Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Educação

Data: 19/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/juiz-foranos-mobilizados-na-guerra-ao-mosquito/

Juiz-foranos mobilizados na guerra ao mosquito

Diante do crescente número de casos de doenças relacionadas ao Aedes aegypti, juiz-foranos e instituições da cidade têm se mobilizado para combater a proliferação do mosquito. No prédio de número 805 do Calçadão da Halfeld, no Centro, os condôminos decidiram se prevenir. Conforme a síndica Marina Lins Ventura, após ser informada que
a água estaria empoçando na marquise do edifício, ela acionou um profissional para avaliar o local. “O problema era que as calhas estavam entupidas e havia um caimento, fatores que contribuíam para o acúmulo de água. O bombeiro nos deu a ideia de colocar uma tela, que impede a passagem de sujeira, mas antes nivelamos e limpamos o local.”
O serviço, finalizado ontem, custou cerca de R$ 500. O bombeiro Luiz de Oliveira disse que este é o segundo prédio onde a tela foi implantada, sendo o primeiro na Rua Rei Alberto. “Estamos sempre fazendo limpezas em marquises, em um trabalho preventivo.”

Já no Centro Universitário Estácio Juiz de Fora, estagiários do curso de Enfermagem irão atuar em parceria com a Prefeitura na conscientização da população no Centro de Hidratação da Dengue, no PAM-Andradas. Os estudantes serão dimensionados nos três turnos e atuarão na triagem, venopunção para hidratação e encaminhamentos. Conforme o coordenador do curso, Danilo Bitarello, o treinamento acontece hoje, e os trabalhos serão iniciados
na segunda-feira. “Nosso objetivo é conscientizar quanto aos meios de controle e ainda trabalhar com aqueles que estão doentes e necessitando de cuidados. Além disso, a partir de segunda, vamos estender estas orientações para todos os oito mil alunos da Estácio, mostrando a importância da prevenção.” 
A UFJF também intensifica hoje as ações da força-tarefa contra possíveis focos do Aedes. Como parte da campanha #ZikaZero, do Governo federal, servidores da Pró-Reitoria de Infraestrutura (Proinfa) percorrerão seus locais de trabalho e entorno, no campus, para eliminar materiais inservíveis, que acumulam água e lixo, a partir das 9h.
As iniciativas somam-se a outras que estão sendo desenvolvidas desde janeiro, como limpeza das caixas de passagem e canaletas que contornam o campus.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 19/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/na-corda-bamba-2/

Na corda bamba

Em situação delicada na tabela de classificação da Superliga, o JF Vôlei volta ao Ginásio da UFJF hoje, às 19h30, para enfrentar o Sesi-SP. Uma partida que pode deixar a equipe juizforana em situação praticamente irreversível na competição. Restando cinco jogos e 15 pontos em disputa até o fim da primeira fase, os donos da casa ocupam
a lanterna com 8 pontos, nove a menos que o Copel Telecom/Maringá Vôlei, décimo colocado e primeiro fora da zona de rebaixamento.
Mesmo que fique entre os dois últimos colocados, ainda assim o JF Vôlei teria chance de permanecer na elite. Para isso, precisaria vencer uma seletiva que será disputada em março entre os rebaixados da Superliga A e o segundo e terceiro lugares da Superliga B (o campeão sobe de divisão diretamente).
Independentemente do que o futuro reserva, o elenco do Juiz de Fora foca em um desafio de cada vez, segundo o técnico Alessandro Fadul. “Quando começamos a competição, sabíamos que essa era uma possibilidade (passar pela seletiva). Mesmo estando próximos disso, pensamos jogo a jogo. Sempre foi assim, desde o início da competição. Nos preocupamos em evoluir nosso desempenho como fizemos ao longo de toda a competição. Não vamos nos preocupar se lá no final vamos ter que jogar a seletiva. Se esse for o caso, que a gente chegue em um bom momento, jogando bem como temos feito nas últimas sete partidas, que é a única coisa que vai nos dar condições de lutar pela permanência na elite.”
A missão, que já seria complicada normalmente, fica ainda mais complexa quando analisados os adversários. Todas as equipes do atual G4 estarão entre os cinco confrontos finais do JF Vôlei: Sada Cruzeiro, Funvic/Taubaté, Vôlei Brasil Kirin e o Sesi, que abre hoje a sequência. “Será um jogo dificílimo. É uma equipe extremamente inteligente e qualificada, com jogadores muito rodados. Mas assim como fizemos nas últimas partidas, esperamos fazer nosso melhor, equilibrar as ações e jogar de igual para igual. Estamos esperando casa cheia e que a nossa equipe entre com o mesmo foco das últimas rodadas”, encerra Fadul.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 19/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/ufjf-intensifica-limpeza-no-campus/

UFJF intensifica limpeza no campus

Atendendo à convocação do Ministério da Educação para a campanha Zika Zero, a UFJF realizou nesta sexta-feira
(19) uma força-tarefa para intensificar os trabalhos de limpeza e combate ao Aedes aegypti. As atividades aconteceram no campus e foram executadas pelos servidores da Pró-Reitoria de Infraestrutura (Proinfra). Eles
percorreram a universidade para eliminar materiais inservíveis e que acumulam água e lixo. O trabalho envolveu limpeza em caixas de passagem e caneletas e vistoria em obras paralisadas. Conforme o pró-reitor de Infraestrutura, José Carlos Maluf, parte dos servidores realizou triagem do material depositado na sede da Proinfra. “É importante
ressaltar que o trabalho de manutenção no campus ocorre de forma permanente. A aplicação de larvicida nos espelhos d’água acontece a cada 15 dias, já as bromélias recebem água sanitária”. José Carlos fez um apelo à comunidade que utiliza o campus, principalmente a área de lazer, para que evite depositar materiais que podem virar focos do mosquito.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 19/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/juiz-de-fora/

Juiz de Fora perde 16ª na Superliga

Como de costume, não faltou apoio da torcida e garra dos jogadores no Ginásio da UFJF. Mas o fim habitual da história se repetiu na noite desta sexta (19) contra o Sesi-SP, que impôs o 16° revés ao JF Vôlei em 18 partidas pela Superliga. A equipe paulistana deu poucas chances para os donos da casa e venceu por 3 sets a 1, parciais de 25/14, 25/20, 20/25 e 25/20. Com o resultado, o JF Vôlei fica em situação praticamente irreversível na competição. Na lanterna, com 8 pontos ganhos, a equipe tem mais quatro jogos para evitar as duas últimas colocações, que levam os ocupantes à seletiva por uma vaga para a próxima temporada contra o terceiro e quarto colocados da Superliga B. Para isso, precisa vencer todos os jogos, atingir 20 pontos e torcer para que no máximo um adversário entre São José dos Campos (20 pontos), Maringá (17) e Volei-sul-RS (16) consiga ficar à sua frente. O JF Vôlei volta a atuar pela Superliga na quinta-feira, às 20h, quando vai encarar fora de casa o Funvic/TaubatéSP, atual vice-líder da competição. Os outros três compromissos restantes serão, na sequência, São José dos Campos (9°), Vôlei Brasil Kirin (4°) e Sada Cruzeiro (1°).

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Veículo: Acessa.com

Editoria: Educação

Data: 19/02/2016

Link: http://www.acessa.com/educacao/arquivo/noticias/2016/02/19-notas-pism-iii-serao-divulgadas-proxima-segunda-feira/

Notas do Pism III serão divulgadas na próxima segunda-feira

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) irá divulgar na próxima segunda-feira, 22 de fevereiro, às 15h, as notas dos módulos III do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism). Os estudantes poderão acessar os resultados na página do Pism. O gabarito das provas do Módulo III já foi divulgado e pode ser acessado aqui.

Quem quiser fazer o pedido de revisão das notas, deve fazê-lo na terça, 23, no período de 9h às 16h, na Central de Atendimento, no prédio da Reitoria, pagando a taxa de R$ 22 por conteúdo, com limite de no máximo dois, conforme edital. O recurso será julgado em, no máximo, 72 horas, e a nota tem a possibilidade de aumentar, diminuir ou ser mantida. O recurso deverá ser pedido pelo próprio estudante ou por procurador, devida e legitimamente representado.

Os aprovados deverão se matricular em duas fases obrigatórias: primeiramente por registro online, no site da UFJF, a partir do dia 4 de março. E após, de 12 a 14 de abril, de forma presencial, para os candidatos que demonstraram interesse através da matrícula online.

Ao todo, estão sendo ofertadas 1.411 vagas pelo Pism, sendo que 1.161 serão distribuídas entre os 59 cursos do campus de Juiz de Fora e 250 serão destinadas às dez opções de graduação no campus de Governador Valadares. Nesta edição, o Pism alcançou 23.889 inscrições, recorde de participantes.

As notas dos módulos I e II do Pism serão divulgadas em 18 de abril.

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Veículo: Acessa.com

Editoria: Educação

Data: 19/02/2016

Link: http://www.acessa.com/educacao/arquivo/oportunidade/2016/02/19-joao-xxiii-sorteia-vagas-remanescentes-para-2016/

João XXIII sorteia vagas remanescentes para 2016

Foi divulgado o edital com as orientações para o sorteio de vagas remanescentes disponíveis para o ano letivo de 2016 do Colégio de Aplicação João XXIII. O sorteio está previsto para ocorrer no dia 12 de março (sábado), no próprio colégio.

Os interessados devem realizar a inscrição on-line, entre os dias 19 de fevereiro e 07 de março, através do site da instituição. Para as pessoas com dificuldade de acesso à internet, as inscrições também poderão ser realizadas na Secretaria do Colégio.

Veja o número de vagas disponíveis e os horários de sorteio na tabela:

O valor da inscrição é de R$ 36, e o pagamento deve ser realizado até o dia 7 de março, impreterivelmente. Entre os dias 9 e 11 de março, o colégio irá disponibilizar, através do site, o cartão de confirmação da inscrição, que deverá ser impresso pelo candidato e apresentado no horário e local do sorteio. O candidato que não estiver de posse deste cartão será desclassificado.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata-MG

Data: 19/02/2016

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/02/ufjf-divulga-segunda-chamada-de-lista-de-espera-do-sisu.html

UFJF divulga segunda chamada de lista de espera do Sisu

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulga nesta sexta-feira (19) às 16h, a segunda chamada de reclassificação para os candidatos que estão na lista de espera pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O resultado deverá conter cerca de 180 nomes e poderá ser consultado na página da Coordenadoria de Assuntos Acadêmicos (Cdara).

A matrícula será feita em duas etapas. A primeira será online a partir do horário em que o edital for publicado até às 12h da próxima terça-feira (23). A matrícula presencial será nos dias 1º e dois de março.

O candidato chamado que não confirmar interesse nas duas fases será considerado desistente. Segundo a universidade, todos os convocados também receberão um e-mail de aviso.

A programação inicial da UFJF prevê até seis chamadas de reclassificação programadas para o 1º semestre de 2016. O primeiro foi divulgado no dia cinco de fevereiro. O próximo edital está previsto para ser lançado em 11 de março.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Para onde vamos?

Data: 20/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/para-onde-vamos/

Para onde vamos?

Fiquei feliz esta semana com uma matéria sobre a parceria entre UFJF e Uberabinha em que ambos vislumbram um crescimento e projetam cenário de evolução e profissionalização em um período definido (no caso 2023). Soube desta notícia uma semana após ler e compartilhar nas redes sociais um post sobre uma reunião de planejamento estratégico para os próximos dez anos do Paysandu. Os dois fatos me levam a elogiar e a invejar as duas agremiações, uma amadora e a outra tradicional. As duas mostram, hoje, o que eu sonho há muito ver no Tupi: planejamento e
transparência.
Em diferentes níveis, os dois times pensam onde querem estar, como querem crescer, o que fazer para atingir objetivos, a quem se associar, quais as ações necessárias. UFJF e Uberabinha já deram o pontapé inicial com a formação da parceria e a imposição da meta. Paysandu, além de uma história centenária, mostra ações concretas, que podem ser vistas com um simples passar de olhos por seu site ou página de rede social, fartamente alimentada com realizações de seu departamento de marketing, do time profissional e categorias de base.
Enquanto isso, por aqui, não temos conhecimento de planejamento, orçamento, ações de marketing e muito menos trabalho de base. Programa sóciotorcedor? Já paguei dois meses de mensalidades e até hoje nem carteirinha tenho.
Não gosto de críticas vazias nem que falem mal do meu time, mas, diante de comparações, não resisto, não a reclamar, mas a sonhar.

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Veículo: Acessa.com

Editoria: Educação

Data: 20/02/2016

Link: http://www.acessa.com/educacao/arquivo/oportunidade/2016/02/20-ufjf-abre-vagas-para-professores-substitutos/

UFJF abre 24 vagas para professores substitutos

A UFJF abriu as inscrições para o novo processo seletivo de professores substitutos. São oferecidas ao todo 24 vagas, que abrangem os dois campi: Juiz de Fora e Governador Valadares. O período para os interessados se inscreverem vai de 22 de fevereiro a 2 de março, e os locais variam de acordo com a vaga que o candidato for disputar. As inscrições são gratuitas, e o horário para comparecimento é de 9h às 12h e de 13h às 16h.

A lista de documentação necessária para comprovação é ampla, mas entre os principais estão cópia do RG, CPF, via do currículo da plataforma Lattes, entre outros. Veja a lista completa no edital. Em Juiz de Fora as vagas são para as seguintes faculdades: Administração e Ciências Contábeis; Educação Física; Engenharia; Farmácia; Letras; Medicina; Instituto de Ciências Biológicas e Instituto de Ciências Humanas. Para Governador Valadares a seleção acontece nos departamentos de Administração, Direito e Educação Física.

Serão reservadas vagas para os candidatos que se autodeclararem negros e também para pessoas que possuem deficiência. Deste último grupo será exigida documentação comprovatória no ato da inscrição.

Veja os locais de inscrição e outras informações no edital.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 21/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/minha-musica-criou-uma-historia-paralela-com-os-fas/

‘Minha música criou uma história paralela com os fãs’

O estilo de cantar e colocar em letra e melodia suas histórias faz de Djavan um dos mais conhecidos artistas brasileiros das últimas décadas. Artífice de incontáveis sucessos, o cantor e compositor alagoano lançou em fevereiro seu 23º trabalho, “Vidas para contar”, e inicia no próximo sábado a turnê de divulgação de seu mais recente álbum. O local escolhido foi o Cine-Theatro Central, em Juiz de Fora, que Djavan destaca ser o tipo de local ideal para iniciar a sequência de shows que vão rodar o país em 2016: não muito grande e com acústica ideal para acertar os ajustes que forem necessários.
No repertório, canções do novo disco (“Não é um bolero”, “Encontrar-te”) e sucessos dos mais de 40 anos de carreira, como “Eu te devoro”, “Boa noite” e “Outono”, em que Djavan será acompanhado pelos músicos Carlos Bala (bateria), Jessé Sadoc (flügelhorn, trompete e vocal), Marcelo Mariano (baixo e vocal), Marcelo Martins (flauta, saxofone e vocal), Paulo Calasans (teclados e piano) e João Castilho (guitarras, violões e vocal). Em entrevista concedida esta semana, por telefone, à Tribuna, o artista falou sobre a expectativa com a nova turnê, a necessidade de criar um repertório que satisfaça a ele e aos fãs, o novo álbum e a relação entre fama e privacidade, entre outros assuntos.

-Tribuna – Como está a expectativa para o início da turnê? E por que Juiz de Fora foi escolhida para o primeiro show?
-Djavan – Eu precisava de um espaço para iniciar a turnê que tivesse uma boa acústica e não fosse muito grande. Fazer a primeira apresentação em um lugar que comporte cinco mil pessoas, por exemplo, é difícil, pois às vezes a acústica não é boa, fica complicado “ajeitar as carrapetas”, prestar atenção em tudo. Em um show como no Cine-Theatro Central, que é um espaço maravilhoso, do qual gosto muito e tem ótima acústica, é bom para acertar todos os ponteiros.

-Em todo lançamento de um novo álbum existe a expectativa de como a crítica e – principalmente – o público vão receber o trabalho. Como fica essa ansiedade no palco, ao encarar uma plateia que ainda não teve contato ao vivo com as novas composições?
-A ansiedade do início de turnê é sempre muito grande, em qualquer lugar ou circunstância. Queremos que tudo transcorra bem, e não só com a música, mas com todo o aparato, como o cenário, por exemplo. Estamos até mais tranquilos em relação à parte musical, temos um controle maior quanto a isso porque depende mais de nós. No
geral, acaba sendo tudo tranquilo, todo primeiro show é bom, estamos ensaiando desde o ano passado. Mas imprevistos podem acontecer, porém são raros.

-Ter uma carreira de tamanha longevidade, com uma coleção de hits, cria nos fãs a expectativa de ouvir determinadas músicas que passaram a fazer parte da vida deles. Como é lidar com a necessidade de oferecer o que já é conhecido e, ao mesmo tempo, com a emoção de saber que você criou algo que toca profundamente tanta gente?
-Criar o roteiro de um show para atender todas as expectativas é sempre uma tarefa muito difícil. Temos que tocar o que o público quer ouvir, e mostrar o novo trabalho de um modo que as pessoas tenham a possibilidade de absorvê-lo naturalmente. E há aquelas músicas que a gente quer tocar ou que nunca tocou ao vivo, e também as que funcionam melhor nos shows. É muito complicado fazer um roteiro novo, principalmente num espetáculo que vai frequentar locais distintos, públicos diferentes. Mas não estamos começando a fazer isso hoje, já temos uma certa prática, o que não quer dizer que vamos acertar de cara sempre. Às vezes precisamos fazer alterações, pois o show se
solidifica com a reação do público, mas o roteiro que criamos para começar atende muito à expectativa (dos fãs).

-“Vidas pra contar” é considerado um álbum de profunda intensidade autobiográfica. O quanto dos fatos que conta sobre sua vida você acredita que pode ser captado/compreendido pelo público durante os shows?
-O povo já conhece minha história, minha vida. O que há de autobiográfico no disco pode ser que eu tenha colocado pela primeira vez em música, mas sempre falei a respeito em entrevistas. O que vai estar no show não é uma novidade. Tanto a minha
obra quanto minha vida já são conhecidas, será mais uma coisa de criar empatia.

-Ao mesmo tempo em que é capaz de falar de si mesmo em suas composições, você é um dos artistas mais discretos, numa época em que a superexposição na mídia é vista como corriqueira – e até essencial – por muitos. Como é conciliar o Djavan confessional de suas músicas com o cidadão que privilegia sua privacidade no cotidiano?
-É difícil ter uma vida com maior privacidade, sobretudo nestes novos tempos em que as mídias se multiplicaram e estão ao alcance de todos. Mas para mim isso não é tão complicado, pois sempre mantive uma distância da aparição óbvia. Não quero isso até hoje. As pessoas sabem da minha trajetória, mas mantenho minha vida privada, procuro
manter distância dos holofotes e não vou mudar isso. Não saberia viver com a superexposição, não gosto disso. Não quero estar na TV o tempo todo. Quero divulgar meu trabalho, mas de forma seletiva.

-Ainda sobre fama e privacidade: como é sua relação com os fãs quando não está nos palcos, mas apenas tentando levar a vida do cidadão que precisa esperar pelo avião, almoçar em um restaurante, ir ao cinema? Costuma interagir com seus admiradores nas redes sociais?
-Se ponho o pé fora de casa estou consciente de que precisarei atender as pessoas. O assédio é grande, seja no restaurante, aeroporto, hotel, tenho consciência disso. Quando estou na chuva, sei que vou me molhar (risos). Faço isso não só por questão de educação, mas por saber que a vida de artista é assim. Apenas procuro evitar lugares
em que posso ser muito assediado, locais muito cheios. Já as redes sociais são um instrumento de trabalho, tenho uma equipe que atende a todos e me procura para corroborar ou pedir informações. Sempre mando alguma mensagem sobre o trabalho quando necessário. Tenho uma vida intensa nas redes sociais, mas ligada ao meu
trabalho, não entro ali para falar da minha vida privada.

-Você tem mais de 40 anos de carreira e continua sendo relevante para os fãs, a mídia e a crítica. Muitos artistas surgidos nas décadas de 70, 80 e 90 ficaram pelo caminho em algum momento, e mesmo hoje presenciamos artistas sendo descartados logo após os “15 segundos de fama”. O que você considera ter sido fundamental para estar em evidência e ser admirado até hoje?
-Acho que minha música criou uma história paralela com os fãs. Quem tem 30 hits numa carreira, como é o meu caso, é impossível de ser esquecido, e isso acontece com quem segue uma carreira nesses moldes. Mas é cada vez mais difícil seguir uma carreira dessa forma, pois é preciso uma administração séria para que ela seja perene,
para que coloque sua obra como importante na vida das pessoas. É preciso administrar de forma que seja possível manter essa ligação com os fãs, e acredito que consegui isso.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Vida Mais

Data: 21/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/muito-cromo-em-suplementos/

Muito cromo em suplementos

Projeto de pesquisa do Departamento de Química da UFJF que pesquisou a qualidade de suplementos alimentares, muito utilizados por praticantes de atividades físicas, apresentou resultados preocupantes e apontou alto teor do mineral cromo nas amostras. Além disso, valores informados de alguns componentes no rótulo são diferentes dos
encontrados pelos pesquisadores.
O projeto é voltado para a análise de micronutrientes minerais, como ferro, manganês e cromo, e estão sendo avaliadas 15 amostras de whey protein, quatro de hipercalóricos e sete de barras de proteína. Primeiramente, foi analisada a concentração do cromo, nutriente que auxilia na distribuição de açúcar pelo organismo e no controle do
colesterol. Ele pode ser encontrado como cromo III, essencial para o organismo e o VI, de alta toxicidade.
Conforme a pesquisa, os resultados têm mostrado falhas preocupantes em suas descrições químicas: os valores de cromo encontrados variam de 100% a 200% a mais do que é informado nas tabelas nutricionais dos suplementos testados. Uma das amostras de whey protein informava o valor de 10 microgramas por porção, mas o encontrado foi de 62 microgramas. Já uma barra de proteína indicava 3,4 microgramas, sendo que foram detectadas 22,3 microgramas. A ingestão diária recomendada do cromo varia de 25 a 35 microgramas para pessoas adultas.
Segundo o coordenador da pesquisa, professor Rafael Arromba, o excesso na ingestão de um mineral pode causar deficiência de outros nutrientes, como o ferro, além de reações de toxicidade no organismo. “Nosso objetivo é avaliar a qualidade destes alimentos, para ver se as pessoas não estão se arriscando da forma como os estão consumindo. Verificamos que é necessário ter um cuidado maior porque, independente destes componentes causarem ou não dano à saúde, vimos que os valores não coincidem com o que os fabricantes estão informando no rótulo”, explica.
O projeto ganhou parceria com a empresa Agilent Technologies Brasil, para comprovação dos resultados alcançados. O próximo passo do grupo é a confirmação das informações e investigar outros elementos minerais que podem estar presentes nas amostras, como o manganês e o ferro.