As atividades de iniciação científica foram o destaque desta quinta-feira, 8, na 3ª Semana de Ciência, Tecnologia e Sociedade do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora em Governador Valadares (UFJF-GV). Além da abertura da terceira edição do Seminário de Iniciação Científica e de mesa-redonda sobre as políticas de incentivo à pesquisa no campus, a programação do penúltimo dia do evento incluiu a apresentação de projetos, palestra sobre propriedade intelectual e oficinas sobre hanseníase e infecções sexualmente transmissíveis.
A professora do Departamento de Medicina da UFJF-GV Gabriela Silveira Nunes Abreu compôs a comissão organizadora do seminário de iniciação científica e ficou feliz com o resultado das produções apresentadas. “Hoje, a gente teve a oportunidade de ver trabalhos de diversas áreas. Então, eu acho que foi de muita qualidade. Os alunos estão muito empenhados em trabalhar, animados com a realização de pesquisa. E a gente percebe também uma aproximação muito grande desses alunos com seus orientadores”, afirmou. Para a professora, essa união entre discentes e docentes contribui para o “fortalecimento da pesquisa no campus” de Governador Valadares.
Ao todo, 64 projetos de iniciação científica foram apresentados nesta quinta-feira.
O incentivo à pesquisa no campus foi tema de uma mesa-redonda integrada pela pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFJF, Mônica Ribeiro de Oliveira e pelos professores Hilton Manoel Dias Ribeiro (Departamento de Ciências Econômicas) e Pedro Henrique Berbet de Carvalho (Departamento de Educação Física), ambos membros do Comitê Assessor de Pesquisa da UFJF-GV.
Segundo Hilton, o principal objetivo da atividade foi “discutir as dificuldades estruturais e institucionais” para a melhor inserção do campus nas atividades de pesquisa, assim como as diferenças entre os campi sede e avançado.
“Levantamos as nossas demandas e gargalos em relação ao fomento da pesquisa aqui no campus e falamos da necessidade de revisão dos critérios para a avaliação dos pesquisadores e de ver GV como um campus que tem relativamente mais jovens doutores, e isso implica em ter talvez um olhar diferenciado na hora de propor editais para apoio à pesquisa”, afirmou.
Já Mônica Ribeiro destacou a relevância de um espaço dedicado à pesquisa e à iniciação científica. “É uma oportunidade ímpar para todos nós. É o momento em que sentimos o quanto essa universidade é importante para a região e para as nossas vidas e o quanto nós podemos fortalecer os laços identitários”, ressaltou a pró-reitora.
Na próxima sexta-feira, 9, é a vez da extensão universitária. Mesa-redonda, oficinas, instalações pedagógicas, apresentação de banners e a abertura da 3ª Mostra de Extensão integram a programação do último dia do evento.