Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 16/05/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/16-05-2018/a-78.html
Título: Voo livre
Quinta-feira, no Campus da UFJF, Edmundo Schmidt inaugura a mostra “Janelas, um olhar para fora”.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 16/05/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/16-05-2018/a-78.html
Título: Voo livre
Quem desembarcou da Holanda para falar, hoje, no Centro de Ciências da UFJF, é o psicólogo e pesquisador Nils Kohn, do Instituto Donders.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Economia
Data: 16/05/2018
Título: Salário de admissão em Juiz de Fora não chega a 2 mínimos
Juiz de Fora apresentou uma pequena recuperação na geração de empregos no primeiro trimestre deste ano, quando foram criados 422 postos de trabalho, saldo entre as admissões e demissões feitas no período. No entanto, o salário médio pago aos trabalhadores recém-contratados revela fragilidade no caminho para a retomada do crescimento da economia local. Em todos os setores econômicos, o valor não chega a dois salários mínimos. As informações foram obtidas pela Tribuna a partir do cruzamento de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e das Informações para o Sistema Público de Emprego e Renda (Insper) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Outro desafio apresentado pelo levantamento se refere à falta de oportunidades no mercado de trabalho para quem possui nível superior. Apesar de ser polo estudantil, a cidade não consegue absorver a mão de obra especializada que forma.O setor de serviços é o principal empregador da cidade, mantendo 73.707 postos de trabalho. Entre janeiro e março, também foi o que mais abriu vagas, um saldo total de 745, e o que ofereceu o maior salário de admissão: R$ 1.537,44. O valor corresponde a 1,6 salário mínimo, fixado em R$ 954. O comércio aparece em segundo lugar no ranking de empregabilidade, responsável por 32.579 empregos com carteira assinada. Neste primeiro trimestre, o saldo entre admissões e demissões ficou negativo em 687 vagas, mas os profissionais que ingressaram no setor tiveram uma remuneração média de R$ 1.191,93.
Ainda de acordo com a análise setorial, a indústria de transformação segue como a terceira principal atividade empregadora. Com um total de 19.139 trabalhadores, sendo 200 destas vagas criadas este ano, o setor oferece salário médio inicial de R$ 1.238,46. Já a construção civil possui a segunda maior remuneração média paga aos recém-contratados: R$ 1.343,96, o que corresponde a 1,4 salário mínimo. Com relação à geração de empregos, mantém 6.367 postos de trabalho. O número de vagas abertas no trimestre foi de 108.
As condições são semelhantes entre aqueles que ingressaram em atividades com menor participação na economia juiz-forana. Os trabalhadores contratados para atuar no ramo de serviços industriais de utilidade pública, como energia elétrica, água e saneamento básico, têm remuneração média inicial de R$ 1.334,33. Os ingressantes na área agropecuária recebem, em média, R$ 1.276,45. O salário mais baixo é verificado entre os admitidos no setor de extrativismo mineral: R$ 997,75.
Falta de oportunidade para profissionais especializados
Além dos salários baixos, outra lacuna identificada no mercado de trabalho juiz-forano é a falta de oportunidades para profissionais especializados. Embora a cidade possua muitas instituições de ensino técnico e universitário, responsáveis por atrair estudantes de todo o país, ela não oferece alternativas de reter estes talentos. Dentre as ocupações que tiveram maiores saldos de vagas neste primeiro trimestre, por exemplo, nenhuma exige nível superior de ensino. O maior quantitativo de empregos criados foi para a função de motorista de caminhão, um total de 203. Em seguida, na lista aparecem servente de obras (149), mecânico de manutenção de máquinas em geral (80), auxiliar nos serviços de alimentação (59) e recreador (57).
Até março, a cidade contabilizou 143.860 trabalhadores formais. A evolução do mercado juiz-forano na última década demonstra crescimento da geração de emprego entre 2008 e 2013, quando foram criadas mais de 27 mil vagas, e o número de empregados com carteira assinada aumentou 22%, passando de 124.171 para 151.550. A partir de 2014, com a crise econômica no país, a empregabilidade foi impactada. Desde então, a cidade fechou 7.690 postos de trabalho. (ver quadro)
Com consumo deprimido, retomada é adiada
O economista e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Ricardo Freguglia, avalia a fragilidade do mercado de trabalho juiz-forano. “A economia está se recuperando aos poucos, com reflexos no número de contratações. A cidade possui uma vocação de que os setores que mais impulsionam a admissão de trabalhadores em suas cadeias produtivas são, em geral, vinculados à indústria.” Sobre o salário médio pago aos recém-contratados, o especialista explica como os baixos valores interferem no poder de consumo. “Este trabalhador ingressante se depara com uma maior restrição em seu orçamento. Desta forma, a alocação de recursos para os itens de primeira necessidade se torna mais importante.”
O baixo poder aquisitivo faz com que a renda seja direcionada para despesas essenciais e bens de consumo de menor valor agregado, conforme destaca o economista e professor da UFJF, Fernando Perobelli. “O trabalhador vai conseguir pagar as contas e comprar itens básicos. Vai haver um reflexo positivo na economia, mas na cadeia de bens com valores mais baixos, o que também é importante. No entanto, o efeito multiplicador é menor”, diz. “É melhor termos a oferta de empregos com salários menores do que não termos contratações, mas é uma situação que não sustenta a retomada de crescimento econômico.”
De acordo com Perobelli, a renda média dos recém-contratados é resultado tanto do período de crise quanto da estrutura econômica da cidade. “No atual cenário, quem tem o poder de negociação é o empregador. Com o desemprego em alta, o trabalhador aceita o salário menor. Mas além deste reflexo da crise, o mercado juiz-forano enfrenta uma peculiaridade que é a fragilidade estrutural da economia, pautada em comércio e serviços que exigem baixa qualificação. Seria importante uma política de atratividade de novos negócios que pudesse modificar este padrão.”
Para Freguglia, além do consumo deprimido, o cenário político também desafia a possibilidade de retomada. “O crescimento das contratações se dá por conta de uma expectativa favorável das empresas com relação ao aumento da produção. Porém, o fator político deve ser considerado, pois trata-se de um ano de eleições.” A incerteza com relação ao que vai ocorrer após o pleito pode interferir diretamente na confiança dos empresários, em especial, no segundo semestre.
Salário é apenas um dos custos para a empresa
Representantes dos setores locais reconhecem que a remuneração oferecida ao trabalhador recém-contratado é baixa e apontam motivos econômicos e estruturais para a questão. “A cidade é composta majoritariamente por pequenas empresas, que têm faturamento menor e foram muito impactadas pela crise. As indústrias de vestuário e malharia, que já sofriam com a concorrência dos produtos chineses, viram a situação piorar muito nos últimos anos”, analisa o presidente do Centro Industrial, Leomar Delgado.
“Além disso, temos os encargos trabalhistas. A folha de pagamento pode ser vista por dois ângulos: para o trabalhador, ele recebe pouco; para o empregador, ele paga muito, pois não é só a despesa com salário. Na construção civil, por exemplo, a empresa precisa arcar com custos com segurança”, destaca. “Nesse período de crise, o empresário precisou reajustar o quadro de funcionários, e as demissões também são onerosas. Agora está havendo uma recuperação das contratações, o que é bom, mas ainda nesse contexto de dificuldade econômica.”
O presidente do Sindicato do Comércio de Juiz de Fora (Sindicomércio-JF), Emerson Beloti, destaca que o custo de admissão do trabalhador também é alto. “O salário é apenas uma parte. O empregador precisa seguir as regras trabalhistas de pagamento de INSS, FGTS e outros impostos que incidem sobre a contratação. Para a empresa, um funcionário que ganha R$ 1 mil custa praticamente o dobro do que ele recebe em salário”, diz. “A crise afetou a saúde financeira das empresas, que continuaram arcando com as mesmas despesas. Muitas não conseguiram, e precisaram demitir. Outras fecharam as portas.”
Para Beloti, a diferença de 22% entre o salário inicial oferecido pelo setor de serviços e o do comércio se dá exatamente pela composição de custos de cada setor. “O atacado e o varejo ainda têm a despesa com aluguel de lojas, enquanto muitos serviços podem ser realizado em pequenos espaços. A alíquota do ICMS também é maior do que a do ISSQN. Quem tem o custo menor consegue canalizar recursos para oferecer um salário mais atrativo.”
Secretário defende aprofundamento de vocações econômicas
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Rômulo Rodrigues Veiga, a evolução do mercado de trabalho juiz-forano revela a dinâmica de saída de um período de recessão. “Nós vivemos uma perda de empregos, a partir de 2014, que foi se aprofundando nos últimos anos, e agora dá sinais de recuperação. A gente esperava que esta reação positiva fosse mais forte, principalmente, depois da adoção de políticas econômicas do Governo, como o pagamento das contas inativas do FGTS e a redução dos juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom), mas o ritmo continua lento.”
Reconhecendo que os salários pagos ao trabalhador desafiam a retomada do crescimento, Rômulo afirma que é preciso “desenvolver um ecossistema de políticas públicas para aumentar a complexidade econômica local e, assim, produzir e distribuir riqueza.” Para ele, a vocação para serviços é algo natural da cidade. “O que não podemos é ter a nossa economia dependente de uma única atividade. Precisamos construir uma complexidade em torno das nossas vocações para que possamos agregar valor a esta cadeia produtiva e, consequentemente, aumentar a massa salarial.”
A iniciativa, segundo ele, passa por várias frentes. “É preciso uma atuação em conjunto. Precisamos aumentar a interação com a UFJF, a sociedade civil e a iniciativa privada. Já temos o Grupo de Trabalho, Desenvolvimento e Inovação na Mata Mineira (GDI-Mata), que coordena esta proposta de transferência de conhecimento e pesquisa para o desenvolvimento econômico”, destaca. “A cidade investe tanto na formação de ensino superior e ainda não consegue reter estes talentos. É uma realidade que precisa ser mudada. Dentro da nossa secretaria, foram realizadas ações como a lei de incentivo que reduz a alíquota do ISSQN para empresas de tecnologia e a validação da Câmara Técnica de Políticas Públicas para este setor, de forma a garantir a participação destes profissionais na elaboração de iniciativas de fomento. Mas este tipo de trabalho para transformar a estrutura econômica da cidade e desenvolver de forma mais profunda nossas vocações, com o auxílio da pesquisa e da tecnologia, requer ações em conjunto.”
Qualificação é alternativa para o trabalhador
Ainda com o desemprego em alta e a restrição de contratação com baixos salários, a orientação dos profissionais de recursos humanos é que o profissional não se deixe abater. “Acredito que o pior da crise já passou, e as pessoas estão mais otimistas, o que tem refletido na abertura de novas vagas. Enxergamos uma melhora gradual no mercado de trabalho”, afirma a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos em Minas Gerais (ABRH-MG), Eliane Ramos. Ela diz que a tendência é que, neste primeiro momento, apareçam oportunidades que exijam menor qualificação. “É um momento de recuperação, então a recomposição dos quadros de funcionários acontece com cargos mais baixos.”
Eliane orienta que os profissionais em busca de emprego não desanimem. “A crise faz com que as empresas percebam a necessidade de serem mais produtivas com menos pessoas. Os empregadores agora buscam quem está motivado a fazer a diferença. É importante que o trabalhador olhe para própria carreira e trace metas pessoais e, principalmente, não desanime com as adversidades.” Segundo a especialista, a atualização dos conhecimentos e a construção de uma rede de contatos são muito importantes para qualquer profissional.
O CEO da Odgers Berndtson Brasil, empresa que atua na busca e consultoria de profissionais para grandes empresas, Luiz Wever, afirma que, desde o final de 2017, o mercado nacional vem retomando as contratações em cargos mais altos. “Atuamos em São Paulo e percebemos esta movimentação. Mas isto também tem ocorrido em cidades menores que são bastante produtivas. Os setores industrial, de educação e financeiro são os que começaram a oferecer oportunidades para diretorias e cargos de gestão.”
Ele alerta que o trabalhador que já estiver empregado também não deve deixar de se qualificar. “Este é um bom momento para desenvolver competências. Há pessoas que se amedrontam com as dificuldades e se sentem inseguras com medo de serem demitidas, há outras que decidem que vão aproveitar as circunstâncias para mudar de vida. Esta segunda postura é, sem dúvida, a melhor escolha. Estudar um novo idioma, realizar um curso de liderança e aprimorar as competência são atitudes necessárias não só para manter o emprego, mas para o sucesso da carreira profissional.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 16/05/2018
Título: Luta Antimanicomial é tema de programação especial em JF
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora promove nesta semana programação especial em comemoração ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, celebrada no dia 18 de maio. Neste ano, os eventos acontecem em parceria com o Centro Universitário Estácio de Sá, com a realização de palestras, mesas-redondas, apresentações culturais e torneio de futebol, a partir desta quarta-feira (16). A data marca a conquista das pessoas com transtornos mentais e álcool e outras drogas e visa a conscientizar toda a população sobre a importância do combate ao preconceito.
A programação tem início com a apresentação dos integrantes da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) de Juiz de Fora, com o tema “Ópera de Rua: (Des)Caminhos da Loucura – Da Exclusão à Dignidade”, às 9h, seguida por uma mesa-redonda sobre a inserção social das pessoas com transtornos mentais e seus relacionamentos. Estarão presentes profissionais de saúde ligados ao tema. O evento tem início às 9h e vai até ao meio-dia. Só poderá participar quem já se inscreveu para o evento.
Na quinta-feira (17), a programação fica por conta do torneio de futebol dos pacientes dos centros de atenção psicossocial (Caps) de Juiz de Fora e região, que acontece das 8h às 17h, na Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Para encerrar a programação, na sexta-feira (18), o Parque Halfeld recebe a apresentação dos integrantes da Raps e da banda Impacientes, às 12h15 e 15h, respectivamente. Também estão marcadas outras apresentações culturais, além de recreação, atividades lúdicas e a presença dos Médicos do Barulho. O evento, intitulado Pirando na Praça, acontece das 8h às 17h.
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Veículo: SIMI
Editoria: Notícias
Data: 16/05/2018
Link: http://www.simi.org.br/noticia/ufjf-recebe-hackathon-com-foco-em-smart-cities.html
Título: UFJF recebe hackathon com foco em Smart Cities
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai receber o Hackathon – JF Inteligente entre 8 e 10 de junho, no Centro de Ciências da universidade. O evento, promovido pelo Sebrae, terá programadores e desenvolvedores, designers e profissionais da área de marketing e negócios, que vão trabalhar em soluções para a cidade.
No Hackathon, estudantes e profissionais desses segmentos se juntarão em equipes com o objetivo de desenvolverem aplicativos que atendam às demandas urgentes da cidade em diferentes eixos.
Entre os desenvolvedores, podem se inscrever graduandos ou já graduados nos cursos de Ciência da Computação, Tecnologia da Informação e outros relacionados. Já a área de negócios engloba os cursos de Economia, Administração e afins. O mesmo ocorre na área de design: cursos de Artes e Design e áreas relacionadas.
O Hackathon tem como objetivo desenvolver propostas relacionadas ao conceito de cidades inteligentes, ou seja, promover a melhoria da infraestrutura urbana e tornar a cidade mais eficiente a partir da tecnologia.
Para se inscrever, acesse este link. É obrigatória a inscrição no Sebrae Exchange – Temática Smart City. As melhores propostas serão premiadas.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 17/05/2018
Título: Inscrições para o Enem 2018 terminam nesta sexta-feira
As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 terminam nesta sexta-feira (18). Os interessados devem acessar a Página do Participante, preencher o formulário e imprimir o boleto de pagamento da taxa, que custa R$ 82. Aqueles que conseguiram isenção do pagamento também precisam se inscrever para o Exame. O pagamento pode ser feito nas agências bancárias, casas lotéricas e agências dos Correios. Na Página do Participante o estudante poderá acompanhar sua inscrição. O cartão definitivo de confirmação, no entanto, só estará disponível em outubro.
O Enem será aplicado em dois domingos seguidos: nos dias 4 e 11 de novembro. No primeiro dia serão aplicadas as provas de Linguagens, Ciências Humanas e Redação, com 5h30 de duração, enquanto no segundo será a vez das provas de Matemática e Ciências da Natureza, com 5h de duração, 30 minutos a mais do que no ano passado.
A nota no Enem é utilizada para tentar o ingresso na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) ou outra instituição de ensino superior público por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). No caso da UFJF, parte das vagas é destinada ao Sisu. As demais são para ingresso por meio do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism). A exceção são os cursos de Música da instituição: os candidatos devem participar de vestibular com prova de habilidade específica.
A nota do Enem também viabiliza o candidato a concorrer a bolsas no ensino superior privado pelo Programa Universidade para Todos (Prouni) e participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Cronograma
7 a 18 de maio – Inscrições
7 a 23 de maio – Pagamento da taxa de inscrição
28 de maio a 3 de junho – Solicitação de atendimento pelo nome social
4 de novembro e 11 de novembro – Aplicação das provas
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Meu Imóvel
Data: 17/05/2018
Título: Saiba como funciona a venda de imóvel com financiamento ativo
A compra da casa própria pode ser considerada por muitos consumidores como uma aquisição definitiva, já que se trata de uma transação que imobiliza grande quantidade de capital e, quase sempre, é realizada por meio de financiamento de longa duração. Porém, pode ocorrer de o proprietário ter que se desfazer do imóvel antes de quitá-lo integralmente. O mercado abre esta possibilidade, mas especialistas alertam que é preciso estar bem informado quanto aos procedimentos.
O vice-presidente da Associação Juiz-forana de Administradores de Imóveis (Ajadi), Diogo Souza Gomes, afirma que a venda de um imóvel com financiamento ativo é um procedimento simples, embora pouco conhecido pelos consumidores. “Em alguns casos, o interessado só descobre que pode vender o imóvel que ainda está financiado quando precisa muito trocar de lar e conversa com um corretor sobre as possibilidades.”
Segundo ele, a mudança no perfil dos consumidores tem aumentado a demanda por este tipo de transação. “É cada vez mais difícil o cliente ficar no mesmo imóvel durante os 20 ou 30 anos de financiamento e, por isso, os bancos têm facilitado essa quitação, para as famílias partirem para uma nova aquisição sem dificuldades.”
O representante comercial Eduardo Carvalho não sabia da possibilidade. Ele conta que tem adiado a compra pela preocupação de assumir um financiamento por muitos anos e precisar mudar de endereço futuramente. “Tenho grande vontade de ter o meu apartamento, mas como o meu trabalho exige que eu viaje para diferentes estados, o meu receio sempre foi assumir um compromisso de pagamento que pudesse ter um prazo maior do que o meu período de estadia na cidade.”
Na avaliação de Diogo, a maior vantagem da venda do imóvel com financiamento ativo é eliminar este tipo de preocupação do consumidor. “É uma oportunidade que garante a tranquilidade de poder financiar, sem ter a obrigação de permanecer no imóvel até a sua quitação.”
Venda pode ser feita com novo financiamento
A venda do imóvel com financiamento ativo pode ser realizada com o pagamento à vista ou por meio de um parcelamento feito pelo novo comprador. “Quando um imóvel é financiado, ele recebe um gravame (ônus real) chamado de alienação fiduciária, cujo credor é o banco financiador. Isto significa que o bem não fica em nome do comprador original, mas da instituição que o financiou”, esclarece a economista e professora da UFJF, Fernanda Finotti Perobelli.
Desta forma, na venda deste imóvel, será necessária a participação da instituição financeira. No caso do pagamento à vista ou parcelado diretamente com o comprador original do imóvel, o primeiro passo é quitar o saldo devedor. “É preciso entrar em contato com o banco, que irá averiguar os valores corrigidos e emitir um boleto que deve ser pago por quem está vendendo o imóvel. Após o pagamento, será emitida uma carta declarando que o bem se encontra livre de quaisquer ônus e débitos. Este documento deverá ser averbado no cartório de imóveis para liberação do gravame da alienação fiduciária na matrícula do imóvel”, explica Fernanda.
Com esta liberação, o comprador original terá o direito pleno da propriedade sobre o imóvel. “Assim poderá ser lavrada e registrada uma nova escritura pública de compra e venda, transação em que ele irá transferir o imóvel quitado ao novo comprador.”
A especialista ressalta que ao vender o imóvel, o comprador original receberá somente a diferença entre o valor da venda e o saldo devedor, já que uma parte do recurso foi utilizada para quitar o boleto final emitido pelo banco.
Negociação
A economista e professora da UFJF, Fernanda Finotti Perobelli esclarece que, caso o novo comprador decida financiar a compra, o primeiro passo também será solicitar a informação sobre o saldo devedor junto ao banco.
“A partir disso, um novo contrato de compra e venda será firmado entre o comprador original, que irá figurar agora como vendedor; o novo comprador; e a instituição financeira, que aparecerá na qualidade de credora.”
Neste novo contrato, parte do valor do financiamento será utilizada para quitar o saldo devedor. “Supondo que este débito original seja de R$ 80 mil, e o valor da venda pelo segundo comprador seja de R$ 200 mil, o banco irá repassar ao comprador original apenas R$ 120 mil.”
Fernanda explica que deverá constar no contrato uma cláusula que concede quitação ao comprador original. Depois da assinatura do documento, ele será registrado em cartório de imóveis, e os trâmites serão os mesmos da compra à vista. “Cabe ressaltar que esta dinâmica é utilizada quando ambos os financiamentos do imóvel são realizados na mesma instituição financeira. Quando os bancos são diferentes, será necessário o processo de interveniente quitante (QI) ou interveniência financeira.”
Quando a transação envolver bancos distintos, o saldo devedor será apurado pelo banco credor, que entrará em contato com o banco do novo comprador para a elaboração do contrato.
Outras formas de pagamento
Também é possível a compra e venda de um imóvel com financiamento ativo por meio de consórcio imobiliário, transferência de imóveis o uso de crédito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “Em todas estas situações, o procedimento é muito semelhante”, destaca Fernanda.
Especialistas recomendam auxílio de profissional
Embora os trâmites para a venda de um imóvel com financiamento ativo sejam similares em diferentes condições, a dinâmica do processo pode ser diferente de uma instituição financeira para a outra.
De acordo com o vice-presidente da Associação Juiz-forana de Administradores de Imóveis (Ajadi), Diogo Souza Gomes, a Caixa Econômica Federal, por exemplo, não realiza o processo de interveniente quitante com outros bancos. “Se o vendedor tem um financiamento imobiliário em outro banco e o comprador quer adquirir o imóvel com um novo financiamento na Caixa, essa transação não acontece. A Caixa não quita com outros bancos, mas o contrário é possível.”
A Tribuna entrou em contato com a assessoria da Caixa, mas não obteve retorno sobre o assunto. Também foram procurados os bancos Santander e Itaú, que não se posicionaram a respeito. Apenas o Banco do Brasil informou a dinâmica dos procedimentos e assegurou que “o cliente com financiamento imobiliário ativo pode vender o imóvel a qualquer tempo. Esta é uma alternativa acessível, e não há restrições por modalidade de financiamento.”
Por conta das diferenças nos procedimentos entre as instituições, Diogo recomenda que o vendedor do imóvel busque auxílio profissional. “É muito importante estar bem assessorado nessa hora, principalmente, antes de assinar qualquer contrato ou compromisso. Cada negócio deve ser estudado separadamente, pois envolve muitas variáveis, tanto para a quitação da dívida que está em andamento quanto para a aprovação do crédito de quem vai fazer o novo financiamento.”
Inadimplência
A economista e professora da UFJF, Fernanda Finotti Perobelli, alerta para a situação em que o vendedor do imóvel está inadimplente com o banco. “Vender um imóvel com prestações em atraso é possível e pode trazer vantagens tanto para o vendedor, que evita a perda de um patrimônio, quanto para o comprador, que tem maior poder de barganha na negociação.” Neste caso, ela recomenda que a transação seja acompanhada por um advogado especialista na área.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 17/05/2018
Título: Portaria oficializa limite de 600 visitantes diários no Parque de Ibitipoca em MG
A limitação de 600 visitantes no Parque Estadual de Ibitipoca, em Lima Duarte, foi oficializada pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) em portaria publicada no Diário Oficial de Minas Gerais desta quinta-feira (17).
A norma para o espaço no distrito de Conceição de Ibitipoca foi divulgada no perfil oficial em uma rede social e já está em vigor.
A publicação da nova portaria sobre as regras de visitação é a primeira medida implantada do acordo sobre normas de visitação do local estabelecido entre o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e o Ministério Público (MPMG), anunciado em abril deste ano.
O acordo foi estabelecido após um inquérito civil, instaurado na Promotoria de Justiça de Lima Duarte no ano passado. A investigação teve início após um membro do Conselho Consultivo do Parque denunciar a degradação ambiental no local.
Também permanece a exigência de imunização contra febre amarela e a apresentação do Cartão Nacional de Vacinação atualizado para ter a entrada permitida. De acordo com o Sisema, a medida está sendo adotada devido à ocorrência de casos de febre amarela na região.
A assessoria informou ao G1 que 28.812 pessoas visitaram o parque até março deste ano. Em 2017, foram 104.657, que superou os 89.064 registrados em 2016. Os ingressos custam R$ 15 nos dias úteis e R$ 25 no fim de semana, feriados nacionais e estaduais.
Termos do acordo
A assessoria do Sisema confirmou que outros termos acordados com o MP estão em andamento.
A Secretaria tem 180 dias para realizar o diagnóstico completo dos danos ambientais existentes no Parque, inclusive das trilhas e locais de violação abertos indevidamente e em contrariedade ao plano de manejo, bem como apontar as medidas necessárias para a sua completa recuperação e para garantir a segurança dos visitantes.
Após a finalização, o Sisema terá mais 180 dias para realizar medidas necessárias à recuperação dos danos identificados. Também recebeu prazo de seis meses para atualizar o estudo de análise ambiental da capacidade de carga antrópica nas trilhas do Circuito Janela do Céu – Parque Estadual do Ibitipoca, pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e verificar a possibilidade de majoração do número diário de visitantes ao parque.
O mesmo prazo vale também para realizar a educação ambiental, juntamente com a publicidade das novas regras de visitação de forma ampla e abrangente, incluindo divulgação no site oficial do IEF e nos dos parceiros do parque, além da divulgação na Vila de Conceição de Ibitipoca e no município de Lima Duarte.
O IEF terá 360 dias para tomar duas outras medidas. A primeira é estruturar e manter as trilhas regulares já existentes e fechar as abertas indevidamente; implantar trilhas suspensas nos trechos de pisoteio frequente em que tal medida seja a mais indicada; adotar medidas eficientes para minimizar o processo erosivo dentro da Unidade de Conservação, fiscalizar e recuperar as cavidades alvos de pichação.
A segunda será implantar sistema eletrônico de venda de ingressos na portaria do parque, com a cancela eletrônica, para controlar o número de visitantes diários, devendo implantar o sistema de venda de ingressos on line para isso.
Outras medidas que devem ser implantadas em até 180 dias:
- plano de monitoramento das trilhas mais longas e que levem a locais de risco, como a Janela do Céu, estipulando horários específicos para que a visitação nesses locais ocorram;
- fluxo direcionado de visitantes no parque, fornecendo ao visitante, na entrada do parque Estadual do Ibitipoca, informações sobre quais atrativos estão abertos à visitação, bem como afixar aviso na entrada do Parque, predizendo os horários de visitação aos atrativos, além das normas de conduta e comportamento dentro do Parque. O informativo deve alertar as áreas que apresentam maior risco de acidentes;
- recomendação expressa aos visitantes de contratação de guias, que devem ser credenciados e treinados junto ao IEF, nos casos de visitação por grupos de crianças, idosos ou portadores de deficiência, visitantes que irão realizar trilhas longas ou em áreas que apresentem maior risco de acidentes, e demais hipóteses previstas na Instrução normativa ICMBio 02/2016;
- placas informativas indicando as áreas com maior risco de acidentes dentro da Unidade de Conservação;
- Plano de Manejo Espeleológico para todas as cavidades sujeitas à visitação no Parque, nos termos da Resolução 347 do Conama;
- placas informativas vetando o acesso às trilhas e locais fechados ao público e em recuperação.
Patrimônio natural
A reserva ambiental ocupa o alto da Serra do Ibitipoca, uma extensão da Serra da Mantiqueira. Com uma área de 1.488 hectares, a unidade de conservação está no local onde se dividem as bacias dos rios Grande e Paraíba do Sul.
A Ponte de Pedra, Janela do Céu, Gruta dos Três Arcos e Pico do Pião são alguns dos atrativos do Ibitipoca, que abriga ainda mirantes, grutas, piscina natural, cachoeiras, picos e as belas cachoeiras e piscinas naturais formadas pelos rios do Salto e Vermelho e o Córrego do Monjolinho.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 18/05/2018
Título: UFJF altera forma de preenchimento de vagas ociosas
O Conselho Setorial de Graduação (Congrad) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) alterou, após reunião realizada nesta quinta-feira (17), a forma de preenchimento de vagas ociosas da instituição. Para flexibilizar a oferta das oportunidades de acordo com as peculiaridades de cada curso, segundo a instituição, a distribuição passará a ser feita pelas coordenações dos próprios cursos. Antes, 50% das vagas ociosas eram destinadas aos excedentes e a prioridade de ocupação de outras modalidades.
Os critérios de seleção consideravam o maior aproveitamento de disciplinas no curso pretendido. Agora, porém, serão levados em conta o Índice de Rendimento Acadêmico (IRA), para reinscrição e mudança de curso, e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dos últimos cinco anos, para transferência e ingresso de graduados em cursos com mais candidatos que vagas.
Em busca de oferecer vagas específicas para alunos de cursos afins ou para alunos do mesmo curso de outro Campus da UFJF, a novidade é a criação de modalidades de ingresso. Podem ser feitas a mudança de curso e a transferência para curso de mesma grande área, conforme definição da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e mudança de campi para curso de mesma nomenclatura.
A prioridade para candidatos à transferência passa a ser de alunos de instituições públicas nacionais e alunos de baixa renda. Para a reinscrição em curso, fica definido que os alunos reprovados por infrequência ou nota zero em todas as disciplinas de um período letivo não podem tentar reinscrição. Além disso, a nova resolução veda o trancamento de curso e a dilatação do prazo para integralização do aluno reinscrito.
Para convocar os candidatos dos processos mais recentes, considerando o semestre letivo de ingresso, a chamada dos excedentes dos processos originários passa a ser destinada aos excedentes da lista de espera dos processos seletivos correspondentes ao semestre de ingresso previsto no edital de vagas ociosas. Além disso, formas de ingresso para refugiados políticos passam a constar no Regimento Acadêmico da Graduação (RAG).
Outras informações podem ser obtidas pelo site do Conselho Setorial de Graduação UFJF ou pelo telefone (32) 2102-3975.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 18/05/2018
Título: Quarteto local disputa a maior competição sub-18 de atletismo do Brasil
Entre 744 atletas representantes de 110 clubes de 23 estados e o Distrito Federal estarão os juiz-foranos do Cria UFJF, João Victor Macedo, Noemi Alves, Pedro Oliveira e Vivian Cristina. O quarteto entra em cena a partir desta sexta (18) no Campeonato Brasileiro Caixa de Atletismo Sub-18, organizado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), com provas diante dos melhores atletas do país na categoria até o domingo (20). O evento acontece no estádio do Centro Esportivo Alberto Santos Dumont, em Boa Viagem, no Recife (PE).
A equipe do projeto de extensão de atletismo da Federal está acompanhada pelos professores Renato Siqueira e Jorge Perrout, que destacou o tamanho da oportunidade dos jovens. “Essa é a maior competição do Brasil na categoria. E estão próximos de serem atletas adultos. Para isso precisam estar entre os primeiros em todas as outras categorias, e é uma geração que vai sempre junta, vão envelhecendo e ganhando experiências. Os quatro estão entre os dez primeiros do ranking nacional, então todos têm condições de chegar às finais”, avalia Perrout, coordenador do Cria UFJF.
João Victor Macedo, 17 anos, terá pela frente os 110 metros com barreiras e 100 metros rasos. O atleta detém o terceiro melhor tempo do ano na prova com obstáculos. Já Noemi Alves, 17, terá desafios mais longos. Ela está inscrita nos 1.500 e 3 mil metros rasos, onde figura entre as cinco melhores do ranking nacional. Outra atleta entre as melhores do país nas duas modalidades em que irá competir é Vivian Cristina, 17, que tem a sexta melhor marca no salto em distância e no heptatlo, prova de maior resistência da competição feminina. Por fim, o caçula Pedro Oliveira, 16 anos, é atual campeão mineiro dos 2 mil metros com obstáculos e segundo colocado no ranking nacional da categoria. Além desta prova, ele irá buscar pódio nos 3 mil metros rasos.
Vagas no Sul-Americano
A melhoria de marcas pessoais e primeiras posições não são as únicas metas do quarteto em Pernambuco. A liderança no ranking nacional irá levar os atletas ao Sul-Americano da categoria, marcado para ocorrer entre 30 de junho e 1º de julho na cidade de Bucaramanga, na Colômbia. A oportunidade de estar na Seleção Brasileira juvenil, em competição continental, já é outro marco para o professor Renato Siqueira.
“Todos os quatro têm chances reais de estar no pódio. Sabemos que as outras equipes também têm boas estruturas, treinadores capacitados, e que é a maior competição do país, mas tudo isso é uma consolidação do projeto. Eles começaram com 10, 11 anos. É um processo que vem
dando certo e vão carregar tudo isso para a vida, como já houve em outras competições sub-16 e de outras categorias. Estão em uma formação esportiva que tem formado cidadãos”, destaca.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 18/05/2018
Título: Juiz de Fora
- Tradicional na cidade, acontece nesta sexta (18) e sábado (19), no Parque de Exposições, mais uma edição da Festa Country. O evento é gratuito. Entre as atrações, Matheus e Kauan, Alok e MC Kevinho. Veja a programação:
Sexta (18): Leonardo de Freitas e Fabiano, Israel e Rodolffo, Matheus e Kauan, DJ Yuri Martins, MC Kevinho
Sábado (19): Renan e Christiano, Jorge e Mateus, Alok
- Durante todo o final de semana, o Cultural Bar está com atrações musicais. Veja a programação:
Sexta (18): banda Lurex Queen Tribute faz releitura de grandes sucessos do rock
Sábado (19): banda SoulHigh faz um tributo a Red Hot Chili Peppers e a Vivenci sobe ao palco com o som de Foo Fighters.
Domingo (20): O grupo jamaicano The Congos! se apresenta com os sucessos da banda
- O trio Lúdica Música se apresenta neste sábado no Recanto da Mata, localizado na Rua Detetive Agapito Marques, n°185, Recanto dos Lagos. Em uma apresentação que mistura show e oficina para crianças e adolescentes, o grupo canta os sucessos da MPB, além de músicas autorais. A apresentação está marcada para as 17h.
- O Rocket Pub recebe neste domingo, o bloco Parangolé Valvulado. Com diversas canções de frevo o grupo apresenta o seu CD e diversas músicas que não deixam ninguém parado.
- Comemorando um ano de atividade, o Projeto Mão na Roda apresenta a primeira edição do Festival de Bolso de Choro neste domingo (20), na Casa de Cultura da UFJF, que fica na Av. Rio Branco, n°3396, Centro.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 18/05/2018
Título: Tupi Futsal tenta classificação inédita pela Copa do Brasil
O Tupi está em Vitória (ES) desde a manhã desta sexta (18), onde se concentrou para entrar em quadra no principal desafio da temporada. Às 10h deste sábado (19), o Galo faz o duelo de volta da primeira fase da Copa do Brasil contra o Álvares Cabral (ES), na Arena Vitória. O Carijó tem a vantagem do empate no confronto, após ter goleado os capixabas na ida por 5 a 0. Como o saldo de gols não é critério de desempate na competição, uma derrota juiz-forana no tempo normal leva a decisão da vaga à prorrogação. Se o tempo extra terminar em igualdade, a disputa de pênaltis sela o classificado.
Autor de três dos cinco tentos do Tupi na primeira partida, o pivô Lucão, 22 anos, mostrou otimismo para o reencontro das equipes, duas semanas após a vitória na UFJF. “O primeiro jogo foi muito importante porque nos deu confiança e reforçou que estamos no caminho certo. Se conseguirmos realizar a mesma coisa neste sábado com certeza sairemos classificados”, garante o atleta juiz-forano.
A partida pode marcar uma revanche carijó. Em 2016, os times se enfrentaram também pela primeira fase do mata-mata da Copa do Brasil, com classificação capixaba. No Espírito Santo, o duelo foi marcado por atuação em quadra molhada, um ginásio sem iluminação adequada e até a presença de gandulas, não permitida em regulamento. Para Lucão, o clima não deve ser diferente desta vez.
“O ambiente na Copa do Brasil é sempre pesado fora de casa, independente da equipe adversária. E, além de tudo, enfrentamos eles no ano passado, sabemos como foi, então o clima não será diferente. Precisamos entrar com a concentração muito alta para que nada, nem ninguém tire essa classificação de nós”, diz o pivô.
Em quadra, o artilheiro do confronto buscará aumentar a marca atual de três tentos. “A melhor maneira de segurar o Álvares Cabral é fazer exatamente a mesma coisa que fizemos na primeira partida. Jogar no erro do adversário, marcar bem fechado, conseguir sair nos contra-ataques e, quando eles se sentirem acuados, subir a marcação e matar o jogo.”
Classificação histórica
A equipe que avançar de fase terá duelos com o Corinthians pela frente, uma das equipes de maior investimento no futsal do país. A possibilidade do confronto é um dos benefícios que o Tupi Futsal terá em resultado inédito no projeto, como destacou o presidente Rafael Ramos.
“Se conseguirmos será a nossa primeira classificação nacional. Também poderemos dar um retorno para a torcida, estamos honrando o clube e essa camisa. E até porque o adversário da próxima fase será o Corinthians, uma equipe de renome nacional, muito forte. Poder enfrentar eles dá uma visibilidade e um alcance muito grande para o projeto e seus parceiros. Essa classificação terá um significado histórico, técnico e de retorno de imagem ao Tupi Futsal”, destaca.
Segundo previsão da Confederação Brasileira de Futebol de Salão, a equipe que avançar visita o Corinthians no dia 2 de junho. A volta está programada para 16 de junho, com mando de campo do Tupi Futsal ou do Álvares Cabral. A Copa do Brasil reúne 17 equipes de 15 estados diferentes e concede vaga ao campeão na Supercopa, competição que reúne equipes vencedoras de outros torneios e que garante lugar na Copa Libertadores da América da modalidade.
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