Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Podcast

Data: 22/10/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/podcast/saude/22-10-2018/ufjf-no-ar-memoria.html

Título: UFJF no Ar- Memória

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Veículo: Metrópoles

Editoria: Concursos e empregos

Data: 22/10/2018

Link: https://www.metropoles.com/concursos-e-empregos/concurso/ufjf-abre-dez-postos-para-professor-com-inicial-de-ate-r-19-mil

Título: UFJF abre 10 postos para professor com inicial de até R$ 19 mil

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) lançou edital de concurso público para a seleção de professores visitantes nacionais e estrangeiros. No total, são dez vagas imediatas com remuneração de até R$ 19.985,24, a depender da carga horária escolhida.

A seleção é composta de avaliação de títulos e análise do plano de trabalho apresentado. A Universidade busca profissionais doutorados para atuar na melhoria da qualidade da pós-graduação, podendo ministrar aulas, orientar alunos e cooperar na elaboração de projetos de captação de recursos nas agências nacionais.

Os interessados devem realizar as inscrições a partir do dia 29 de outubro até 9 de novembro, aqui. No ato, deve ser apresentado currículo em português e inglês, plano de trabalho e documentos pessoais. Não há custos com taxa de participação.

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Veículo: Tribuna de Minas  

Editoria: Esportes

Data: 22/10/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/22-10-2018/aline-silva-e-jocemar-correa-vencem-a-corrida-da-ascomcer.html

Título: Aline Silva e Jocemar Correa vencem a Corrida da Ascomcer

Cerca de 1.500 pessoas participaram da sexta edição da Corrida Solidária da Ascomcer no último domingo (21), na Universidade Federal de Juiz de Fora. Foram 5,8km percorridos como parte da campanha Outubro Rosa, de conscientização e prevenção ao câncer de mama. Com as marcas de 22min02s e 17min29s, Aline Barbosa dos Santos Silva (Faculdade Granbery/Educação Física) e Jocemar Fernandes Correa (Visão de Águia) foram os grandes vencedores da categoria geral.

Também subiram ao pódio feminino as atletas Noemi Alves da Cruz (Imperadores/Cria UFJF), Claudete Lima (Profit Running), Talita Antunes (Vidativa) e Andrileia do Carmo (Gemachon Tech / Tate Lyle). Entre os homens, os corredores Robinson Júnior (Imperadores/Cria UFJF), Matheus Batista (Imperadores/Cria UFJF), Neemias da Cruz (Faculdade Granbery/Educação Física) e Adan Arroio de Matos (Imperadores/Cria UFJF) cruzaram a linha de chegada entre a segunda e a quinta colocação, respectivamente.

Na disputa por equipes, Nativos levou o título na categoria feminina, e Imperadores/Cria UFJF venceu no masculino. Na segunda e terceira colocação ficaram as equipes Gemachon Tech/Tate Lyle e Profit Running, no feminino, e RB Team/Vem Correr e Sempre Amigos, no masculino.

Na categoria de pessoas com deficiência, Michelle Correia Franco (Gr Fit) e Róbson Andrade De Lima (Super Amigos – PCD) foram os campeões com os tempos de 30min36s e 20min44s. O JF Paralímpico levou a primeira colocação por equipes tanto no feminino, quanto no masculino.

Os tempos ainda serão oficializados pela coordenação do Ranking de Corridas de Rua de Juiz de Fora.

A próxima etapa do Ranking de Corridas de Rua de Juiz de Fora é a 4ª Corrida Tecnobit Night Run, com percurso de 6,5km de corrida e 3km de caminhada. A prova acontece em 24 de novembro, com largada no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 23/10/2018

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2018/10/23/ufjf-recebe-inscricao-para-nova-graduacao-de-egressos.ghtml

Título: UFJF recebe inscrição para nova graduação de egressos

Os graduados na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) poderão solicitar a admissão para a obtenção de nova graduação na mesma Área Básica de Ingresso (ABI) do curso já concluído na instituição.

Os interessados podem se inscrever nesta terça (23) e quarta-feiras (24). Devem apresentar cópia do histórico escolar da graduação e do diploma (frente e verso), na Central de Atendimento (CAT) da UFJF. No caso de matrícula via representante, são solicitadas também a entrega de procuração simples com cópia do documento de identidade. Em caso de dúvidas, o telefone do CAT é (32) 2102-3911.

Quem pode se candidatar

De acordo com a Resolução n.º 44/2018, quem concluiu o curso com intervalo de até quatro períodos letivos entre a conclusão e a graduação pretendida têm possibilidade de ingresso direto. As solicitações de tempo superior ao previsto serão submetidos a uma avaliação de conhecimentos, mediante critérios fixados pelo colegiado do curso ou pelo conselho da unidade de interesse.

Segundo a UFJF, “Área Básica de Ingresso” diz respeito aos cursos em que uma única “entrada” possibilita ao estudante, após a conclusão de um conjunto básico de disciplinas, a escolha de uma entre duas ou mais formações acadêmicas. Na instituição, ocorre cursos com opção de licenciatura ou bacharelado, como História, Física e Letras, por exemplo.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 23/10/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/23-10-2018/adaptacao-de-conto-de-caio-fernando-abreu-estreia-nesta-quinta-em-jf.html

Título: Adaptação de conto de Caio Fernando Abreu estreia nesta quinta em JF

Presente no livro “Os dragões não conhecem o paraíso”, de 1988, o conto “Dama da noite”, de Caio Fernando Abreu, mostra uma mulher “madura” relatando a uma possível – e jovem – conquista suas alegrias, tristezas, mas ainda senhora de seu destino. Aparentemente frágil em sua solidão, mas forte o suficiente para saber e ter o que desejar. Sob muitos aspectos, parecida com todo mundo – tanto que, se trocar o gênero da personagem principal por um homem ou qualquer outro dos gêneros que coabitam nossa sociedade, a história manteria o mesmo sentido.

É essa percepção de “poderia ser você ou você ou você” que o diretor Gabriel Bittencourt e o ator Felipe Ribeiro buscam manter em “Não recomendado à sociedade”, monólogo que adapta o texto do escritor gaúcho e estreia temporada nesta quinta-feira (25), com sessões, às 19h e 21h, no espaço OAndarDeBaixo, prosseguindo até domingo nos mesmos horários. A encenação é resultado de cerca de seis meses de trabalho, que incluíram muita leitura, adaptação, pesquisa e ensaios.

Do conto de Caio Fernando Abreu, a dupla mantém a essência: uma figura em um bar, solitária, que coloca para fora suas experiências, medos, frustrações, tristezas, mas também as coisas que fez porque assim podia e queria, o que a faz feliz, sua visão sobre o mundo, a sociedade. A diferença, porém, fica por conta da/do protagonista: Soraya é uma mulher trans que precisa enfrentar todas as dificuldades que sua escolha impõe, o que permite ao texto tratar de temas como transgênero, sexualidade, Aids, preconceito e seus (trágicos) efeitos, religião, rejeição e todo tipo de obstáculos que as minorias enfrentam, seja no universo LGBTQ ou de outros grupos. Num momento marcado por discursos de ódio e ofensas a quem pode ser considerado “diferente” (mesmo que igual em sua essência), é uma proposta à reflexão a respeito do que “não é recomendado à sociedade” – título tirado de uma música do cantor e compositor Caio Prado.

A ideia de adaptar “Dama da noite” partiu de Felipe Ribeiro. Ao trabalhar com Gabriel em outro projeto, decidiu fazer o convite para que ele fizesse a adaptação e dirigisse a peça. “Eu li o texto, do qual já tinha ouvido a respeito, e aceitei o convite. Um dia, durante uma leitura com ele, vieram várias ideias”, relembra Gabriel. “Percebi que poderíamos colocar várias vivências nossas, de outras pessoas, na história. Fui mesclando o texto com essas experiências”. Como na época o diretor estava envolvido com outro projeto da Cia. Santa Corja (da qual faz parte), todo o processo levou cerca de seis meses, sendo que o trabalho mais pesado aconteceu nos últimos quatro meses, com os primeiros ensaios na Casa de Cultura da UFJF e pesquisa, muita pesquisa.

Sem vitimização

Responsável por instigar a criação de uma nova adaptação para o conto, Felipe Ribeiro diz que o que mais chamou sua atenção em “Dama da noite” foi o que ele considera a “potência da personagem” – para que isso fosse enfatizado, uma das características presentes no conto foi mantida: o fato de ela ser uma pessoa que trabalha, tem seu dinheiro, é independente e tem poder sobre seu destino. “Mesmo com todos os problemas, ela nunca se faz de vítima das circunstâncias. Ela estava sempre ali, forte”, diz. “Pode até ser pesado quando a Soraya se lembra do preconceito, da rejeição, mas ela faz questão de ir em frente, mostrar seu outro lado. Nada de ficar gritando sobre sua situação, reclamando o tempo todo, o que poderia apenas manter o preconceito.”

Gabriel, por sua vez, destaca que, durante as leituras iniciais, ele comentou que o conto retratava uma história que poderia ser de qualquer ser humano. “O Felipe achou interessante essa questão, então tive a ideia de fazer dessa personagem uma mulher trans, para dar voz e representatividade a vários grupos – até porque, para mim, ela sempre foi uma mulher trans, mesmo no conto original”, conta.

“Mas o Felipe teve uma sacada interessante: ele não a via como mulher trans, e mais como um ser humano que representasse toda a comunidade LGBTQ. Tanto que ele compôs a personagem com barba, cabelos compridos, muito elegante. Ela deixa de ser uma mulher para se transformar num ser humano que representa todas as pessoas.”

“Essa escolha foi fácil e difícil ao mesmo tempo”, acrescenta Felipe. “Se fosse apenas uma trans teria que pesquisar apenas a respeito desse universo. Ao ampliar, tive essa visão mais ampla, que enriquece, mas também dificulta por ter tantos personagens representados ali. Foi uma barra, porque as histórias dessas pessoas geraram uma empatia muito grande.”

Sob um novo contexto político e social

“Não recomendado à sociedade” estreia justamente num momento em que o discurso do ódio e preconceito tem se tornado frequente não apenas nas redes sociais, mas também no mundo real, com diversos casos de ameaças e agressões contra minorias, resultando até mesmo em assassinatos. Os dois lembram que a peça começou a ser gerada num momento bem diferente dos dias atuais, e que preocupa, sim, tratar de todos esses temas no atual contexto. Mas que jamais pensaram em desistir.

“O medo sempre existe”, reconhece Gabriel. “Eu sou gay assumido, tenho minha vida bem resolvida. Antes havia a questão do medo em casa, agora ele passou para as ruas. Muitos amigos perguntaram se iríamos continuar com a peça, e eu sempre digo que toda essa situação nos deu mais força. Queremos mostrar que somos seres humanos, apesar do risco de sermos confrontados por quem não conhecemos. Mas, ao mesmo tempo, isso me dá mais força para tentar chegar ao maior número de pessoas.”

O diretor ressalta, entretanto, que a proposta do espetáculo não é levantar qualquer tipo de bandeira. “Queremos falar sobre vida, amor, bullying… todos os problemas que sofremos, sejam negros, gordos, mulheres. Optamos por não tratar de política, este assunto nunca foi abordado”, afirma, mas ao mesmo tempo reconhecendo que, agora, é difícil que o tema não esteja associado. “Se o espetáculo fosse apresentado seis meses atrás, seria visto de forma diferente. Como a estreia vai acontecer na semana da eleição, agora terá essa outra visão, principalmente no domingo (28, quando acontece o segundo turno, e serão feitas as últimas apresentações), mas não acrescentamos nada do que aconteceu recentemente. Mas vai influenciar no clima, potencializar algumas situações. O momento fez que o espetáculo ganhasse esse cunho político. O que é bom, pois mesmo não sendo nossa intenção o importante é que as pessoas reflitam.”

Para a dupla, pelo menos, a concepção da peça já produziu resultados a respeito do que são e podem fazer. “No início, eu vi o texto (do Caio Fernando Abreu) de forma natural, mas com o tempo, as pesquisas, os ensaios, isso foi me afetando. Espero que as pessoas saiam do espetáculo com as mesmas perguntas que temos: ‘sou recomendado à sociedade?’ ou ‘que sociedade é essa?’” “O espetáculo me fez perceber o quanto defendo minha classe”, diz Gabriel. “Sinto que estou mais forte, que posso defender (a classe), me posicionar e ajudar as pessoas em geral. Muitos já falaram que assistirão à peça por não se sentirem recomendados à sociedade por diversos motivos, e não só no meio LGBTQ.”

Hétero, trans, assexuado, alto, baixo, magro, gordo, portador de deficiência, solitário, extrovertido, chato, legal, carente, auto-suficiente, casado, solteiro, com amante, atleta, sedentário, marombeiro, baladeiro, caseiro, de direita, de esquerda, destro, canhoto, ator, compositor, jogador de futebol, estudante, caixa de banco, jornalista, prostituta, religioso, ateu, libertário, anarquista, conservador, fascista, músico, poeta, criança, adulto, idoso, político, professor, funkeiro, pesquisador, minha esposa, meu filho, meu cachorro, síndico, vizinho, policial, traficante, alcoólatra, maconheiro, pai, mãe, irmão, irmã, freira, pastor, voyeur, dominador, submisso, morador de rua… Você é recomendado à sociedade? A resposta, quem sabe, pode estar com Soraya.

NÃO RECOMENDADO À SOCIEDADE

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Veículo: Diário Regional

Editoria: Concurso

Data: 23/10/2018

Link: https://diarioregionaljf.com.br/2018/10/23/ufjf-abre-18-vagas-para-professores-efetivos-em-jf-e-gv-2/

Título: UFJF abre 18 vagas para professores efetivos em JF e GV

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) lançou novos editais para o preenchimento de 18 vagas para professores efetivos do magistério superior em Juiz de Fora e Governador Valadares. As inscrições para os concursos serão abertas no dia 7 de novembro, às 14h, e vão até às 19h do dia 27 de novembro e devem ser feitas por meio do site concurso.ufjf.br. A remuneração inicial para os cargos é de R$2.236,31 para o regime de 20 horas semanais e R$4.463,93 para 40 horas semanais e dedicação exclusiva.

Em Juiz de Fora são 13 vagas distribuídas para os seguinte departamentos: Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (1), Faculdade de Direito (1), Faculdade de Economia (1), Faculdade de Engenharia (1), Faculdade de Medicina (2), Faculdade de Odontologia (1), Instituto de Artes e Design (2), Instituto de Ciências Biológicas (2) e Instituto de Ciências Humanas (2).

No campus de Governador Valadares as cinco vagas são para o Departamento de Direito (1), Departamento de Educação Física (1), Departamento de Fisioterapia (1) e Departamento de Medicina (2).

O valor da taxa de inscrição será de R$ 150, mas os candidatos podem solicitar isenção, das 14h do dia 26 de outubro às 19h do dia 29 do mesmo mês, no site concurso.ufjf.br. O resultado do requerimento de inscrição estará disponível a partir do dia 1º de novembro.

As datas de instalações das bancas examinadoras e início das provas variam de acordo com as unidades e departamentos em que estão alocadas as vagas. As seleções consistem em provas escritas, didáticas, de títulos e apresentação de projeto acadêmico. Os detalhes podem ser acessados nos editais.

Dez vagas para professores visitantes

Também estão abertas inscrições para o preenchimento de 10 vagas para professores visitantes. O período de cadastro será das 14 h do dia 29 de outubro às 18h do dia 9 de novembro. O interessado deve acessar o site da seleção para efetuar sua inscrição. Não será cobrada taxa para a realização do exame. As vagas estão distribuídas entre os seguintes cursos: Administração e Ciências Contábeis, Direito, Engenharia, Letras, Serviço Social, Artes e Design, Ciências Biológicas e Ciências Exatas.

O professor visitante nacional ou estrangeiro deverá atuar na melhoria da qualidade da pós-graduação, podendo ministrar aulas, orientar alunos, cooperar na elaboração de projetos de captação de recursos nas agências nacionais e internacionais, bem como na produção de artigos a serem submetidos a revistas de alto fator de impacto. Deverá ser capaz de expandir as atividades de internacionalização, viabilizar o intercâmbio científico e tecnológico e a participação em redes de pesquisa, prioritariamente, internacionais.

Os pré-requisitos para o candidato concorrer a uma das vagas é possuir título de doutor, no mínimo, há 5 anos, ser docente ou pesquisador de reconhecida competência em sua área e ter produção científica relevante, preferencialmente nos últimos 5 anos. A seleção se dará por processo seletivo simplificado, constando de prova de títulos e análise do plano de trabalho a ser desenvolvido pelo candidato. Os detalhes podem ser acessados no edital.

Fonte: Assessoria

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Concursos e Empregos

Data: 23/10/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/empregos/23-10-2018/ufjf-abre-18-vagas-para-professor-em-jf-e-gv.html

Título: UFJF abre 18 vagas para professor em JF e GV

A UFJF lançou editais para o preenchimento de 18 vagas para professor efetivo do magistério superior em Juiz de Fora e Governador Valadares. As inscrições poderão ser feitas entre os dias 7 e 27 de novembro pelo site concurso.ufjf.br. A remuneração inicial para os cargos é de R$ 2.236,31 para o regime de 20 horas semanais e R$ 4.463,93 para 40 horas semanais e dedicação exclusiva. Em Juiz de Fora são 13 vagas distribuídas para os departamentos: Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (1), Faculdade de Direito (1), Faculdade de Economia (1), Faculdade de Engenharia (1), Faculdade de Medicina (2), Faculdade de Odontologia (1), Instituto de Artes e Design (2), Instituto de Ciências Biológicas (2) e Instituto de Ciências Humanas (2).

No campus de Governador Valadares as cinco vagas são para o Departamento de Direito (1), Departamento de Educação Física (1), Departamento de Fisioterapia (1) e Departamento de Medicina (2). A taxa de inscrição é de R$ 150. A seleção consiste em provas escritas, didáticas, de títulos e apresentação de projeto acadêmico. Também foram abertas dez vagas para professor visitante. O período de cadastro vai de 29 de outubro a 9 de novembro. As vagas estão distribuídas para os cursos de Administração e Ciências Contábeis, Direito, Engenharia, Letras, Serviço Social, Artes e Design, Ciências Biológicas e Ciências Exatas. O edital também está disponível no portal da UFJF.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Política

Data: 24/10/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/politica/24-10-2018/ufjf-e-forum-sediam-atos-pela-democracia.html

Título: UFJF e Fórum sediam atos pela democracia

Membros da comunidade universitária e operadores juiz-foranos do Direito realizaram manifestações nesta quarta-feira (24), em defesa da democracia. Alunos, professores e servidores técnicos-administrativos reuniram-se perto do Jardim Sensorial da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde diversos participantes fizeram uso da fala. Atos artísticos de dança, música, poesia, artes visuais e circenses também fizeram parte do ato.

Já em frente ao Fórum Benjamin Colucci, advogados, bacharéis e servidores públicos, como professores e defensores, defenderam os princípios fundamentais do Estado Democrático Direito e repudiaram a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). A categoria ainda divulgou manifesto – avalizado por cerca de 150 assinaturas – reivindicando uma Frente Ampla Democrática em torno da candidatura de Fernando Haddad (PT).

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Veículo: O Globo

Editoria: ELA

Data: 24/10/2018

Link: https://oglobo.globo.com/ela/uso-indiscriminado-de-diureticos-pode-provocar-arritmias-convulsoes-avc-2318081

Título: Uso indiscriminado de diuréticos pode provocar arritmias, convulsões e AVC

Vendidos sem a necessidade de apresentação de receita médica, os diuréticos são frequentemente vistos como alternativa para quem quer se livrar de “inchaços” no corpo. O modelo Danilo Borgato, por exemplo, contou, nos bastidores da São Paulo Fashion Week, que recorreu à substância para encarar a passarela . Mas, antes de adotar esse recurso, vale a pena se ligar no alerta dos médicos: o uso indiscriminado pode trazer consequências graves.

A nefrologista Lilian Carmo, que é professora da Faculdade de Medicina da UFMG, afirma que, além do líquido, os diuréticos eliminam eletrólitos, como sódio, potássio e magnésio. Dependendo do tipo e do uso, também podem provocar alteração na glicemia e aumento do ácido úrico.

– Potássio baixo pode levar a arritmias e parada cardíaca. Já a falta de sódio é capaz de provocar convulsões e quadros neurológicos, como dormência e AVC – comenta a Lilian. – Também há o risco de desidratação, é claro. Porque, se a pessoa faz algum tipo de exercício, vai perder muito mais líquido do que deveria, sendo que isso já seria naturalmente administrado pelo organismo, caso os rins estejam funcionando normalmente.

Ela acrescenta que muitas pessoas que fazem a utilização indevida de diuréticos podem sofrer de algum distúrbio de imagem, o que deixa o quadro ainda mais complexo. Por isso, se o paciente está, por algum motivo, se sentindo inchado, o ideal é que busque um médico para saber se isso, de fato, está acontecendo e iniciar um tratamento adequado.

– Ninguém fica inchado sem uma causa para isso – frisa.

O nefrologista Marcos Gomes Bastos, do Departamento de Clínica Médica da UFJF, endossa os alertas. Como ele enfatiza, quando o uso de diuréticos se faz realmente necessário, cada paciente recebe uma dosagem diferente.

– O ideal é que nunca seja feito o uso indiscriminado, porque a pessoa pode começar tomando baixas dosagens e ir aumentando aos poucos, em busca de resultados. Isso pode ter consequências desastrosas, levando até à morte – afirma.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 24/10/2018

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2018/10/24/juiz-de-fora-lidera-criacao-de-empregos-em-setembro-entre-as-cidades-da-zona-da-mata-e-vertentes.ghtml

Título: Juiz de Fora lidera criação de empregos em setembro entre as cidades da Zona da Mata e Vertentes

Juiz de Fora liderou o ranking de criação de empregos formais no mês de setembro entre os municípios da Zona da Mata e Campos das Vertentes. A cidade registrou a abertura de 327 novos postos de trabalho no período.

Com o desempenho registrado no último mês, a cidade acumula um saldo positivo de 1.210 novos postos de janeiro a setembro. Com isso, a cidade ultrapassa Ubá, que criou 977 empregos no mesmo período, e lidera o ranking de contratações na região em 2018.

Os dados foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). De acordo com o levantamento, este é o segundo mês consecutivo em que Juiz de Fora foi a cidade que mais contratou.

No mês de setembro, a segunda cidade com maior saldo de contratações na região foi São João del Rei, com a criação de 86 novos postos de trabalho, seguida por Ubá, que abriu 72 vagas de emprego formais.

As cidades que registraram pior desempenho no mês de setembro foram Leopoldina e Visconde do Rio Branco, que tiveram saldos negativos de 85 e 40, respectivamente.

Confira, abaixo, o desempenho das maiores cidades da região.

A capital mineira, Belo Horizonte, registrou a abertura de 6.617 postos de trabalho em setembro. O desempenho foi melhor do que o somatório de todo o Estado, que registrou 5.200 novos empregos no mês. O país registrou um saldo de 137.336 novas vagas criadas de emprego formal.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 24/10/2018

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2018/10/24/livros-sao-disponibilizados-para-passageiros-que-utilizam-o-transporte-coletivo-urbano-de-juiz-de-fora.ghtml

Título: Livros são disponibilizados para passageiros que utilizam o transporte urbano de Juiz de Fora

O projeto “Tem um livro no meu caminho”, desenvolvido por uma empresa de ônibus de Juiz de Fora, levou literatura para dentro dos coletivos. Os passageiros podem pegar os livros, ler durante o trajeto e até levar para casa, com o compromisso de devolver ou doar outro. O objetivo da Auto Nossa Senhora de Aparecida (Ansal), do Consórcio Via JF, é ampliar as “bibliotecas” e fomentar a leitura no mês do Dia Nacional da Leitura, 12 de outubro.

Cerca de 200 livros foram divididos entre as linhas 211, Rio Branco; 214 e 215, Bairu – Cruzeiro do Sul e 755, Zona Norte – Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O acervo conta obras infantis, adultas, contos, romances e poesias. A biblioteca itinerante também aceita doações. (Confira abaixo como ajudar)

“A ideia é ampliar, a gente está contando com algumas doações. Já teve gente que levou livro para casa, trouxe alguns outros. É importante que a gente consiga levar isso até algumas linhas que a gente já teve solicitações nas redes sociais. A intenção é de fato expandir essa frente”, disse o gerente geral, Rodrigo Reis.

Iniciativa aprovada

A biblioteca colocada próximo à cadeira do cobrador é um atrativo para os passageiros, como a cabeleleira Jaqueline Cristine. “Eu achei muito interessante porque estimula a leitura. Muito interessante. Não conhecia”, contou.

A biblioteca funciona assim: os livros que estão disponíveis no ônibus são para ler durante a viagem, mas se por um acaso o passageiro chegou ao destino e não e conseguiu terminar a leitura, é possível levá-lo para casa e trazer outro em troca.

A professora Suelen Silva de Oliveira disse que a ideia foi uma surpresa positiva. “É uma oportunidade que você tem de entrar em um ônibus, pegar um livro, ter uma outra informação e viajar numa história”, disse.

A estudante Letícia Esteves de Almeida, de 10 anos, disse que gosta de ler e aprovou poder conhecer novas histórias enquando está nos ônibus. “É muito bom saber que as pessoas vão ter a mesma experiência que eu, porque a leitura leva a gente para outros lugares”, falou a garota.

A mãe de Letícia, Aline Esteves Moreira de Almeida, destacou a chance para desenvolver o interesse pela leitura. “No caso, ela [a filha] já tem esse hábito, mas outras pessoas não. Mas por passarem um tempo maior [no ônibus] podem ter”, afirmou.

A analista operacional Mariane Reis Zambelli destacou como a iniciativa pode ajudar os passageiros a relaxarem durante o trajeto.

“Estimula a leitura e torna a viagem um pouco mais prazerosa também. Hoje em dia o trânsito é tão caótico, tem muito engarrafamento. A partir do momento que você pega um livro, você vai distrair e a viagem fica mais prazerosa”, analisou.

Como doar livros

Até a próxima sexta-feira (26), as pessoas podem doar livros em bom estado de conservação para ampliar o acervo do projeto “Tem um livro no meu caminho” e permitir a ampliação das linhas.

Pontos de Arrecadação:

  • Prédio-sede da Prefeitura: Av. Brasil, 2.001, Centro;
  • Espaço Cidadão Centro: Av. Barão do Rio Branco, 2.234, Centro (ao lado do Parque Halfed);
  • Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra): Rua Maria Perpétua, 72, Ladeira;
  • Procon JF: Av. Presidente Itamar Franco, 992, Centro.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 24/10/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/24-10-2018/a-142.html

Título: Semana cultural

A Academia Ubaense de Letras comemora até sábado o centenário de sua fundadora, Clotilde Vieira. Na programação desta quinta, a escritora Cecy Barbosa Campos vai autografar “A obra poética de João Correa Barbosa Júnior”.  A obra é uma homenagem a seu avô, que foi professor da Faculdade de Farmácia da UFJF e empresário de destaque.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 24/10/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/24-10-2018/a-142.html

Título: Voo livre

Gustavo Correa Barcelos cola grau em Administração pela UFJF, amanhã, no Gran Victory. Ele é filho de Maria Audelina e Hélcio Barcelos Junior.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 24/10/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/24-10-2018/exposicao-reune-trabalhos-de-24-artistas-negros.html

Título: Exposição reúne trabalhos de 24 artistas negros

Vamos viajar no tempo.

Em 1982, a Unidos da Tijuca apresentou no carnaval o enredo em homenagem ao escritor Lima Barreto (1881-1922). Em seus versos, o samba “Lima Barreto – Mulato, pobre, mas livre” lembra que “Mesmo sendo excelente escritor / Inocente, Barreto não sabia / Que o talento banhado pela cor / Não pisava o chão da Academia” – no caso, a Academia Brasileira de Letras. Reflexo da posição marginalizada que o negro enfrentava perante a sociedade, pouco mais de três décadas depois da Abolição da Escravatura.

Chegamos a 2018, e a situação melhorou – mas nem tanto, 135 anos foram poucos para remediar tamanha desigualdade. O negro, o preto, o afrodescendente vem conquistando gradativamente seu espaço na sociedade, seja na política, mercado de trabalho. O mesmo vale para o mundo acadêmico e a arte, inclusive quando os dois universos se encontram. Por isso, a fim de dar maior visibilidade para toda uma geração de artistas – a maioria ainda à margem -, o Coletivo Descolônia e o Laboratório Descolônia realizam a exposição “Preto ao Cubo”, que teve sua abertura na última segunda-feira (22). A mostra reúne obras de 24 artistas negros, incluindo alunos e ex-alunos dos cursos de artes e pedagogia da UFJF, pode ser visitada até 9 de novembro na Galeria Guaçui, no IAD (Instituto de Artes e Design).

Com curadoria da professora do IAD Eliane Bettochi e da aluna Karina Pereira, a exposição reúne os trabalhos de Andressa Silva, Antxnio, Augusto Gomes, Barbara Maria, Carolina Cerqueira, Crraudio, Eliane Bettocchi, Bixa Brasilis, Guilherme Borges, ocrioulo, JV Medeiros, Lucas Soares, Luís Camargo, lume, Maré, Maiara Pera, Maury Paulino, Noah Mancini, Paula Duarte, Raizza Prudêncio, Rafael Costa, D O R E A, Rômulo Pereira e Roko.

Estímulo à criação e visibilidade

As obras tratam dos mais diversos temas, não se resumindo à questão da existência negra: há espaço – e necessidade – de discutir questões de gênero, sexualidade, colorismo, colonialismo e ancestralidade, entre outros. A variedade de temas e artistas também resulta na exploração de diversas linguagens, entre elas pintura, performance, instalação, videoarte, lambe-lambe, graffiti e fotografia.

Criado a partir do Coletivo Descolônia, o Laboratório Descolônia reúne alunos e professores do IAD como consequência do questionamento da escassez das pesquisas de Arte Afrocentrada na instituição. Entre seus objetivos, estimular e difundir a produção artística dos alunos, o contato e a troca de saberes tendo em vista a Arte Afrocentrada e artistas negros que têm como estímulo criativo sua condição racial.

Para Karina Pereira, a exposição é consequência da articulação feita por meio dos professores e alunos no Coletivo Descolônia quanto a temas em comum, como a falta de docentes negros na instituição e o desaparecimento dos conhecimentos oriundos da cultura negra, que ela trata como epistemicídio – basicamente, a eliminação sistemática de conhecimentos, saberes e culturas que não foram assimiladas pela cultura branca/ocidental.

“Nós queremos problematizar essas questões, daí surgiu a necessidade de ocupar esse espaço, questionar a institucionalização da arte”, explica. “O artista negro tem que batalhar para conseguir seu espaço e trazer a rua para cá, esse cubo branco de conhecimento eurocentrado. Queremos convidar as pessoas para novos olhares, novas propostas com temáticas ligadas ao nosso dia a dia. É uma discussão saudável a fim de fazer as pessoas questionarem o que é arte, fazer provocações a partir da nossa visualidade, brigar por nosso espaço e ampliá-lo ainda mais.”

Em busca do protagonismo

Quanto aos trabalhos expostos, Karina ressalta a necessidade dos artistas negros em experimentar em suas linguagens por conta dos desafios enfrentados no cotidiano, como o racismo, que podem ser muito duros. “Nossas obras se voltam para essas questões existenciais, e fica mais difícil engolir o não protagonismo, ter outros contando a história em nosso lugar.”

Dentre os nomes que enfrentam esse cotidiano e suas dificuldades está o de Andressa Silva, nascida em Juiz de Fora e que mora no Bairro Santa Rita. Sem rodeios, ela diz que só está na universidade por conta do Pism (Programa de Ingresso Seletivo Misto) e que não acreditava que chegaria até o mundo acadêmico por mérito. “Foi uma sucessão de acontecimentos que me fez chegar até aqui. Eu sempre participava de projetos sociais na infância, pois minha mãe precisava trabalhar, e isso me fez interessar pela arte”, diz. “Estar aqui, expondo minha arte, é muito distante da minha realidade. Como quando cheguei aqui para estudar: foi um choque, pois minhas referências são muito diferentes. Por sorte minha mãe sempre me apoiou, minha família já tinha ligação com as artes, e ela acompanhava minhas apresentações de dança. Quando decidi tentar o IAD, ela sabia que era o meu caminho.”

Força coletiva

Independente dos materiais e linguagens utilizados, a exposição deixa evidente a necessidade dos artistas afirmarem sua presença e marcar posição, buscar espaço, sentirem-se representados e – por quê não? – serem resistência e mostrarem coletivamente sua força, sua arte e seu valor. É o caso da obra de Rafael Costa, em que um singelo balão branco determina: “Ponha-se no seu lugar”.

Quem quer se colocar no lugar que acredita ser seu, por exemplo, é Maré, com a série “Bixas”, que reflete a respeito de questões de gênero e raça a partir de figuras híbridas criadas a partir do Paint (sim, aquele programa do Windows que ninguém leva a sério) e objetos que ele acumulou durante suas andanças. “Ela fala sobre minha identidade de gênero, sexualidade. Eu me considero uma bicha preta periférica, e essas figuras híbridas servem para ilustrar o que é ser bicha”, explica. “É uma ‘bixaria’ (bruxaria bicha) que questiona a binariedade, o pudor sobre nossos corpos, e tem essa precariedade intencional porque são os recursos que tenho à mão, serve para as pessoas pensarem a respeito do que é ‘bem visto’ na arte. Por que as pessoas pensam que o precário não é arte?”

Algumas dessas questões também são trabalhadas na instalação de Bixa Brasilis, que mistura elementos como graffiti, fotografia e tridimensionalidade. “É uma reflexão a respeito do gênero e sexualidade das pessoas negras, em que acrescento elementos religiosos para servir como um altar de proteção a comunidades marginalizadas, como a negra e a LGBT”, diz Bixa Brasilis, para quem não é preciso ser literal em suas interpretações. “A partir do momento em que me exponho como artista e ativista, já estou dizendo algo, afirmando a minha vida e de outras pessoas. É importante, aliás, falar de vida num momento em que se fala tanto de morte”, acredita.

Vistos e (re)conhecidos

Outra artista a destacar a questão da visibilidade é Maiara Pera. “Nós vivemos um momento muito complicado, por isso é importante ter esse espaço para quem nunca teve visibilidade até hoje. Se não nos unirmos, quem vai se unir pela gente?” Essa questão também é refletida por Barbara Maria, que apresenta na exposição um trabalho feito a partir de – como ela mesma diz – “coisas que estavam esquecidas na gaveta e que trazem boas lembranças”. “A academia não abre muito espaço para a arte negra, nossas referências acabam sendo de pessoas próximas, apenas. Fui a uma exposição com artistas negros em São Paulo, por exemplo, e não conhecia quase ninguém. Aqui temos enfim uma visibilidade, e se um avançar os outros vão junto.”

Por outro lado, Paula Duarte propõe a visão de que Juiz de Fora, historicamente, sempre teve uma enorme produção cultural negra, porém muitas vezes invisibilizada pelas instituições. “Eles (artistas) ficam de fora dos circuitos e deixam de receber recursos que são dessas pessoas por direito. Essa mostra inverte um pouco essa lógica, e aí você tem essa produção totalmente diferente, muito rica mas que sempre e existiu e continua resistindo no cenário da cidade”, argumenta. Penso que essa geração que está ocupando a Galeria Guaçui é de continuidade, e que, por fatores políticos, hoje acessa espaços onde antes foi silenciada. Os termos ‘silenciada’ e ‘invisibilizada’ são importantes por isso: produção artística negra sempre existiu.”

A afirmação da presença da arte negra na cidade pode ser reforçada por meio da instalação realizada em trio por Crraudio, ocrioulo e JV Medeiros, que reúne arte digital, audiovisual e fotografia a partir da festa Makoomba, realizada há cerca de dois anos no Café Muzik. A ideia, ali, é mostrar um ponto de encontro para a galera “dançar todos esses ritmos da periferia e se sentir bem”, como diz Crraudio. “A gente não se identificava com a maioria das festas que rolavam por aí, e então fizemos a nossa. Queremos mostrar como as pessoas se sentem felizes ali, sejam negras, LGBT. É uma oportunidade para dar visibilidade a esse mundo, a relação especial que existe ali”, explica, citando como exemplo a festa especial do Dia das Mães, em que filhos e suas digníssimas puderam dividir o mesmo espaço.

PRETO AO CUBO

Segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, na Galeria Guaçui (Instituto de Artes e Design – Campus da UFJF). Até 9 de novembro.

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