O primeiro dia de provas do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism 2018) mobilizou pais, amigos e parentes dos candidatos. Após os momentos de expectativa para a chegada, muitos dos pais e acompanhantes dos estudantes permaneceram nos locais. No campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), eles aproveitaram para relaxar, torcer e aguardar a saída dos jovens.
A projeção do Pism vai além de Juiz de Fora. Muitos candidatos são de cidades e estados diferentes e se organizam para viajar para o exame anual. Alessandra da Silva, de Teresópolis, acompanhou seu filho Giovani Borges para a prova do Pism II. “Tivemos conhecimento da prova por uma professora, a Márcia Maria, que já traz os alunos à Universidade há alguns anos. Agora estou muito tranquila, mas na hora de deixá-lo no prédio fiquei nervosa”, conta a mãe do candidato. Seu filho pretende cursar psicologia.
Wandenise Stephani, de Bicas, diz estar muito feliz com a escolha do filho Raphael, que está fazendo o Pism III para Fisioterapia. “Ele está com muita expectativa de passar, eu o acompanhei nos três anos. Me formei aqui em Pedagogia, minhas irmãs também estudaram aqui. Eu tenho uma relação ótima com o campus e ter me graduado aqui foi tudo na minha vida. Na minha época não tinha isso tudo, eram prédios mais antigos, mas foi muito importante para mim” afirmou Wandenise, que aproveitou para relaxar em uma das mesas próximas à Reitoria.
Sabrine Pestana, por sua vez, é universitária e abrigou a amiga e conterrânea de Teresópolis para poder fazer a prova com tranquilidade: “Ela veio para cá fazer o Pism III, pretende cursar Letras. Nós viemos até o local onde ela está fazendo a prova, e agora estou aqui conversando e descansando até ela sair”.
Tempestade na estrada, sol na espera
Sueli Possedonio, que chegou da cidade de Carmo, pela segunda vez, levou o filho Gustavo Possedonio para a realização do exame. Após chegar com antecedência ao local de provas, parou para descansar nos gramados da Universidade enquanto esperava o fim da prova: “Chegamos com antecedência para deixar meu filho tranquilo. Ficamos tranquilos, fomos almoçar e ainda ficamos uma hora na espera da abertura do portão. Muita tranquilidade para passar calma para ele. Depois de uma tempestade que pegamos na estrada, eu admirei esse sol, esse céu está maravilhoso”.
Armando Luís e Eduardo José conversavam, de maneira descontraída, próximo aos locais de provas onde os filhos estavam, porém, enquanto Armando estava relaxado, Eduardo aparentava o nervosismo típico dos pais pelo bom desempenho de sua filha Eduarda Monteiro, que tenta ingressar em Odontologia: “Eu não abro mão de trazê-la, ela quer Odontologia, e só pensou aqui na UFJF, ela está super animada. Aqui é universidade federal, isso já me faz considerar muito, além de ser uma cidade tranquila e o curso conceituado”.
Os pais de Bruno Cézar, Teresa Cristina e Cézar Luís Bertolino, chegaram ao campus pela primeira vez e aproveitaram a sombra das árvores para relaxar durante a espera do filho que faz o Pism II este ano. “Meu filho é muito tranquilo, relaxado, não ficou ansioso por ser a segunda vez. Pensamos na UFJF, primeiro por ser federal, e também porque o pessoal fala muito bem, é uma Instituição muito bem quista, além de ser perto para nós que somos de Barbacena. Estamos cansados, mas aqui é muito bom, muito gostoso, tem muita sombra”, ressaltam.