Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 01/07/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/podcast/esporte/01-07-2018/conexao-jf-russia.html
Título: Ex-alunos da UFJF que estão na Rússia cobrindo a Copa relatam rotina de trabalho
A vida na Rússia é bem diferente para os jornalistas formados na UFJF que estão cobrindo a Copa do Mundo de 2018 exatamente onde ela ocorre. Em meio à comida incomum, língua local e o clima não tão europeu de Sochi – cidade em que a Seleção Brasileira se concentrou para as partidas da primeira fase, Patrícia Vasconcellos e Guilherme Oliveira se aventuram em terras russas com a tarefa de levar um pouco da cultura local e, claro, muito futebol para um país sedento por Copa a mais de 14 mil quilômetros de distância.
Até 15h por dia conectado
No dia 1º de julho de 2006, o juiz-forano Guilherme Oliveira estava no estúdio da rádio universitária. Naquele momento, a vibração dos radialistas da Faculdade de Comunicação da UFJF com a cobertura da Copa do Mundo dava lugar à decepção com o gol da França que eliminava precocemente o Brasil da competição, nas quartas de final. Na transmissão da Facom, a tristeza foi descrita na voz de Guilherme, na época, ainda um aspirante à jornalista esportivo. Doze anos depois, o agora profissional está pela segunda vez cobrindo um Mundial in loco como produtor da Seleção Brasileira pelo Grupo Globo e conta que está respirando Copa. Segundo ele, a rotina profissional exige até 15 horas por dia conectado e informado com tudo que envolve a equipe canarinho. “Além de acompanhar os treinos e coletivas, produzo matérias para a Globo e SporTV em todos os telejornais. A rotina de produção de entradas ao vivo também é grande em durante toda nossa programação”.
Guilherme destaca que a paixão é o principal combustível para o sucesso profissional. “Não adianta conhecimento sem motivação no jornalismo. Tratar uma pauta aparentemente simples como se fosse um jogo de Copa do Mundo. Trabalho desde 1998 e, antes do jornalismo, passei por outras profissões, antes mesmo de entrar na faculdade. Meu primeiro emprego foi entregando panfletos no centro de Juiz de Fora, e confesso que o fazia com o mesmo profissionalismo que exerço minha função aqui na Copa do Mundo da Rússia”, afirma.
Sochi ou Rio de Janeiro?
Calor, praia, pessoas se exercitando na rua debaixo de muito sol. Por incrível que pareça, essa não é a descrição do Rio de Janeiro ou de alguma cidade litorânea brasileira. Mas de Sochi, na Rússia, cidade que a Seleção Brasileira escolheu como sede ao longo da participação na Copa. O verão russo remete ao clima costumeiro do Brasil para Guilherme Oliveira. “Sochi está com um clima incrível nessa época de verão e me lembra o Brasil. Muito calor, praia… As pessoas fazem muito exercício nas ruas, correm e pedalam. A alimentação está muito globalizada, e é possível encontrar restaurantes italianos, por exemplo, mas ainda não consegui encontrar nosso arroz e feijão”, reclama.
O trabalho jornalístico exige constantes viagens para o produtor, que acompanha a Seleção Brasileira aonde quer que ela esteja, além de outras competições futebolísticas internacionais. Apesar da rotina intensa, Guilherme afirma que há vivência suficiente para assimilar cada cultura. “Mesmo com o trabalho, conseguimos sentir e viver o clima dos locais. Essa experiência é o que de melhor acontece nas viagens. Entender, conhecer e respeitar cada cultura. Cresço muito com exemplos diários, visões de mundo diferentes. Sempre tentamos produzir matérias que mostrem a história do lugar, sua gente. O plano de fundo é o futebol, mas é essencial aproveitar esses momentos e levar para os telespectadores muito mais do que isso”.
Em quase duas décadas, uma revolução digital
Por poucos anos, Patrícia Vasconcellos não foi contemporânea de Guilherme Oliveira na UFJF. Formada em 2000, a atual repórter do SBT se lembra da transição tecnológica vivida na época de universitária. “Era uma época de transição do analógico para o digital. Os celulares eram super novidade. Telefonar para casa significava ficar um bom tempo em frente à fila do orelhão, por exemplo.
Na Facom, os equipamentos ainda eram em fita VHS, e a diagramação era ensinada no papel”, recorda. A formação deu certo. Após passar por diversas emissoras de TV, Patrícia está em sua primeira cobertura de Copa do Mundo. No último mundial, quando toda a imprensa estava com os olhos voltados para o Brasil, a jornalista estava no país vizinho, Argentina. Hoje, vive de perto a experiência do maior espetáculo futebolístico do planeta e destaca o contato com jornalistas de todas as partes do mundo. “Em 2014 estava na Argentina e cobri, de lá e também de outros países latinos, os jogos dos adversários do Brasil. Agora é diferente, pois estou no país sede do Mundial. Trabalhar ao lado de profissionais renomados de grandes redes de comunicação do mundo é algo enriquecedor. É muito interessante trocar experiências e compartilhar conhecimento com colegas de outros países”.
Ameaça de bomba e língua russa apenas no tradutor
Logo nas primeiras semanas de estadia na Rússia, um susto. O dia a dia de gravações e participações nos noticiários televisivos exigiram muita correria e constantes viagens entre cidades-sede da Copa. Em uma dessas peregrinações, uma suspeita de bomba fechou o aeroporto de São Petersburgo. A imediata preocupação da jornalista? O trabalho. “Desembarcamos em São Petersburgo, e o aeroporto estava totalmente fechado por conta de uma ameaça de bomba. Uma bagagem deixada no saguão estava sendo inspecionada. Como sempre estamos correndo contra o tempo, avaliamos ainda em frente ao aeroporto alguma possibilidade de sair dali uma vez que tínhamos que cobrir a torcida do jogo entre Argentina e Nigéria. Havíamos chegado à conclusão de que o melhor seria caminharmos 5km até a saída do aeroporto – com malas e equipamentos – para lá fora encontrarmos algum outro motorista. Por sorte, essa alternativa foi descartada quando nos informaram a reabertura do trânsito no aeroporto”.
“A natureza do nosso trabalho – ter um deadline sempre muito curto – gera sempre situações inusitadas”, destaca. Estando em um país atípico, então, aumenta a frequência dessas situações. A barreira linguística, no entanto, é superada de maneira criativa. “O idioma é um obstáculo porque em muitos locais é difícil encontrar pessoas que falem inglês. E como o russo é uma língua sem similaridades com outras que domino, acabo recorrendo ao tradutor do celular, é uma muito importante no cotidiano e que as pessoas usam sem problema algum”.
Futebol e empoderamento diário
Patrícia não hesita ao ser questionada sobre os casos de assédio envolvendo jornalistas e torcedores que estão sendo expostos durante a competição. Apesar de pontuar que não há qualquer distinção no ambiente profissional com seus colegas de trabalho, ela destaca uma dificuldade maior no contato com os torcedores. “Se entre os colegas de profissão o clima é de total parceria e tranquilidade, o que tenho percebido, no entanto, é uma dificuldade – como mulher – para cobrir torcidas. Sobre isso, enfrento algumas situações delicadas. Como, por exemplo, um torcedor que se aproxima e acha correto abraçar mais forte, colocar a mão na cintura, dar um beijo”.
Para a jornalista, o destaque que o assunto vem tendo na imprensa internacional pode ser um indicativo de mudança. “Alguns jornais internacionais chegaram a noticiar a reação de jornalistas de TV que se posicionaram totalmente contra este tipo de atitude masculina, chamando a atenção para uma campanha contra o assédio de jornalistas mulheres no esporte. Acho que o tema tem que ser exposto e falado para mostrarmos que não é um problema de um país X ou Y, mas de uma cultura machista que deve ser mudada. Penso que o avanço existe quando tais casos de assédio são noticiados como algo que foge da normalidade. Se a sociedade fala sobre o tema, evoluímos. Assim espero”.
A igualdade é conquistada no cotidiano. É o que acredita Patrícia Vasconcellos, que remete a um ensinamento de sua mãe ao destacar que cresceu sem limitar seus objetivos por conta do gênero. “Acho que este empoderamento é conquistado no dia a dia. São pequenas lutas diárias não só no ambiente de trabalho mas em qualquer setor da sociedade. Sou de uma geração que se formou para ganhar independência financeira e para voar tão alto quanto qualquer outra pessoa no mundo. Lembro de minha mãe sempre dizendo e eu ainda muito pequena: ‘só talento não é suficiente. Para atingir seus sonhos é preciso foco e dedicação’. Nosso empoderamento, repito, está nas lutas diárias como exigir respeito e igualdade em toda e qualquer situação”.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 01/07/2018
Título: De olho na copa
Nesta segunda-feira, o expediente administrativo da UFJF já prevê até a possibilidade de prorrogação do jogo do Brasil com o México.
Se terminar no tempo regulamentar, os serviços começam às 14h. Caso contrário, às 15h.
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Veículo: O Globo
Editoria: Anselmo Gois
Data: 01/07/2018
Título: MPF entrará com ação contra herdeiros portugueses de poeta mineiro
O MPF entrará com uma ação civil pública contra os herdeiros portugueses do poeta mineiro Murilo Mendes (1901-1975). É que, segundo a Universidade Federal de Juiz de Fora, eles se recusam a enviar para o Brasil 24 obras que pertenceriam ao Museu de Arte Murilo Mendes, da UFJF,
A história é longa, começou em 1994, quando o governo brasileiro comprou o acervo por, à época, US$ 500 mil. Segundo a universidade, ficou acordado que as obras permaneceriam na Terrinha enquanto continuasse viva a viúva de Murilo, a portuguesa Maria da Saudade. Ela faleceu em 2010, mas, desde então… nada das obras. Há, entre as 24 obras, trabalhos de nomes como Magritte, Árpád Szenes, Alberto Magnelli e o brasileiro Ismael Nery.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 02/07/2018
Título: UFJF recebe cerca de duas mil pessoas para acompanhar jogo do Brasil
Aos cantos de “Brasil olê, olê, olê!” e “o campeão voltou!”, centenas de juiz-foranos assistiram a classificação brasileira às quartas de final nessa segunda-feira (2), na Praça Cívica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Do animado estudante Jefferson Gonçalves à professora e corredora Cecília Ribeiro e até a holandesa-brasileira Francisca Jeanty, aposentada, os gritos de gol ecoaram mais forte com a crescente presença de pessoas para assistir a Seleção Brasileira no telão instalado no local desde a estreia canarinha na Copa.
Segundo a Segurança da UFJF, a Federal recebeu quase 2 mil pessoas durante o duelo brasileiro contra o México. Paralelamente ao ascendente público esteve a animação da torcida, graças também aos cantos puxados por Jefferson Gonçalves e os amigos, que levaram até um bumbo ao campus. “A ideia do bumbo foi de um amigo meu, o Marcelo, que disse que levaria um surdo e queria me ver tocar. Sempre nos reunimos para fazer um churrasco, torcer para o Flamengo, então sempre temos alguma ideia diferente, e hoje especialmente foi o bumbo para trazer a galera com a gente, uma torcida de verde e amarelo, para proporcionar uma alegria maior”, explica o estudante.
A crescente presença de torcedores na Praça Cívica já oficializou a UFJF como um dos principais pontos de encontro dos juiz-foranos para assistirem o Brasil. Os motivos da escolha variam. Segundo Jefferson, “o clima é bom, é perto da minha casa, a galera divulga bastante para podermos torcer para o nosso Brasil. E principalmente conhecer novas pessoas, formar novas amizades. Precisamos disso porque a UFJF já foi palco de muitos outros eventos não bem sucedidos. Espero que as pessoas que estão aqui hoje formem uma amizade. O Brasil precisa que a gente esteja junto. O Brasil junto é um Brasil melhor”, destaca.
Entre as aulas e treinos, a professora e corredora Cecília Ribeiro vai além ao justificar a saída de casa para assistir o jogo com centenas de estudantes. “Escolhi a UFJF porque aqui foi um espaço em que sempre estive. Me formei aqui e sempre vi uma ordem. E justamente nos jogos vejo que existe uma diversidade de idades, em geral. E o que mais me impressionou foi a ordem estabelecida pelos jovens, o patriotismo. Por isso escolhi assistir aqui todos os jogos e os próximos também”, conta.
A emoção sentida, segundo Cecília, pode ser comparada à de uma corrida. “Sempre existe uma ansiedade, mas ao mesmo tempo uma tranquilidade porque o time do Brasil nos passou, até hoje, uma confiança”, explica.
Berço holandês, pátria brasileira
A aposentada Francisca Eleonora Jeanty era uma das torcedoras animadas logo em frente ao telão. A proteção do sol foi temática, com bandeira e chapéu na cabeça. A ansiedade era a sensação até o carrinho de Neymar para tocar a bola ao fundo das rede. A verdadeira origem de Francisca jamais seria desconfiada pela comemoração, não fosse o relato à Tribuna. “Vim para o país com 2 anos de idade, mas me sinto mais brasileira do que muitos daqui. Eu torço até chorar! Choro no hino nacional, torço pela pátria, porque o Brasil é a minha pátria. Eu nasci na Holanda, que é meu berço, mas minha terra e pátria são aqui!”, reitera.
Fora da Copa, o país que já apresentou ao mundo um carrossel em campo, em 1974, não dividiria o coração verde e amarelo de Francisca. Aliás, ninguém melhor que ela para avaliar o clima dos juiz-foranos, já que assistiu a todos os jogos do Brasil na UFJF. Por Francisca, a UFJF vira um caldeirão como um Maracanã lotado. “No primeiro jogo teve bastante gente, mas não essa multidão de hoje. A cada partida parece que vêm mais pessoas. Espero que a gente chegue na final, e que não caiba mais nada aqui dentro!”, idealiza.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 02/07/2018
Título: Amanda de Oliveira e Eberth Silvério vencem Meia Maratona de JF
Cerca de mil atletas participaram da 7ª Meia Maratona de Juiz de Fora, sexta etapa do 32° Ranking de Corridas de Rua, neste domingo (1º), na Avenida Brasil, Bairro Manoel Honório. A prova foi disputada em percursos de 21km, 10km e 3km. Iniciado nas margens do Rio Paraibuna, o trajeto estendeu-se até o Bairro Benfica, com fim no próprio ponto de largada.
Após 1h10m44s de prova, o atleta Eberth Silvério, da equipe Fripai/02, sagrou-se campeão do percurso de meia maratona – 21km. Gabriel Carvalho, da Pégasus, Fábio Junior Condé, do RB Team/Vem correr, Adan Arroio, do Imperadores/Projeto Cria – UFJF, e Neemias Alves, da Faculdade Granbery/Educação Física, completaram o pódio na categoria masculina. Amanda de Oliveira, da Faculdade Granbery/Educação Física, com o tempo de 1h27m14s, levou a categoria feminina, seguida de Aline Barbosa, da Faculdade Granbery/Educação Física, Claudete Nunes, da Profit Running, Talita Antunes, da Vidativa, e Elisabete Sabino, da Nativos.
Na prova de 10km, a equipe Imperadores/Cria UFJF ocupou o lugar mais alto do pódio na categoria masculina com o atleta Edevaldo da Silva em 35m28s. Agostinho de Oliveira, Rodrigo Faria, da Fibra, Waldir José, da BD Running, e Marcelo Reis foram os cinco primeiros colocados. Entre as mulheres, Catia Tomaz, da Catiabikerun, com 42m44s de prova, foi a campeã. Jessica Calixto, do RB Team/Vem Correr, Denise Machado, da equipe Denise Machado, Aline Braga, da Gemachon Tech/Tate Lyle, e Danielle Fávero, da Ultramove, completaram o pódio.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Blog Sala de Leitura
Data: 02/07/2018
Título: Ana Paula El-Jaick borra os limites entre real e ficção em ‘Há um colete salva-vidas embaixo do seu assento’
De repente, a autoficção está na moda. Termo usado pela crítica literária para se referir a uma espécie de autobiografia ficcional. O gênero virou tendência na literatura contemporânea e ganhou espaço, inclusive, no meio acadêmico. Ana Paula El-Jaick, professora do Departamento de Letras da UFJF, resolve escrever uma autoficção, mas o que ela queria mesmo era, justamente, ironizar o gênero. Borrar os limites. Assim, ela entrega aos leitores o “Há um colete salva-vidas embaixo do seu assento”, obra que acaba de ser lançada com selo da TextoTerritório.
Ana, não a autora, mas a protagonista do “Colete”, vai estudar autoficção em Paris. Como ela narra suas memórias, ela sabe tudo o que vai acontecer num “futuramente mais –que-perfeito” e não nos esconde nada. Nós, leitores, precisamos estar atentos para dar conta dessa “viagem” em que a ironia está presente o tempo todo. O humor também, e, por isso, rir em várias passagens acaba sendo imperativo. Quando a personagem conta o que foi estudar em terras francesas, ficamos tranquilos, pois, a partir daí, ficamos sabendo que leremos uma autoficção. No entanto, Ana nos enlouquece. Voltamos à estaca zero: o que temos em mãos? Um diário, um antidiário (Definição que o poeta Franklin Alves Dassie prefere usar), um livro de viagens ou uma autoficção? Temos mesmo que ter um colete salva-vidas bem perto de nós, pois o livro de El-Jaick, magistralmente, tira-nos da zona de conforto.
“’Diário’ em francês é journal. No começo de A náusea, de Sartre, o narrador diz que “Dans un cas seulement il pourrait être intéressant de tenir un journal: ce serait si” e o texto para ali. Eu me pergunto: em que caso poderia ser interessante manter um diário? O diário do narrador de Sartre é o livro. Mas o livro, que é um diário, pode ser também um jornal? Um jornal que conte notícias tão incríveis que, por serem tão incríveis, contenham tudo e que, porque contenham tudo, sejam tudo, de modo que para este livro tudo será possível – até mesmo virar cambalhota no fim?”, indaga-se ela, completando que escreve isso tudo “pensando que, se este meu diário ainda não existe, posso dizer qualquer coisa sobre ele.”
Ana Paula El-Jaick é fluminense de Nova Friburgo. Também é autora de “Faz duas semanas que meu amor” (Summus, 2008) e “Tríptico” (Edições Macondo, 2017). Os títulos estão disponíveis nos sites das respectivas editoras. “Há um colete salva-vidas embaixo do seu assento” pode ser comprado através do link http://pag.ae/blzSDQ3.
Marisa Loures – Por que o título “Há um colete salva-vidas embaixo do seu assento”?
Ana Paula – Pode não parecer, mas queria um título esperançoso. Algo como: se você estiver pensando alguma coisa do tipo “tanto faz se o avião em que eu estiver cair ou não”, o título diria “vale a pena vestir o colete”. Além disso, como a protagonista do livro está em viagem (e em viagens dentro da viagem, como uma boneca russa de viagens), achei que podia cair bem uma brincadeira com esse aviso de segurança a que o passageiro mal dá atenção. Finalmente, queria um título que tivesse alguma marcação enunciativa que marcasse o aqui e agora – dessa maneira, esta advertência para algum perigo sempre eminente, esse lembrete de um colete ali sempre presente, também embaixo da poltrona em que o leitor está sentado lendo, me pareceu uma boa solução.
– Na orelha do livro, Franklin Alves Dassie diz que “se todos usassem a ironia como forma de comunicação, haveria um colapso linguístico, daí talvez o uso do colete salva-vidas, que está embaixo do assento”. O assento está no livro de viagem, ou seja, o livro é a viagem. Pode-se tirar daí que o livro é a solução para um possível colapso?
– Gosto muito da orelha do Franklin, amigo desde os tempos da graduação em Letras na UFF, agora reconhecidamente um grande poeta, principalmente depois que seu livro “Grandes mamíferos” ficou entre os finalistas do prêmio Oceanos 2017. Como você disse, o livro é a viagem – por isso, de propósito, coloquei uma epígrafe de “Galáxias”, do Haroldo de Campos, em que se lê: “Um livro de viagem onde a viagem seja o livro”. Dessa forma, o livro pode ser visto como uma espécie de metatexto: a viagem narrada é a própria viagem da leitura do livro. Contudo, não tenho nenhuma pretensão de que o livro seja algo a que se agarrar em caso de incêndio – ele é bastante menos pretensioso que isso.
“Tentei fazer do livro uma ironia com esse rótulo autoficção, que esteve muito em voga há bem pouco tempo. Porém, é claro que usar a linguagem é estar sempre no risco do mal entendido, de modo que não tenho controle sobre a ironia ser percebida – pode ser que o leitor leve a autoficção a sério. Vejo o “Colete” como um livro bem-humorado – em que, sim, busco “borrar os limites entre real e ficção”, como disse o Franklin, mais como uma estratégia irônica do que como expressão de uma tese.”
– Dassie também diz que você busca “borrar os limites ente real e ficção, o que a crítica chama de autoficção.” Mas ele completa dizendo que gosta de pensar no seu livro como um antidiário. E na história você brinca com essa questão ao simular uma possível entrevista com a Ana escritora: “ ‘Há um colete salva-vidas…’ é um desses livros que estão na moda agora, ‘autoficção’?. Perguntamos à autora se esse livro será um falso amigo tout court. Ana nos sorriu em resposta – e se perguntou: ‘Mas há alguma diferença entre…?’”. Sua intenção é, justamente, desfazer esse limite?
– Tentei fazer do livro uma ironia com esse rótulo autoficção, que esteve muito em voga há bem pouco tempo. Porém, é claro que usar a linguagem é estar sempre no risco do mal entendido, de modo que não tenho controle sobre a ironia ser percebida – pode ser que o leitor leve a autoficção a sério. Vejo o “Colete” como um livro bem-humorado – em que, sim, busco “borrar os limites entre real e ficção”, como disse o Franklin, mais como uma estratégia irônica do que como expressão de uma tese. Assim, o livro joga com situações verossímeis, mas irreais – acho que também neste ponto o Franklin é bastante feliz quando fala em “antidiário”: o livro não é um diário de viagem, um relato de viagem. Como você lembrou, logo no início do livro, enceno uma entrevista como um estratagema para “escancarar” o máximo possível que o lance ali é fazer autoficção ironizando a autoficção, entendendo-a como uma “moda” na literatura recente, uma moda como tantas outras. A resposta da Ana é em forma de pergunta: se há diferença entre “ficção” e “autoficção” – afinal, sempre que se escreve, não se está em todos os personagens, em maior ou menor grau? Então, sim, você está certa: minha ideia é borrar esses limites – ou melhor, é reconhecer sua ausência mesmo quando se fala em uma obra como autoficção. De novo, é uma tentativa de ironizar esse “nicho” que chegou a parecer certo imperativo para o sucesso, esse “modo de fazer” que deveria ser seguido caso se quisesse ver seu livro publicado – e, pior, um “método” com ares de “grande novidade”, mas que não parece tão novo se pensarmos, por exemplo, nos diálogos socráticos de Platão, em que este dirigia Sócrates em cena como um personagem.
“Vejo a escrita como um gesto. Neste caso, quem faz o gesto sou eu – mas quem vai estudar autoficção em Paris é a personagem Ana, não eu. “Qual o lugar do autor” é uma pergunta “das grandes”. Acho que meu lugar como autora do “Colete” é o de dar forma escrita a uma história com a preocupação estética justamente de como dar essa forma.”
– Levando-se em conta que o livro apresenta traços da sua vida e, por isso, poderia ser classificado como autoficção (inclusive a Ana personagem vai estudar autoficção em Paris), qual o lugar do autor nesse tipo de literatura que você acaba de entregar ao leitor?
– Vejo a escrita como um gesto. Neste caso, quem faz o gesto sou eu – mas quem vai estudar autoficção em Paris é a personagem Ana, não eu. “Qual o lugar do autor” é uma pergunta “das grandes”. Acho que meu lugar como autora do “Colete” é o de dar forma escrita a uma história com a preocupação estética justamente de como dar essa forma.
– A personagem Ana fala várias vezes de um “futuramente-mais-que-perfeito”. Ela narra com uma convicção de quem tudo sabe e que determinada coisa vai acontecer no futuro. Qual a importância dessa brincadeira com os tempos verbais para o resultado do seu livro?
– Tem um jogo com o tempo verbal, com o pretérito mais-que-perfeito, e com alguma coisa que seria “mais que perfeita”. Essa brincadeira é possível com a encenação de uma autoficção, com uma personagem que narra no gênero diário: como este é um diário “de memórias”, Ana pode tudo saber, pois ela olha para o passado dela, que vem a ser o futuro da personagem. Há também um gosto peculiar meu como leitora: sempre atentei para as profecias, os presságios, os oráculos. Sempre gostei de sinais que o autor vai semeando em sua narrativa para, mais adiante, colher maduro. Novamente, espero que essa resposta não esteja soando ambiciosa – tom que, de longe, é o meu desejado. Enfim, é menos: mais um prazer de jogar com o tempo.
– Em que contexto esse novo livro nasceu? Ele reflete seu momento de escrita?
– Esse “novo livro”, na verdade, está quase completando seu aniversário de dez anos. Em uma conversa com Soraia (Bini Cury), agora querida amiga, na época editora do meu primeiro livro de ficção (“Faz duas semanas que meu amor”), quando lhe disse que estava estudando em Paris (mas não autoficção…), ela me perguntou por que eu não escrevia um livro ambientado lá. Se você me pergunta se o contexto reflete meu momento atual de escrita, tendo a responder que não – até porque, como eu disse, o “Colete” foi escrito há uns oito, nove anos.
– Quando escreve, você pensa e planeja que tipo de reflexões e diálogos quer criar e possibilitar ao leitor?
– Sim, sobretudo penso antes de escrever. Quer dizer, vou tendo ideias de situações e diálogos e vou anotando em minha caderneta. Entretanto, é claro que a escrita e a reescrita são os momentos em que a escritura de fato acontece. Ao mesmo tempo, como já disse, tenho consciência de que não tenho controle sobre o que o vou “possibilitar ao leitor”. Até tento guiá-lo ao meu bel prazer – mas é claro que isso é totalmente ilusório.
– Seu livro anterior “Faz duas semanas que meu amor” valoriza a temática da rotina lésbica. Em algum momento de “Há um colete salva-vidas embaixo do seu assento”, esse tema volta a estar no centro da narrativa?
– Você tem razão em dizer que o “Faz duas semanas que meu amor” valoriza a temática lésbica. Tanto assim que, quando acabei de escrevê-lo, sabia que, se quisesse vê-lo publicado, teria de procurar uma editora gay – e a GLS, selo da Summus, tinha sido inaugurada há pouco tempo na época. Tinha certeza de que nenhuma editora que não tivesse esse “nicho” mercadológico se interessaria pelo livro – apesar de que, por mais contraditório que isso possa parecer, acho o rótulo “literatura gay” muito chato. Então, tenho esperança de que, por mais que a protagonista Ana seja apaixonada no “Há um colete…” pela Lindona, o leitor não veja o lesbianismo como o centro dessa narrativa. Bom, confesso aqui que minha tontice é tamanha que só este ano, aos 42, fui me dar conta de que o mundo é heterossexual… Mas espero que o leitor não se “choque” com o amor de Ana pela Lindona.
– De que maneira você coloca sua literatura na rua?
– Até o momento, livros “literários” que publiquei foram só três. O primeiro, “Faz duas semanas que meu amor”, como eu disse antes, uma vez que eu tinha certeza de que nenhuma editora, por menor que fosse, se interessaria por ele se não visasse um mercado GLS, foi logo enviado para a então recém-inaugurada GLS. Demorou bastante tempo para eu receber uma resposta, até que um dia a Soraia me ligou perguntando se eu ainda tinha interesse em publicar o livro – e aí está ele. O segundo é uma plaquetezinha, o “Tríptico”. A Anelise (Freitas), das Edições Macondo, uma bela noite me perguntou se eu não tinha algum texto na gaveta. Na ocasião, eu tinha acabado de deixar o “Colete” com o Alexandre (Faria, da Texto Território e meu colega na UFJF). Logo depois li a plaquete da Laura Assis “Todo poema é a história de uma perda”,publicada pela Macondo. É uma plaquete linda, com três poemas. Ela me fez lembrar desse texto que tinha escrito – e que, sim, estava na gaveta. Mandei para a Anelise, a Fernanda (Vivacqua) e o Otávio (Campos), editores da Macondo, e eles concordaram em publicar. Acho que ficou um trabalho muito bonito, intercalando textos meus com desenhos da minha amiga Nikoleta Kerinska. Por fim, esse “Colete” sai agora pela Texto Território. Pensando agora é que me dou conta de que os três textos já estavam escritos há tempos quando, finalmente, foram postos “na rua”, como você disse. Pelo menos até agora não tive tanta pressa de publicar – peço antes que alguns amigos leiam, etc. Esse “Colete” ainda teve o fato de que eu o enviei para alguns concursos com a esperança de publicá-lo por essa via. Acabou que ele foi um dos finalistas do Prêmio Rio de Literatura 2015, na categoria “Novo autor fluminense” – o que me motivou a, de fato, publicá-lo. Nisso o Alexandre soube do livro e tal, e me perguntou se eu já tinha uma editora. Eu não tinha…
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 03/07/2018
Título: Adolescentes são agredidos e roubados durante transmissão de jogo do Brasil na UFJF
Dois adolescentes de 14 e 16 anos foram agredidos e roubados por um grupo de cerca de 20 pessoas dentro do Campus da UFJF. O crime aconteceu na segunda-feira (2), durante a transmissão do jogo entre Brasil e México, evento que atraiu mais de 2 mil pessoas ao local. Conforme o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), havia uma terceira vítima, mas ela não registrou ocorrência. Segundo o documento policial, os garotos afirmaram aos militares que começaram a ser agredidos pelos suspeitos sem motivo.
Logo após o ataque, os criminosos exigiram que fossem entregues objetos pessoais. Foram levados uma pulseira, relógio, celular e carteira de identidade das vítimas. O Reds não aponta se os meninos se feriram. De acordo com a Polícia Militar (PM), os adolescentes não souberam apontar dados da terceira vítima nem se algo foi levado dela. Nenhum suspeito foi pego.
A UFJF informou que está havendo esquema especial de segurança desde a primeira exibição de jogo do Brasil. A assessoria da instituição de ensino apontou que foi feita parceria com a PM e, além disso, todo o contingente de seguranças da universidade foi empregado nos eventos.
A universidade afirmou ainda que o público tem sido maior em cada jogo e que, por este motivo, a instituição tem tentado aumentar a segurança. Sobre o roubo, a assessoria da UFJF informou que as câmeras de segurança não captaram o momento da ação criminosa e que foram repassadas à polícia as imagens solicitadas.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 03/07/2018
Título: Adolescentes são roubados na saída de transmissão de jogo do Brasil na UFJF
Dois adolescentes foram abordados e roubados por um grupo não quantificado no Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
O caso ocorreu no início da tarde de segunda-feira (2) na saída da transmissão da partida entre Brasil e México pelas oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia. De acordo com o setor de segurança da UFJF, duas mil pessoas acompanharam a exibição na Praça Cívica.
Segundo as informações preliminares da PM, os adolescentes de 14 e 16 anos foram abordados por várias pessoas que usaram força física e levaram do mais novo um boné e uma camisa azul do Brasil. Do garoto mais velho levaram uma pulseira, um relógio, um telefone celular e carteira de identidade.
Em posicionamento repassado ao G1 por telefone, a Diretoria de Imagem Institucional da UFJF explicou que o evento reuniu um número maior de pessoas que nas transmissões da primeira fase da Copa e o público saiu todo ao mesmo tempo.
As câmeras de monitoramento registraram a movimentação do público, mas não flagraram o roubo. As imagens foram cedidas para a Polícia Militar (PM).
A Diretoria de Imagem Institucional ressaltou que está a disposição da polícia para apuração e que tem uma parceria com a PM desde a primeira transmissão. Além disso, aumentou o contigente de segurança especificamente para estes eventos e que haverá reforço nos próximos jogos.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 03/07/2018
Título: Projeto ‘Boa Vizinhança’ da UFJF oferece 210 vagas em cursos gratuitos de idiomas
Duzentas e dez vagas serão oferecidas pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para cursos de idiomas. As inscrições para o processo seletivo estão abertas e são para as línguas inglesa, espanhola, francesa, latina, grega, italiana e de libras. A oferta faz parte do Projeto “Boa Vizinhança”, que tem duração de três semestres letivos.
Ao todo, cada curso conta com 30 vagas. Os candidatos serão selecionados por meio de sorteio, sendo que a prioridade é para alunos de escolas públicas que não tenham vínculo com a graduação ou pós-graduação da UFJF, além de moradores dos bairros do entorno do campus.
Caso as vagas não sejam preenchidas, serão selecionados os demais candidatos, mas mantido os critérios.
As inscrições podem ser feitas online ou presencialmente na secretaria da Pró-reitoria de Extensão (Proex), de segunda a sexta-feira, até as 17h do dia 9 de agosto. O sorteio será realizado às 18h do dia 14, no Anfiteatro das Pró-reitorias da UFJF. Segundo a universidade, a presença dos candidatos é optativa.
Já a lista dos aprovados será divulgada no dia 15, no site da Proex, e ficará disponível na secretaria da Pró-reitoria. Para confirmar matrícula, os aprovados devem ir até a secretaria da Proex entre os dias 16 e 17 de agosto, das 8h às 12h, e das 13h às 17h, com cópias do documento de identidade, comprovante de residência, comprovante de escolaridade e comparecer à primeira aula, que será na semana do dia 20 de agosto.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 03/07/2018
Título: UFJF oferece cursos gratuitos de idiomas para moradores de bairros vizinhos
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recebe, até o dia 9 de agosto, as inscrições para o Programa Boa Vizinhança, que oferece 210 vagas para sete cursos de idiomas – línguas inglesa, espanhola, francesa, grega clássica, latina, italiana e libras. A iniciativa é voltada para estudantes de escola pública que moram nos 39 bairros vizinhos à instituição (ver relação abaixo). Para participar, é necessário que o aluno de escola pública não esteja vinculado a cursos de graduação ou pós-graduação da universidade.
Os interessados devem preencher o formulário on-line no site ou presencialmente, na secretaria da Pró-reitoria de Extensão (Proex). No dia 14 de agosto, às 18h, será realizado sorteio público das vagas no Anfiteatro das Pró-reitorias, no prédio da Reitoria, também no campus. A lista final dos selecionados será divulgada no dia 15 do mesmo mês, no site da Proex. As matrículas acontecem entre os dias 16 e 17, com cópias do documento de identidade, comprovante de residência e comprovante de escolaridade.
Os aprovados serão contemplados com uma vaga em uma das línguas, mas podem se inscrever em até três opções, indicadas na hora da inscrição. Caso as vagas não sejam totalmente ocupadas por candidatos do entorno, serão abertas aos demais inscritos, independentemente de endereço, mantendo o critério de escola pública e ausência de vínculo com a universidade.
Com duração de três semestres, os cursos serão divididos em três módulos com carga horária de 60 horas cada um. Ao todo, serão disponibilizadas 30 vagas para cada idioma, com aulas ministradas na Faculdade de Letras da UFJF e no prédio anexo do Instituto de Ciências Biológicas (ICB). As aulas terão início na semana do dia 20 de agosto.
Confira os bairros atendidos pelo Programa Boa Vizinhança: Adolfo Vireque, Aeroporto, Alto Sumaré, Altos dos Pinheiros, Borboleta, Bosque do Imperador, Bosque Imperial, Caiçaras, Cascatinha, Chácara Paço del Rey, Chalés Imperador, Cidade Universitária, Colinas do Imperador, Cruzeiro Santo Antônio, Dom Bosco, Dom Orione, Granville, Itatiaia, Jardim Marajoara, Marilândia, Moradas do Serro, Nossa Senhora de Fátima, Nova Califórnia, Novo Horizonte, Parque Jardim da Serra, Parque São Pedro, Parque Soledade, Portal da Torre, Recanto dos Bruggers, Residencial Pinheiros, Santana, Santos Dumont, São Clemente, São Pedro, Serra Azul, Spinaville, Teixeiras, Tupã e Viña Del’ Mar.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 03/07/2018
Título: Dia será de tempo ensolarado e baixa umidade do ar
A terça-feira (3) será mais um dia ensolarado em Juiz de Fora. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a massa de ar seco ainda predomina na região, favorecendo à amplitude térmica e baixa umidade relativa do ar. Durante a madrugada, a estação meteorológica do Inmet, instalada no campus da UFJF, registrou mínima de 16 graus. Para o período da tarde, a máxima prevista é de 27 graus.A umidade pode chegar a índices próximos aos 30%, valor preconizado como estado de atenção pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesta condição, especialistas recomendam evitar exercícios físicos ao ar livre durante a tarde, beber água em abundância e não ficar exposto ao sol.
Na quarta-feira (3), áreas de instabilidade em formação no litoral podem deixar o tempo mais fechado em Juiz e Fora e toda a Zona da Mata. Mesmo assim, não há previsão de chuvas.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esporte e Tecnologia
Data: 03/07/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/03-07-2018/a-106.html
Título: Esporte e tecnologia
O diretor técnico do JF Vôlei e professor da UFJF, Maurício Gattás Bara bateu um papo com alunos da Escola Estadual Hermenegildo Villaça e apresentou o “Polar Team System Pro”, sistema de controle da frequência cardíaca utilizado no treinamento dos atletas na Copa.
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