Veículo: Globo Esporte
Editoria: Vôlei
Data: 28/10/2017
Título: JF Vôlei aposta em bola longe das mãos de Rodriguinho para vencer Campinas
O JF Vôlei tem neste sábado um desafio contra a equipe de Campinas pela terceira rodada da Superliga Masculina de vôlei. Na luta pela primeira vitória na competição, a equipe mineira já sabe a estratégia a ser executada, o que não torna simples a missão de parar o ataque paulista, municiado pelo levantador Rodriguinho.
De acordo com o técnico Henrique Furtado, uma vitória no ginásio da UFJF, às 18h, passa por dificultar a recepção da equipe adversária, treinada por Horacio Dileo, e tirar a bola das mãos do levantador adversário.
– É uma equipe muito forte, com a base de jogadores do ano passado e um treinador muito capacitado, que arma muito bem seus times. Levantador de qualidade, oposto campeoníssimo (Leandro Vissotto), um time de ataque muito bom e precisão muito grande no levantamento. Precisamos sacar muito bem para tirar a bola da mão dele, porque a bola está boa para os atacantes quase o tempo todo. Afastar o passe da mão dele e chegar com duplo, triplo para bloquear e causar um desconforto nos atacantes – analisou.
Após duas rodadas, o JF Vôlei é décimo colocado, com duas derrotas, para Minas e Montes Claros. O adversário da vez é sétimo e tem uma vitória sobre Caramuru e uma derrota para Canoas.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 28/10/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/28-10-2017/jf-volei-perde-terceira-na-super-liga.html
Título: JF Vôlei perde a terceira na Superliga
O JF Vôlei perdeu por 3 sets a o para o Vôlei Renata de Campinas, neste sábado (28), no Ginásio da UFJF, pela terceira rodada da Superliga Nacional de Vôlei, com parciais de 25×14, 27×25 e 25×17. Esta foi a terceira derrota da equipe de Juiz de Fora na competição. O próximo compromisso do JF Vôlei será sábado (4) às 21h30, diante do Sesi (SP), no Ginásio da Vila Leopoldina. Já o Vôlei Renata, que conquistou a segunda vitória na Super Liga, receberá o Minas, às 15h, no Ginásio Taquaral em Campinas.
Ansiedade
Jogando com os centrais Franco e Bruno, o oposto Emerson Rodriguez. Os ponteiros Leozinho e Ramé e com o levantador Felipe Hernandez, o time do JF Vôlei iniciou bem o jogo, chegando a abrir três pontos de vantagem, explorando as bolas de meio de rede. No entanto, o time de Campinas, que conta com jogadores experientes, como o oposto Leandro Vissoto, reagiu, virou o placar e se distanciou na pontuação, fechando o primeiro set em 25 x 14, graças aos seguidos erros do JF Vôlei na recepção e no ataque.
O segundo set começou equilibrado, com as duas equipes forçando o saque e explorando bem o bloqueio. O placar seguiu empatado até os 19 pontos, quando o JF Vôlei conseguiu abrir 2 pontos de vantagem e ficou perto de fechar o set, fazendo 24 a 22. Mas os erros cometidos no primeiro set, voltaram a ser determinantes para o time de Juiz de Fora, que perdeu por 27 x 25.
Assim como os dois primeiros sets, o JF Vôlei se impôs no início do terceiro set, conseguindo equilibrar o placar. Mas a experiência do Vôlei Renata mais uma vez fez a diferença. E o time de Campinas fechou o jogo em 25/17, fazendo 3 sets a 0. Para o técnico do JF Vôlei, Henrique Furtado, o time teve uma boa atuação, mas os erros e a ansiedade do grupo, que é jovem, foram determinantes para a derrota. “Estamos tendo crescimento, principalmente no ataque, mas alguns erros ainda estão nos atrapalhando. Temos que achar o equilíbrio”, avaliou.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 28/10/2017
Título: Voo livre
A Orquestra Sylvio Gomes é a atração inédita do “Domingo no Campus”, amanhã, na UFJF.
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Vôlei
Data: 28/10/2017
Título: Após derrota em casa, Campinas se recupera e vence Juiz de Fora em Minas
Nada melhor do que uma vitória fora de casa para se recuperar pontos perdidos como mandante. Esta é a sensação do Campinas, que na tarde deste sábado foi até Juiz de Fora e venceu os donos da casa no ginásio da UFJF. A vitória por 3 sets a 0, parciais de 14/25, 25/27 e 17/25 fez o time do interior de São Paulo se recuperar da derrota para o Canoas na última rodada. O ponteiro Mão, do Campinas, foi eleito o melhor jogador da partida.
Com o resultado o Campinas chega aos seis pontos e encosta na parte de cima da tabela. O Juiz de Fora segue sem vencer e sem pontuar na Superliga. Na próxima rodada, o Juiz de Fora vai até o Ginásio Vila Leopoldina enfrentar o Sesi. A partida está marcada para as 21h30 do sábado e terá transmissão do SporTV. No mesmo dia, às 15h, o Campinas recebe o Minas, no Taquaral.
O jogo
O set inicial começou equilibrado. Os donos da casa deram mostras de que o bloqueio funcionaria bem, com dois pontos logo no início. Porém, os erros de serviço não permitiram abertura de vantagem no placar. Por sua vez, Campinas não era consistente. Porém, após boa passagem de Diogo pelo saque, os paulistas viraram e conseguiram um 11 a 7, obrigando Henrique Furtado a pedir tempo. Porém, nem isso ou as entradas de Adami e Raphael nos lugares de Rodriguez e Felipe Hernandez, trouxeram o time de volta para o set. Após Rammé atacar para fora, o Campinas fechou em 25 a 14.
Na segunda parcial, Campinas pontou primeiro. Porém, após grande presença de Leozinho no saque, os donos da casa viraram o placar e estabeleceram dois pontos de vantagem no set: 5 a 3. O jogo seguia disputado. Com Campinas e JF Vôlei se alternando na liderança da parcial. Assim como no set anterior, os donos da casa reclamaram de uma marcação da arbitragem, após ataque para fora de Rodriguez. Mais calmo, o JF Vôlei não deixava Campinas se distanciar. Com um ace e outro bom saque, complicando a recepção campineira, Bruno devolveu a ponta para os donos da casa. Horácio Dileo, no entanto, parou o jogo, alterou a equipe, conseguiu salvar dois set points: 24 a 24. Após ficar de novo por uma bola para fechar a parcial, o time da casa não conseguiu por a bola no chão, Campinas virou e fez 27 a 25, em erro de ataque juiz-forano.
A um set de fechar o jogo, Campinas seguiu ligado rm quadra. Com boa distribuição de Rodriguinho, explorando bem Visotto, Diogo e a jogada pelo meio com o central Júnior, os visitantes seguravam o JF Vôlei, menos vibrante em quadra. Após ver o oponente abrir 11 a 8, Henrique Furtado pediu tempo para tentar retomar o rumo da equipe. Só que Campinas manteve a pegada e vhrgou a abrir 17 a 10 em ace do ponteiro Mão. Aí foi só administrar e fechar o set em 25 a 17, após ataque de Leozinho pra fora
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Veículo: O Tempo
Editoria: superliga Masculina
Data: 28/10/2017
Link: http://www.otempo.com.br/superfc/v%C3%B4lei/sada-cruzeiro-inicia-tour-pela-lideran%C3%A7a-1.1536399
Título: Sada Cruzeiro inicia tour pela liderança
É no Paraná que o Sada Cruzeiro vai iniciar uma “excursão” de longas semanas pela Superliga Masculina de Vôlei. Até o fim do turno da competição, a equipe celeste agora vai jogar apenas fora de casa, o que exigirá dos seus atletas um preparo físico melhor e foco em um objetivo: seguir no topo. Antes do Mundial de Clubes, o time estrelado tenta manter a liderança da Superliga, alcançada na importante vitória sobre o Sesi-SP, na última quinta-feira.
A bola sobe às 18h30, no ginásio Chico Neto, para o duelo com o Copel Telecom-Maringá-PR. Contudo, não é só com o time do levantador Ricardinho, lanterna da competição, que o Sada estará preocupado neste sábado. É que meia hora antes, um duelo importantíssimo começará no Rio Grande do Sul. O Lebes-Canoas-RS, único time com 100% de aproveitamento até agora na Superliga, recebe o Sesi-SP. Portanto, mineiros e gaúchos – o Sada com um jogo a mais – brigam pela liderança da competição.
O central Isac, que tem mostrado um entrosamento maior com o levantador Uriarte à medida em que a temporada está chegando no auge, pondera que, mais que o preparo físico, o Sada deve estar com o psicológico em nível elevado para tantas partidas longe de casa. “Temos que preparar a cabeça principalmente, né? Jogar fora de casa não é fácil. Ainda mais com equipes que vão tentar neutralizar a nossa força. Acho que vamos ter um desafio grande, mas temos tudo para sairmos vitoriosos”, analisou.
Outro cenário que tem chamado a atenção do central é o equilíbrio desta edição da Superliga. Para Isac, a presença de muitos times na briga pela parte de cima da tabela está fazendo da liga deste ano a mais forte das últimas temporadas. Contudo, isto não o preocupa. Pelo contrário, é visto com bons olhos. “A gente sabe que esta liga está sendo uma das mais fortes dos últimos anos e isto está sendo demonstrado dentro de quadra. Jogos fortes, com placares lá em cima. Isso é bom não só para o voleibol, mas também pra gente estar jogando em alto nível”, afirmou.
Lanterna. Do lado do Maringá, a preocupação já começa a tomar conta dos companheiros de Ricardinho. Nos dois primeiros jogos, o time do Paraná não venceu nenhum set, sendo derrotado pelos paulistas Sesi-SP e EMS-Funvic-Taubaté-SP nas duas primeiras rodadas. O levantador Ricardinho, que também é presidente do clube, sabe que o Sada é superior, mas acredita que a torcida paranaense possa fazer a diferença na busca da primeira vitória na Superliga 2017/2018.
“O Maringá é um exemplo, principalmente na questão de torcida. Desde que estou aqui o público comparece, sendo a nossa maior força. Já lotamos a casa na estreia, e espero que eles façam mais uma vez o clima diferente que eles conseguem fazer para empurrar toda a equipe em busca da vitória. Tenho certeza que teremos casa cheia no sábado mais uma vez”, disse o levantador, convocando a torcida. No jogo contra o Sesi-SP, o Chico Neto recebeu o maior público da primeira rodada da Superliga Masculina com 3.641 torcedores.
No fim da noite, Minas recebe Montes Claros na Arena
Poderia ser um jogo de público bom, principalmente devido às boas apresentações do Minas e à rivalidade com o forte time de Montes Claros. Mas será no tardio horário das 21h55 de sábado (28) que os times mineiros farão um clássico importante no que diz respeito ao meio da tabela da Superliga.
No Campeonato Mineiro, Minas e Montes Claros se enfrentaram três vezes, sendo duas vitórias para o time da rua da Bahia e uma para o Pequi Atômico. Por isso, o ponteiro Bob, que atuou no MOC na última temporada, acredita que será um jogo equilibrado. “Já nos conhecemos bem, por termos jogado três vezes e isso influencia no jogo”, opinou o ponta.
Para O levantador Sandro, do Montes Claros, o time do interior deve tratar cada jogo como uma final. “É um clássico. A gente espera fazer um bom jogo, mesmo na casa do Minas, onde a torcida comparece e incentiva demais”, afirmou.
Em casa, JF Vôlei enfrenta o “novo” time de Campinas
O nome pode soar estranho. Às 18h, no ginásio da UFJF, o JF Vôlei recebe o Vôlei Renata-SP. Mas não foi só o nome do antigo Brasil Kirin-SP que mudou. Com o novo patrocinador, o time de Campinas também reformulou o elenco e vem com novas aspirações. Mesmo assim, o JF terá um adversário complicado para enfrentar.
As referências do time de Campinas estão exatamente em duas posições nas quais o JF tem dificuldade de marcar: o meio-de-rede e a saída. Como oposto, no lugar de Rivaldo, o Renata trouxe o bicampeão mundial Leandro Visotto, que fez boas passagens por clubes do voleibol europeu e asiático. Como central, Vini, um dos melhores bloqueadores desta Superliga, que se tornou titular desde a saída de Maurício Souza. A marcação estará em cima do ponta Leozinho, referência no ataque da equipe mineira.
De fato, o que tem faltado para o JF é a variação mais precisa de jogadas em seu sistema ofensivo, que tem deixado Leozinho sobrecarregado. Nas derrotas para Minas, na primeira rodada, e Montes Claros, na última, a pouca efetividade ofensiva levou o time da Zona da Mata a duas derrotas que não impuseram tanta dificuldade à marcação adversária.
O técnico Henrique Furtado sabe disso, e tenta transmitir o pensamento aos seus comandados. Por acreditar que está havendo uma evolução no padrão de jogo, deve levar à quadra os mesmos titulares da derrota para o MOC. “Tivemos uma boa consistência contra o Montes Claros e melhoramos a virada de bola. Luta não tem faltado, e o tempo vai nos trazer uma maior regularidade”, pontua o treinador. O levantador Adami, que estava lesionado, já se recuperou e deve ser relacionado.
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Veículo: G1
Editoria: Zona da Mata – MG
Data: 29/10/2017
Título: UFJF abre inscrições para Semana de Biologia em Juiz de Fora
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está com inscrições abertas para a 40ª Semana da Biologia. O evento vai reunir futuros biólogos, engenheiros e profissionais do setor entre os dias 6 e 10 de novembro. As inscrições podem ser feitas até o dia 3 de novembro e a taxa varia de R$ 50 a R$ 110.
A semana surgiu em 1977 e envolve palestras, mesas-redondas, minicursos, oficinas e mostra de produção científica. O evento oferece também diversas atividades culturais, como o “Bio-Acústico”.
Há ainda um concurso de fotografia, que, neste ano, tem como tema “Biodiversidade Urbana”. Os concorrentes devem estar inscritos na semana ou pagarem uma taxa de R$ 10. O prazo para envio das fotografias vai até 5 de novembro. Confira a programação completa na página do evento (confira aqui).
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 29/10/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/28-10-2017/primeiro-plano-anuncia-vencedores.html
Título: Primeiro Plano anuncia vencedores
O Festival Primeiro Plano anunciou os vencedores da edição deste ano na noite deste sábado (28), em cerimônia realizada no Cinemais Alameda. Em sua 16ª edição, o evento reuniu produções audiovisuais em curta-metragem de Juiz de Fora e região, além de outras partes do Brasil e da América do Sul. As atividades tiveram início na segunda-feira, sendo apresentados ao público mais de 50 filmes em cinco dias de exibição.
O vencedor da principal categoria do festival, o Prêmio Incentivo Primeiro Plano, foi o curta “Filé”, de Natália Reis, estudante do curso de cinema da UFJF. A produção conta a história de Lúcia e mostra sua relação particular com Juiz de Fora. O curta-metragem foi produzido graças ao edital do Prêmio BDMG Cultural/ Fundação Clóvis Salgado de Estímulo ao curta-metragem de baixo orçamento de 2015, e agora a diretora ganhará R$ 9 mil para a produção de um novo curta a ser exibido no Primeiro Plano em 2018.
Dentre outras premiações de destaque, a Mostra Competitiva Mercocidades premiou “Deus”, de Vinicius Silva, como melhor filme; Maximiliano Gallo como melhor diretor por “Minha tristeza não é minha/Mi tristeza no es mía”; Madiano Marcheti, melhor roteiro por “Essa barra que é gostar de você”; o prêmio de melhor montagem foi para Mariana Barreiros, por “Autópsia”; e direção de arte para Constanza Cortéz “Lady”.
Sandra Mangano levou o prêmio de melhor interpretação por “Minha tristeza não é minha/Mi tristeza no es mía”, e o Prêmio Especial do Júri (interpretação) foi concedido a Roseli Isabel da Silva, por “Deus”; a menção honrosa por interpretação foi para Barbara Aires, por “Mercadoria”; e a melhor interpretação mirim foi concedida para Maria Fabrislene, por “Meninos e reis”. O prêmio do Júri Popular foi conquistado por “Deus”, de Vinicius Silva.
A Mostra Competitiva Regional teve menções honrosas para “O vampiro da ocupação”, de Bruna Schelb, e “O moço de vestido”, de Guilherme Gwd e Heron Alves. O Prêmio Luzes da Cidade foi para “Pele de monstro”, de Barbara Maria, com menção honrosa para “Vitrine”, de Caio Parizi. O Prêmio José Sette também foi concedido a “O vampiro da ocupação”, de Bruna Schelb. O vencedor do Voto do Público foi “Íris da Candinha”, de Matheus Silva.
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Vôlei
Data: 29/10/2017
Título: Henrique Furtado lamenta erros e mira trabalho para que “se tornem acertos”
Alguns erros ainda persistem. A análise é do técnico Henrique Furtado após a derrota do JF Vôlei para o Campinas neste sábado, na Arena UFJF. Variações dentro do jogo que comprometeram no resultado. O treinador elogiou ainda a partida feita pelo Campinas, sobretudo, no saque. Questionado sobre trabalhar a cabeça dos atletas após mais uma partida sem vencer e pontuar, Henrique Furtado defendeu que a equipe deve ter a parte técnica trabalhada.
O treinador elogiou o início de jogo do Juiz de Fora, porém, a equipe mineira não manteve a consistência, voltou a apresentar erros e não conseguiram ter o volume de jogo suficiente para vencer a partida.
– O time tem começado bem. Alguns aspectos ficam muito claros. O erro ainda persiste. Durante a partida, em alguns momentos, o passe muito bom e o ataque baixo, em alguns momentos o ataque alto e o passe baixo. Algumas variações estão ocorrendo dentro do jogo e a gente tem que achar o caminho. Lutar como a gente sempre luta e achar o caminho para ficar cada vez melhor – avaliou.
O segundo set é prova disso. O time de Juiz de Fora teve três chances para fechar o set, mas não conseguiu. O Campinas conseguiu virar e fechar a parcial. Resultado de um time que não manteve o mesmo nível de ataque, ao contrário do adversário, segundo Henrique, muito pelo saque do adversário que, na maior parte do jogo, quebrou a defesa do Juiz de Fora.
– No segundo set a gente trabalhou com um percentual alto de ataque igualamos o jogo a partir disso. Uma coisa que ficou difícil foi que o time deles atacou o jogo inteiro com um percentual de ataque altíssimo. Nós tivemos momentos muito bons de ataque, mas não conseguimos ter durante todo o jogo como eles tiveram. São características que temos que desenvolver. O adversário imprimiu um ritmo muito forte no saque. Jogaram boa parte das bolas deles. Achei que foi o melhor jogo de saque que eles fizeram nos três primeiros da competição. Sacaram de forma muito agressiva e é difícil com o passe afastado você atacar bem o tempo todo. No momento importante dos sets apareceram alguns erros que nos atrapalharam de fechar o set realmente – analisou.
O resultado foi determinante para o rendimento da equipe na terceira parcial? Na avaliação do técnico, não teve isso. Mas erros pontuais que devem ser melhorados. A parte psicológica é sim importante para Henrique Furtado, mas a parte técnica também deve ser trabalhada para vir a primeira vitória.
– Hora nenhuma. Não senti isso. O time muito lutador, guerreiro. Acho que a motivação é muito grande, o respeito pela camisa e torcida é muito grande e o que aconteceram foram erros que a gente está trabalhando para que se tornem acertos. Antes de trabalhar a cabeça, trabalhar a técnica, o sistema. Tudo tem que funcionar bem, fazer com que as coisas funcionem bem. A cabeça é junto com esta qualidade técnica. Eles estão tendo uma cabeça boa. Estão fazendo um trabalho bom. É aprender a ser cada vez mais agressivo, melhorar cada vez mais a técnica, estar cada vez mais organizado e jogar cada vez melhor – concluiu.
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Veículo: Brasil 247
Editoria: Minas 247
Data: 29/10/2017
Título: REITORES MINEIROS PEDEM REVOGAÇÃO DA PEC DO TETO DOS GASTOS
Reitores de universidades e diretores de institutos federais de Minas Gerais pediram compromisso do ex-presidente Lula com a revogação da lei, promulgada em dezembro do ano passado; manifesto ocorreu em uma reunião neste domingo (29), em Diamantina (MG); o reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcus David, afirmou que a legislação que contingencia investimentos públicos foi um grande equívoco; “Claramente trata-se de uma estratégia para mudar o estado brasileiro”, disse; “A emenda 95 é um modo simplista da direita de achar que resolve o problema fiscal com um artigo”
Rute Pina, Brasil de Fato – Reitores de universidades e diretores de institutos federais do estado de Minas Gerais criticaram os impactos da PEC do Teto dos Gastos na educação. Os representantes das instituições pediram compromisso de Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato à presidência pelo PT, com a revogação da lei, promulgada em dezembro do ano passado.
O manifesto ocorreu em uma reunião, neste domingo (29), em Diamantina (MG). A atividade é parte da segunda fase da Caravana de Lula pelo Brasil, no estado de Minas Gerais. O encontro teve como tema central o impacto do golpe no desmonte de políticas públicas para os institutos e universidades federais.
A proposta enviada pelo presidente golpista Michel Temer (PMDB) e aprovada pelo Congresso Nacional congela os investimentos públicos, como nas áreas de Saúde e Educação, por 20 anos.
Marcus David, reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), afirmou que a legislação que contingencia investimentos públicos foi um grande equívoco. Para ele, o país já possuía instrumentos de política fiscal que garantiriam o equilíbrio das contas.
“Claramente trata-se de uma estratégia para mudar o estado brasileiro”, disse. “A emenda 95 é um modo simplista da direita de achar que resolve o problema fiscal com um artigo”. David expressou que é fundamental o compromisso de um próximo candidato à presidência em revogar a emenda.
Já o diretor da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) em Diamantina, André Eloi, ponderou que o corte de gastos também tem atingido diretamente as universidades estaduais.
Para o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), as ações do governo golpista são alarmantes: “Nem a ditadura ousou romper com a autonomia universitária”, comparou o parlamentar. “Institucionalizamos pouco as nossas políticas e os golpistas estão fazendo isso agora. É preciso revogar a PEC dos gastos”, enfatizou.
O ex-presidente Lula falou por último, e concordou com as críticas aos cortes promovidos por Temer. “Acham que é preciso cortar gastos. Temos que mostrar que não é gastos que estão cortando, é a possibilidade de transformar esse país numa grande nação”, argumentou.
Expansão
Sérgio Augusto Cerqueira, reitor da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) elogiou o Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), criado em 2007.
Segundo ele, o programa aproximou as camadas da população que nunca tinham tido acesso às universidades brasileiras.
“Ao lado da política de cotas, foi fundamental. Mas para isso ser bem sucedido os estudantes precisam de apoio. Que o estudante não apenas entre, mas consiga permanecer na universidade. A cara do aluno da universidade hoje é a cara do povo do Brasil”, disse.
Cerqueira, no entanto, criticou que a retomada da expansão das instituições federais não foi acompanhada de desenvolvimento tecnológico, nem verbas para novas contratações: “Temos, por exemplo, uma relação de 28 alunos por técnico, que é acima do sugerido pelo MEC, que é 15. É preciso uma repactuação no momento da expansão”, considerou.
No mesmo sentido, o reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) problematizou o crescimento acelerado das universidades com pouco planejamento: “As universidades que começaram a expansão hoje estamos pagando caro, porque havia garantia que teria professores e estrutura e isso não está acontecendo”.
A deputada Margarida Salomão (PT-MG) afirmou que o Reuni levou diversidade para as instituições. “Hoje, graças à expansão e cotas, tem mais mulheres na universidade, tanto estudando como lecionando”, comemorou.
Salomão também pontuou a importância dos IFES: “Os institutos federais são a principal ferramenta de desenvolvimento regional, porque fixa os quadros no local.”
Também presente na reunião, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, disse que o Brasil ainda tem um patamar baixo de investimento no setor. Em relação à expansão das universidades, Haddad afirmou que uma expansão na escala que foi planejada “pede reuniões com periodicidade” com o governo federal.
Minas Gerais é o estado que mais possui universidades federais no país, com 18 instituições. Ao todo, 11 reitores de universidades federais, dois de universidades estaduais e seis diretores de centro e institutos federais mineiros compareceram à reunião.
A equipe do Brasil de Fato está acompanhando minuto a minuto a caravana de Lula em Minas Gerais.
*A cobertura da caravana “Lula pelo Brasil” é realizada por meio da parceria entre Brasil de Fato, Mídia Ninja e Jornalistas Livres
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 29/10/2017
Título: “A educação midiática é fundamental para o fortalecimento dos povos”
Em tempos em que a noção de democracia é tão arranhada, o professor José Ignacio Aguaded Gómez, da Universidade de Huelva, na Espanha, é enfático no que diz respeito ao estudo das mídias para compreensão da sociedade contemporânea. “A educação midiática tem que ser, necessariamente, progressista. Ela precisa partir de um culto ao saber que não é um culto ao dinheiro ou ao poder. Essas instâncias representam a sociedade vertical que tem se manifestado não só no Brasil e na América Latina com o avanço conservador, mas também com o crescimento da ultra direita na Europa e seus ataques aos imigrantes por exemplo. Estes setores não querem que a população tenha conhecimento sobre as mídias, porque é este o caminho para a democracia de fato, do crescimento de um povo.”
O docente, vice-reitor de Tecnologia e Qualidade da Universidade de Huelva, da Espanha, esteve em Juiz de Fora na última semana, como convidado do II Congresso Internacional sobre Competências Midiáticas, realizado entre os dias 23 e 25 de outubro de 2017, na Faculdade de Comunicação da UFJF. Sobre o tema central do congresso, ele explica que tais competências correspondem à capacidade de compreender e usar as mídias de uma forma “inteligente, ativa, participativa, em oposição completa ao consumo compulsivo, inconsciente, massivo que normalmente são as práticas de nossa dinâmica com as tecnologias de comunicação e informação”.
Segundo o especialista, a formação voltada para as competências midiáticas é tão essencial que, só por meio dela, pode-se, na atualidade, pensar em democracia na plenitude do termo. “A democracia na contemporaneidade não é mais votar de quatro em quatro anos, como temos tendência a pensar. É exercer uma cidadania que seja capaz de pensar, de fomentar ações livres, democráticas, proativas e tolerantes. E isso se consegue entendendo os meios, por isso é tão importante que haja formação para isso, para possibilitar que a interação com eles seja inteligente.
“Não é possível pensar em um povo inteligente sem que ele seja alfabetizado para a realidade, sobretudo a realidade virtual.”
“Os poderes precisamente não creem nesta fórmula de educação que promove a emancipação, já que ela fere seus interesses.”
“A escola sempre é partidária porque ela só tem sentido não para reproduzir o passado, mas para transformá-lo.”
Tribuna – Qual é o papel das mídias na atualidade?
Professor José Ignácio – As mídias hoje são o universo central da sociedade. Não há possibilidade de entender a sociedade contemporânea sem elas, por isso é tão importante que os cidadãos estejam preparados, formados, alfabetizados e tenham letramento para compreendê-la de uma forma inteligente, para apropriar-se dos aspectos positivos, mas também para recusar os negativos, que são muitos. A televisão, a internet e vários outros meios possuem programas que não aportam valores positivos às pessoas, mas há um altíssimo consumo deles. É importante, por isso, desenvolver estratégias que permitam à população compreender suas mensagens, fazer análises criticas e, de alguma forma, aproveitar todas as possibilidades que as mídias têm, mas que, por ignorância, desconhecimento e incompreensão de suas línguas e códigos os cidadãos não conseguem.
– Como é possível “separar o joio do trigo” nos ambientes digitais?
– Com educação e formação. A primeira e mais simples atividade é tomar distanciamento dos meios. Eles estão presentes em nossas vidas de uma forma naturalizada: comemos, dormimos, fazemos tudo e consumimos mídia ao mesmo tempo. O uso de celular é algo que se tornou natural em nossa vida, mas não podemos nos esquecer de que ele é um ator artificial. Não há reflexão sobre o impacto das mídias em nossas vidas. Toda a linguagem das mídias tem fatores técnicos que a população deveria conhecer, não do ponto de vista técnico ou profissional, mas como usuários. É simples entender: se estudamos história porque nos permite conhecer o passado e somos melhores cidadãos a partir deste conhecimento, também deveríamos estudar os meios de comunicação, conhecimento que nos permite viver melhor.
Assim, as mídias deveriam ser parte do currículo escolar e deveria também ter uma formação junto à família, já que a maior parte do consumo midiático se passa em casa. E os meios também deveriam ter programas de formação midiática, pois educar sua audiência é a melhor estratégia para se compreender um público crítico, participativo, que vai além de audiências rasas que só buscam valores de mercado.
– Até porque as mídias também têm um papel social, né?
– Claro! Um tripé em que fossem convergentes família, meios de comunicação e escola seria a melhor estratégia para o desenvolvimento de uma sociedade que, em vez de valores comerciais e econômicos, seja capaz de realizar um desenvolvimento cultural que realmente faça progredir os povos. Os povos não crescem somente pelo PIB, crescem quando há muita cultura, muita crítica, muita população inteligente. Hoje não é possível pensar em um povo inteligente sem que ele seja alfabetizado para a realidade, sobretudo a realidade virtual. Porque se fizermos um levantamento sobre o que as pessoas pensam sobre a realidade, a da vida real mesmo, ficaríamos surpreendidos com o quanto deste conhecimento vem da televisão, das redes sociais, da internet como um todo. Criamos nossa opinião a partir dos meios.
– Existem iniciativas de sucesso neste tipo de formação?
– Há muitas referências mundiais, muitos casos isolados em países como Canadá, Austrália, Inglaterra, Espanha… que vêm apresentando bons resultados. Mas este tipo de experiência precisa ser contínuo, ao longo de um período de tempo, não podem ser exercícios esporádicos. Além disso, tem que ser uma prática convergente, em que escola, meios de comunicação e família intervenham conjuntamente. Porque a escola finalmente já não tem o monopólio do saber. O saber está mais nos meios, hoje as crianças aprendem muito mais com a televisão, com os jogos eletrônicos, com as redes sociais, com internet do que na escola. Portanto, se não há convergência de todos estes fatores, é muito difícil. Então, sim, há muitas experiências bem-sucedidas, mas o mundo muda muito rapidamente também.
Há dez, 15 anos, ninguém falava em smartphone, e hoje gravamos, fazemos vídeos, conversamos com qualquer parte do mundo…. Fazemos tudo, menos falar. Hoje telefone não é para falar. Os adolescentes contratam pacotes de telefonias telefônicas com zero voz, só dados. Os meios estão no nosso bolso, estão nos acompanhando. McLuhan (Marshall McLuhan, canadense, teórico da comunicação) dizia que os meios eram como uma extensão das pessoas, hoje não são mais extensões, são partes internas, integrantes e vão ao mundo todo com elas. Por isso a necessidade urgente de formar pessoas para que tenham competências que as permitam compreender os meios. Porque eles não vão parar de se desenvolver, e as pessoas também não podem. Devem ser capazes de se apropriar deles, serem protagonistas. E não serem absorvidas por eles, os meios.
– Mas é possível pensar nisso em um contexto de evolução tão acelerada da tecnologia? Parece que estamos sempre ficando para trás…
– É um grade desafio, tentar por, no mesmo compasso, o desenvolvimento das pessoas e o desenvolvimento dos meios. Mas é possível. Hoje as mídias estão mais acessíveis, mais universais, mais compreensíveis. Mas, de qualquer maneira, é possível porque a formação para os meios é muito semelhante agora ao que era há 15 anos. Porque a principal mudança é uma tomada de posição: a de que pessoa não é mais apenas receptora passiva, é protagonista dos meios. Isso vale para a TV, para o rádio, para internet, redes sociais. Só desta forma os meios podem se converter em instrumentos de desenvolvimento e só assim poderemos falar de uma cidadania crítica, democrática e participativa.
– E em termos de formação de competências midiáticas, como está a América Latina?
– A América Latina é um todo muito global, muito plural, mas não está mal neste contexto. Desde os anos 1970, houve um forte crescimento de iniciativas de educação para comunicação. É verdade que vários países passaram por crises econômicas, sociais e políticas, que são um fator perverso. Isto porque este tipo de formação exige uma população que tenha elevado nível cultural, que creia no poder da democracia participativa popular, e a educomunicação contraria completamente as ditaduras, os poderes econômicos e o mercado (em um sentido imperialista, quando vem tudo de fora).
Apesar disso, acredito que a América Latina e o Brasil em particular estejam em um caminho bom, com experiências notáveis. Mas é preciso haver articulação para que haja pesquisa de qualidade, que permita desenvolver programas que envolvam os meios de comunicação, os políticos com as leis, a educação e os currículos escolares e também as famílias, um núcleo central, já que o consumo midiático começa com cerca de 2 anos, com crianças tão pequenas que só pais e mães podem exercer um trabalho importante na educação para as mídias.
– No Brasil e em vários outros países, vive-se um momento de avanço do conservadorismo e do reacionarismo. Como as competências midiáticas podem atuar neste contexto?
– A educação midiática é fundamental para o fortalecimento dos povos, porque os modelos reacionários se embasam fundamentalmente em povos incultos. A “incultura” é sinônimo de ditadura, já o empoderamento – uma palavra muito interessante apesar de ser um anglicanismo – é o poder dos povos, da cidadania. Quando ele existe, cria-se uma blindagem para que haja uma democracia sólida. E, atualmente, o jogo para se fazer isso está, em grande parte, nos meios de comunicação.
Há programas de TV e internet, telenovelas e produtos midiáticos diversos que vendem valores convencionais e estereótipos conservadores, tudo isto limita a compreensão de mundo, a vida pessoal e contradiz o empoderamento social. Uma sociedade com valores fortes, embasados fundamentalmente na educação e nas competências midiáticas é chave para que estas involuções conservadoras e reacionárias, que têm caráter mercantil e ideológico, sejam impedidas de crescer.
– O senhor fala muito na integração “escola-família-mídias-políticas-sociedade” para o desenvolvimento das competências midiáticas. No Brasil, há alguns setores (como o movimento “Escola sem partido”, em prol de uma educação desvencilhada de fatores políticos) que defendem a separação destas instituições na formação das crianças e jovens. Como o senhor vê isso?
– A estratégia de separar família, mídia e qualquer uma das outras premissas é conservadora justamente porque a integração entre estes elementos é o fator chave do empoderamento dos povos. Enquanto isso, o modelo conservador segue pensando em castas, em elites que dominam os povos e acreditam que os povos não pensam, não agem. A educação midiática é sempre estruturada em modelos progressistas, de transformação social e de empoderamento, reação a modelos conservadores que defendem que deva haver castas, elites e aristocracias econômicas sim, mas também culturais e ideológicas. Não pode haver uma escola sem partido. A escola sempre é partidária porque ela só tem sentido não para reproduzir o passado, mas para transformá-lo.
– Estamos conectados o tempo todo, inclusive nossos jovens e crianças. Como é possível incorporar essa conectividade para construir um modelo de educação mais emancipatório?
– A meu ver, o mais importante é que haja muita formação de base. Creio que a informação não virá “de cima”, dos poderes, porque eles precisamente não creem nesta fórmula de educação que promove a emancipação, já que ela fere seus interesses. Acredito muito nos jovens como elemento de transformação, por isso acho essencial formar grupos voltados para a formação deste público. São eles que realmente podem realizar esta revolução da educomunicação, um processo que será sempre pausado, mas que será sempre necessário para melhorar a sociedade e o mundo. A partir destas mudanças, poderemos conceber sociedade com mais consciência de meio ambiente, posturas mais pacifistas, uma visão mais global do mundo e mais solidária.
– E o conhecimento técnico sobre tecnologia os jovens já têm, em sua maioria esmagadora. Como usar isso a favor desta noção de democracia com base no empoderamento do povo?
– Há duas considerações que algumas pesquisas apontam. A primeira é que o consumo massivo não garante uma compreensão melhor dos meios, pelo contrário, quanto mais consumo, menos capacidade analítica possuo. É diferente do que ocorre com os livros, os quais quanto mais lemos, mais temos registros linguísticos, conhecemos mais palavras e mais expressões. Na linguagem das mídias, acontece o oposto: é uma linguagem que não é intuitiva. Por exemplo, uma pessoa na faixa de 60, 70 anos anos que assiste oito horas de TV por dia vai perdendo as capacidades interpretativas e de compreensão.
Com isso, ela tende a pensar que a realidade televisiva é a própria realidade da vida. Isto é um princípio veementemente contrário à educação midiática, que pretende primeiro mostrar que a realidade mostrada nas mídias é diferente da realidade “real”. Portanto, o consumo excessivo não garante a compreensão dos meios. Outro ponto é que o conhecimento acerca da tecnologia não é o conhecimento sobre os meios de comunicação, porque não permite a compreensão deles em sua totalidade, de seus valores, o que ocultam… porque afinal muitos meios são mantidos por poderes econômicos que pretendem vender alguns valores frente a outros. A noção de valores de igualdade só é possível com a educação midiática, que é necessariamente progressista e vai muito além do mero consumo de mídias e do conhecimento da tecnologia.
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Veículo: TV Integração – Globo
Editoria: MGTV
Data: 30/10/2017
Título: Pesquisa da UFJF quer diminuir efeitos colaterais no tratamento do câncer de mama
Resumo: Uma pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora quer minimizar os efeitos colaterais no tratamento do câncer. O estudo está em fase inicial mas pode fornecer novos medicamentos pro tratamento da doença, principalmente para o câncer de mama, um dos mais comum entre as mulheres. O responsável pela iniciativa é o professor Frederico Pittella, do laboratório LDNano/UFJF
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 30/10/2017
Título: Dez pessoas são assaltadas no campus da UFJF
Dez pessoas foram assaltadas dentro da UFJF no último fim de semana. Os casos ocorreram entre a noite de sábado (28) e o início da madrugada de domingo (29), enquanto as vítimas participavam ou saiam do evento Som Aberto, promovido mensalmente pela instituição na Praça Cívica do campus. As ocorrências chamaram a atenção pois os ladrões agiram em grupos e com violência. No último episódio que chegou ao conhecimento da polícia, por volta de 2h, dois jovens, ambos de 18 anos, foram rendidos por oito indivíduos quando saíam da universidade. Uma das vítima foi agredida a pauladas e socos.
Conforme informações do boletim de ocorrência, os dois rapazes procuraram o posto da Polícia Militar do Bairro São Pedro para registrar o episódio. Eles relataram aos militares que foram abordados quando saíam do campus pelo Pórtico Norte. Os ladrões se aproximaram pelas costas das vítimas, um deles segurou um dos garotos pela camisa, enquanto um comparsa ficou de frente para o rapaz e exigiu seus pertences. Simultaneamente, o colega do jovem também foi rendido por outro criminoso do grupo. Como o rapaz se negou a entregar o que lhe era exigido, os assaltantes começaram a agredir a vítima com pauladas e socos na cabeça. O bando fugiu em seguida.
Outro jovem, 21, procurou a polícia logo após os dois garotos. Ele disse que estava Campus quando foi rendido por dois ladrões. Eles exigiram o celular do rapaz, mas como ele não estava com o aparelho, a dupla roubou R$ 20. Mesmo após pegar o dinheiro, os assaltantes deram tapas na cabeça da vítima. Eles fugiram e não foram pegos.
Uma moça, 22, e um rapaz, 21, também foram agredidos durante um roubo dentro da universidade, ocorrido por volta de 23h45. Conforme informações do documento policial, eles foram abordados por cerca de cinco indivíduos, que lhes agrediram com chutes, inclusive na cabeça. Os ladrões levaram o celular dele e a bolsa dela, onde estavam documentos pessoais e R$ 6. O grupo fugiu logo em seguida.
Outra ocorrência de assalto na UFJF aconteceu por volta de 0h30, Dois jovens, ambos de 20 anos, foram abordadas por cerca de quatro homens, dois deles armados com revólver. Um dos ladrões colocou a arma na barriga de um dos garotos, roubando dois celulares e R$ 50, fugindo em seguida. Às 23h, uma adolescente, 14, e um garoto, 17, tiveram seus celulares levados por um ladrão que portava uma faca. O suspeito fugiu e também não foi pego.
Já durante a manhã de domingo (29), um rapaz, 19, procurou a polícia para informar que também havia sido assaltado na universidade. Ele contou aos policiais que foi rendido por quatro indivíduos quando se dirigia a seu veículo. Eles roubaram um celular, cartão de crédito e um boné. A vítima disse que os criminosos diziam estar armados, e que um amigo que estava com ele viu uma arma de fogo. O grupo também fugiu e não foi encontrado.
A assessoria de comunicação da UFJF informou que, em função dos acontecimentos, fará avaliação do evento, com possível antecipação do horário de término das atividades. A instituição esclareceu que mais de 50 seguranças, do quadro da UFJF e de fora, atuam no evento. “Infelizmente, os atos de violência que ocorreram são reproduções do que estamos presenciando em todo o país, onde a crise social se agrava”, diz a nota. A UFJF pontuou ainda que o Som Aberto é um projeto que tem como finalidade oferecer à população da cidade um momento de lazer e cultura e que oferece a oportunidade para dezenas de artistas da cidade.
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Vôlei
Data: 30/10/2017
Título: Bruno admite má atuação e queda no terceiro set, mas foca em correção de erros
Nesta segunda o JF Vôlei inicia a preparação para o compromisso contra o Sesi-SP, sábado, às 21h30, fora de casa, válido pela quarta rodada da Superliga masculina de vôlei. E o técnico Henrique Furtado terá muitos ajustes para fazer na equipe, que foi derrotada pelo Campinas por 3 a 0 no último sábado, na Arena UFJF.
De acordo com o central Bruno, que foi o único jogador da equipe mineira a falar depois da partida, o JF Vôlei não foi bem. Questionado se a atuação diante do time campineiro foi a pior na competição, ele discordou, mas admitiu que as coisas precisam evoluir.
– Não sei dizer se foi a pior atuação. A gente tem que tentar aprender com os nossos erros, como sempre fazemos. Não foi uma atuação muito boa. Precisamos ver vídeos, estudando o que precisa ser estudado. Crescemos no segundo set e por detalhes não vencemos – disse.
A segunda parcial, à qual o camisa 4 se referiu, foi o melhor momento do JF Vôlei em quadra. O time teve três set points para empatar o jogo em sets, mas permitiu o empate e a virada do Campinas. Na volta ao terceiro período, o time aparentou ter sentido o golpe. Bruno disse que a equipe tentou dar o máximo, mas também teve a mesma impressão ao analisar a parcial.
– Pareceu um pouco. O time caiu bastante de rendimento. No primeiro set já não foi muito bom, e no terceiro foi ainda pior. Mas eu estava em quadra e querendo vencer e tenho certeza que meus companheiros também. Mas a maturidade vai vindo – falou.
Como tem sido praxe nas coletivas do JF Vôlei, sobretudo após as derrotas, a pergunta sobre a baixa idade do elenco reapareceu. Bruno crê que a juventude pode influenciar em determinados momentos da competição, mas diz que isso não foi o fator determinante para o revés de sábado.
– Talvez influencie um pouco, mas não sei se foi o caso. Talvez a falta de experiência pese em alguns momentos, a falta de maturidade, mas são erros que devem ser corrigidos e com o passar do tempo vamos conseguindo – fechou.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 30/10/2017
Título: Chuvas permanecem em JF pelos próximos dias
O quadro de instabilidade climática observado em Juiz de Fora durante o final de semana deve se estender até a próxima quinta-feira (2). A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que informou que há possibilidade de pancadas de chuva e trovoadas isoladas entre esta terça-feira (31) e quinta-feira (2). O céu deve passar de nublado a parcialmente nublado nos próximos dias. A temperatura pode oscilar entre 16 graus, a mínima, e 30, a máxima. Já a umidade oscila entre 95% pela manhã e 50% à tarde. Nesta segunda-feira (30), a menor temperatura registrada foi de 17,7 graus, e a máxima pode chegar a 26.
Luiz Ladeia, meteorologista do Inmet, diz que o período de chuva ainda sofrerá interrupções. “As frentes frias ainda estão chegando, mas, de qualquer forma, o aumento do índice de umidade em contato com o aquecimento provoca convecção, que propicia o acontecimento de chuva.” Segundo o meteorologista, as precipitações devem se tornar mais sequenciais na próxima semana.
Fim de semana teve chuva de granizo
A chuva que caiu neste domingo (29) veio acompanhada de granizo em partes isoladas da cidade. Apesar disto, a Defesa Civil não registrou ocorrência oriunda da precipitação. Durante o fim de semana, os pluviômetros do 5º Distrito de Meteorologia, instalados no Campus da UFJF, apontaram 26,6 milímetros de chuva. Já os instrumentos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), operados pela Defesa Civil, apontaram média de 9,63 milímetros no mesmo período. Os locais com maior índice pluviométrico, segundo o órgão, foram os Bairros São Pedro, com registro de 31,14mm, Centro, com 27,43mm, e Santa Efigênia, com 13,58mm.
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Veículo: Vermelho
Editoria: Economia
Data: 30/10/2017
Link: http://www.vermelho.org.br/app/noticia/303780-1
Título: Reitores pedem revogação da PEC do Teto dos Gastos
Reitores de universidades e diretores de institutos federais do estado de Minas Gerais criticaram os impactos da PEC do Teto dos Gastos na educação. Os representantes das instituições pediram compromisso de Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato à presidência pelo PT, com a revogação da lei, promulgada em dezembro do ano passado.
O manifesto ocorreu em uma reunião, neste domingo (29), em Diamantina (MG). A atividade é parte da segunda fase da Caravana de Lula pelo Brasil, no estado de Minas Gerais. O encontro teve como tema central o impacto do golpe no desmonte de políticas públicas para os institutos e universidades federais.
A proposta enviada pelo presidente golpista Michel Temer (PMDB) e aprovada pelo Congresso Nacional congela os investimentos públicos, como nas áreas de Saúde e Educação, por 20 anos.
Marcus David, reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), afirmou que a legislação que contingencia investimentos públicos foi um grande equívoco. Para ele, o país já possuía instrumentos de política fiscal que garantiriam o equilíbrio das contas.
“Claramente trata-se de uma estratégia para mudar o estado brasileiro”, disse. “A emenda 95 é um modo simplista da direita de achar que resolve o problema fiscal com um artigo”. David expressou que é fundamental o compromisso de um próximo candidato à presidência em revogar a emenda.
Já o diretor da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) em Diamantina, André Eloi, ponderou que o corte de gastos também tem atingido diretamente as universidades estaduais.
Para o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), as ações do governo golpista são alarmantes: “Nem a ditadura ousou romper com a autonomia universitária”, comparou o parlamentar. “Institucionalizamos pouco as nossas políticas e os golpistas estão fazendo isso agora. É preciso revogar a PEC dos gastos”, enfatizou.
O ex-presidente Lula falou por último, e concordou com as críticas aos cortes promovidos por Temer. “Acham que é preciso cortar gastos. Temos que mostrar que não é gastos que estão cortando, é a possibilidade de transformar esse país numa grande nação”, argumentou.
Expansão
Sérgio Augusto Cerqueira, reitor da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) elogiou o Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), criado em 2007.
Segundo ele, o programa aproximou as camadas da população que nunca tinham tido acesso às universidades brasileiras.
“Ao lado da política de cotas, foi fundamental. Mas para isso ser bem sucedido os estudantes precisam de apoio. Que o estudante não apenas entre, mas consiga permanecer na universidade. A cara do aluno da universidade hoje é a cara do povo do Brasil”, disse.
Cerqueira, no entanto, criticou que a retomada da expansão das instituições federais não foi acompanhada de desenvolvimento tecnológico, nem verbas para novas contratações: “Temos, por exemplo, uma relação de 28 alunos por técnico, que é acima do sugerido pelo MEC, que é 15. É preciso uma repactuação no momento da expansão”, considerou.
No mesmo sentido, o reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) problematizou o crescimento acelerado das universidades com pouco planejamento: “As universidades que começaram a expansão hoje estamos pagando caro, porque havia garantia que teria professores e estrutura e isso não está acontecendo”.
A deputada Margarida Salomão (PT-MG) afirmou que o Reuni levou diversidade para as instituições. “Hoje, graças à expansão e cotas, tem mais mulheres na universidade, tanto estudando como lecionando”, comemorou.
Salomão também pontuou a importância dos IFES: “Os institutos federais são a principal ferramenta de desenvolvimento regional, porque fixa os quadros no local.”
Também presente na reunião, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, disse que o Brasil ainda tem um patamar baixo de investimento no setor. Em relação à expansão das universidades, Haddad afirmou que uma expansão na escala que foi planejada “pede reuniões com periodicidade” com o governo federal.
Minas Gerais é o estado que mais possui universidades federais no país, com 18 instituições. Ao todo, 11 reitores de universidades federais, dois de universidades estaduais e seis diretores de centro e institutos federais mineiros compareceram à reunião.
Fonte: Brasil de Fato
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 30/10/2017
Título: Amanda é campeã brasileira sub-23 nos 5km e 10km
A líder do 31º Ranking de Corridas de Rua da cidade também dá show nas pistas de atletismo do país. No último fim de semana, a mercesana Amanda Oliveira, 20 anos, que mora em Juiz de Fora, conquistou o título nas provas de 5 mil metros, no sábado (28), e de 10 mil metros, no domingo (29), do Campeonato Brasileiro Caixa de Atletismo Sub-23, em Porto Alegre (RS). A atleta-aluna do Granbery e do Cria UFJF alcançou o topo do pódio nos 5km com o tempo de 17min13s26 e completou os 10km em 37min49s51.
Os dois resultados foram os primeiros títulos brasileiros da atleta, que comemorou o desempenho após bater na trave em 2016, quando levou a medalha de prata nos 5km do Brasileiro sub-20. “Nos 5km fiquei muito contente porque foi meu melhor tempo. Os 10km, como é uma prova longa, tive que ter resistência. Minha preparação é constante com treinos intensos, seis vezes por semana, porque estou sempre competindo. Mas corro muito mais corridas de rua do que de pista e não esperava conseguir esses resultados com tempos tão bons”, relata Amanda.
No Ranking, a jovem defende o Granbery, treinada por Zirlene Santos, e nas provas da Confederação Brasileira de Atletismo ela representa o Cria UFJF, em parceria entre as instituições. Coordenador do projeto da Federal, Jorge Perrout destacou a importância da performance. “Esse campeonato sub-23 é de uma categoria de entrada no adulto, relativamente nova, porque a pessoa termina a base no sub-20. Ela ter ganho esse campeonato mostra que tem talento e condições de ser uma atleta a disputar o Troféu Brasil, competição mais importante no país.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 31/10/2017
Título: UFJF divulga resultado da prova prática de música
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou nesta terça-feira (31) o resultado final da prova de habilidade específica do vestibular de música, disponível no site da Coordenação de Geral de Processos Seletivos (Copese). No total, 26 alunos foram selecionados.
Na prova, realizada no dia 25 de outubro, os candidatos ao curso de Música – Bacharelado dispuseram de até 15 minutos para a performance das peças de livre escolha e da leitura à primeira vista. Já na prova de prática musical exclusiva, para o curso Música – Licenciatura, era necessário a execução de duas peças: uma de livre escolha e uma do repertório erudito ou popular, respectiva ao instrumento musical ou canto. Para obter a aprovação, os alunos precisariam atingir o coeficiente mínimo de 70% do valor total da prova.
O resultado final do vestibular de Música poderá ser conferido a partir do dia 2 de dezembro, no site da Copese.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 31/10/2017
Título: UFJF aposta em aproximação com a comunidade para melhorar segurança
Além de implementar ações pontuais, como investimento em monitoramento de câmeras e criação de um Fórum Permanente de Segurança, a UFJF busca, por meio de projetos de extensão, ressignificar seu espaço, trazendo a comunidade para dentro, como forma de transformar o campus num local de respeito à diversidade e de solidariedade. A expectativa é diminuir os casos de criminalidade. Este ano, de janeiro a setembro, pelo menos 27 casos de roubos e furtos foram registrados na universidade e nas proximidades de acesso ao campus, conforme dados do sistema de Registro de Eventos de Defesa Social (Reds). Neste último fim de semana, porém, o número de casos subiu para 33, com mais seis assaltos com dez vítimas registrados no campus. As ocorrências aconteceram entre a noite de sábado (28) e o início da madrugada de domingo (29). Esses crimes vêm sendo praticados em horários variados, mostrando que não existe um período de maior incidência, sendo registrados durante a manhã, tarde, noite e no período da madrugada. A maioria das ocorrências aconteceu nas imediações da Praça Cívica, dos pórticos e dos pontos de ônibus no anel viário.
Na visão de muitos leitores da Tribuna, que encaminharam mensagens para o jornal, o problema da insegurança no campus estaria relacionado à sua vizinhança e também por ser usado como rota de passagem para os bairros da Cidade Alta. Comuns nos comentários que chegam à redação são os questionamentos: “Por que essas comunidades não são beneficiadas por projetos sociais de uma universidade pública?”, “Por que não há uma ação concreta de atendimento (acolhimento) a esses bairros por parte da UFJF?” “Ações sociais realizadas pela universidade poderiam melhorar a segurança no campus?”. A pró-reitora de Extensão, Ana Lívia Coimbra, afirma que essas ações existem e que as pessoas precisam entender o espaço do campus de outra maneira. “A universidade não é apartada do município, e ela reproduz todas as relações sociais que existem na cidade. A violência, a criminalidade, o desrespeito e o preconceito são vivenciados na cidade de forma geral e também se manifestam dentro da instituição. A diferença é que a universidade é um território de práticas acadêmicas educativas. Então, nós temos, por meio das disciplinas, do ensino, da pesquisa e da extensão, que construir novas relações que possam diminuir esses índices na cidade e que são maiores do que os que acontecem aqui dentro”, considera.
A pró-reitora lembra que a UFJF é uma instituição de ensino e não é Poder Público, a Prefeitura ou o Estado, os quais têm que produzir políticas públicas. “A solução para a questão social que se materializa na violência, na exclusão, no preconceito, no racismo, não é individual. Não é a universidade como instituição de ensino que vai resolver os problemas sociais, nem do seu próprio entorno, nem do que acontece dentro dela. A que se ter uma relação com o Poder Público, que é, em primeira medida, responsável por essas questões no município onde a universidade faz parte.”
Diagnóstico das necessidades
Roubos com o uso de arma de fogo, cometidos em grupo e com uso de violência, reacendem, mais uma vez, a preocupação sobre a segurança no campus, onde transitam cerca de 35 mil pessoas por dia. Com a finalidade de também reverter esse cenário, o programa Boa Vizinhança, desenvolvido pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex), tem a intenção de estreitar os laços com as comunidades adjacentes à UFJF, abrangendo cerca de 40 bairros da região da cidade universitária e alcançando cerca de dez mil pessoas mensalmente.
Para a criação do programa foi realizado levantamento com instituições, associações de moradores, escolas, entidades beneficentes e culturais, grupos religiosos e lideranças dessas comunidades, com o objetivo de identificar as necessidades nas áreas de direito, pedagogia, nutrição, arquitetura e medicina, entre outras. Com o diagnóstico pronto, foi aberto um edital que possibilitou a abertura de diversos projetos, que vêm sendo implementados para estimular ações que contribuam para a melhoria das condições de vida da população nas cercanias do campus e para a formação crítica e qualificada dos estudantes. De acordo com a pró-reitora de Extensão, Ana Lívia Coimbra, são 363 programas e projetos de extensão, 750 alunos bolsistas e 427 estudantes voluntários que desempenham as ações previstas. A iniciativa conta com o envolvimento de diversos setores, como as faculdades de Educação Física, Letras, Comunicação, Educação, Direito, Odontologia, Medicina e Instituto de Ciências Biológicas, entre outros.
“No projeto Domingo no Campus, por exemplo, abrimos o campus para o lazer e a cultura para a comunidade ter acesso. O Moradia Legal, ligado à Faculdade de Direito, oferece informações sobre regularização jurídica de imóveis. Então, são ações voltadas para a população como forma de estender, imediatamente, nosso trabalho aos nossos vizinhos. Não são projetos assistencialistas, são projetos acadêmicos de docentes, técnicos e discentes, que produzem conhecimento para ser articulado com o conhecimento popular”, ressalta Ana Lívia. Ela explica que essas iniciativas não foram criadas com intuito de combater a criminalidade. Contudo, elas têm potencial para impactar de forma positiva a segurança em todo o campus. “Temos que desmistificar que a ameaça é sempre o outro e que esse outro mora no entorno da UFJF. A questão da segurança tem que ser olhada com todos os sujeitos que compõem a cidade e que passam pela UFJF, se não fica simples apenas indicar aquele que nos ameaça. E quem constituímos como ameaça numa sociedade excludente é sempre aquela parcela da população mais empobrecida. Mas não acreditamos nisso e queremos ressignificar a relação social entre as pessoas e destas com esse espaço”, defende a pró-reitora.
Queremos realizar pesquisas, para entendermos o que a comunidade enxerga como segurança na UFJF. Marcos Tanure, presidente do Fórum Permanente de Segurança Pública da UFJF e pró-reitor de Infraestrutura e Gestão
O programa Boa Vizinhança não se restringe a Juiz de Fora, pois, em Governador Valadares, onde existe um campus avançado da UFJF, foi criado o Boa Vizinhança/Rio Doce, com ações extensionistas voltadas para a população daquela região que foi atingida pelo rompimento da barragem do município de Mariana.
“A UFJF é um bem da comunidade”
A prática de caminhada é uma das atividades mais frequentes no anel viário. Diariamente, dezenas de pessoas utilizam o campus para o esporte. A técnica em enfermagem Luísa de Albuquerque, 27 anos, costuma fazer sua caminhada três vezes por semana na UFJF. Ela confessa que já passou por situações nas quais teve medo enquanto andava, mas concorda que o campus deve ser aberto a todos. “Quanto mais as pessoas puderem usufruir desse espaço de diversas maneiras, mais será compreendido que aqui é um lugar de convivência e que não cabem atitudes de exclusão. Creio que esse tipo de pensamento e, claro, investimento em equipamentos de segurança, podem trazer mais tranquilidade para os usuários.” O comerciante Flávio Marques, 35, também adepto da caminhada considera: “A UFJF é nossa. É um bem da comunidade não só do seu entorno, mas de toda a cidade. Ter isso em mente é importante para que as pessoas vejam o campus como espaço a ser compartilhado. Isso muda o clima e deixa o lugar mais seguro.”
Estreitando relações com o Boa Vizinhança
Foi com brilho no olhar e sorriso largo que crianças e adolescentes do Instituto Dom Orione receberam a equipe da Tribuna. Eles participam dos projetos que a instituição desenvolve em parceria com a UFJF dentro do programa Boa Vizinhança. A pergunta: “Tio, eu vou aparecer na televisão?”, foi a mais comum em meio à algazarra patrocinada pelas crianças. Muitas delas queriam ser vistas e ouvidas, talvez numa tentativa de quebrar a invisibilidade que lhes nega a existência aos olhares alheios. Moradores dos bairros São Pedro, Dom Bosco, Santos Dumont e Nossa Senhora de Fátima, esses meninos e meninas não têm muitas oportunidades de aparecer, mas quando decidiram entrar para os projetos realizados no Dom Orione, cuja a adesão é espontânea, deram um passo a mais em busca de suas identidades.
O instituto promove sete ações contempladas pelo programa Boa Vizinhança, atendendo a 60 integrantes na faixa etária entre 7 e 16 anos. São iniciativas que envolvem futebol, oficina de arbitragem, leitura e produção de textos, orientações sobre vida saudável, desenvolvimento de talentos e aprendizagem de línguas, além do projeto Campus Tour, que leva os participantes para conhecerem setores da universidade, como museus e o observatório do Centro de Ciências. Elas são desenvolvidas pelas faculdades de Educação Física, Educação, Medicina, Letras e por técnicos administrativos da UFJF.
“Nosso objetivo e também da UFJF é estreitar o relacionamento com a nossa vizinhança. Tudo que fazemos é para a motivação desses meninos para o acesso ao conhecimento. A importância desse trabalho, como todo trabalho de educação, vai acontecer ao longo do tempo, pois acreditamos que todos esses projetos vão fazer diferença na vida deles”, ressalta o educador social do Instituto Dom Orione, José Rafael Monteiro. A instituição é regulada pelo Sistema Único de Assistência Social (Suas), mas, antes disso e da parceria com a universidade, oferecia oficina apenas de futebol. Com a regulação e com o apoio da UFJF, ampliou seu horizonte para ter mais oportunidades. “Isso é muito importante. Lá no Dom Bosco, por exemplo, existem muitas ruas sem saída, mas esses meninos conseguiram sair e alçar voo. Muitos já disputaram campeonatos estaduais. Aqui, temos vários campeões de futebol. Agora, com novos projetos, esperamos ter campeões de estudo, nas engenharias, nos cursos de humanas. Esse é nosso maior projeto.”
O garoto Renan dos Santos, de 10 anos, diz que ama fazer parte. “Eu faço futebol, mas, além do esporte, aqui eu aprendi a ler livros de aventura”, afirma com orgulho. Já Rafael, 14, aprendeu valores que antes não conhecia. “Aprendi a gostar de coisas novas e de interagir com meus amigos.” Flávio Luiz, 10, o mais sapeca de todos, acha que tudo é muito divertido. “Tem atividades muito boas e fiz novas amizades.”
Investimento em capacitação e inteligência
Criado em agosto, o Fórum Permanente de Segurança Pública da UFJF tem como meta traçar estratégias para deixar o campus mais seguro para seus usuários. Depois que foi implementado, duas reuniões já foram realizadas. Segundo o pró-reitor de Infraestrutura e Gestão e também presidente do Fórum, Marcos Tanure, um ponto primordial para o órgão é o entendimento do que é a segurança para a universidade. Como ele pontua, existem várias ramificações, nas quais a segurança pode ser encarada como individual, patrimonial, no trânsito, na relação com os órgãos de segurança, como as polícias, e no próprio respeito à diversidade que existe no campus. “Temos ainda preocupação e já estamos fazendo a capacitação do nosso quadro de vigilância armada e estudos sobre suas formas de abordagem. Também queremos realizar pesquisas, para entendermos o que a comunidade enxerga como segurança na UFJF. Hoje temos o modelo que é o da segurança ostensiva, no qual vemos o vigilante andando pelo campus. Não dá para dizer que temos vigilantes em todos os pontos, mas, no modo como atuam, se fazem vistos. Há os carrinhos, por exemplo, que voltaram a funcionar e contribuem para esse monitoramento”, afirma Tanure, acrescentando que a ideia é focar na questão da inteligência, com o aprimoramento das câmeras de segurança.
Na visão dele, será um ganho para a segurança na UFJF o somatório da atuação ostensiva com o uso das imagens. Por motivo de segurança, o pró-reitor de Infraestrutura e Gestão não revelou o número de câmeras instaladas na UFJF, mas ele garantiu que é grande e que cerca de 60% delas já estão em funcionamento, gravando pelo período de 24 horas. Em dezembro de 2016, a UFJF tinha informado que a atual administração havia encontrado o projeto de instalação de monitoramento paralisado por mais de um ano. Foram investidos mais de R$ 20 milhões no sistema, que conta com aproximadamente 450 câmeras de monitoramento. As imagens são gravadas em servidores de responsabilidade da empresa de monitoramento. Tanure ainda explicou que a universidade tem segurança 24 horas e, quando um há um evento, no qual existe um processo de concentração de pessoas, é disponibilizado um reforço de segurança no local, mas sem retirar a vigilância dos outros pontos. O pró-reitor concorda que as ações de extensão contribuem com a questão da segurança. “Não podemos tratar a segurança de forma isolada, porque é uma questão que envolve a sociedade como um todo”. Ele e a pró-reitora Ana Lívia Coimbra compartilham da ideia de que a universidade não é apartada do município e, por esta razão, reproduz todas as relações sociais que existem na cidade. “A violência, a criminalidade, o desrespeito e o preconceito são vivenciados na cidade de forma geral e também se manifestam dentro da universidade”, concordam os dois pró-reitores.
Assaltos do fim de semana
Dez pessoas foram vítimas de assalto dentro da UFJF, neste fim de semana, entre a noite de sábado (28) e o início da madrugada de domingo (29). As ocorrências foram registradas por pessoas que participavam do evento Som Aberto, realizado pela instituição, na Praça Cívica do campus. As ocorrências chamaram a atenção, pois os ladrões agiram em grupos e com violência. No último episódio que chegou ao conhecimento da polícia, por volta de 2h, dois jovens, ambos de 18 anos, foram rendidos por oito indivíduos quando saíam da universidade. Uma das vítimas foi agredida a pauladas e socos. Os dois rapazes procuraram o posto da Polícia Militar do Bairro São Pedro para registrar o episódio. Eles relataram que foram abordados, quando saíam do campus pelo Pórtico Norte. Os ladrões se aproximaram pelas costas das vítimas, um deles segurou um dos garotos pela camisa, enquanto um comparsa ficou de frente para o rapaz e exigiu seus pertences. Simultaneamente, o colega do jovem também foi rendido por outro criminoso do grupo. Como o rapaz se negou a entregar o que lhe era exigido, os assaltantes começaram a agredir a vítima com pauladas e socos na cabeça. O bando fugiu em seguida.
Outro jovem, 21, procurou a polícia logo após os dois garotos. Ele disse que estava no campus quando foi rendido por dois ladrões. Eles exigiram o celular do rapaz, mas como ele não estava com o aparelho, a dupla roubou R$ 20. Mesmo após pegar o dinheiro, os assaltantes deram tapas na cabeça da vítima. Eles fugiram e não foram pegos. Uma moça, 22, e um rapaz, 21, também foram agredidos durante um roubo dentro da universidade, ocorrido por volta de 23h45. Conforme informações do documento policial, eles foram abordados por cerca de cinco indivíduos, que lhes agrediram com chutes, inclusive na cabeça. Os ladrões levaram o celular dele e a bolsa dela, onde estavam documentos pessoais e R$ 6. O grupo fugiu logo em seguida. Outra ocorrência de assalto na UFJF aconteceu por volta de 0h30, Dois jovens, ambos de 20 anos, foram abordadas por cerca de quatro homens, dois deles armados com revólver. Um dos ladrões colocou a arma na barriga de uma das vítimas, roubando dois celulares e R$ 50, fugindo em seguida. Às 23h, uma adolescente, 14, e um rapaz, 17, tiveram seus celulares levados por um ladrão que portava uma faca. O suspeito fugiu e também não foi pego.
Já durante a manhã de domingo (29), um rapaz, 19, procurou a polícia para informar que também havia sido assaltado na universidade. Ele contou aos policiais que foi rendido por quatro pessoas quando se dirigia a seu veículo. Eles roubaram um celular, cartão de crédito e um boné. A vítima disse que os criminosos diziam estar armados e que um amigo que estava com ele viu uma arma de fogo. O grupo também fugiu e não foi encontrado.
A assessoria de comunicação da UFJF informou que, em função dos acontecimentos, fará avaliação do evento, com possível antecipação do horário de término das atividades. A instituição esclareceu que mais de 50 seguranças, do quadro da UFJF e de fora, atuam no evento. “Infelizmente, os atos de violência que ocorreram são reproduções do que estamos presenciando em todo o país, onde a crise social se agrava”, diz a nota. A UFJF pontuou ainda que o Som Aberto é um projeto que tem como finalidade oferecer à população da cidade um momento de lazer e cultura e que oferece a oportunidade para dezenas de artistas da cidade.
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Veículo: TV Integração – Globo
Editoria: MGTV
Data: 31/10/2017
Título: HU-UFJF promove evento para prevenção de arritmias cardíacas e morte súbita
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Veículo: Brasil Escola
Editoria: Notícias
Data: 31/10/2017
Título: Vestibular Música 2018: UFJF solta resultado da prova de habilidade específica
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) publicou nesta terça-feira, 31 de outubro, o resultado final da prova prática musical do Vestibular 2018 para Música.
Confira o resultado do THE do Vestibular 2018 de Música da UFJF
As provas de habilidade específica foram aplicadas nos dias 22, 25 e 26 de outubro. No primeiro dia, das 8h às 9h30, os candidatos passaram pela prova objetiva, composta por questões de teoria e percepção musical. Os outros dois dias foram reservados para a prova prática.
Os vestibulandos considerados não-aptos nas provas de habilidade específica serão automaticamente excluídos do Vestibular, que considerará, ainda, as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017.
A divulgação do resultado final está prevista para 8 de fevereiro de 2018. A oferta é de 35 vagas, sendo 15 para os bacharelados em Flauta Transversal, Violão, Violino, Violoncelo e Composição, e 20 para a licenciatura.
Do total, pelo menos metade é para cotistas. Nesta edição, também haverá reserva de vagas para deficientes. Mais informações podem ser obtidas no Edital ou neste link.
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Veículo: Site da UFLA
Editoria: Diretoria de Comunicação
Data: 31/10/2017
Título: Primeiro Encontro de Ciência e Tecnologia em Plantas Medicinais será realizado na UFLA
Entre 7 e 9 de novembro ocorrerá o X Ciclo de Palestras em Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares e o I Encontro de Ciência e Tecnologia em Plantas Medicinais na Universidade Federal de Lavras (UFLA).
O objetivo do evento é fortalecer junto à comunidade acadêmica e região a importância do conhecimento para as áreas de cultivo, processamento e o uso de plantas medicinais, aromáticas e condimentares.
Entre as atividades da programação estão incluídas palestras e minicursos, além da apresentação de trabalhos. As inscrições podem ser feitas no site dos núcleos.
Mais informações podem ser obtidas pelo site, página ou evento no Facebook.
O evento é promovido pelos Núcleos de Estudos em Produtos Naturais (Nepron) e em Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares (Nemac) e tem o apoio do Conselho Regional de Biologia – 4ª Região.
Confira a programação completa:
7/11 (terça-feira):
9h – Minicurso: Hortaliças não convencionais e a saúde (Luis Felipe Lima e Silva – UFLA)
13h30 – Minicurso: Fitoterapia dermatológica e cosmética: da teoria à prática (Wanderley Bittencourt – UFLA)
16h30 – Abertura
17h – Palestra: O biólogo e o mercado de trabalho (Conselheiro Frederico Loiola – CRBIO)
8/11 (quarta-feira):
9h – Palestra: Etnobotânica: uma experiência com índios e quilombolas (Daniel Sales Pimenta – UFJF)
10h – Mesa redonda: Cultivo e mercado de trabalho (Luciane Vilela Resende, Wilson Magela Gonçalves e Alexandre Alves de Carvalho – UFLA)
13h30 – Palestra: Quantas plantas conhecemos? (Marcos Sobral – UFSJ)
15h30 – Palestra: Farmácia Viva (Thelma de Barros Machado – UFF)
16h30 – Apresentação de trabalhos
9/11 (quinta-feira):
9h – Palestra: Da planta medicinal ao fitoterápico (Thelma de Barros Machado – UFF)
10h – Palestra: Plantas Medicinais e aromáticas: do campo ao mercado, uma experiência concreta na Empresa Kampo de Ervas (Ademar Menezes Júnior)
13h30 – Palestra: Plantas medicinais no mediterrâneo (Smail Aaza – Universidade de Algarve)
16h – Apresentação de trabalhos
17h15 – Encerramento
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 31/10/2017
Título: Inscrições para Concurso de Fotografia da UFJF se encerram no domingo
As inscrições para participar do primeiro Concurso de Fotografia da UFJF se encerram no próximo domingo (5). Qualquer pessoa maior de 13 anos pode participar, exceto funcionários e estudantes que possuam vínculo como bolsistas ou como funcionários, inclusive voluntários, com a Diretoria de Imagem Institucional. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link. O edital do concurso está disponível on-line.
Com o tema “Olhares sobre a UFJF”, o concurso foi criado com o objetivo de retratar alguns dos diversos pontos de vistas dentro do campus, como o Centro de Ciências, Praça Cívica e Jardim Sensorial. Contemplando as categorias “profissional”, “amador” e “celular” e as subcategorias “colorida” e “preto e branco”, a competição premiará os cinco primeiros colocados em cada categoria. Além disto, cada foto premiada se torna postal da UFJF e integra uma exposição que será divulgada posteriormente, por meio da responsável pela organização do concurso, a Diretoria de Imagem Institucional.
Avaliação, resultado e premiação
As fotografias serão avaliadas e selecionadas por um júri nomeado pela UFJF, por meio da Diretoria de Imagem Institucional, e o resultado do concurso será anunciado no dia 10 de dezembro, no site da UFJF , a partir das 16h. Os cinco primeiro colocados em cada categoria serão premiados: o primeiro e segundo lugar ganham um kit de postais e recebem, respectivamente, R$ 800 e R$ 400. O terceiro, quarto e quinto ganham, cada um, um kit de postais. Outras informações, como as disposições técnicas do material, estão disponíveis no edital. Dúvidas sobre o concurso ou sobre o regulamento devem ser encaminhadas para o e-mail fotografia@comunicacao.ufjf.br.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Economia
Data: 31/10/2017
Título: 2ª reunião sobre passagens de ônibus é marcada por questionamentos e solicitação de outros documentos
Aconteceu nesta terça-feira (31), a segunda reunião entre representantes de movimentos sociais, Câmara Municipal e Prefeitura, com o objetivo de tratar do transporte público em Juiz de Fora. Apesar de estar prevista para esta terça a divulgação das conclusões sobre a análise dos documentos entregues após a ocupação: planilha de custos, diagnóstico do trânsito e licitação de transporte público, a expectativa é que os resultados preliminares sejam divulgados no próximo encontro, previsto para dezembro. As reuniões foram uma das exigências para a desocupação da Câmara Municipal, ato realizado em protesto contra o aumento das passagens de ônibus que durou 20 horas, nos dias 9 e 10 de outubro.
Conforme a representante da Frente Brasil Popular, Laiz Perrut, ainda não foi possível concluir o estudo realizado por professores convidados da UFJF, mas foram levantadas algumas questões, assim como solicitados outros documentos para prosseguir a análise. De acordo com Laiz, os participantes também foram convidados a conhecer o Centro de Monitoramento da Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra).
Segundo ela, o trabalho de auditoria, que visa a apresentar possibilidades de melhorias e mudanças no sistema de transporte coletivo urbano, será realizado em três etapas: após a análise dos documentos, a meta é iniciar uma discussão mais ampla sobre o transporte, levantando a necessidade de se criar formas de financiamento, como subsídio da PJF. Também está prevista a elaboração de um relatório que será publicado para que, caso a Prefeitura se interesse, faça a aplicação das alternativas apresentadas.
Procurada, a Settra, por meio de sua assessoria, afirmou que “este novo encontro reforça o compromisso da administração em dialogar com a sociedade”.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 31/10/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/31-10-2017/a-5.html
Título: Bom papo
O “Ciência ao Bar” desta terça-feira, na Arteria, recebe a professora Manoela Carneiro Roland, para falar sobre as violações de direitos humanos cometidas por empresas transnacionais. Depois ela explica o trabalho do Homa – Centro de Direitos Humanos e Empresas da UFJF, na identificação desses casos e propostas de mudanças na atual legislação brasileira.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 31/10/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/31-10-2017/a-5.html
Título: Antenado
Uma série de assaltos em São Mateus, tentativa de homicídio no Aeroporto, dez pessoas assaltadas durante o Som Aberto, na UFJF, o assassinato de um jovem em plena Praça de Benfica e o arrombamento de uma escola no último fim de semana de outubro (para ficar só nestes registros), não deixam dúvidas de que a violência continua alarmante.
E que, lamentavelmente, deverá fechar mais um ano com índices elevados.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 31/10/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/31-10-2017/a-5.html
Título: Espaço urbano
Raquel Salgado apresenta, hoje, o trabalho científico “O comércio de alimentação e a sociabilidade no Rio”, no Colóquio Nacional Corpo, Sociabilidade e Cidade da UFJF. Quem encerra a programação é o arquiteto e professor, Frederico Braida, com o tema “Vitalidade urbana e o corpo em movimento”.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 31/10/2017
Título: Novo técnico do Tupi quer criatividade nas contratações e ousadia nas ações
Com discurso ousado, o novo técnico do Tupi, Alexandre Barroso, 54 anos, foi apresentado na tarde desta terça-feira (31), na sede social carijó. O profissional, que terá o remanescente Ricardo Leão como auxiliar, revelou já ter conversado com o clube outras duas vezes e que o sucesso na terceira tentativa veio por possível projeção profissional.
“Se tratando de clubes que não são da capital, muito provavelmente nenhuma outra agremiação tem a vitrine, a relevância, a contundência e a tradição do Tupi. O Tupi tem uma mística, trabalha muitas vezes contra todas as expectativas e alcança objetivos que muitas vezes estão fora da curva. Isso tudo fez com que eu entendesse que é um bom momento para agregar no currículo a história e imagem do clube”, relatou Barroso.
“Se fizermos o que todo mundo faz, chegaremos onde já chegaram. Isso não interessa para mim. Deveremos ter um pouco mais de criatividade nas contratações, ousadia nas ações, ser extremamente profissionais para trabalhar com as limitações de pessoal e dinheiro”
O novo comandante do Galo abordou diferentes temas em respostas à imprensa e, inicialmente, minimizou as dificuldades financeiras e estruturais do clube ao reiterar que não é exclusividade carijó, mas garantiu que a diretoria e comissão técnica necessitarão de originalidade na formação do elenco. “Se fizermos o que todo mundo faz, chegaremos onde já chegaram. Isso não interessa para mim. Deveremos ter um pouco mais de criatividade nas contratações, ousadia nas ações, ser extremamente profissionais para trabalhar com as limitações de pessoal e dinheiro. Os problemas do Tupi, em relação aos outros times, só mudam de endereço e patamar econômico. Eles não me afligem.”
Metas e “obrigação”
Barroso admitiu ainda que o novo sistema de disputa do Mineiro, em que oito dos 12 participantes avançam ao mata-mata, faz com que o Galo tenha uma obrigação de ir às quartas de final da competição. “O Tupi pretende fazer um Estadual de qualidade, e meu objetivo é, na pior das hipóteses, chegar à semifinal. Depois, tudo pode acontecer. E evidentemente, o maior objetivo é chegar à Série B, que te faz estar em outro patamar”, destaca. Há, inclusive, previsão de prêmios no contrato de Barroso por conquistas. O Estadual começará no dia 17 de janeiro de 2018, e a equipe deve começar os treinamentos no dia 1º de dezembro.
“Acho que o Tupi em Juiz de Fora deve ser uma equipe assertiva e que proponha o jogo”
Filosofia de trabalho
O elenco deverá ser mesclado entre atletas jovens e mais experientes. Em campo, a tendência é que o grupo trabalhe para ter a posse de bola. “Acho que o Tupi em Juiz de Fora deve ser uma equipe assertiva e que proponha o jogo. Temos um estádio com boas dimensões e um campo excelente para jogar. Mas evidentemente que a maneira de jogar é refém da qualificação dos jogadores.”
Relação com a cidade
“Estudei no Granbery, passei no vestibular de educação física na UFJF, mas fui estudar em Belo Horizonte. Foi um período muito interessante na minha vida e guardo amigos até hoje. Claro que a cidade mudou completamente, morava na antiga Avenida Independência, hoje Itamar Franco, no São Mateus. E sei que a cidade respira futebol e tem uma característica muito interessante: tem personalidade. Falo como belo-horizontino. É uma cidade que se interpõe a BH, embora não seja capital do estado, mas que possui uma relevância política e cultural muito interessante. Acho que Juiz de Fora está deslocada no cenário do esporte brasileiro. Claro que o time de vôlei pesa muito, mas acho que a cidade precisa ter mais contundência esportiva. E o Tupi é o caminho para isso. De 1982 para cá são muitos anos, mas me lembro de uma cidade mais pacata, tranquila, tinha um pastel da Mexicana fantástico! Ainda tem? Tenho que voltar! Namorava uma menina de BH, e o avô dela era do Bairro Benfica. Tenho comigo uma relação afetiva, mas sei que isso não segura treinador. Vivemos de trabalho e resultados.”
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Tupi
Data: 31/10/2017
Título: Barroso destaca “peso da camisa” do Tupi e prega criatividade na montagem do grupo
Alexandre Barroso foi apresentado na tarde desta terça-feira como novo técnico do Tupi para a temporada 2018. Confirmado pelo alvinegro na segunda, o treinador alvinegro chegou com discurso realista, admitindo as dificuldades financeiras da equipe, mas otimista em relação à disputa das competições do próximo ano
O treinador, que chegou a flertar com o Carijó em outras oportunidades, se disse feliz com o novo convite para trabalhar em Juiz de Fora e exaltou a tradição do clube e o projeto de trabalho apresentado pela diretoria.
– Escolhi o clube pelo peso da camisa, relevância da cidade e ambição do projeto. O Tupi chegou à Série B recentemente, bateu na trave este ano. O clube tem esta mística de fazer bons times, isso faz parte do projeto. O Tupi é uma grande vitrine e o treinador vive disso – disse.
Barroso assinou contrato até dia 30 de outubro de 2018 e tem compromisso para comandar a equipe carijó no Campeonato Mineiro e Série C do Brasileirão. A apresentação está marcada para o dia 1° de dezembro. A estreia do tupi-MG no Estadual está prevista para 17 de janeiro. Com pouco tempo para montar e treinar o elenco e com orçamento enxuto para contratar, Alexandre Barroso diz que o clube terá que se reinventar novamente para repetir boas campanhas que têm tido nos campeonatos nacionais nos últimos anos.
– Vamos precisar ser criativos. Se fizermos o que todo mundo faz, chegaremos onde todo mundo chegou. E eu não quero isso. Vamos precisar ter ousadia nas ações, precisaremos ser profissionais, lidar com as limitações de pessoal e de dinheiro. Os problemas financeiros só mudam de endereço e patamar econômico. As limitações são contornáveis, e a história do clube mostra isso – destacou.
Com passagens por Villa Nova-MG, Ipatinga, CRB, Cabofriense e Mamoré, e experiência nas categorias de base de Cruzeirto e Atlético-MG, Alexandre Barroso comandou o Uberlândia no Campeonato Mineiro do ano passado, ficando com a décima colocação, com 12 pontos. Em 2017, o treinador esteve no Crac-GO, na disputa do Campeonato Estadual. Porém, o treinador, que foi contratado durante a competição, não conseguiu salvar o clube da degola.
Acompanhe outros trechos da entrevista
Dificuldades financeiras
Eu não acho que o Tupi seja muito diferente. A realidade do do futebol brasileiro é que tirando os clubes da Série A, alguns da B e outros poucos times, há uma dificuldade grande. Alguns tem na logística, ou no aporte de recursos financeiros, outros no corpo técnico, ou por estar em uma cidade isolada. Vejo o Tupi como um clube com dificuldade diferente de outros. Neste tipo de trabalho há a mistura de profissionalismo com muita paixão.
Postura e adaptação à realidade do grupo
Acho que o Tupi jogando em Juiz de fora tem que ser assertiva, uma equipe que proponha o jogo. Temos um estádio com boas dimensões, campo excelente pra jogar. Em casa, não podemos reagir ao resultado e sim impor a maneira de jogar. Isso é possível acontecer. Mas é claro que a maneira de jogar é refém dos jogadores. Se eu tenho um grupo mais propenso a deixar o adversário atacar, treinarei a equipe para o contra-ataque. Só poderei responder isso de forma mais objetiva mais à frente
Modelo de jogo, tática e paciência para fazer o time render
Todo jogo coletivo é tático. O grande pulo do gato é você fazer que a equipe entenda a maneira de jogar,. Uma coisa é modelo de jogo, outra é tática. A tática pode variar, de acordo com várias circunstâncias. O modelo de jogo é o conjunto de várias situações, de referências, compreendido por todo o grupo. Isso não acontece em seis meses, é projeto de longo prazo. Muitas vezes se troca o treinador e ele nem conhece a secretária do clube. Eu não sou diferente, estou inserido nisso. No dia 17 de janeiro quando a gente começar, não tenha ilusão de que o Tupi estrará jogando de forma solta. Pode acontecer que ao longo do campeonato o pessoal assimile e tenhamos espasmos de bons jogos
Novo formato do Mineiro
Sobre este aspecto, é ruim porque impõe uma obrigação. Em um campeonato de 12 clubes, se você não ficar entre os oito é muito ruim. Em termos técnicos, não mudou muita coisa, acrescentou uma data. Esta foi a tentativa dos clubes do interior mais e o Villa Nova encontraram de trazer dinamismo para o campeonato. Foi uma maneira interessante. Não vejo como retrocesso. Só não é bom para Cruzeiro, Atlético-MG e América-MG, que têm outros compromissos. Para o Tupi muda muito pouca coisa, mas traz aquela pressão
Relação com Juiz de Fora
Eu estudei no Granbery, passei no vestibular na UFJF para Educação Física, mas acabei cursando em Belo Horizonte. A cidade mudou completamente, quando cheguei não reconheci. Morava na Avenida Independência, que não tem mais o mesmo nome, morava e São Mateus. Sei da paixão que a cidade tem por futebol. Juiz de Fora tem característica
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