Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 28/06/2018
Título: UFJF lança programação da 2ª edição da Semana Rainbow
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) lançou nesta quinta-feira (28) a programação da segunda edição da “Semana Rainbow”, que ocorre entre os dias nove e 19 de agosto e é parte dos eventos LGBTI+ de 2018.
A semana tem como objetivo superar a discriminação, foi divulgado no Dia Mundial do Orgulho LGBT. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público.
A iniciativa faz parte do projeto de extensão “Miss Brasil Gay: interface com a comunidade”. Serão realizados shows, exposições, apresentações teatrais, exibições de filmes, mesas redondas, palestras e outras ações com temáticas relacionadas à população LGBT.
Além da divulgação do evento, a universidade lançou, também nesta quinta, três editais que contemplam concurso de fotografias, atividades artístico-culturais e bolsistas. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail 2semanarainbowufjf@gmail.com até o dia 9 de julho. O resultado será divulgado no dia 16 do mesmo mês.
Todas as atividades são realizadas em parceria com as diretorias de Ações Afirmativas e Imagem Institucional, Pró-Reitoria de Cultura e diversos cursos de graduação da UFJF.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 28/06/2018
Título: UFJF define primeiras atrações da II Semana Rainbow
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) lançou, nesta quinta-feira (28), Dia do Orgulho LGBTTI, a pré-programação da II Semana Rainbow, que integra o Projeto de Extensão “Miss Brasil Gay: interface com a comunidade e UFJF”. O evento será realizado entre os dias 9 e 19 de agosto e contará com shows, exposições, teatro, exibição de filmes, mesas-redondas, palestras, entre outras ações com temáticas relacionadas à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexos (LGBTTI). Todas as atividades serão gratuitas e abertas à comunidade.
Já estão confirmadas as exposições de fotografias ‘Plural’, idealizada pelo Museu da Diversidade Sexual de São Paulo, e o ‘Projeto Aqueenda’, da fotógrafa paulista Jal Vieira. Também está sendo viabilizada uma exposição de acessórios, figurinos e outros itens do vestuário das misses eleitas nos anos anteriores do Miss Gay Brasil, concurso realizado tradicionalmente em Juiz de Fora. Além disso, será realizado o Festival da Diversidade, no campus de Juiz de Fora, no dia 12 de agosto, com uma série de atividades e espetáculos musicais. Esta edição da Semana Rainbow também contará com Festival de Cinema, com exibição de produções audiovisuais com a temática LGBTTI, seguida de rodas de conversa.
Também nesta quinta-feira, a UFJF disponibilizou três editais que contemplam concurso de fotografias e seleção de atividades artístico-culturais e bolsistas. Segundo o idealizador e coordenador da iniciativa, professor do Departamento de Turismo, Marcelo Carmo, a Semana Rainbow, em sua segunda edição, tem o objetivo de atender à comunidade LGBTTI da universidade com produtos, atrações e espetáculos culturais. Além disso, pretende movimentar a atividade turística de Juiz de Fora. Todas as ações serão realizadas em parceria com as diretorias de Ações Afirmativas e Imagem Institucional, a Pró-reitoria de Cultura e diversos cursos da UFJF. A Semana Rainbow da UFJF é realizada com recursos de emenda parlamentar da ex-reitora e Deputada Federal Margarida Salomão (PT-MG).
2° Fórum Mineiro de Turismo LGBT
Outra atração da Semana Rainbow será o 2º Fórum Mineiro de Turismo LGBT, no dia 16 de agosto, com presença confirmada de representante do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Na primeira edição da Semana Rainbow da UFJF, realizada no ano passado, a cidade recebeu, entre turistas e excursionistas, 2,5 mil pessoas.
Concurso de Fotografia
O Concurso de Fotografia da II Semana Rainbow – Edital 1|2018 – tem como tema “Homoerotismo e Identidades: novos olhares sobre corpos e gêneros”. O objetivo é selecionar até 24 imagens que retratem a temática proposta por meio de perspectivas diferentes e criativas. As fotografias premiadas serão expostas nos banners da UFJF, no campus de Juiz de Fora. Podem participar do concurso pessoas maiores de 18 anos, integrantes ou não da comunidade acadêmica, que concorrerão ao prêmio de R$ 200. As inscrições devem ser realizadas pelo e-mail 2semanarainbowufjf@gmail.com, até o dia 9 de julho. O resultado será divulgado no dia 16 de julho. As regras do concurso estão disponíveis neste link.
Projetos artístico-culturais
O Edital 02|2018 – Apoio a projetos para a II Semana Rainbow visa a realização de eventos, entre os dias 9 e 19 de agosto, nas áreas de teatro, música, literatura e outras atividades que resultem em apresentações abertas ao público em geral. Podem participar pessoas físicas, que concorrerão ao apoio financeiro de até R$ 800, a serem gastos com material de consumo, maquiagem, figurinos, objetos de cena, transporte urbano e alimentação. Ao todo serão aceitas até oito propostas. As inscrições devem ser realizadas até 16 de julho, na sala A-I5, no Instituto de Ciências Humanas (ICH). A divulgação do resultado final está prevista para 19 de julho. As regras para participação estão disponíveis neste link.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 28/06/2018
Título: Concurso da Câmara de Juiz de Fora tem quase 23 mil inscritos
A Câmara de Vereadores de Juiz de Fora divulgou durante coletiva na tarde desta quinta-feira (28) o número de inscritos do concurso púiblico com vagas oferecidas no Legislativo. Ao todo, 22.916 pesssoas devem prestar a prova para as 30 vagas nos níveis médio, técnico e superior.
As provas ocorrerão no dia 22 de julho e a previsão é de que os aprovados sejam chamados até o final o ano. O concurso deve aumentar o percentual de servidores efetivos de 20% para 40%.
Segundo a Casa, a vaga mais concorrida é a de analista na área de educação e cultura, com 1.434 candidatos para uma vaga. Em segundo lugar ficou a vaga de analista na área de meio ambiente, que teve 1.358 inscrições para uma vaga. Em terceiro está o cargo de analista na área de saúde pública com 1.226 inscritos para uma única oportunidade. A opção com menos concorrentes por vaga foi o de técnico em informática, com 203 candidatos por vaga.
Número de inscritos
Devido ao grande número de inscritos, uma parceria foi fechada com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para a utilização do campus para a realização das provas. Entretanto, segundo o vereador Rodrigo Mattos (PHS), alguns candidatos a vagas de ensino médio não farão o processo no local.
“Isso é necessário porque a UFJF não tem capacidade para receber os cerca de 14 mil candidatos para nível médio e técnico ao mesmo tempo. Portanto, estamos buscando locais adicionais próximos à universidade, na Cidade Alta. É uma logística parecida com a do Enem”, acrescentou.
A Câmara contabilizou cerca de R$ 300 mil com as incrições. Desse valor, R$ 86 mil fica com a Consulpam, empresa responsável pela aplicação das provas. O valor restante será repassado aos cofres da Prefeitura.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Política
Data: 28/06/2018
Título: Quase 23 mil disputam as 30 vagas oferecidas pela Câmara Municipal
Quase 23 mil candidatos estão inscritos para o concurso da Câmara Municipal de Juiz de Fora, que oferece 30 vagas em cargos de níveis médio, médio/técnico e superior, com salários entre R$ 1.526,57 e R$ 4.725,07. As provas objetivas (para todos os cargos) serão aplicadas no dia 22 de julho. Na mesma data, será realizada a prova discursiva/redação para os cargos de nível superior. A maior relação de candidatos por vaga é para o cargo de assistente técnico legislativo – analista na área de educação e cultura, que chega a 1.434 para uma vaga (ver quadro). Os números foram apresentados em coletiva realizada nesta quinta-feira (28) na sede do Legislativo. O prazo de inscrições foi encerrado na sexta-feira (22).
O presidente da Casa, Rodrigo Mattos (PHS), afirmou que o número de inscrições superou – em muito – as expectativas iniciais, que giravam em torno de sete mil participantes. As provas de nível superior serão realizadas na UFJF, entre 14h e 19h. Parte dos exames para o nível médio também será realizada na universidade, mas, por conta do elevado número de inscritos e da capacidade da instituição, os demais candidatos deste nível farão prova em local a ser definido. A intenção é que seja próximo à UFJF. Nesse caso, a prova objetiva será realizada pela manhã, das 8h às 12h.
Durante a coletiva, o presidente destacou a importância da incorporação dos assistentes técnicos legislativos para fortalecer o trabalho realizado pelas comissões e divulgou o compromisso de, até o final desta gestão, ter um espaço específico para as reuniões das comissões permanentes. Outra meta é que essas reuniões sejam transmitidas ao vivo pela TV Câmara, visando a garantir mais transparência e permitindo que um maior número de pessoas possa acompanhar o que está acontecendo na Casa.
Rodrigo Mattos também reiterou a intenção de melhorar a relação entre cargos efetivos e comissionados. Hoje, pelas contas dele, há cerca de 20% de cargos efetivos para 80% de cargos comissionados. Com a efetivação dos concursados, diz, haverá cerca de 40% de cargos efetivos para 60% de comissionados. “A expectativa é, para frente, ter mais concursos e ir melhorando um pouco essa estatística.” O presidente destacou, ainda, que este é o maior concurso público já realizado pela Câmara Municipal. “Temos certeza que vai entrar gente muita qualificada e com muita vontade de trabalhar, para melhorar os trabalhos da Câmara.” A expectativa de Rodrigo é fazer a nomeação dos aprovados ainda durante a sua gestão, que se encerra em dezembro deste ano.
As taxas de inscrição foram definidas com os seguintes valores: R$ 11,50 (nível médio e técnico) e R$ 16,30 (nível superior). O valor arrecadado com as inscrições é de, aproximadamente, R$ 300 mil. O valor do contrato é de R$ 80 mil. A diferença, segundo o presidente, será enviada aos cofres públicos da Prefeitura. “O momento que a gente vive e os valores das inscrições incentivaram muita gente a participar.”
Das 30 vagas disponíveis no concurso público, 13 são destinadas aos cargo de assistente legislativo I, de nível médio. Para o nível técnico, serão três cadeiras para técnico em informática e uma para técnico em segurança do trabalho. Outras 13 vagas são para nível superior. Entre elas, há vagas para analistas nas áreas (uma para cada especialidade) de gestão em recursos humanos; de ciências sociais e políticas; de educação e cultura; de meio ambiente; de política urbana; e de saúde pública. Também há uma vaga para psicólogo; duas para a função de redator/revisor e quatro para jornalistas.
De acordo com a ocupação escolhida, o concurso será composto por provas objetiva, discursiva/redação, prática e também de títulos. O concurso tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.
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Veículo: FIEMG
Editoria: Notícias
Data: 28/06/2018
Título: Presidente do Sindipan-JF é homenageado pela Prefeitura de Juiz de Fora
O presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria de Juiz de Fora – Sindipan-JF e diretor da FIEMG Regional Zona da Mata, Heveraldo Lima de Castro, foi um dos 22 homenageados pela Prefeitura no 26 de junho, no Teatro Paschoal Carlos Magno, com o Mérito “Comendador Henrique Guilherme Fernando Halfeld”, por ter contribuído para a projeção e valorização da cidade.
O mérito marca as comemorações do aniversário da cidade, celebrado em 31 de maio. Os agraciados são definidos por um conselho, formado pelas secretarias de Governo e Educação, Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), Câmara Municipal, Universidade Federal (UFJF), Instituto Histórico e Geográfico (IHGJF) e representante dos descendentes do engenheiro Henrique Guilherme Fernando Halfeld.
Heveraldo ficou emocionado com a escolha: “Fico muito feliz por receber essa homenagem pela terra onde que eu escolhi para viver. É ainda um reconhecimento do trabalho realizado pelo Sindipan-JF e ao setor, que emprega muitas pessoas e trabalha muito pelo desenvolvimento da cidade”.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Meu Imóvel
Data: 28/06/2018
Título: Acesso às informações básicas para construção de imóvel poderá ser digital
Juiz de Fora pode ganhar uma plataforma digital para a emissão imediata das informações básicas necessárias para quem quer construir. A solução inovadora foi desenvolvida por uma das equipes participantes da primeira edição do Hackathon JF Inteligente, competição tecnológica que ocorreu nos dias 9 e 10 de junho. A ferramenta conquistou o primeiro lugar na disputa.
A proposta é que, no alcance de um clique, a pessoa interessada em construir uma edificação tenha acesso às chamadas informações básicas, etapa que antecede à elaboração do projeto de construção. Por meio da plataforma será possível saber, por exemplo, se o terreno pode ou não ser construído, se comporta construções residenciais ou comerciais, qual é o número de pavimentos possíveis, o coeficiente de aproveitamento, os afastamentos lateral e frontal.
“A ideia é desenvolver um site integrado ao Google Maps de forma que o usuário clique no endereço do terreno e dali já ocorra um cruzamento de dados com as informações sobre a Lei de Uso e Ocupação do Solo e demais regulamentações. De forma instantânea, ele saberá o que pode ou não ser realizado no local”, explica o responsável pela gestão de negócios da equipe, Gevalmir Faciroli.
Atualmente, para ter acesso às informações básicas, o interessado precisa ir pessoalmente ao Espaço Cidadão. “É tudo feito de forma manual. A pessoa preenche o documento, que é submetido ao Departamento de Licenciamento de Obras e Parcelamentos Urbanas (DLU) da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU). Num prazo de cinco dias, ela tem o nosso retorno”, explica o secretário de Atividades Urbanas, Eduardo Facio.
No entanto, o prazo para a obtenção das informações pode ser maior, caso seja necessária a avaliação de outros órgãos. “Em cinco dias, o cidadão tem o retorno da SAU, que pode ser o de informar que será preciso outra avaliação. Isto pode acontecer, por exemplo, quando o terreno é próximo a um imóvel tombado, e é necessária a análise do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Compac); ou se está perto de uma área de risco, e depende do posicionamento da Defesa Civil; ou se é próximo a uma área de preservação ambiental, e é preciso consultar a Secretaria de Meio Ambiente, dentre outras situações”, exemplifica o secretário.
Agilidade, eficiência e novos negócios
A redução dos prazos para a obtenção das informações básicas e a possibilidade de acessá-las à distância são consideradas os principais diferenciais da adoção da plataforma digital. Neste sentido, a expectativa é de impactos positivos na disseminação do conhecimento à população, na realização dos processos internos da Prefeitura e, também, na atração de empreendimentos para a cidade.
“O recebimento da informação em tempo real vai agilizar o trabalho de quem pretende construir. É uma facilidade para o cidadão que quer comprar um terreno, para os escritórios de engenharia e arquitetura que irão elaborar projetos, e para as construtoras que desejam empreender na cidade, estando já instaladas aqui ou não”, destaca Gevalmir.
O gerente do Departamento de Licenciamento de Obras e Parcelamentos Urbanas (DLU), Adair Elpes, explica que o modelo atual de emissão das informações básicas não favorece a prospecção de empreendedores de fora. “Quem se interessa em investir na cidade precisa enviar um portador para preencher o documento, e aguardar o retorno. Com a plataforma, o acesso às informações será imediato.”
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Rômulo Veiga, acredita que a plataforma irá tornar a cidade mais atrativa aos novos negócios, impactando na geração de emprego e renda. “Embora o prazo de resposta da SAU seja considerado eficiente, nenhum processo analógico será tão rápido quanto o digital”, pontua. “Outro aspecto positivo é com relação à melhoria dos processos internos, pois se você usa tecnologia para absorver a demanda dos funcionários, isto permite, como consequência, o aumento da produtividade na análise de projetos .”
O DLU recebe, em média, 200 petições de informações básicas por mês, e dispõe de20 funcionários que trabalham nas respostas destes documentos e ,também, na avaliação de projetos de construção.
Implantação está em fase de estudo
A solução foi desenvolvida pela Equipe Abstrata, composta pelos desenvolvedores Alisson Resende Rubim, André Borges Medeiros, Gustavo da Silva Araújo e Octávio Martins Moreira, e pelo advogado Gevalmir Faciroli. “Ainda é um protótipo que ainda será aprovado pela Prefeitura para poder ser validado. Nós queremos fazer um site que também seja adaptado para a tecnologia mobile. O modelo de negócio ainda será discutido de forma que seja viável para todos”, explica Gevalmir, também responsável pela área de negócios da equipe.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rômulo Veiga, as discussões para tornara implantação do projeto possível serão realizadas nos meses de junho e julho. “Vamos criar os mecanismos necessários para o desenvolvimento deste processo de implantação. Sabemos que o grupo terá que criar uma startup que será incubada no Critt (Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia) da UFJF, e a proposta da Prefeitura é entrar como apoiadora do desenvolvimento oferecendo o ambiente de testes.”
Evento quer promover cidades inteligentes
O Hackathon JF Inteligente é uma iniciativa do Sebrae Minas em parceria com o Grupo de Desenvolvimento e Inovação na Mata Mineira e Vertentes (GDI Mata), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais (Sedectes), a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG), a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fadepe) e a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF).
O evento tem como proposta desenvolver soluções inovadoras relacionadas ao conceito de cidades inteligentes (smart cities), promovendo a melhoria da infraestrutura urbana, de modo a tornar o local mais eficiente e melhor para se viver por meio do uso da tecnologia da informação e comunicações.
Nesta primeira edição, representantes de várias secretarias do município estiveram presentes apresentando demandas para as equipes de desenvolvedores. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rômulo Veiga, o evento é de fundamental importância para a cidade. “É uma forma de gerar soluções e aumentar as empresas tecnológicas da cidade.”
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Veículo: Esporte Alternativo
Editoria: Últimas notícias
Data: 28/06/2018
Título: Eduardo de Deus vence os 110 m com barreiras na França
Seleção Brasileira é convocada para o Mundial Sub-20 da Finlândia
São Paulo – A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou a equipe que defenderá o País no Campeonato Mundial de Atletismo Sub-20, de 10 a 15 de julho, na cidade de Tampere, na Finlândia. A Seleção terá 20 atletas – sete homens e 13 mulheres, nomes definidos depois do encerramento do prazo de obtenção de índices.
O Campeonato Brasileiro Caixa Sub-20, disputado no último fim de semana, no Estádio do Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), em Bragança Paulista (SP), definiu a equipe.
Dos 21 atletas qualificados, apenas Gabriel Menezes Santos Oliveira (Centro Olímpico-SP), no salto em distância, não poderá atender à convocação por causa de uma cirurgia no joelho.
No último Mundial Sub-20, disputado em Bydgoszcz, na Polônia, a delegação teve 12 atletas – 11 homens e uma mulher. O melhor resultado foi obtido pelo paranaense Mikael Antonio de Jesus, que terminou em quarto lugar nos 400 m com barreiras.
Na oportunidade, nos 100 m, o Brasil foi o único País a colocar dois atletas na final: Paulo André de Oliveira, que ficou em quinto lugar, e Derick Souza, em sétimo.
O Brasil participa do Mundial Sub-20 de Tampere, na Finlândia, com Recursos do Programa de Seleções Caixa, Patrocinadora Oficial do Atletismo Brasileiro.
O número de atletas chamados ratifica, mais uma vez, a evolução da força feminina no esporte.
Os convocados:
Masculino
Vittor Matheus Souza (Espéria-SP) – 110 m c/barreiras
Bruno Benedito da Silva (Orcampi Unimed-SP) – 400 m
Alisson Brendom dos Santos (Pinheiros-SP) – 400 m – 400 m c/barreiras
Matheus Gabriel Correa (AABLU-SC) – 10.000 m marcha atlética
Weslley Bevilaqua Beraldo (ASSEMPAR-PR) – distância
Pedro Henrique Rodrigues (Endurance-AM) – dardo
Luiz Mauricio Dias (UFJF-MG) – dardo
Feminino
Lorraine Barbosa Martins (EMFCA-RJ) – 100 m – 200 m – 4×100 m – 4×400 m
Gabriela Mourão (Futuro Olímpico-RJ) – 100 m – 4×100 m
Leticia Nonato Lima (CT Piauí –PI) – 200 m – 4×100 m – 4×400 m
Tiffani Beatriz Marinho (Orcampi Unimed-SP) – 400 m – 4×400 m
Giovana Rosalia dos Santos (FCTE-SP) – 400 m – 4×400 m
Micaela Rosa de Mello (UCA-SC) – 100 m c/barreiras – 4×100 m
Marlene Ewellyn Santos (EMFCA-RJ) – 400 m c/barreiras – 4×400 m
Chayenne Pereira da Silva (EMFCA-RJ) – 400 m c/barreiras – 4×100 m – 4×400 m
Isabel Demarco de Quadros (IEMA São Caetano-SP) – vara
Mirieli Estaili Santos (ASA Sorriso-MT) – triplo
Ana Caroline Miguel da Silva (APCEF-MG) – peso
Valquiria Meurer (IEMA/São Bernardo/CAIXA-SP) – disco
Fabielle Samira Ferreira (SESI-SP) – dardo
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 29/06/2018
Título: Antigo Centro Hiperdia deixa de funcionar no Imepen
Os atendimentos no antigo Centro Hiperdia, que foi rebatizado recentemente de Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE), Eixo Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus e Doença Renal Crônica, que eram realizados pela Fundação Instituto Mineiro de Estudos e Pesquisas em Nefrologia (Imepen), foram transferidos para a Agência de Cooperação Intermunicipal em Saúde Pé da Serra (Acispes). A mudança se deu como resultado da chamada pública, realizada pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), publicada no Atos do Governo do dia 27 de junho. O processo qualificou as duas empresas, mas a prioridade, por força da Constituição federal e por ser uma entidade pública, definiu a Acispes como a nova prestadora. Com isso, a expectativa é que os serviços sejam retomados a partir de 9 de julho.
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que a Acispes manterá todos os serviços ofertados pelo Imepen, sem prejuízos à assistência da população, garantindo a manutenção dos bons serviços prestados. Neste momento está sendo feita a transição, quando o banco de dados dos assistidos serão transferidos para a Acispes, que irá providenciar o reagendamento das consultas programadas.
Na última quinta-feira (28), a Fundação Imepen publicou uma carta de agradecimento aos usuários e outros parceiros a respeito do encerramento das atividades do CEAE dentro da entidade. “É com imensa gratidão que encerramos a prestação de serviços referente ao programa CEAE (Centro Hiperdia) pela Fundação Imepen. Ao longo desses oito anos, enfrentamos diversos desafios. Para superá-los foram necessários parceiros que acreditassem nos desafios e na capacidade de sairmos vitoriosos, foi exatamente isso que encontramos em cada um de vocês. De todos, nosso maior desafio foi realizar no dia a dia um trabalho pautado no respeito à dignidade humana, no acolhimento, na humanização do cuidado em saúde, na atuação interdisciplinar e na oferta de um tratamento de qualidade e efetivo. Encerramos com a certeza de termos contemplado cada um deles, certeza que identificamos no olhar de cada usuário, em cada expressão de carinho e gratidão, em cada simples gesto de melhoria de qualidade de vida e em cada carta de agradecimento recebida”, diz o comunicado.
Em entrevista à Tribuna, a gerente da Fundação Imepen, Tatiane Flávia, reiterou que apenas os serviços realizados pelo CEAE foram encerrados, e garantiu que as atividades no local continuam normalmente. “O Imepen não fechou, ele vai funcionar em outras frentes de trabalho, bem como as pesquisas clínicas e outras parcerias”, informou. Nos últimos dias, quem circulou pelo Centro Comercial São Pedro, onde o Imepen funciona, se deparou com as portas fechadas. Porém, segundo a gerente, trata-se apenas de um momento de reestruturação. “Queremos fazer a transição da forma responsável, pensando sempre no usuário. Entendemos que o processo de chamamento público foi transparente e não há, de nossa parte, qualquer questionamento. Só temos que agradecer ao período que o programa esteve conosco e aos usuários. Nosso propósito, agora, é tranquilizar o usuário, já que boa parte deles já foi informada sobre a transferência”.
Impactos
Por conta da saída do CEAE da instituição, houve redução de mais de 80% no quadro de funcionários. Dos 65 trabalhadores, em média, incluindo colaboradores e corpo clínico, o Imepen conta, agora, com cerca de dez pessoas. “Todos esses colaboradores receberam as indenizações, não deixamos nenhuma lacuna. Em breve o Imepen estará atendendo novamente”, finalizou a gerente da fundação. A Secretaria de Saúde informou também que a Acispes se mostrou interessada no aproveitamento de parte dos trabalhadores vinculados ao Imepen, o que deverá ser viabilizado por meio de processo seletivo a ser realizado.
Nos oito anos em que o CEAE esteve sob a gerência do Imepen, foram realizados uma média de seis mil atendimentos por mês a usuários hipertensos, renais crônicos e diabéticos não só de Juiz de Fora, mas de outras 36 cidades da região. O Imepen é uma fundação privada, sem fins lucrativos, fundada em 1986 por iniciativa de professores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com o objetivo de apoiar os programas de ensino, pesquisa e extensão da disciplina e serviço de nefrologia da UFJF. Ele também abriga o Núcleo Interdisciplinar de Estudos, Pesquisas e Tratamento em Nefrologia (Niepen), criado em 1999 pela mesma disciplina do curso de medicina da UFJF, além de ministrar cursos na área médica e também em ações sociais.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 29/06/2018
Título: Atendimentos do antigo Centro Hiperdia são transferidos em Juiz de Fora
O s atendimentos Centro Estadual de Atenção Especializada (Ceae), Eixo Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus e Doença Renal Crônica, antigo Centro Hiperdia, foram transferidos da Fundação Instituto Mineiro de Estudos e Pesquisas em Nefrologia (Imepen) para a Agência de Cooperação Intermunicipal em Saúde Pé da Serra (Acispes).
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a alteração ocorreu devido ao resultado de chamada pública que qualificou as duas empresas para prestação do serviço. Por se tratar de uma entidade pública, a Acispes tem prioridade, por força da Constituição Federal, passando assim a ser o novo prestador dos serviços que eram ofertados pelo Imepen.
Os atendimentos no novo prestador, a Acispes, terão início no dia 9 de julho. Atualmente, é feita a transição do banco de dado dos assistidos. Todas as consultas programadas serão reagendadas.
Em relação aos funcionários do Imepen, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a Acispes demonstrou interesse no aproveitamento de parte dos profissionais. A contratação deverá ser viabilizada por meio de processo seletivo a ser realizado.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Notícias
Data: 29/06/2018
Título: Minas Gerais: veja a evolução do orçamento repassado pelo MEC às 11 universidades federais do estado
Dados do Ministério da Educação obtidos com exclusividade pelo G1 mostram o histórico de repasses do governo federal a cada uma das 63 universidades federais do país na última década.
O levantamento leva em conta majoritariamente as despesas não obrigatórias, ou seja, que podem ou não sofrer cortes, já que o governo não é obrigado por lei a efetuar os repasses. Os valores já foram corrigidos pela inflação, usando como base de cálculo o IPCA médio.
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), fundada em 1960 e que, segundo dados mais recentes do Censo da Educação Superior, tinha 20.490 matrículas de graduação em 2016
A UFJF construiu um segundo campus nos últimos dez anos. Foram criados 43 novos cursos. Mas, em comparação com 2013, o valor que a universidade recebeu do MEC no ano passado encolheu 61%.
- ajustes em contratos com serviços terceirizados
- congelamento no valor das bolsas de assistência estudantil
- instalação de catracas eletrônicas no restaurante universitário para aumentar a fiscalização
- recuperação de recursos extras de anos anteriores
- uso dos recursos da receita própria
- segundo o Sindicato de Trabalhadores em Educação da UFJF (Sintufejuf), houve corte nos adicionais de insalubridade para os trabalhadores dos hospitais universitários e laboratórios
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 29/06/2018
Título: Rita Couto lança livro sobre a criação do bairro e da Igreja de São Pedro
“São Pedro – O coração da colônia alemã de Juiz de Fora”, que a jornalista e pesquisadora Rita Couto lança neste sábado (30), às 17h30, na Igreja de São Pedro, durante a 125ª edição da festa do padroeiro do bairro, é um resgate da história de um tempo que já passou, mas que não pode ser esquecido por permitir conhecer um pouco mais da alma juiz-forana a partir daqueles que ajudaram a cidade a se tornar o que é hoje.
Quanto mais jovem – ou recente – for o morador, é igualmente mais difícil olhar para o que está ao redor, principalmente nesse corrido mundo contemporâneo, e imaginar que antigamente Juiz de Fora era uma cidade bem diferente. Ou nem tão antigamente assim, pois na década de 1960 a área onde foi implantada a UFJF era considerada “longe demais” do Centro, e região de São Pedro, vista como integrante da “zona rural”. Imagine então a segunda metade do século XIX, quando a atual Cidade Alta era um imenso matagal a ser ocupado pelos colonos europeus – oriundos das atuais Alemanha e Áustria – contratados por Mariano Procópio Ferreira Lage.
Pois eles vieram, ocuparam os terrenos definidos para cada família, se estabeleceram e, aos poucos, foram construindo suas casas, cultivando suas plantações, abrindo estabelecimentos comerciais e, décadas depois, a Igreja de São Pedro, acompanhada pela festa do padroeiro que, exceção feita aos anos das duas guerras mundiais, acontece até hoje e é uma tradição da cidade.
É essa história que Rita Couto conta em seu livro, uma celebração aos 160 anos da chegada alemã à então Cidade do Parahybuna, os 135 anos da construção da Igreja de São Pedro e à Festa de São Pedro, que chega a sua 125ª edição, iniciada na sexta-feira (29), data dedicada ao santo pela Igreja Católica.
Paixão pela história
O livro é resultado de um ano de trabalho intenso por parte de Rita Couto, que vai destinar todo o valor arrecadado com a venda da publicação (R$ 35 a unidade) para a paróquia. Ela conta que, apesar de ser descendente de portugueses (“Consegui encontrar antepassados até a década de 1630, e descobri que eles se estabeleceram em Minas já por volta de 1700”), é apaixonada por história em geral e história da imigração desde a juventude, tanto que não cansava de perguntar aos seus bisavós sobre o passado da família.
Daí que se interessar pela chegada dos europeus à cidade foi questão de tempo. “Aos 12 anos, fui fazer uma tarefa para minha tia, que era coordenadora de uma comunidade católica no São Pedro e fiquei sabendo por conta disso da imigração alemã. Mais tarde, em 2005, quando cursava Comunicação na UFJF, fiquei sabendo de um curso com uma professora alemã cujo encerramento seria um texto. Conversei a respeito da colonização alemã com um dos descendentes e entrei em contato com o pesquisador Roberto Dilly, que tinha muito material a respeito. Ele viu meu interesse e fez o convite para um estágio. Foi então que iniciei minhas pesquisas”, conta.
Um dos resultados dessa dedicação foi o livro “Santana: Uma capela tirolesa na colônia alemã de Juiz de Fora”, sobre a capela construída por imigrantes do Tirol (atualmente pertencente à Áustria) em 1864. Com todo o conhecimento adquirido durante os anos de pesquisa, ela foi convidada pelo atual pároco da São Pedro, o padre Liomar Rezende de Moraes, a escrever um livro sobre a história da principal igreja do bairro, aproveitando os 135 anos do início de sua construção, além dos 160 anos da presença alemã na localidade – essencial tanto para o surgimento do bairro quanto para a construção da edificação.
Trajetórias que se fundem
Por conta disso, o livro trata da imigração alemã, ocorrida em 1858, que trouxe 1.195 colonos para a região dos atuais bairros São Pedro, Borboleta e Fábrica (especialmente na Rua Bernardo Mascarenhas), contratados para trabalharem na Companhia União e Indústria, de Mariano Procópio, na então chamada Colônia Alemã Dom Pedro II; da formação do núcleo habitacional com as primeiras residências, sendo algumas delas casebres de madeira em meio à mata; do início e conclusão da construção da igreja, entre 1883 (ano da autorização por parte do bispo de Mariana) e 1885 (sendo abençoada em janeiro do ano seguinte), em terreno doado por Sebastião Kunz (fundador da Cervejaria Barbante), que também recebeu um cemitério; da Festa de São Pedro, iniciada em 1884; do desenvolvimento do bairro; e chega até o final do milênio, com a criação da Paróquia de São Pedro em 1996, e os dias atuais.
Viagem à Europa e entrevistas
Para contar toda essa história, Rita Couto pesquisou documentos antigos, incluindo uma viagem à Áustria e à Alemanha em que encontrou cartas dos colonos para seus parentes, recomendando que viessem para o Brasil; fotografias que remontam ao século XIX, além de outras mais recentes e/ou atuais; jornais antigos que tratavam das festividades no bairro; e entrevistas com diversos descendentes dos colonos.
“É muito importante dividir esse conhecimento com a comunidade, pois a Cidade Alta tem crescido muito, e as pessoas se mudam para lá sem conhecer a história”, afirma. A partir dessa pesquisa, ela mostra, por exemplo, a importância de Sebastião Kunz para o desenvolvimento do bairro, pois, além de doar o terreno para a igreja, ele participava ativamente das atividades na comunidade e era um dos maiores benfeitores entre os fiéis; busca desmitificar a afirmação de que os colonos que para cá vieram eram pobres e teriam sido explorados por Mariano Procópio.
“A Festa de São Pedro era muito importante para a comunidade, numa época em que o 29 de junho era feriado. Havia alvorada, missa, procissão, leilão (tradição suspensa nos anos 80 e que agora retorna), banda alemã, jogos e queima de fogos. Apesar de haver uma igreja, as missas na época eram mensais e dependiam do deslocamento do padre da Igreja da Glória (cujo primeiro templo também foi construído pelos imigrantes, em 1878) a cavalo, com um dia de antecedência”, acrescenta.
“O bairro tinha diversas características especiais, como a arquitetura que ainda perdura nos imóveis que restaram. Essas famílias, quando chegaram, encontraram a mata tradicional da região, fechada e de árvores baixas, diferente da que conheciam, e tinham que construir as primeiras casas, de madeira e em estilo alemão, no meio desses terrenos. E eles não eram pobres como se costuma dizer, alguns inclusive compraram dois terrenos para suas famílias, sendo que cada um tinha dois alqueires de extensão. Muitos desses descendentes estão lá até hoje, espalhados no bairro depois que os terrenos foram retalhados e vendidos, pois eram muito grandes.”
São Pedro – O coração da colônia alemã de Juiz de Fora
Lançamento no livro neste sábado (30), às 17h30, na Igreja de São Pedro (Avenida Senhor dos Passos 1.592 – São Pedro)
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 29/06/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/29-06-2018/a-104.html
Título: Posse em Natal
Pró-reitora de Extensão da UFJF, Ana Lívia Coimbra tomou posse na presidência do Fórum de Pró-reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras, em Natal.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 30/06/2018
Título: Classificado, UFJF/Asepel faz seletiva para octogonal final do Mineiro
O Futebol UFJF, projeto de extensão da UFJF na modalidade, busca reforços para a disputa do octogonal final da segunda divisão do Campeonato Mineiro de base. Com equipes sub-17 e sub-15 participantes da competição atrás do novo acesso à elite estadual, a equipe representada na competição pela Associação de Ensino e Pesquisa em Esporte e Lazer(Asepel, que já gerencia equipes como o JF Vôlei e possui filiação junto à FMF), promove a partir de terça-feira (3) uma seletiva gratuita para jovens das categorias sub-11, sub-13, sub-15 e sub-17 na Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da Federal.
O primeiro dia de avaliações receberá atletas nascidos apenas em 2001 e 2002 às 15h na Faefid. Os trabalhos seguem nos dias 10, 17, 24 e 31 de julho. Atletas de outras faixas etárias também serão avaliados, mas em datas ainda não oficializadas pela organização. Os interessados devem preencher formulário com antecedência disponível neste link ou no Facebook do Futebol UFJF e, no dia da atividade, levar, se possível, meião e short pretos, além de chuteiras de campo e de society.
A classificação
O Futebol UFJF avançou à fase final da competição após classificação conjunta das duas equipes. Como previsto em regulamento, os times sub-15 e sub-17 somam a pontuação na fase de grupos e as oito melhores avançam à decisiva etapa. Os mais novos, comandados pelo técnico Thadeu Luiz, terminaram na terceira posição do grupo A com 14 pontos após quatro vitórias, dois empates e duas derrotas em oito partidas. Já o elenco da faixa etária acima, treinado por Alex Nascif, construiu trajetória invicta de seis triunfos e dois empates (20 pontos) que deu a liderança da chave aos locais.
O octogonal final tem previsão de início no dia 4 de agosto, em função da paralisação do campeonato por conta da realização da Copa do Mundo e da Taça BH. Os oito times classificados farão jogos entre si de ida e volta. Além da UFJF/Asepel, estão classificados o Minas Boca, Athletic, Esporte Clube Futgol, Associação Esportiva Tupinambás, Boston City Futebol Clube, Inter São Gotardo e Santa Cruz FC. Novamente em pontuação somada, as três melhores equipes sobem para a primeira divisão.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 30/06/2018
Título: Confira as mudanças nos serviços em função do jogo entre Brasil e México
Em razão do jogo entre Brasil e México, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo, a ser disputado na segunda-feira (2), às 11h, alguns horários de atendimento de serviços públicos sofrerão alterações, como instituições financeiras, de ensino, unidades básicas de saúde e de atendimento de urgência e emergência e órgãos do Judiciário. O Governo de Minas Gerais decretou ponto facultativo nas repartições públicas estaduais. Ficam ressalvados os serviços de natureza médico-hospitalar, de segurança pública, os das Unidades de Atendimento Integrado (UAI) e demais serviços dos órgãos integrados da estrutura administrativa do Estado, cujo funcionamento, a juízo das autoridades competentes, seja necessário para a continuidade da prestação de serviços públicos. Já a Secretaria Regional de Saúde divulgou em nota que haverá alteração no horário de funcionamento, das 8h às 11h e de 13h30 às 17h. Não haverá expediente no Hemominas.
Em portaria publicada no Atos do Governo na sexta-feira (29), a Secretaria de Administração e Recursos Humanos estabeleceu que o horário de expediente para os servidores da administração direta e indireta do Município – inclusive autarquias e fundações – será das 7h às 10h. Entretanto, a determinação não contempla a Cesama, a Empav e a Emcasa. Os servidores das áreas de limpeza pública, da saúde, da Guarda Municipal e da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) responsáveis por serviços permanentes, que exercem funções obedecendo escalas de plantão, também seguirão as atividades normalmente.
Seguindo diretriz do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão a respeito do funcionamento de órgãos e entidades da administração pública federal, o expediente da UFJF será iniciado às 14h caso a partida se encerre no tempo regulamentar. Na hipótese de disputa de prorrogação, o expediente começará apenas às 15h. A determinação, no entanto, é válida somente para os setores administrativos. As unidades acadêmicas serão responsáveis pela definição dos respectivos horários de funcionamento.
Escolas
No que diz respeito à rede estadual de ensino, as direções das escolas têm autonomia para definir, junto à comunidade escolar, a paralisação ou não das atividades durante os dias de jogos da Seleção Brasileira, seguindo orientação da Secretaria de Estado de Educação. Em caso de paralisação, as escolas deverão repor as aulas dentro de um calendário aprovado pelo colegiado para garantir os 200 dias letivos previstos em lei. Assim como as escolas estaduais, as instituições de ensino privadas de Juiz de Fora terão autonomia para, em conformidade à sua própria organização interna, definir o horário de funcionamento, segundo o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino da Região Sudeste (Sinep) de Juiz de Fora. Caso haja a opção pela paralisação das atividades durante a partida, o Sinep orienta o funcionamento de acordo com os horários adotados pelos bancos. O período de férias escolares na rede municipal começa já nesta segunda-feira e por isso não haverá aula.
Comércio e bancos
Os horários de funcionamento do comércio serão definidos pelos próprios lojistas, uma vez que o Sindicato do Comércio de Juiz de Fora (Sindicomércio) não estabeleceu horários específicos de operação dos estabelecimentos comerciais. Os bancos funcionarão conforme a alteração determinada pela circular n.°3.897, do Banco Central, em razão de “motivos de segurança das agências e do transporte de valores”, o atendimento ao público ocorrerá entre 8h30 e 10h30 e, posteriormente, entre 14h e 16h. Tais horários são válidos para todos os dias de jogos com início às 11h. O Banco Central e a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) orientaram as agências a divulgarem, em lugar visível, as alterações dos horários aos clientes com 48 horas de antecedência.
O Fórum Benjamin Colucci funcionará entre 14h30 e 19h. Já o expediente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte, começará às 14h e terminará às 17h. Os Correios funcionam com intervalo apenas entre 11h e 13h.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 30/06/2018
Título: Prefeitura de Juiz de Fora publica destituição de Abraão Fernandes da função de conselheiro tutelar
A Prefeitura de Juiz de Fora publicou no Diário Oficial do Município deste sábado (30) a destituição de Abraão Fernandes Nogueira da função pública de conselheiro tutelar.
Segundo o texto, o prefeito Antônio Almas acatou o relatório final da Comissão do Processo Administrativo Disciplinar. Detalhes deste documento não foram divulgados.
O texto ainda afirma que Fernandes fica incompatível para novo exercício da função em Juiz de Fora pelo prazo de cinco anos, conforme a penalidade complementar prevista no artigo 34 da Lei Municipal 9.666, de 13 de dezembro de 1999.
Fernandes se pronunciou sobre a demissão através de uma nota publicada no perfil pessoal de uma rede social, acompanhada de um texto de agradecimento a quem o apoiou.
O G1 também tentou contato por telefone com Abraão Fernandes, mas não obteve êxito.
O processo foi aberto no ano passado, após relatos de várias irregularidades que podem ter sido cometidas pelo então conselheiro, que se envolveu em polêmicas na cidade.
O processo judicial onde ele respondia por injúria racial contra uma estudante foi suspenso por dois anos. Se Fernandes cumprir as condições impostas sem revogação e dentro do prazo estabelecido, o juiz declarará extinta a punibilidade. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o trâmite corre em segredo de Justiça.
Denúncias
Em 16 de outubro de 2017, Abraão Fernandes protocolou um ofício junto ao Ministério Público Federal (MPF) solicitando que fossem tomadas providências em desfavor do Colégio de Aplicação João XXIII, por conta de um vídeo publicado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em que crianças participavam junto com uma drag queen.
No mesmo dia, Fernandes foi denunciado por uma estudante de 25 anos por injúria racial, crime de previsto no Artigo 140, Parágrafo 3º, do Código Penal. Ela registrou ocorrência na Polícia Militar (PM) acusando o conselheiro de ter enviado uma mensagem privada após uma discussão em uma rede social, onde ele diz que ela tem “cor de bosta”.
No dia 19 de outubro, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente encaminhou à Prefeitura de Juiz de Fora o pedido de afastamento dele das funções de conselheiro tutelar.
O inquérito foi concluído pela Polícia Civil no dia 31 de outubro e encaminhado à Justiça. O caso foi investigado pelo delegado Luciano Vidal, que apurou a denúncia feita por uma estudante que divulgou imagens de mensagens em redes sociais em que o conselheiro se refere a ela e ao cabelo dela.
Além dos procedimentos administrativos, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), através da 7ª Promotoria de Justiça de Juiz de Fora, ofereceu denúncia em dezembro pedindo a condenação do conselheiro tutelar por injúria racial. O pedido foi protocolado pelo promotor Cleverson Raymundo Guedes, na 4ª Vara Criminal da comarca.
No dia 20 de outubro, o conselheiro foi afastado do cargo atendendo à sugestão da Comissão do Processo Administrativo Disciplinar, que apurava as denúncias. A decisão do então prefeito Bruno Siqueira (MDB)prorrogando o afastamento por mais 30 dias foi divulgada no Atos do Governo no dia 22 de novembro.
Em fevereiro deste ano, 4ª Vara Criminal decidiu suspender o processo de injúria racial por dois anos. A estudante não se pronunicou. A defesa de Abraão Fernandes alegou que não poderia se manifestar por conta do processo estar em sigilo de justiça.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 30/06/2018
Título: Jornalista lança livro que aborda histórias da colônia alemã no Bairro São Pedro em Juiz de Fora
Neste sábado (30), às 17h30, a jornalista Rita Couto lançará o livro “São Pedro – O coração da colônia alemã de Juiz de Fora”. É parte da festa no Bairro, que abrange mais que a devoção do padroeiro. A comunidade da Paróquia São Pedro, na Cidade Alta, celebra as datas referentes à chegada dos imigrantes alemães que criaram a colônia que deu origem ao bairro.
O livro custará R$ 35 e todo o valor arrecado será destinado à própria paróquia. Segundo a autora, que pesquisa o assunto há 13 anos, é uma chance única de participar de uma festa que homenageia esta parte da história da cidade.
A programação de celebração da imigração alemã na Igreja de São Pedro, na Av. Senhor dos Passos, nº 1.592, começa às 15h com um culto ecumênico com presença de católicos e luteranos. Depois haverá apresentações do Coral da OAB Subseção Juiz de Fora e da Orquestra Sinfônica Mário Vieira e, em seguida, o lançamento do livro.
Às 19h, haverá missa celebrada pelo arcebispo metropolitano Dom Gil Antônio Moreira. À noite ainda terá apresentação do grupo de danças germânicas Edelweiss Tiroler Alpenbühne Tanzgruppe; leilão com pratos típicos das famílias e shows.
‘Intermináveis questionamentos’ inspiram autora
Rita Couto é descendente de portugueses. No entanto, a jornalista contou que, desde criança, sempre se interessou por genealogia. E que a imigração alemã a deixou intrigada.
“Meu interesse na história dos imigrantes germânicos de Juiz de Fora teve início quando eu era adolescente e tomei conhecimento de que o Bairro São Pedro havia sido uma colônia alemã. Sempre curiosa, tentei descobrir mais sobre o assunto, mas naquele momento não encontrei nenhuma resposta aos meus intermináveis questionamentos”, comentou.
As perguntas começaram a encontrar respostas em 2005 quando ela estava na Faculdade de Comunicação Social da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e decidiu escrever uma reportagem sobre o assunto.
“Agendei uma entrevista com o historiador Roberto Dilly e fiquei encantada com todas as informações que me forneceu e com todo o material que ele reuniu ao longo de décadas de pesquisas. Eu, que desde a adolescência queria saber mais sobre aqueles imigrantes, finalmente estava diante de documentos centenários e de fotografias maravilhosas que davam feições àquela gente”, comentou.
A dedicação levou ao primeiro livro, “Santana – uma capela tirolesa na colônia alemã de Juiz de Fora”, lançado em 2016, depois de retornar de um período de pesquisas na Alemanha e na Áustria.
“Também trata da temática da imigração germânica em Juiz de Fora, mas com foco principal no grupo de tiroleses que integrou a Colônia Alemã Dom Pedro II, criada por Mariano Procópio em 1858. Esses imigrantes do Tirol foram os primeiros a chegar em conjunto no Brasil e uma destas famílias foi a responsável por construir, em 1864, a primeira capela da colônia, que foi dedicada à Santana e até hoje encontra-se preservada”, explicou.
“São Pedro – O coração da colônia alemã de Juiz de Fora” é resultado dos materiais específicos sobre o bairro que a jornalista encontrou ao longo dos levantamentos que fez sobre o tema.
E mesmo depois de tanto tempo lidando, pesquisando e buscando respostas para as curiosidades sobre o assunto, Rita Couto comentou que ainda se surpreende com algumas descobertas. E para este livro, destacou momentos que considera especiais.
Segundo ela, o primeiro foi traduzir uma carta escrita por um imigrante tirolês aos seus conterrâneos, na qual estão descritos pormenores da visita do Imperador à Colônia Alemã em 1861. Ela encontrou o documento nas pesquisas na Alemanha e na Áustria.
“O segundo foi um trecho da entrevista feita com Nair Peters de Oliveira, descendente do alemão Sebastião Kunz que doou o terreno para a construção da Igreja de São Pedro. Aos 94 anos, dona Nair narrou com detalhes como eram os trajes típicos que os antepassados usavam nas festas e a forma como dançavam, em mais uma clara demonstração de que, mesmo longe de sua terra natal, os colonos imigrantes preservaram suas tradições germânicas e as transmitiram aos seus filhos e netos”, detalhou.
A jovem curiosa que se tornou jornalista para responder as perguntas e não deixar histórias serem perdidas com o passar do tempo comemora poder fazer parte de uma celebração de datas significativas referentes à imigração alemã.
Rita Couto comenta que o livro pode contribuir para que outras pessoas – descendentes ou não, especialistas ou curiosos – se interessem em saber mais sobre fatos que ocorreram em Juiz de Fora
“Acredito que o livro vem preencher uma lacuna em nossa história local, pois, dentre outras informações, traz dados inéditos sobre a Colônia Alemã Dom Pedro II, sobre os veleiros que trouxeram os imigrantes, sobre a construção da Igreja de São Pedro. Tudo extraído de documentos históricos e a narrativa com ritmo leve é o fio condutor através da qual vão se desvendando as nuances do passado, em uma leitura facilitada que se torna atraente para todos”, comentou.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 30/06/2018
Título: Francês radicado em JF diz que torcerá para Brasil em caso de seleções se cruzarem nas semifinais
Um administrador, professor e também autor, Erwan Pierre Entem, 44 anos, nasceu na França, mas já vive em Juiz de Fora há cinco anos, tempo em que está no Brasil. Nascido em Nantes, o professor ainda viveu 15 anos em Paris antes de se mudar para o nosso país. A escolha pelo Brasil veio atrelada à vontade de mudar de vida. Formado em administração de empresas, ele não queria mais ficar trabalhando na área em seu país natal e, após uma seleção de dez países, decidiu optar pelo país canarinho como destino final.
Erwan nunca foi fã de futebol, pouco acompanha. Mas, por aqui, a energia e emoção das pessoas com o Mundial fez com que ele até comprasse uma antena para acompanhar a Copa, nem que seja de longe. “No início eu não tinha televisão, comprei uma antena há pouco tempo. Quando vi as pessoas na rua foi uma loucura, você sente a energia. Na França não é assim. As pessoas são menos expressivas, mais duras. Aqui tem mais alegria.” Ele conta que seu pai, por exemplo, que está lá na França, espera para acompanhar a Copa a partir das fases mais decisivas. “Lá não tem essa torcida que tem aqui. Não é uma coisa de nação”, ele conclui.
Nesse Mundial não há chance, mas Brasil e França já fizeram uma final de Copa de Mundo. Foi na Copa de 1998, quando perdemos por 3 a 0 para os franceses. Perguntado se ele lembrava do jogo, Entem disse não ter acompanhado mas afirma que seria divertido, caso isso pudesse acontecer outra vez. Quem sabe daqui a quatro anos. “Eu não lembro daquele jogo, essa época eu já estava trabalhando. Mas depois até procurei na internet e vi que tinha tido uma final entre França e Brasil. Poderia ser divertido.”, ele comenta.
O futebol está enraizado na cultura do povo brasileiro. A emoção de um povo como o nosso é capaz de cativar outras culturas, que acabam por sentir uma energia diferente e se aproximam do nosso sentimento. Assim foi com Erwan: “torcer pelo Brasil faria bem. O futebol faz parte dos valores aqui e o Brasil é um pais que existe como nação no futebol”.
Culturas diferentes: “É como trocar de óculos e de cor”
Em entrevista à Tribuna, Erwan conta que, logo quando chegou ao Brasil, ele até pensou em continuar no ramo empresarial, mas como não tinha muitos retornos e as perspectivas salariais eram baixas, ele seguiu para a área acadêmica. Após colocar um anúncio na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Erwan iniciou a trajetória de ensinar a língua francesa em território brasileiro. “No início achei isso meio estranho, mas me adaptei ao mercado”, diz. Hoje o professor tem vários alunos e, em suas aulas, ele ensina o idioma para pessoas que vão viajar para a França, pretendem estudar por lá, precisam de traduzir projetos ou que vão migrar para o Canadá (onde a língua francesa também é oficial), por exemplo. Além disso, ele aproveita as aulas para uma troca de experiências. “Aqui tem que se apoiar na sua identidade. Cada aluno tem sua paixão: pelo Exército Brasileiro, pela culinária, pela Belle Époque, pelas viagens, pela história. Sinto a energia das pessoas e troco os conhecimentos.”
Com um irmão morando nos Estados Unidos, uma prima na China, outra em Londres, Erwan se incluiu em mais um integrante da família que deixou seu país de origem para conhecer uma nova cultura, que segundo ele tem bastante diferença. “É como trocar de óculos e de cor. As pessoas vão ver as mesmas coisas, mas não vão viver as mesmas coisas “, argumenta o professor. Para ele, a noção do tempo é a maior diferença. “Aqui, o agora se expande, não tem limite. Na França, estamos sempre no futuro”, completou Entem. Quando chegou ao Brasil, não sabia nada de português, nem mesmo quem era o presidente. Mas uma coisa ele garante ter, de fato, conhecido no país do verde e amarelo. “Adoro a visão da vida que as pessoas têm aqui. É como uma pintura, você gosta, sente, mas não é. Quando volto na França é a mesma coisa. Dizem que somos grossos, diretos. Posso sentir isso, que pode ferir quem vai lá e não conhece. Mas, são culturas diferentes”. Se existe algo que o deixa surpreso dentro da cultura brasileira é falar da morte. “Aqui, em muitas expressões falam da morte, como brincadeira. São coisas muito fortes. Lá não usamos isso. Mas eu gosto daqui”, disse em tom de brincadeira.
E se der França e Brasil nas semifinais?
A escolha por morar em Juiz de Fora veio depois que seu pai, que já tinha trabalhado no Brasil há algum tempo atrás, o aconselhou a evitar cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, pelo tamanho e estrutura das capitais. “Eu venho de Paris, uma cidade com dois milhões de habitantes e três mil entradas de metrô. Tinha tudo perto, mas aqui as cidades não são assim”, diz Entem.
Apaixonado por literatura, o francês é integrante da “La Sacem”, sociedade francesa de autores, compositores e editores de canções, e acredita que isso o ajuda na hora de ensinar o idioma aos brasileiros. “Não se pode aprender francês só para perguntar onde estão os serviços porque é uma língua cultural. Brasil e França têm uma correspondência no mundo da ficção e, aqui, muitas vezes ela está no mundo real. É um mundo paralelo”, ele disse.
Neste sábado, os Blues tem uma grande missão diante da Argentina, em jogo válido pelas oitavas de final da Copa da Rússia. Quem perder dará adeus ao Mundial. Se avançar, a Seleção Francesa pode ser adversária do Brasil num possível encontro em uma das semifinais, caso a seleção canarinha também se classifique. Neste caso, os dois países ligados à Erwan vão se encontrar em duelo decisivo. Então para qual deles será a torcida do professor? Ao melhor estilo de um coração francês, de alma brasileira, ele é direto. “Morando aqui é mais importante torcer para o Brasil”.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 30/06/2018
Título: Quase centenário, Museu Mariano Procópio de Juiz de Fora celebra ‘permanente vitalidade’
Aos 97 anos recém-completados, o Museu Mariano Procópio mantém vivo o desejo do fundador Alfredo Ferreira Lage: disponibilizar seu acervo de cerca de 55 mil itens preservados na Villa e no prédio anexo para o povo de Juiz de Fora. No ano passado, foram 250 mil pessoas no parque e 735 solicitações para a realização de ensaios.
Enquanto isso, atendeu pesquisadores e optou por divulgar iniciativas explorando curiosidades e bom humor nas redes sociais. A partir deste junho, Dom Pedro II será o personagem que irá conduzir as publicações sobre o acervo nos perfis oficiais da instituição.
A instituição ficou fechada para o público entre janeiro e maio, depois que foi confirmada a morte de um macaco por febre amarela deste ano. A recomendação é que as pessoas estejam vacinadas contra a doença para visitar a instituição.
Com cerca de um mês e meio de portas abertas, a comunidade já retomou o uso do local para ensaios fotográficos, lazer, visitas guiadas, nos 72.800 metros quadrados de área, incluindo imóveis, parque e bosque.
A visitação à Galeria “Maria Amália”, no interior do prédio do Museu, funciona de terça a sexta-feira, de 10h às 17h. O parque é acessado de terça a domingo, de 8h às 18h. Os integrantes do Clube da Caminhada, que têm carteirinha, podem entrar a partir das 6h.
Porta-voz nas redes sociais: Dom Pedro II
O Museu está investindo na divulgação de eventos e de curiosidades nas redes sociais, com foco no Instagram e no Facebook. Logo após a reabertura em maio, foi realizado o concurso “Minha Foto no Museu” para incentivar a visitação ao espaço público cultural, divulgar a instituição, acervo e atividades nas redes sociais.
Aproveitando o vínculo da família imperial com o espaço, a novidade anunciada nesta semana é que Dom Pedro II será o “porta-voz” nas redes sociais para destacar curiosidades e esclarecer dúvidas em série de postagens sobre o Museu “Mariano Procópio”.
“Através da nossa comunicação e demais departamentos envolvidos vamos seguir com algumas informações e curiosidades sobre o Museu, através da figura de Dom Pedro II que tanto gera interesse ao público”, disse o diretor-superintendente.
Quando o lugar ainda estava fechado, em abril, postagens usaram o funk “Que tiro foi esse?” para divulgar o “Retrato de Dom Pedro II” que tem uma marca de disparo feito no dia da Proclamação da República. Confira a entrevista do G1 com a pesquisadora Julliana Garcia Neves sobre a importância do registro do vandalismo contra a obra que está em Juiz de Fora.
“Relacionar o Museu com coisas do cotidiano, como o quadro de Dom Pedro II e a música chamou a atenção não apenas para o humor, mas para um fato histórico e isso é muito bacana”, analisou.
Também antenado no que está acontecendo, o Museu está enfeitado de verde e amarelo em clima de Copa do Mundo. Junto com a iniciativa, foi divulgado que a instituição recebeu durante três dias a Taça Jules Rimet, conquistada de forma definitiva pelo Brasil em 1970.
Fontes de pesquisas acadêmicas
Um acervo diversificado permite diferentes abordagens. Desde artigos que mencionam pesquisas relativas do Museu em uma publicação que faz um copilado de diversas pesquisas acadêmicas, até minicursos especiais, como o realizado em 2017, apenas sobre as fotografias Oitocentistas.
Neste mês, a instituição recebeu o historiador italiano Giovanni Levi, que destacou a importância de ensinar aos visitantes, especialmente as crianças, a preservação do patrimônio com a natureza.
Um projeto de extensão do curso de Turismo já rendeu o documentário “Vozes da Memória“, que com depoimentos de pessoas que vivenciaram histórias ou possuem lembranças relacionadas à instituição.
A busca de soluções para tornar a água do lago mais límpida e transparente foi tema de uma tese de doutorado da bióloga Marcela Miranda, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Os itens doados pela Viscondessa de Cavalcanti também motivaram a pesquisa sobre a coleção de pinturas em miniaturas, que se tornou livro escrito pela historiadora Angelita Ferrari.
Também renderam destaque à instituição na passagem da tocha olímpica por Juiz de Fora em 2016, por causa da assinatura do Barão Pierre de Coubertin, criador das Olimpíadas modernas no leque que pertenceu à Viscondessa.
Quem for visitar a Galeria Maria Amália vai encontrar duas telas de Maria Pardos – “Jornaleiro” e “ Primeira Separação” – na primeira sala do prédio Museu “Mariano Procópio. A artista foi companheira de Alfredo Ferreira Lage e é considerada co-fundadora do Museu. Em março, as 28 telas foram tema de um seminário neste ano.
E está previsto outro, em julho, com ciclo de palestras e outras atividades voltadas sobre restauro das pinturas – o restaurador Raul Carvalho falou ao G1 em 2015 sobre a importância de preservar as obras – , acervo do Museu e a vida da artista.
‘Coração verde e de graça da cidade’
Nesta manhã de sábado (30), crianças participaram do programa “Encontros no Jardim”, que oferece exibição de filmes, brincadeiras e oficinas sobre o tema meio ambiente.
“Desde a reabertura em maio, todo o parque pode ser visitado de segunda a sexta. É um espaço de contemplação da natureza em diferentes aspectos, caminhada, convivência, lazer a poucos minutos da área central, o coração verde e de graça da cidade”, disse Antônio Carlos Duarte.
Patrimônio tombado, todo o complexo passa por restauração, desde os jardins e o parque, que está em fase de reorganização da segurança, até os prédios. Os visitantes ainda não têm acesso à Villa, mas podem visitar a Galeria Maria Amália no prédio Anexo Mariano Procópio.
“Queremos registrar o vínculo do museu com o cidadão e com a cidade, que foi formalizado juricamente pelo mecenas Alfredo Ferreira lage que doou para o município esta instituição de dimensão nacional e até internacional, que pertence e é mantido pela comunidade de Juiz de Fora”, comentou o diretor-superintendente.
Para os grupos escolares e de demais instituições, a visita guiada pode ser agendada pelo telefone (32) 3690-2027 ou pelo e-mail maprocultural@pjf.mg.gov.br .
Para os ensaios fotográficos, a solicitação para os trabalhos realizados na área do Jardim continua sendo retirada e entregue na guarita da Rua Mariano Procópio. Já as atividades nas demais áreas devem ser agendadas com o Departamento de Difusão Cultural (DDC) pelo telefone 3690-2027.
Os interessados serão orientados quanto às regras de utilização do espaço, e, além disso, devem preencher o documento de solicitação de concessão e autorização para fotografia que está disponível na guarita do acesso da Rua Dom Pedro II.
As fotos podem ser feitas na área externa dos prédios históricos de terça a sexta-feira, das 10h às 17h.
História
A Villa foi construída em 1861. Era a chácara da família de Mariano Procópio e hospedou o imperador Dom Pedro II e a comitiva em visitas à região.
Casado com Maria Amália, Mariano Procópio teve três filhos, Alfredo, Elisa e Frederico. Alfredo Ferreira Lage tinha o gosto pelo colecionismo desde cedo. Em 1915 já recebia visitantes na Villa, que era conhecido como “Museu Ferreira Lage”.
A inauguração oficial foi em 23 de junho de 1921, data escolhida para homenagear o centenário de nascimento do pai, Mariano Procópio Ferreira Lage.
Preocupado com o acesso e a preservação do acesso, levou à construção do prédio anexo e da galeria de belas-artes, inaugurada em 13 de maio de 1922. O primeiro imóvel construído no país com esta finalidade, teve planejamento de arte, onde se destacam o lanternim e a claraboia, de Rodolpho Bernardelli.
Para o fiel cumprimento da doação, criou o Conselho de Amigos do Museu Mariano Procópio, que vem atuando como guardião da instituição.
Em julho de 2008, as obras do Museu foram paralisadas pela Controladoria Geral da União (CGU), que receberia recursos federais. A justificativa foi a suspeita de irregularidades levantada pela Operação “João de Barro”, da Polícia Federal.
O restauro foi iniciado em 2014, com obras estruturais na Villa, que era considerada prioritária.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Economia
Data: 30/06/2018
Título: Aplicativos de delivery modificam rotina do comércio alimentício
Pedir comida em casa não é um hábito novo na vida dos juiz-foranos, no entanto, com o surgimento dos aplicativos de delivery, a ação foi simplificada. Em Juiz de Fora, atuam quatro aplicativos de entrega: o internacional Ifood, o nacional Delivery Much e os locais Mais App e Robin Food. O uso de tais plataformas tem impactado o setor alimentício no país inteiro. Segundo levantamento do Sebrae, divulgado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em 2017, o mercado de delivery de alimentos faturou mais de R$ 10 bilhões no Brasil. A presidente da Abrasel Zona da Mata, Carla Pires, afirma que, em Juiz de Fora, 80% dos estabelecimentos associados estão cadastrados nos aplicativos ou possuem entrega própria. Ela acredita que mais bares e restaurantes irão aderir às plataformas. “É uma tendência de forte crescimento. Os aplicativos são aliados neste momento de crise para alavancar as vendas.”
Juntas, plataformas locais faturam R$ 1 milhão
A Mais Agência Web é criadora dos aplicativos Mais App e Robin Food. O primeiro, lançado em 2013, já soma mais de 150 mil downloads nas lojas de aplicativos. O que começou como uma maneira de conseguir desconto em restaurantes e lanchonetes ganhou o serviço de delivery e foi ampliado para outros nichos, como o de estética e hospedagem. Já o Robin Food, atual produto destaque da agência, foi lançado no fim de 2016, e já soma cerca de 50 mil downloads na Apple Store e Play Store. O diferencial do serviço, que trabalha apenas com delivery de comida, é que o cliente recebe o “cashback” – a cada compra pelo app, o usuário ganha um crédito equivalente a 5% do valor final da conta, que ele poderá usar da maneira que achar melhor e no estabelecimento que desejar. Juntos, os aplicativos movimentam cerca de R$ 1 milhão por mês no ramo de delivery.
Segundo o diretor de vendas da empresa, Rafael Ribeiro de Resende, a ideia inicial era implantar o cashback no Mais App, mas avaliou que seriam muitas funções em um aplicativo só, o que poderia confundir o usuário, por isso surgiu o Robin Food. “Como temos uma base de usuários muito grande, achávamos que o cliente que vai ao estabelecimento é o mesmo que faz pedido em casa, então pensamos que seria uma funcionalidade a mais, mas nós descobrimos que são públicos distintos. O que achamos que ia acrescentar, vimos que não funcionaria, que precisava mesmo criar um produto específico”, conta Rafael. Ele explica que os comerciantes pagam um percentual sobre o valor total de cada venda para o app, no caso do Robin Food. Já no Mais App, os donos dos restaurantes e das lanchonetes arcam com uma mensalidade.
Empresa prevê crescimento de 400% em 2018
O Diretor de Marketing da Mais Agência Web, Lúcio Barros, diz que os aplicativos têm crescimento vertiginoso. “A tendência é crescer cada vez mais. De janeiro a abril deste ano, alcançamos o número de pedidos feitos em 2017. Eu imagino que, neste ano, a gente cresça de 300% a 400% com relação ao ano passado.”
Rafael e Lúcio atribuem o crescimento ao cashback. “O usuário pensa: ‘Se eu ganho dinheiro de volta dessa forma, por que vou pedir de outra forma?’ O nosso sistema é o mais prático possível. Você faz a compra e, no dia seguinte, já recebe o dinheiro de volta, e pode ser usado e distribuído como o usuário achar melhor”, avalia Rafael. “Também tem a crise, que beneficiou muito o mercado de delivery, porque fica mais barato pedir comida em casa do que você sair, pagar o estacionamento, gastar gasolina, pagar 10% do restaurante”, aponta Lúcio.
A presidente da Abrasel, Carla Pires, acredita que a popularidade dos aplicativos se deu pela comodidade que eles oferecem. “Hoje em dia você tem a Lei Seca, e você acaba não saindo de casa para não beber e dirigir, porque, às vezes, é um estabelecimento mais distante… Também tem o estacionamento, arrumar vaga pode ser difícil, ou caro, então as pessoas optam por ficar em casa. No inverno, a tendência é o serviço de delivery aumentar, e, no verão, diminuir um pouco, já que as pessoas têm mais disposição para sair de casa”
A professora da Faculdade de Economia da UFJF, Fernanda Perobelli, avalia que, para o consumidor final, as vantagens ao se usar os apps são maiores do que as desvantagens. “O único cuidado é ter certeza da idoneidade do site ou ofertante. Golpes são frequentes, e os usuários devem adotar medidas de segurança, como antivírus e acesso apenas a sites confiáveis. Para os ofertantes, o aplicativo aumenta sua capilaridade, sua capacidade de chegar de maneira diferente ao cliente. Quanto ao custo, algumas taxas são elevadas, e o comerciante deve fazer a conta de quanto ele entrega ao fornecedor do serviço versus quanto custaria manter apenas a loja física. Lembrando que, nessa conta, provavelmente o número de clientes seria mais reduzido que na primeira opção.”
Já na avaliação de Carla, o valor do serviço ainda é alto. “Os aplicativos só vêm a somar, a questão é que ainda são muito caros para o associado, as taxas são muito altas. Mas existem os clientes que estão cientes que vão pagar para ter conforto na casa dele.”
Delimitação do serviço para o consumidor
Lúcio admite que ainda há uma preocupação em delimitar para o consumidor final o que é responsabilidade dos aplicativos e o que é de responsabilidade dos restaurantes e lanchonetes. “A gente tem esse cuidado porque o usuário não sabe separar as coisas. Ele não entende que somos um serviço, que a gente só repassa o pedido para o restaurante. Tem usuário que acha que a gente faz a comida. Se há algum vacilo, ele fica bravo com a gente.”
Rafael avalia que o maior motivo de reclamação por parte dos clientes é a demora na entrega. “Quando um restaurante não tem estrutura pronta, um motoboy que seja dele, ele tem que ligar para algum serviço de entrega. O motoboy tem que se deslocar até lá, pegar o lanche e fazer a entrega. Fora que ele não está acostumado com a rotina.”
Vendas crescem após cadastramento em plataformas
A proprietária do bar e restaurante “Birosca”, Flávia Januzzi, explica que, quando se cadastrou na rede dos quatro aplicativos disponíveis na cidade, procurava alavancar as vendas de marmitex, o que, segundo ela, funcionou. “Melhorou bastante, dobrou o número de pedidos para entrega. Acho que abrange muita gente, não conseguimos atingir a cidade toda com panfletos. Acaba que o investimento do app é baixo, você paga de acordo com o que você vende. Foi considerável a mudança”. Ela avalia que, atualmente, a proporção de venda de delivery e ponto físico é próxima, de 60% e 40%, respectivamente, com vantagem para as entregas.
Com o aumento dos pedidos, a empresária precisou contratar dois motoboys, além do funcionário que já trabalhava, para tentar trabalhar com o tempo de entrega menor. A cozinha também precisou de reforço, e uma pessoa foi contratada. O bar também mudou de local. “O espaço físico aumentou três vezes”. Flávia avalia que a entrada nos aplicativos influiu diretamente na mudança.
Rafael Ribeiro de Resende e Lúcio Barros contam que, mesmo com o crescimento dos apps de delivery, a maior parte dos pedidos em lanchonetes e restaurantes ainda é feita pelo telefone, mas, no negócio administrado por Flávia, esse quadro já é diferente. Ela diz que, no Birosca, os pedidos por telefone são poucos. “Os clientes ligam quando dá problema nos aplicativos, porque os pedidos de entrega são prioritariamente por app.”
Para alguns, delivery é mais vantajoso do que atendimento ao público
O empresário Jonathan Gravino inaugurou o restaurante Gravino’s, no Bairro Bom Jardim, em meados de 2016. Além do rodízio de hambúrguer, que ficou famoso na cidade, ele também preparava outros pratos e petiscos. No entanto, há quase três meses, o estudante de gastronomia optou por fechar o salão e trabalhar apenas com delivery e prestação de serviços em eventos. “Eu fiz o cálculo para saber se o rodízio estava sendo vantajoso ou se estava dando mais prejuízo do que lucro, e acabei percebendo que o ponto onde estava instalado o negócio não era atrativo, porque era longe do Centro, e acabou não gerando a demanda que eu precisava.”
Para não desistir do negócio, ele reestruturou o conceito da lanchonete, que agora só oferta hambúrgueres e acompanhamentos, e montou a cozinha no mesmo prédio onde fica sua casa. Quando ele iniciou a nova empreitada, já fazia parte de um aplicativo, e, depois, conseguiu cadastro em outro. “Não cheguei a fazer panfletagem, deixei que os aplicativos fizessem a minha divulgação, porque, por meio deles, a pessoa consegue ver as avaliações, as notas e os pratos. Jonathan aponta vantagens em utilizar os apps. “Os aplicativos já entregam os pedidos detalhados, acaba poupando um funcionário de ter que ficar escrevendo à mão, o que acontece nos pedidos por telefone ou WhatsApp. Dá muito mais agilidade para o processo de produção.”
O empresário avalia que, atualmente, as plataformas são responsáveis por 90% dos pedidos que recebe. Com isso, ele precisou contratar mais um motoboy e um auxiliar. Jonathan aponta que vale mais a pena trabalhar apenas com delivery do que com loja física, mas, devido à procura dos clientes, ele tem outros planos para o futuro. “Quero mesclar, ter um estabelecimento de porte pequeno, com dez a 20 mesas, focado no delivery, mas que tenha o atendimento ao público em um ponto estratégico.”
Para outros, lojas físicas são consequência de grande demanda
Para o casal de empreendedores Fabiana Costa do Amaral e Felipe Pereira Raposo, sócios no Brownie da Fabi, que começou apenas com delivery, a abertura de um ponto físico foi resultado de muito trabalho. No início da empreitada, o casal avalia que a demanda dos apps era de 90%, referentes ao total de pedidos. Após a entrada nos aplicativos, eles calculam que as vendas tenham crescido cerca de 40%.
Eles compraram uma moto após se cadastrarem no primeiro aplicativo e começaram a crescer. “Cresceu demais, a gente construiu uma cozinha industrial na nossa área no apartamento. O pessoal ia na nossa casa retirar os pedidos. Aí ficou aquele entra e sai de cliente e motoboy, e eu falei com a Fabiana: ‘Nossa casa está pequena’. Calhou que uma loja perto da nossa casa ficou disponível em agosto de 2017, e nós alugamos”, conta Felipe.
A intenção do casal era transferir a cozinha, que ficou maior que a do apartamento, e criar um ponto para que os clientes retirassem os pedidos. “A gente colocou uma mesinha do lado de fora… Deu o primeiro fim de semana, tinha gente esperando em pé”, lembra Fabiana. Três meses depois, as duas lojas vizinhas ficaram disponíveis, e eles ampliaram o negócio novamente.
Felipe estima que agora, com a loja física, os pedidos presenciais e por aplicativo estão bem próximos. “Hoje 50% dos pedidos são feitos na loja e 50% nos aplicativos.” Ele diz que muitas pessoas que pediam pelos apps estão indo à loja para conhecer, mas que isso não está influindo no número de pedidos digital. “O fluxo não caiu, pelo contrário, está aumentando cada vez mais.”
Fabiana acredita que os aplicativos possibilitaram este crescimento vertiginoso. “A visibilidade que os apps dá é muito grande. Muita gente quer ter o conforto de pegar o celular e fazer o pedido, não precisa nem ligar, às vezes, não precisa nem passar o cartão.
A grande demanda de produtos exigiu que a equipe da empresa crescesse. “Éramos só nós dois, e agora, nos fins de semana, chegamos a 12 pessoas.” Conta Felipe, que revela que, mesmo com esse número de funcionários, não tem dado conta de atender a tantos pedidos.
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