Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Painel

Data: 07/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/margarida-comemora/

Margarida comemora

A vitória do professor Marcus David, da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, na disputa pela Reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora, foi comemorada pela ex-reitora Margarida Salomão. “Ele e a professora Girlene (Girlene da Silva) irão encontrar um quadro muito duro tanto na UFJF quanto na conjuntura das universidades do país, mas são plenamente capacitados para exercer o cargo e vencer esses desafios. Fiquei muito satisfeita pela vitória e estou confiante no sucesso de sua gestão pela qualidade dessa equipe”, enfatizou. A chapa encabeçada por Marcus David obteve 57,42% dos votos, contra 42,58% de seu adversário no segundo turno, professor Dimas Augusto.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 08/02/2016

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Espaços públicos para fugir da folia

Se você faz parte do seleto grupo que não está na praia ou se jogando nos blocos, não se sinta culpado. Tem muito juizforano por aí aproveitando a folga carnavalesca para se exercitar e passear com as crianças e com os animais de estimação pelos espaços públicos que a cidade oferece. A manhã ensolarada da segunda-feira de carnaval foi um
convite para começar o dia de forma diferente. No Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), dezenas de pessoas caminhavam, corriam e andavam de bicicleta pela pista de entorno do lago.
O mesmo foi visto no Parque do Museu Mariano Procópio, que estava repleto de crianças que se esbaldavam nos brinquedos. “O parque do museu é sempre uma boa opção para aproveitar a folia de maneira diferente. Prefiro passar o dia com meu filho em locais como esse do que enfrentar o trânsito e as estradas, que estão a cada ano mais
violentas”, ressalta o funcionário público Cláudio Paiva, que empurrava o pequeno Pedro, 4 anos, no balanço do parque. “Até terça, pretendo levá-lo à matinê de algum clube, apenas para ele sentir um pouco do carnaval. Mas todos os dias, a gente não dá conta, pois fica bastante cansado”.
O casal Cleber Arruda, 29, e Letícia Dias, 24, aproveitaram o carnaval para colocar a rotina de exercícios físicos em dia. “Infelizmente estou trabalhando neste feriado. Como sou supervisor de call center, trabalho à noite e com o serviço bastante sobrecarregado, pois muitos não vão trabalhar. Mas durante a manhã, a gente vem aproveitar o espaço, já que moramos bem perto”, destaca Cleber. Letícia assegura que a caminhada vai contribuir para o casamento, que acontece em abril. “Tenho que garantir a forma para ficar bem no vestido de noiva”, brinca. As irmãs Alice, 5, e Sofia, um ano e meio, acharam o máximo observar as aves no lago de uma das pontes do parque. “É um lugar excelente para a criança. Tem estrutura e atividades. Venho com elas, pelo menos, uma vez por mês”, conta o auxiliar administrativo Thadeu Terimaki, 40, pai das meninas. Além do museu, o carnaval da família ainda contou com uma manhã de matinê. “Confesso que fui para a folia com elas no domingo, no Alto dos Passos. Elas gostam
muito”.

UFJF
Diariamente o Campus da UFJF recebe milhares de pessoas, entre alunos e atletas. Mas para o visitante de primeira viagem João Pedro, de 6 anos, o carnaval foi bem diferente. “Já dei duas voltas de bicicleta com o meu pai aqui, é muito legal”, conta. Ele e o pai, o empresário Glaycon Ferreira, 35, moram em Araxá, e viajaram mais de 600
quilômetros para aproveitar a folga ao lado da família, que reside na cidade. “É o momento que consigo ter mais dias livres. Esta é a primeira vez que venho com ele para andar de bicicleta. Não era nem 7h da manhã quando ele acordou todo animado para conhecer a UFJF. Pretendo levá-lo a outros locais. Na próxima vinda, a UFJF certamente receberá uma nova visita”.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 09/02/2016

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Violência assusta comunidades

Trinta e oito quilômetros é a distância que separa os moradores de Torreões, na Zona Rural de Juiz de Fora, da companhia de Polícia Militar que é referência para a comunidade, no Bairro Santa Luzia, na Zona Sul da cidade. Nunca esta separação foi tão sentida como agora. Com a chegada da criminalidade nas áreas fora do perímetro
urbano, moradores de propriedades rurais do município e região já sentem a insegurança bater à porta, que antes só ficava aberta e hoje precisa de reforço nas trancas. Nos últimos três meses, conforme levantamento da Tribuna junto aos Registros de Eventos de Defesa Social (Reds), o antigo boletim de ocorrência, pelo menos, 32 casos, entre furtos e roubos, foram registrados em granjas e sítios. Os documentos descrevem casos de propriedades invadidas, moradores rendidos e agredidos, furtos de objetos pessoais, de dinheiro, de veículos, de maquinário e até de gado nas comunidades de Torreões, Monte Verde, Valadares, Humaitá, Paula Lima e Dias Tavares. A situação é agravada, conforme as vítimas, porque a Polícia Militar contaria apenas com um veículo, conhecido como patrulha rural, para dar cobertura a diversas localidades. Entretanto, a PM não confirma a existência de uma única viatura e pondera
que esta é uma informação estratégica de segurança, sendo impossível revelar quantos veículos e policiais são empregados no patrulhamento das estradas vicinais e comunidades rurais. Entre os anos de 2000 e 2010, segundo o Anuário Estatístico da UFJF, a população concentrada na Zona Rural cresceu 30%, sendo seguida de perto pela violência. Só em Torreões, segundo dados da Associação de Moradores, atualmente, há cerca de dois mil moradores, levando em conta a população flutuante, que é aquela que tem propriedade ocupada nos fins de semana e feriados. “O aumento da criminalidade em toda Juiz de Fora passou a impactar a Zona Rural, e estamos assistindo a isso muito preocupados, porque não vemos nenhuma medida mais firme, no sentido de coibir o aumento de crimes. Torreões cresceu muito demograficamente nos últimos dez anos, e as forças de segurança pública adotam as mesmas estratégias de cerca de 15, dez anos atrás” observa o presidente da Associação, Carlos Manoel Gomes de Carvalho. O representante dos moradores afirma que já levou as reivindicações para o comando da Polícia Militar e aguarda a realização de audiência pública na Câmara para discutir o assunto. “Não existe um posto avançado, não existe uma política, um comitê de segurança na Zona Rural, para que este tipo de assunto seja debatido”, observa Carlos Manoel, que ainda denuncia outro impasse. “Hoje, quando um crime é registrado em Torreões, a vítima tem que se deslocar até a sede da 32ª Companhia da PM, no Bairro Santa Luzia, para registrar um boletim. Antes, isso era feito
no Teixeiras, mas o posto foi fechado, ou seja, a vítima tem que percorrer cerca de 38 quilômetros para conseguir o registro. Isso, se o fato for no centro de Torreões, porque, se for nas fazendas em Pirapetinga, Jacutinga ou Fundão, a distância chega a 50 quilômetros. Acionamos o policiamento e, se em Juiz de Fora demora cerca de 20 a 40 minutos, para nós é cerca de uma, duas horas. Já falei com a PM, se a gente vê um suspeito e liga, é só depois de muito tempo que a viatura vai chegar, e o suspeito já foi embora.”

Nove arrombamentos em um dia
Além do aumento dos furtos e roubos, o que mais tem assustado a população das áreas rurais é a prática de violência em alguns casos, nos quais as vítimas foram amarradas, amordaçadas e feitas reféns. “Hoje os crimes acontecem à luz do dia e durante a semana. Antigamente, era nas madrugadas. A Zona Rural tem duas características: a população de residentes e a flutuante, que é formada por pessoas que vão passar o fim de semana. Antes os furtos e assaltos eram nas propriedades de quem só passava o fim de semana, agora os moradores também são vítimas. Já relatei para a PM que houve uma onda de crime na qual, em apenas um dia, foram nove arrombamentos. Eles
chegavam de moto e batiam nas casas, gritavam pelo nome de alguém, como se estivessem chamando pelo morador. Quando ninguém atendia, eles arrombavam e entravam. As pessoas que trabalham em Juiz de Fora voltavam no final da tarde e percebiam que sua casa havia sido arrombada, invadida e furtada”, relatou o presidente da Associação de Moradores, Carlos Manoel Gomes de Carvalho, cuja granja foi alvo de tentativa de arrombamento. “O portão foi empurrado, e o crime não aconteceu, porque tenho dois cães bravos e um caseiro. Ele viu que os cães ficaram nervosos e acendeu a luz. Com isso, os arrombadores foram embora numa moto.” Uma reunião foi realizada,
em dezembro, contando com moradores e com a presença do vereador Roberto Cupolillo (Betão/PT). “Decidimos fazer um abaixo-assinado para enviar ao comando da Polícia Militar e também vamos marcar uma audiência pública na Câmara para discutir a segurança”, salientou Carlos Manoel. O vereador Betão mostrou-se preocupado com a
questão e disse que, apesar de ainda não ter data para a realização da audiência, a sessão vai acontecer. “Estamos aguardando a evolução dos fatos e mobilizados junto com os moradores, para dar entrada com a solicitação de audiência na Casa”, assegurou.

Ações preventivas crescem 40%
A Polícia Militar afirma que a área rural recebe, diariamente, ações para garantir a segurança. Tanto é que, conforme o assessor do 27º Batalhão, tenente Luiz Orione Delage Pereira, no ano passado, 216 operações de cunho preventivo foram realizadas, o total representou um aumento de 40% de ações em relação às 154 de 2014. “Toda a Zona Rural recebe uma modalidade de patrulhamento específico, denominado patrulha rural, com uma viatura própria para andar neste tipo de terreno, com equipe com treinamento voltado para a realidade da Zona Rural e para os crimes que acontecem nesta região, abrangendo sítios, fazendas e estradas vicinais”, destaca Orione. Sobre a questão de haver um posto mais próximo da comunidade, o militar argumenta que a estratégia de patrulhamento da Polícia Militar de Minas Gerais é o policiamento móvel. “O posto fixo não é mais empregado, seja na Zona Urbana, seja na Rural, porque foi concluído que o policial na viatura, podendo se deslocar, consegue oferecer o serviço a muito mais pessoas do que aquelas que residem ao redor do posto fixo. E os moradores da área rural já tem uma proximidade grande com a patrulha, porque faz parte da filosofia de trabalho deles o contato com a população, porque são realizadas visitas nos sítios e nas fazendas”, afirma o tenente. Segundo ele, o comandante da 32ª Companhia será informado a respeito da demanda dos moradores, para que seja agendada uma reunião com a Associação. A Delegacia de Repressão a Roubos prendeu, no dia 25 de janeiro, um homem, no Distrito de Torreões, que praticava assaltos pela região, nos quais as vítimas eram amordaçadas e violentadas. Ele estava foragido e tinha mandado
de prisão devido a uma condenação por assalto, no Bairro Recanto dos Lagos. Ele ainda teria confessado o assalto a uma idosa de 90 anos na cidade de Barbacena no ano passado. A mulher foi agredida e roubada em cerca de R$ 200 mil.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 09/02/2016

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Inscrições abertas para o grupo de tímidos da UFJF

O Núcleo de Estudos em Violência e Ansiedade Social (Nevas) da UFJF está com as inscrições abertas para interessados em participar do “grupo de tímidos”. A proposta é melhorar as relações interpessoais de pessoas que sofrem com a timidez, principalmente aquelas que têm dificuldades no trabalho, nos estudos e nas relações afetivas por se sentirem inibidas e retraídas. O grupo existe há três anos e oferece, de forma gratuita e aberta à comunidade acadêmica e local, atendimento psicológico direcionado ao aprendizado de novas formas de interação. As reuniões acontecem no Centro de Psicologia Aplicada (CPA), que fica na Rua Santos Dumont 214, Granbery. As inscrições podem ser feitas pelo email nevasgt@gmail.com ou pelo telefone (32) 32161029. No ato da inscrição, o Nevas solicita algumas informações como nome, data de nascimento, disponibilidade de horário e telefone. Para o início do grupo, os profissionais irão entrar em contato para avaliação e agendamento.