O papel da família e da escola na formação de sujeitos críticos e cidadãos participantes e as diferenças entre informação e conhecimento no ambiente das redes hipermidiáticas são alguns dos desafios enfrentados pelo campo de pesquisa que explora as interfaces entre comunicação e educação. A temática foi introduzida pelo presidente da Rede Interuniversitária Euroamericana de Investigação Alfamed, professor José Ignácio Aguaded, da Universidade de Huelva, na Espanha, na palestra de abertura do II Congresso Internacional sobre Competências Midiáticas, nesta segunda, 23, no Museu de Arte Murilo Mendes (Mamm/UFJF).
O evento foi organizado pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação (PPGCOM) da UFJF e pelo Grupo de Pesquisa Observatório da Qualidade no Audiovisual e sediado pela Faculdade de Comunicação da UFJF termina na quarta-feira, 25. Com palestras, mesas redondas, sessões temáticas e apresentações de banners, o congresso recebe pesquisadores da Europa e da América Latina, que irão apresentar mais de 150 trabalhos.
A pesquisa desenvolvida pela rede, que ouviu mais de 4 mil pessoas, traz em primeira mão para a Universidade os resultados sobre os níveis de competências midiáticas em diferentes faixas etárias e perfis de usuários das tecnologias de aprendizagem em oito países ibero-americanos. Em comum entre os diferentes nichos estudados é o autodidatismo e baixa capacidade crítica e reflexiva sobre os conteúdos veiculados.