Desde a última semana a UFJF tenta normalizar os serviços de manutenção do campus, que ganharam grande reforço com o início dos trabalhos de empresa contratada no final de 2015. A SM21, do Rio de Janeiro, foi a vencedora do processo de licitação, com pregão eletrônico aberto em novembro. A comunidade já pode ver parte dos esforços nos jardins da Reitoria, com a limpeza e o corte da grama. Outros, menos notados, de reparo de tubulações, por exemplo, também já estão sendo realizados.
O contrato custará pouco mais de R$ 6 milhões por ano, prevê a atuação de 139 profissionais, que executarão os reparos elétricos, hidráulicos, de pintura, refrigeração, vidraçaria e construção, além da limpeza e jardinagem das áreas comuns do campus (fora das unidades), como anel viário e praça cívica. Atualmente, a UFJF tem um quadro insuficiente de pessoal neste setor, e não há possibilidade de abertura de vagas pelo Ministério da Educação para funções relacionadas ao serviço de manutenção.
O modelo adotado no acordo, segundo o pró-reitor de Infraestrutura, José Carlos Maluf, foi inspirado no que acontece em outras instituições e torna a prestação do serviço mais profissional. “Esse é um contrato de engenharia, temos engenheiros e encarregados pelas partes civil e elétrica, o que antes não havia. A UFMG adota essa postura, de contratar empresas de engenharia, há bastante tempo e funciona muito bem”, explica o pró-reitor.Ele acrescenta que além do número de funcionários ser maior do que o do último contrato firmado, houve também uma valorização dos profissionais, com salários no valor de mercado.
A Universidade ficou sem os serviços durante mais de um ano. Neste período, a atuação da reduzida equipe efetiva acabou ficando limitada aos casos com maior urgência. Com a regularidade dos trabalhos, a UFJF espera sanar as demandas da comunidade interna e do público externo que frequenta o campus, em especial aquelas relacionadas a jardinagem, limpeza e iluminação. “A manutenção é um serviço que as pessoas só sentem quando não funciona. Começamos a trabalhar há poucos dias e já deu para notar a melhora”, concluiu Maluf.