Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 28/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/outras-ideias-com-abraao-vito-dantas-pereira/

Outras ideias: com Abraão Vito Dantas Pereira

Terminada a entrevista, o fotógrafo Leonardo Costa segue com Abraão Vito Dantas Pereira, 57 anos, até o parapeito do mirante do Morro do Imperador e pede que ele abra os braços para um registro. Sorrindo para a câmera, o fotografado diz: “Oh! O Abraão é o dono do morro!”. Dono por afeto, por escolha, por identificação. Dono por
encantamento, por admiração, por olhar para baixo e ver a cidade que o acolheu. Prestes a transpor o tempo em que viveu em sua terra natal, sente-se um verdadeiro brasileiro. “Sou da GuinéBissau, na África Ocidental, uma excolônia
portuguesa. Cheguei aqui em maio de 1988. Quando vim, mudei tudo. Agora sou de Monte Verde”, ri o permissionário da lanchonete e da loja de artesanato do ponto turístico da cidade.
Em 1983, Abraão aceitou o convite do irmão, que estudava em São Paulo, e atravessou o Atlântico. Ficou pouco mais de dois anos na capital paulista até voltar à Guiné para encontrar a esposa, que regressava de Portugal. Após conversar com a embaixada brasileira, conseguiu viabilizar a vinda da mulher, Joana, através de um convênio cultural para estudar serviço social na UFJF. Começariam tudo, outra vez. Determinado, ele se empregou na antiga TV Tiradentes e foi ser operador de transmissão numa sala próxima à antena, no Morro do Imperador, numa jornada de 12h em serviço e 36h de folga. Nas horas vagas, operava áudio e vídeo no estúdio da TV, inscreveu-se
num curso de eletrônica e conseguiu ser aprovado para Engenharia Elétrica na UFJF, mas, faltando menos dois anos, trancou o curso.

Avante!
Para trás, onde acenou o tchau, Abraão deixou as poucas perspectivas de um país e sua recente independência. “A vida lá era difícil porque, quando era colônia não tinha nada praticamente. Haviam as estradas que ligavam os quartéis às casas dos militares e o aeroporto era um entreposto. A vida era dos portugueses, que tinham cargos bons, e nós só servíamos para cumprir obrigações para eles. Só havia estudo até o segundo grau”, recorda-se. Acenou o adeus para os irmãos, que também partiram e para os pais, que não mais viu. “Minha mãe faleceu na Guiné e meu pai foi morar com meus irmãos em Portugal e depois faleceu também. Ele foi preso político na época da colônia, sofreu muito, ficou sete anos preso numa ilha e, quando saiu, ficou doente”, conta. Tem vontade de voltar à África?, pergunto. “Prefiro conhecer outros lugares no Brasil”, ri.

Presente!
Para os três filhos – a geóloga Aireslene Marinarda, a administradora de empresas Nercyneila e o estudante de ciências da computação Osmir, Abraão reservou a origem que queria para si. “Gosto muito do Brasil. Isso aqui é um paraíso. Aqui, no primeiro dia que cheguei, parecia que já era brasileiro. As pessoas chegavam, conversavam,
convidavam para sair, para comer. Coisas que em outro lugar não acontece. Em Portugal, por exemplo, você só conversa com quem já é seu conhecido. Seu vizinho nem olha para sua cara. Aqui, não, ele te vê e fala: ‘Opa, amigão! Beleza?! Tranquilo?! Vamos tomar uma cervejinha?!’”, diz, mostrando que é preciso algum distanciamento para enxergar com clareza. E não só de pessoas fez-se o encantamento de Abraão. O homem que começou sua lanchonete numa caixa de isopor fala de uma terra de oportunidades, onde é possível, mesmo que com dificuldades, romper com as previsões. “Quem tem disposição, consegue vencer.”

Atento!
Para a vida, um novo desafio que lhe permitisse ter um pouco mais. Num dia comum de trabalho na extinta TV Tiradentes, um colega de Abraão lhe disse de uma excursão de crianças ao Morro do Imperador. “Ele me contou que teve um ônibus e não tinha nada para as crianças, nem água, porque o trailer estava fechado. No outro dia, minha
esposa, que ouviu a história, falou: que tal levar umas coisa para vender no Cristo? Fomos ao Centro da cidade, compramos uma caixa de isopor, água, refrigerante e gelo. Viemos numa sexta-feira e vendemos umas dez garrafas de água. Voltamos no sábado e foi uma correria, em meia hora acabou tudo. Compramos mais e voltamos no
domingo”, lembra. Em pouco tempo, ele trocaria o isopor pelo trailer, hoje reformado e mais espaçoso, fora a loja de artesanato, também sob sua gestão. O restaurante, também guiou, até 2014. Durante nossa conversa, poucas pessoas. E o movimento, Abraão? “Durante a semana, em período letivo, costuma ser devagar. As pessoas vêm
depois das 18h, mas aos finais de semana o movimento é melhor. Nas férias é bem grande”, afirma. Como uma formiguinha, se prepara no verão para os invernos de um morro de cerração baixa. “É preciso ter variedade e muita criatividade para se manter, tanto no período de muito movimento, quanto no inverno, quando as pessoas somem”,
diz ele, que conhece todas as antenas e se acostumou com os quatis que passeiam pelo lugar. Incontestável: “Oh! O Abraão é o dono do morro!”

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Artigo do Dia

Data: 28/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/ufjf-contra-o-machismo-e-a-cultura-do-estupro/

UFJF contra o machismo e a cultura do estupro

A Reitoria, por meio da Diretoria de Ações Afirmativas, está atenta e acompanhando os casos de violência, estupro, assédio sexual, agressão moral e psicológica, coerção, desqualificação intelectual, violência sexual e física contra a mulher no ambiente universitário. Uma das principais barreiras que a instituição encontra para apurar e acompanhar os casos é o medo, a vergonha e a exposição que as nossas mulheres sentem. A equipe de Atenção Psicossocial da Diretoria vem se estruturando e se capacitando na busca de parcerias com a Casa da Mulher e outras instituições universitárias para garantir um ambiente de escuta em que as alunas, professoras e técnicas possam falar sem medo. Além disso, vem ouvindo atenta as demandas dos coletivos e movimentos feministas frente às diferentes violências sofridas na universidade.
Diante dessa realidade, a universidade está organizando, para o mês de março, a Semana da Mulher, na qual ocorrerão debates, mesas-redondas, rodas de conversa, intervenções e grupos de trabalho para analisarem as dificuldades a partir de cada realidade, cada segmento e cada tipo de violência sofrida. Pretende-se discutir também
formas de pensar estratégias metodológicas, socioeducativas, de sensibilização, bem como punitivas e restritivas no sentido de defender e garantir que a universidade seja um espaço de autonomia, liberdade e segurança para todas as mulheres.
É importante frisarmos que essa realidade se apresenta em diversas universidades do país e do exterior. Segundo dados de uma pesquisa feita na USP, 67% de estudantes do sexo feminino sofreram algum tipo de violência no ambiente acadêmico.
O trabalho de sistematização e pesquisa da Diretoria de Ações Afirmativas iniciou-se a partir dos diversos relatos e denúncias que a mesma veio recebendo nos últimos meses. Nenhuma denúncia que chegou à diretoria ficou sem resposta ou acompanhamento. O que acontece, muitas vezes, é que o medo de represálias ou de ter a sua vida
acadêmica comprometida leva muitas alunas a silenciarem e não darem prosseguimento à abertura de processos administrativos.
A universidade vem desvelando e trazendo à tona essa realidade, buscando parcerias com a Diretoria de Segurança, bem como a formação de seus agentes para saberem lidar, apurar e atender às vítimas nos mais diversos casos de violência contra a mulher que presenciarem no ambiente universitário. Sem dúvida, o caminho é árduo e longo, e
seus reflexos serão percebidos a médio e longo prazo. O que não podemos mais aceitar é que as universidades ocultem o que acontece em seus espaços com medo de ter a sua imagem abalada. Precisamos transformar esse imaginário e compreender que uma universidade realmente transformadora, ética, que tem em seus princípios a defesa dos direitos humanos, abre e expõe a situação para toda a sociedade, enfatizando a necessidade desse debate.
A Reitoria quer deixar claro a todas as estudantes, professoras e técnico-administrativas que tiveram coragem de não mais continuarem caladas que não estão sozinhas e que não nos calaremos! A universidade se posiciona contra toda forma de opressão e violência secularmente entranhada na nossa formação machista, patriarcal e escravocrata. Não permitiremos que as mulheres tenham as suas vozes silenciadas.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Economia

Data: 28/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/a-crise-nos-afeta-mas-nao-nos-imobiliza/

‘A crise nos afeta, mas não nos imobiliza’

Ao assumir a Secretaria de Educação do município, em outubro do ano passado, Denise Vieira Franco foi uma escolha vista com bons olhos por diferentes setores, diante de sua formação pedagógica e sua trajetória como funcionária de carreira da Prefeitura. Ela iniciou os trabalhos no Município em 1990 como secretária escolar, passando ao magistério posteriormente, como professora dos anos iniciais. Após concurso, passou a atuar como coordenadora pedagógica na pasta em 1997. Doutora em Educação pela UFJF, já lecionou em instituições de ensino superior e ainda atua no Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAED) da universidade.
Denise recebeu a Tribuna em seu gabinete nesta semana e conversou sobre temas relacionados à gestão, entre elas o Plano Municipal da Educação. Em um ano de baixa na arrecadação, afirma também que a crise não imobiliza os gestores educacionais. Além disso, elencou os aspectos pedagógicos e as relações com outros setores, principalmente o Sindicato dos Professores (Sinpro), que empreendeu, no ano passado, uma greve de mais de 80 dias. Com a negociação salarial iniciada na última sexta, Denise irá se deparar, agora como secretária, com discussões de longa data, como a do artigo nono, classificado pelo sindicato com uma medida que “quebra a carreira” dos docentes da rede municipal.

Tribuna – No início do mandato, o prefeito Bruno Siqueira (PMDB) anunciou que destinaria 30% do orçamento exclusivamente para a educação. Esse índice vem sendo cumprido ao longo dos anos e está garantido para este ano?
Denise Vieira Franco – A aplicação vem crescendo gradativamente. Em 2010, tivemos a aplicação do percentual de 25%, cumprindo o disposto constitucionalmente, chegando a 29,65% em 2015. Houve uma queda apenas em 2013, quando fechamos com 26,93%. Ainda não temos uma projeção para 2016, porque isso cabe à Secretaria de Fazenda e
à Controladoria Geral do Município. Mas a prospecção de crescermos e mantermos o cumprimento constitucional é sempre positiva. O orçamento foi pensado no ano passado junto com as secretarias de Planejamento e de Fazenda, em colaboração com todos os setores. Naquele momento, eu não estava à frente da secretaria, mas pela forma como
o prefeito trabalhou, na união entre os secretários, acredito que tenha sido feito de forma que todos os setores tenham a possibilidade de desenvolver um bom trabalho mesmo em um momento de crise. A crise nos afeta, mas não nos imobiliza.

– Como está a possibilidade de investimento na infraestrutura escolar em 2016, tendo em vista que espaços extraclasse são necessários para garantir as políticas pedagógicas na rede municipal?
– Os projetos pensam em otimizar os espaços não só da escola, mas também das comunidades. Esse ano vamos ter a formação com tempo integral, de nome “Territórios educativos: ampliando conhecimentos”. Ao todo, temos a projeção de atender em 2016 a 64 escolas e cinco mil alunos, turmas e grupos de alunos de jornada ampliada. Em
2015, eram 4.388 e 54 escolas atendidas em todas as regiões, incluindo núcleos urbanos e distritos. Já sobre as obras grandes, a gente tem, por exemplo, a alteração de telhados, obras planejadas. Não temos como em um ano fazer obras em todas as escolas. Mas com ajuda das próprias escolas, que possuem o caixa escolar, temos feito muitas parcerias interessantes em adequar os espaços ao desenvolvimento das atividades.

– Como a secretaria analisa a proposta de escolas modelo? Há incentivos a projetos que visam a implantar medidas para conter a violência, contra a dengue, entre outros?
– O termo não é o que a gente gosta de usar. Todas são modelo na medida em que são desafiadas pelo contexto da sua comunidade, a transformar a realidade da comunidade que ela atende. A gente não trabalha com essa lógica. Para estimular estes projetos, a gente tem se reunido com coordenadores e diretores. Há recursos do Fundo de Apoio à
Pesquisa na Educação Básica (Fapeb), em que os professores inscrevem projetos de compra de material, formação, de projetos a serem desenvolvidos nas escolas. O valor global do edital é R$ 120 mil.

– E como está sendo incentivada a qualificação dos professores?
– A gente tem um Departamento Pedagógico de Formação, um Departamento de Ensino Fundamental e outro de Educação Infantil. Estamos buscando uma atuação integrada dentro da secretaria. Durante o ano, vamos trabalhar com cinco eixos para formação, por meio de parcerias, contando com a Superintendência Regional de Ensino e UFJF. As propostas abrangem desde a atualização de nossos currículos com a Base Nacional Comum Curricular até projetos que incentivem os intercâmbios entre escolas e a participação de estudantes através de práticas lúdicas para crianças, e com a tecnologia entre os adolescentes.

– Como está a tramitação do Plano Municipal da Educação e que importância o Fórum Municipal da Educação teve neste processo?
– O plano é um desafio muito grande. Eu fui uma das pessoas que brigou pela instituição do fórum, que ocorreu em junho do ano passado. Nos esforçamos muito para instituí-lo. Desencadeamos esse movimento em outubro de 2014. Dali pra frente, uma equipe local já foi montando o diagnóstico do município. O trabalho não começou do zero. Na
semana passada, o prefeito informou que o anteprojeto do plano está na Procuradoria Geral do Município para formatação e, em breve, será encaminhado para a Câmara Municipal, onde ocorrerão as audiências. O Governo federal está acompanhando.

– Mas acha que pode haver a resistência na Câmara, principalmente na questão de gênero, como foi o Plano da Mulher, que chegou a ser retirado pelo Executivo?
– Nós trabalhamos com a perspectiva dos Direitos Humanos, trabalhando inclusive em parceria com a Secretaria Estadual de Direitos Humanos. Estamos abertos ao diálogo, estaremos sempre. Não podemos perder de vista que é um planejamento para os próximos dez anos, um planejamento educacional. E que tem sob perspectiva metas e
estratégias que circulam não só em relação à educação infantil, mas o ensino fundamental, a valorização do magistério, direitos humanos, articulação com as universidades. Esse é um plano do território para o desenvolvimento das crianças em relação à questão dos direitos humanos. Diálogo nós vamos ter sempre, discussões
vamos ter sempre porque não pensamos igual. Pensamos de lugares diferentes, com percepções diferentes. O que não podemos é estabelecer confrontos que vão tirar a gente do foco. Pode até haver conflito de opiniões, mas não podemos tirar o município de um lugar conhecido por todos, de um lugar onde a discussão acontece.

– Como avalia a questão dos índices escolares que têm apontado números preocupantes sobre a educação básica em Juiz de Fora?
– O Ideb é um dos índices que ajudam a olhar as nossas fragilidades e as nossas potencialidades. Mas ele não diz tudo o que tem a dizer a uma comunidade de determinada escola, aluno, professor e coordenador. Os projetos que empoderam o aluno na sua perspectiva de cidadão não aparecem nesse índice. Mas isso não quer dizer que nós o abandonamos. Ele diz que melhoramos nos anos iniciais, mas nos diz que nós não andamos muito nos anos finais. O que pode ter ocasionado? Que projetos precisamos pensar para desenvolver este índice? O que está sendo feito e que não foi incorporado à prática pedagógica e que ajudaria na elevação do índice? Mas não é só o índice que nos diz da aprendizagem. O Ideb inclusive está sendo revisto pelo Inep. Ele cumpriu a meta de avaliar o ensino básico no país desde 2007, mas não está conseguindo avançar nas análises. Nove anos depois de criado, ele já está precisando
ser renovado e ajustado na sua prospecção. É uma necessidade já colocada pelo instituto, mas a gente não tem parâmetros de como vai ser isso.

– Como está a relação com professores? No ano passado, neste mesmo período, a classe já estava se mobilizando para uma nova greve. Agora inicia uma nova negociação…
– Temos um diálogo muito respeitoso. Sempre se propôs o diálogo com conjunto com a Secretaria de Administração e Recursos Humanos, de Fazenda, e Educação. A gente tem conversado e cada um tem a sua responsabilidade nesse quinhão. Cada um tem um papel. O gestor da secretaria tem o seu papel, o gestor do sindicato tem o papel e cada um exerce o seu papel do seu lugar. E o interessante é que não se deixa de tocar em nenhum assunto, não se omite, nem adiando o que a gente pode conversar antes. A relação é para que os laços sejam cada vez mais estreitados. Cada um tem a sua competência nesse momento, não vamos rivalizar, cada um tem que se posicionar do lugar em que está.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 28/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/ufjf-divulga-notas-do-pism-iii-nesta-segunda/

UFJF divulga notas do Pism III nesta segunda

Será divulgada nesta segunda-feira (29), às 15h, a lista de aprovados no módulo III do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) da UFJF. Os interessados poderão acessar o resultado na página do Pism na internet. A matrícula dos aprovados se dará em duas fases: primeiramente por registro online, no site da UFJF, a partir de 4 de março. A segunda etapa será presencial, nos dias 29 e 30 de março, sendo necessária a apresentação dos documentos requeridos para a matrícula. Conforme a assessoria da instituição, foram protocolados 85 pedidos de recurso na última terça-feira, sendo que a cada candidato era permitido pedir até duas revisões. No total, foram contabilizados 117 pedidos. Os que tiverem sido contemplados já verão a nota modificada no resultado de amanhã.
Para os candidatos não aprovados, ainda serão divulgados editais de reclassificação, que deverão ser acompanhados pelo site. Em caso de convocação, precisarão realizar a confirmação online de interesse na vaga e, posteriormente, efetuar a matrícula presencial conforme as datas divulgadas. No total, são ofertadas 1.411 vagas pelo Pism, sendo 1.161 para Juiz de Fora e 250 ao campus de Governador Valadares. Nesta edição, o Pism alcançou 23.889 inscrições, recorde de participantes. As notas dos módulos I e II do Pism serão divulgadas em 18 de abril.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 29/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/ufjf-disponibiliza-notas-do-pism-iii/

UFJF disponibiliza resultado final do Pism III

Já está disponível a lista de aprovados no módulo III do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) da UFJF. Os interessados poderão acessar o resultado na página do Pism. Conforme a universidade, foram protocolados 85 pedidos de recurso na última terça-feira, sendo que a cada candidato era permitido pedir até duas revisões. No total,
foram contabilizados 117 pedidos. Os candidatos que tiverem sido atendidos já verão a nota modificada no resultado desta segunda.
A matrícula dos aprovados se dará em duas fases: primeiramente por registro online, no site da UFJF, a partir do dia 4 de março. A segunda etapa será presencial, nos dias 29 e 30 de março, sendo necessária a apresentação dos documentos requeridos para a matrícula. Os candidatos convocados que não realizarem a confirmação online de
interesse ou a matrícula presencial nos prazos estabelecidos no cronograma perderão o direito à respectiva vaga, assim como os candidatos que não atenderem às normas para efetivação da matrícula.
A universidade informou que, para os candidatos não aprovados, ainda serão divulgados editais de reclassificação, que deverão ser acompanhados pelo site. Em caso de convocação, precisarão realizar a confirmação online de interesse na vaga e, posteriormente, efetuar a matrícula presencial conforme as datas divulgadas.
No total, são ofertadas 1.411 vagas pelo Pism, sendo que 1.161 serão distribuídas entre os 59 cursos do campus de Juiz de Fora e 250 serão destinadas às dez opções de graduação no campus de Governador Valadares. Nesta edição, o Pism alcançou 23.889 inscrições, recorde de participantes. As notas dos módulos I e II serão divulgadas em 18
de abril.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 29/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/alunos-de-odonto-da-ufjf-em-governador-valadares-entram-em-greve/

Alunos de Odonto da UFJF em Governador Valadares entram em greve

Estudantes do curso de odontologia do campus avançado de Governador Valadares da UFJF entraram em greve, por tempo indeterminado, nesta segunda-feira (29). Em assembleia convocada pelos alunos do sétimo período na última sexta, os discentes de todos os períodos resolveram suspender as aulas, em protesto pelos problemas que o curso enfrenta desde sua criação. Conforme os estudantes, faltam insumos básicos para as aulas ou os materiais disponíveis estão vencidos. Entre os problemas ainda estão a falta de um laboratório de próteses e um local que comporte todas as atividades clínicas, laboratoriais e de aula teórica. Essa é a segunda paralisação que os estudantes do curso de odontologia realizam. Em outubro, também após assembleia, eles decidiram paralisar as atividades durante um dia.
“Decidimos paralisar novamente porque estamos temendo pela nossa qualidade profissional. Quando fizemos o vestibular para uma universidade federal, buscávamos um curso com qualidade. E isso não estamos tendo. Não dá para continuar assim”, relata o estudante do sexto período Thiago Valente, 21 anos. “Juiz de Fora já tem o curso de odontologia. Quando criaram aqui em Governador Valadares, a universidade já deveria saber quais são as demandas. Desde o início, tínhamos matérias sem professor para dar aula”. Conforme ele, falta até papel utilizado nas esterilizações dos materiais. “Estamos sem condições de dar biossegurança aos nossos pacientes. Muitas vezes,
recebemos os pacientes e temos que liberá-los, porque não conseguimos fazer nada sem material”, completa.
Aluna da primeira turma do curso, a estudante do sétimo período Lohara Campos, 21, diz que os professores também são prejudicados pela falta de estrutura. “Eles não estão conseguindo passar para nós o que sabem. Temos professores de qualidade, mas aquilo que aprendemos na sala de aula não conseguimos colocar em prática”, diz.
“Precisaríamos de um laboratório de próteses para fazer a clínica e continuar atendendo nossos pacientes. Nesse período ficou acordado que mandaríamos nosso trabalho para o laboratório do campus de Juiz de Fora. Na semana seguinte, o serviço não estava funcionando nem para Juiz de Fora.”
Outro aluno da primeira turma e que vem enfrentando os problemas desde a implantação do curso, Yury Caribé Ferraz, 22, explica que a falta de um espaço único que reúna as atividades clínicas, laboratoriais e de aula teórica prejudicam o andamento do curso. “Por enquanto, não temos tempo determinado para voltar. Só vamos voltar
quando algumas pautas forem resolvidas.”

‘Campus de Governador Valadares é o ponto-cego da universidade’
O diretor do campus de Governador Valadares da UFJF, Peterson Andrade, diz que considera as reclamações dos discentes necessárias e legítimas. Ele afirma que existe uma grave “síndrome da empurroterapia crônica” desde o processo de implantação do campus avançado, que seria ainda o “ponto cego da universidade”.
“Os erros de planejamento da Administração Superior e do Ministério da Educação, desde 2010, associados à atual crise econômica, foram integrados com constantes mudanças internas na universidade na Reitoria, Pró-Reitoria
de Planejamento e Direção do Campus. Além disso, a distância das unidades acadêmicas entre os campi da UFJF
(Governador Valadares e Juiz de Fora) e a carência de recursos federais agravaram o quadro. A falta de um envolvimento efetivo e concreto da administração superior com o campus de GV provocou este cenário, na minha opinião. Outro ponto crítico que precisamos aprimorar é a parceria com o município de Governador Valadares. Sem esta parceria efetiva, acredito que teremos muitas dificuldades.”
Conforme Peterson, o Departamento de Odontologia, representantes dos alunos e a própria direção do campus buscaram soluções junto à Faculdade de Odontologia, a Pró-Reitoria de Planejamento e a Reitoria da UFJF. A direção ainda teria solicitado ajuda aos ministério da Educação e Saúde, além da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, que chegou a realizar uma audiência pública para debater os problemas no campus de Governador Valadares, em dezembro de 2015.
“No dia 5 de fevereiro, os conselheiros do Conselho Superior da UFJF receberam o Memorando 13/2015, em que a Direção do Campus de Governador Valadares decretou Estado de Calamidade Acadêmica e Situação de Emergência Administrativa. Esgotamos todas as possibilidades para alertar sobre os problemas administrativos encontrados
neste campus universitário”, diz Peterson.

Demandas
Sobre as demandas dos estudantes do curso de Odontologia, o diretor do campus critica a falta de repasse sistemático de recursos para o custeio das demandas básicas. “Precisamos solicitar recursos diários para trocarmos uma lâmpada. Não há uma destinação automática de recursos. Isto dificulta o planejamento interno, e precisamos
com frequência ‘apagar os incêndios’ emergenciais.”
Em relação à falta de um laboratório de próteses, Peterson Andrade garante que o envio as próteses para o laboratório da UFJF em Juiz de Fora – um paliativo enquanto Governador Valadares não conta com essa estrutura – é viável. “É preciso somente que os fluxos sejam estabelecidos entre a Faculdade de Odontologia e Administração
Superior. Estamos em busca de outras soluções em parceria com a Chefia do Departamento de Odontologia desde agosto do ano passado.”
Já sobre a falta de um local que reúna as atividades clínicas, laboratoriais e de aula teórica, o diretor novamente atribui à falta de planejamento para a instalação do campus avançado.
“A Gerência de Infraestrutura do Campus está trabalhando há alguns meses em um projeto para a resolução deste problema. Nos falta neste momento um posicionamento do Departamento de Odontologia para a efetivação desta proposta. A direção do campus disponibilizou toda a equipe de infraestrutura para ajudar nas questões da
odontologia. Além disso, algumas negociações com nossos parceiros estão em andamento e estamos aguardando uma resposta. Avançamos com a conquista de um espaço dentro da própria instituição, onde temos as aulas teóricas. Este avanço foi resultado de uma sequência de reuniões e negociações da equipe da direção com a instituição onde estamos alocados. Foi uma conquista após intervenção da direção do campus, ainda não estamos satisfeitos com a atual situação e já comunicamos a equipe de transição da Reitoria sobre estes problemas e soluções apresentadas.”

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Veículo: Acessa.com

Editoria: Educação

Data: 29/02/2016

Link: http://www.acessa.com/educacao/arquivo/noticias/2016/02/29-ufjf-divulga-lista-dos-aprovados-pelo-pism-iii/

UFJF divulga lista dos aprovados pelo Pism III

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou nesta segunda-feira, 29 de fevereiro, a lista dos aprovados no Módulo III do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism). Estão sendo ofertadas 1.411 vagas, sendo 1.161 delas para os cursos de Juiz de Fora e 250 destinadas aos cursos do campus avançado de Governador Valadares. Para os aprovados nessa primeira chamada, o próximo passo é se registrar no sistema. A lista pode ser conferida aqui.

A matrícula dos selecionados se dará em duas fases: a primeira, de forma on-line, das 16h do dia 4 de março às 12h do dia 7. O candidato deverá se registrar no sistema manifestando interesse em estudar na UFJF (quem não se registrar perderá a vaga, bem como os candidatos que não atenderem às normas de efetivação da matrícula). A segunda fase acontece nos dias 29 e 30 de março, de forma presencial, para a apresentação dosdocumentos comprobatórios.

Os candidatos que entraram com recurso já verão a nota modificada. Foram protocolados 85 pedidos, sendo permitido a cada candidato solicitar até duas revisões. No total, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) contabilizou 117 solicitações.

No dia 11 de março às 16h, será publicado o primeiro edital de reclassificação.

As notas dos módulos I e II do Pism saem em 18 de abril.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata-MG

Data: 29/02/2016

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/02/matriculas-do-sisu-para-calouros-da-ufjf-e-ufsj-comecam-nesta-terca.html

Matrículas do Sisu para calouros da UFJF e UFSJ começam nesta terça

Os candidatos aprovados através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) devem fazer a matrícula presencial na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), a partir desta terça-feira (1º). Os classificados já confirmaram vaga pelo registro online.

A UFJF pede que os candidatos se organizem e levem a documentação necessária, de acordo com o grupo de acesso escolhido. No caso de documentação incompleta, a matrícula é negada. O procedimento de forma presencial acontece no Anfiteatro da Reitoria, no centro do campus.

Há horários pré-determinados por curso, iniciando na terça e quarta-feira (2), às 8h30, de acordo com o cronograma. A matrícula é feita pelo próprio candidato, mesmo menor de idade, ou por procurador legalmente constituído por procuração simples. As aulas em Juiz de Fora começarão no dia 4 de abril.

UFSJ
A Comissão Permanente de Vestibular (Copeve) da UFSJ publicou a relação de vagas para a chamada presencial do Sisu. Os candidatos que estão na lista de espera devem ficar atentos para datas, horários e locais da chamada. Após o horário estipulado, que pode ser conferido no site da instituição, os portões serão fechados, não sendo mais permitida a entrada do candidato. Na instituição, a chamada e as matrículas serão feitas de terça a sexta-feira (4).

O quadro de vagas poderá ser atualizado até o dia da chamada. Todos os candidatos que estão na lista de espera para a chamada presencial poderão participar. Aqueles que forem convocados já farão a matrícula em seguida, portanto, os candidatos devem levar a documentação necessária.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata-MG

Data: 29/02/2016

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/02/ufjf-divulga-lista-de-aprovados-no-modulo-iii-do-pism.html

UFJF divulga lista de aprovados no módulo III do PISM

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou, na tarde desta segunda-feira (29), a lista de provados no módulo III do Programa de Ingreso Seletivo Misto (Pism). As provas foram feitas nos dias 17 e 18 de janeiro. O resultado está disponível no site da instituição.

As matrículas serão feitas em duas fases. A primeira, com registro online, no site da UFJF a partir do dia 4 de março, e presencial, nos dias 29 e 30 do mesmo mês. É necessária a apresentação dos documentos requeridos para a matrícula, que estão disponíveis na internet.

Os candidatos convocados que não realizarem a confirmação online de interesse ou a matrícula presencial, nos prazos estabelecidos no cronograma, perderão o direito à respectiva vaga, assim como os candidatos que não atenderem às normas para efetivação da matrícula.

No total, são ofertadas 1.411 vagas pelo Pism, sendo que 1.161 serão distribuídas entre os 59 cursos do campus de Juiz de Fora e 250 serão destinadas às dez opções de graduação no campus de Governador Valadares. Nesta edição, o Pism alcançou 23.889 inscrições, recorde de participantes segundo a universidade. As notas dos módulos I e II do Pism serão divulgadas em 18 de abril.