Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Podcast

Data: 13/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/podcast/variedade/13-08-2018/ufjf-no-ar-aplicativos-de-celular.html

Título: UFJF NO AR- Aplicativos de celular

— —

Veículo: Arch Daily

Editoria: Notícias

Data: 13/08/2018

Link: https://www.archdaily.com.br/br/899929/estudantes-brasileiras-sao-premiadas-na-tanzania-com-projeto-inspirado-em-ruas-completas

Título: Estudantes brasileiras são premiadas na Tanzânia com projeto inspirado em ruas completas

Em pouco mais três meses, Érica Oiticica e Sâmyla Souza, estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), elaboraram um projeto de Rua Completa que as garantiu um prêmio e a oportunidade de apresentar a ideia para pessoas do mundo inteiro durante uma conferência na Tanzânia.  O concurso “As Cidades Somos Nós” inspirou a dupla a experimentar colocar as suas melhores ideias de urbanismo no papel para transformar uma rua de Belo Horizonte.

Com o objetivo de apoiar ideias que reduzam o espaço dos carros nas vias, o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) Brasil organizou o concurso “As Cidades Somos Nós – 2018”, voltado para estudantes do Ensino Superior ou profissionais recém-formados. Mesmo em meio às aulas de final de curso, Érica e Sâmyla perceberam que não poderiam deixar escapar a oportunidade de participar.

A Rua da Gente” criada por elas busca priorizar a interação das pessoas com o espaço público. O projeto procura transformar a Rua dos Goitacazes, localizada no Hipercentro de Belo Horizonte e em uma área de grande densidade populacional da cidade. O trecho selecionado, que liga a Avenida Amazonas à Rua da Bahia, acomoda duas instituições de ensino e é um possível percurso entre o Mercado Municipal e o Parque Municipal Renné Gianne.

Todas essas características fazem com que a via tenha momentos de acentuado fluxo de pessoas, em grande parte crianças. Ao mesmo tempo, as calçadas não possuem uma largura adequada e estão deterioradas. Já os espaços para estacionamento de veículos ocupam os dois lados da rua em quase toda a sua extensão.

Muita pesquisa e conversa com moradores e pessoas que circulam pela Rua dos Goitacazes foram fundamentais para que as estudantes decidissem que o melhor para a via seria melhorar e tornar mais acessíveis seus espaços de pedestres e os aspectos de conectividade e segurança viária. Ou seja, respeitar a vocação da rua e garantir o pedestre como protagonista. “Esse é um percurso que pode ser muito mais do que um caminho de passagem, mas ser um lugar possível para parar, interagir, vivenciar. Como um pequeno refúgio nessa vida corrida”, ressalta Érica.

A idealização do projeto partiu da premissa de ser um plano executável, com intervenções que poderiam parecer pequenas individualmente, mas que fossem funcionais e, somadas, transformassem a forma como a rua é vivenciada. Entre as medidas propostas estão a retirada de vagas de estacionamento, implementação de via compartilhada, instalação de parklets e estação de bicicletas e a criação de um pocket park aberto à população em um lote de estacionamento ao lado de uma das instituições de ensino. “Pensamos muito nessa interação entre as escolas e em trazer um senso comunitário à região. Imaginamos um espaço que pode se transformar em um cinema ao livre, uma exposição de arte, um lugar para as crianças, aos pais, aos trabalhadores locais”, explica Sâmyla.

Ruas Completas

Alguns dos fundamentos que guiaram e estimularam Érica e Sâmyla na elaboração do projeto foram apanhamos durante a palestra “Ruas Completas”, realizada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFJF e ministrada pela analista de Desenvolvimento Urbano do WRI Brasil, Luisa Peixoto. A apresentação abordou o conceito de Ruas Completas e boas práticas implementadas por cidades ao redor do mundo. O evento também contou com a presença do secretário de Transportes e Trânsito de Juiz de Fora (Settra), Rodrigo Mata Tortoriello, que falou sobre o projeto da Rua Completa em elaboração na cidade.

“Foi uma palestra cheia, com muitos alunos interessados. Foi ótimo falar o lado técnico e conceitual de uma Rua Completa, mas, mais que isso, poder expandir a ideia de urbanismo, de colocar o olhar da arquitetura na construção de cidades para as pessoas”, conta Luisa. Segundo Érica, até então o curso carecia dessa abordagem do desenho urbano na mobilidade urbana. “Estudamos planejamento urbano, mas até então era muito na teoria. Agora, parece que estamos caminhando para um foco maior em projetos e em todo esse olhar diferenciado”, acrescenta Sâmyla.

O encontrou marcou o lançamento da disciplina “Projeto e Mobilidade Urbana” na base curricular da FAU, que será oferecida de forma eletiva e lecionada pelo professor Fernando Lima. A capacitação dos alunos faz parte das ações do acordo de cooperação da cidade de Juiz de Fora com o WRI Brasil e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

Tanzânia

O concurso do ITDP premiou as estudantes com uma viagem a Dar es Salaam, na Tanzânia, para a participação no Mobilize Summit 2018. O evento reuniu pessoas de 61 cidades vindas de 31 países para aprender com ações de mobilidade e acessibilidade implementadas em Dar es Salaam e discutir esses temas com foco nas cidades que apresentam índices altos de crescimento populacional.

Para Érica e Sâmyla, a experiência foi a oportunidade perfeita para aprender em meio a um contexto tão diferente do que o habitualmente estudado. “É incrível conhecer as diversas realidades urbanas, aprender a partir de exemplos onde tudo está sendo desenvolvido e onde estão aprendendo a lidar com desafios. São lugares onde novas ideias estão surgindo e sendo discutidas o tempo todo, para acompanhar o rápido desenvolvimento das cidades. É diferente de aprender na faculdade apenas sobre cidades como Copenhagen, por exemplo, onde os principais problemas que ainda enfrentamos em nossa realidade já foram contornados”, salienta Érica.

“Foi muito gratificante, a presença de engenheiros de trânsito, planejadores, arquitetos de várias partes do mundo trazendo conhecimento, ideias e soluções multidisciplinares. Acredito que éramos as únicas estudantes lá. Foi crescimento pessoal enorme”, destaca Sâmyla.

Após formadas, as duas querem continuar trabalhando na área de urbanismo e mobilidade e se dizem muito felizes com essa opção. “Enxergamos urbanismo em tudo, estamos sempre conversando com outras pessoas interessadas como a gente. Acho que essa área veio até a gente, nos escolheu”, brinca Érica.

A expectativa das duas é que o projeto “A Rua da Gente” em breve se transforme em realidade. “Temos muito orgulho desse projeto. Pode parecer piegas, mas ele é realmente nosso bebezinho e por isso queremos ver ele implantado e construir muitos outros”, afirma Sâmyla.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 13/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/13-08-2018/juiz-forano-quebra-recorde-mineiro-sub-20-nos-10-000m-rasos.html

Título: Juiz-forano quebra recorde mineiro sub-20 nos 10.000m rasos

Na última sexta-feira (10), o atleta juiz-forano Francisco Perrout, do Cria UFJF, se tornou o novo recordista mineiro dos 10.000m rasos na categoria sub-20. O local foi até o Rio de Janeiro (RJ), no Centro de Treinamento de Deodoro, no Parque Olímpico, e alcançou a marca em disputa do Campeonato Carioca de Atletismo adulto. Atual campeão brasileiro sub-20, o promissor atleta completou a prova na terceira colocação geral com o tempo de 31min20s70, que desbancou o tempo de Marcus Vinícius Coelho Ferreira (32min31s07), de oito anos atrás.

À Tribuna, Francisco comemorou o resultado e lembrou a importância do tempo obtido no estado. “A prova foi muito boa, eu estava bem treinado e preparado. Corri bem e acabei quebrando o recorde, que é uma marca de muita expressão porque Minas Gerais tem muita tradição nas corridas de fundo e sempre revelou grandes atletas como Ronaldo da Costa, Viviany Anderson, Geraldo de Assis e outros. Estar como recordista na categoria sub-20 é um grande orgulho para mim”, festeja.

O atleta volta aos treinos e já tem novo compromisso marcado para o próximo fim de semana, quando disputará a prova dos 5.000m rasos do Campeonato Mineiro de Atletismo adulto, em Lavras (MG).

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 13/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/13-08-2018/grande-amplitude-termica-marca-inicio-da-semana.html

Título: Grande amplitude térmica marca início da semana

A previsão do tempo para o início desta semana segue a condição observada no sábado (11) e domingo (12), quando uma massa de ar frio e seco chegou à região, fazendo com que os dias fossem mais quentes e as noites mais frias. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a amplitude térmica, que é a diferença entre mínima e máxima ao longo de um dia, pode chegar a 13 graus nesta terça-feira (14). A previsão é que a mínima se aproxime dos 11 graus, com máxima de 23 graus. Com o céu mais claro, entre poucas nuvens, não há previsão de chuvas.

Nesta segunda-feira (13) a temperatura mínima registrada pela estação meteorológica do Inmet, instalada no campus da UFJF, foi de 11,1 graus. A máxima foi de 21,1 graus.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 14/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/13-08-2018/confira-a-programacao-da-ii-semana-rainbow-da-ufjf.html

Título: Confira a programação da II Semana Rainbow da UFJF

— —

Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 14/08/2018

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2018/08/14/acoes-em-celebracao-ao-agosto-dourado-sao-realizadas-nesta-terca-feira-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: Ações em celebração ao ‘Agosto Dourado’ são realizadas nesta terça-feira em Juiz de Fora

Uma série de atividades serão realizadas nesta terça-feira (14) para a celebração do “Agosto Dourado” em Juiz de Fora. A campanha tem o objetivo de ressaltar a importância da amamentação e do leite materno para a promoção da saúde da criança.

A programação conta com a soltura de balões dourados e o esclarecimento de dúvidas a respeito do aleitamento materno.

Equipes do Banco de Leite Humano de Juiz de Fora estão no Calçadão da Rua Halfeld desmitificando questões relacionadas à amamentação e informando as pessoas que passarem pelo local.

Nessa ação, também serão recolhidas doações para o Banco de Leite Humano. Segundo orientação da Secretaria de Saúde, o armanezamento deve ser feito em um recipiente exclusivamente de vidro e tampa de plástico.

Na parte da tarde será realizado um ato simbólico na unidade Santa Catarina do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF).

Às 15h30 ocorrerá a soltura de balões dourados e equipes estarão à disposição do público para informar e orientar sobre a importância da amamentação.

O evento será realizado na área externa da Unidade Santa Catarina, que fica na Rua Catulo Breviglieri.

Doação

O Banco de Leite Humano dará algumas orientações para que a coleta do leite seja realizada de maneira segura.

No momento da solicitação, a doadora recebe uma cartilha e um recipiente esterilizado que permite a retirada em casa. Caso haja alguma dificuldade, a coleta pode ser realizada na própria unidade.

A mulher interessada em ofertar o leite deve entrar em contato pelo telefone (32) 3690-7436 e levar um xerox do cartão do pré-natal no momento do atendimento.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 14/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/13-08-2018/mgm-se-prepara-para-21a-edicao-do-rainbow-fest-que-comeca-nesta-sexta.html

Título: MGM se prepara para 21ª edição do Rainbow Fest

Num ano em que sobram distâncias e divergências entre os discursos, e a sete semanas das eleições, a 21ª edição do Rainbow Fest escolhe, mais uma vez, não se calar. O evento que começa na manhã desta sexta, 17, com feira de adoção de animais, reúne diferentes apresentações de DJs, drag queens e comediantes, deixando espaço, ainda, para o debate político. “Queremos ter força política. Então, cada vez mais, vamos conscientizar nosso público para que entenda seu papel como cidadão”, observa o coordenador geral do evento, Marco Trajano. “Vivemos um avanço conservador na política e um crescimento da violência em nossa sociedade. Enfrentamos um momento em que a corrupção grita, e vemos a falência de governos. O Rainbow Fest vem trazer para a comunidade LGBT a importância do voto consciente. Só vamos conseguir a mudança tão necessária se mudarmos o perfil dos políticos que nos representam. A comunidade LGBT luta com suavidade e paz. E não queremos um mundo melhor só para nós, mas para todos”, acrescenta.

Segundo Trajano, desde que o Rainbow Fest desligou-se da Parada do Orgulho LGBT, cuja última edição foi realizada em 2015, o foco voltou-se para outros mecanismos de afirmação, como a cultura, capaz de introduzir, de maneira efetiva e afetiva, discussões sociais urgentes. “A Parada cumpriu seu papel. Já ocupamos os espaços da rua. O que precisamos, agora, é ocupar o Congresso Nacional, precisamos de uma bancada que pense políticas públicas LGBT. Isso só se dá através de um movimento de fortalecimento cultural e educacional, de maneira lúdica e pacífica. Temos que provocar o pensamento crítico. O importante é trazer o debate de forma que as pessoas possam tirar suas próprias conclusões”, defende o militante, que no sábado, por volta das 13h, subirá no palco da Praça Antônio Carlos para representar o orgulho gay dando um beijo em seu marido, Oswaldo Braga, presidente do Movimento Gay de Minas (MGM), com quem está junto há quase três décadas.

Gesto sensível e também político, o beijo tornou-se tradição na cidade. Como também é o canto do hino nacional, este ano na voz da cantora Anna Terra, que demonstra o pertencimento de uma porção da população que ainda carece de direitos. “Temos uma bancada na Câmara Municipal preocupada em construir muros, preocupada com as cores do arco-íris que iluminam a Funalfa, mas se esquece da cidade”, aponta Trajano, referindo-se a um episódio ocorrido no ano passado, quando um vereador criticou a escolha da fundação, que utilizou diferentes cores em suas lâmpadas para iluminar o prédio na esquina da Avenida Rio Branco com o Parque Halfeld, durante a semana do Rainbow Fest.

“Quando tínhamos como proposta, inédita no Brasil, a união civil igualitária, os políticos mais conservadores começaram a distorcer o objetivo do projeto para colocar a população contra a gente. Hoje eles fazem o mesmo ao abordar o Plano Municipal de Educação. Eles agem com muita perversão no debate. Não querem construir pontes, mas reforçar, na política local, a cultura do ódio”, lamenta o militante. Os enfrentamentos, inclusive, fazem parte da história do evento, resistente há mais de duas décadas. “Na época da Parada Gay, os grupos mais conservadores invadiam o desfile com panos pretos. Agora nossa comunidade está mais orgulhosa de si, e conseguimos reagir”, comenta Trajano, pontuando precisar de muito fôlego para a mobilização que o Rainbow Fest representa.

“Vamos aprendendo com os anos. Existe uma homofobia institucionalizada, mas acho que o MGM conseguiu uma legitimidade e uma credibilidade que nos ajuda a negociar. Temos o apoio da Prefeitura e da UFJF, mas ainda assim não é tão simples”, comenta, para logo elaborar uma metáfora. Segundo ele, a vida pode ser comparada a um loteamento onde todos podem comprar seus lotes planos, mas à comunidade LGBT restam os terrenos nos barrancos. “Nesses 21 anos conseguimos terraplanar muitos lotes, mas ainda faltam muitos outros. Ainda estamos fora da escola, ainda somos colocados para fora de casa, ainda vivemos muita violência”, explica ele, reforçando que para 2018 seu plano é retomar a força do evento que, num passado nem tão distante, conseguia atrair públicos na casa das centenas de milhar.

“Há dez anos, tínhamos a maior Parada do Orgulho Gay do interior do Brasil. Em 2006, chegamos a colocar o correspondente a 25% da população de Juiz de Fora na Avenida Rio Branco. Mas as coisas mudam, estamos falando de uma década atrás. Esse ano estamos firmando o nome, a marca, tanto que optamos por não ter um rei ou rainha. O objetivo é fazer com que o evento cresça tanto pela cultura, quanto pelo turismo. Queremos fomentar a economia local”, observa o coordenador geral, apontando que, em 2017, o evento conseguiu atrair R$ 2 milhões para a cidade e, este ano, espera crescer 20% no impacto, recebendo cerca de quatro mil turistas. “Estamos nos reinventando”, resume Trajano.

Mais festas por favor

Revezando-se nas picapes, DJs locais e nacionais dão o tom do evento que reúne, ainda, desfiles de moda, shows de drags queens e humoristas, como as cariocas Suzy Brasil e Karina Karão, que, na tarde de sábado, sobem ao Palco Fernanda Muller, como chama a estrutura na Praça Antônio Carlos durante o evento, homenageando a produtora juiz-forana morta em 2013. À programação são acrescidas festas já tradicionais. Na sexta, a cidade recebe a famosa “Chá da Alice”, balada carioca que convida, para a Avalon, a funkeira Valesca Popozuda. Já no sábado, 18, o Miss Brasil Gay começa às 20h, e, em seu decorrer, acontecem as festas “Funhouse” (com foco em canções pop) e “Stomp” (mais eletrônica). Mais tarde, ainda no sábado, terá a Euphorika (com cinco DJs), no Clube Olímpico. Parado ninguém precisa ficar.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 14/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/14-08-2018/importantes-pesquisadores-do-pais-debatem-a-historia-do-cinema-na-ufjf.html

Título: Importantes pesquisadores do país debatem a história do cinema na UFJF

O Auditório Geraldo Pereira do Instituto de Artes e Design da UFJF recebe, entre os dias 15 e 17, a segunda edição da Jornada de Estudos em História do Cinema Brasileiro, reunindo na programação, voltada a acadêmicos e interessados, pesquisadores nacionais para um mergulho no cinema brasileiro com objetivo de discutir metodologias, aprofundar recortes e suscitar abordagens ainda pouco exploradas acerca da história e da historiografia do cinema no Brasil.

Integrado à Jornada, o Fórum de Pesquisas em História do Cinema Brasileiro apresenta estudos de caso e trabalhos de preservação e restauração, homenagens, discussões temáticas voltadas para diferentes tópicos como práticas de ensino, metodologia de pesquisa em arquivo, internacionalização da pesquisa e publicações sobre cinema brasileiro – entre várias outras possibilidades.

O tema de destaque deste ano será: “Produtores e produtoras na história do cinema brasileiro”. Ainda que muito se fale em produção, em detrimento de atividades como distribuição, exibição e recepção, não são numerosos os estudos voltados para a figura do produtor, os modos e mecanismos de financiamento (com ou sem a participação do Estado) ou a própria trajetória de produtores e de companhias produtoras ao longo da história do cinema no Brasil, a começar pelos primeiros produtores/financiadores do período silencioso. Também são raras as pesquisas que contemplem empresas menos conhecidas ou que investiguem aspectos ainda pouco explorados da atuação dos grandes estúdios.

Dentre os participantes da II Jornada, confirmaram presença importantes pesquisadores e estudiosos do cinema brasileiro, tais como Rubens Machado (USP), Carlos Roberto de Souza (UFSCar), Sheila Schvarzman (UAM) e Arthur Autran (UFSCar).   No primeiro dia, quarta, 15, acontece a homenagem ao centenário do crítico, cineasta e historiador Alex Viany, com exibição do filme “Ana” (1957) e as presenças de sua filha, a atriz Betina Viany, com longa trajetória no cinema, no teatro e na televisão, e de Edward Monteiro, artista plástico, cenógrafo e coordenador técnico do Projeto Alex Viany.   O evento encerra na sexta, 17, com o lançamento dos dois volumes de “Nova história do cinema brasileiro”, que contará com uma mesa de debate com os organizadores e autores Sheila Schvarzman (UAM), Fernão Ramos (Unicamp) e João Luiz Vieira (UFF).

Programação Dia 15 (quarta-feira)

14h30  Mesa 1 – O filme está pronto, e agora?”A distribuição e a dublagem brasileira: como a Associação Nacional dos Artistas de Dublagem evidenciou a relação das majors com o direito autoral no Brasil”. Igor Bastos Xavier Nunes e Silva (UFJF)”O filme está pronto, e agora? Uma reflexão sobre as particularidades do processo em torno do trailer de cinema do filme brasileiro”. Fernanda Affonso de André Jaber (UFSCar)”Os espaços de exibição cinematográfica dos bairros de Juiz de Fora: memórias do Cine São Caetano”. Ryan Brandão Barbosa Reinh de Assis (UFF)

16h30  Mesa 2 – Estado e Cinema”Um festival para as chanchadas: as boas relações entre o Festival de Cinema do Distrito Federal e as comédias cariocas (1953-1959)”. Carlos Eduardo Pinto de Pinto (UERJ)”A Procine e a produção de Rio, Maravilha do Mundo (1965)”. Rafael de Luna Freire (UFF)”Os homens que eu tive (1973), de Tereza Trautman: poliamor, ruptura moral e censura ao cinema durante o regime militar brasileiro”. Reinaldo Cardenuto Filho (UFF) 18h30  Apresentação da II Jornada de Estudos em História do Cinema Brasileiro e Abertura do II Fórum de Pesquisas em História do Cinema Brasileiro

18h45 Fórum: Lançamento do site Historiografia Audiovisual com exibição de um filme-surpresa 20h Fórum: Homenagem ao Centenário de Alex Viany, com a presença de Betina Viany e exibição de Ana (Alex Viany, 1957, 25 min.)

Dia 16 (quinta-feira)

9h30  Mesa 3  Produtoras e empresas produtoras”A constituição da Brasil Vita Film nos entraves do studio system e dos projetos governamentais para o cinema brasileiro”. Lívia Maria Gonçalves Cabrera (UFF)”De atriz a produtora: A trajetória da Aurora Duarte Produções Cinematográficas”. Alessandro Constantino Gamo (UFSCar)”De testemunha à protagonista: Beatriz Bojunga _ Diretora de Produção do Instituto Nacional de Cinema Educativo (1936-1960)”. Sheila Schvarzman (UAM)

11h30  Mesa 4 Cinema e crítica de invenção”História e matriz ensaística: análise fílmica como objetividade subjetiva”. Rubens Luis Ribeiro Machado Junior (USP)”Sganzerla, Cinema Cafajeste, Reichenbach”. Daniel Caetano (UFF/USP)”Apontamentos acerca do livro Cinema de Invenção, de Jairo Ferreira”. Renato Coelho Panacci (Unicamp)

14h30  Mesa 5 Imagens do país”Gilberto Rossi – imagens de um produtor”. Carlos Roberto de Souza (UFSCar)”A companhia produtora Amazônia Cine-film e Silvino Santos: problematização de fontes autobiográficas”. Sávio Luis Stoco (USP)”Produção e rede de sociabilidades em Carnets Brésiliens de Pierre Kast”. Alessandra S. M. Brum (UFJF) 16h30 Mesa 6 – Além do mercado”O contexto de produção do filme científico no Brasil segundo B. J. Duarte”. Fernanda Teixeira Mendes (UFJF)”Primeiras janelas da animação experimental no Brasil”. Lucas Murari/Luiz Garcia (UFRJ/UFF)”Helena Ignez e a Belair Filmes: a atriz/produtora e a produção experimental”. Anna Karinne Ballalai (USP) 18h Lançamento de livros

Dia 17 (sexta-feira)

9h30  Mesa 7 –  Diálogos transnacionais”Pedagogia da produção: a ‘cinematografia nacional’ nas páginas da Cine-Mundial”. Pedro Butcher (UFF)”O brasileiro Raul Roulien e a negociação da latinidade em Eran trece”. Isabella Regina Oliveira Goulart (USP/FIAM/FAAM)”Não me digas adeus: o filme manifesto dos Estudios San Miguel”. Arthur Autran Franco de Sá Neto (UFSCar)  11h30 Mesa 8 – Produção e exibição no cinema silencioso”Francisco Serrador como produtor cinematográfico e piloto automobilístico em Circuito de São Gonçalo (1909)”. Carolina Azevedo Di Giacomo (USP)”Reflexões sobre a interação entre filme e música nos programas do Cinema-Teatro Chantecler (1911)”. Danielle Crepaldi Carvalho (USP)”Luiz de Barros e a Guanabara-Film: intermidialidade e outras estratégias de atuação”. Luciana Corrêa de Araújo (UFSCar)

14h30  Mesa 9 – Estratégias de produção”Os Trapalhões e o mercado de cinema infantil no Brasil”. Arthur Felipe de Oliveira Fiel (UFF)”O Destino é quem sabe: apuros e reviravoltas na Multifilmes”. Leandro Cesar Caraça (Unicamp)”Estratégias empresariais no cinema brasileiro dos anos 1950: Oswaldo Massaini e Rubens Berardo”. Luís Alberto Rocha Melo (UFJF) 16h30  Fórum: Mesa sobre o livro Nova história do cinema brasileiro, com Sheila Schvarzman, Fernão Ramos e João Luiz Vieira

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 14/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/14-08-2018/po-2.html

Título: Voo livre

Estão abertas as inscrições para a 31ª Corrida Duque de Caxias, com percurso saindo do Campus da UFJF. Será dia 26.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 14/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/14-08-2018/po-2.html

Título: Voo livre

A APES, presidida pelo professor Rubens Luiz Rodrigues, completou 40 anos e volta a funcionar na antiga sede na UFJF, agora toda remodelada.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 15/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/15-08-2018/linn-da-quebrada-discute-documentario-sobre-militancia-lgbt-no-pais.html

Título: Linn da Quebrada discute documentário sobre militância LGBT no país

“Sempre que falo no plural, falo no feminino, ao invés de usar o masculino como termo universal.” É importante manter a escolha vocabular de Linn da Quebrada. A cantora, atriz e ativista observa com ênfase o que muitos jornais compreendem como erro. Para ela, é gesto político, como todo o seu corpo e suas letras. “Bicha estranha, louca, preta, da favela/ quando ela tá passando todos riem da cara dela/ mas, se liga macho

presta muita atenção/ senta e observa a tua destruição”, canta em “Bixa preta” a artista múltipla, que traz seu “Pajubá Tour” a Juiz de Fora nesta quinta, 16, às 23h, na Avalon. Nesta quarta, a paulista de 28 anos participa do bate-papo que sucede a exibição do documentário “Meu corpo é político”, da cineasta Alice Riff, do qual é uma das militantes LGBT entrevistadas.

Lançado há menos de um ano, e viabilizado por um projeto de financiamento coletivo, o primeiro álbum de Linna Pereira, “Pajubá”, traz em seu DNA a potência discursiva de uma cantora que se faz nas melodias que flertam com o funk e o rap, mas, sobretudo, em letras fortemente combativas. Linn da Quebrada carrega consigo Michel Foucault, Judith Butler e também Clarice Lispector. É a academia e também a rua. “Ela é diva da sarjeta, o seu corpo é uma ocupação/ é favela, garagem, esgoto e pro seu desgosto/ está sempre em desconstrução”, canta em “Mulher”, na qual denuncia a crua e dura realidade das travestis. Esgarçando padrões e fundindo normas, Linn edifica em sua existência, dentro e fora do palco, um manifesto pela viabilidade de ser.

Premiado com o Teddy, para produções de temática LGBT, no último Festival de Berlim, o documentário “Bixa Travesty”, dirigido por Claudia Priscilla e Kiko Goifman, explora a complexidade e também a amplitude de uma artista que, só em 2018, já passou pela Europa, pelo México e pela Colômbia, além de viajar todo o Brasil ao lado da produtora musical BadSista, da cantora Jup do Bairro, da percussionista Dominique Vieira e do DJ Pininga. “Filha das travas, obra das trevas”, apresenta-se no filme, ironizando e satirizando, tomando já na linguagem o confronto que lhe vai ao corpo e que lhe coloca nas margens. Em entrevista à Tribuna, por telefone, Linn da Quebrada sintetiza sensivelmente a luta que é todo dia: “O que fazemos é disputa de territórios e de linguagem.”

CORPO

“Falo da minha existência plural e singular num mesmo tempo. Enquanto essa sociedade tenta nos massificar diante de todos os outros corpos, nos estimulando a repetir e ser repetidas em favorecimento da tradição, meu esforço vai no sentido de encontrar a potência na minha existência, nas minhas fragilidades, nos meus limites, no meu contorno, onde só o meu corpo possa existir. Uma das perguntas em que oriento minha atuação artística e minha vida é: O que pode o corpo? E mais especificamente: O que pode este corpo? O que só o meu corpo, de forma singular, pode produzir através das minhas relações, da minha estética, dos meus afetos, dos meus desejos, e da minha atuação? Quero vivenciar meu corpo como uma experimentação estética radical. Penso na pluralidade da minha existência, em todas as que posso ser, em todas que já fui e que ainda posso ser, e na minha singularidade, no meu corpo e na minha pele.”

MEDO

“A gente vive sob uma política do medo, sob um sistema político que procura nos amedrontar e nos aterrorizar. Fazem com que tenhamos medo de exercer nossa potência. E eu, como tantas pessoas que vivem sob essa experiência do medo cotidianamente, devolvo o que faço por meio do temor. Procuro fazer, através da minha estética, da minha vivência, com que eles tenham medo. Procuro fazer experiências que não sejam, necessariamente, dócil e doce, mas que cause medo e espanto ao sistema, principalmente, e às normas que tentam me amedrontar e me ‘docilizar’ de alguma forma.”

LINGUAGEM

“Não sou bicha. Sou travesti, que também é uma dessas palavras criadas como termo que tenta ser pejorativo, mas que nosso grupo se apropria e faz dele identidade de orgulho. Sendo bem sincera, acho esse sistema burro e inocente, porque essa é uma das formas de nos amedrontar: criam termos que sejam pejorativos para que nem a gente queira se identificar no sistema. Justamente aí que eu encontro a força para ocupar esses espaços, subvertendo esses termos, fazendo deles, termos de resistência, de terrorismo de resistência e de terrorismo e linguagem. No final das contas, o que fazemos é disputa de territórios e de linguagem. Queremos ser donas dos termos que dizem respeito à nossa própria identidade. Não queremos ter médicos apontando para nós e dizendo o que somos, nos diagnosticando. Agora, podemos falar sobre nós mesmas, nos nomeando e dizendo o que esses termos significam.”

ARTE

“Acho que é impossível dissociar arte e política. Quaisquer que sejam nossas ações, estão ligadas a um contexto político. Para mim, mesmo que eu esteja falando de culinária ou qualquer outra coisa, isso estará ligado à política. Principalmente quando se faz arte, independentemente do que entendemos como arte, seja a arte com ‘A’ maiúsculo, seja a arte com ‘a’ minúsculo, legitimada por alguns ou deslegitimada por outros, nosso campo de atuação estimula a sociedade. Arte é produção de pensamento, produção de possibilidades de existências. A arte produz corpus, resistência, e por isso são indissociáveis arte e militância. Arte está ligada ao presente, é uma das principais responsáveis pelo presente. É possível não falar de presente enquanto se fala de arte?”

POLÍTICA

“A contradição provoca o movimento. Todo movimento é reativo. Pensar diferentemente do que já se pensa é importante e interessante. Temos conquistado cada vez mais territórios diante de movimentos conservadores que tentam se manter em pé fortalecendo a tradição. O mais importante e interessante são os movimentos que ressalvam a contradição dentro da tradição. Isso traz outras possibilidades de política e pensamento.”

ESPERANÇA

“Não acredito na esperança. Ao mesmo tempo em que ela faz com que acreditamos numa outra possibilidade, nos mantém esperando que as coisas aconteçam. De certa forma, acredito na raiva, na inquietação, num tipo de movimento que nos provoque e que nos leve, inclusive, a pensar coletivamente em estratégias. Mais do que esperança, é importante que nos mantenhamos atentas coletivamente e pessoalmente, entendendo qual é o papel de cada uma de nós diante desse momento histórico que estamos construindo. Independentemente da posição em que estamos, é bom que saibamos quais são nossas possibilidades enquanto cidadãs. É importante que entendamos, inclusive, quais são nossas responsabilidades. A representatividade tem sido uma conquista, porque agora conseguimos enxergar e se enxergar diante de algumas representantes, mas o mais importante é pensar em participação social. Qual é a sua participação política? O que podemos fazer para esse momento?”

LINN DA QUEBRADA

Debate do filme “Meu corpo é político”, nesta quarta, 15, às 19h, no Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM), ao lado da cantora MC Xuxú, da militante carioca Indianara Siqueira e da professora e pesquisadora da UFJF Carolina Bezerra

Show “Pajubá” nesta quinta, 16, às 23h, na Avalon (Av. Deusdedit Salgado 3500 – Teixeiras)

— —

Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 15/08/2018

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2018/08/15/ufjf-divulga-novas-listas-de-classificados-no-sisu-e-pism.ghtml

Título: UFJF divulga novas listas de classificados no Sisu e Pism

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou nesta quarta-feira (15) novos editais de reclassificação do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism).

A relação dos candidatos aprovados pode ser conferida no site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara) e as vagas são para ingresso imediato no segundo semestre letivo de 2018.

Os selecionados devem preencher a pré-matrícula on-line, também no site da Cdara, até às 23h59 de sexta-feira (17), para demonstrar o interesse na vaga.

Após a pré-matrícula, os candidatos devem fazer a matrícula presencial, que ocorre no dia 23 de agosto, em Juiz de Fora e Governador Valadares.

A relação dos documentos exigidos para a matrícula pelo Pism e Sisu e os horários e locais das matrículas presenciais estão disponíveis no site da UFJF.

Em caso de dúvidas, os candidatos devem ligar para a Central de Atendimento da Cdara no telefone (21) 2102-3911.

— –