Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 01/02/2018
Título: UFJF divulga notas do Pism III; confira aqui
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou, na tarde desta quinta-feira (1º), as notas do módulo III do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2018. Os candidatos podem acessar as notas por meio do site da UFJF ou por meio do link criado pela Coordenação Permanente de Processos Seletivos (Copese) para divulgação dos resultados. Neste ano, a UFJF ofereceu 2.323 vagas em 72 cursos, quase mil vagas a mais que o número oferecido no ano passado, em decorrência da mudança de divisão de vagas entre o Pism e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Os candidatos que não concordarem com os resultados devem requerer a revisão da nota nesta sexta (2), por meio de formulário disponível no site da Copese. Em seguida, o participante deve entregar o documento na Central de Atendimento da UFJF, localizada no edifício central da Reitoria, ou encaminhá-lo para o e-mail vestibular@ufjf.edu.br, das 9h às 16h, seguindo as orientações do edital, disponibilizado no mesmo site.
A Copese vai confirmar o recebimento de recursos enviados por e-mail. Caso a confirmação não chegue, é responsabilidade do candidato entrar em contato com o setor pelos telefones (32) 2102-3738 ou (32) 2102-3755. Nesta sexta também é possível solicitar o espelho do cartão-resposta das provas objetivas.
O resultado final do Pism III será divulgado no dia 8, a partir das 15h. As notas dos módulos I e II também serão divulgadas no dia 8 de março. Os candidatos poderão pedir recurso dos resultados no dia 9 do mesmo mês, também na Central de Atendimento, das 9h às 16h.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 01/02/2018
Título: UFJF libera consulta às notas do módulo III do Pism 2018
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) liberou na tarde desta quinta-feira (1º) as notas individuais do módulo III do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism).
O desempenho de cada aluno pode ser conferido no site da Coordenação Geral de Processos Seletivos (Copese). Nesta edição do Pism, a UFJF oferece 2.323 vagas em 72 cursos.
Os estudantes que quiserem recorrer devem usar o formulário específico a partir desta sexta-feira (2). O documento precisa ser entregue na Central de Atendimento ou pelo e-mail vestibular@ufjf.edu.br, no mesmo dia, das 9h às 16h. O espelho do cartão de respostas das provas objetivas também pode ser solicitado pelos participantes.
Este ano, quase 30 mil candidatos se inscreveram para as provas do Pism e 7,85% deles não compareceram aos locais de exame em Juiz de Fora (MG), Governador Valadares (MG), Muriaé (MG) e Volta Redonda (RJ).
A divulgação do resultado final do módulo III do processo, já com as alterações dos recursos, está prevista para o dia 8, a partir das 15h. Para outras informações e orientações, os alunos podem entrar em contato com a Copese, pelos telefones (32) 2102-3755 e (32) 2102-3723.
Pism 2018
Esta edição do Pism é especial para a UFJF, que aumentou o número de vagas e anunciou o reconhecimento de nome social no processo.
No primeiro dia, os participantes dos dois primeiros módulos fizeram prova objetiva e discursiva de língua portuguesa, química, matemática e geografia, sendo cinco questões objetivas e duas discursivas para cada conteúdo. Já no segundo dia, os exames objetivos e discursivos cobraram literaturas, biologia, física e história, com cinco questões objetivas e duas discursivas para cada.
Os candidatos do módulo III fizeram, no primeiro dia, prova objetiva de língua portuguesa, literaturas, biologia e matemática e provas discursivas de acordo com a área de conhecimento correspondente ao curso escolhido. No segundo dia, os participantes realizaram prova objetiva de física, química, geografia e história e discursiva de acordo com sua área de opção de curso.
Ao todo, são 2.323 vagas distribuídas entre os campi de Juiz de Fora e Governador Valadares, em 72 cursos diferentes, disputadas pelos 5.996 candidatos do módulo III.
O módulo I do programa recebeu o maior número de inscritos, 14.355, enquanto o módulo II, 9.245. As vagas correspondem a 50% do total oferecido pela UFJF; a outra metade é destinada às inscrições por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O sistema de cotas também foi modificado. Do total de vagas, pelo menos 50% devem ser destinadas a candidatos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
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Veículo: Brasil Escola
Editoria: Notícias
Data: 01/02/2018
Título: UFJF disponibiliza notas da 3ª etapa do Pism 2018
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou na tarde de hoje, 1º de fevereiro, as notas da 3ª etapa do Programa Seletivo de Ingresso Misto (PISM) 2018. A lista de aprovados sai no dia 8 de fevereiro.
Caso tenham interesse, os candidatos podem apresentar recurso contra as notas amanhã, dia 2, por meio de formulário específico no site da Copese. O documento deve ser enviado para o e-mail vestibular@ufjf.edu.br ou entregue na Central de Atendimento em Juiz de Fora, das 9h às 16h, seguindo as condições do edital.
A partir de amanhã os candidatos da 3ª etapa também poderão solicitar o espelho das folhas de resposta das provas objetivas. Em caso de dúvida, o estudante pode ligar nos telefones (32) 2102-3738/3755.
Provas
As provas do Pism 2018 foram aplicadas nos dias 9 e 10 de dezembro de 2017, em Juiz de Fora, Governador Valadares e Muriaé, em Minas Gerais, e em Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro.
Para a terceira etapa do PISM, a UFJF disponibilizou 2.323 vagas em cursos em Juiz de Fora e Governador Valadares, sendo o mínimo de 50% destinado aos cotistas.
As notas dos módulos I e II do PISM serão informadas em 8 de março.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 01/02/2018
Título: Notas das provas do Pism III serão divulgadas nesta quinta
A divulgação das notas das provas do Módulo III do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism 2018) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está prevista para esta quinta-feira (1º), às 15h, no site da Coordenação Geral de Processos Seletivos (Copese). Neste ano, a UFJF ofereceu 2.323 vagas em 72 cursos.
A partir desta sexta-feira, os recursos sobre os resultados divulgados deverão ser requeridos em formulário disponível no site da Copese. Após o preenchimento, o documento deve ser entregue à Central de Atendimento ou ao e-mail vestibular@ufjf.edu.br no dia 2, das 9h às 16h, seguindo as condições do edital. Também no dia 2, os participantes poderão pedir o espelho do cartão resposta das provas objetivas.
A Copese irá confirmar o recebimento de recursos enviados por e-mail. Caso a confirmação não chegue, é responsabilidade do candidato entrar em contato com o setor pelos telefones (32) 2102-3738 ou (32) 2102-3755. O resultado final do Pism III será divulgado no dia 8, a partir das 15h.
As notas dos módulos I e II também serão divulgadas no dia 8 de março. Os candidatos poderão pedir recurso dos resultados no dia 9 do mesmo mês, também na Central de Atendimento, das 9h às 16h.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Meu imóvel
Data: 01/02/2018
Título: Quer construir, reformar ou decorar sua casa? Confira as opções de financiamento
Conseguir um financiamento junto aos bancos e instituições financeiras não é uma exclusividade para quem pretende comprar um imóvel. O mercado também oferece linhas de crédito para quem deseja construir ou reformar a casa. As opções são diversificadas e incluem desde a oportunidade de financiar boa parte da obra, até a compra de materiais de construção e móveis, passando por soluções inovadoras que busquem reduzir o consumo de água e luz.
A Tribuna realizou levantamento junto aos principais bancos públicos e privados (ver quadro). As ofertas e condições de financiamento variam entre os estabelecimentos e merecem atenção do consumidor. Especialistas orientam sobre como deve ser o planejamento para a realização de uma obra e quais aspectos devem ser analisados para a contratação de crédito.
Na avaliação da economista e professora da UFJF, Fernanda Finotti Perobelli, o financiamento ainda é caro no Brasil. “Num país em que o investimento é remunerado a 0,85% ao mês, tomar financiamento a qualquer taxa superior a isso é pagar caro. A melhor alternativa é sempre programar os custos da obra, definir um prazo para começá-la e fazer aportes mensais numa aplicação financeira com liquidez e bom retorno”, compara. “A melhor maneira de fazer a obra é pensá-la como uma aplicação financeira, em que se aplica o dinheiro para sacar depois, e não como um financiamento, usar primeiro para pagar depois.”
A economista do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim, concorda. “O ideal é fazer uma poupança antes de começar a obra. Mas caso aconteçam imprevistos que encareçam o orçamento ou se trate de uma reforma emergencial ou simplesmente se o valor que foi poupado seja apenas parcial, é possível contratar um financiamento prestando bastante atenção nas condições oferecidas.”
Reforma e construção
Só na Caixa Econômica Federal são oferecidas três linhas para reforma e construção. Por meio da modalidade do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o consumidor pode financiar até R$ 3 milhões para reformar ou ampliar o imóvel. Os juros variam entre 9,79% e 14,05% ao ano, e o prazo para pagamento é de até 20 anos.
“Com recursos do Fundo de Garantia (FGTS), podem ser financiados até 80% do valor do imóvel à venda, com taxas de juros que variam de 4,5% a 9,16% ao ano”, informou a assessoria. Nesta modalidade, o prazo máximo para pagamento é de 30 anos.
Já o Bradesco possui a linha de crédito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que financia até 70% da construção com juros de 10,7% ao ano. As parcelas têm valor a partir de R$ 200, e o prazo para pagamento é de 25 anos. Os recursos do FGTS podem ser utilizados, conforme critérios definidos pelo banco. Um dos pré-requisitos para a contratação deste tipo de empréstimo é que, pelo menos, 30% da obra estejam concluídos.
O banco também financia pequenas obras de reforma. O subsídio chega a 70% do valor, e as parcelas custam a partir de R$ 20, sendo acrescidas do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). O pagamento pode ser feito em até quatro anos.
Os bancos Santander e Itaú não possuem linhas de crédito com foco em reforma e construção.
Materiais, móveis e decoração
A Caixa também oferece a opção de financiar apenas os materiais de construção. Na prática, o cliente recebe um cartão com o valor do recurso para a compra dos produtos, que deverá ser realizada em um período máximo de seis meses após a contratação. “O Construcard é uma linha de crédito comercial com documentação mais simplificada. Os valores de financiamento variam de acordo com a capacidade de pagamento do cliente, e os juros são a partir de 1,98% ao ano”, afirma a assessoria. O prazo para quitação varia de três meses a 20 anos.
Pelo Banco do Brasil também é possível financiar a aquisição de materiais de construção, móveis planejados e artigos de decoração. O crédito possui diferentes condições para a compra em lojas que são conveniadas ou não ao banco. No primeiro caso, o valor é de até R$ 50 mil, e o pagamento pode ser feito em 54 vezes. No segundo, o recurso é reduzido para R$ 10 mil, e o prazo para 48 parcelas. As taxas de juros não foram informadas.
Financiamentos para materiais e móveis planejados também são possibilidades oferecidas pelo Bradesco. Para ambas as compras, o parcelamento é feito em até 48 vezes, sendo o valor mínimo da parcela de R$ 20 mais o acréscimo do IOF. Há exigência de que os materiais de construção sejam adquiridos na rede de lojas credenciadas ao banco, e o valor mínimo do crédito é de R$ 500.
Obra deve caber no orçamento
Outro cuidado que o consumidor deve ter é avaliar se as prestações do financiamento, acrescidas de juros, cabem no orçamento familiar. “Falamos que a regra deve ser não comprometer 30% da renda familiar. Estes cálculos precisam ser feitos e , principalmente, discutidos entre todos que ajudam nas despesas da casa”, alerta a economista do Idec, Ione Amorim. Ela destaca que uma obra que é paralisada se torna mais cara com o passar do tempo.
O planejamento orçamentário é necessário não só para a tomada de crédito, como também, para a realização da poupança, conforme ensina a economista e professora da UFJF, Fernanda Finotti Perobelli.
“Neste caso, os aportes mensais aplicados com o objetivo de juntar o dinheiro devem passar a fazer parte do cálculo. Se o orçamento já estiver apertado e não puder ‘suportar’ a programação mensal de investimento, há duas alternativas: cortar momentaneamente algumas despesas não essenciais ou adiar a obra para tornar menor o valor das aplicações mensais”, explica. “O erro mais comum é os consumidores não se planejarem, contratarem o financiamento e, quando chega a hora de quitar, não terem o recurso necessário para tal.”
De olho na economia de água e luz
A linha de crédito Negócios Sustentáveis do Banco do Brasil tem como foco o público que pretende reformar a casa para garantir maior eficiência hídrica e energética, de modo a reduzir as despesas com água e luz. O banco oferece quatro modalidades de empréstimo (BB financiamento, empréstimo automático, consignado e consórcio de bens sustentáveis) para a compra de produtos como módulos solares, lâmpadas LED, hidrômetros, sistema de reuso de água, dentre outros. As condições de contratação não foram informadas pela assessoria.
Pesquisa ainda é a melhor aliada
As possibilidades oferecidas pelo mercado podem tornar a reforma ou construção desejada real, mas apesar das aparentes facilidades na contratação de crédito é preciso estar atento para evitar que o sonho vire pesadelo. Para especialistas, a pesquisa entre estabelecimentos ainda é a melhor aliada antes da contratação de um financiamento do tipo. Isto inclui não só uma análise detalhada sobre as condições oferecidas por bancos e instituições financeiras, mas também, uma verificação de preços junto às lojas conveniadas.
“A ideia de financiar apenas a compra do material de construção é mais interessante do que a obra, pois implica num prazo menor de endividamento. Neste caso, o uso do cartão é interessante porque você paga à vista na loja, o que te garante um poder de negociar descontos”, destaca a economista do Idec, Ione Amorim. “A alternativa é interessante para quem poupou apenas uma parte do valor da obra, pois este recurso pode ser direcionado para o pagamento dos profissionais que irão trabalhar nela.”
No entanto, ela explica que a exigência de alguns bancos de que a aquisição dos produtos seja feita em lojas credenciadas deve ser avaliada. “É preciso saber quem são estes fornecedores, se os valores cobrados são interessantes ou não. O ideal é fazer uma cotação em, pelo menos, três lojas diferentes para verificar se esta exigência não prejudica mais do que ajuda.”
A economista e professora da UFJF, Fernanda Finotti Perobelli, orienta que a pesquisa deve ser estendida a todos os produtos e serviços da obra. “É preciso um orçamento detalhado de materiais e mão de obra antes mesmo que o dinheiro possa ser juntado ou tomado o empréstimo.” Ela exemplifica que um único produto pode apresentar valores muito diferentes. “Na semana passada, pesquisei o custo de 35 metros de rufo, que estava saindo por mil reais numa loja e por R$ 420 em outra. Uma diferença de 138% só nesse item.”
Atenção às práticas abusivas
Na hora da contratação de um financiamento, além das condições de juros e prazos, o consumidor deve se atentar para a abordagem feita pelo credor. De acordo com a economista do Idec, Ione Amorim, práticas abusivas por parte dos bancos também acontecem neste tipo de transação e devem ser denunciadas.
“Existe um tipo de assédio ao qual o consumidor, por vezes, é submetido na hora de contratar crédito. É dito que determinadas condições do financiamento só podem ser realizadas se um seguro ou outro tipo de serviço forem adquiridos, por exemplo. É preciso prestar atenção neste tipo de abordagem porque ela deve ser denunciada aos órgãos de defesa.”
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Veículo: The Intercept Brasil
Editoria: Notícias
Data: 01/02/2018
Título: SUBSECRETÁRIA AMBIENTAL PEDE LICENÇA E ASSINA COM MINERADORA PARA APROVAR BARRAGEM MAIOR QUE MARIANA
EM MARÇO DE 2015, uma funcionária pública do órgão que fiscaliza barragens em Minas Gerais tirou uma licença de dois anos para “tratar de interesses pessoais”. Vinte dias depois, ela assinou um documento, entregue ao Ibama, como gerente de licenciamento da mineradora Anglo American, no processo de aprovação da ampliação de uma barragem de rejeitos sete vezes maior do que a que rompeu em Mariana e causou o maior desastre ambiental do país. Na última sexta, uma câmara técnica aprovou a licença prévia para que o conglomerado estrangeiro expanda a mina na cidade de Conceição do Mato Dentro.
Contratada pela gigante britânica, Aline Faria Souza Trindade comandou o processo de licenciamento da atual etapa do projeto de minério de ferro Minas-Rio, que tem como um dos principais empreendimentos a megabarragem. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente, que controla a Fundação Estadual do Meio Ambiente – o órgão que fiscaliza barragens e do qual a funcionária está licenciada sem remuneração –, disse em nota não ver “nenhuma ilegalidade” no trabalho da servidora na iniciativa privada.
Aline pediu licença do emprego público, foi para a mineradora encaminhar a aprovação do projeto e ajudar a redigir documentos, e ainda tem a garantia de voltar ao mesmo emprego público de antes – e encontrar os processos que ela mesma ajudou a escrever, agora do outro lado do balcão. “Nenhuma ilegalidade”, garante a lei.
A servidora concursada é influente na Secretaria de Meio Ambiente de Minas. Ela passou por cargos comissionados importantes: já foi chefe de gabinete; vice-presidente da Fundação da qual se licenciou, de 2012 até dezembro de 2013; e subsecretária de Gestão e Regularização Ambiental Integrada de 2014 até março de 2015.
Na reunião em que foi aprovada a licença prévia para ampliar a barragem, os técnicos que representam o governo defenderam veementemente a obra, apesar de o Ministério Público Estadual, a Procuradoria da República, moradores de Conceição do Mato Dentro e especialistas de três universidades (UFMG, UFJF e UERJ) serem contrários à expansão da mina devido aos impactos sociais e ambientais.
“Interesses particulares”
De acordo com a legislação estadual mineira, o servidor pode licenciar-se em seis situações: para tratar de interesses particulares; para acompanhar cônjuge, também servidor público, que esteja servindo em outro município, estado ou país; licença maternidade ou paternidade; para tratamento de saúde; ou para cuidar de algum familiar com problema de saúde. A legislação não especifica, no entanto, o que configura “interesse particular”.
A licença para ocupar um cargo no setor privado não é ilegal, mas o Código de Ética do Servidor Público faz algumas ressalvas:
“É vedado ao agente público participar de qualquer outra atividade que possa significar conflito de interesse em relação à atividade pública que exerce; utilizar-se de cargo, emprego ou função, de facilidades, amizades, posição e influências para obter favorecimento para si ou para outrem; usar informações privilegiadas obtidas em âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, amigos ou terceiros”.
Em nota, a Secretaria de Meio Ambiente alegou que não há nenhuma ilegalidade no fato de Aline exercer atividades na iniciativa privada durante o período de licença:
“Aline Faria Souza Trindade é servidora de carreira, com o cargo de analista ambiental da Fundação Estadual do Meio Ambiente. A licença para tratar de interesses pessoais é regida pelos artigos 179 a 184 da Lei Estadual nº 869/1952 e, para sua concessão, o servidor deve ter 2 anos de efetivo exercício e não estar obrigado a indenizar ou devolver valores aos cofres públicos. A referida licença obedeceu a esses critérios”.
Já a Anglo American justificou que a legislação brasileira permite que qualquer funcionário público licenciado exerça atividades de natureza privada, inclusive assalariada.
“Cumprimos rigorosamente as leis vigentes no país”, acrescentou.
Antecessor passou pelo governo
Antes de Aline, quem ocupava o cargo de gerente de licenciamento na Anglo American era Daniel Medeiros de Souza. De acordo com o currículo divulgado em uma rede social, Daniel foi assessor jurídico (2004 a 2005), diretor de normas (2009 a 2011) e superintendente de regularização ambiental (2011 a 2012) da Secretaria de Meio Ambiente. Em 2012, entrou para a empresa e passou a ser responsável pelo licenciamento ambiental da mina em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas.
Sob a sua gestão, a Anglo conseguiu a licença de operação da mina, ou seja, a autorização para a mineradora começar a exploração no local. Diferentemente de Aline, no entanto, Daniel pediu exoneração no Estado para assumir a vaga no setor privado.
O mineroduto da Anglo American que liga o interior de Minas Gerais ao porto do Açu, no Norte do estado do Rio de Janeiro, funciona há três anos e é o maior do mundo. A expectativa da Anglo com a expansão da mina é aumentar ainda mais a capacidade: dos atuais 17 milhões para 26,5 milhões de toneladas por ano. Estão previstos investimentos de R$ 1 bilhão para que a barragem de rejeitos passe a comportar cerca de 229 milhões de metros cúbicos de água e de restos do processo de mineração. A intenção da Anglo, no entanto, é não parar por aí. A ideia é, numa fase posterior do projeto Minas-Rio, atingir a capacidade máxima da barragem de 370 milhões de metros cúbicos.
A título de comparação, a barragem de Fundão, que rompeu causando o desastre de Mariana em 2015, tinha 55 milhões de metros cúbicos. Ou seja, isso significa que a nova barragem será, no mínimo, quatro vezes maior — podendo chegar a ser até sete vezes maior. Conceição fica a aproximadamente 300 km de Mariana, e o rio Santo Antônio, que nasce no município, é um dos principais a desaguar no rio Doce, que foi imerso pela lama da barragem de rejeitos de Mariana.
Moradores sem fala
Cento e quarenta pessoas acompanharam a reunião da Câmara Técnica de Atividades Minerárias, entre elas funcionários da Anglo American e da empresa responsável pelos relatórios de impacto ambiental, defensores do conglomerado britânico e alguns moradores atingidos pela obra. Trinta habitantes de Conceição, no entanto, ficaram de fora. Depois de reivindicarem o direito de acompanhar a votação, foram encaminhados a uma sala onde foi transmitida a sessão, mas não tiveram direito à fala.
Apenas a conselheira Maria Teresa Viana de Freitas Corujo, representante do Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês de Bacias Hidrográficas, foi contrária à licença para a expansão da mina.
“Essa Câmara técnica é uma máquina de licenciar. O que aconteceu aqui hoje é praxe. Violam normas, entendem normas de formas distintas. É criminosa a violação de direitos”, afirmou.
Além dela, outros 11 conselheiros compõem a Câmara, sendo seis representantes do poder público (servidores de órgãos como o Ibama e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico) e outros cinco da sociedade civil (como o Instituto Brasileiro de Mineração e o Sindicato da Indústria Mineral de Minas Gerais).
“Moramos abaixo de um empreendimento que a gente fica vendo a hora que vai morrer, igual o povo de Mariana morreu.
O promotor da comarca de Conceição do Mato Dentro, Marcelo Mata Machado, ressaltou que existe um histórico muito grande de denúncias contra a Anglo de violações de direitos:
“O impacto nos recursos hídricos, por exemplo, é uma questão bastante séria. Agora com essa nova fase vai haver várias supressões de nascentes, a serra vai ser minerada”.
“Moramos abaixo de um empreendimento que a gente fica vendo a hora que vai morrer, igual o povo de Mariana morreu. Hoje, Conceição não tem vida porque nós não temos nem água para beber. Nós temos a água acima do empreendimento, mas pra baixo nós temos o quê? Lama, carniça. É muito sofrimento. É barulho toda hora, a gente não tem sossego pra dormir”, discursou a moradora de Conceição, Darcília Pires, durante a reunião.
Edrelina de Sena, moradora de Água Quente, na zona rural de Conceição do Mato Dentro, disse que a água contaminada do córrego Passa Sete, onde a barragem foi construída, está matando as criações. “Meu gado, as galinhas estão morrendo”, disse. O Passa Sete deságua no Rio Santo Antônio.
A empresa justificou que está trabalhando na proposição e implementação de soluções de curto e médio prazo para o córrego, que teve um trecho impactado durante a fase de implantação do empreendimento.
“Isso inclui sistemas de abastecimento com poço artesiano, reservatórios e uma rede de distribuição de água para as residências. Quando necessário, como nos períodos de estiagem, a Anglo American complementa o abastecimento com caminhões-pipa”, informou.
Segurando um cartaz em que se lia “Estamos em luta por direito”, o lavrador Lúcio da Silva Pimenta ressaltou que a aprovação da extensão da barragem só irá piorar a situação dos moradores de Conceição do Mato Dentro.
“Essa aprovação de hoje vai continuar o massacre do Estado, do município e das autoridades. Eles ajudam quem eles querem”, lamentou.
Lúcio é um dos cinco moradores incluídos no Programa de Proteção aos Direitos Humanos do governo do Estado por ter recebido ameaças da empresa. Em nota, a Anglo afirmou que não compactua com nenhuma forma de violência ou ameaça, “pois isso não faz parte” dos valores da empresa.
“Você desenha um futuro, e de repente uma empresa passa a controlar sua vida”, afirmou a produtora rural Patrícia Simões. Sua terra fica a menos de 500 metros da barragem de rejeitos. De acordo com ela, a falta de água é o principal impacto da mineração. “Essa aprovação de hoje significa que o Estado continuou refém da empresa. Essa empresa indica a data que quer a licença. Nós estamos vendo todas as estruturas reféns a esse projeto econômico que é degradador de meio ambiente, de comunidades”, alertou.
Durante a reunião, houve também quem defendesse o empreendimento. Estes alegam que a mineradora levou desenvolvimento para Conceição do Mato Dentro. “A gente vê muita crítica em relação à empresa, mas se não fosse essa empresa, meus irmãos não teriam formado, não teriam adquirido conhecimento. A gente estaria arrancando mandioca e batendo enxada até hoje. Como morador, como filho de Conceição, eu torço por esse empreendimento”, disse o estudante André Simões.
Com a aprovação da licença de instalação, a Anglo American já pode iniciar as obras de expansão da mina. Para começar a operar de fato, a empresa ainda vai precisar de outra aprovação do Conselho Municipal de Meio Ambiente.
O promotor Marcelo Mata Machado afirma que o Ministério Público firmou um acordo com a Anglo American para que ela custeie a contratação de uma empresa de auditoria externa e independente para acompanhar os impactos sobre os recursos hídricos e a segurança da barragem de rejeitos. E promete que o MP vai continuar a acompanhar de perto as ações da gigante da mineração na região de Conceição do Mato Dentro:
“O Ministério Público tentou avançar em alguns pontos de irregularidades e que ainda persistem no processo de licenciamento. Conseguimos avançar em alguns pontos, outros não. Com relação aos pontos que nós não conseguimos avançar e que a gente acredita que de alguma forma possuem irregularidades e ilegalidades, o Ministério Público vai tomar as ações e medidas cabíveis”.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 02/02/2018
Título: UFJF recebe 160 pedidos de recursos sobre as notas do módulo II
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou que recebeu 160 pedidos de recursos em relação às notas do módulo III do Pism. O prazo para entrar com a solicitação de revisão dos pontos encerrou às 16h desta sexta-feira (2). Segundo a instituição, foram 29 pedidos para a prova de biologia, três de filosofia, 34 de física, 19 de história, 17 de literatura, nove de matemática, 24 de português, 16 de química e nove de sociologia. Nenhuma revisão foi protocolada para a prova de geografia.
A Comissão Permanente de Seleção (Copese) tem até 72 horas para julgar os pedidos. No caso de deferimento, segundo a UFJF, o candidato terá sua nota alterada e devolvida a taxa paga (de R$22 por conteúdo) por meio dos dados bancários fornecidos. A alteração da nota será publicada junto ao resultado final do Pism, no dia 8 de fevereiro a partir das 15h.
Matrícula
Após a confirmação do resultado final no dia 8 de fevereiro, os candidatos aprovados na UFJF pelo Pism deverão ficar atentos aos procedimentos da matrícula. A primeira etapa é on-line e deve ser feita nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro por meio de link ainda a ser disponibilizado no site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara).
A UFJF destacou que é obrigatório o registro, e o candidato que não fizer o procedimento perde a vaga. Já nos dias 1º e 2 de março acontece a matrícula presencial nos dois campi, com a apresentação dos documentos solicitados de acordo com o grupo de acesso. Aqueles que tiverem dúvidas sobre a documentação exigida podem encontrar as orientações na internet.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 02/02/2018
Título: Escuderia Papaléguas organiza ‘Rolé de Rolimã’ na tarde deste domingo
Quem não se recorda ou nunca participou, com amigos ou familiares, de brincadeiras envolvendo carrinhos de rolimã por ruas da cidade? Se você é mais jovem, talvez não conheça. Mas tem uma oportunidade. A Escuderia Papaléguas, equipe que promove a modalidade em Juiz de Fora, promove evento neste domingo (4), às 15h, no Bairro Industrial, no loteamento Jardim São João (atrás do supermercado Mart Minas e da Becton Dickinson). O grupo busca reunir famílias e amigos para aprender ou voltar a pilotar os carrinhos de rolimã.
“Para participar basta vir aqui a partir das 15h e deixaremos 15 carrinhos à disposição das pessoas que queiram descer a ladeira com a gente. Não tem nenhum custo. Todos podem vir, brincar com a gente, irão receber as instruções de segurança e aos poucos avaliamos quem pode subir mais a ladeira. A programação inicial é a de que o evento vá até as 17h”, conta o presidente da Escuderia, Adriano Cristino.
A Tribuna visitou o local que sediará o evento deste domingo, onde os praticantes optam por trajetos que vão de 200 metros a 800 metros. Os pilotos mais velozes chegam a 55km/h, de acordo com os pilotos. A segurança, independente do percurso adotado, é prioridade. “Para todos os iniciantes na prática ou pessoas novas no grupo sempre há uma conversa antes. Nós explicamos o funcionamento dos carrinhos e mostramos todos os materiais. Damos instruções básicas, rápidas”, explica Adriano. Atualmente a Escuderia possui 31 carrinhos e dez capacetes, além de joelheiras e tornozeleiras. O presidente é responsável pela montagem de carrinhos através também de materiais reciclados doados.
Outro diferencial é a presença e maior interação de famílias, objetivo da equipe, como destaca o vice-presidente Sérgio Silva. “Nossa prioridade desde o início é reunir as famílias, porque hoje vemos uma distância entre os filhos, no videogame ou computador, e os pais. Não brincam juntos. Percebemos essa necessidade e sempre divulgamos eventos como o de domingo e cada vez mais famílias aparecem aqui. Já recebemos desde crianças de três anos até pessoas de 70 que gostam de relembrar a infância.”
Grupo não para de crescer
Criada em 2015, após GP organizado na UFJF, a equipe Papaléguas começou através de uma ideia do vigilante e hoje presidente, Adriano Cristino, 40 anos. Dos ensinamentos aos dois filhos no Bairro Retiro, moradores se unirmos roles e, a partir disso, o grupo não parou de crescer. “Como a maioria não tinha condições de comprar o material, fui fazendo mais carrinhos para formarmos o grupo. Optamos, então, por começar a expandir o projeto indo a novos lugares, até porque os moradores da minha rua iniciaram reclamações pelo barulho, mesmo com a gente andando uma vez na semana, à tarde, e apenas por uma hora”, relembra.
Já ao lado do churrasqueiro Sérgio Silva, 45, hoje vice-presidente do grupo, a equipe passou a brincar em diferentes lugares da cidade e divulgar os encontros em página no Facebook (facebook.com/escuderiapapaleguasderolima). “Andamos nesse loteamento atrás do Mart Minas (Bairro Industrial), além da pista ao lado do Carrefour e no Alphaville. A Escuderia só cresce através da divulgação, e hoje possuímos um grupo no WhatsApp com cerca de cem pessoas de todas as idades. Há ainda mais praticantes envolvidos, mas como divulgamos muitas imagens e vídeos no grupo, alguns preferem sair e apenas frequentar nossos eventos”, conta Adriano.
Durante cada reunião, o esforço da equipe vale a pena quando aquela sensação de nostalgia é preenchida também por adrenalina e novas amizades. “Quando eu era criança via muitos jovens brincando na rua, e hoje a tecnologia tirou muito isso. Nossa intenção é proporcionar essa alegria às crianças e familiares. Acabamos nos recordando de outras brincadeiras que fazíamos, como pegar casca de coqueiro e descer terrenos, ou até mesmo arrancar portas velhas de armário e descer o asfalto. São momentos que nunca esquecemos”, diz Sérgio.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 03/02/2018
Título: JF Vôlei vence set, mas não resiste ao Sesi-SP e perde por 3 a 1
William, Alan, Lipe, Lucão e Murilo. Cinco dos principais jogadores do Sesi-SP que estiveram em quadra na noite deste sábado (3), no Ginásio da UFJF, e não deram chances ao JF Vôlei, derrotado por 3 sets a 1, com parciais de 16/25, 16/25, 25/23 e 17/25, em partida válida pela quarta rodada do returno da Superliga Masculina 2017/2018. O oposto Alan recebeu o Troféu Viva Vôlei como o melhor em quadra. O resultado mantém os juiz-foranos com apenas 4 pontos e a vice-lanterna da competição, enquanto o rival é terceiro, com 35 pontos.
Apesar de não ter obtido pontos em quadra, o técnico do JF Vôlei, Henrique Furtado, reiterou virtudes de sua equipe pensando nos sete jogos restantes da primeira fase da competição. “Uma derrota incomoda, mas mostrou muitos pontos interessantes na nossa equipe, uma evolução no sistema ofensivo. Conseguimos jogar contra uma grande equipe de igual para igual em diversos momentos. Tudo isso servirá para os grandes adversários que temos e confrontos diretos”, avalia. Os locais voltam ao Ginásio da UFJF nesta quinta-feira (8), às 19h30, para enfrentar o EMS Taubaté Funvic (SP).
O JF Vôlei atuou com o levantador Adami, o oposto Emerson, os ponteiros Rammé e Leozinho, os centrais Bruno e Rômulo, e o líbero Juan Mendez. Ainda entraram Felipe, Raphael, Welinton e Franco. Já o Sesi-SP, do técnico Rubinho, esteve em quadra com suas principais peças, casos do levantador William, o oposto Alan, os pontas Lipe e Douglas Souza, os meios de rede Lucão e Aracaju, com o ponta Murilo na função de líbero. Ainda entraram Vaccari, Franco e Evandro.
O jogo
A habilidade do levantador William em individualizar marcações do JF Vôlei no ataque paulista fez a diferença já no primeiro set, com ataques de Lipe, da saída e da entrada de rede, facilitados e efetivos. A primeira parada forçada do duelo foi por comandante Henrique Furtado, quando a recepção e ataque locais não obtinham sucessos em passagem do saque do central Lucão. Apesar da rápida conversa e inversão do 5 em 1 com as entradas de Felipe e Welinton nas vagas de Emerson e Adami, além da troca dos ponteiros Leozinho por Raphael, a diferença na contagem aumentou, até o parcial ser finalizado por 16/25 em erro de saque de Raphael.
O período seguinte foi marcado por lance polêmico, no início, em ataque paulista. A arbitragem anunciou bola fora, o que despertou revolta de Lipe, que acabou recebendo o cartão amarelo como advertência. Com o ponto, os donos da casa empataram o set (4/4). O equilíbrio na contagem foi mantido até novo desagrado, porém dos juiz-foranos em ataque na diagonal de Leozinho para fora (10/12), seguido por erros de levantamento de Rômulo e Juan após passes longe da rede. Os visitantes, regidos por William, mantiveram o ritmo e abriram cinco pontos (12/17). O técnico Henrique Furtado ainda repetiu as alterações do parcial anterior, mas a reação não veio, com novo set paulista, finalizado em erro de ataque paralelo de Emerson: 16/25.
Novo roteiro
Se o segundo set terminou com erro do oposto venezuelano do JF Vôlei, as primeiras movimentações do terceiro parcial tiveram maior eficácia de Emerson e companheiros no lado ofensivo. O placar parelho (12/12) parecia permanecer mesmo com finta de William para ponto e fortes saques paulistas. E, de fato, a diferença até o final não foi maior que dois para nenhuma das equipes. Ainda assim, Lipe acusou seu toque em bloqueio quando a arbitragem havia apontado bola fora de Leozinho, arrancando aplausos da torcida, animada com a liderança juiz-forana na contagem (19/17). Comando, este que, aliado aos ataques de Leozinho e Rammé, e última diagonal de Emerson, foi mantido e deu vitória local por 25 a 23.
“Estamos jogando, estamos jogando!” Os gritos de Henrique Furtado mostravam a melhoria de rendimento dos donos da casa. Apesar da superioridade técnica, o Sesi-SP pontuava menos em erros locais e via o placar novamente próximo (6/7). Uma oscilação, contudo, era vital. Em erro de ataque de Emerson, o visitante abriu três pontos (8/11) e não sofreu maior incômodo no placar. Experiente, a equipe paulista fechou o jogo com set em 17/25.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 03/02/2018
Título: JF Vôlei inicia “reta final” contra o Sesi-SP
Oito jogos deste este sábado (3) até 17 de março. Com uma média próxima a um duelo a cada cinco dias, o JF Vôlei inicia sessão de embates já considerada pela equipe como reta final pela recuperação na tabela de classificação da Superliga Masculina 2017/2018. O primeiro desafio ocorre às 18h deste sábado, contra o Sesi-SP, no Ginásio da UFJF, encontro válido pela 4ª rodada do returno da competição nacional.
Ciente das dificuldades de encarar nomes como o do levantador William e do central Lucão, atletas de Seleção Brasileira, o ponteiro Leozinho, maior e mais eficiente pontuador do time juiz-forano segundo as estatísticas da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), reiterou a importância do aumento de nível nas atuações de forma imediata.
“Temos pela frente um time completo, com jogadores excepcionais e um levantador fenomenal. É necessário sacar bem, por mais que o William (levantador rival) ainda jogue com os centrais mesmo com passe quebrado. Precisamos tentar tirar a bola da mão dele, vai ajudar. E temos que melhorar no ataque. Eles bloqueiam muito bem, e não podemos permitir que cresçam neste fundamento. Será muito difícil, mas precisamos trabalhar bem as bolas”, avalia o atleta que já anotou 225 pontos na competição, com 35% de eficiência.
Apesar de improvável pelo histórico recente do JF Vôlei nesta edição da Superliga, a possibilidade do triunfo é trabalhada pelo elenco. “Se jogarmos nosso melhor e eles não estiverem no melhor dia, com certeza podemos buscar uma vitória. Temos que pensar em vencer todas as partidas e em dar nosso melhor sempre. Agora estamos na reta final, abaixo na tabela, mas precisamos de uma recuperação para ficar entre os dez primeiros. Isso passa por dar nosso melhor agora para quando chegar nos confrontos diretos estarmos melhor preparados”, cita o ponta.
Vice-lanterna da competição e a 7 pontos do 10º lugar, Montes Claros, o time comandado por Henrique Furtado deve atuar com o levantador Adami, o oposto Emerson Rodriguez, os centrais Bruno e Rômulo, os pontas Rammé e Leozinho, além do líbero Juan Mendez. Na bilheteria do Ginásio da UFJF os ingressos serão comercializados nos valores de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
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Veículo: O Tempo
Editoria: SUPERFC
Data: 03/02/2018
Título: Rodada teoricamente fácil para os líderes
Com um jogo a mais e quatro pontos de vantagem para o Sesc-RJ, o Sada Cruzeiro tem mais um duelo fácil neste sábado (3) em casa, mas que deve ser tratado com a seriedade de sempre. A partir das 19h, no Riacho, o time celeste recebe o Ponta Grossa-Caramuru-PR, equipe que está apenas em décimo lugar na tabela da Superliga Masculina. Tudo tranquilo, a não ser o fato de que os rivais da parte de cima também farão confrontos “fáceis”.
Os cariocas do Sesc-RJ vão visitar o Copel Telecom-Maringá-PR, lanternas do torneio, enquanto o Sesi-SP, terceiro colocado, visita o vice-lanterna JF Vôlei. O duelo teoricamente mais difícil fica para o EMS-Taubaté-Funvic-SP, que visita o Lebes-Canoas-RS, sétimo colocado. Traduzindo: quem perder pontos ou bobear neste sábado vai ajudar e muito os adversários.
Teoricamente. Mas como diz a sabedoria popular, na prática, a teoria é bem diferente. Para se ter uma ideia, o melhor atacante do Ponta Grossa, o oposto Leozão, tem aproveitamento de 31% no ataque, abaixo de qualquer pontuador do Sada. No meio de rede, o central Simón já fez mais que o dobro de aces do paranaense Thales Falcão – 24 contra 10. Mesmo assim, o oposto Alemão acredita que o Sada precisa jogar com atenção redobrada.
“Se entrar com a cabeça focada, tudo tende a ficar fácil no jogo. Mas isso aí depende de cada jogo, a gente viu isso contra o Canoas essa semana. O Ponta Grossa é um time que vem fazendo jogos bons, então a gente tem que manter o foco forte para não bobear e perder pontos importantes diante da torcida”, afirmou o atacante do time mineiro.
Os ingressos para a partida estão sendo vendidos pelo site centraldoseventos.com.br ou podem ser adquiridos neste sábado, a partir das 15h, no Poliesportivo do Riacho. A entrada custa R$ 15. Estudantes e idosos têm direito a meia.
Juiz de Fora. Quem pode ajudar o Sada neste sábado é o Juiz de Fora, que tem um dificílimo duelo contra o Sesi-SP, às 18h, no ginásio da UFJF. Com apenas duas vitórias na competição, o time da Zona da Mata precisa desesperadamente pontuar para sonhar em permanecer na primeira divisão.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 03/02/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/03-02-2018/249112.html
Título: Reconhecimento
Tem coordenação do professor Fernando Guilhon, o projeto de extensão Dialogar Núcleo de Mediação, da Faculdade de Direito da UFJF, que ganhou o concurso Conciliar é Legal, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça. O trabalho, criado em 2014, atende à população em situação de vulnerabilidade que procura o setor para tratar de questões familiares, comunitárias e escolares.
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