Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 16/12/2017

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/evento-na-ufjf-contara-com-orquestra-equestre-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: Evento na UFJF contará com ‘Orquestra Equestre’ em Juiz de Fora

A última edição do ano do Domingo no Campus, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), contará com uma apresentação da “Orquestra Equestre”. A atração, inédita em Juiz de Fora, acontece às 11h deste domingo (17) no gramado ao lado da Praça Cívica.

O evento conta com vários cavalos, cavaleiros, trilhas sonoras, coreografias e diverso cenários. O show resgata a tradição das Óperas Equestres, comuns desde o século XVIII na Europa.

“A ideia é oferecer a oportunidade de tornar a equitação artística conhecida pelo público brasileiro. Estou escrevendo óperas equestres desde 2008. Chegou o momento de encená-las”, destacou o hipólogo Paulo Guilhon.

Domingo no Campus

Além da “Orquestra Equestre”, o evento contará com a presença da professora Adriana Leite e seus alunos de ginástica rítmica, o DJ Pedro Paiva do Vinil é Arte e a contação de histórias com a Tia Nilcea. Em seguida, a nutricionista Tânia Bicalho assume o microfone e apresenta temas relacionados à boa alimentação usando a Música Popular Nutritiva (MPN). Por fim, Pedro Paiva retorna à Concha Acústica para o Baile da Criançada.

A ex-atleta e medalhista olímpica, Márcia Fu, também marcará presença comandando as atividades de vôlei.

O evento, gratuito e aberto ao público, ocorre a partir das 9h. A programação completa está no site da UFJF.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 16/12/2017

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/videos/v/ufjf-tem-edicao-do-som-aberto-em-clima-natalino-em-juiz-de-fora/6361961/

Título: UFJF tem edição do Som Aberto em clima natalino em Juiz de Fora

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 16/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/16-12-2017/a-17.html

Título: Voo livre

O professor da Faculdade de Administração da UFJF Elcemir Paço Cunha é um dos organizadores do livro “Marxismo e burocracia de Estado”.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 17/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/17-12-2017/josimar-e-o-radio-como-companheiro.html

Título: Josimar e o rádio como companheiro

Vidrado, o menino olhava as muitas televisões empilhadas na porta de uma loja de eletrodomésticos no Centro de Barbacena. Mais um parou para observar os aparelhos. E outro. E mais outro. Pouco a pouco, a porta do estabelecimento se encheu de gente para assistir as cenas finais do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Há 14 dias de completar sua primeira década de vida, o pequeno Josimar Júnior da Silva, absorto na cena, encantava-se com os televisores que nunca teve em casa – só na dos vizinhos – e também com o movimento de gente. Uma comoção. De volta à zona rural de Ibertioga, município de cerca de cinco mil habitantes a menos de 50km de Barbacena, o garoto acompanhou o desenrolar da história pelo já íntimo rádio.

“Sempre gostei muito de ouvir rádio. Sou torcedor do Botafogo e sempre ouvia as transmissões da Rádio Globo e da Rádio Nacional. Da Solar eu ouvia ‘As mais pedidas’, na tarde. Sempre fiz os exercícios da escola ouvindo música. Era uma atividade diária. Lembro que antes de meu pai sair de casa para trabalhar, ligava o rádio. Só fomos ter televisão quando nos mudamos para Juiz de Fora. Lá na roça, era a rádio que nos dava as notícias de fora”, recorda-se ele, que já aos 6 batia feijão, colhia café e ajudava no que mais fosse necessário. “O diferencial do rádio é que você ouve fazendo outras coisas. Na roça, não dá para parar, e o rádio vai acompanhando. Se estava lavando uma roupa, tirando leite, limpar o terreiro, o rádio ficava ligado”, comenta o homem de 34 anos e um diploma a lhe ofertar o microfone ao invés da caixa de som.

Do dia em que assistiu à saída de um presidente do governo da calçada, Josimar não se esqueceu. E tratou de ser lembrado quando uma nova saída se deu. “No impeachment da Dilma, eu já estava levando a história às pessoas. Era através do meu texto que muitas pessoas acompanharam nas rádios. Vivi a mesma história em posições diferentes”, emociona-se o então estagiário da Rádio CBN. “Esses momentos do jornalismo são indescritíveis”, comenta o jornalista formado há alguns dias. Entre pães e notícia, um elo: “Padaria é como o jornalismo: não tem hora certa de parar. Se o pão estiver no forno, tem que esperar.”

Da vontade de estudar

A mãe, Terezinha, estudou até a quarta série. O pai, Francisco, sequer fez o primário. Ainda que calado, o casal vibrava todas as vezes que o filho saía para a aula. Mas o horizonte era curto na pequena Ibertioga. E quando, aos 11, o garoto conheceu Juiz de Fora, outras perspectivas lhe foram apresentadas. Antes, porém, era preciso trabalhar. Em 2002, um conterrâneo arrumou-lhe seu primeiro emprego. “Todos os dias acordo às 4h da manhã, praticamente de segunda a segunda, porque trabalho dois domingos por mês”, conta ele, que, às 5h, bate ponto na padaria do mesmo Linhares onde mora. “Tive a oportunidade e aprendi fazendo. Comecei como ajudante, pesando a farinha, depois fui pegando na massa, até que soube fazer. Acho que tenho uma predisposição, por isso tive facilidade. Gosto de culinária”, diz, explicando um ofício que a cada dia apresenta uma demanda específica, tanto de pães quanto de bolos, além de exigir uma técnica quase alquímica. “Não pode apressar muito o fermento, porque se não o pão fica oco e branco. Quanto mais tempo fermentar, melhor. Mas também não pode pôr muito fermento, porque pode até dar cheiro”, comenta o padeiro que, às 13h, sai do trabalho deixando pães para serem assados na parte da tarde, horário desde 2011 ocupado pelo sonho. “Sempre tive vontade de fazer jornalismo, mas ninguém da minha família falava para fazer vestibular. No último ano da escola, quando me atentei para a data, já tinha passado”, lembra. Era 2000. No ano seguinte, não fez a prova. Dois anos depois, retornou às salas de aula, para o Curso Preparatório para Concursos, o CPC, da Prefeitura, e prestou o vestibular. Reprovado, tentou em mais cinco oportunidades. Aos 28, sentou-se na cadeira da Faculdade de Comunicação da UFJF pela primeira vez. “O choque foi grande. Vim do interior, da escola pública, e, pela minha idade, tudo era muito diferente”, diz. Ao longo dos anos, a diferença foi deixando de existir. “Dei a sorte de encontrar gente muito boa. Minha turma era mais humilde e me ajudou muito.” No esforço de muitas vezes ter apenas uma hora para almoçar e chegar à faculdade, saindo às 23h para acordar e trabalhar cinco horas depois, Josimar pensou na família. “Acho que eles se realizaram na minha formatura. O meu sonho passou a ser o deles também.”

Do compromisso de ser exemplo

Ibertioga tinha o calor dos afetos e a aridez da mesa escassa. O mais novo dos três filhos do retireiro e da lavadeira, Josimar recorda-se do tempo difícil na terra onde teve o umbigo enterrado. “Era tranquilo, mas não tinha quase nada. Com o pouco que tinha, a gente vivia bem. Só tinha o básico. Só meu pai trabalhava, na roça, com um salário que, praticamente, ficava só na comida. Lembro da época da inflação do início dos anos 1990, que ele fazia compra na cidade e deixava quase o salário inteiro.” Em 1993, porém, o casal mudou-se. Josimar ficou. “Continuei estudando em Barbacena, até completar a quarta série, vivia na casa dos meus avós. Minha avó, Maria Raimunda, era minha última avó, e a gente se apegou muito. Os outros netos até falavam que eu era o preferido dela. Hoje quando falo dela me emociono, porque era um amor fora de série”, diz, engolindo seco, referindo-se à mulher que não teve tempo de ver o neto formado. “Ela queria que eu ficasse sempre lá, para ficar mais próximo dela. Mas via que não tinha jeito. Antes de arrumar emprego na padaria até tentei ficar por lá, mas não deu certo”, conta ele, que passou a morar na terra de Itamar Franco justamente no ano em que o juiz-forano despediu-se da presidência. “Meu pai quis tentar uma vida diferente. Ele já tinha uma irmã que morava aqui e veio, com a cara e a coragem. Por sorte, minha tia já trabalhava como doméstica e conhecia muita gente e o indicou para trabalhar como porteiro, que é a função dele até hoje. Minha mãe trabalhou, até 2005, como doméstica também, até que teve, João Vítor, um filho temporão, e precisou parar”, conta ele, que há 12 anos deixou de ser o filho caçula. “Para meu irmão, acabei me tornando o espelho.” Para todos.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 17/12/2017

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/policia-militar-registra-assaltos-durante-evento-na-ufjf.ghtml

Título: Polícia Militar registra assaltos durante evento na UFJF

Pelo menos seis pessoas foram assaltadas na noite deste sábado (16) durante o evento “Som Aberto” na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Em nota nesta segunda-feira (18), a Pró-Reitoria de Cultura da UFJF informou que, em 2018, o evento será retomado em novos formato e horário. “A decisão foi tomada em razão dos episódios de violência que foram registrados no entorno do Campus à noite, no encerramento das duas últimas edições”, diz o texto.

De acordo com a Polícia Militar (PM), em um dos casos três jovens, com idades entre 23, 25 e 29 anos, foram surpreendidos no campus da UFJF, próximo à Reitoria, por um homem branco que perguntou as horas e, em seguida, apontou uma faca para o grupo, anunciando o roubo.

As vítimas contaram à PM que ele estava acompanhado de uma mulher e de outro homem, que deram cobertura ao crime. Foram levados dois celulares dos jovens.

No mesmo local, uma adolescente de 17 anos e dois jovens, de 20, também foram assaltados por três suspeitos, todos armados com facas. Eles anunciaram o roubo, mandando as vítimas ficarem em silêncio e levaram delas dois celulares e uma carteira, com documentos, cartões e dinheiro.

Os casos foram registrados como “Roubos a transeuntes” e serão investigados pela Polícia Civil de Juiz de Fora.

Mudança de formato em 2018

Após os registros dos crimes, a pró-Reitoria de Cultura da UFJF anunciou a mudança no formato do Som Aberto em 2018. Confira a íntegra da nota enviada pela instituição:

“Nesses dois anos de realização pela Pró-reitoria de Cultura, o SOM ABERTO foi aprovado pelo público juiz-forano, que o prestigiou com entusiasmo, e se firmou como um evento com atrações culturais de qualidade para todas as faixas etárias. Crianças, jovens e adultos que compareceram à Praça Cívica puderam desfrutar de atrações diversificadas.

Como em todas as suas edições, a do último sábado contou com esquema de segurança composto por equipes da UFJF, de segurança particular e uma viatura da Polícia Militar, que permaneceu no local durante toda a programação. A Universidade agradece especialmente à PM pela parceria e pelo apoio proporcionado ao evento. Lamentamos que, apesar das medidas de segurança tomadas, algumas pessoas tenham sido vítimas de furtos e assaltos no entorno do Campus.

Público, artistas e expositores reconhecem o valor do SOM ABERTO para a promoção de cultura e lazer em Juiz de Fora, e a Pró-reitoria de Cultura espera encontrar uma fórmula para que esse evento já consagrado continue a fazer parte da vida cultural de Juiz de Fora, com tranquilidade e segurança para todos”

*Esta reportagem foi atualizada às 14h34m do dia 18/12/17 para inserção do posicionamento da UFJF.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 17/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/17-12-2017/opera-encenada-por-equitadores-e-uma-das-atracoes-na-ufjf.html

Título: Ópera encenada por equitadores é uma das atrações na UFJF

uma série de funções laborais, o que não exclui sua utilização em atividades esportivas, terapêuticas e até artísticas. Neste domingo (17), o gramado próximo à Praça Cívica da UFJF recebe a primeira apresentação de uma ópera equestre, encenada por cavaleiros e cavalo, com direito a coreografia e trilha sonora. O show é resultado de um projeto inédito, até então, realizado em Juiz de Fora, comandado pelo equitador e hipólogo Paulo Guilhon, iniciado há cinco meses.

A proposta da apresentação, segundo Guilhon, é começar a mostrar na cidade o que são esses espetáculos – óperas equestres – realizados na Europa desde o século XVIII, que incluem cenários, trilhas musicais e coreografias, encenadas a partir de um conjunto equestre, formado por um cavalo e um cavaleiro. O ato “Spartacus”, escolhido para a apresentação deste domingo, é um dos cinco presentes na ópera Sólos, escrita pelo próprio hipólogo, que é autor de outras sete obras deste estilo. O ato simula um jogo de cavalaria na Idade Média, que tinha como objetivo manter ativas as habilidades dos soldados. “É baseado na habilidade de lança entre dois cavaleiros, nas habilidades neuromotoras que são requisitadas na equitação, bem como equilíbrio, sinergia dos movimentos, reflexos, sensibilidade motriz, e, mais do que tudo, na relação centáurica entre o homem e o cavalo. Ou seja, o homem empresta ao cavalo suas faculdades intelectuais e o cavalo contribui com suas potencialidades físicas, formando, assim, o conjunto equestre”, explica.

O ato trará um casal de equitadores, um artilheiro (que não monta no animal, mas atua no chão) e um cavalo puro sangue inglês. “O ato é dividido em três momentos. No primeiro, a equitadora irá se apresentar montada no cavalo. No segundo, o artilheiro e o equitador fazem dinâmicas com lanças e arremessos de bastões. No terceiro, a equitadora fica no chão e faz arremessos de costas para que o equitador pegue o bastão. Tudo isso ao som instrumental do violão e da gaita, com arranjos do professor de música Luciano Almeida”, comenta guilhon. O repertório trará uma música da dupla norte-americana de folk, Simon e Garfunkel, e dois arranjos autorais dos Beatles. Embora as óperas tradicionais tenham um figurino específico, nesta a escolha de vestimenta será a indumentária da equitação: culote, botas, espora, bandana ou boné.

A apresentação ainda reserva uma surpresa ao público: a equitadora é deficiente visual. “Ela se apresenta vendada. Quero propor o resgate sensorial que é possível por meio do cavalo, independente de suas condições. É um meio de ilustrar as habilidades dos equitadores e as formas que podemos expressar a equitação, seja ela esportiva, terapêutica ou artística”, destaca o hipólogo. A partir deste primeiro contato, Paulo pretende captar pessoas interessadas na equitação artística para que a ópera possa ser encenada por completo.

Programação

Além da apresentação da Ópera Equestre, o domingo na UFJF terá outras atrações, como a apresentação de ginástica rítmica, com a professora Adriana Leite. Equipamentos destinados à prática deste esporte estarão disponíveis para as crianças que queiram aprender um pouco mais sobre ele. Ainda para quem curte esportes, a ex-atleta e medalhista olímpica, Márcia Fu, vai comandar atividades de vôlei. O público ainda poderá participar de oficinas de artesanato com materiais recicláveis, de bordado e de alongamento para idosos.

Para quem está de olho na saúde, alunos do curso de Enfermagem vão realizar avaliações sobre os parâmetros cardiovasculares, e estudantes do projeto de extensão “Dente da Gente” vão oferecer serviços de higiene bucal, ensinando, de forma lúdica, a importância dos cuidados com os dentes. A nutricionista Tânia Bicalho fará uma palestra sobre boa alimentação, usando a Música Popular Nutritiva (MPN).

Na Concha Acústica acontecem as apresentações artísticas. O dia será aberto com o DJ Pedro Paiva, do Vinil é Arte, com músicas que marcaram época, depois tem contação de histórias com a Tia Nilcea e, por fim, o Baile da Criançada, com o DJ Pedro Paiva. O Domingo no Campus é gratuito e aberto ao público. A programação começa às 9h.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 17/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/17-12-2017/grazi-hermes-e-lidia-sabino-no-duplo-show-de-zeze-di-camargo-luciano-e-marilia-mendonca.html

Título: Belo exemplo

Ex-aluno da UFJF e doutor em química pela USP, onde é professor, Delmárcio Gomes da Silva ganhou o Prêmio Jabuti, maior premiação literária do Brasil. Natural de Roça Grande, distrito de São João Nepomuceno, Delmárcio, que sempre estudou em escola pública, foi o primeiro colocado na categoria engenharias e tecnologias, pelo livro “Nanotecnologia experimental”, escrito com outros dois professores.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 17/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/17-12-2017/grazi-hermes-e-lidia-sabino-no-duplo-show-de-zeze-di-camargo-luciano-e-marilia-mendonca.html

Título: Ranking 2018

Diretor da Faculdade de Educação Física, Jeferson Vianna, o treinador da Cria/UFJF, Jorge Perrout, o chefe de esportes de Chácara, Fernando Alvim, o presidente dos Imperadores, Laércio Azalim e Humberto Augusto Freguglia integram a mais nova equipe de corrida de rua.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 17/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/17-12-2017/quanto-mais-longe-maior-emocao.html

Título: ‘Quanto mais longe, maior a emoção’

O ano de 2017 valeu, e muito, para o atleta Luiz Maurício Dias da Silva. O jovem de 17 anos, morador do Bairro Nossa Senhora de Fátima, encerrou a temporada conquistando a medalha de ouro no lançamento de dardo no Módulo II (15 a 17 anos) dos Jogos Brasileiros Escolares, ocorrido em novembro em Brasília. O estudante da Escola Municipal Tancredo Neves, do Bairro São Pedro, venceu a prova com a marca de 66,68 metros, recorde da competição e melhor marca nacional do ano na faixa etária.

Além da competição na capital federal, Luiz Maurício teve desempenho marcante em outras competições, como a prata na categoria sub-18 do Campeonato Brasileiro Interclubes, realizado em julho em Bragança Paulista (SP), com a marca de 65,75 metros; o bronze no sub-20 da mesma competição, em maio, desta vez em São Bernardo do Campo (SP), com 67,13 metros; além e medalhas em todas as competições escolares disputadas em Minas Gerais. Os resultados colocaram o atleta no primeiro lugar do ranking sub-18 e em terceiro no sub-20.

Apoio dos amigos e da família

Resultados que podem ser resumidos com um “nada mal, rapaz!”, afinal Luiz começou a praticar o lançamento de dardo há cerca de seis anos por meio do projeto Cria UJFJ, e treina em alto rendimento há quatro. Ele começou a participar da iniciativa promovida pela instituição por recomendação de amigos que já praticavam alguns esportes. Ele tentou a corrida de rua mas, como não se adaptou à modalidade, passou para o lançamento de pelota (bola de tênis ou outra esfera similar, reutilizada e preenchida com areia, pesando aproximadamente 150g). A velocidade e a força de seus lançamentos, porém, fizeram com que os treinadores o colocassem nos lançamentos de dardo e disco, sendo que no primeiro ele vem obtendo os melhores resultados.

No início, entretanto, ele não ficou muito feliz. “Achava a prova muito parada, mas com o tempo peguei gosto, hoje tenho o prazer de ver o dardo ir longe. Quanto mais longe, maior a emoção”, afirma o jovem, que tem na família o apoio para praticar o esporte mesmo que – segundo ele – não entendam muito bem do que se trata a modalidade. Na família, inclusive, ele tem uma irmã que também participa do projeto, no lançamento de disco.

Dedicação e disciplina nos treinamentos

Para obter os resultados e partir para novas marcas, Luiz Maurício tem treinamento puxado, de segunda a sexta-feira, tanto na pista de atletismo da UFJF quanto na academia, sempre na parte da tarde para não atrapalhar os estudos. Tanta dedicação rendeu a ele o primeiro lugar no ranking sub-18, e o terceiro no sub-20. “O ranking tem atletas muito próximos, então não podemos cometer erros. Ainda mais porque temos outros objetivos por alcançar no ano que vem”, diz.

Um desses objetivos é conseguir o índice para o Mundial Junior de Atletismo, que acontece em Tampere, na Finlândia, em 2018. Para isso, o atleta almeja chegar à marca de 70 metros nos primeiros meses do ano e se aproximar dos 75 metros (provável índice para a competição) entre março e abril. Outra meta é conseguir uma vaga no Troféu Brasil de Atletismo, programado para setembro em Bragança Paulista.

Equipamento apropriado pode melhorar resultados

Para isso, porém, é preciso ter o equipamento apropriado, como explica o técnico Carlos Makleyton. Segundo ele, Luiz Maurício treina atualmente com dardos para distâncias menores, de no máximo 60 metros, abaixo do que ele consegue atualmente. Ele só tem contato com equipamentos que permitem um lançamento até 80 metros durante as competições, o que influi nas suas marcas. Ele vêm tentando junto à Universidade a compra dos dardos apropriados, que podem custar até R$ 8 mil.

Mesmo que o custo possa ser considerado alto, ele aponta que é válido devido ao talento e dedicação do jovem. “Ele tem um braço muito forte, é alto, com envergadura muito boa. E é muito dedicado, assim como outros atletas do projeto. É muito consciente da importância dos treinamentos, evita faltar às atividades e faz tudo que pedimos. É muito disciplinado tanto dentro quanto fora da pista. Sabe que é uma vida de sacrifícios para obter os resultados”, elogia o treinador, lembrando que o jovem tem na família os exemplos do tio Pedro Henrique, que foi campeão dos 2.000 metros com obstáculos.

Por isso mesmo, ainda que seja um sonho bem distante, os dois não se furtam em pensar em projetos mais ambiciosos, como os Jogos Olímpicos. “Se continuar nessa evolução, acredito que posso chegar perto do índice para os Jogos de 2020 (em Tóquio, no Japão), mas posso esperar até 2024 (em Paris) também”, sonha Luiz Maurício, que por trás da timidez e simplicidade mostra muito potencial e dedicação para chegar mais longe na vida do que a distância alcançada pelos seus lançamentos.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria:Política

Data: 17/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/politica/17-12-2017/pjf-paga-13o-de-servidores-no-dia-20.html

Título: Poço rico

Bruno também se posicionou sobre a recente polêmica envolvendo processo de tombamento de 50 casas que integram um conjunto paisagístico urbano no Bairro Poço Rico. Na última quarta-feira (13), moradores da região estiveram na Câmara para questionar a possibilidade. “Eu, particularmente, sou contrário a tombamento de dezenas residências ao mesmo tempo, em um mesmo processo, como foi sugerido. Esta é uma opinião pessoal. Mas tenho que respeitar a lei. A partir do momento que representantes de entidades como a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) solicitam à Funalfa a abertura de processo de tombamento, a Funalfa é obrigada e dar início aos trâmites. Não há como recuar. É isto que rege a lei existente.” Desta forma, o prefeito destacou que a polêmica em torno da discussão não afeta a política municipal de tombamento, uma vez que esta está sujeita a previsões das legislações vigentes.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Política

Data: 18/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/politica/18-12-2017/tecnicos-administrativos-da-ufjf-encerram-greve.html

Título: Técnicos-administrativos da UFJF encerram greve

Após 37 dias parados, os técnico-administrativos em educação da UFJF encerraram a greve nessa segunda-feira (18). Ficou acordado que os servidores retornarão às suas atividades nessa terça-feira (19). “A suspensão foi devido ao anúncio de que a reforma da Previdência não será votada em 2017, a não votação da medida provisória que criou o Programa de Demissões Voluntárias (PDV) e a não apresentação do projeto que desestruturaria a nossa carreira”, destacou o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino no Município de Juiz de Fora (Sintufejuf), Flávio Sereno. No campus avançado de Governador Valadares, a adesão ao encerramento da greve ainda não foi definida. Seguindo orientação do Comando Nacional de Greve (CNG) da Federação de Sindicato de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), os servidores saem da greve, mas se mantêm em estado de vigilância.

Embora a pauta central da Fasubra seja centrada na pressão contra a aprovação da Reforma da Previdência, diversas outras pautas locais foram incluídas na movimentação. “Conseguimos conquistar a criação de uma Comissão do Conselho Superior da UFJF que vai desenhar uma proposta de política de afastamento para capacitação e qualificação dos técnicos-administrativos em educação. Também garantimos junto à Reitoria a manutenção do preço do Restaurante Universitário (RU) para estudantes e trabalhadores, no mínimo, até o fim de junho de 2018, entre outras coisas”, destacou Sereno. Ainda de acordo com o coordenador geral do Sintufejuf, os próximos passos da movimentação incluem a organização de manifestações em fevereiro para que a Reforma da Previdência também não seja votada em 2018, além de pressão sobre os deputados com o mesmo objetivo.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 18/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/18-12-2017/ufjf-anuncia-mudanca-no-som-aberto-apos-episodios-violentos.html

Título: UFJF anuncia mudança no Som Aberto após episódios violentos

A Universidade Federal de Juiz de Fora informou, através da Pró-Reitoria de Cultura, que o Som Aberto, que acontece mensalmente na Praça Cívica do campus, será realizado em novo formato e horário a partir do próximo ano. A mudança foi comunicada em nota à imprensa na tarde desta segunda-feira (18), após os episódios violentos que vêm sendo registrados seguidamente nos dias de realização do evento, como no último sábado, quando sete pessoas foram assaltadas.  Os crimes têm sido registrados desde julho deste ano, dois meses após a instituição iniciar a temporada de 2017. Em setembro, a UFJF chegou a orientar que as pessoas deixassem a Praça Cívica em até 40 minutos após o término das apresentações.

A Universidade lamentou os ocorridos do último sábado e informou que o Som Aberto contou com esquema de segurança composto por equipes da UFJF, de segurança particular e uma viatura da Polícia Militar, que permaneceu no local durante a programação. “A Universidade agradece especialmente à PM pela parceria e pelo apoio proporcionado ao evento. Lamentamos que, apesar das medidas de segurança tomadas, algumas pessoas tenham sido vítimas de furtos e assaltos no entorno do Campus.” A instituição ressaltou ainda que o evento foi aprovado pelo público se firmando como atração cultural de qualidade. “Público, artistas e expositores reconhecem o valor do Som Aberto para a promoção de cultura e lazer em Juiz de Fora, e a Pró-reitoria de Cultura espera encontrar uma fórmula para que esse evento já consagrado continue a fazer parte da vida cultural de Juiz de Fora, com tranquilidade e segurança para todos”, diz o texto da nota.

Recorrente

Somente no sábado (16), pelo menos sete pessoas com idades entre 17 e 29 anos foram vítimas de assaltos no campus enquanto participavam do evento gratuito. Em outubro, outros dez participantes também foram roubados. Na ocasião, a UFJF havia informado que iria avaliar a possibilidade de adiantar o horário de término das apresentações. A medida foi tomada nesta última edição, que teve início ao meio-dia e término às 20h.

Em setembro, um casal foi vítima de bandidos quando estava ao lado do palco, por volta de meia-noite e meia. Eles foram abordados por diversos homens. Da mulher, os assaltantes levaram uma bolsa; do rapaz, foi roubada uma carteira. O homem tentou ir atrás do indivíduo que estava com sua carteira mas, segundo relato dele à PM, uma arma de fogo teria sido apontada  em sua direção. As vítimas procuraram os seguranças, e enquanto solicitavam apoio, algumas pessoas chegaram até eles com a bolsa da mulher e documentos do jovem.

Em julho, três mulheres e um rapaz, com idades entre 17 e 20 anos, foram rendidos dentro do campus e na saída pelo Pórtico Sul na madrugada do dia 23. Ocorrências também foram registradas após o término do mesmo evento. Uma das vítimas foi rendida por nove bandidos, um deles munido de pedra. Os pedestres tiveram celulares e outros pertences roubados. Nenhum suspeito foi encontrado.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 18/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/18-12-2017/sete-pessoas-sao-assaltadas-durante-evento-na-ufjf.html

Título: Sete pessoas são assaltadas durante evento na UFJF

Pelo menos sete pessoas foram assaltadas dentro do Campus da UFJF no último sábado (16). Segundo a Polícia Militar, as vítimas relataram que os crimes ocorreram enquanto elas participavam do evento Som Aberto, promovido periodicamente pela universidade na Praça Cívica. No mesmo evento, realizado no fim de outubro, outros dez participantes foram roubados. Na ocasião, a UFJF havia informado que iria avaliar a possibilidade de adiantar o horário de término do evento. A Tribuna aguarda retorno da instituição sobre as ocorrências desse final de semana.

Os episódios do último sábado aconteceram entre 21h e 22h, e, em todos os casos, os bandidos estavam armados com facas. Em uma das ocorrências, registrada por volta das 21h30, três homens, de 23, 25 e 29 anos, foram alvo de assaltantes. Segundo o documento policial, as vítimas estavam em um gramado próximo a uma agência bancária do campus. Os homens relataram que foram abordados por um indivíduo que perguntou as horas e, em seguida, apontou uma faca para os rapazes e anunciou o roubo. O suspeito estava acompanhado de uma mulher e de outro homem. O trio roubou dois celulares, fugiu e não foi encontrado.

Cerca de meia hora depois, conforme informações da PM, dois jovens, ambos de 20 anos, e um adolescente, 17, procuraram policiais militares para registrar outro assalto. O trio relatou aos policiais que também estava em um gramado próximo a uma agência bancária, quando foi rendido por três jovens, todos portando armas brancas. Eles anunciaram o roubo e ordenaram que as vítimas ficassem em silêncio. Os ladrões roubaram dois celulares, uma carteira com documentos pessoais, cartões e dinheiro dos jovens de 20 anos. Não foi informado o que o trio levou do adolescente. Os suspeitos fugiram e também não foram presos.

Já na manhã de domingo (17), uma mulher de 51 anos procurou a 99ª Companhia da PM, que fica ao lado do Pórtico Norte da UFJF, para registrar o roubo do qual seu filho, 17 anos, havia sido vítima no dia anterior, também dentro da UFJF. O garoto disse aos policiais que foi abordado por um grupo de jovens, por volta de 22h. Um deles encostou uma faca e ordenou que fosse entregue celular e carteira. Os suspeitos fugiram com os materiais e não foram localizados.

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