Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 01/08/2018
Título: UFJF divulga novos editais de reclassificação do Pism e do Sisu
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou nesta quarta-feira (1º) o quarto edital de reclassificação do Sisu e o sétimo edital do Pism para o segundo semestre de 2018. A lista dos aprovados está disponível no site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara).
De acordo com a UFJF, os estudantes devem ficar atentos à fase obrigatória de pré-matrícula on-line, que vai até as 23h59 desta sexta-feira (3). Após essa etapa, os alunos deverão se submeter à matrícula presencial. A relação de documentos exigidos para cada candidato, conforme o grupo de concorrência, pode ser conferida no edital. As matrículas presenciais ocorrem nos dias 9 e 10 de agosto, conforme curso do candidato.
A divulgação dos próximos dois editais de reclassificação para o Sisu e Pism estão previstos para os dias 8 e 15 de agosto. O calendário completo de editais de reclassificação e informações sobre documentações para o ingresso em cursos nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares podem ser conferidos no site da Cdara.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 01/08/2018
Título: UFJF libera novos editais de reclassificação do Sisu e Pism
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou nesta quarta-feira (1º) o quarto edital de reclassificação do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o 7º edital de reclassificação do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism).
A lista dos aprovados está disponível na página da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara) da universidade e as vagas são para ingresso imediato no segundo semestre de 2018.
Os selecionados têm até as 23h59 da próxima sexta-feira (3) para fazer a pré-matrícula pela internet, que também deve ser realizada pelo site do Cdara.
Após realizarem a pré-matrícula, os candidatos devem fazer a matrícula presencial, que acontece no dia 9 de agosto. A universidade divulgou, ainda, uma lista de documentos exigidos para os aprovados do Sisu e outra lista de aprovados para o Pism.
A liberação do quinto e do sexto editais de reclassificação do Sisu, e do oitavo e nono do Pism ocorrem nos dias 8 e 15 de agosto, respectivamente.
Em caso de dúvidas, os aprovados devem telefonar para a Central de Atendimento da Cdara, pelo telefone (32) 2102-3911.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 01/08/2018
Título: UFJF oferece 98 vagas para pós-graduações gratuitas em Governador Valadares
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está com inscrições abertas para processo seletivo com oferta de 98 vagas em pós-graduações gratuitas em Governador Valadares. As aulas são ofertadas por meio do Centro de Educação à Distância (Cead) nos cursos de Gestão Pública Municipal, Gestão Pública e Esporte e Atividades Físicas Inclusivas para Pessoas com Deficiência.
As inscrições para a seleção de alunos podem ser feitas pela internet até às 16 h do dia 27 de agosto. Cada candidato só pode se inscrever em um curso, caso haja mais de uma inscrição, só será considerada a última.
O processo seletivo será desenvolvido por meio de avaliação da Carta de Intenção. O resultado parcial será divulgado dia 26 de setembro, os recursos podem ser solicitados entre os dias 27 e 28, e o resultado final será divulgado dia 5 de outubro.
O formulário de inscrição e o edital completo se encontram disponíveis no site do Cead. Mais informações pelo telefone (33) 3221-6716 ou pelo e-mail uab.sec@valadares.mg.gov.br.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 01/08/2018
Título: Settra altera horários, itinerário e ponto final de linhas de ônibus
A Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) alterou, a partir desta quarta-feira (1º), o quadro de horários de linhas de ônibus das regiões Norte, Nordeste e Central. Além disso, também serão modificados itinerários e pontos finais de diversas linhas. Segundo a pasta, as mudanças visam melhorar o atendimento aos usuários do transporte coletivo urbano e atender solicitações da população.
A Linha 511 (Dom Bosco/Borboleta) terá o quadro de horários alterado nos dias úteis. Além disso, os veículos que fazem os horários de 20h36, 21h15 e 21h53 terão o itinerário modificado no sentido Borboleta/Dom Bosco, atendendo os usuários do Centro de Atenção à Saúde (CAS) do Hospital Universitário (HU/UFJF). O trajeto será pelas avenidas Presidente Itamar Franco, Eugênio do Nascimento e via local, até o ponto final.
A linha 714 (Chapéu d`Uvas) terá mudanças no horário aos sábados, domingos e feriados. O itinerário também será modificado nestes dias. O ônibus, após realizar o atendimento à região de Novo Viradouro, voltará sentido Centro.
O ponto final das linhas 706 e 734 (Cidade do Sol) será modificado para a Rua José Teixeira da Silva, 117. Já o da 735 (Vila Esperança 2) para a Rua Henrique Dias, 33, no Bairro Benfica. Essas modificações acontecerão em dias e horários específicos. Nos dias úteis, a mudança de ponto final começará a partir de 21h20, na Linha 706; de 21h11 em diante na 734; e após 21h25 na 735. Aos sábados, de 21h18 em diante na linha 706; a partir das 20h52 na 734; e depois das 20h43 na 735. Domingos e feriados, de 21h27 em diante na linha 706; após 21h54 na 734; e de 20 horas em diante na 735.
Todas as alterações e os quadros de horários estão disponíveis neste link.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 01/08/2018
Título: Settra altera horários, itinerário e ponto final de linhas de ônibus
A Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) alterou, a partir desta quarta-feira (1º), o quadro de horários de linhas de ônibus das regiões Norte, Nordeste e Central. Além disso, também serão modificados itinerários e pontos finais de diversas linhas. Segundo a pasta, as mudanças visam melhorar o atendimento aos usuários do transporte coletivo urbano e atender solicitações da população.
A Linha 511 (Dom Bosco/Borboleta) terá o quadro de horários alterado nos dias úteis. Além disso, os veículos que fazem os horários de 20h36, 21h15 e 21h53 terão o itinerário modificado no sentido Borboleta/Dom Bosco, atendendo os usuários do Centro de Atenção à Saúde (CAS) do Hospital Universitário (HU/UFJF). O trajeto será pelas avenidas Presidente Itamar Franco, Eugênio do Nascimento e via local, até o ponto final.
A linha 714 (Chapéu d`Uvas) terá mudanças no horário aos sábados, domingos e feriados. O itinerário também será modificado nestes dias. O ônibus, após realizar o atendimento à região de Novo Viradouro, voltará sentido Centro.
O ponto final das linhas 706 e 734 (Cidade do Sol) será modificado para a Rua José Teixeira da Silva, 117. Já o da 735 (Vila Esperança 2) para a Rua Henrique Dias, 33, no Bairro Benfica. Essas modificações acontecerão em dias e horários específicos. Nos dias úteis, a mudança de ponto final começará a partir de 21h20, na Linha 706; de 21h11 em diante na 734; e após 21h25 na 735. Aos sábados, de 21h18 em diante na linha 706; a partir das 20h52 na 734; e depois das 20h43 na 735. Domingos e feriados, de 21h27 em diante na linha 706; após 21h54 na 734; e de 20 horas em diante na 735.
Todas as alterações e os quadros de horários estão disponíveis neste link.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 01/08/2018
Título: Conheça a nova equipe do JF Vôlei para a temporada 2018/2019
Depois de muito estudo e escolhas a dedo, o jovem elenco do JF Vôlei foi apresentado na tarde desta quarta-feira (1), no Ginásio da UFJF, antes da realização dos primeiros exames dos novos componentes do plantel. Entre os contratados, selecionados principalmente pelo técnico Marcos Henrique, auxiliar na temporada passada, nenhum possui mais que 22 anos
“Conseguimos montar um grupo que, para mim, é fantástico. Estudamos bastante e fomos pontuais nas contratações de meninos muito bacanas dentro e fora de quadra. É uma alegria e uma responsabilidade muito grande também. São jovens com um futuro promissor no vôlei, e fazer eles crescerem no esporte, desenvolver esse potencial que eles têm é minha principal missão”, conta Marcão, como o comandante é conhecido.
As estatísticas tiveram valor importante na formação do grupo. O perfil, contudo, foi o diferencial no momento de cada escolha. “Temos dentro do clube o programa Data Vôlei, que tive o privilégio de utilizar no ano passado como analista de desempenho. Pegamos todos os jogos da Superliga B, nossa realidade, e até para abrir um leque maior de contratações. E, além dos números, que são fundamentais nas vitórias e derrotas, é mais a questão da postura deles. São todos muito aguerridos, batalhadores, e esse foi o perfil que mais buscamos”, justifica o treinador do time local.
Entre os nomes, destacam-se, inicialmente, o levantador Tarik, o líbero Athos e o ponteiro Vitor. O primeiro, 22 anos, é juiz-forano e retorna após formação no Clube Bom Pastor e passagem pelo JF Vôlei na temporada 2015/2016, quando atuou em poucas partidas, mas era frequentemente utilizado no serviço. Os outros dois estiveram na última temporada emprestados ao time local pelo Sada Cruzeiro, no comando de Henrique Furtado, como reservas. O diretor técnico do JF Vôlei, Maurício Bara, explicou todo o processo de contratações, iniciado após o término da parceria com o Sada Cruzeiro ser sacramentado.
“Primeiro começamos pelas nossas possibilidades, naturalmente reduzidas. Esperamos a definição da parceria (com o Sada) e, a partir da resposta, pensamos em um elenco realmente jovem, dividido em três grupos. O primeiro de meninos muito bem avaliados pelo Marcão, que fez um estudo muito profundo de jogadores para que eu pudesse negociar e conseguimos fechar o elenco dentro dessa lista. Os jogadores que vêm para cá pela primeira vez, como o Leo, o Thiago, Anthony, Lucas e Symon têm característica semelhante de buscar um lugar ao sol. O segundo grupo é de atletas mais identificados com a cidade. O Vitor e o Athos, liberados do Sada, além do Tarik, que fez a base no Bom Pastor e teve uma temporada com a gente aqui. A volta dele já era uma intenção do ano passado. E por final a garotada da base. Estamos subindo três, e outros três irão compor treinos, garotos muito jovens, de 15 a 17 anos, mas com capacidades físicas e técnicas para nos ajudar e ganhar lastro. Esses grupos compuseram um elenco basicamente sub-23 hoje. É uma tendência nossa de formar atletas, levá-los ao mercado, mas elevar o time também nessa nova etapa”, explica.
Do grupo que inicia avaliações físicas, médicas e treinos no Sesi-JF e na UFJF, apenas o oposto Chizoba não se apresentou por cumprir compromissos profissionais anteriormente.
Grupo sub-23
Há a possibilidade da chegada de um ou mais atletas experientes. No entanto, a direção do JF Vôlei trabalha com cautela cada negociação. A formação de um time sem um jogador veterano, inicialmente, segundo Maurício, é um reflexo das condições financeiras. “Claro que estamos conversando com alguns atletas, mas não é muito fácil fechar. Esperamos ter um ou outro mais experimentado para dar mais tranquilidade para a garotada. Mas tem que ser muito bem escolhido porque já tivemos vivências com atletas mais experientes e que acabaram atrapalhando o grupo. Apesar do grupo ter 14, 15 atletas, ainda temos lugar para três, quatro contratações caso haja possibilidade. Hoje não temos. Mas caso a gente consiga um novo patrocinador, pode vir a contratar. Não tem esse negócio de grupo fechado.”
Calendário, objetivos e Carioca
A equipe local inicia os trabalhos com foco no Campeonato Mineiro, que deve começar no início de setembro. A Superliga B, por sua vez, deve acontecer apenas a partir de janeiro de 2019. Maurício Bara diz que o objetivo no Mineiro é brigar pelo terceiro lugar. “Tem o Sada, o Minas (Tênis Clube) e a equipe de Lavras, que é basicamente a segunda equipe do Sada, com muitos jogadores que estiveram aqui. O Montes Claros vai jogar o Paulista pelo Corinthians. Na Superliga B é difícil ainda medir porque não sabemos quais equipes iremos enfrentar. Há dois anos, por exemplo, surgiu o Sesc-RJ, com grande investimento. Nesse primeiro momento, nossa meta é ter uma equipe competitiva nos dois campeonatos. E quem sabe subir novamente, mas com muita tranquilidade, sem colocar pressão. Queremos dar confiança para esse grupo”, comenta Bara.
Entre o término da competição estadual, em outubro, até a largada do evento nacional, a intenção é de organizar amistosos e participar de torneios para dar ritmo de jogo ao time. Há ainda intenção de voltar a disputar o Campeonato Carioca, ainda sem datas definidas.
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Veículo: Olhar Animal
Editoria: Notícias
Data: 01/08/2018
Link: http://olharanimal.org/canil-municipal-promove-nova-feira-de-adocao-em-juiz-de-fora-mg/
Título: Canil Municipal promove nova feira de adoção em Juiz de Fora, MG
Redes sociais têm ajudado no resultado das ações, segundo a gerente do Departamento de Controle Animal. Evento ocorrerá no próximo domingo (5).
O Canil Municipal de Juiz de Fora promove no próximo domingo (5) mais uma feira de adoção. O evento será realizado na Praça Cívica de Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e contará com a presença de 27 animais entre cães e gatos.
O veterinário do Canil Municipal, Fábio Valverde, afirmou que esses eventos de estímulo a adoção mobilizam um grande público e cerca de 100% dos gatos e 80% dos cães são adotados.
Fábio também ressaltou que em feiras como estas as pessoas percebem a seriedade do trabalho realizado e, mesmo que não tenham interesse em adotar naquele momento, muitas procuram posteriormente a sede do órgão, que fica na Avenida Francisco Valadares, n°1000, no Bairro Vila Ideal.
Redes sociais
As redes sociais representam uma importante ferramenta de estímulo à adoção em Juiz de Fora. De acordo com a gerente do Departamento de Controle Animal (Dcan), Miriam Neder, as páginas no Facebook e Instagram impulsionam os serviços do Canil Municipal.
Segundo Miriam, cerca de 80% dos pedidos de doação e visitas feitas se devem ao sucesso nessas plataformas.
Nas redes sociais do Canil Municipal é possível encontrar fotos e informações sobre os pets e as formas de adoção, assim como o cadastramento on-line dos interessados.
A história de ‘Tite’/’Estopinha’, que voltou para a família após campanha na internet
Em julho, o G1 divulgou que uma campanha do Canil Municipal de Juiz de Fora que usou a Copa do Mundo como incentivo à adoção foi responsável por um reencontro, por adoções e emoções. O poodle cinza “Tite”, por exemplo, que estava entre os cachorros disponibilizados no local, na verdade tinha uma família que procurava por ele há mais de dois meses.
Disque-adoção
Os interessados em adotar um bichinho também podem entrar em contato através do Disque-Adoção, pelo número (32) 3225-9933, ou ir direto ao Canil, que fica na Avenida Francisco Valadares, n° 1.000, no Bairro Vila Ideal.
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Veículo: Revista Fato!
Editoria: Notícias
Data: 01/08/2018
Link: http://www.revistafato.com/os-segredos-da-cerveja-artesanal/
Título: Os segredos da Cerveja Artesanal
Em qualquer top 10 que se veja ela está lá, dividindo o pódio no que se refere as bebidas mais consumidas no mundo. Aliás, se fizermos uma viagem no tempo, veremos que a cerveja ganhou fama há milhares de anos, surgindo antes mesmo da roda e até da escrita. Foi no Oriente Médio, onde se tinha o hábito de cultivar cereais, que ela nasceu. A “breja”, como costuma ser chamada em São Paulo e algumas outras regiões, espalhou-se pelo mundo ganhando cores, aromas e sabores distintos.
Feita essencialmente à base de lúpulo, malte, leveduras e água – segundo a receita original – a bebida, cujo processo de fabricação leva semanas, também ganhou a adição de alguns ingredientes e conservantes, o que garante que o produto tenha um menor custo e dure por mais tempo. Foi nessa lacuna que a cerveja artesanal surgiu. De maneira despretensiosa (ou não), amantes da bebida começaram a produzi-la à sua maneira, priorizando o paladar e a qualidade ao invés da quantidade.
Confeccionada a partir de ingredientes selecionados e sem aditivos químicos, a boa fama da bebida produzida em casa ou em pequenos estabelecimentos, difundiu-se de tal maneira que, segundo informações do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o número de cervejarias artesanais registradas no país cresceu 37,7% em 2017. Seja por hobby ou profissão, produtores locais compartilham a mesma paixão: confeccionar a própria receita da bebida mais querida entre os consumidores.
“Tento produzir estilos de cervejas para todas as pessoas, desde as pouco iniciadas no meio, até para os velhos consumidores”. Felippe Moreira (31). Químico e responsável pela Cerveja Moreira.
O gosto pela cerveja certamente vem de berço. Membro da família proprietária do famoso Bar do Moreira, o jovem Felippe de Souza Moreira, mais conhecido entre os amigos como “Buri”, é o grande responsável pela bebida que conquistou os consumidores do referido bar há mais de um ano. Apesar do contexto familiar, o desejo de confeccionar a própria cerveja surgiu durante o período universitário. “Cursei química na Universidade Federal de Juiz de fora (UFJF) de 2006 a 2011, quando conheci algumas cervejas diferentes e logo me interessei. Anos depois, vi que era possível fazer a bebida em casa e comecei a estudar compulsivamente. Em 2015 comprei os equipamentos em um site especializado, embarquei na aventura e me encantei com o processo”, conta o rapaz.
Com a primeira remessa em mãos, o químico promoveu a degustação entre os mais próximos. “Como tenho amigos que já consomem cervejas especiais há algum tempo, os próprios me encorajaram a continuar, pois, segundo eles, as minhas cervejas estavam muito boas pelo pouco tempo de experiência e valia a pena seguir produzindo e aprimorando as técnicas”, recorda acerca do sucesso de sua criação.
Segundo ele, a fabricação do produto é um processo longo que demanda paciência e disposição. “A primeira fase que é conhecida como brassagem, dura em média 6 horas, as etapas de fermentação, maturação e clarificação levam em média 14 dias e, por fim, há o envase, onde é adicionada uma solução de açúcar conhecida como priming. Somente depois de cinco a sete dias que a cerveja pode ser consumida. Ou seja, o processo dura aproximadamente 21 dias”, explica o jovem que executa todo o procedimento sozinho em sua residência.
Responsável pela criação de três rótulos diferentes da bebida, Felippe aconselha aqueles que desejam criar sua própria receita. “As informações necessárias para produzir cerveja são de fácil acesso, todavia, é preciso estudar muito sobre as escolas cervejeiras bem como os estilos de cerveja, conhecer sensorialmente as cervejas, ter muita atenção em cada etapa de produção, tomar nota de tudo que acontece no processo, prestar a atenção nas críticas dos consumidores e saber exatamente o que está fazendo. E uma coisa que não pode faltar é paixão pelo que faz. Não se faz cerveja boa sem amor envolvido”, conclui.
“A cerveja artesanal é feita com mais dedicação, carinho e a proximidade da pessoa que produz com o produto final é maior que em uma cerveja produzida em massa. Acredito ser esse excesso de detalhes o motivo das cervejas artesanais terem conquistando tantos adeptos nos últimos anos”. Daniel Ferrari (28). Engenheiro civil e criador da Noé’sBeer.
Uma paixão que saia dos bares e das prateleiras do supermercado, agora sai de dentro de casa. Água, malte, leveduras e lúpulo, são os ingredientes necessários para que o engenheiro Daniel Campos Ferrari Noé confeccione a própria cerveja. Inspirado por um seriado norte-americano e movido pelo desejo de fazer um produto diferenciado, o jovem estudou e, em segredo, deu início a aventura. Mas a discrição não se manteve por muito tempo. Os familiares logo tomaram conhecimento e aprovaram a ideia.
“A primeira degustação aconteceu por acaso, pois eu estava produzindo escondido. Apenas meus pais sabiam. E em um almoço de páscoa com boa parte da família reunida, minha mãe contou para todos, inclusive para minha namorada, que não sabia e ficou muito brava. Então meu pai serviu aos presentes e todos gostaram, inclusive ela, que hoje é uma das que mais apreciam e incentivam. O nome da cerveja, Noé’sBeer, foi dado pelos meus familiares nesse mesmo dia, foi muito bacana!”, conta.
Daniel afirma que tem predileção pela bebida com um toque de sabor mais forte, no entanto, ele procura diversificar a receita a fim de agradar ao máximo possível: “eu particularmente gosto muito de cervejas lupuladas, mais amargas, com aroma cítrico e frutado, por isso sempre faço uma APA (American Pale Ale) para deixar na minha geladeira. Mas sei que muitas pessoas têm dificuldade em apreciar esse tipo de bebida, então faço algumas com toques de malte e menos amargas, afinal, todos merecem tomar uma cerveja de qualidade!”.
Fabricando de maneira bem artesanal, o engenheiro ainda não pensa em comercializar o produto, mas não descarta a possibilidade: “por enquanto produzo somente para apreciação da minha família e meus amigos, pois tenho outros projetos que dependem de mim, mas quem sabe em um futuro próximo não tenhamos Noé’sBeer para o público apreciar também?!”, pontua o jovem, que enaltece a satisfação em tornar concreta uma paixão tão genuína. “O ideal, independente de estilo, é projetar uma receita pensando bem no que você almeja e acompanhar o processo produtivo que você desenvolveu para não fugir do que foi planejado… Fiquei muito surpreso na primeira leva de cerveja, não acreditei que tinha conseguido confeccioná-la em casa. Foi uma sensação muito boa que ficou ainda melhor com a aprovação de todos familiares e amigos, e essa sensação sempre se renova quando experimentamos uma receita nova de Noé’sBeer”.
“O ponto ideal da cerveja é quando ela está em perfeito equilíbrio de acordo com o seu estilo. Atualmente temos diversos indicadores, como o IBU, que classifica o amargor e o ABV, que determina a porcentagem de álcool. Porém, a experiência sensorial não pode ser limitada a esses indicadores, diferentes combinações na receita podem trazer boas supressas para o consumidor”. ItaloVieira (27), Mestre-Cervejeiro e um dos fundadores da Cervejaria Arteira.
“É muito prazeroso tomar uma cerveja e falar que foi eu que fiz. A satisfação começa logo quando se idealiza a receita. Depois de pronta, pegar o resultado e ver que ficou como eu queria, é uma sensação indescritível. O que se completa ao ver a satisfação do cliente ao tomar da nossa cerveja”, declara Italo Lopes Vieira, que ainda na faculdade aprendeu o processo de fabricação da bebida. Animado com a ideia, o jovem se uniu ao seu pai, José Olívio Vieira, e juntos, eles deram origem a Cervejaria Arteira.
“Começamos a reunir os amigos para degustar e tivemos uma surpresa, pois já recebemos muitos elogios logo nas primeiras produções. Com isso, veio a ideia de comercializar, já que eles começaram a querer comprar para poder levar para casa ou mesmo presentear”, conta o rapaz graduado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).
Com o sucesso do produto, os sabores foram se diversificando e a dupla optou pela fabricação em uma cervejaria cigana, ou seja, a receita é produzida por eles nas instalações de outra fábrica, no caso da Arteira, em Belo Horizonte-MG. Mas, embora seja confeccionada na capital mineira, o centro de distribuição fica em Ubá, cidade que inclusive foi homenageada em uma das edições que trouxe a famosa Manga Ubá como ingrediente. “Nossa intenção é valorizar a economia local. Queremos mostrar que um símbolo do município pode gerar diversos produtos e mover diferentes tipos de negócios. A Manga Ubá representa muito para a nossa cidade, e como nossas raízes estão aqui, foi um processo quase natural agregar esse produto com forte tradição à inovação do movimento cervejeiro”, comenta Italo.
No entanto, vale ressaltar que os sabores da Arteira contemplam todos os gostos. “Além da SessionIpa, que possui um amargor bem pronunciado com um aroma de manga, temos cervejas mais leves, como a Pilsen, mais encorpadas, como a Red Ale, que é mais adocicada, com um toque de caramelo, e a Brown Ale, que já é uma cerveja escura, com notas de castanha, café e chocolate”, diz. Para ele, o que não faltam são opções que satisfaçam o consumidor. “Procuramos fazer cervejas que agradem um público no geral, desde quem não entende de cerveja artesanal até os verdadeiros apreciadores desse líquido sagrado”, completa.
“A cerveja artesanal leva ingredientes nobres, tem um processo de produção elaborado e criativo, o que confere a ela um alto valor agregado. Devido ao tempo e aos cuidados que o cervejeiro dedica, posso dizer que é um produto especial”. José Cláudio Pierre (57). Advogado e responsável pela Pierre’sBeer
Tudo começou como um hobby. Confeccionar cerveja era apenas uma diversão para o advogado José Cláudio Pierre durante as horas vagas. Contudo, o gosto e a curiosidade pelo assunto fizeram com que ele aprofundasse seus conhecimentos. O resultado deu tão certo, que comercializar o produto aconteceu de forma natural. “Em 2017 recebi um material de divulgação do Curso de Cervejeiro Artesanal do SENAI em Visconde do Rio Branco-MG. A ideia inicial era apenas fomentar um hobby, mas acabei me envolvendo com o assunto e, desde então, passei a ler, assistir vídeos e visitar lugares que pudessem me aproximar do universo cervejeiro”, revela o profissional que, diante da procura pela Pierre’sBeer, deu início a comercialização.
O advogado explica que o processo de fabricação é desempenhado em sua própria residência, prezando sempre pelos métodos mais naturais possíveis. “Considerando todas as etapas, são necessários de 21 a 28 dias para a execução do produto. A minha cerveja é 100% artesanal e demora mais tempo porque não utilizo gás artificial, por exemplo. O método de gaseificação da Pierre’sBeer é natural”, afirma.
Segundo ele, esse processo é determinante para garantir o diferencial no sabor da bebida. “O cuidado na produção, bem como a utilização de ingredientes seletos é que farão a diferença. Além disso, algumas questões secundárias são importantes, como a utilização de uma taça, copo ou caneco que sejam apropriados para o tipo da cerveja em questão, a temperatura, a harmonização e, é claro, a ocasião e a companhia também farão com que a degustação seja mais prazerosa”, pontua. Falando em companhia, Pierre revela que a nova experiência trouxe-lhe além de grandes aprendizados, grandes amigos. “É algo extremamente prazeroso e especial fazer parte desse universo das cervejas artesanais. Aprendi muito e conheci pessoas que quero levar sempre comigo”, finaliza.
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Veículo: Tribuna
Editoria: Cidade
Data: 02/08/2018
Título: UFJF divulga novos editais de reclassificação do Pism e do Sisu
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou nesta quarta-feira (1º) o quarto edital de reclassificação do Sisu e o sétimo edital do Pism para o segundo semestre de 2018. A lista dos aprovados está disponível no site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara).
De acordo com a UFJF, os estudantes devem ficar atentos à fase obrigatória de pré-matrícula on-line, que vai até as 23h59 desta sexta-feira (3). Após essa etapa, os alunos deverão se submeter à matrícula presencial. A relação de documentos exigidos para cada candidato, conforme o grupo de concorrência, pode ser conferida no edital. As matrículas presenciais ocorrem nos dias 9 e 10 de agosto, conforme curso do candidato.
A divulgação dos próximos dois editais de reclassificação para o Sisu e Pism estão previstos para os dias 8 e 15 de agosto. O calendário completo de editais de reclassificação e informações sobre documentações para o ingresso em cursos nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares podem ser conferidos no site da Cdara.
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Veículo: G1 Zona da Mata
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Data: 01/08/2018
Título: Fórum da Cultura expõe ‘Bordado encanto de miltons’ em Juiz de Fora
A mostra “Bordado encanto de miltons” está em exibição no Fórum da Cultura de Juiz de Fora até o dia 10 de agosto. A exposição homenageia Milton Nascimento e as belezas mineiras cantadas n canções.
A exposição traduz as letras e os tons musicais de Bituca em cores e apresenta obras como “Maria, Maria”, “Fazenda”, “Nascente” e “Morro Velho”.
Segundo a coordenadora Valléria Gouveia, estão expostos cerca de 25 trabalhos do Atelier Ponto com Arte. Todos são produzidos em bordado manual a mão livre e sobre tecido aquarelado produzidos por 25 bordadeiras.
Os interessados podem conferir a exposição de segunda a sexta-feira das 14h às 18h. O Fórum da Cultura fica na Rua Santo Antônio, nº 1112, Centro. A entrada é gratuita.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 02/08/2018
Título: João XXIII promove sorteio para 19 vagas de EJA
O Colégio de Aplicação João XXIII recebe até a próxima segunda-feira (6) as inscrições para participar do sorteio público para vagas renascentes no segundo e terceiro anos do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ao todo, serão oferecidas 19 vagas no 2º semestre letivo, sendo quatro para o 2º ano e 15 para o 3º ano. Os interessados devem se inscrever gratuitamente na secretaria do colégio, localizada na Rua Visconde de Mauá 300, Bairro Santa Helena, das 8h às 22h. Na segunda-feira (6), o horário de atendimento acontece até as 18h30.
Podem concorrer ao 2º ano alunos nascidos até 31 de julho de 2000, com aprovação no 1º ano do ensino médio. Para o 3º ano letivo, poderão partipar estudantes nascidos até 31 de julho de 2000, com aprovação no 2º ano.
De acordo com o documento, não serão aceitas inscrições de candidatos com dependência em disciplinas referentes ao ano anterior ao qual se candidata para o sorteio.
Sorteio público segunda-feira
O sorteio público está previsto para acontecer no dia 6 de agosto, às 19h, no anfiteatro do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação João XXIII. Não será exigida a presença de um representante do candidato no local.
Além das 19 vagas, serão sorteados ainda mais 10 candidatos para cada ano escolar, como suplentes. Eles serão chamados caso ocorra desistência, perda de prazo ou o não preenchimento dos requisitos exigidos para matrícula por parte de algum dos sorteados.
O resultado está previsto para ser divulgado no site do Colégio de Aplicação João XXIII e no mural da escola, próximo à secretaria, a partir das 10h do dia 7 de agosto.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 02/08/2018
Título: Colégio de Aplicação João XXIII abre inscrições para vagas remanescentes para Educação de Jovens e Adultos em Juiz de Fora
O Colégio de Aplicação João XXIII da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) abriu inscrições abertas para 19 vagas remanescentes para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). As inscrições devem ser realizadas até às 18h30 de segunda-feira (6) na secretaria da instituição.
As vagas são para o ensino médio – quatro para segundo ano e 15 vagas para o terceiro ano – , referentes ao segundo semestre do ano letivo de 2018. O edital completo está no site da universidade.
As vagas serão preenchidas por sorteio público, marcado também para segunda (6) às 19h, no anfiteatro do Ensino Fundamental. Não será exigida a presença de um representante do candidato no local e horário do sorteio.
O resultado será divulgado no site e no mural da escola, próximo à secretaria, a partir das 10h de terça-feira (7). Os sorteados deverão efetuar a matrícula no mesmo dia, das 18h às 21h30.
Além das 19 vagas, outras dez suplentes serão sorteadas para cada ano escolar, em casos de desistência, perda de prazo ou não preenchimento dos requisitos exigidos para matrícula por parte de algum dos sorteados.
Educação de Jovens e Adultos
Em julho, o Colégio de Aplicação João XXIII abriu inscrições para as três turmas do Ensino Médio da EJA. No entanto, apenas o primeiro ano superou as 30 vagas oferecidas. O sorteio na próxima semana é para completar as outras duas séries.
Não serão aceitas inscrições de candidatos com dependência em disciplinas referentes ao ano anterior ao qual se candidata para o sorteio. Confira os critérios para concorrer às vagas:
- 2º ano do Ensino Médio: alunos nascidos até 31º de julho de 2000 com aprovação no 1º ano do Ensino Médio.
- 3º ano do Ensino Médio: alunos nascidos até 31º de julho de 2000 com aprovação no 2º ano do Ensino Médio.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 02/08/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/02-08-2018/a-117.html
Título: Foco no bebê
Coordenado pelas professoras Ilka Schapper e Ana Maria Moraes Fontes, começa nesta quinta o 1° Encontro Internacional: o bebê em cena e o 2º Simpósio Psicanálise, Educação e Laço Social. O evento vai reunir cerca de 300 profissionais de diversas áreas na UFJF, para debater as percepções, interpretações e produções do bebê e da criança.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 02/08/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/02-08-2018/a-117.html
Título: Roupas do Miss Gay
Tem curadoria do professor de moda da UFJF, Luiz Fernando Ribeiro, a mostra “No armário de Mademoiselle Debret Le Blanc”, com trajes sociais das edições do Miss Brasil Gay, além de acessórios. A exposição, que será aberta dia 9, no Ritz Hotel, presta homenagem ao idealizador do concurso, Chiquinho Mota.
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Veículo: Folha de São Paulo
Editoria: Cotidiano
Data: 02/08/2018
Título: Outro professor da UFSC é intimado após criticar PF em formatura
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Política
Data: 02/08/2018
Título: Eleitorado adolescente tem retração de 35% em Juiz de Fora
Juiz de Fora tem 397.841 eleitores aptos a votar na eleição geral deste ano, um crescimento de 1,3% em relação à consolidação dos votantes registrados nas últimas eleições gerais em 2014. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (1º) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante o lançamento do Centro de Divulgação das Eleições (CDE). Segundo o TSE, 147.302.354 eleitores brasileiros estão em condições de irem às urnas para escolher os futuros ocupantes dos cargos de presidente, governadores, senadores, suplentes e deputados federais e estaduais
Conforme os dados disponibilizados, em Juiz de Fora chama a atenção as variações de dois extremos etários do perfil do eleitorado local, que, pela legislação, têm direito facultativo ao voto. Enquanto o número de jovens que poderão participar do pleito diminuiu 35% em relação à última disputa, em 2014, entre os idosos com mais de 70 anos, houve um crescimento: um em cada dez votantes está nesta faixa etária.
O quantitativo de jovens com voto facultativo de 1.246 eleitores representa 0,31% do eleitorado da cidade em 2018. Todos eles fazem parte do grupo com idade entre 16 e 17 anos que não são obrigados a votar nas eleições gerais de outubro, mas que procederam com a emissão do título de eleitor até o dia 9 de maio.
A redução do número de jovens com disposição para ir às urnas é uma tendência apresentada em todo país nos últimos anos. Em 2010, em Juiz de Fora, o número de eleitores nessa faixa etária era de 2.340, quase o dobro do registrado para o pleito geral deste ano. Em 2014, esse número foi de 1.911. No entanto, chama a atenção a queda ainda maior do eleitorado nessa faixa no município. Segundo o TSE, houve uma redução de 14,5% no número de jovens votantes para este pleito em todo o país, se comparado com 2014. Este índice nacional mostra que, em Juiz de Fora, o percentual de desinteressados é 20 pontos percentuais maior.
Com 16 anos próximos a serem completados no próximo dia 22, Miguel Mendonça vai à urna pela primeira vez em outubro. Segundo ele, a escolha por emitir o título logo cedo partiu da vontade de adquirir maior consciência política por meio do voto. “A maioria das pessoas que eu conheço não se preocupou em tirar o título. Acho importante essa participação do adolescente na política, é uma passagem para a vida adulta. Quando o voto for obrigatório pra mim eu vou ter mais consciência de como funciona o sistema eleitoral e das escolhas políticas”, conta.
Situação semelhante é compartilhada pelo estudante Yuri Souza, 17. Para ele, a emissão do título de eleitor traz a responsabilidade de se informar cada vez mais sobre política, mesmo em tempos de debates polarizados. “Não me considero muito engajado politicamente, mas acredito que tirar o título foi uma medida para garantir que eu assumisse uma função efetiva no cenário político do país, para exercer a cidadania para contribuir para o país no futuro.”
Ativa politicamente, com participação em movimento secundaristas na trajetória escolar, Mariana de Oliveira Ramalho, 17, compreende as dificuldades em fazer o jovem se interessar pelo assunto, mas não abre mão do direito ao voto por questões históricas. “É importante o jovem se manifestar, lutar e votar com esperteza. O voto foi uma coisa tão difícil de ser conquistado, principalmente entre as mulheres, que precisamos exercer esse direito, mesmo com os candidatos que estão aí”, afirma.
Na contramão do movimento está Ana Luiza Rodrigues da Silva, 16. Incomodada com os extremos políticos das discussões nas redes sociais, ela optou por não tirar o título por não compreender de maneira clara os debates feitos. “Eu sou interessada, mas não entendo muito de política. Os extremos me incomodam, esquerda ou direita. Isso faz com que eu me afaste desse assunto. Dos candidatos mais famosos, acho que não concordo com nenhum”, explica.
As dificuldades em escolher um candidato também foram apontadas por Arthur Seta Evangelista Campos, 16, para não exercer o direito de voto neste pleito. Apesar de alegar ter vontade em participar da discussão política, a corrupção e a constante polarização nas redes sociais são motivos apontados pelo adolescente para evitar a “pressão de escolha. “A gente vê em casa que os nossos pais estão com dificuldade para votar, e isso acaba me influenciando a não votar, principalmente por não ser obrigatório”, conta.
Na avaliação do cientista político Paulo Roberto Figueira Leal, a redução do quantitativo de jovens aptos a votar é uma tendência cada vez maior no Brasil, diante do crescente desinteresse dessa faixa etária na política. “Cada vez mais essas gerações têm uma visão negativa da política, de não enxergá-la como meio de fazer mudanças e transformações na sociedade”, afirma.
Para Figueira Leal, outros fatores que impactam na redução são a transformação etária da sociedade, com menor quantitativo dos jovens nos últimos anos, e o atual momento político nacional, com sucessivas crises. No entanto, ele é enfático ao afirmar que a crescente mobilização dos jovens por meio das redes sociais não tem transformado a participação efetiva dos eleitores por meio dos votos. “Muitos jovens hoje talvez se satisfaçam com a participação ativa nas redes sociais, mas eu acho que eles estão errados.Há de se entender que essa participação não gera mudanças e transformações efetivas na sociedade, nem na própria vida pessoal como um todo” , ressalta.
Voto facultativo cresce entre os idosos
Assim como entre os jovens, o número de idosos com voto facultativo em Juiz de Fora cresceu 35%, se comparado com as últimas eleições gerais, em 2014. Neste ano, serão 45.825 idosos acima de 70 anos com a não obrigatoriedade de ir às urnas. Em 2014, esse quantitativo era de 38.815 eleitores.
O percentual de crescimento na cidade também é superior ao registrado em todo o país. De acordo com TSE, 12.028.495 eleitores nessa idade podem exercer o direito de escolher seus representantes – um aumento de 11,12% em comparação às eleições de 2014, quando 10.824.810 eleitores idosos podiam votar.
Eles representam 11,6% de todo o eleitorado do município apto a votar nesta eleição. Isso significa que um a cada dez eleitores pode deixar de ir às urnas no próximo pleito. Na opinião do cientista político Paulo Roberto Figueira Leal, isso reflete a transição demográfica na sociedade brasileira e pode apontar uma mudança das propostas feitas para esse público por parte dos políticos.
“Olhando para os números absolutos você percebe claramente a transição demográfica, é uma mudança significativa na pirâmide etária do país. Isso vai acabar impactando e mudando toda a proposição das políticas públicas por parte dos candidatos, que vão focar ainda mais nesse público crescente”, afirma.
Crescimento do eleitorado local está abaixo do estadual e do nacional
A evolução do eleitorado em Juiz de Fora é tímida se comparada com o crescimento observado nos recortes estadual e nacional. De 2014 para cá, Minas Gerais computou um crescimento de 2,9% no número de cidadãos em condições de manifestar suas opiniões nas urnas, passando de 15.248.681 eleitores para 15.700.966. No Brasil, o aumento foi ainda mais significativo e chegou a 3,14% no hiato de quatro anos, entre as duas eleições gerais, saltando de 142.822.046 eleitores para 147.302.354. Já o quantitativo de eleitores no exterior, em especial, teve elevação expressiva no período, quando cresceu 41,37%, passando de 354.184 para 500.727. Nos recortes estaduais, São Paulo, estado com a maior população do país, continua a ser o maior colégio eleitoral brasileiro e computa 33.040.411 eleitores. Minas Gerais aparece em seguida, com 15.700.966 votantes, à frente de Rio de Janeiro, que conta com 12.406.394 cidadãos aptos a participar do pleito este ano.
Conforme informações constantes no Cadastro Eleitoral, a maior parte do eleitorado brasileiro pertence ao gênero feminino. Ao todo, são 77.337.918 eleitoras, o que representa 52,5% do total. O percentual praticamente se replica nos âmbitos estadual (51,9%) e municipal (54,4%). As eleições deste ano serão as primeiras em que transexuais e travestis terão seu nome social impresso no título de eleitor e no caderno de votação das Eleições 2018. Ao todo, 6.280 pessoas fizeram essa escolha ao se registrar ou atualizar seus dados na Justiça Eleitoral. Em Minas Gerais foram feitos 647 pedidos e, em Juiz de Fora, 36.
O número de eleitores que serão identificados por biometria também cresceu nestas eleições e, em 2018, corresponde a pouco mais da metade do eleitorado: 73.688.208 eleitores, o que significa 50,03%. Há quatro anos, o recurso abrangia apenas 15,18% do total de pessoas aptas a votar, o que, à época, era representado por 21.677.955 pessoas. Em Juiz de Fora, o percentual de títulos cujas biometrias já foram registradas é bem menor: 17,84%. Com relação a eleitores que podem requerer atendimento especial, 940.613 eleitores em todo o país declararam ter algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. Para estes, o prazo para solicitar transferência para uma seção com acesso facilitado termina no dia 23 de agosto. Em Juiz de Fora são 813 votantes nesta situação.
Ainda sobre o recorte nacional, a faixa etária com o maior quantitativo de eleitores é a que reúne cidadãos entre 45 e 59 anos de idade, que totaliza 35.742.439 eleitores: 24,26% do total. Em seguida, aparece a faixa que vai de 25 a 34 anos, que reúne 31.149.869 pessoas: 21,15%. Para aqueles que têm direito a voto facultativo, os jovens de 16 e 17 anos, cuja participação é opcional, representam 0,95% do eleitorado em 2018 e somam 1.400.617 potenciais votantes. Assim, observa-se uma redução de 14,53% no número de jovens eleitores. Em 2014, a faixa etária respondia por 1.638.751. Já o número de eleitores acima de 70 anos, que também possuem a prerrogativa do voto facultativo, cresceu 11,12% entre 2014 e 2018, passando de 10.824.810 eleitores idosos para 12.028.495.
39% não têm ensino fundamental completo
Com relação ao nível de instrução, a maior parte do eleitorado brasileiro possui ensino fundamental incompleto. Ao todo, 38.063.892 eleitores que declararam ter essa escolaridade: 25,84% do total. Já 33.676.853 de pessoas (22,86%) afirmaram ter concluído, pelo menos, o ensino médio. Os eleitores com ensino superior somam 13.576.117 cidadãos (9,21%). O TSE, no entanto, ressalta, que tais estatísticas devem ser observadas como uma referência, uma vez que reflete a escolaridade declarada no momento do registro eleitoral ou da atualização de seus dados cadastrais. Quando se leva em consideração aqueles que têm ensino fundamental incompleto, que apenas leem e escrevem ou analfabetos, o total de eleitores com baixa escolaridade representa a 39,23%. Em Juiz de Fora, o percentual é semelhante: 38,31%.
Para o cientista político da UFJF, Paulo Roberto Figueira Leal, a baixa escolaridade não significa necessariamente uma incapacidade de decisão acerca do voto. “Seria altamente desejável que nós pudéssemos ter todos com um alto grau de escolaridade, mas eu tenho uma profunda discordância com a afirmação de que votam melhor as pessoas que têm maior escolaridade. Não há uma correlação entre menor escolaridade e piores escolhas. Na minha avaliação, alguma das candidaturas mais perigosas que temos hoje tem grande parte dos seus votos entre os mais escolarizados. Não é isso que determina as escolhas racionais. Aquela narrativa de quem tem menos escolaridade vota pior é comprovadamente falsa no mundo interior. Pelo contrário, historicamente são as pessoas que estão na base da pirâmide que possuem o voto mais progressista nas eleições e que querem mudança”, considera.
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Veículo: G1 Zona de Mata
Editoria: Notícias
Data: 03/08/2018
Título: Jovem e adolescente são roubados por homem armado dentro do campus da UFJF em Juiz de Fora
Uma jovem de 18 anos e um adolescente de 16 foram roubados por um homem armado quando passavam pelo Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O caso foi registrado na noite de quinta-feira (2) pela Polícia Militar (PM).
Segundo a Diretoria de Imagem Institucional da universidade, as vítimas acionaram a equipe de vigilância. Nenhum suspeito foi localizado. O sistema de monitoramento não registrou a ação.
De acordo com o Registro de Evento de Defesa Social (Reds), a ocorrência não precisa em qual área do campus as vítimas foram abordadas. Foram levados R$ 50 da jovem e o celular do adolescente, que não tinha seguro. Em seguida, ele mandou que os dois deixassem o local caminhando devagar e fugiu em seguida.
Houve rastreamento da Polícia Militar (PM) mas ninguém foi encontrado. O caso será encaminhado para investigação na Polícia Civil.
Quem tiver informações que ajudem na investigação pode repassar, de forma anônima, pelo telefone da PM, 190, ou pelo Disque-Denúncia Unificado (DDU), 181.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 03/08/2018
Título: PM registra três assaltos a pedestres na noite de quinta-feira
Em menos de três horas, a Polícia Militar registrou três assaltos a pedestres em Juiz de Fora, na Cidade Alta e na Zona Sul. Um dos casos ocorreu no campus da UFJF, quando uma adolescente de 16 anos e um rapaz, 18, foram abordados por um criminoso armado com revólver, por volta das 21h30. O ladrão roubou R$ 50 do rapaz e o celular da moça. Ele teria ordenado que as vítimas saíssem do local caminhando lentamente. O suspeito não foi localizado pela PM.
Em nota, a UFJF informou que os vigilantes foram acionados logo após o crime e fizeram buscas para tentar encontrar o criminoso, mas não tiveram sucesso. A universidade ressaltou, ainda, que mesmo com as férias a vigilância tem sido feita normalmente no campus.
Também no Bairro São Pedro, Cidade Alta, dois homens, de 22 e 26 anos, foram roubados cerca de uma hora e 30 minutos mais tarde. Eles disseram aos militares que o crime ocorreu quando passavam pela BR-440. Três rapazes, um deles de posse de um objeto não identificado, fizeram ameaças e roubaram a mochila do homem mais velho e o celular do mais novo. O trio fugiu e não foi localizado.
Já no Bairro São Mateus, Zona Sul da cidade, uma mulher de 26 anos foi vítima de assalto na Rua Monsenhor Gustavo Freire. Ela contou aos policiais que foi rendida por um homem que desembarcou de um carro. A ação criminosa ocorreu por volta de 20h30. Ele teria ameaçado a vítima, dizendo que estava com uma faca, e roubou um celular e uma bolsa, fugindo em seguida. O assaltante também não foi localizado.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 03/08/2018
Título: Canil Municipal promove evento de adoção na UFJF
Acontece no próximo domingo (2), entre 10h e 14h, um evento de adoção de animais na Praça Cívica da UFJF. A iniciativa será promovida pelo Canil Municipal de Juiz de Fora. Vinte cães e oito gatos resgatados das ruas estarão à espera de um lar responsável. Destes, 23 já estão castrados e vacinados. Os demais, gatos com idade inferior a seis meses, terão castração garantida pelo canil. O evento integrará as atividades do “Domingo no Campus”.
Para os que querem adotar, mas não poderão ir ao evento, é possível fazer contato pelo “Disque-Adoção” pelo telefone 3225-9933, que funciona das 8h ao meio-dia e entre 13h e 16h, além da página do Facebook e o perfil no Instagram.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 03/08/2018
Título: Futebol UFJF/Asepel inicia octogonal final no Mineiro de Base
Após a terceira melhor campanha geral na fase de grupos da segunda divisão do Campeonato Mineiro sub-15 e sub-17 e pausa para a Copa do Mundo e Taça BH, o Futebol UFJF/Asepel inicia neste sábado (4) o que os responsáveis pelas equipes locais consideram ser um novo campeonato. Trata-se do octogonal final da competição estadual, com sete adversários, e que, após confrontos de ida e volta, leva os três melhores à elite de base estadual. O primeiro desafio será diante do Minas Boca no Estádio Municipal de Ibirité, às 9h no sub-15, e às 11h no sub-17.
Na etapa classificatória, os meninos da categoria mais jovem, sob comando do técnico Thadeu Rodrigues, foram os terceiros colocados do grupo com 14 pontos somados (ver quadro). Já os mais velhos lideraram a chave em campanha invicta sob a batuta do treinador Alex Nascif. Apesar da trajetória sem derrotas, ele admitiu que esperava uma maior evolução dos jovens e alertou sobre a necessidade de esquecer os resultados passados.
“É um outro campeonato, e venho mostrando isso para eles. Em 2016, o Nacional de Muriaé foi o primeiro colocado no sub-17 com 18 pontos em 18 disputados e terminou a segunda fase em terceiro. Nem brigou pelo título. Falo para eles que a primeira fase não vale nada para a seguinte. Relatos não irão faltar para que estejam preparados para essa armadilha. Os últimos campeões tiveram aproveitamento acima de 73% nos últimos três anos nessa competição. Nós tivemos 70% em 2016 e fomos vice-campeões. Então eles já sabem tudo o que os espera no campeonato”, garante Nascif.
O duelo em Ibirité pode marcar, para Thadeu, um período de menores oscilações, consideradas naturais pela idade dos garotos que atuam, em muitos casos, pela primeira vez num campeonato fora da cidade. “Começamos bem a competição vencendo dois jogos e passamos a oscilar muito tanto em resultado, quanto em desempenho, o que nos deixou um pouco preocupados. Mas no fim voltamos a desempenhar bem e chegamos à final da Liga (de base de JF), o que nos deixa mais esperançosos. Recuperamos atletas nesse tempo, recebemos alguns de seletiva e deu para trabalhar muito bem o grupo, colocar novas experiências de jogo. Foi produtivo, e acho que deu para conseguir talvez essa regularidade e solidez nessa parada”, avalia Thadeu.
Sem um elevado número de informações dos adversários, a não ser por relatos de amigos da área na região, a equipe deve ter o Estádio Municipal como casa nesta etapa decisiva, fator comemorado. “É excelente. Jogamos um futebol que necessita de um gramado bom. E o Estádio Municipal é o melhor palco de Juiz de Fora e um dos melhores do Brasil”, destaca Nascif.
‘Contra-ferramentas’ e defesa quase intransponível
Um dos destaques da campanha juiz-forana até aqui é a eficiência defensiva do time sub-17. Em oito jogos, o time marcou 20 gols e sofreu apenas dois. Capitão da equipe, o zagueiro Thiago Souza, 17 anos, vê o sistema de marcação como o alicerce para o título. “O nosso forte é a defesa. O Nascif mesmo fala que ataques fortes ganham jogos, mas defesas fortes vencem campeonatos, então tentamos sempre estar bem e acabamos passando confiança para os outros, porque se o atacante precisar correr atrás do placar fica mais difícil, mas se precisar apenas fazer o dele, facilita”, explica.
Rápido e forte na bola aérea, como se descreveu, Thiago terá pela frente a missão de parar as principais equipes da divisão nos próximos 14 confrontos. O pontapé de largada para tal missão vem no dia a dia. “As coisas vêm dando certo pelo nosso trabalho. Treinamos forte e isso reflete nas partidas, com uma defesa bem postada. Estou confiante e tentando manter a cabeça no lugar, mas conheço bem nosso time e sei que temos a chance de ser campeões até invictos”, opina.
A competição
No octogonal, as equipes sub-15 e sub-17 disputam partidas em suas faixas etárias com pontuações separadas em busca dos títulos. O acesso, contudo, só é definido após turno e returno com a soma das pontuações das duas categorias. Os três maiores pontuadores conquistam vaga na elite mineira.
A especificidade de depender não apenas de si, mas também da campanha da equipe na outra faixa etária gera uma sensação diferente, como explica Nascif. “Às vezes parece um pouco egoísta falar que queremos ser campeões. Para o projeto, primeiro buscamos o acesso. Mas como as campanhas das duas categorias só juntam pelo acesso, e não pelo título, nosso pensamento é o de ser campeão. Isso deve fazer a gente subir, mesmo eu acreditando que o sub-15 também terá êxito.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 03/08/2018
Título: Pesquisadores se mobilizam contra corte orçamentário da Capes
Após reunião do Conselho Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), realizada na última quarta-feira (1º), o presidente da instituição, Abílio Baeta Neves, encaminhou ofício para o ministro da educação, Rossieli Soares da Silva, alertando sobre a situação orçamentária da Capes para 2019. De acordo com o documento, o teto repassado à coordenação representa um corte significativo em relação ao valor fixado em 2018, muito inferior à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Caso seja mantido, pode gerar consequências drásticas, como a suspensão do pagamento de bolsas de 93 mil alunos e pesquisadores, de modalidades como mestrado, doutorado e pós-doutorado, causando interrupção dos programas de fomento à pós-graduação a partir de agosto de 2019.
Além disso, o corte implicaria na interrupção dos programas de iniciação à docência, afetando 105 mil bolsistas; na paralisação do funcionamento da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e dos mestrados profissionais para a qualificação de professores da rede pública da educação básica, afetando 245 mil beneficiados; e no prejuízo à continuidade de programas de cooperação internacional.
Diante do quadro, os pesquisadores começaram a se mobilizar nas redes e em grupos, levantando ações que podem ser adotadas nos próximos dias. Segundo a coordenadora da Associação de Pós-Graduandos da UFJF (APG/UFJF) e doutoranda em Ciências Sociais, Astrid Sarmento Cosac, o movimento nacional, que acompanha a discussão dentro do conselho, deve lançar protestos por todo o país nos próximos dias. Uma carta preparada pela associação deve ser disponibilizada para assinatura e, posteriormente, encaminhada ao Ministério.
“Precisamos nos unir e lutar contra a PEC da Morte (PEC 241, que congela os gastos públicos por 20 anos). Se recebendo a bolsa já é difícil, imagina nesse quadro. Tem muita gente preocupada, porque tem família, depende desse dinheiro para sobreviver, comer, pagar aluguel. É difícil, porque, a partir do momento que você assina o papel, se compromete a não trabalhar, abdicando de uma carreira profissional, inclusive.”
Em comunicado feito pela ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduandos) são destacados objetivos como pressionar o Governo a vetar as emendas à LDO, que asseguram as verbas da Educação, e tornar públicas as consequências para a Ciência, caso o veto ocorra. “Tais cortes significam um colapso, e esses dados devem servir para mobilizar a sociedade e a comunidade científica, para exercer mais pressão na defesa da Educação e da Ciência.”
Astrid ainda afirma que os pesquisadores podem esperar da APG e da ANPG todas as ações possíveis para que a previsão da Capes não se concretize. Ela adianta que, na próxima semana, a APG/UFJF tem reunião marcada com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFJF, para ver o que é possível articular junto com a instituição. Procurada pela reportagem, a universidade disse que, como o ofício é uma ação movida pela Capes, não vai comentar o assunto.
Preocupação
O alerta preocupou pesquisadores que dependem financeiramente do programa de fomento. “Nesse momento buscamos entender essa situação para estabelecer uma ação concreta. O alarde aconteceu, parece que é algo confirmado, mas ainda não é. Estamos tranquilizando as pessoas, mas também precisamos nos manifestar contra isso, para que tenhamos alguma oportunidade de mudança pós-eleição, dependendo de quem entrar”, disse a doutoranda em Letras da UFJF, Mariana Flores.
Conforme a estudante, o dinheiro das bolsas é necessário para que as pessoas deem continuidade às pesquisas. “Meus pais não são da cidade, eu me sustento com esse recurso. Só podemos ter atividades alternativas dentro do que a Capes permite. Alguns programas acatam, mas outros não permitem que tenhamos vínculo empregatício. Com a possibilidade de cortes, ficamos sobrecarregados com muitas funções, porque não queremos parar nossos trabalhos. Mas, ao mesmo tempo, temos que nos sustentar. Só com a priorização do investimento em pesquisa conseguiremos avançar, porque essa instabilidade também nos desmotiva”, afirma a estudante.
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Veículo: Brasil 247
Editoria: Minas
Data: 03/08/2018
Título: MARGARIDA SALOMÃO REAGE AO DESMONTE NO ENSINO SUPERIOR
Minas 247 – “O horror não para”. Essa foi a primeira reação da deputada federal Margarida Salomão sobre a nota divulgada pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Abílio Neves, a respeito da possibilidade real do cancelamento de todas as bolsas de pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado), caso o governo Temer mantenha a proposta orçamentária para 2019.
“Essa denúncia vem dos próprios aliados deste governo golpista. Abílio Neves já trabalhou com Fernando Henrique Cardoso e está denunciando o governo do qual é um indicado político. A emenda do Teto dos Gastos, ou emenda da morte, inviabiliza o Brasil de funcionar no ano que vem”, enfatiza a parlamentar.
Margarida Salomão, ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), reforça que a projeção do encerramento das bolsas de pós-graduação em agosto de 2019 põe o país numa situação vergonhosa perante a comunidade científica. “Não tendo bolsa, não tem pesquisa, não tem curso, não tem universidade. Vejam vocês a que ponto chega esse desgoverno golpista”, aponta ela.
Margarida lembra que, durante os governos do Partido dos Trabalhadores, vários programas foram criados para ampliar e democratizar o acesso às universidades, tanto na graduação quanto na pós-graduação. “É hora de pôr um fim no golpe, de eleger o Lula presidente e recomeçar novamente o ciclo democrático no Brasil, priorizando o acesso ao ensino superior e às políticas públicas e priorizando a democracia e a liberdade”, finaliza a parlamentar.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Corrida de olho
Data: 03/08/2018
Título: Abertas as inscrições para a Corrida Duque de Caxias
Já estão abertas as inscrições para a 31ª Corrida Duque de Caxias, que será realizada no dia 26 de agosto em Juiz de Fora. A prova, válida pelo Ranking de Rústicas local, terá largada às 8h, na Praça Cívica da UFJF. O valor da inscrição, que dá direito a camisa, squeeze, sacochila, bandana ecológica, voucher Subway e Mr. Tugas, é de R$ 60. Inscrições sem kit, apenas com número de peito e medalha, saem a R$ 30. Os pontos de venda são: Loja Korpaço, Subway da Rua Santa Rita, Vidativa e Alta Patente. As vendas vão até o dia 19 ou até atingir o limite técnico de atletas.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 03/08/2018
Título: Frente fria mantém fim de semana chuvoso na cidade e região
A frente fria que vem atuando nos últimos dias no Sudeste, de forma mais concentrada no estado entre as regiões Sul e Leste, que inclui a Zona da Mata, permanecerá agindo durante o final de semana.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é que o céu fique parcialmente nublado a nublado, com previsão de pancadas de chuvas até segunda-feira (6). As precipitações podem ser rápidas e fortes.
No sábado (4), a nebulosidade tende a ser menor pela manhã, e deve aumentar na parte da tarde, com temperaturas oscilando dos 13 aos 22 graus. Já no domingo (5) há uma chance do quadro se inverter, ou seja, as chuvas podem ocorrer de manhã e, na parte da tarde, as precipitações podem cessar. Neste dia, a máxima pode chegar a 24 graus.
De acordo com o Inmet, o tempo deve voltar a abrir na próxima quarta-feira (8). Apesar da instabilidade, a realização do Aerofest, marcado para ocorrer no Aeroporto da Serrinha durante o sábado e domingo, está mantida, conforme informou a Prefeitura.
Nesta sexta-feira (3), a temperatura mínima registrada pelos termômetros do Inmet, localizados no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), foi de 13,3 graus, e a máxima não deve passar dos 17.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Desenvolvimento Urbano
Data: 03/08/2018
Título: Estudantes são premiadas com projeto inspirado em Ruas Completas
Em pouco mais três meses, Érica Oiticica e Sâmyla Souza, estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), elaboraram um projeto de Rua Completa que as garantiu um prêmio e a oportunidade de apresentar a ideia para pessoas do mundo inteiro durante uma conferência na Tanzânia. O concurso “As Cidades Somos Nós” inspirou a dupla a experimentar colocar as suas melhores ideias de urbanismo no papel para transformar uma rua de Belo Horizonte.
Com o objetivo de apoiar ideias que reduzam o espaço dos carros nas vias, o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) Brasil organizou o concurso “As Cidades Somos Nós – 2018”, voltado para estudantes do Ensino Superior ou profissionais recém-formados. Mesmo em meio às aulas de final de curso, Érica e Sâmyla perceberam que não poderiam deixar escapar a oportunidade de participar.
“A Rua da Gente” criada por elas busca priorizar a interação das pessoas com o espaço público. O projeto procura transformar a Rua dos Goitacazes, localizada no Hipercentro de Belo Horizonte e em uma área de grande densidade populacional da cidade. O trecho selecionado, que liga a Avenida Amazonas à Rua da Bahia, acomoda duas instituições de ensino e é um possível percurso entre o Mercado Municipal e o Parque Municipal Renné Gianne.
Todas essas características fazem com que a via tenha momentos de acentuado fluxo de pessoas, em grande parte crianças. Ao mesmo tempo, as calçadas não possuem uma largura adequada e estão deterioradas. Já os espaços para estacionamento de veículos ocupam os dois lados da rua em quase toda a sua extensão.
Muita pesquisa e conversa com moradores e pessoas que circulam pela Rua dos Goitacazes foram fundamentais para que as estudantes decidissem que o melhor para a via seria melhorar e tornar mais acessíveis seus espaços de pedestres e os aspectos de conectividade e segurança viária. Ou seja, respeitar a vocação da rua e garantir o pedestre como protagonista. “Esse é um percurso que pode ser muito mais do que um caminho de passagem, mas ser um lugar possível para parar, interagir, vivenciar. Como um pequeno refúgio nessa vida corrida”, ressalta Érica.
A idealização do projeto partiu da premissa de ser um plano executável, com intervenções que poderiam parecer pequenas individualmente, mas que fossem funcionais e, somadas, transformassem a forma como a rua é vivenciada. Entre as medidas propostas estão a retirada de vagas de estacionamento, implementação de via compartilhada, instalação de parklets e estação de bicicletas e a criação de um pocket park aberto à população em um lote de estacionamento ao lado de uma das instituições de ensino. “Pensamos muito nessa interação entre as escolas e em trazer um senso comunitário à região. Imaginamos um espaço que pode se transformar em um cinema ao livre, uma exposição de arte, um lugar para as crianças, aos pais, aos trabalhadores locais”, explica Sâmyla.
Ruas Completas
Alguns dos fundamentos que guiaram e estimularam Érica e Sâmyla na elaboração do projeto foram apanhamos durante a palestra “Ruas Completas”, realizada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFJF e ministrada pela analista de Desenvolvimento Urbano do WRI Brasil, Luisa Peixoto. A apresentação abordou o conceito de Ruas Completas e boas práticas implementadas por cidades ao redor do mundo. O evento também contou com a presença do secretário de Transportes e Trânsito de Juiz de Fora (Settra), Rodrigo Mata Tortoriello, que falou sobre o projeto da Rua Completa em elaboração na cidade.
“Foi uma palestra cheia, com muitos alunos interessados. Foi ótimo falar o lado técnico e conceitual de uma Rua Completa, mas, mais que isso, poder expandir a ideia de urbanismo, de colocar o olhar da arquitetura na construção de cidades para as pessoas”, conta Luisa. Segundo Érica, até então o curso carecia dessa abordagem do desenho urbano na mobilidade urbana. “Estudamos planejamento urbano, mas até então era muito na teoria. Agora, parece que estamos caminhando para um foco maior em projetos e em todo esse olhar diferenciado”, acrescenta Sâmyla.
O encontrou marcou o lançamento da disciplina “Projeto e Mobilidade Urbana” na base curricular da FAU, que será oferecida de forma eletiva e lecionada pelo professor Fernando Lima. A capacitação dos alunos faz parte das ações do acordo de cooperação da cidade de Juiz de Fora com o WRI Brasil e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP).
Tanzânia
O concurso do ITDP premiou as estudantes com uma viagem a Dar es Salaam, na Tanzânia, para a participação no Mobilize Summit 2018. O evento reuniu pessoas de 61 cidades vindas de 31 países para aprender com ações de mobilidade e acessibilidade implementadas em Dar es Salaam e discutir esses temas com foco nas cidades que apresentam índices altos de crescimento populacional.
Para Érica e Sâmyla, a experiência foi a oportunidade perfeita para aprender em meio a um contexto tão diferente do que o habitualmente estudado. “É incrível conhecer as diversas realidades urbanas, aprender a partir de exemplos onde tudo está sendo desenvolvido e onde estão aprendendo a lidar com desafios. São lugares onde novas ideias estão surgindo e sendo discutidas o tempo todo, para acompanhar o rápido desenvolvimento das cidades. É diferente de aprender na faculdade apenas sobre cidades como Copenhagen, por exemplo, onde os principais problemas que ainda enfrentamos em nossa realidade já foram contornados”, salienta Érica.
“Foi muito gratificante, a presença de engenheiros de trânsito, planejadores, arquitetos de várias partes do mundo trazendo conhecimento, ideias e soluções multidisciplinares. Acredito que éramos as únicas estudantes lá. Foi crescimento pessoal enorme”, destaca Sâmyla.
Após formadas, as duas querem continuar trabalhando na área de urbanismo e mobilidade e se dizem muito felizes com essa opção. “Enxergamos urbanismo em tudo, estamos sempre conversando com outras pessoas interessadas como a gente. Acho que essa área veio até a gente, nos escolheu”, brinca Érica.
A expectativa das duas é que o projeto “A Rua da Gente” em breve se transforme em realidade. “Temos muito orgulho desse projeto. Pode parecer piegas, mas ele é realmente nosso bebezinho e por isso queremos ver ele implantado e construir muitos outros”, afirma Sâmyla.
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