais utilizados no curso. Na segunda-feira, 7, os alunos tiveram uma reunião com o vice-reitor em exercício, Marcos Chein, para definir diretrizes a serem tomadas.

De acordo com Yury Caribé Ferraz, integrante do movimento e do Diretório Acadêmico do curso (D.A.), os alunos tiveram uma nova reunião nessa terça-feira, 8, com o novo reitor eleito, Marcus David. Segundo Ferraz, o novo reitor ainda aguarda data de posse, mas se mostrou aberto ao diálogo. “Ele se mostrou aberto e tivemos um diálogo saudável. Expusemos demanda por demanda e demos oportunidade de fala para os alunos e para o reitor”, explica Ferraz.

Em nota, a Secretaria de Comunicação da Universidade (Secom) informou que o reitor eleito “comprometeu-se com os estudantes a discutir, de forma transparente, soluções emergenciais para a falta de laboratórios de prótese, clínicas e materiais utilizados nas aulas práticas do curso”.
A nota ainda informou que os estudantes poderão discutir sobre maiores resoluções para os problemas apresentados. “O reitor eleito deve solicitar ao vice-reitor no exercício da reitoria, Marcos Chein, que o nomeie representante legal da UFJF para iniciar novas negociações com a Univale para aluguel de mais espaço para aulas práticas, além das salas que já são alugadas à UFJF”.

Os estudantes pretendem formalizar as demandas com um documento oficial, com a assinatura dos responsáveis pelo caso. Segundo página na internet criada pelo movimento estudantil, os alunos enfrentam falta de materiais para as aulas e insalubridade nas clínicas e laboratórios, além de dificuldade de transporte pelo campus e de não terem acesso a livros de fácil acesso na internet.