Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 04/03/2018
Título: UFV e UFJF iniciam ano letivo para mais de 40 mil estudantes nesta segunda
As universidades federais de Viçosa (UFV) e Juiz de Fora (UFJF) iniciam nesta segunda-feira (5) o ano letivo de 2018.
Somadas, as duas instituições devem receber cerca de 42 mil estudantes e destacam a proibição da aplicação de trotes dentro e fora das áreas dos campi.
A Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ) começou as atividades com os veteranos em 19 de fevereiro e com os calouros na última segunda-feira (26).
UFV
Os três campi da UFV recebem, ao todo, cerca de 22 mil estudantes, dos quais 3.800 são calouros, 15 mil graduandos e 3 mil pós-graduandos. Eles estão distribuídos em 68 cursos de graduação e 48 de pós-graduação. As aulas estão previstas para terminar no dia 7 de julho.
A instituição destaca que os calouros são orientados a visitar a página especial do Programa Primeiro Ano, com diversas informações sobre o funcionamento da instituição, que pretende ajudar a reduzir a evasão observada nos dois primeiros semestres dos cursos de graduação.
Ainda para os novatos, a universidade informou que, de acordo com a Resolução Consu nº 18/2006, é proibida a prática de trotes e de qualquer ato semelhante para recepção dos novos estudantes.
Em Viçosa, os autores, coautores e cúmplices de trote em vias públicas também estão sujeitos a pagamentos de multas, de acordo com a lei municipal nº 2.459/2015, aprovada pelos vereadores. No campus e na cidade, denúncias de qualquer situação de constrangimento ou violência devem ser realizadas pelo telefone (31) 3899-4000.
Neste domingo (4), os alunos aprovados pelo Sistema de Seleção Unificado (Sisu) foram aos campi de Viçosa e Rio Paranaíba para confirmar as matrículas. No campus Florestal, os novos estudantes confirmam vínculo nesta segunda, das 7h às 11h e das 13h às 20h, no Registro Escolar. Em todos os campi, é preciso apresentar o comprovante recebido no dia da matrícula e a carteira de identidade.
Os estudantes contam com algumas novidades, como o Restaurante Universitário II (RU II) no campus Viçosa, e o primeiro RU do campus Rio Paranaíba.
Com capacidade para atender até 5 mil pessoas, serão servidas, inicialmente, no campus Viçosa, de 2 mil a 3 mil refeições no horário do almoço, das 10h30 às 13h30, de segunda a sexta-feira. O prédio está localizado próximo ao Departamento de Zootecnia e foi construído a partir da necessidade de mais um local para as refeições dos estudantes da UFV.
A partir deste semestre, o RU vai oferecer aos finais de semana café da manhã, almoço e jantar. Já durante os dias de semana, o café da manhã será servido, com horário estendido, das 6h30 às 8h, apenas no Espaço Multiuso, que não vai oferecer mais almoço.
O novo contrato estabelecido para a disponibilização de refeições inclui ainda o oferecimento de sobremesas diárias alternadas entre frutas e doces, e a exigência de um cardápio vegetariano estrito.
UFJF
Cerca de 20 mil alunos da graduação e pós-graduação iniciam o primeiro semestre de aulas nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares da UFJF. São 2.757 calouros, sendo 2.317 em Juiz de Fora e 440 em Governador Valadares.
O evento de recepção aos novos alunos será na terça-feira (6), na Praça Cívica da UFJF, a partir das 17h. Haverá presença do reitor, da equipe da administração superior e dos diretores acadêmicos.
Também está previsto um bate-papo com a drag queen Femmenino, que vai tirar dúvidas gerais sobre a UFJF, às 17h30. Em seguida, das 18h às 19h, os estudantes poderão curtir a apresentação cultural em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado na quinta-feira (8), com o grupo Ingoma.
Durante a programação de recepção, serão distribuídas canecas da UFJF para uso no Restaurante Universitário (RU).
A partir de 12 de março, a Pró-reitoria de Apoio Estudantil e Educação Inclusiva (Proae/UFJF) fará alguns encontros de boas-vindas nos institutos, para explicar sobre os programas, bolsas e grupos de apoio estudantil.
Dos 16.599 alunos de graduação matriculados na UFJF, 8.235 não são naturais de Juiz de Fora. O edital para vagas nos dois edifícios de alojamentos, no Bairro São Pedro, deve ser disponibilizado na segunda quinzena de março.
A universidade destacou que estão proibidas todas as formas de coação, ofensa, exposição e agressão aos calouros dentro do campus. Nenhuma pessoa pode ser obrigada a participar de trotes.
Conforme Regimento Geral da UFJF, os discentes responsáveis por práticas consideradas abusivas dentro do campus estão sujeitos a advertência, suspensão e até desligamento da universidade. Quem se sentir coagido, agredido ou lesado pode denunciar o fato à Central de Atendimento e à Ouvidoria da UFJF, que funcionam no prédio da Reitoria. As queixas são mantidas no anonimato.
Em Juiz de Fora, a Lei Municipal Nº 13.028 proíbe trote em vias e logradouros públicos da cidade e prevê multa aos responsáveis e ao respectivo diretório acadêmico. Já o artigo 146 do Código Penal Brasileiro considera crime a prática de constrangimento obrigatório, com pena de detenção de três meses a um ano, ou multa.
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Vôlei
Data: 04/03/2018
Título: JF Vôlei perde de virada para Caramuru e fica perto da queda na Superliga
O JF Vôlei até que começou bem, mas não saiu de quadra com a vitória na noite deste sábado em Ponta Grossa. O time mineiro foi superado pelo Caramuru por 3 sets a 1, parciais de 27/29, 25/19, 25/19 e 26/24. O resultado complica da equipe na Superliga, uma vez que agora basta ao Montes Claros, primeiro time fora do Z-2, uma vitória para sacramentar a queda juiz-forana.
Com o resultado, o Caramuru vai a 19 pontos e se livra de qualquer possibilidade de rebaixamento, na nona posição. O JF Vôlei permanece com 8 pontos, contra 13 do Montes Claros, que visita o Sesc-RJ na terça-feira, às 20h, no Rio de Janeiro. O lanterna é o Maringá, que tem 7. Caso termine em 11º, atual posição na tabela, o JF Vôlei só estaria apto a disputar a Superliga 2019 em caso de impedimento ou desistência de uma das 12 classificadas para a próxima edição do campeonato, incluindo as 10 melhores colocadas da atual edição mais as duas melhores da Superliga B.
Na próxima rodada, o JF Vôlei recebe o Canoas, no sábado, às 18h, no ginásio da UFJF. No mesmo dia, às 20h, o Caramuru volta a jogar em casa contra o Minas.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 04/03/2018
Título: JF Vôlei perde para Ponta Grossa e vê rebaixamento mais próximo
Após derrotar o Maringá (PR) e elevar esperança pela recuperação na Superliga Masculina 2017/2018, o JF Vôlei foi derrotado para o Ponta Grossa/Caramuru (PR) na noite desse sábado (3), na Arena Multiuso, de virada, fora de casa. A partida, válida pela nona rodada do returno da competição, foi finalizada por 3 sets a 1, com parciais de 27/29, 25/19, 25/19 e 26/24.
O resultado eliminou quaisquer possibilidades matemáticas de descenso do Ponta Grossa, agora com 19 pontos, a duas rodadas do fim da fase classificatória da competição nacional. A disputa contra a queda, agora, se limita a Maringá, lanterna, com 7 pontos, JF Vôlei, penúltimo lugar, com 8 pontos, e Montes Claros (MOC), 13 pontos, que tem uma partida a menos, contra o Sesc-RJ, no Rio de Janeiro (RJ), agendada para terça-feira (6).
A equipe juiz-forana volta a quadra no próximo sábado (10), às 18h, quando recebe no Ginásio da UFJF o Canoas (RS) pela penúltima rodada da etapa de pontos corridos da Superliga. A campanha local é finalizada com duelo em São Paulo (SP) diante do Corinthians, programado para o dia 17 de março.
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Veículo: O Tempo
Editoria: Política
Data: 04/03/2018
Título: Mineiros dizem ‘não’ ao foro privilegiado de autoridades
Ao contrário de cidadãos comuns, autoridades brasileiras como ministros de Estado, senadores e deputados federais somente podem ser julgados por crimes que cometeram em Cortes especiais, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). Esse mecanismo é o chamado foro privilegiado. De acordo com a pesquisa Minas no Brasil de 2018, feita para o jornal O TEMPO, a maioria do eleitorado mineiro é contra esse privilégio para autoridades.
É comum ouvir de brasileiros que “nenhum político vai preso” e que processos contra crimes de colarinho branco “nunca dão em nada”. A culpa da demora, muitas vezes, recai sobre o foro. Os dados coletados pelo Grupo Mercadológica mostram que 88,3% dos participantes são contrários a esse mecanismo. E todas faixas de estratificação do estudo apresentam índices de rejeição ao foro privilegiado que supera 85%.
O índice de 11,6% refere-se aos entrevistados que declararam que concordam pelo menos parcialmente com o foro especial. Desse total, 6,4% dizem que são favoráveis a que políticos sejam julgados nas Cortes superiores, mas apenas para crimes que digam respeito ao trabalho que desempenham. Na avaliação deles, para outros crimes, os parlamentares devem ser julgados como a maioria dos cidadãos, em tribunais comuns.
A pesquisa ainda aponta que outros 2,6% dos entrevistados aprovam a regra, mas acreditam que poderia ser limitada a um número menor de autoridades, enquanto que 2,6% responderam que apoiam que todos os processos de parlamentares sejam apreciados somente por tribunais superiores.
Indefinição. A possibilidade de tornar as regras do foro privilegiado mais rígidas está em discussão na pauta no Congresso Nacional e no Supremo. Neste mês, o STF deve retomar o julgamento da proposta que pretende deixar na Corte somente processos penais de deputados e senadores investigados por crimes praticados durante e em função do mandato.
Em novembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli pediu vista, ou seja, mais tempo para estudar o processo antes de proferir o voto. Mas a tendência é de que esse entendimento seja aceito, uma vez que, sete dos 11 ministros do STF já tinham se posicionado a favor de restringir o alcance do mecanismo para deputados e senadores.
Também já foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara o texto que acaba com o direito de autoridades, como ministros, deputados e senadores, responderem a ações dos chamados “crimes comuns” em instâncias superiores. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) mantém o foro privilegiado apenas para os cargos de presidentes da República, da Câmara, do Senado e do STF. Ela estava em debate na Casa, mas teve que ser adiada por causa da intervenção militar no Rio de Janeiro, que veta mudanças constitucionais.
Homens tendem a ser mais favoráveis
Entre os eleitores mineiros que concordam pelo menos parcialmente com o foro privilegiado (11,6% do total), a maioria é homem. Segundo a pesquisa, 7,8% deles disseram que aprovam o mecanismo apenas para crimes que dizem respeito ao mandato dos parlamentares. Outros 3% dos homens são a favor, mas acreditam que o foro poderia ser limitado a um número menor de autoridades, enquanto 3,7% apoiam o foro irrestrito.
O estudo também aponta que aqueles que mais concordam com o foro privilegiado, nas três condições listadas acima, moram na região da Zona da Mata (18,4%). Enquanto isso, os que menos concordam – parcialmente ou totalmente – com o mecanismo residem no Triângulo mineiro (5,9%).
Série. Nos próximos meses, a pesquisa Minas no Brasil de 2018, projeto desenvolvido por O TEMPO, vai mostrar a percepção dos mineiros sobre outros temas de interesse público.
“Foro zero” favorece politização do Judiciário
Analisando os números da pesquisa Minas no Brasil de 2018, o cientista político da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Paulo Figueira Leal avalia que a alta rejeição ao foro privilegiado pode ocorrer principalmente por causa da “má imagem” das instituições políticas. Ele explica que esse tipo de pensamento é natural em momento de grandes crises.
“Mesmo que talvez seja necessário que a sociedade discuta, não ter foro algum pode gerar outros tipos de problemas. Já estamos vendo uma série de ações do Judiciário que são perfeitamente discutíveis talvez do ponto de vista de (os juízes) avançarem dos limites, de interferirem excessivamente em outros Poderes”, esclarece.
Leal ainda diz que a eliminação do foro privilegiado aumenta a chance de se ter uma politização da Justiça, que pode ser utilizada como instrumento de disputa política. “Discutir qual o limite do foro é extremamente razoável. Supor que não exista motivo para ter foro me parece um equivoco típico de momentos em que a população está decepcionada com a política”, analisa.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 04/03/2018
Título: Repórter Bruno Kaehler aceita desafio e aprende a pedalar com ciclista e professor Toninho Toledo
“Já ganhei muitos troféus na minha vida em 33 anos de competições, mas esse é o que tem real significado para mim. Obtive ele colocando as pessoas para frente e não as deixando para trás. É muito satisfatório e emocionante.” O sentimento do ciclista e professor Toninho Toledo, reconhecido pelo RankBrasil como o professor que mais ensinou alunos a pedalarem no país – 477 protocolados ao todo pela Bike School – foi comprovado pela reportagem da Tribuna na tarde da quinta-feira (1), na UFJF. Bastaram dez minutos para que eu, que não sabia andar de bicicleta, pedalasse pela primeira vez, em linha reta, com segurança e conhecimento das técnicas básicas, sem auxílio algum. O RankBrasil é uma empresa independente que atua há 17 anos em todo o Brasil registrando exclusivamente recordes brasileiros, sem vínculo com sistemas internacionais, como o Guinness World Records.
Com paciência, Toninho assegurou que não me deixaria cair e que, em uma aula, eu conseguiria andar numa magrela. Voltei a a ser criança ao deixar os receios para trás. Pedalei meus primeiros metros sobre duas rodas sozinho, empurrado também pela ciclista já mais confiante, Ana Maria Camargo, 61 anos, que comemorava minha conquista tanto quanto festejou a própria, há três meses atrás. Dona de casa, ela fez questão de ratificar como a bicicleta mudou sua vida, ao se tornar uma das 825 pessoas que aprenderam com Toninho, segundo números do próprio professor (nem todas foram protocoladas pelo critério do Rank Brasil).
“Tinha medo, não entendia nada de bicicleta, e com as aulas peguei mais coragem, confiança e foi muito bom para a minha saúde. Tinha pressão e glicose altas, agora emagreci 4kg, não me sinto mais obesa e pretendo melhorar ainda mais. Tenho artrose nos joelhos, na lombar, cervical. Pedalando, a glicose abaixou, sou outra pessoa”, festeja Ana Maria.
Com as medicações deixadas de lado, ela conta que não consegue ver sua vida sem uma magrela. “O Toninho foi tranquilo e me tirou o medo que tinha até de sentar na bicicleta. Minha vida mudou completamente. Não tomo mais remédios para pressão e glicose altas. E passei a dormir melhor, estou mais tranquila, a ansiedade que eu tinha desapareceu. Não quero parar de pedalar nunca mais”, revela.
Perseverança, coragem e reciprocidade
Toninho dedica sua vida ao ciclismo desde 1980. Com início no bicicross, ele competiu em provas da modalidade, além de mountain bike e outras disputas até ensinar sua filha, Maria Eduarda, a andar de bike há 13 anos atrás. “Ela tinha 5 anos, hoje está com 18. Ensinei aqui mesmo na UFJF e deu muito certo. Depois fundei a Bike School, isso há dez anos”, relembra. Desde então, cada aluno é lembrado com carinho pelo mesmo motivo: a reciprocidade no aprendizado.
“Meu primeiro aluno tinha 4 aninhos apenas. Ainda não possuía o método de hoje, minha lombar doeu muito e, por causa disso, criei a metodologia em que com dez aulas deixo o aluno sabendo tudo. Passa marcha, anda bem, faz curvas. Andar para frente em uma ou duas aulas eu consigo, mas para ficar bom, demanda mais tempo”, relata. Entre os mais de 800 beneficiados, Toninho ensinou pessoas com síndrome de down, senhoras como a mais velha que teve, de 77 anos, e atualmente tem um aluno de 5 anos que é autista. “Jamais vou esquecer”, revela.
O resultado são sorrisos estampados na face dos novos ciclistas e do professor. “A cada dia aprendo uma coisa nova. Perseverança, batalha, porque a própria bike traz isso para as pessoas que precisam, normalmente, desenvolver essa coragem, acreditar em si mesmas. E cada pessoa reage de um jeito nessa situação. Número é consequência. Eu quero sempre estar fazendo o bem. Isso muda a vida das pessoas, que melhoram coordenação, a coragem, aprendem a controlar as próprias emoções numa bicicleta. Você cria competências na cabeça do aluno, que a cada dia tem uma vitória no curso e o faz se sentir bem.”
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Veículo:
Editoria:
Data: 04/03/2018
Título:
Com as medicações deixadas de lado, ela conta que não consegue ver sua vida sem uma magrela. “O Toninho foi tranquilo e me tirou o medo que tinha até de sentar na bicicleta. Minha vida mudou completamente. Não tomo mais remédios para pressão e glicose altas. E passei a dormir melhor, estou mais tranquila, a ansiedade que eu tinha desapareceu. Não quero parar de pedalar nunca mais”, revela.
Perseverança, coragem e reciprocidade
Toninho dedica sua vida ao ciclismo desde 1980. Com início no bicicross, ele competiu em provas da modalidade, além de mountain bike e outras disputas até ensinar sua filha, Maria Eduarda, a andar de bike há 13 anos atrás. “Ela tinha 5 anos, hoje está com 18. Ensinei aqui mesmo na UFJF e deu muito certo. Depois fundei a Bike School, isso há dez anos”, relembra. Desde então, cada aluno é lembrado com carinho pelo mesmo motivo: a reciprocidade no aprendizado.
“Meu primeiro aluno tinha 4 aninhos apenas. Ainda não possuía o método de hoje, minha lombar doeu muito e, por causa disso, criei a metodologia em que com dez aulas deixo o aluno sabendo tudo. Passa marcha, anda bem, faz curvas. Andar para frente em uma ou duas aulas eu consigo, mas para ficar bom, demanda mais tempo”, relata. Entre os mais de 800 beneficiados, Toninho ensinou pessoas com síndrome de down, senhoras como a mais velha que teve, de 77 anos, e atualmente tem um aluno de 5 anos que é autista. “Jamais vou esquecer”, revela.
O resultado são sorrisos estampados na face dos novos ciclistas e do professor. “A cada dia aprendo uma coisa nova. Perseverança, batalha, porque a própria bike traz isso para as pessoas que precisam, normalmente, desenvolver essa coragem, acreditar em si mesmas. E cada pessoa reage de um jeito nessa situação. Número é consequência. Eu quero sempre estar fazendo o bem. Isso muda a vida das pessoas, que melhoram coordenação, a coragem, aprendem a controlar as próprias emoções numa bicicleta. Você cria competências na cabeça do aluno, que a cada dia tem uma vitória no curso e o faz se sentir bem.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 04/03/2018
Título: Luiz Ruffato lança novo livro em JF nesta segunda
Dormir e não acordar é normal. Desde que não seja uma cidade. Tão cega quanto surda, a urbe de “A cidade dorme” (Companhia das Letras, 128 páginas), conto que dá título ao mais novo livro de Luiz Ruffato, não desperta, diferentemente de Xuxa, do velho, do tenente, do Gaúcho e de Zegê, que abrem os olhos para viver sem serem vistos. Numa violência às raias do banal, aos personagens são permitidos o medo, o pânico, o susto, o abalo, a ansiedade e outros símbolos de uma humanidade que parece mesmo só existir na literatura. As cidades dormem, desperta o livro. “O que tento fazer, em todos os meus livros, é tentar representar a realidade do Brasil. E as questões de violência e invisibilidade estão presentes em nossa sociedade como normalidade. Acho, inclusive, que o que vivemos hoje é a normalidade do anormal”, defende o escritor, que lança a obra, recém-chegada às prateleiras, nesta segunda-feira (5), às 19h, no Bar da Fábrica.
Como um corte seco, o conto-título representa um universo do qual Ruffato nunca se distanciou desde o lançamento de “Eles eram muitos cavalos” (2001), um dos mais aclamados escritos da literatura contemporânea brasileira: o homem comum. “Esse talvez seja o meu ‘Tour de Force’, o lugar onde acho que tenho algo a contribuir. Isso não significa que seja boa ou má literatura. Não posso dizer. Certamente, é onde posso dar minha contribuição, tentando trazer para as páginas o trabalhador. Não é o marginal, nem o burguês, nem o escritor – o que acho um porre, essa história de protagonista escritor -, ele é alguém que está na sociedade e não tem nada de romântico na vida, no sentido de glamour. O trabalhador é o personagem que me interessa”, pontua, por telefone, o cataguasense formado pela UFJF e radicado em São Paulo, percurso também percorrido pelas narrativas curtas do novo trabalho.
“Fiz uma trajetória de imigração, e boa parte da população também fez, de perda de identidades e raízes. Essa conversa sobre o desenraizamento é perene, porque no Brasil a grande questão que se põe é a da desterritorialização”, discute o autor do conto “As vantagens da morte” (leia abaixo), cujo narrador carrega consigo o peso de ocupar um não-lugar. “Esse livro tem histórias independentes, mas que trabalham com um conceito. Não foram publicadas cronologicamente, mas têm uma leitura espaço-temporal. Elas saem de um lugar específico, que é Cataguases, e caminham em direção à São Paulo e, depois, a um lugar indeterminado, num tempo específico, saindo da década de 1960 em direção ao século XXI, para terminar num tempo indeterminado”, comenta Ruffato, cronista do “El País”, onde redige textos de opinião marcadamente política.
Ainda que “A cidade dorme” observe o mundo com a generosidade do olhar para as sombras, não aponta caminhos. Não cabe à literatura, segundo Ruffato, servir de panfleto. “Existe um discurso político, que é muito importante, mas que está ancorado no presente, no momento. O discurso literário não quer estar ancorado no presente, aspira uma transcendência. Embora esses dois discursos existam numa só pessoa, eu, tenho claro, quando vou escrever, que uma mão escreve um discurso político, e a outra, um discurso literário. Mesmo que um esteja eivado do outro, são dois discursos e faço muita questão de diferenciá-los. Um tem um papel de ser além do tempo e espaço, o outro, de ser uma intervenção no tempo presente”, observa. “Entendo que a literatura é linguagem. Se você der a ela, de saída, um papel que não deve ter, político ou social, ela estará fadada ao fracasso. Se tiver esse papel de chegada, não é problema do escritor, mas do leitor. O escritor que parte da literatura querendo fazer discurso que não seja literário está fazendo outra coisa, não literatura”, argumenta.
‘Nunca acreditei nessa história de forma e conteúdo’
Cada um dos contos de “A cidade dorme”, publicados em revistas e livros estrangeiros entre 2001 e 2017, estabelece um diálogo, quase frontal, com os romances de Luiz Ruffato. “O primeiro, ‘Minha vida’, poderia, em tese, estar no ‘Inferno provisório’. O segundo, talvez, poderia estar no ‘De mim já nem se lembra’. ‘A cidade dorme’ poderia ser um ‘capítulo’ do ‘Eles eram muitos cavalos’. Eles, de alguma maneira, dialogam com cada momento da minha literatura, porque eu estava escrevendo esses textos ao longo desses mais de 15 anos”, afirma ele, contando sobre o exercício de reunir como um ato criador: “Em 2014, lancei ‘Flores artificiais’ e, depois, comecei a escrever um novo livro, mas sabia que iria demorar. É complexo, difícil escrever. Ficar fora do mercado não é bom, então, comecei a olhar minha gaveta e fui lembrando que havia vários contos publicados em diversos lugares e nunca foram reunidos. À medida em que fui levantando esses contos, fui me entusiasmando com a ideia de publicar um livro. Em 2016, com eles nas mãos, dei uma boa olhada em todos, fiz uma revisão não só estilística, mas também conteudística e propus à editora que lançássemos.”
Entre a engenharia precisa das palavras e a sensibilidade absoluta das metáforas, Ruffato cria no novo livro imagens tão potentes quanto perturbadoras. A água que limpa uma lanchonete, por exemplo, espraia-se pela calçada para, “num delta, encontrar-se novamente, desaguando na sarjeta, arrastando restos do dia”, descreve Ruffato em “O repositor”. Já em “A menina”, o protagonista vê as “pernas escurecerem, a vista fraquejar”. Não foram as vistas que escureceram, nem as pernas que fraquejaram, defende a escrita poética de um autor exigente com o leitor. “Não é algo que busco. A escrita para mim decorre de um trabalho bastante árduo, em que nas imagens vai nascendo junto do que está sendo dito. Por isso, nunca acreditei nessa história de forma e conteúdo. São exatamente a mesma coisa e estão vinculados um ao outro. Essas imagens nascem naturalmente.”
‘Em nenhum livro meu tem uma questão autobiográfica’
Afeito ao jogo no qual a leitura pode enredar o leitor, o autor inicia seu “A cidade dorme” com um conto no qual o protagonista, filho de um pipoqueiro, torna-se torneiro mecânico em Cataguases. No texto seguinte, o protagonista sai do interior para viver em São Paulo. Seria o escritor seu próprio personagem? “Em nenhum livro meu tem uma questão autobiográfica, embora em todos eles a questão da experiência pessoal esteja presente. ‘De mim já nem se lembra’, que muita gente acha que é o livro mais próximo de uma autobiografia, pelo incrível que pareça, talvez seja o mais distante deles, porque nada ali é real e concreto. Gosto muito dessa ideia de trabalhar nesse registro que está entre o falso depoimento pessoal e o depoimento objetivo. A história mais autobiográfica que tem em ‘A cidade dorme’ é a última, que é absolutamente fantástica. Ou seja, a autobiografia é muito relativa, porque pode ser um realismo fantástico”, sugere Ruffato.
Mesmo que submersa nas páginas, a verdade é questionada. “Para mim, literatura é essencialmente linguagem. Não abro mão disso. E ela busca, exatamente, a verdade. Não a verdade com ‘V’ maiúsculo e nem a verdade universal, mas a verdade do texto. E só se consegue uma relação mais próxima com a verdade do leitor quando há uma verdade no texto. Fico muito feliz quando as pessoas encontram verdades nos meus livros, que são verdades do texto e que as pessoas associam a uma verdade real e concreta. Brinco muito com esse aspecto de misturar elementos da minha vivência pessoal, ‘da minha verdade’, com uma verdade que está fora do texto, da literatura”, explica o escritor.
Talvez um dos mais inventivos autores de sua geração, Ruffato esgarça a literatura em todas as suas dimensões. Escreve seu próprio grande sertão. “Não acredito na ideia de evolução na literatura. Cada livro é uma experiência singular. No meu caso, isso talvez seja mais gritante, porque cada trabalho não repete o anterior. Tanto do ponto de vista temático, quanto do ponto de vista estilístico, formal. Existe uma voz que costura todos eles, mas poderia fazer uma digressão de cada romance, mostrando que dialoga com um subgênero da literatura, seja o da carta, seja o do romance-depoimento. E todos conversam entre si. O livro que escrevo agora, por exemplo, nasce de uma linha do ‘Inferno provisório’.”
Literatura é exercício de escrita, de escuta, de observação, e, sobretudo, de leitura. E de onde parte um autor de tantos caminhos? Num blog de aparência simples, Ruffato preserva, desde agosto de 2015, suas leituras. “Sou compulsivo. Leio, em média, quatro livros por mês. Nunca menos que três. Com o passar dos anos, envelhecendo, com o medo de perder a capacidade de lembrar dos livros que tinha lido, pensei numa maneira de registrar, de alguma forma, essas leituras. Não tem nenhuma pretensão que não a de ler e registrar se me agradou e se tem alguma curiosidade que gostaria que ficasse perene”, conta o criador da página Lendo os Clássicos (http://lendoosclassicosluizruffato.blogspot.com.br/). “Uma vez, conversando com uma namorada, ela sugeriu que escrevesse um blog. Eu não sabia de nada disso, como funcionava, nem tenho Facebook. Ela me explicou e me ajudou a fazer um blog onde não é possível comentar. Como tenho uma biblioteca bastante grande, quando termino um livro, busco outro para ler ou reler e falo, no blog, o que achei. Não escolho o que gosto, não são referências. Tem um monte que o conceito que dou é ‘não gostei’ e como leitor tenho esse direito. É um repositório de leitura que está sendo bacana, porque me impõe uma obrigação boa de exercitar o porquê de gostar ou não. Esse exercício crítico está sendo bem bacana.” Criticar é não deixar dormir, despertar.
A CIDADE DORME
Lançamento nesta segunda (5), às 19h, no Bar da Fábrica (Avenida Getúlio Vargas 200 – Centro)
Leia um conto de “A cidade dorme”
As vantagens da morte
Para José Santos
uvi um toc-toc-toc, virei de lado, tentava pegar no sono, calor e pernilongos, ouvi de novo o toc-toc-toc, levantei, escancarei a janela e me deparei com meu irmão montado em sua Göricke preta com frisos dourados, segundo andar do prédio do conjunto habitacional onde morava, perguntando, daquele jeito bonachoso, Vai me deixar muito tempo aqui fora ainda, Tiquim? Ele pousou dentro do quarto sem dificuldade, abriu o descanso, estacionou a bicicleta num canto, E aí, como vão as coisas? Foi quando notei que eu estava bem mais velho que ele, ele havia morrido com vinte e dois anos, um negócio esquisito, chegou da fábrica, trabalhava de tecelão na Irmãos Prata, falou que não estava sentindo bem, se jogou na cama de roupa e tudo, a mãe ainda perguntou se queria tomar um chá de boldo, disse que não, queria apenas dormir um pouco, deitou, dormiu, não acordou mais, e fiquei com a sensação de que uma manhã eu ia despertar e lá estaria ele na cozinha tomando café, enfiado no macacão fedendo a graxa, pronto pra ir pra fábrica, mas os anos passaram, ele não levantou mais. E agora reaparece, como não tivessem decorrido trinta anos, a cara ainda com marcas de espinhas, o cabelo emplastrado de vaselina, E aí, como vão as coisas? Intrigado, perguntei como me havia achado em São Paulo, tão grande, ele riu, disse que tinha demorado um tanto pra me encontrar, mas que precisava saber notícias, afinal desde que saí de Cataguases nunca mais ninguém escutou falar de mim. Respondi que vivia preso na labuta, sabe como é, mas na verdade havia jurado só voltar quando tivesse juntado dinheiro suficiente pra deixar todo mundo com inveja, o que nunca aconteceu. Ele olhou pra um lado e outro, mexeu no guarda-roupa, vasculhou debaixo da cama, abriu a gaveta da mesinha, Você não está muito melhor do que quando a gente morava em Cataguases, falou, e começou a criticar, Se a mãe visse você assim, nessa dificuldade, ia ficar muito triste, Criar um filho pra isso!, posso até ouvir ela choramingando. Pra não aborrecer ainda mais, mudei de assunto, perguntei se via muito ela lá onde estavam, e fiquei com medo de perguntar onde estavam, ele respondeu, Rapaz, é uma felicidade aquilo, eu, o pai, a mãe, a vovó, o vovô, e desfilou um monte de nomes de parentes, vizinhos, colegas e amigos, nem sabia tanta gente assim, e disse que onde estavam era sempre uma festa, Depois que a gente morre junta todo mundo de novo, e fiquei com vontade de morrer também, pra encontrar com minha mãe, meu pai, sentia tanta falta deles!, e quis saber o que ficavam fazendo lá, e ele explicou que onde estavam viviam em comunidade, todos se conheciam, o dia inteiro à toa, a mãe cozinhava, comida não faltava, e o pai andava pra cima e pra baixo, vestido dentro do terno dele, chapéu na cabeça, pregando, que desde que virou crente tinha aquela mania de pregar, o dia inteiro só falava em Bíblia, e na hora do almoço sentavam todos juntos numa mesa enorme, depois descansavam, porque fazia calor lá tanto quanto em Cataguases, e eu desconfiei então onde eles estavam, mas a minha mãe, será?, e ele, meu irmão, num dia saía cedo de casa e ia pescar no rio, que era igual ao rio Pomba, mas limpo, A gente vê os peixes chegando e mordendo a isca, e quando é pequeno demais a gente espanta ele, chipe, chipe, só aproveitamos os grandes, e noutro saía pro brejo pra caçar rã de noite, junto com o Chiquim Rãzinha, Lembra dele?, Ele morreu?, perguntei espantado, Morreu, ele disse, tem uns anos já, atropelado, fiquei pasmo, o Chiquim era da minha idade, tinha ido pro Rio de Janeiro trabalhar num banco, gostava muito dele, Quando voltar, dá um abraço nele, diz que mandei lembranças, puxa vida, que pena, Pena nada, meu irmão falou, ele está feliz agora, passa o dia inteiro à toa, inventando armadilhas pra pegar rã, e o bom é que tomou gosto por bola, Mas ele nem gostava de futebol, falei, Pra você ver, agora é viciado em pelada, não joga grandes coisas não, mas é titular do nosso time, Como chama o time, perguntei, Amor e Cana, respondeu, Opa!, e pode beber lá?, e ele, gargalhando, Claro, você bebe e bebe e bebe, fica de fogo, mas no dia seguinte acorda bonzinho, não tem ressaca não, é uma maravilha, e eu sentia cada vez mais aumentar minha vontade de morrer, E a mãe, está bem?, Está ótima!, continua naquela lida de lavar roupa pra fora, Não parou não?, Parou nada, se parar, ela morre, e riu da própria piada, Se parar, ela morre, repetiu. A madrugada ia alta, conversávamos baixo pra não incomodar os vizinhos, ele falava da beleza que era a morte, e eu pensando no meu rol de contrariedades, sozinho, sem dinheiro, largado pela mulher, desprezado pelos filhos, e ele se gabando de que não precisava importar com nada, vivendo alegre ladeado pelos amigos, até que tocou no assunto que verdadeiramente tinha levado ele ali, minha família era assim, rodeava, rodeava, rodeava, até laçar o sujeito, parecia uma coisa de gato brincando com rato, deixava fugir e pegava de novo, deixava fugir e pegava de novo, até cansar e dar o bote final, tchum! No caso, o que tinha levado ele ali, a mando da minha mãe, e do meu pai também, com certeza, porque em algumas coisas eles uniam, era meu estado de abandono. Aí fiquei bravo, falei, alterando a voz, Nem depois de mortos vocês deixam de meter na minha vida, e ele ficou bravo também, disse, Olha como você fala comigo!, e eu, Por quê?, Porque sou mais velho que você, você tem que obedecer, aí ri, falei, Vê se se enxerga! Eu sou mais velho que você agora, você é que tem que obedecer, e então notei que ele ficou confuso, tive pena, não queria brigar com meu irmão, gostava dele, devia muita coisa a ele, ele sempre tinha me protegido, nas brigas na rua, nas vezes que fazia alguma burrada em casa, então falei, Deixa disso, somos sangue do mesmo sangue, e dei a mão pra ele e ele apertou e a gente se abraçou. Então me contou que a mãe e o pai estavam muito preocupados comigo, porque me viam angustiado, batendo cabeça, e perguntavam se não era melhor eu voltar pro lugar de onde vim, afinal não viam vantagem nenhuma estar ali, daquele jeito, como fosse pagão, dali a pouco meu tempo esgotava, e se eu morresse naquela lonjura talvez não conseguisse juntar com eles, É uma bagunça danada na hora que a gente morre, explicou, Parece uma rodoviária lotada em véspera de feriado, se você de repente se perde, pode não encontrar a gente nunca jamais, e essa era a grande aflição da mãe, embora o pai discordasse dizendo que eu não era bobo, tinha até tirado diploma de contador, e gostei da defesa que meu pai fez de mim, mas pensei também que talvez por minha causa ele e a mãe deviam até ter brigado, porque eles eram assim, quando começavam uma discussão levavam até o fim, e o fim era quando meu pai desistia, ia pra rua batendo o pé, e minha mãe gritava, Não falei?, quem cala, consente!, e ele, derrotado, saía cantarolando hinos da Igreja e mastigando a dentadura, porque quando ficava nervoso tinha essa mania de mastigar a dentadura, e falei pro meu irmão que não precisava incomodar não, porque estava tudo bem, passava por um momento complicado mas logo logo tudo se ajeitava, mas no fundo a verdade é que, mesmo que quisesse, não tinha pra onde ir, estavam todos mortos, meu caminho era sem volta, condenado para sempre à solidão e à amargura, mas não quis demonstrar isso pra ele não ficar desgostoso, ele não merecia, parecia tão contente, e notei que a manhã vinha
querendo nascer, o firmamento já tinha uma barra avermelhada, meu irmão falou, Bom, Tiquim, acho que já vou indo, é uma grande viagem de volta, pegou a bicicleta, recolheu o descanso, abraçamos novamente, e ele saiu janela afora. Aparece de vez em quando, ainda falei, mas acho que ele não chegou a ouvir.
(“A cidade dorme”, Luiz Ruffato, Companhia das Letras, 2018, páginas 15-19)
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 05/03/2018
Título: Justiça concede habeas corpus para ex-pró-reitor da UFJF preso no Ceresp
O ex-pró-reitor de Planejamento da UFJF Carlos Elízio Barral Ferreira, que está preso em uma cela do Ceresp desde o dia 21 de fevereiro, conseguiu habeas corpus da Justiça, de acordo com informação de seu advogado Sérgio Sefair. A decisão saiu por volta das 18h desta segunda-feira (5) e, a partir de agora, a defesa vai providenciar as medidas necessárias para a soltura de Barral nas próximas horas. O habeas corpus foi concedido pelo desembargador Olindo Menezes, do Tribunal Regional Federal (TRF) 1ª Região.
Carlos Elízio foi preso na Operação Editor da Polícia Federal em processo do Ministério Público Federal, que investiga irregularidades nas obras do Hospital Universitário da UFJF. Também foram presos na ação o ex-reitor Henrique Duque, o ex-secretário de Assuntos Jurídicos da UFJF Nilson Rogério Pinto Leão, o diretor-presidente da Tratenge Engenharia, Renato Moraes Salvador Silva, e a funcionária da empresa Maria Cristina de Resende.
Já a defesa de Henrique Duque, o advogado Lucas Sampaio, informou que a situação do ex-reitor permanece a mesma. A Tribuna não conseguiu contato com o advogado de Nilson Leão, nem com a defesa dos demais presos na operação.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 05/03/2018
Título: Retorno das aulas na UFJF tumultua trânsito nesta segunda
A volta às aulas de cerca de 20 mil alunos da graduação e pós-graduação da UFJF deu um nó no trânsito do Bairro São Pedro, Cidade Alta, na manhã e tarde desta segunda-feira (5), principalmente entre 7h e 8h30, no horário de almoço e por volta das 17h30. Motoristas relatam congestionamentos na Avenida Presidente Costa e Silva e na Rua Jose Lourenço Kelmer, ambas vias de acesso ao Pórtico Norte.
O principal ponto afetado com a volta as aulas na Zona Sul foi a Avenida Presidente Itamar Franco que apresentou retenções desde a altura da Curva do Lacet. Quem passou pelo anel viário no início da noite, também enfrentou congestionamento. A fila de carros no Pórtico Norte, na saída da universidade para o Bairro São Pedro, era grande pouco depois das 18h. Também houve problema nas vias transversais, incluindo o acesso ao Bairro Jardim Casablanca.
Uma estudante, que preferiu não se identificar, enviou fotos para o WhatsApp da Tribuna para registrar o movimento de veículos na Cidade Alta. Segundo ela, a região já sofre com o intenso tráfego de veículos, mesmo nas férias da universidade. “Com o retorno das aulas, a situação piora muito. É impossível transitar pelo São Pedro nos horários de entrada e saída das aulas. É preciso que o Poder Público encontre uma solução o mais urgente possível”, opina a jovem.
Também houve problema nas vias transversais, incluindo o acesso ao Bairro jardim Casablanca. Já na Zona Sul, o principal impacto foi observado na Avenida Itamar Franco, no entorno da Curva do Lacet, para quem chega à instituição de ensino por meio do Pórtico Sul.
Calouros serão recebidos com atividades
A universidade espera receber neste primeiro semestre letivo 2.757 calouros, sendo 2.317 em Juiz de Fora e 440 em Governador Valadares. Para as boas-vindas, haverá uma programação com bate-papo e apresentação cultural, em homenagem também ao Dia Internacional da Mulher.
O evento de recepção aos calouros será terça-feira (6) na Praça Cívica da UFJF. A programação começa às 17h, com a presença do reitor, da equipe da administração superior e diretores acadêmicos. Está programado um bate-papo com a drag queen Femmenino para tirar dúvidas gerais sobre a UFJF, às 17h30. Em seguida, das 18h às 19h, os estudantes poderão curtir a apresentação cultural em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, com o grupo Ingoma. Durante a programação de recepção, serão distribuídas canecas da UFJF para uso no Restaurante Universitário.
Trote é proibido
A UFJF ressaltou que o trote é proibido dentro do campus. Conforme Regimento Geral da UFJF, os discentes responsáveis por práticas consideradas abusivas dentro das áreas da universidade estão sujeitos a advertência, suspensão e até desligamento da Universidade. Quem se sentir coagido, agredido ou lesado pode denunciar o fato à Central de Atendimento e à Ouvidoria da UFJF, que funcionam no prédio da Reitoria. As queixas são mantidas no anonimato.
A proibição do trote também encontra respaldo na legislação. Em Juiz de Fora, a Lei Municipal Nº 13.028 dispõe sobre a vedação da realização da prática em vias e logradouros públicos da cidade e prevê multa aos responsáveis pelo trote e ao respectivo diretório acadêmico. Já o artigo 146 do Código Penal Brasileiro considera crime a prática de constrangimento obrigatório, com pena de detenção de três meses a um ano, ou multa.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 05/03/2018
Título: JF Vôlei faz promoção de ingressos para duelo com o Canoas
O JF Vôlei se despede do torcedor na temporada 2017/2018 na noite deste sábado (10), quando recebe o Canoas (RS) pela Superliga Masculina, às 18h, no Ginásio da UFJF. Mais que a última partida diante dos juiz-foranos nas arquibancadas, o encontro é decisivo na luta contra o rebaixamento. Ciente disto, a equipe local divulgou na tarde desta segunda (5) promoção de ingressos na venda antecipada. Até a sexta (9), véspera do embate, todos os bilhetes serão comercializados no valor único de R$ 10. No sábado, os preços passam para R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
O torcedor pode comprar as entradas para o duelo nas lojas físicas das Óticas Carol (Rua Halfeld, 704, Centro / Av. Barão do Rio Branco, 2.307, Centro), Bela Padoca (Rua Sampaio, 371, Granbery), Cirúrgica Equilíbrio (Rua São Mateus, 416) e Brasil Imóveis (Rua Chanceler Oswaldo Aranha, 28, Centro). A bilheteria do Ginásio da UFJF abre às 17h do sábado, sem a promoção.
Penúltimo lugar com 8 pontos, o JF Vôlei pode ser rebaixado nesta terça (6), se o Montes Claros (MOC), 10º lugar com 13 pontos, vencer o Sesc-RJ no Rio de Janeiro (RJ). Em caso de derrota do MOC, como há uma diferença de cinco pontos entre as duas equipes mineiras, os juiz-foranos precisam vencer os dois jogos restantes, com Canoas e Corinthians, e “secar” o MOC, que ainda encara os paranaenses Maringá e Ponta Grossa.
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Veículo: Brasil 247
Editoria: Brasil
Data: 05/03/2018
Título: JESSÉ: GOLPE JÁ É CONSENSO NO MEIO ACADÊMICO
Autor do clássico A Elite do Atraso e apresentador do programa A Batalha das Ideias na TV 247, o sociólogo Jessé Souza avaliou que já é consenso nas universidades brasileiras a percepção de que a retirada da presidente Dilma Rousseff foi golpe parlamentar que solapou a democracia; “O golpe está começando a se tornar um consenso, inclusive em todas as classes. Apesar da imprensa, o que é um milagre”, disse Jessé; pelo menos 13 universidades públicas brasileiras irão oferecer a disciplina sobre o golpe parlamentar de 2016, idealizada pelo professor da UnB Luis Felipe Miguel
247 – O sociólogo Jessé Souza, apresentador do programa Batalha das Ideias, na TV 247, afirmou que a percepção da retirada da presidente Dilma Rousseff sem comprovação de crime de responsabilidade em 2016 já é um consenso nas universidades brasileiras de que foi um golpe parlamentar.
“O golpe está começando a se tornar um consenso, inclusive em todas as classes. Apesar da imprensa, o que é um milagre”, disse Jessé. Segundo o autor do livro A Elite do Atraso, esta informação está chegando à população por outros meios que não a grande imprensa, como pela internet, pelas experiências diárias e pelo boca-a-boca. “Por conta disso, os canais de televisão, como a Rede Globo, estão tendo menos audiência”, acrescenta.
Pelo menos 13 universidades públicas brasileiras irão oferecer a disciplina sobre o golpe parlamentar de 2016, idealizada pelo professor da UnB Luis Felipe Miguel.
Na UnB, a disciplina “Tópicos Especiais em Ciência Política 4: O golpe de 2016 e a democracia”, do professor Luís Felipe Miguel, ficou lotada e com lista de espera. Clique aqui para ler a ementa divulgada e os textos que serão debatidos.
Veja, abaixo, as universidades que terão aulas sobre o “Golpe de 2016”:
UnB (Universidade de Brasília);
UFBA (Universidade Federal da Bahia);
UFAM (Universidade Federal do Amazonas);
Unicamp (Universidade Estadual de Campinas);
UEPB (Universidade Estadual da Paraíba);
UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul);
USP (Universidade de São Paulo);
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul);
UFC (Universidade Federal do Ceará);
UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte);
UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina);
UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora);
UFSJ (Universidade Federal de São João del-Rei).
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 05/03/2018
Título: Eventos homenageiam Dia Internacional da Mulher em Juiz de Fora
Uma série de eventos e atividades estão previstas ao longo desta semana em Juiz de Fora como parte da comemoração pelo Dia Internacional da Mulher, na próxima quinta-feira (8). As programações são realizadas pela Câmara de Vereadores, pelo Conselho Municipal da Mulher e pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
A programação aborda desde os casos de violência, sexismo e preconceito, passando pela avaliação do papel social das mulheres e também orientações sobre saúde e beleza. Confira o que está previsto e como participar.
Câmara Municipal
A Comissão de Direitos das Mulheres do Legislativo realiza uma semana de conscientização sobre temas recorrentes ao universo feminino. Nesta segunda (5) entre 10h e 12h e 14h e 16h, será feita panfletagem em frente ao Cine Theatro Central, para divulgar toda legislação municipal que trata de proteção à mulher existente em Juiz de Fora.
No mesmo dia, o Expresso Cidadão da Câmara fará atendimentos com a equipe do Serviço de Defesa do Consumidor (Sedecon), Engenharia Popular e encaminhamentos para emissão de certidões. A Delegacia de Mulheres da Polícia Civil orientará sobre violência contra as mulheres.
Na terça-feira (6), às 15h, será realizada a palestra “Eu mereço ter dinheiro” sobre Educação Financeira no plenário da Câmara. A servidora do Sedecon, Luciana dos Santos irá abordar a evolução da mulher na sociedade e na vida profissional, dará orientações para realizar o orçamento mensal, priorizando os sonhos, formas de registrar as despesas diárias e dicas para alcançar a independência financeira.
Ainda na terça, às 16h, também no plenário, a vereadora e presidente da Comissão de Proteção da Mulher, Sheila Oliveira (PTC), ministra palestra sobre violência contra a mulher. Em seguida, haverá “Dia da Beleza” para o público presente.
Na quarta-feira (7), será oferecida maquiagem e orientação sobre saúde e beleza ao público feminino em atendimento aos serviços oferecidos pelo Centro de Atenção ao Cidadão. O evento será a partir das 8h, no saguão do Palácio Barbosa Lima.
Na quinta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o Ascomóvel da Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer (Ascomcer)estará em frente à Câmara realizando atendimentos entre 8h e 12h. O Grupo Juiz de Fora em Serenata se apresenta nas escadarias da Câmara às 9h30.
No mesmo dia, às 15h, no plenário, 19 mulheres de destaque nas mais diversas áreas vão ocupar as cadeiras oficiais dos vereadores. Elas vão falar sobre carreira, família, violência contra a mulher, preconceitos, representatividade feminina, quebra de tabus e desafios , zelo social, entre outros.
A programação termina na sexta-feira (9), às 9h, com um encontro exclusivo para as servidoras da Câmara, acompanhada de maquiagem e orientação sobre cuidados com a saúde e beleza.
Conselho Municipal da Mulher
O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher destaca que a programação nesta semana pretende melhorar a autoestima, além de criar espaços para discussão das políticas da mulher na cidade e capacitar as que são vítimas de qualquer tipo de violência sobre os direitos delas e onde buscar apoio.
Nesta segunda (5), às 16 horas, haverá a palestra “Sete Passos Para Melhorar sua Qualidade de Vida e Obter Mais Realização e Sucesso”, ministrada pela master coach e fonoaudióloga Kátia Nascimento. Será realizada no Auditório 1 da Casa dos Conselhos, na Rua Halfeld, 450, 7º andar, Centro e a entrada é franca.
Na quarta-feira (7), às 14h30, a Casa da Mulher receberá roda de conversa sobre higienização para manipulação de alimentos e como retirar agrotóxicos dos mesmos. O bate-papo com entrada gratuita será conduzido pela vice-presidente do Conselho, Sissa Nascimento, na Rua Uruguaiana, 94, Bairro Jardim Glória.
No dia 8, quinta-feira, apresentações de dança pelo grupo Solidance, e de rap, com o Vozes do Equilíbrio serão realizadas a partir das 9h, em uma ação conjunta da Prefeitura e do Conselho CMDM, com Rua São João, no Centro.
Na sexta-feira (9), a partir das 9h, a Praça do Riachuelo receberá ação conjunta do Conselho com a Feira de Economia Solidária. O evento contará com aula de zumba, apresentação de rap, com Vozes do Equilíbrio, aferição de pressão arterial e a comercialização de produtos produzidos por mulheres.
UFJF
Para discutir o papel da mulher na sociedade atual, a Coordenação de Saúde, Segurança e Bem-Estar, da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas da UFJF convida as mulheres a participarem do “Mulher todo dia”. Na quarta-feira (7), será realizado um círculo de mulheres, na Concha Acústica da Praça Cívica da Universidade, das 8h30 às 11h. A iniciativa é gratuita e haverá sorteio de brindes ao final do encontro.
“Nesta manhã, compartilharemos práticas de relaxamento, harmonização e movimentação através da dança. Além disso, faremos uma roda de conversa sobre a vida da mulher na perspectiva da qualidade de vida e bem-estar, mediada por uma enfermeira e uma psicóloga”, informou a coordenadora de Saúde, Segurança e Bem-Estar da UFJF, Renata Faria.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 05/03/2018
Título: Motorista de carro que bateu em muro em acidente fatal é preso por homicídio culposo em Juiz de Fora
Um jovem de 29 anos foi preso por homicídio culposo por dirigir embriagado um carro e se envolver em um acidente com morte em Juiz de Fora. O caso foi registrado na madrugada de sábado (3), quando o veículo bateu em um muro, no Bairro São Dimas, e matou uma passageira, de 23 anos.
No dia do acidente, o motorista foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), junto com outros três ocupantes do veículo, que também ficaram feridos. Apesar de receber voz de prisão, de acordo com a Secretaria de Saúde, ele ainda está na unidade, lúcido e orientado. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) está internado sobre escolta do sistema prisional.
Dos outros feridos, um permanece em estado grave, sedado e entubado na Sala de Urgência do HPS; outro não foi localizado na unidade e o terceiro foi transferido neste domingo (4) para o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) e teve alta em seguida.
O caso será encaminhado para investigação na 3ª Delegacia de Polícia Civil.
Acidente fatal
De acordo com a ocorrência da Polícia Militar (PM), o veículo transitava sentido Bairro São Dimas/Centro. Ao fazer uma curva à esquerda na Rua Henrique Burnier, o jovem de 29 anos perdeu o controle da direção e o carro bateu no muro de divisa de uma oficina com o Hospital Regional, que está em construção.
A polícia informou que, antes da batida, o carro atingiu um hidrante, provocando vazamento na rua.
No HPS, um dos passageiros contou aos policiais que o grupo voltava de uma casa noturna no Jóquei Clube. Ele disse que o carro estava em alta velocidade e o motorista perdeu o controle, chocou contra a guia da calçada.
Ele disse aidna que se segurou no banco da frente e abaixou a cabeça para se proteger. Após, o impacto, desembarcou pelo vidro da porta traseira e procurou ajuda para o atendimento dos outros feridos.
O motorista disse aos militares que não se lembra de como ocorreu o acidente. Ele contou que consumiu duas latas de cerveja entre meia-noite e 5h, quando assumiu a direção para voltar para casa. O teste de etilômetro constatou teor alcoólico de 0,36 miligramas de álcool por litro de ar expelido.
No registro da ocorrência, não havia outras informações sobre a jovem que morreu no local. Ela não teve os documentos localizados e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). No fim de semana, o corpo foi reconhecido por parentes e liberado para velório e sepultamento;
Após a perícia, o carro foi removido pelo guincho para um pátio credenciado. O Auto de Infração de Trânsito (AIT) foi encaminhado para a Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra).
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Veículo: Brasil Escola
Editoria: Blog da Redação
Data: 05/03/2018
Link: https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/blog/universidades-criam-disciplinas-golpe-2016.htm
Título: UNIVERSIDADES CRIAM DISCIPLINAS SOBRE GOLPE DE 2016
Quando o Brasil presenciou os debates políticos durante o processo de impeachment da Ex-Presidente Dilma Rousseff, muitos se questionavam sobre como a situação seria abordada na história, especialmente em sala da aula. Desde que o pedido foi protocolado e aceito pelo presidente da Câmara até a votação final no Plenário do Senado Federal, em agosto de 2016, muitos brasileiros deram sua opinião sobre o processo.
Entenda o processo de impeachment de Dilma Rousseff
Há aqueles que concordam que foram cometidos crimes de responsabilidade, quando a então presidente fez as chamadas “pedaladas fiscais”. Por outro lado, há quem acredite que o impedimento de Dilma Rousseff foi um golpe contra a democracia.
Criado o cenário de discussão, que durou oito meses, o Congresso Nacional resolveu afastar Dilma, e Michel Temer assumiu definitivamente o comando do Palácio da Planalto. O tempo de debate do impeachment foi de grandes manifestações, contra e a favor do processo.
Agora é história
A polêmica e os debates sobre este fato parecem não ter fim e, neste começo de 2018, voltou a ser assunto e deve gerar muitas discussões ainda. A Universidade de Brasília (UnB) vai oferecer, já neste primeiro semestre, a disciplina “O golpe de 2016 e o futuro da Democracia no Brasil”. Golpe ou não, tem muita gente interessada no tema, pois a turma está lotada e com lista de espera.
Segundo a Ementa do Curso, que é uma proposta do Professor Luiz Felipe Miguel, além de entender os elementos que permitiram a deposição da presidente Dilma Rousseff, a disciplina deve analisar o “retrocesso nos direitos e restrição às liberdades” do governo Temer. Na relação bibliográfica são propostos livros que tratam do governo João Goulart e a Ditadura Militar de década de 60, entre outros.
É claro que houve uma reação do atual governo, que se posicionou contra a iniciativa da universidade e deve entrar com uma ação no Ministério Público Federal. Mas esta posição do governo parece não ter incomodado as instituições. Além da UnB, outras doze universidades públicas, a maioria delas federais, pretendem abordar o “Golpe de 2016” em disciplinas específicas:
– Universidade de São Paulo (USP);
– Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
– Universidade Estadual da Paraíba (UEPB);
– Universidade Federal da Bahia (UFBA);
– Universidade Federal do Amazonas (Ufam);
– Universidade Federal do Ceará (UFC);
– Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF);
– Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS);
– Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN);
– Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS);
– Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC);
– Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
A necessidade do tema
Não pretendo afirmar se foi golpe ou não, mas que esse processo de impedimento precisa ser estudado não há dúvidas. Nós acompanhamos o Governo Dilma e estamos presenciando as mudanças do Governo Temer, mas daqui alguns anos, será preciso contar essa história.
Sem dúvida muitas mudanças no cenário político estão por vir e serão, em sua grande maioria, consequências das medidas tomadas no atual governo. Além disso, o desenrolar do processo eleitoral que acontece ainda em 2018, inclusive com a eleição de um novo presidente, pode ser diretamente afetado por esta situação.
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Zona da Mata e centro-oeste
Data: 05/03/2018
Título: Cruzeiro e JF Imperadores se unem e criam Cruzeiro Imperadores
Cruzeiro e Juiz de Fora Imperadores vão se fundir para dar origem ao Cruzeiro Imperadores, equipe que disputará o Campeonato Mineiro de Futebol Americano e o BFA (Brasil Futebol Americano), elite do esporte no Brasil. O acordo foi confirmado pelo presidente do Cruzeiro Imperadores, Laércio Azalim, que presidia o time de Juiz de Fra. A parceria terá inicialmente duração de dois anos e detalhes do acordo serão divulgados em uma coletiva, que acontecerá na quinta-feira, na Toca da Raposa II. O GloboEsporte.com entrou em contato com Dóris Alcântara, que cuida do futebol americano do Cruzeiro, mas até o momento ela não retornou.
Com a fusão, haverá uma redistribuição da logística da equipe entre Belo Horizonte e Juiz de Fora. A maioria das partidas acontecerá na capital mineira, na Toca da Raposa I e possivelmente na Arena Independência. Porém, alguns jogos serão disputados em Juiz de Fora, provavelmente no campo da UFJF, onde o JF Imperadores mandava suas partidas. A base de treinamentos da equipe seguirá na Zona da Mata, com poucas atividades programadas para Belo Horizonte.
Com relação à comissão técnica, o norte-americano Joe Daniels, anunciado pelo JF Imperadores recentemente, receberá a companhia de outros profissionais, que serão escolhidos pela parte celeste da parceria. Internamente, a diretoria do time trabalha para criar a nova identidade visual do projeto, como escudo, uniformes e material de divulgação.
O Cruzeiro acerta com outro parceiro na mesma semana em que rompeu com o antigo. Na última terça, 27 de fevereiro, o BH Eagles informou por meio das mídias sociais que a própria Raposa decidiu por colocar fim ao combinado entre as duas equipes, que rendeu o título do BFA em 2017. No comunicado o time de Belo Horizonte também confirma que seguirá com seu projeto, mesmo sem o apoio da Raposa.
O Cruzeiro Imperadores terá duas competições pela frente. Nesta quarta, será o lançamento do Campeonato Mineiro de Futebol Americano, que deve começar nas próximas semanas. Já o BFA está programado para começar em julho.
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Veículo: Diário Regional
Editoria: Cidade
Data: 05/03/2018
Título: Comissão apura denúncias de irregularidades em pedidos de ingresso por cotas na UFJF
Foi instituída na última sexta-feira, 2 de março, a comissão de sindicância destinada a apurar denúncias de irregularidades no ingresso por cotas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) no ano de 2018. A comissão vai avaliar se estudantes matriculados neste ano, denunciados por meio da Ouvidoria Geral ou da Ouvidoria Especializada, cumprem os critérios para o ingresso por meio de reserva de vagas.
A comissão foi instituída pela Portaria 307/2018, assinada pelo reitor Marcus David. O grupo tem prazo de 30 dias para avaliar as denúncias e é formado por cinco membros: três docentes e dois técnicos-administrativos.
Os calouros da UFJF que não cumprirem os critérios para fazer jus à reserva de vagas sofrem sanção conforme o Regulamento de Matrícula que diz o seguinte: “A prestação de informação falsa pelo candidato, apurada posteriormente à matrícula, em procedimento que lhe assegure o contraditório e a ampla defesa, ensejará o cancelamento de sua matrícula, sem prejuízo das sanções penais eventualmente cabíveis, conforme disposto no Artigo 9º da Portaria Normativa nº18, de 11 de outubro de 2012.”
Veteranos irregulares quanto aos mesmos critérios estão sujeitos a sofrer sanção conforme o Artigo 70 do Regimento Geral da UFJF, que diz o seguinte: “Os alunos regulares da Universidade estão sujeitos às seguintes sanções disciplinares: a) advertência escrita, em particular, registrada em livro próprio, não aplicável em caso de reincidência; b) repreensão, por escrito e anotada na pasta do discente; c) suspensão, implicando o afastamento do aluno de todas as atividades universitárias por um período não inferior a três, nem superior a noventa dias; d) desligamento, precedido de processo disciplinar, conduzido por comissão composta por dois docentes e um discente, designados pelo Diretor, por indicação do Conselho da Unidade.”
Fonte: Assessoria / UFJF
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Veículo: Diário Regional
Editoria: Cidade
Data: 05/03/2018
Título: 20 mil estudantes da UFJF voltam às aulas nesta segunda
Cerca de 20 mil alunos da graduação e pós-graduação iniciam as aulas nos campi da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) nesta segunda-feira, 5. A instituição espera receber neste primeiro semestre letivo 2.757 calouros, sendo 2.317 em Juiz de Fora e 440 em Governador Valadares. Para as boas-vindas, há uma programação com bate-papos e apresentação cultural, em homenagem também ao Dia Internacional da Mulher.
O evento de recepção aos calouros será na terça-feira, 6, na Praça Cívica da UFJF. A programação começa às 17h com a presença do reitor, da equipe da administração superior e diretores acadêmicos.
Para quebrar o gelo e ajudar os calouros com informações, haverá um bate-papo com a drag queen Femmenino para tirar dúvidas gerais sobre a UFJF, às 17h30. Em seguida, das 18h às 19h, os estudantes poderão curtir a apresentação cultural em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, com o grupo Ingoma. Durante a programação de recepção, serão distribuídas canecas da UFJF para uso no Restaurante Universitário.
Aprovada para a Faculdade de Medicina, Ana Isis Silva Mendonça, vê na nova trajetória uma oportunidade para realizar seus sonhos. “Sempre idealizei ter contato com a área de pesquisas, laboratórios e a contribuir como bem estar das pessoas de alguma forma, tanto durante a graduação, quanto depois de formada. Encontrei na Medicina essa possibilidade.” Além disso, ela conta que a escolha pela UFJF se deu pelas “possibilidades que a instituição oferece, como laboratórios, equipes de esportes, qualidade de ensino e contato com pessoas de diferentes regiões do país”.
Apoio estudantil
A Pró-reitoria de Apoio Estudantil e Educação Inclusiva (Proae/UFJF) também fará alguns encontros de boas-vindas, aproveitando o contato com os estudantes para explicar sobre os programas, bolsas e grupos de apoio estudantil. Eles percorrerão os institutos a partir do dia 12 de março. As informações sobre os eventos serão publicadas em breve.
O programa de apoio estudantil dispõe de auxílios para moradia, transporte, alimentação, creche e duas modalidades de bolsas no valor de R$ 400 mensais. Confira aqui como são as modalidades oferecidas e como funciona o processo para inscrição.
Dos 16.599 alunos de graduação matriculados na UFJF, 8.235 não são naturais de Juiz de Fora. Para atender a essa realidade, além dos auxílios, a Universidade também conta com dois edifícios de alojamentos localizados logo ao lado do campus, no bairro São Pedro. De acordo com o pró-reitor Marcos Freitas, o edital de 2018 estará disponível na segunda quinzena de março.
Trote é proibido
Com todo início de semestre, surgem as brincadeiras (de mau gosto) mais conhecidas como trote. A UFJF proíbe todas as formas de coação, ofensa, exposição e agressão aos calouros dentro do campus. Nenhuma pessoa pode ser obrigada a participar de atividades desta natureza. Conforme Regimento Geral da UFJF, os discentes responsáveis por práticas consideradas abusivas dentro do campus estão sujeitos a advertência, suspensão e até desligamento da Universidade. Quem se sentir coagido, agredido ou lesado pode denunciar o fato à Central de Atendimento e à Ouvidoria da UFJF, que funcionam no prédio da Reitoria. As queixas são mantidas no anonimato.
A proibição do trote também encontra respaldo na legislação. Em Juiz de Fora, a Lei Municipal Nº 13.028 dispõe sobre a vedação da realização da prática em vias e logradouros públicos da cidade e prevê multa aos responsáveis pelo trote e ao respectivo diretório acadêmico. Já o artigo 146 do Código Penal Brasileiro considera crime a prática de constrangimento obrigatório, com pena de detenção de três meses a um ano, ou multa.
Fonte: Assessoria / UFJF
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 06/03/2018
Título: UFJF publica lista de reclassificação do Sisu e Pism nesta quarta-feira
Nesta quarta-feira (7) serão publicadas as vagas excedentes do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). As classificações serão publicadas na mesma data, mas cada processo possui lista própria.
A matrícula online deve ser realizada pelos aprovados das 12h desta quarta até as 23h59 de sexta-feira (9), através do link divulgado na página da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara). Os candidatos devem fazer as matrículas presenciais para os campi Juiz de Fora e Governador Valadares nos dias 15 e 16 e apresentar a documentação exigida pelo edital.
Outras informações podem ser obtidas na Central de Atendimento da UFJF pelos telefones (32) 2102-3911 / 3978.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 06/03/2018
Título: Edital de reclassificação do Sisu, do Pism e do Vestibular será divulgado nesta quarta
O segundo edital de reclassificação do Sisu, do Pism e do Vestibular 2018 será publicado, nessa quarta-feira (7), pela UFJF. A partir desta fase, a instituição divulgará ambas as convocações nas mesmas datas e com os mesmos períodos de matrícula. Os nomes dos candidatos convocados por meio da segunda etapa de reclassificação serão publicados no site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara). A pré-matrícula online deverá ser realizada pelos estudantes a partir dessa quarta-feira, às 12h, até a próxima sexta-feira (9), às 23h59. Enquanto isso, o período para a matrícula presencial nos campi Juiz de Fora e Governador Valadares será entre os dias 15 e 16 de março. A UFJF ainda publicará os horários referentes à etapa. Conforme os grupos de acesso escolhidos pelos candidatos, a documentação necessária à matrícula será disponibilizada pela universidade também no site da Cdara.
A UFJF publicará mais dois editais de reclassificação do Pism, do Sisu e do Vestibular 2018. No dia 14 de março, a terceira seleção será divulgada, às 12h. Enquanto o período de pré-matrícula online acontecerá entre a data de publicação e o dia 16 de março, às 23h59, as matrículas presenciais serão feitas nos dias 21 e 22 de março. Além disso, o quarto e último edital de reclassificação será publicado às 12h do dia 21 de março. Os candidatos convocados deverão realizar a pré-matrícula online até o dia 23 de março, às 23h59. Nesta etapa, as matrículas presenciais serão registradas apenas no dia 28 de março.
No campus Governador Valadares, o curso de Odontologia divulgará, no dia 4 de abril, às 12h, a quinta convocatória de reclassificação, com a realização da pré-matrícula online até o dia 6 de abril, às 23h59. No dia 11 de abril, as matrículas presenciais serão realizadas.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 06/03/2018
Título: UFJF publica lista de reclassificação do Sisu e Pism nesta quarta-feira
Nesta quarta-feira (7) serão publicadas as vagas excedentes do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). As classificações serão publicadas na mesma data, mas cada processo possui lista própria.
A matrícula online deve ser realizada pelos aprovados das 12h desta quarta até as 23h59 de sexta-feira (9), através do link divulgado na página da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara). Os candidatos devem fazer as matrículas presenciais para os campi Juiz de Fora e Governador Valadares nos dias 15 e 16 e apresentar a documentação exigida pelo edital.
Outras informações podem ser obtidas na Central de Atendimento da UFJF pelos telefones (32) 2102-3911 / 3978.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 06/03/2018
Título: Dois presos em operação da PF que apura suspeita de fraudes em obra do HU-UFJF são soltos
O ex-pró-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o dono da empresa responsável pelas obras de ampliação do Hospital Universitário (HU) no Bairro Dom Bosco foram soltos. Eles estavam no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) desde do dia 21 de fevereiro, quando foram presos na operação “Editor” da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF).
De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), o ex-pró-reitor deixou a unidade nesta terça-feira (6) em cumprimento a um habeas corpus. Já o empresário foi libertado por força de um alvará de soltura no último sábado (3).
Os dois e outras três pessoas, incluindo o ex-reitor da UFJF, Henrique Duque, foram presos por suspeita de envolvimento em irregularidades nas obras do HU.
O G1 entrou em contato com a Polícia Federal e com o MPF para saber o andamento das investigações e também com a assessoria do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região sobre a libertação dos presos e aguarda retorno.
Duque teve pedido de liberdade provisória negado pela Justiça Federal na semana passada. O assessor jurídico também permanece preso. Não há informação se a funcionária da empresa permanece no sistema prisional.
A UFJF esclareceu que as ações não se referem a atos da gestão atual, que começou em abril de 2016. Desde o dia da operação, o G1 tenta contato com a construtora, que tem sede em Belo Horizonte, mas as ligações ainda não foram atendidas.
Além do grupo que teve a prisão preventiva decretada, a PF e o MPF cumpriram dez mandados de busca e apreensão e um de suspensão do exercício de função pública em Juiz de Fora, Belo Horizonte e Porto Alegre (RS).
MPF diz que Duque sabia de irregularidades
Em entrevista coletiva após a operação, o procurador da República, Marcelo Medina, disse que o ex-reitor assinou diversos documentos fraudados por assessores dele e por representantes da construtora, que foi favorecida por oito aditivos contratuais da licitação.
“É importante sublinhar que as investigações, mediante quebra de sigilo, revelaram que o reitor da universidade, desde antes da licitação, tinha conhecimento das deficiências e das omissões do projeto. Ainda assim, levou a licitação adiante e, somente em agosto de 2012, começou a colher subsídios para uma alteração contratual”, revelou Medina.
O procurador ressaltou que as prisões preventivas dos envolvidos têm o objetivo de inibir a falsificação de provas durante a investigação, o que já ocorreu em outros momentos com o mesmo grupo, e que ainda não há denúncia ou provas contra eles. “Há um receio baseado em fatos concretos que isso voltasse a acontecer nessa oportunidade”, disse, na entrevista coletiva.
Fraude em licitação
Desde 2010, quando o edital foi lançado, o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou irregularidades e alertou à instituição, que revogou a licitação, mas no ano seguinte fez a licitação e foi novamente cobrada pelo TCU.
A partir daí, segundo o MPF, começaram a ser produzidos os documentos falsos, com o auxílio de servidores, pró-reitores e grupos particulares. Os documentos eram inseridos nos autos da Licitação com datas falsas, mas em coerência com a cronologia do processo.
Em coletiva há uma semana, o atual reitor da UFJF Marcus David anunciou que a obra será retomada. Um novo edital com as adaptações necessárias será aberto em junho para a contratação de uma nova empresa.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 06/03/2018
Título: Ex-pró-reitor e diretores da Tratenge são soltos; Henrique Duque e Nilson Rogério Pinto Leão seguem presos
O ex-pró-reitor de Planejamento da UFJF Carlos Elízio Barral Ferreira, o diretor-presidente da Tratenge, Renato Moraes Salvador Silva, e a diretora de Negócios da empresa, Maria Cristina de Resende, já se encontram em liberdade, após as defesas conseguirem habeas corpus no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região. A decisão foi proferida pelo desembargador Olindo Menezes. A informação foi confirmada pela Secretária de Administração Prisional (Seap), com exceção da diretora de negócios, que tem homônimos no sistema carcerário. No entanto, a defesa de Maria Cristina confirmou sua liberação e enviou à Tribuna a cópia do habeas corpus. Já o ex-reitor Henrique Duque e o ex-secretário de Assuntos Jurídicos da UFJF Nilson Rogério Pinto Leão seguem presos preventivamente no Ceresp, conforme informado pela Seap.
Nesta segunda-feira (5), a decisão favorável pela soltura foi obtida pela defesa de Barral. De acordo com seu advogado, Sérgio Sefair, a determinação saiu por volta das 18h, sendo que o ex-pró-reitor só foi liberado do Ceresp nesta terça-feira (5). Na determinação, o desembargador justificou que a decretação de prisão preventiva para Barral “não fez nenhuma referência a fatos do processo em face dos quais a liberdade do paciente pudesse representar risco à ordem pública, na perspectiva do cometimento de novos crimes, e ainda que fizesse, deveriam estar calcadas em fatos objetivos”.
O magistrado defendeu ainda que a apuração policial “indica apenas o (suposto) modus operandi em relação aos fatos pelos quais está sendo investigado; não eventuais crimes outros, iguais ou de outra espécie, no seu histórico, que sinalizassem para o cometimento de novos delitos, de modo a justificar o requisito da segurança da ordem pública”. Este mesmo argumento consta no habeas corpus obtido pela defesa de Renato Moraes, na última sexta-feira (2), por decisão do mesmo desembargador.
Na decisão obtida pela defesa de Maria Cristina, o desembargador Olindo Menezes argumentou que há “apenas uma fundamentação de ordem subjetiva, fundada na preocupação presumida de que a acusada esteja reiterando a prática criminosa e de que tal ilação justificaria a prisão cautelar, para garantir a ordem pública”. No entanto, o magistrado considerou que “deve o juiz, diante da excepcionalidade da prisão antes da condenação, demonstrar objetivamente a sua necessidade na perspectiva da sua cautelaridade, em termos de resultado útil para o processo (art. 312 – CPP), o que não se dá no caso”.
Com a determinação favorável, Renato deixou o Ceresp no último sábado (3). Maria Cristina, conforme seu advogado, José Sad, foi liberada do acautelamento na Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires também no dia 3.
Carlos Elízio Barral, Maria Cristina de Resende e Renato Moraes Salvador Silva foram presos preventivamente no dia 21 de fevereiro, na Operação Editor, da Polícia Federal, que investiga irregularidades nas obras do Hospital Universitário da UFJF. Também foram presos preventivamente na ação o ex-reitor Henrique Duque, e o ex-secretário de Assuntos Jurídicos da UFJF Nilson Rogério Pinto Leão, que conforme a Seap, continuam no Ceresp.
A Tribuna fez contato com a defesa de Duque, mas o advogado Lucas Sampaio informou que procurará a imprensa caso julgue conveniente. Já o advogado de Nilson, Savio Romero Cota, não pôde atender a reportagem por estar em uma audiência.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 06/03/2018
Título: Entidades organizam programação voltada aos direitos e à saúde das mulheres
Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, órgãos públicos de Juiz de Fora organizam programação voltada aos direitos e à saúde das mulheres. Os eventos foram iniciados no último domingo (4) e seguem pelos próximos dias, com palestras, orientações, feiras, rodas de conversa, panfletagens e marcha, entre outros atos abertos à população.
O Projeto Bem Comum, da Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura, promove, até a próxima sexta-feira (9), a “Semana da Mulher – Mulher é Poder”, para sensibilizar as mulheres ao autoconhecimento e atentá-las sobre os cuidados necessários à saúde. Nesta terça-feira, foram oferecidas quatro palestras sobre cuidados às gestantes. Na quarta-feira (7), sob o tema “Cuidando da Mulher na Fase do Climatério”, a pasta promove duas palestras, às 8h30 e às 9h30, no Conselho Municipal de Saúde (Rua Batista de Oliveira, 239, 4º andar). Na quinta-feira (8), entre 8h30 e 13h, as mulheres realizarão ação social em celebração ao Dia Internacional, na Rua São João, no Centro. O evento se encerra sexta-feira, em atividades desenvolvidas conjuntamente com o Conselho Municipal de Direitos da Mulher (CMDM), na Praça do Riachuelo, entre 9h e 13h.
Arte e palestras
O CMDM realiza, desde segunda-feira, atividades para discutir políticas voltadas à mulher em Juiz de Fora e informar às vítimas de qualquer tipo de violência os seus direitos e as entidades responsáveis por oferecer apoio. Na segunda, o conselho ofereceu a palestra “Sete passos para melhorar a sua qualidade de vida e obter mais realização e sucesso”, ministrada pela fonoaudióloga Kátia Nascimento.
Colaboradora do evento do CMDM, a Casa da Mulher receberá, nessa quarta-feira (7), às 14h30, uma roda de conversa a respeito de higienização para manipulação de alimentos e eliminação de agrotóxicos, mediada pela vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Sissa Nascimento. Na quinta-feira, o evento terá apresentações de dança do grupo Solidance, e de rap, com o grupo Vozes do Equilíbrio, a partir de 9h, na Rua São João, no Centro. Durante o encerramento, na sexta-feira, o CMDM realizará ação conjunta com a Feira de Economia Solidária, na Praça do Riachuelo, a partir de 9h. Além disso, a data terá aula de zumba, nova apresentação do Vozes do Equilíbrio, aferição de pressão arterial e comercialização de produtos produzidos por mulheres.
Territórios de resistência
Já o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFJF (Sintufejuf) realiza o “Março de Luta das Mulheres da Sintufejuf”, que visa a enfrentar a opressão e a manutenção da cultura machista e a reforçar a necessidade de políticas voltadas à mulher. O sindicato iniciou as atividades do Dia Internacional da Mulher distribuindo panfletos e promovendo uma roda de conversa entre mulheres, no último domingo, na feira livre da Avenida Brasil. A programação foi aberta com a exibição do longa “Que bom te ver viva”, de Lúcia Murat, na Faculdade de Educação da UFJF, e com uma mesa redonda “Gênero, raça e territórios de resistência”. Nesta terça-feira, após de Assembleia Geral dos servidores, houve prática de atividades recreativas e de rodas de conversa.
O evento “Março de Luta das Mulheres do Sintufejuf” tem programação prevista até essa quarta-feira. Além da discussão acerca de “Violência de Gênero e Feminicídio”, as servidoras vão promover a inauguração do espaço lúdico-educativo do Sintufejuf, para crianças menores de 12 anos, e a entrega da Medalha Rosa Cabinda para Mulheres. Na quinta-feira, em vista da celebração oficial do Dia Internacional da Mulher, os servidores participarão de ato político de greve a partir de 17h, na Praça da Estação, no Centro.
UFJF
Em decorrência da paralisação dos servidores na próxima quinta-feira (8), as atividades previstas pela UFJF para o Dia Internacional da Mulher, coordenadas pela Diretoria de Ações Afirmativas (Diaaf), foi adiada. Conforme informações da Diretoria de Imagem Institucional, a nova data ainda não foi definida. Entretanto, o Programa de Educação Tutorial da Faculdade de Engenharia Civil realizará, nessa quinta-feira, o evento “Mulheres na Engenharia”, para debater as dificuldades pelas quais passam as cientistas. O evento terá a presença de pesquisadoras das áreas de Engenharia Civil e Elétrica e acontece no anfiteatro 2 do edifício Itamar Franco na faculdade de Engenharia, a partir das 18h.
Câmara Municipal de Juiz de Fora
Após realizar panfletagem, palestras e orientações a respeito da violência contra a mulher desde a última segunda-feira (5), a Câmara Municipal abriu a programação nesta quarta-feira (7) com a promoção de uma manhã de beleza, orientando sobre os cuidados com a saúde, no Palácio Barbosa Lima. No Dia Internacional da Mulher (8), o Ascomóvel da Ascomcer estará, entre 8h e 12h, em frente à Câmara realizando atendimentos. Já a partir de 9h30, o grupo Juiz de Fora em Serenata apresenta-se em frente às escadarias do Palácio Barbosa Lima. Enquanto isso, às 15h, 19 mulheres de destaque em distintas áreas discutirão, no plenário, tópicos como carreira, violência contra a mulher, preconceitos, representatividade feminina, quebra de tabu e desafios, etc. Na próxima sexta-feira, a programação será encerrada em encontro com as servidoras da Câmara, oferecendo maquiagem e cuidados com saúde e beleza.
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Veículo: Carta Maior
Editoria: Cartas do Editor
Data: 06/03/2018
Link: https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Cartas-do-Editor/O-poder-da-solidariedade-/50/39520
Título: O poder da solidariedade
As universidades brasileiras deram uma lição ao ministro da Educação, Mendonça Filho e mostraram, de forma cabal, a importância de atuarmos conjuntamente e de forma solidária contra os ataques golpistas nos mais diversos âmbitos da vida nacional.
Em represália a Luis Felipe Miguel, titular de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) e idealizador do curso “O Golpe de 2016 e o futuro da Democracia no Brasil”, Mendonça Filho ameaçou acionar a: “Advocacia-Geral da União, Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas da União e o Ministério Público Federal” para “apurar se há algum ato de improbidade administrativa ou prejuízo ao erário a partir da disciplina”.
O tiro saiu pela culatra.
Solidárias à UnB, a Unicamp, USP, UEPB, UFBA, UFAM, UFC, UFJF, UFMS, UFRN, UFRGS, UFSC, UNESP, UEL, UFSJ darão o curso sobre o golpe de 2016 neste semestre. Solidariedade que também se expressa no exterior, a Universidade de Bradford na Grã Bretanha já incluiu o curso em sua grade. Um recado certeiro para este ou qualquer governo que se atreva a ferir a autonomia universitária e a liberdade de cátedra, valores fundamentais à produção científica em qualquer país do mundo.
Como bem lembra o professor Armando Boito Jr., titular em Ciência Política e integrante da Comissão Organizadora da disciplina sobre o golpe na Unicamp, “durante a ditadura militar, nós tivemos perseguição contra professores que ousaram dizer que se tratava de uma ditadura. É isso que ele [ministro] está reeditando? Aqueles que entendem que houve golpe devem ser perseguidos? Isso é inaceitável” (confira a entrevista).
Inaceitável como a absurda suspeita contra o biólogo Elisaldo Carlini, de 88 anos, referência mundial na pesquisa sobre a Cannabis sativa, chamado a depor pela Polícia Federal sob suspeita de “apologia ao uso de drogas”. Inaceitável, da mesma forma, as invasões da mesma Polícia Federal no campus da UFMG por causa do Memorial da Anistia. E o que dizer das conduções coercitivas e até mesmo das prisões midiáticas, como aquela que levou Luiz Carlos Cancellier de Olivo, reitor da UFSC, ao suicídio?
E notem que citamos apenas alguns exemplos do que está acontecendo de Norte a Sul no país. Daí a importância da ação conjunta e solidária das universidades brasileiras que apontam um caminho para a resistência contra o golpe, afinal, não fosse esse movimento, certamente, o titular da UnB sofreria graves retaliações.
Sim, a inteligência está ameaçada. Estamos sob um golpe e é próprio dos golpistas impedir o livre pensamento e a crítica. É o que faz, praticamente, todas as ditaduras, sobretudo, uma ditadura midiática, parlamentar e judiciária construída a partir do espetáculo, com seus mocinhos e bandidos; da manipulação e ocultamento da informação; e do ódio social no Brasil, um dos países mais desiguais do mundo.
O fato é que enquanto as urnas e a vontade do povo não for respeitada, nós estaremos em estado de alerta. Lembremos que a Mídia Alternativa foi a primeira a sofrer com o golpe, quando Michel Temer, ainda presidente interino, interrompeu os contratos firmados entre os veículos alternativos e as empresas públicas. Uma decisão totalmente política e persecutória.
Apesar da asfixia econômica, Carta Maior resistiu graças a seus leitores, mas as dificuldades são imensas. Com equipe reduzida e muito trabalho a ser realizado, nós lutamos para atender as necessidades dos nossos leitores que, em grande maioria, são ou serão formadores de opinião.
Por aqui passam, diariamente, estudantes universitários ou estudantes se preparando para o vestibular; professores de ensino médio em busca de subsídios; professores universitários, pesquisadores e intelectuais que não apenas leem nosso conteúdo, como produzem artigos e nos concedem entrevistas.
E como o conhecimento não se restringe às instituições educacionais, Carta Maior é lida por lideranças de esquerda do mundo político, social e sindical. Lideranças e, sobretudo, militantes que lutam pela educação, pela saúde, pela moradia, pelo meio ambiente, pelos direitos humanos, pelos direitos trabalhistas. Leitores que sabem, na prática cotidiana, o que significa este golpe e a importância de garantirmos, em meio a tanta desinformação, um conteúdo analítico de qualidade para que possamos, juntos, combater a irracionalidade que ameaça tomar conta deste país.
Aos que gostam, sabem da nossa importância e disseminam nosso conteúdo em suas redes sociais, somente sua solidariedade permitirá a continuidade deste trabalho, garantindo que TODOS – parceiros e não parceiros – tenham acesso ao conteúdo 100% analítico e de esquerda, voltado à conjuntura nacional e internacional que oferecemos.
Torne-se parceiro da Carta Maior (saiba opções de doação aqui) e garanta a continuidade da nossa luta.
Boas leituras,
Joaquim Ernesto Palhares
Diretor da Carta Maior
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidades
Data: 06/03/2018
Título: Entidades organizam programação voltada aos direitos e à saúde das mulheres
Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, órgãos públicos de Juiz de Fora organizam programação voltada aos direitos e à saúde das mulheres. Os eventos foram iniciados no último domingo (4) e seguem pelos próximos dias, com palestras, orientações, feiras, rodas de conversa, panfletagens e marcha, entre outros atos abertos à população.
O Projeto Bem Comum, da Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura, promove, até a próxima sexta-feira (9), a “Semana da Mulher – Mulher é Poder”, para sensibilizar as mulheres ao autoconhecimento e atentá-las sobre os cuidados necessários à saúde. Nesta terça-feira, foram oferecidas quatro palestras sobre cuidados às gestantes. Na quarta-feira (7), sob o tema “Cuidando da Mulher na Fase do Climatério”, a pasta promove duas palestras, às 8h30 e às 9h30, no Conselho Municipal de Saúde (Rua Batista de Oliveira, 239, 4º andar). Na quinta-feira (8), entre 8h30 e 13h, as mulheres realizarão ação social em celebração ao Dia Internacional, na Rua São João, no Centro. O evento se encerra sexta-feira, em atividades desenvolvidas conjuntamente com o Conselho Municipal de Direitos da Mulher (CMDM), na Praça do Riachuelo, entre 9h e 13h.
Arte e palestras
O CMDM realiza, desde segunda-feira, atividades para discutir políticas voltadas à mulher em Juiz de Fora e informar às vítimas de qualquer tipo de violência os seus direitos e as entidades responsáveis por oferecer apoio. Na segunda, o conselho ofereceu a palestra “Sete passos para melhorar a sua qualidade de vida e obter mais realização e sucesso”, ministrada pela fonoaudióloga Kátia Nascimento.
Colaboradora do evento do CMDM, a Casa da Mulher receberá, nessa quarta-feira (7), às 14h30, uma roda de conversa a respeito de higienização para manipulação de alimentos e eliminação de agrotóxicos, mediada pela vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Sissa Nascimento. Na quinta-feira, o evento terá apresentações de dança do grupo Solidance, e de rap, com o grupo Vozes do Equilíbrio, a partir de 9h, na Rua São João, no Centro. Durante o encerramento, na sexta-feira, o CMDM realizará ação conjunta com a Feira de Economia Solidária, na Praça do Riachuelo, a partir de 9h. Além disso, a data terá aula de zumba, nova apresentação do Vozes do Equilíbrio, aferição de pressão arterial e comercialização de produtos produzidos por mulheres.
Territórios de resistência
Já o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFJF (Sintufejuf) realiza o “Março de Luta das Mulheres da Sintufejuf”, que visa a enfrentar a opressão e a manutenção da cultura machista e a reforçar a necessidade de políticas voltadas à mulher. O sindicato iniciou as atividades do Dia Internacional da Mulher distribuindo panfletos e promovendo uma roda de conversa entre mulheres, no último domingo, na feira livre da Avenida Brasil. A programação foi aberta com a exibição do longa “Que bom te ver viva”, de Lúcia Murat, na Faculdade de Educação da UFJF, e com uma mesa redonda “Gênero, raça e territórios de resistência”. Nesta terça-feira, após de Assembleia Geral dos servidores, houve prática de atividades recreativas e de rodas de conversa.
O evento “Março de Luta das Mulheres do Sintufejuf” tem programação prevista até essa quarta-feira. Além da discussão acerca de “Violência de Gênero e Feminicídio”, as servidoras vão promover a inauguração do espaço lúdico-educativo do Sintufejuf, para crianças menores de 12 anos, e a entrega da Medalha Rosa Cabinda para Mulheres. Na quinta-feira, em vista da celebração oficial do Dia Internacional da Mulher, os servidores participarão de ato político de greve a partir de 17h, na Praça da Estação, no Centro.
UFJF
Em decorrência da paralisação dos servidores na próxima quinta-feira (8), as atividades previstas pela UFJF para o Dia Internacional da Mulher, coordenadas pela Diretoria de Ações Afirmativas (Diaaf), foi adiada. Conforme informações da Diretoria de Imagem Institucional, a nova data ainda não foi definida. Entretanto, o Programa de Educação Tutorial da Faculdade de Engenharia Civil realizará, nessa quinta-feira, o evento “Mulheres na Engenharia”, para debater as dificuldades pelas quais passam as cientistas. O evento terá a presença de pesquisadoras das áreas de Engenharia Civil e Elétrica e acontece no anfiteatro 2 do edifício Itamar Franco na faculdade de Engenharia, a partir das 18h.
Câmara Municipal de Juiz de Fora
Após realizar panfletagem, palestras e orientações a respeito da violência contra a mulher desde a última segunda-feira (5), a Câmara Municipal abriu a programação nesta quarta-feira (7) com a promoção de uma manhã de beleza, orientando sobre os cuidados com a saúde, no Palácio Barbosa Lima. No Dia Internacional da Mulher (8), o Ascomóvel da Ascomcer estará, entre 8h e 12h, em frente à Câmara realizando atendimentos. Já a partir de 9h30, o grupo Juiz de Fora em Serenata apresenta-se em frente às escadarias do Palácio Barbosa Lima. Enquanto isso, às 15h, 19 mulheres de destaque em distintas áreas discutirão, no plenário, tópicos como carreira, violência contra a mulher, preconceitos, representatividade feminina, quebra de tabu e desafios, etc. Na próxima sexta-feira, a programação será encerrada em encontro com as servidoras da Câmara, oferecendo maquiagem e cuidados com saúde e beleza.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 06/03/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/06-03-2018/a-46.html
Título: Dia de calourada
Hoje, o reitor Marcus David recepciona os quase três mil calouros da UFJF, com participação especial da ‘drag queen’ Femmenino e o Grupo Ingoma, na Praça Cívica. De brinde, cada aluno vai receber canecas para uso no RU.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 06/03/2018
Título: Entidades organizam programação voltada aos direitos e à saúde das mulheres
Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, órgãos públicos de Juiz de Fora organizam programação voltada aos direitos e à saúde das mulheres. Os eventos foram iniciados no último domingo (4) e seguem pelos próximos dias, com palestras, orientações, feiras, rodas de conversa, panfletagens e marcha, entre outros atos abertos à população.
O Projeto Bem Comum, da Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura, promove, até a próxima sexta-feira (9), a “Semana da Mulher – Mulher é Poder”, para sensibilizar as mulheres ao autoconhecimento e atentá-las sobre os cuidados necessários à saúde. Nesta terça-feira, foram oferecidas quatro palestras sobre cuidados às gestantes. Na quarta-feira (7), sob o tema “Cuidando da Mulher na Fase do Climatério”, a pasta promove duas palestras, às 8h30 e às 9h30, no Conselho Municipal de Saúde (Rua Batista de Oliveira, 239, 4º andar). Na quinta-feira (8), entre 8h30 e 13h, as mulheres realizarão ação social em celebração ao Dia Internacional, na Rua São João, no Centro. O evento se encerra sexta-feira, em atividades desenvolvidas conjuntamente com o Conselho Municipal de Direitos da Mulher (CMDM), na Praça do Riachuelo, entre 9h e 13h.
Arte e palestras
O CMDM realiza, desde segunda-feira, atividades para discutir políticas voltadas à mulher em Juiz de Fora e informar às vítimas de qualquer tipo de violência os seus direitos e as entidades responsáveis por oferecer apoio. Na segunda, o conselho ofereceu a palestra “Sete passos para melhorar a sua qualidade de vida e obter mais realização e sucesso”, ministrada pela fonoaudióloga Kátia Nascimento.
Colaboradora do evento do CMDM, a Casa da Mulher receberá, nessa quarta-feira (7), às 14h30, uma roda de conversa a respeito de higienização para manipulação de alimentos e eliminação de agrotóxicos, mediada pela vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Sissa Nascimento. Na quinta-feira, o evento terá apresentações de dança do grupo Solidance, e de rap, com o grupo Vozes do Equilíbrio, a partir de 9h, na Rua São João, no Centro. Durante o encerramento, na sexta-feira, o CMDM realizará ação conjunta com a Feira de Economia Solidária, na Praça do Riachuelo, a partir de 9h. Além disso, a data terá aula de zumba, nova apresentação do Vozes do Equilíbrio, aferição de pressão arterial e comercialização de produtos produzidos por mulheres.
Territórios de resistência
Já o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFJF (Sintufejuf) realiza o “Março de Luta das Mulheres da Sintufejuf”, que visa a enfrentar a opressão e a manutenção da cultura machista e a reforçar a necessidade de políticas voltadas à mulher. O sindicato iniciou as atividades do Dia Internacional da Mulher distribuindo panfletos e promovendo uma roda de conversa entre mulheres, no último domingo, na feira livre da Avenida Brasil. A programação foi aberta com a exibição do longa “Que bom te ver viva”, de Lúcia Murat, na Faculdade de Educação da UFJF, e com uma mesa redonda “Gênero, raça e territórios de resistência”. Nesta terça-feira, após de Assembleia Geral dos servidores, houve prática de atividades recreativas e de rodas de conversa.
O evento “Março de Luta das Mulheres do Sintufejuf” tem programação prevista até essa quarta-feira. Além da discussão acerca de “Violência de Gênero e Feminicídio”, as servidoras vão promover a inauguração do espaço lúdico-educativo do Sintufejuf, para crianças menores de 12 anos, e a entrega da Medalha Rosa Cabinda para Mulheres. Na quinta-feira, em vista da celebração oficial do Dia Internacional da Mulher, os servidores participarão de ato político de greve a partir de 17h, na Praça da Estação, no Centro.
UFJF
Em decorrência da paralisação dos servidores na próxima quinta-feira (8), as atividades previstas pela UFJF para o Dia Internacional da Mulher, coordenadas pela Diretoria de Ações Afirmativas (Diaaf), foi adiada. Conforme informações da Diretoria de Imagem Institucional, a nova data ainda não foi definida. Entretanto, o Programa de Educação Tutorial da Faculdade de Engenharia Civil realizará, nessa quinta-feira, o evento “Mulheres na Engenharia”, para debater as dificuldades pelas quais passam as cientistas. O evento terá a presença de pesquisadoras das áreas de Engenharia Civil e Elétrica e acontece no anfiteatro 2 do edifício Itamar Franco na faculdade de Engenharia, a partir das 18h.
Câmara Municipal de Juiz de Fora
Após realizar panfletagem, palestras e orientações a respeito da violência contra a mulher desde a última segunda-feira (5), a Câmara Municipal abriu a programação nesta quarta-feira (7) com a promoção de uma manhã de beleza, orientando sobre os cuidados com a saúde, no Palácio Barbosa Lima. No Dia Internacional da Mulher (8), o Ascomóvel da Ascomcer estará, entre 8h e 12h, em frente à Câmara realizando atendimentos. Já a partir de 9h30, o grupo Juiz de Fora em Serenata apresenta-se em frente às escadarias do Palácio Barbosa Lima. Enquanto isso, às 15h, 19 mulheres de destaque em distintas áreas discutirão, no plenário, tópicos como carreira, violência contra a mulher, preconceitos, representatividade feminina, quebra de tabu e desafios, etc. Na próxima sexta-feira, a programação será encerrada em encontro com as servidoras da Câmara, oferecendo maquiagem e cuidados com saúde e beleza.
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