Veículo: TV Globo – Integração
Editoria: Bom dia Minas
Data: 07/08/2018
Título: Programa da TV Integração e UFJF leva lazer e saúde à população de Juiz de Fora
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 07/08/2018
Título: UFJF inicia período de inscrições para o PISM 2019
Começou o período de inscrição para os três módulos do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2019 da Universidade Federal de Juiz de Fora. Os candidatos que quiserem isenção da taxa de R$ 120 devem enviar a solicitação até às 15h de sexta-feira (10).
Tanto a inscrição quanto os pedidos de isenção são feitos on-line pelo site da Coordenação Geral de Processos Seletivos (Copese). O resultado da solicitação de taxas ficará disponível a partir das 15h do dia 20 de agosto, no mesmo site.
No processo seletivo para 2019, a UFJF oferece 2.323 vagas em 72 cursos nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares. As inscrições terminam no dia 27 de agosto, às 18h. As provas serão realizadas nos dias 1º e 2 de dezembro de 2018.
Inscrição
A Universidade informou que as inscrições serão efetuadas na Área do Candidato, um ambiente virtual no qual é permitido mudar dados como o grupo de cotas, o curso desejado, a necessidade ou não de atendimento especial e a cidade escolhida para fazer a prova, mesmo depois de concluir a inscrição.
As solicitações referentes ao uso do nome social também serão online.
Para isso, o formulário de inscrição terá meios de anexar documentos digitalizados que são necessários para as requisições, como comprovações de baixa renda, laudos médicos e atestado de confissão religiosa e da necessidade de atendimento especial.
Para se inscrever é necessário que o candidato já tenha inscrição prévia própria no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), assim como e-mail válido e ativo.
Podem solicitar isenção da taxa os estudantes que tenham cursado o ensino médio em escola de rede pública ou na rede privada com bolsa integral, que tenham renda familiar bruta mensal igual ou inferior a um e meio salário mínimo per capita.
Nesse caso, é preciso apresentar cópia digitalizada e legível da Declaração Escolar das séries do Ensino Médio cursadas e da série na qual está matriculado, com carimbo e assinatura do funcionário da escola; sendo que para os estudantes da rede privada é necessário que a declaração conste que receberam bolsa total.
Também é possível pedir a isenção via CadÚnico, sendo que o candidato deve indicar que pertence à família de baixa renda e informe os 11 dígitos do Número de Identificação Social (NIS) ao preencher o cadastramento on-line de inscrição.
O candidato que tiver o pedido negado precisa gerar a Guia de Recolhimento da União (GRU) e pagar a taxa até as 20h do dia 28 de agosto, para que a inscrição no Pism seja deferida.
Os candidatos que conseguirem isenção, precisam apenas verificar a emissão do comprovante definitivo de inscrição.
Processo seletivo 2019 da UFJF
Entre as vagas, 1.908 são para 62 cursos em Juiz de Fora e 415 para 10 cursos em Governador Valadares.
Outra novidade desta edição do Pism é análise das autodeclarações de pessoas com deficiência e de grupos que se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas. O procedimento é obrigatório para a efetivação da matrícula e, caso a veracidade não seja comprovada, o candidato perderá a vaga.
Seleção para o Curso de Música
Os prazos de inscrição e de solicitação de isenção da taxa também são válidos para os interessados no Curso de Música. São oferecidas 35 vagas com ingresso no primeiro semestre letivo de 2019: 20 para a modalidade Licenciatura, e 15 para Bacharelado.
Os candidatos que desejam cursar o Bacharelado precisam escolher, no ato da inscrição, a habilitação pretendida: Canto, Flauta Transversal, Piano, Violão, Violino, Violoncelo ou Composição, e realizar a prova prática de acordo com a escolha. Já os interessados na Licenciatura cursam Educação Musical Escolar por um ano e, apenas após esse período, escolhem a habilitação.
O vestibular para o Curso de Música tem duas fases: as duas avaliações de habilidade específica, que são eliminatórias, e para os aprovados, será usada nota obtida na edição 2018 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será utilizada para fins de aprovação e classificação dos candidatos.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 07/08/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/06-08-2018/__trashed-8.html
Título: Sub-17 da UFJF/Asepel inicia octogonal com vitória
As equipes sub-15 e sub-17 do Futebol UFJF/Asepel iniciaram a participação no octogonal final da segunda divisão do Mineiro de Base de formas opostas no sábado (4), em Ibirité. Enquanto os mais experientes derrotaram o Minas Boca por 3 a 1, os garotos da categoria inferior sofreram revés de 1 a 0 para o mesmo adversário.
A segunda rodada da fase final da competição ocorre no sábado (11), com partidas agendadas no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Às 9h, o sub-15 local encara o Santa Cruz FC, enquanto o sub-17 recebe o mesmo adversário, em jogo marcado para as 11h.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 07/08/2018
Título: Central estreia projeto de ocupação do palco levando clima intimista ao espaço
Das poltronas: a boca do palco com seus 9,30 metros de altura e 12 metros de largura arrematada por uma máscara de cujos olhos e boca surgem uma desconcertante luz vermelha. Do palco: mais de 1.800 assentos, distribuídos em três pavimentos, incluindo os camarotes e rodeados por detalhadas pinturas de Angelo Bigi. Habituados a ocupar as cadeiras reservadas aos espectadores, o público que adentrar o Cine-Theatro Central nesta terça, 7, às 18h30, não entrará pelas portas principais do maior teatro da cidade, mas a pequena entrada lateral que dá acesso ao palco. O projeto Palco Central, que estreia convidando a banda Blend 87, desloca a plateia para onde os artistas fazem suas apresentações, oferecendo uma nova ótica do local e uma incomum experiência cênica.
“Todo mundo vai compartilhar o espaço do palco. A plateia, agora, será nosso cenário. O teatro estará aceso, mas para que as pessoas contemplem o lugar de outro ponto de vista”, comenta Luiz Cláudio Ribeiro, o Cacáudio, diretor da casa. “O Central como cenário já foi muito falado, mas só agora ele se torna cenário de fato. A arquitetura do lugar vai ser a protagonista”, pontua Vinícius Steinbach, tecladista e escaletista da Blend 87. “É um convite a desconstruir o espaço consagrado, que virou uma entidade. Ser convidado para fazer isso é uma honra e um desafio enorme. Além da nossa expectativa enorme de tocar no Central, tem a expectativa do próprio projeto. Esse lugar faz parte de nosso DNA. Vimos nossos ídolos tocando no Central, como o Milton Nascimento, o Caetano Veloso. Vamos tocar no mesmo palco que eles!”, comemora o músico.
De seus mais de 1800 lugares, o gigante teatro passa a 80. E curiosamente, torna-se mais acessível. “A questão é ter outra via, para artista e público. É uma interação, não só com o espetáculo, mas com o próprio ambiente”, resume Cacáudio, também músico, conhecedor dos dilemas e alegrias da classe artística local. “Trocando ideias com outros colegas, e numa conversa com o Fred Fonseca, falávamos da necessidade de ocupar o espaço público de outras maneiras. Os artistas da cidade que necessitam de um espaço como o nosso, com uma infraestrutura de luz e som, às vezes não tem a condição de ocupar 1.800 assentos do teatro. Pensamos, então, em como ter um melhor aproveitamento do equipamento”, explica o gestor, certo da urgência em potencializar o caráter público da casa coordenada pela Pró-reitoria de Cultura da UFJF.
A ocupação do Central ganha novos contornos ainda, com o horário do evento que pretende atrair o público superlativo que passa pelo local ao sair do trabalho. “Esse é outro objetivo: propiciar para as pessoas que trabalham ou passem pelo centro, usufruir de um espetáculo num horário mais cedo, gratuito. Isso é se apropriar de um teatro público”, reforça Cacáudio, que já tem programadas as atrações das primeiras terças-feiras dos meses que restam a 2018. “Estamos com inscrições abertas para artistas que queiram integrar o projeto no próximo ano”, diz. “A ideia é que num mesmo dia, num futuro próximo, possamos ter manifestações artísticas diferentes, mesclando artes plásticas e música, por exemplo”, acrescenta ele, pontuando trabalhar, em paralelo, para a liberação do Balcão Nobre, camarotes e galeria do teatro, que o Corpo de Bombeiros orientou restringir o acesso até a liberação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). “Devemos resolver essa pendência ainda esse ano. Esperamos estar com o teatro em pleno funcionamento até o ano que vem”, observa.
Ainda mais intimista
E não é só a voz doce da vocalista Bruna Marlière que parece aquecer. Toda a sonoridade da Blend 87 é um interessante antídoto contra o frio dos últimos dias. E o clima de intimismo – genuíno na banda e imperativo para o projeto Palco Central – se avoluma com set acústico que a banda prepara para a apresentação desta terça. “A gente é, naturalmente, uma banda intimista, apesar de ter rock’n’roll no nosso show. Dessa vez vamos dar uma desconstruída no nosso show”, ressalta Vinícius Steinbach, que toca ao lado de Bruna, do baixista Douglas Poerner, do baterista Nathan Itaborahy e do violonista e guitarrista Renato da Lapa.
No repertório do espetáculo, estarão as músicas do álbum “Concebido por acaso na Terra”, lançado no último ano, além de canções que denunciam as referências da banda. Não faltarão: “Para Lennon e McCartney”, de Fernando Brant, Márcio Borges e Lô Borges, “Ponteio”, de Edu Lobo e Capinam, “Sir Duke”, de Stevie Wonder, dentre outras. De fora do álbum recente, “Francisco”, feita para o filho de Vinícius (gestado no mesmo tempo do trabalho), entra para o show. Está na música a frase que serve de título para o disco. “A gravação do disco foi quase um parto. ‘Concebido por acaso na Terra’ é reflexo do que a banda viveu até o fim da gravação. O conceito do disco é o que a Blend era até aquele momento. Dali para frente buscamos outro caminho”, pontua o tecladista. Os novos caminhos estarão expostos no palco. Lado a lado com o público.
PALCO CENTRAL APRESENTA BLEND 87
Nesta terça, 7, às 18h30, no Cine-Theatro Central (Praça João Pessoa s/n – Centro). Entrada gratuita, pela lateral do teatro
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Economia
Data: 07/08/2018
Título: Juiz de Fora ganha núcleo de apoio às exportações
As indústrias de Juiz de Fora e região terão apoio especializado para exportar produtos e serviços. Nesta terça-feira (7), a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) da Zona da Mata em parceria com o Centro Internacional de Negócios (CIN) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) realizaram o lançamento do Núcleo Juiz de Fora do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex). O projeto é gratuito e irá capacitar 156 empresas até dezembro de 2019. A iniciativa pretende contribuir para o desenvolvimento regional, uma vez que o ingresso no mercado internacional pode aumentar a geração de emprego e renda.
O Peiex funciona na sede da Fiemg Zona da Mata (Avenida Garcia Rodrigues Paes 12.395, Bairro Industrial) e conta com uma equipe de profissionais multidisciplinar que irá auxiliar as empresas no processo de capacitação. A princípio, o atendimento será prioritário para os segmentos de alimentos e bebidas, móveis, moda e vestuário, máquinas e equipamentos, seguindo as vocações da cidade e da região. As empresas podem entrar em contato diretamente com o núcleo para manifestarem interesse em participar do projeto. “O Peiex é uma grande oportunidade de desenvolvimento para a indústria e não tem custo financeiro para os participantes”, ressalta o presidente da Fiemg Zona da Mata, Aurélio Marangon.
Após se inscreverem, as empresas receberão contato da equipe do núcleo para avaliação. “Há uma conversa com os profissionais para que se possa analisar se aquele é o melhor momento para a participação no projeto. Apesar de gratuito, é preciso investir em melhorias, planejar o tempo para se dedicar às orientações e, também, se preparar para realizar as ações de promoção comercial”, explica a analista de competitividade da Apex Brasil, Maira Rodrigues. “A proposta principal é fazer com que as empresas adquiram competências para exportarem. Ganhar o mercado internacional requer diferenciais competitivos. Às vezes, a empresa já possui estes aspectos, mas não explora em termos de argumento para venda em outros países. O trabalho é promover a qualificação para este processo.”
No país, há 39 núcleos do Peiex. Juiz de Fora é a segunda em Minas Gerais a ter uma sede do projeto, que já é realizado em Belo Horizonte. “Nós iremos reativar o Núcleo em Uberlândia e estamos estudando a implantação na região Sul do estado”, adianta Maira. “Em Juiz de Fora, nós iniciamos o trabalho em junho do ano passado, mas só agora nos estruturamos para fazer o atendimento que tem esta meta de qualificar 156 empresas da Zona da Mata.”
O trabalho de qualificação contará com o apoio de um Comitê Consultivo formado por representantes de instituições parceiras como Sebrae, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Banco do Brasil e Correios. “Podemos perceber que a qualificação de uma empresa requer um auxílio além da nossa equipe, por isso, é muito importante a colaboração dos nossos parceiros”, diz Maira.
Indústria de Bicas exporta para EUA, Japão e Israel
Durante o lançamento do Núcleo Juiz de Fora do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex), foi apresentado o caso de sucesso da empresa Dellas Thork, que participou do projeto e, desde então, vem colhendo resultados. Com sede em Bicas, município distante cerca de 13 quilômetros de Juiz de Fora, a indústria de confecção de lingeries iniciou as atividades em 1997. “O trabalho começou com a minha mãe, como alternativa para aumentar a renda. Continuamos com a gestão familiar, e depois que eu me formei e estudei fora do país, vi que o mercado internacional era uma possibilidade. Em 2009, conheci o Peiex, que me abriu novos horizontes.”
Atualmente, a empresa confecciona 130 mil peças por mês, de moda íntima masculina e feminina, moda praia e linha fitness. “Exportamos para os Estados Unidos, Japão e Israel. A exportação ainda é um percentual pequeno, mas a participação no Peiex nos deu uma dimensão muito maior. Participamos de missões na Zara e na Nick, onde aprendemos muito”, exemplifica. “Também estivemos no Copenhagen Fashion Summit, um dos maiores eventos sobre sustentabilidade”, destaca Fabrício.
Ele apresentou os resultados da aplicação do aprendizado adquirido. “Nossa nova sede terá energia solar e faremos armazenagem de água de chuva. Nós já utilizamos tecnologia para reaproveitar nosso material. O resíduo têxtil ainda é o maior desafio para o nosso segmento. Temos a ideia de criar um projeto social para comunidade em que o material será reutilizado para a fabricação de tapetes.” Dentre as competências adquiridas, ele destacou o aprendizado sobre design sem desperdício e poluição, ações de sustentabilidade e os conhecimentos que permitiram a criação de uma nova identidade visual.
Exportações em JF ainda são desafio
As vendas para o mercado internacional ainda são desafio para empresas de Juiz de Fora. Conforme mostrado pela Tribuna, a cidade fechou o primeiro semestre com a balança comercial deficitária, em US$ 322,6 milhões, resultado da prevalência das importações (US$ 378,8 milhões) sobre as exportações (US$ 56,2 milhões). Na comparação com igual período do ano passado, as exportações cresceram apenas 0,83%. Os principais produtos exportados foram fio-máquina de ferro ou aço, instrumentos e aparelhos para a área médica e zinco em forma bruta. Chile, Equador, Colômbia, Argentina e Peru foram, nesta ordem, os principais destinos.
Em julho do ano passado, em entrevista à Tribuna, a diretora de negócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Márcia Nejaim, afirmou que os setores laticinista e cervejeiro podem ser possibilidades para a exportação juiz-forana. “Recentemente, verificamos a demanda por produtos lácteos em Angola, Argélia e Egito. A cerveja artesanal é um mercado relativamente novo, que vem ganhando força internamente. Acreditamos que também encontraremos espaço lá fora. A Apex tem um trabalho forte de divulgação do setor de alimentos e bebidas.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Economia
Data: 07/08/2018
Título: Após três anos, Juiz de Fora volta a criar empregos no semestre
Após três anos de corte nos empregos com carteira assinada na primeira metade do ano, Juiz de Fora voltou a criar oportunidades no mercado formal no primeiro semestre de 2018. O município, que ocupava o último lugar no ranking de empregabilidade entre as cidades da Zona da Mata de janeiro a junho de 2017, pulou para a terceira posição em igual período deste ano. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), nos primeiros seis meses foram abertas 665 vagas na cidade. O número é bem superior ao verificado no mesmo período de 2017, quando o município mais demitiu do que contratou, resultando na eliminação de 1.083 postos.
Este ano, o setor de serviços se destaca, com a criação de 1.419 oportunidades no primeiro semestre, seguido, de longe, por indústria da transformação (52), construção civil (31) e agropecuária (6). Já comércio (-815), indústria de utilidade pública (-17) e setor extrativo (-1) apresentaram performance negativa. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Na avaliação do professor de Faculdade de Economia da UFJF, Fernando Perobelli, os resultados do Caged indicam uma melhora do cenário econômico, mas devem ser analisados com cautela, diante da divergência nos indicadores macroeconômicos. “Não podemos tomar esse resultado (na empregabilidade) como sintoma de que o país voltou a crescer. Mesmo com a melhora dos indicadores econômicos, ainda há um certo descuido com outros elementos que são importantes para a retomada econômica, como a meta fiscal”, afirma.
Para Perobelli, os dados positivos em criação de empregos registrados no primeiro semestre foram impactados pela sinalização de aquecimento da economia, impulsionada por uma melhora do acesso ao crédito e da redução do endividamento. Segundo o economista, não houve, nesse período, nenhum investimento que mudasse a estrutura produtiva da cidade. “É preciso ter uma perspectiva de crescimento no longo prazo. Eu acho que ainda não temos essa perspectiva, por isso acredito que estamos tendo esse resultado tímido no Caged”, argumenta.
Zona da Mata reage; Ubá cria 558 postos
Assim como Juiz de Fora, a Zona da Mata também registrou resultado positivo na criação de postos de trabalho no semestre: 6.041 novos empregos, 76,5% a mais ante igual período de 2017 (3422). Dos 142 municípios da região, 104 criaram ou mantiveram o número de vagas formais. Em 2017, esse número era de 85. Dentre os destaques na região, o município de Ubá criou 558 novos postos de trabalho, ocupando o quarto lugar no ranking regional. Destes, 314 foram na indústria de transformação, o que pode indicar uma recuperação do polo moveleiro da cidade. Outro município é Mar de Espanha, que criou 135 novos postos no período, sendo 88 também na indústria de transformação. Nesse caso, a cidade está em 15º lugar na região.
Na avaliação de Perobelli, o crescimento na geração de empregos regional seguiu a tendência nacional, uma vez que não houve fator exógeno que impactasse na estrutura produtiva dessas cidades. O economista enfatiza que, assim como no restante do país, o crescimento tem sido lento, no geral, em virtude das poucas mudanças no curto prazo, além das incertezas geradas pelo momento político. Apesar de municípios menores como Manhuaçu e Urucânia apresentaram os melhores resultados de emprego no período analisado, ocupando o primeiro e o segundo lugares respectivamente, o economista ressalta que, retirada a sazonalidade presente nas análises, os municípios que começam a esboçar crescimento são os de médio porte na região.
Indústria não apresenta crescimento na empregabilidade
De olho no desempenho da indústria em Juiz de Fora, o presidente da Fiemg Regional Zona da Mata, Aurélio Marangon, avalia que os dados não apontam crescimento na empregabilidade, embora ele identifique uma tendência de melhora do nível de atividade do setor. Na avaliação do presidente, nem sempre o nível de contratação retrata o aumento da atividade de forma imediata. Para Marangon, a construção civil, que abriu 31 oportunidades no semestre contra 51 no mesmo período do ano anterior, apresenta uma aparente estabilidade.
Na indústria da transformação, apesar de o estoque continuar positivo, houve uma redução de 71,5% no número de novas oportunidades. O setor fechou o semestre criando 52 empregos com carteira assinada na cidade. No mesmo período do ano passado, foram abertas 183 vagas formais. Já a indústria de utilidade pública continuou dispensando mais do que admitindo e fechou o semestre no negativo (-17) contra (-49) verificado no primeiro semestre de 2017.
Para Marangon, o segundo semestre pode apresentar redução nesses números, em função da instabilidade política atual, dependente do resultado das eleições. O presidente destaca que o emprego na indústria é mais qualificado, com valores salariais “um pouco mais altos”, refletindo no aumento da massa salarial do município. Para ele, os novos projetos da indústria estão engavetados, aguardando a definição política. Na sua avaliação, há, realmente, uma estagnação, à espera de resultados positivos para a economia do país.
Comércio fragilizado amarga 4 anos de cortes no semestre
Os resultados obtidos no Caged neste primeiro semestre reforçam o potencial de Juiz de Fora na área de serviços, principalmente com a força regional do seu centro médico e educacional. Por outro lado, mostram que o setor varejista ainda apresenta indicativos de recuperação da crise. Na avaliação do presidente do Sindicato do Comércio de Juiz de Fora (Sindicomércio), Emerson Beloti, o resultado negativo, pelo quarto ano consecutivo, mesmo que em menor percentual esse ano (-815), deve-se a fatores como a greve dos caminhoneiros e a Copa do Mundo. Ele ressalta, ainda, que, tradicionalmente, o desempenho do setor no primeiro semestre é pior em virtude do menor número de dias de trabalho.
Na avaliação de Beloti, o desempenho do setor de serviços segue uma tendência observada no município há quase duas décadas, como cidade polo referência para mais de 73 municípios num raio de cem quilômetros, que engloba uma população ativa de quase um milhão de pessoas. Ele credita também a geração de mais de mil postos de trabalho neste semestre à falta de aquecimento dos outros setores na economia. “Muita gente não tem conseguido emprego no varejo e em outros setores, e elas precisam atuar em alguma situação. Se eu não consigo no varejo e em outros setores, se não tenho algum tipo de reserva financeira, eu vou tentar algo na área de serviços.”
Para Beloti, ainda não há indicativos que o cenário possa melhorar nos próximos meses, diante da incerteza econômica vivenciada com a proximidade do período eleitoral. “Essa situação uma hora vai terminar, mas o setor de varejo está muito fragilizado. As empresas não são mais fortes como antigamente, vem sofrendo desgaste nos últimos dez anos. Esperamos que as coisas voltem à normalidade e que o varejo volte a empregar novamente.”
Para PJF, serviços têm se tornado pilar de sustentação econômica
De posse dos números do Caged, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Rômulo Rodrigues Veiga, avalia que comércio (-815) e serviços (1.419) apresentaram as variações mais expressivas, mesmo em polos distintos, o último demonstrando o início de reação econômica, com aumento de vagas consolidadas. Sobre a retração verificada no comércio, ele avalia que é um movimento habitual e sazonal. Conforme Rômulo, o setor contrata a partir de outubro, para atender os momentos de pressão de demanda e, ao longo do primeiro semestre do ano seguinte, vai perdendo as vagas consolidada no final do ano anterior.
Na sua avaliação, o resultado expressivo verificado em serviços é uma sinalização positiva de que a economia vem reagindo, mesmo em um compasso mais lento do que se espera, seguindo um aquecimento verificado à nível nacional. Para Rômulo, o setor possui maior flexibilidade para acompanhar as dinâmicas econômicas, conseguindo contratar e enxugar os quadros com mais rapidez, de acordo com o momento econômico. A indústria, compara, depende de capacidade instalada, compra de insumos, logística e posicionamento de produtos. “Mesmo que a indústria perceba uma reação econômica, vai se reverter em investimento e emprego seis meses ou um ano depois.” Na avaliação do secretário, o momento é de espera pelas decisões políticas. “Os grandes investimentos para expansão da capacidade instalada do setor industrial automotivo e metalmecânico, que são carros-chefes, dependem da consolidação do cenário político.”
De acordo com o secretário, o setor de serviços tem aumentado a participação econômica na cidade, em função da importância e da representatividade do município na região e da vocação e referência de setores, como educação e saúde. “Juiz de Fora vai criando, no setor de serviços, um pilar de sustentação econômica.” Para Rômulo, apesar de a cidade ter um bom nível de industrialização, inclusive com multinacionais instaladas, é uma característica da contemporaneidade a migração de ativos econômicos para o setor de serviços. O titular da Sedettur defende a diversificação não apenas do setor produtivo, mas dentro do setor produtivo, para evitar a dependência do município aos movimentos de um segmento específico.
Incerteza política deve afetar geração de empregos neste semestre
A proximidade com o período eleitoral e as incertezas no quadro político nacional devem afetar a geração de empregos no segundo semestre deste ano, apesar da melhora dos indicadores de emprego e econômicos verificados este ano. Na avaliação do economista Fernando Perobelli, a falta de confiança deve seguir restringindo o investimento dos empresários até o início de 2019, mesmo com Selic em 6,75% ao ano. “O que nós temos é um clima de incerteza, não sabemos o que vai acontecer na condução da política e da economia. Apesar de, tradicionalmente, termos uma melhoria nos números do emprego no segundo semestre, a variação marginal com relação ao segundo semestre de 2017 deve ser menor devido a esse clima.”
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) reduziu a expectativa do número de empregos gerados de 767 mil vagas para 452 mil para este ano. A menor geração de emprego em maio e junho deste ano, aliada a redução da expectativa do Produto Interno Bruto (PIB) para 2018, foram alguns fatores apontados para redução da previsão. Para Perobelli, a retomada consolidada do crescimento econômico na Zona da Mata e nas demais regiões é dependente de dois fatores: credibilidade e consistência das ações financiadas pelo Poder Público. Segundo ele, os agentes econômicos foram diretamente impactados pela falta de consistência das políticas adotadas, tanto a nível federal quanto estadual, nos últimos anos. “A credibilidade leva ao aumento do investimento por parte do setor industrial. É um setor que cria empregos e gera renda, mas que é afetado pela falta de credibilidade.” Na sua avaliação, a depender do cenário econômico, a situação pode se agravar em municípios com forte dependência dos repasses feitos pelo Executivo, principalmente de impostos, e com grande parcela da população empregada na administração pública.
Taxa de desocupação chega a 12,4% no trimestre encerrado em junho
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou, na semana passada, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), que apontou que a taxa de desocupação (12,4%) no trimestre de abril a junho de 2018 teve queda de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre de janeiro a março de 2018 (13,1%). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (13%), houve queda de 0,6 ponto percentual. A população ocupada (91,2 milhões) aumentou 0,7%, um adicional de 657 mil pessoas em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, também houve aumento (1,1%, ou mais 1 milhão de pessoas ocupadas).
O número de empregados com carteira de trabalho assinada (32,8 milhões) no setor privado ficou estável frente ao trimestre anterior (janeiro a março de 2018). No confronto com o mesmo trimestre de 2017, houve queda (-1,5% ou menos 497 mil pessoas). O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (11 milhões) no setor privado cresceu 2,6% (mais 276 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, houve alta de 3,5% ou mais 367 mil pessoas.
Ainda segundo o IBGE, a categoria dos trabalhadores por conta própria (23,1 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior (janeiro a março de 2018). Em relação ao mesmo período de 2017, houve alta de 2,5% ou mais 555 mil pessoas. O rendimento médio real habitual (R$ 2.198) no trimestre de abril a junho de 2018 ficou estável em ambas as comparações. A massa de rendimento real para o trimestre de abril a junho de 2018 foi de R$ 195,7 bilhões e ficou estável em ambas as comparações. No trimestre de abril a junho de 2018, havia aproximadamente 13 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente caiu 5,3%, ou seja, menos 723 mil pessoas, frente ao trimestre de janeiro a março de 2018, quando havia 13,7 milhões de pessoas desocupadas. No confronto com igual trimestre de 2017 (13,5 milhões de pessoas desocupadas), a estimativa caiu 3,9%, ou 520 mil pessoas desocupadas a menos.
Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, o mercado de trabalho no segundo trimestre de 2018 mostra queda na taxa de desocupação, que aconteceu principalmente em função da redução no número de pessoas procurando trabalho, provocado pelo aumento de ocupados. A população ocupada que aumenta, avalia, se divide em dois grupos: os que se empregam no serviço público através das prefeituras e aqueles que ingressam na informalidade. Conforme Cimar, a pesquisa mostra, também, redução expressiva na população ocupada com carteira de trabalho assinada na comparação anual, que atingiu o menor nível da pesquisa desde o início da série histórica, iniciada em 2012, e aumento da população trabalhando em indústria têxtil e confecção, que se divide, mais uma vez, entre os que contam com carteira assinada e os que trabalham por conta própria, como costureiras.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 08/08/2018
Título: UFJF divulga novos editais de reclassificação do Sisu e do Pism
Embora o segundo semestre letivo já tenha se iniciado, a UFJF continua a convocar novos calouros. A instituição divulgou nesta quarta-feira (8) o quinto edital de reclassificação do Sisu e o oitavo do Pism. As relações de candidatos aprovados estão disponíveis no site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara).
Conforme a UFJF, os futuros alunos devem realizar a pré-matrícula on-line, que vai até as 23h59 da próxima sexta-feira (10). O procedimento é realizado também no site da Cdara. Logo em seguida, os candidatos deverão realizar a matrícula presencial, que ocorre no dia 23.
A instituição destacou que os classificados devem ficar atentos com a documentação necessária para a efetivação da matrícula. A relação de documentos exigidos para os aprovados pelo Pism e pelo Sisu, além dos horários e locais das matrículas presenciais em Juiz de Fora e em Governador Valadares. Todas as informações também estão disponíveis na mesma página.
A UFJF informou que quem ainda não foi convocado deve ficar atento: o sexto edital de reclassificação do Sisu e o nono do Pism têm suas divulgações previstas para o próximo dia 15. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (32) 2102-3911.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Caderno Educação
Data: 08/08/2018
Título: Como fazer o seu pedido de isenção para o Pism 2019
Os candidatos que irão participar de um dos módulos do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2019 e desejam pedir isenção na taxa de inscrição, têm até às 15h desta sexta-feira, 10, para fazê-lo.
A solicitação deve ser feita online, diretamente no site da Copese no momento da inscrição, na Área do Candidato. Para se inscrever é necessário que o candidato apresente o número do seu CPF assim como um endereço de e-mail válido e ativo.
Quem pode fazer o pedido de isenção
Estudantes que tenham cursado o ensino médio em escola de rede pública ou na rede privada com bolsa integral, e que tenham renda familiar bruta mensal igual ou inferior a um e meio salário mínimo per capita.
Nesse caso, o candidato deve apresentar uma cópia digitalizada e legível da Declaração Escolar das séries do Ensino Médio cursadas e da série na qual está matriculado, com carimbo e assinatura do funcionário da escola.
Já estudantes da rede privada é necessário que a declaração conste que receberam bolsa total.
Uma terceira possibilidade ainda de tentar a isenção da taxa do Pism é via CadÚnico desde que o candidato indique que pertence a família de baixa renda e informe o seu Número de Identificação Social – NIS (com onze dígitos) ao preencher o cadastramento on-line de inscrição.
Resultado
Estará disponível a partir das 15h do dia 20 de agosto, segunda-feira. Se o seu pedido de isenção for negado, será preciso gerar o Guia de Recolhimento da União (GRU) e pagar a taxa de inscrição (R$ 120) até as 20h do dia 28 de agosto, para que a sua inscrição no Pism seja feita.
Os candidatos que conseguirem isenção precisam apenas verificar a emissão do comprovante definitivo de inscrição.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria:
Data: 08/08/2018
Título: UFJF divulga novas listas de aprovados no Sisu e Pism para o segundo semestre
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou nesta quarta-feira (8) novos editais de reclassificação do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism).
A relação dos candidatos aprovados pode ser conferida no site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara) e as vagas são para ingresso imediato no segundo semestre letivo de 2018.
Os selecionados devem realizarar a pré-matrícula on-line, também no site da Cdara, até às 23h59 de sexta-feira (10), para demonstrar o interesse na vaga.
Após a pré-matrícula, os candidatos devem fazer a matrícula presencial, que ocorre no dia 23 de agosto, nos cumpi de Juiz de Fora e Governador Valadares.
A relação dos documentos exigidos para a matrícula pelo Pism e Sisu e os horários e locais das matrículas presenciais estão disponíveis no site da UFJF.
O sexto edital de reclassificação do Sisu e o nono do Pism estão previstos para serem liberados na próxima quarta-feira (15) pela UFJF.
Em caso de dúvidas, os candidatos devem ligar para a Central de Atendimento da Cdara no telefone (21) 2102-3911.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 08/08/2018
Título: Novas cancelas são instaladas no Campus da UFJF
Quem passar pelo campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai perceber uma novidade: a instalação de 13 novas cancelas no anel viário e na entrada dos acessos para algumas faculdades. Os equipamentos foram implantados para substituir os antigos cavaletes, posicionados na via para obstruir a passagem e contribuir para os guardas da instituição no controle do fluxo de pessoas.
O funcionamento das cancelas será de acordo com a necessidade de cada unidade acadêmica e com o programa de funcionamento da universidade. “Os vigilantes da universidade são patrimonialistas. As cancelas colaboram com a execução do esquema operacional que a universidade tem de segurança, colaboram em fins de semana e, principalmente, à noite, quando, de fato, é preciso controlar o fluxo de pessoas que entram”, explica Isalino Clemente, coordenador de segurança da UFJF.
As cancelas foram instaladas em oito pontos da universidade. São eles: subida da faculdade de Odontologia; acesso ao estacionamento da Faculdade de Direito; Faculdade de Letras; acesso ao Centro de Ciências; estacionamento da Faculdade de Administração (antiga Facom); subida da Engenharia, próxima ao Instituto de Ciências Biológicas (ICB); entrada da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid); e entrada da Pró-Reitoria de Infraestrutura e Gestão (Proinfra).
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Veículo: G1 Vales de Minas Gerais
Editoria: Notícias
Data: 08/08/2018
Título: Estão abertas as inscrições para curso de libras e licenciatura em matemática em Timóteo
Estão abertas inscrições para cursos em Timóteo. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) oferece 30 vagas para o curso de licenciatura em Matemática na modalidade de educação a distância. Do total, nove vagas serão preenchidas por meio da pontuação obtida no Enem 2017.
As inscrições vão até o dia 20 e devem ser feitas exclusivamente online. É cobrada uma taxa de R$ 120 para participar do processo, mas até o dia 10 de agosto pode ser requerida a isenção do pagamento pelos candidatos que forem inscritos no CadÚnico, ou que tenham cursado o ensino médio em escola pública, ou ainda aqueles que tenham sido bolsistas integrais na rede privada.
Mais informações no edital do concurso que pode ser conferido no site da instituição.
Libras
O curso básico de Língua Brasileira de Sinais (Libras) é oferecido pelo Secretaria Municipal de Cultura em parceria com o Cefet. As aulas têm por objetivo oferecer conhecimentos, contribuindo para a inclusão dos deficientes auditivos e melhoria da integração e convívio destas pessoas na sociedade.
O curso oferece capacitação teórica e prática da linguagem de sinais. As aulas serão às terças e quintas-feiras, de 18h às 20:30h, nas dependências do CEFET, no bairro Centro Norte. A capacitação será concluída em outubro e são oferecidas 30 vagas.
As inscrições podem ser feitas até o dia 21 de agosto no Centro de Referência em Educação Inclusiva Ativa Pe. Jean-Marie Lemaire (CREIA), localizado na Rua 1, nº 147, bairro João XXIII. Mais informações pelo telefone (31) 3847.4336.
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Veículo: O Tempo
Editoria: Eleições 2018
Data: 08/08/2018
Título: Eleição para o Senado em Minas só tem “novatos” disputando
Um fato em comum une os 11 candidatos que concorrerão às duas vagas de Minas Gerais no Senado para os próximos quatro anos: eles tentam, pela primeira vez, uma cadeira no Congresso. Todos já disputaram – e alguns venceram – eleições majoritárias e proporcionais para presidente, governador, deputados federal e estadual e vereador. Porém, para o Senado, eles podem ser considerados “novatos”.
Hoje, o número de postulantes chega a 11, mas, como o prazo de registro de candidaturas na Justiça Eleitoral termina apenas no próximo dia 15, mudanças podem ocorrer e alterar o jogo que está posto no tabuleiro.
O cientista político Paulo Roberto Figueira Leal, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), diz que esse fato configura uma especificidade da disputa mineira. “Não podemos nos esquecer que os dois candidatos que concorreram à Presidência, em 2014, eram mineiros. E o que aconteceu depois, com o impeachment, mostra um quadro inusual se comparado a outros Estados”, diz o especialista.
Segundo Figueira Leal, a corrida ao Senado carrega algumas especificidades importantes tanto para a disputa atual, quanto para eleições futuras e que ela sempre traz candidatos que não miram exclusivamente a vitória.
“A eleição ao Senado permite um capital de visibilidade que os credencie para disputas futuras. Não é necessário ter apoio da maioria, como acontece na disputa para governador”, afirma Figueira Leal.
Nicho. O cientista político aponta que é fundamental para o sucesso das campanhas que cada um dos candidatos identifique um cenário e mire um certo nicho do eleitorado que, eventualmente, possa apoiá-los.
“A Dilma, por exemplo, tem claramente o desafio de manter o apoio do eleitorado que é crítico ao impeachment”, acredita.
Entretanto, o maior desafio que os aspirantes ao Senado terão de superar, de acordo com o especialista, é a descrença da população na classe política.
Segundo o cientista político, Minas Gerais esteve no centro da discussão política nacional nos últimos quatro anos. Em 2014, ele lembra, dois mineiros – Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) – duelaram pela Presidência da República. Para Figueira Leal, o processo de impeachment de Dilma, em 2016, acirrou ainda mais o debate em todo o país.
“Temos um quadro nacional de muita polarização que se traduz também na falta de percepção da população de que ela está devidamente representada. É bastante provável que se tenha um grande número de abstenções e votos brancos ou nulos”, pontua o especialista.
Em Minas.O candidato Carlos Viana, do PHS, diz que a população não quer representação partidária e quem confia que partidos ganham eleição “terá uma grande surpresa”. Viana garante que tem possibilidade de vitória por ser “novo” na política e ser “muito conhecido pela população”.
Rodrigo Paiva (Novo) aposta na descrença do eleitorado para tentar surpreender. Segundo ele, os mineiros buscam quem faça uma nova política. “Os políticos prometeram mundos e fundos e muitos estão na cadeia. Minha estratégia é mostrar a verdade e usar a inteligência nas redes sociais”, pontua Paiva.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 09/08/2018
Título: Estudantes da UFJF investigados por fraude em cotas começam a depor nesta sexta
Os estudantes investigados por fraude no sistema de cotas raciais na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) começam a depor nesta sexta-feira (10). A instituição acolheu 17 das 92 denúncias e a Reitoria abriu Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
De acordo com a UFJF, as penalidades para estudantes que tentam burlar o sistema de cotas variam desde a perda do direito à vaga até um processo judicial.
Entre as 17 denúncias acatadas, mais da metade são de alunos do curso de medicina da UFJF – seis em Juiz de Fora e três em Governador Valadares.
Em seguida, aparecem estudantes de direito, com duas ocorrências em cada campus e, por fim, discentes arquitetura, odontologia, engenharia elétrica e pedagogia, com um representante cada.
Critérios de avaliação
De acordo com a UFJF, as atividades da Comissão de Sindicância passaram por pesquisa, avaliações e entrevistas com os estudantes cotistas denunciados. A banca compreende que a população negra é composta por pessoas pretas e pardas.
Após os estudos, foram definidos critérios para análise dos casos, como fenótipo (características físicas), ascendência direta (pai ou mãe negros) e narrativas sobre vivências de discriminações e preconceitos por conta da condição parda.
O Conselho de Graduação (Congrad) da pró-Reitoria de Graduação aprovou, em junho deste ano, a criação de uma comissão de conferência da autodeclaração étnico-racial no processo de matrícula.
O objetivo da UFJF, com isso, é resguardar as populações contempladas pela Lei de Cotas e evitar possíveis fraudes no sistema de ingresso futuramente.
Com isso, já no processo de matrícula de 2019, os estudantes que se autodeclararem negros ou indígenas serão avaliados por uma banca. Os critérios orientadores ainda serão definidos. A UFJF seleciona alunos por cotas desde 2006.
Apuração após denúncia do DCE
Em março deste ano, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e representantes de movimentos sociais e estudantis denunciaram a entrada irregular de alunos cotistas na UFJF e a universidade então criou a comissão para investigar dezenas de alunos.
Alguns estudantes eram calouros e outros tinham se matriculado em 2017. Eles se autodeclararam pretos, pardos ou indígenas para conseguirem uma vaga.
Na ocasião, um abaixo assinado com quase três mil assinaturas denunciou pelo menos 40 suspeitas de fraudes na edição do primeiro semestre do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism).
Além das possíveis fraudes denunciadas pelos estudantes, a UFJF já estava investigando oito casos de suspeita de uso indevido de cotas raciais referentes a 2017. O Ministério Público Federal (MPF) também confirmou que recebeu duas denúncias sobre o mesmo assunto no ano passado.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 09/08/2018
Título: Operação ‘Acrônimo’: MPF denuncia ex-reitor da UFJF e outros três a partir de inquérito da PF
O Ministério Público Federal (MPF) em Brasília (DF) denunciou o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Henrique Duque, por fraude em licitação, organização criminosa e corrupção. A denúncia foi feita a partir do inquérito da Polícia Federal (PF) da Operação “Acrônimo”.
Além do ex-reitor também foram incluídos na denúncia Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, proprietário da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, e Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica.
A produção do MGTV tentou entrar em contato com o ex-reitor e os demais denunciados, mas as ligações não foram atendidas e nem retornadas nesta quinta-feira (9).
De acordo com o MPF, Duque favoreceu a gráfica em contratos que chegaram a R$ 38 milhões. Em troca, o ex-reitor recebeu R$ 600 mil em propina, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito, ou por intermédio do irmão dele.
Benedito Neto e Vanessa firmaram acordo de colaboração premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2016. Para o procurador da República, Ivan Marx, autor da denúncia, a partir das colaborações foi possível reunir elementos que permitiram evidenciar a autoria e a materialidade dos delitos.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 09/08/2018
Título: MPF denuncia Henrique Duque e mais três por fraude em licitação
O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) denunciou o ex-reitor da UFJF, Henrique Duque, e mais três pessoas pelos crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção. O pedido tem como base as investigações feitas no âmbito da Operação Acrônimo, da Polícia Federal. Duque é suspeito de receber propina de uma gráfica durante licitação para impressão e distribuição de provas de concursos públicos e vestibular, em 2012. Além do ex-reitor, foram denunciados Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, conhecido como Bené, dono da Gráfica e Editora Brasil Ltda, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, e Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica.
A denúncia tem como base o inquérito policial feito pela Polícia Federal, no qual foi investigado o direcionamento da licitação em pregão eletrônico em 2012 para contratar empresa para impressão e distribuição de provas. A investigação conta também com fatos relatados no termo de colaboração premiada de Vanessa Pimenta e Bené, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 2016.
De acordo com as investigações, Bené e Vanessa participaram da confecção do projeto básico e termo de referência para contratação de empresas prestadoras de serviços de digitalização, impressão e distribuição de material gráfico, em 2011. O objetivo era direcionar o certame para a Gráfica Brasil, cujo proprietário era Bené. O esquema teria sido feito com conhecimento do ex-reitor Henrique Duque. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38.692.823,58. Em troca, o ex-reitor Henrique Duque teria recebido R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em um hotel em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu. Segundo relatório da Polícia Federal (PF), cerca de 60 mensagens foram trocadas entre Benedito e Duque para efetivar o pagamento dos valores. A PF estima que os dois tenham se encontrado pelo menos 13 vezes.
Além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, a denúncia cita que um representante de outra empresa à época dos fatos corroborou a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital. A empresa participou, mas foi inabilitada em virtude de não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Lucas Sampaio, advogado do ex-reitor Henrique Duque, informou não ter como se manifestar sobre a denúncia por desconhecer seu conteúdo, já que Duque ainda não foi notificado. “Mais uma vez é decepcionante para a defesa técnica receber informações processuais por meio da imprensa”, criticou.
Operação Acrônimo
A Acrônimo teve início com a apreensão pela Polícia Federal de R$ 116 mil com Bené e outras pessoas quando pousavam em um jatinho particular, em outubro de 2014, no aeroporto de Brasília. A ação deu origem à investigação que revelou pagamentos indevidos de empresas para o então recém-eleito governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Bené assinou um acordo de colaboração com o MPF e detalhou o esquema, chegando a cumprir prisão domiciliar.
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Veículo: Estado de Minas
Editoria: Política
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Uol Notícias
Editoria: Agência Estado
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: ISTOÉ
Editoria: Brasil
Data: 09/08/2018
Link: https://istoe.com.br/procuradoria-denuncia-quatro-por-fraude-a-licitacao-na-operacao-acronimo/
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: R7
Editoria: Brasil
Data: 09/08/2018
Link: https://noticias.r7.com/brasil/procuradoria-denuncia-quatro-por-fraude-na-operacao-acronimo-09082018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Massa News
Editoria: Política
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: ABC do ABC
Editoria: Política
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
São eles Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A Operação Acrônimo é uma operação da Polícia Federal do Brasil que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro para campanhas eleitorais. Os investigadores listam empreiteiras, associações, gráficas, montadora de automóveis, associações, confederações, companhia aérea e empresas de comunicação que receberam, direta ou indiretamente, recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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Veículo: Guarulhos na Web
Editoria: Notícias
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Estação da Notícias
Editoria: Brasil
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Jornal de Brasília
Editoria: Política e Poder
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: A crítica
Editoria: Política
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Meon
Editoria: Política
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Gazeta Digital
Editoria: Política Nacional
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Valor Econômico
Editoria: Política
Data: 09/08/2018
Título: MPF denuncia suposto operador de Pimentel por fraude à licitação
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Veículo: Diário Indústria e Comércio
Editoria: Notícias
Data: 09/08/2018
Título: MPF – Operação Acrônimo: Ministério Público Federal denuncia quatro por fraude à licitação
O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal denunciou quatro pessoas em caso de fraude à licitação, investigado no âmbito da Operação Acrônimo. Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil; Romeu José de Oliveira, irmão do empresário; Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica; e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves vão responder perante a Justiça Federal pelos crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
A denúncia se baseou em inquérito policial no qual foi demonstrado que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora. Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência para a contratação de empresas prestadoras de serviços de digitalização, impressão e distribuição de material gráfico – de modo a direcioná-lo para a Gráfica Brasil. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito, ou por intermédio de seu irmão Romeu.
De acordo com a investigação, além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital. A empresa participou, mas foi inabilitada em virtude de não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República Ivan Marx, autor da denúncia, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que o caráter competitivo do certame foi fraudado, com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração – Benedito Neto e Vanessa firmaram acordo de colaboração premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 13 de maio e 16 de agosto de 2016, respectivamente. Para Ivan Marx, a partir das colaborações, no caso ora denunciado, foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e a materialidade dos delitos narrados nos acordos. Por isso, o procurador da República destaca, na denúncia, que é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal.
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Veículo: Repórter Diário
Editoria: Política
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Diário do Grande ABC
Editoria: Política
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Bol Notícias
Editoria: Brasil
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Política livre
Editoria: Brasil
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: odiario.com
Editoria: Política
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Estadão
Editoria: Blog Fausto Macedo
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
COM A PALAVRA, O ADVOGADO ALEXANDRE DUQUE, QUE DEFENDE HENRIQUE DUQUE
“O professor Henrique Duque, entusiasta da liberdade de imprensa, reafirma a correção dos seus atos, e, em respeito às instituições, informa que sua defesa irá se manifestar nos autos, local adequado para tratar questões judiciais.”
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Veículo: Metrópoles
Editoria: Brasil
Data: 09/08/2018
Link: https://www.metropoles.com/brasil/operacao-acronimo-mpf-denuncia-quatro-por-fraude-a-licitacao-no-df
Título: Operação Acrônimo: MPF denuncia quatro por fraude à licitação no DF
O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal denunciou quatro pessoas em caso de fraude à licitação, investigado no âmbito da Operação Acrônimo. Benedito Rodrigues de Oliveira Neto (foto em destaque), dono da Gráfica e Editora Brasil; Romeu José de Oliveira, irmão do empresário; Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica; e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves vão responder perante a Justiça Federal pelos crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo o MPF, a denúncia tem como base o inquérito policial no qual foi demonstrado que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor. O objetivo dos denunciados, informa a denúncia, foi “frustrar o caráter competitivo do certame” para que a Gráfica Brasil fosse a vencedora.
Benedito e Vanessa participaram, de acordo com a ação, “ativamente” na confecção do projeto básico e do termo de referência para a contratação de empresas prestadoras de serviços de digitalização, impressão e distribuição de material gráfico. Desta maneira, teriam direcionado a licitação para a Gráfica Brasil. Os recursos do contrato foram R$ 38 milhões.
Para o MPF, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. “Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito, ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma o MPF.
De acordo com a investigação, além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital. A empresa participou, mas foi inabilitada em virtude de não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República Ivan Marx, autor da denúncia, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que o caráter competitivo do certame foi fraudado, com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Benedito Neto e Vanessa firmaram acordo de colaboração premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 13 de maio e 16 de agosto de 2016, respectivamente. Para Ivan Marx, a partir das colaborações, no caso ora denunciado, foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e a materialidade dos delitos narrados nos acordos.
Por isso, o procurador da República destaca, na denúncia, que é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal. (Com informações do MPF)
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Veículo: O Tempo
Editoria: Política
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Correio Braziliense
Editoria: Política
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Jornal Floripa
Editoria: Geral
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Jornal do Brasil
Editoria: País
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Folha Vitória
Editoria: Política
Data: 09/08/2018
Título: Procuradoria denuncia quatro por fraude à licitação na Operação Acrônimo
A Procuradoria da República no Distrito Federal denunciou Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil, Romeu José de Oliveira, irmão do empresário, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica, e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves. Todos são investigados na operação Acrônimo e são acusados de crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
Segundo divulgou a Procuradoria, a denúncia se baseou em inquérito policial “no qual demonstrou-se que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora”.
O MPF afirma que Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência, de modo “a direcioná-lo para a Gráfica Brasil”. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
“Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito ou por intermédio de seu irmão Romeu”, afirma a Procuradoria.
De acordo com a investigação, “além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital”.
A empresa participou, mas foi inabilitada por não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República autor da denúncia, Ivan Marx, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que fraudou-se o caráter competitivo do certame com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração
Vanessa e Benedito Neto firmaram acordo de delação premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça em 16 de agosto e em 13 de maio de 2016, respectivamente.
Para Ivan Marx, a partir das colaborações, neste caso da nova denúncia, “foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e materialidade dos delitos narrados nos acordos”.
O procurador destaca na denúncia que “é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal”.
A reportagem está tentando contato com todos os denunciados e deixou o espaço aberto para manifestação.
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Veículo: Ministério Público Federal
Editoria: Notícias
Data: 09/08/2018
Título: Operação Acrônimo: MPF denuncia quatro por fraude à licitação
Dono de gráfica, seu irmão e funcionária, além de ex-reitor da UFJF, vão responder também por organização criminosa e corrupção
O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal denunciou quatro pessoas em caso de fraude à licitação, investigado no âmbito da Operação Acrônimo. Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica e Editora Brasil; Romeu José de Oliveira, irmão do empresário; Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, funcionária da gráfica; e o ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Henrique Duque de Miranda Chaves vão responder perante a Justiça Federal pelos crimes de fraude à licitação, organização criminosa e corrupção.
A denúncia se baseou em inquérito policial no qual foi demonstrado que houve direcionamento no pregão eletrônico nº 294/2012 da UFJF, com o conhecimento e auxílio do ex-reitor, com o objetivo de frustrar o caráter competitivo do certame, para que a Gráfica Brasil se sagrasse vencedora. Benedito e Vanessa participaram ativamente na confecção do projeto básico e do termo de referência para a contratação de empresas prestadoras de serviços de digitalização, impressão e distribuição de material gráfico – de modo a direcioná-lo para a Gráfica Brasil. Os recursos do contrato eram da ordem de R$ 38 milhões.
Em troca, Henrique Duque recebeu R$ 600 mil em vantagens indevidas, representando 5% do valor das faturas pagas. Os valores eram repassados pessoalmente, em Brasília, por Benedito, ou por intermédio de seu irmão Romeu.
De acordo com a investigação, além de reuniões dos denunciados para acertar os detalhes do direcionamento do certame, um representante de outra empresa à época dos fatos corrobora a prática dos crimes ao afirmar que foi convidado por Benedito a participar do pregão antes mesmo da publicação do edital. A empresa participou, mas foi inabilitada em virtude de não ter cumprido todos os requisitos impostos no edital. No entanto, foi subcontratada pela empresa de Benedito para prestar serviços.
Para o procurador da República Ivan Marx, autor da denúncia, se a empresa foi desclassificada por não cumprir as exigências do edital, não poderia ser subcontratada pela vencedora para prestar os mesmos serviços objetos da licitação. “Não há dúvidas de que o caráter competitivo do certame foi fraudado, com o envolvimento de todos os denunciados”, explica.
Colaboração – Benedito Neto e Vanessa firmaram acordo de colaboração premiada, homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 13 de maio e 16 de agosto de 2016, respectivamente. Para Ivan Marx, a partir das colaborações, no caso ora denunciado, foi possível colher elementos que permitiram evidenciar a autoria e a materialidade dos delitos narrados nos acordos. Por isso, o procurador da República destaca, na denúncia, que é preciso analisar as premiações legais concedidas aos colaboradores, em especial o limite e a forma de cumprimento das eventuais penas privativas de liberdade que vieram a ser declaradas pela Justiça Federal.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 09/08/2018
Título: UFJF divulga programação completa da Semana Rainbow 2018
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou a programação completa da segunda edição da Semana Rainbow. O evento começa nesta quinta-feira (9) e vai até o dia 19 de agosto, com diversas atividades gratuitas.
Na programação, estão previstas mais de 40 atividades artístico-culturais, entre exposições, mostra de filmes, espetáculos teatrais, debates e apresentações musicais. A mostra fotográfica “O segundo que antecede o aplauso” de Jal Vieira está na lista.
Assim como o Miss Brasil Gay 2018, que ocorre no dia 18 de agosto, a Semana Rainbow faz parte da programação LGBTI+ de Juiz de Fora.
De acordo com o coordenador do projeto, Marcelo Carmo Rodrigues, o evento tem como objetivo promover o debate sobre inclusão e diversidade através da arte, cultura e do debate democrático, a partir do contato entre os diversos grupos da universidade.
A Semana Rainbow é uma parceria entre o projeto de extensão “UFJF e Miss Brasil Gay: interface com a comunidade”, as diretorias de Imagem Institucional e de Ações Afirmativas, a Pró-reitoria de Cultura e diversos cursos da instituição.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 09/08/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/09-08-2018/a-120.html
Título: Mais segurança
Liderados pelo coordenador de Segurança da UFJF, Isalino Clemente Pereira Filho, 20 vigilantes do Campus participam, em Brasília, do 27º Seminário Nacional de Segurança nas Instituições Federais de Ensino Superior.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Notícias
Data: 09/08/2018
Título: Bordados de costureiro e figurinista de Rio Novo homenageiam divas em mostra na Casa de Cultura
Ah, o tempo silenciador, capaz de fazer calar as mais altas vozes! Numa vida entre as batucadas de escolas de samba paulistas e juiz-foranas, Ari Eloy Woyames Pinto, ou apenas Eloy Woyames, como o figurinista e costureiro assinava suas criações, escreveu uma história que, passada quase uma década de sua morte, retorna à cena na exposição “Transbordados”, em cartaz a partir desta quinta, 9, na Casa de Cultura, integrando a programação da II Semana Rainbow da UFJF, que segue até o dia 19.
Partindo do fim — da série de bordados produzidos em seus anos finais, após regressar da vida em São Paulo —, a mostra devolve ao presente uma importante figura que inseriu sua pequena Rio Novo, e também Juiz de Fora, na história da moda brasileira. Amigo pessoal de nomes como Clodovil e Dener, Eloy começou na carreira ainda jovem, como desenhista de lojas de tecido do nobre Bairro Jardins, em São Paulo. Dali partiu para o ateliê próprio, coroado com o prêmio Agulha de Ouro, ponto alto da Feira Nacional da Indústria Têxtil (Fenit).
Testemunha do vigor que as companhias de tecidos nacionais e a alta-costura brasileira viveram nas décadas de 1960 e 1970, Eloy era considerado uma potência no grande centro industrial, de onde saíam as principais coleções do país. Em 1982, ele fez sua estreia no desfile de escolas de samba de Juiz de Fora, considerado o segundo mais importante do Brasil. Criou todo o figurino da Partido Alto para o enredo “Almôndegas de ouro”. E saiu vencedor.
Em novembro do mesmo ano, já anunciava a entrega de todos os desenhos para o carnaval de 1983 da Partido Alto, na sua opinião, um dos mais belos trabalhos que fez. “O enredo — Olé Olá — brasiliano — é dividido em quatro alas: Alegria do Carnaval – Alegria das Festas – Alegria do Futebol – e Alegria brasiliana. Woyames fecha a escola com a ala diplomática com uma fantasia riquíssima nos tons verde-amarelo, azul e branco num civismo total. Com 104 desenhos prontos, a escola já está se movimentando muito, e, segundo Eloy, a beleza total será mostrada mais uma vez na avenida”, descrevia uma nota na Tribuna de 6 de novembro de 1982.
Disputado no carnaval juiz-forano, Eloy seguiu para a Turunas, para comemorar o cinquentenário da agremiação, com superlativos mil componentes, distribuídos em 12 alas, uma delas a bateria, com 160 foliões. “Ela vem equilibrada, com bom gosto. Um visual muito bonito, sem grandes luxos, porque não podemos nos permitir isto, mas muito bonita”, exaltava Eloy, semanas antes do desfile, em entrevista à Tribuna. No ano seguinte, em 1985, o figurinista assinou o desfile “Que rei sou eu”, da Imperador do Ipiranga, no desfile do grupo especial do carnaval de São Paulo, ficando em oitavo lugar.
As divas na ponta da agulha
Forjadas em lã e pedrarias sobre juta, as coloridas personagens que Eloy Woyames criou na terceira idade, já de volta à sua Rio Novo natal, retomam seu interesse pelo carnaval e denunciam seu virtuosismo na alta-costura. “São caricaturas bordados, personagens da nossa cultura popular, como a espanhola e a egípcia, além de divas como a Isabelita dos Patins. Certamente tem muito da caligrafia dele ali. Como carnavalesco, ele sempre foi muito transbordante. E essa característica está na exposição”, comenta o curador da exposição Paulo Alvarez.
Segundo Alvarez, “existe um material muito rico a ser explorado”, já que Eloy produziu outras séries ainda inéditas, preservadas por sua família. “É um trabalho divertido e muito vivo. Assumidamente barroco, no exagero e na profusão de materiais, sobreposição de elementos”, pontua o curador, ressaltando a contemporaneidade que se expressa num trabalho altamente resistente ao tempo. “A linha e o discurso ficam fortes no bordados”, acrescenta Alvarez. Em alta nas artes visuais produzidas hoje, os bordados, como linguagem, remetem à memória. No gesto de Eloy, reforçam não somente a memória individual, mas coletiva. Outros e bons carnavais.
TRANSBORDADOS
Abertura nesta quinta, 9, às 20h. Visitação até dia 19, das 14h às 19h, na Casa de Cultura (Avenida Rio Branco 3.372 – Centro)
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 09/08/2018
Título: Fórum discute estratégias para preservação ambiental em Juiz de Fora
Estão abertas as inscrições para o 6º Fórum Ambiental e Florestal de Juiz de Fora. O evento ocorre nesta sexta-feira (10), no auditório do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
No debate, que terá início às 8h da manhã e segue até 17h, seis palestrantes vão mostrar para o público opções para colaborar com uma sociedade sustentável.
Segundo o organizador do evento, Leonardo Resende, o objetivo é reunir pesquisadores, empreendedores e o representantes do Poder Público no debate sobre o meio ambiente.
“O Fórum tem como objetivo mostrar que, no atual cenário global, o Brasil tem o potencial de liderar a conservação do meio ambiente e, ao mesmo tempo, gerar oportunidades de emprego, renda e empoderamento da sociedade”, disse.
Nos debates, serão discutidos temas como a prevenção de macacos no meio urbano diante da incidência de doenças como a Febre Amarela, o que é tema da pesquisadora Carolina Vale, e as maneiras de se realizar uma atividade pecuária menos agressiva à natureza, que será apresentado pelo pesquisador da Embrapa, Marcelo Muller.
Ainda durante o evento, a professora Julia Righi vai falar sobre a destinação adequda aos resíduos sólidos, que muitas vezes param em cursos de água. Já o professor Alcindo Neckel irá apresentar um debate sobre o problema da contaminação dos cemitérios.
O ciclo de palestras também terá a participação do pesquisador Ricardo Stalschmidt, que irá apresentar soluções para a situação dos efluentes líquidos no tratamento de esgoto, e de José Marcio Guedes, que vai ficar encarregado de falar sobre educação ambiental aplicada a gestão dos resíduos.
A programação completa do evento está disponível na página da organização e as inscrições podem ser feitas pela internet.
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