Veículo: G1
Editoria: Concurso e Emprego
Data: 13/10/2017
Título: UFJF abre processo seletivo para professores substitutos em Juiz de Fora e Governador Valadares
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está com processo seletivo aberto para contratação de 11 professores substitutos nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares. As inscrições podem ser feitas entre os dias 16 e 20 de outubro. A remuneração varia de R$ 2.408,08 a R$ 5.697,61.
As vagas para o campus de Juiz de Fora são destinadas aos departamentos de Engenharia de Produção e Mecânica, Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública, Artes e Design e Nutrição. No campus Governador Valadares, os departamentos de Fisioterapia, Medicina, Economia e Letras oferecem oportunidades.
As inscrições devem ser feitas nas secretarias de cada departamento onde o candidato pretende se inscrever, das 9h às 12h e das 13h às 16h, conforme edital. No ato da inscrição, é necessário apresentar a ficha de inscrição preenchida, documentos de identificação pessoal, laudo médico, além da documentação de auto-declaração de negro ou pardo. (Confira aqui o edital)
Confira o local e horário das provas:
Juiz de Fora
– Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública: 27 de outubro, às 8h, na Faculdade de Enfermagem
– Engenharia de Produção e Mecânica: 31de outubro, às8h, na Faculdade de Engenharia
– Instituto de Artes e Design: 30 de outubro, às 8h, na sala 107 do Instituto
– Instituto de Ciências Biológicas: 27 de outubro, às 8h, no Departamento de Nutrição
– Letras: 30 de outubro, às 9h, na Faculdade de Letras
Governador Valadares
– Fisioterapia: 6 de novembro, às 8h, na Clínica Escola de Fisioterapia, na Rua Leonardo Cristino, nº 3400, São Geraldo
– Departamento de Medicina: dia 30 de outubro na Unipac, na Rua Manoel Byrro, n° 241, Bairro Vila Bretas
– Instituto de Ciências Sociais Aplicadas – Departamento de Economia: 30 de outubro, 8h, no terceiro andar da instituição, na Rua Monteiro de Rezende
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Veículo: G1
Editoria:
Data: 13/10/2017
Título: ‘Semana Qualifique-se’ da UFJF oferece 14 cursos gratuitos
O Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai realizar a “3ª Semana Qualifique-se”. A ação ocorre de 16 a 20 de outubro, oferecendo 14 cursos gratuitos nas áreas de gestão, finanças, empreendedorismo, programação, comunicação e marketing.
As inscrições ficarão abertas até que todas as vagas sejam preenchidas. A lista dos cursos oferecidos pode ser conferida no site do Critt.
No dia do curso, os participantes devem apresentar o comprovante de inscrição. O Critt pede que os participantes também doem um quilo de alimento não perecível, a fim de validar a inscrição.
A Semana Qualifique-se é um momento em que os profissionais do Critt de diversas áreas disponibilizam o seu conhecimento. Além disso, o evento permite que o público conheça melhor serviços e oportunidades do Centro.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 13/10/2017
Título: ‘Preparado em todos os aspectos’, jovem JF Vôlei estreia na Superliga Masculina contra o Minas Tênis Clube
A popular “prioridade da temporada” começa agora. Este é o espírito do JF Vôlei, que inicia caminhada na Superliga Masculina 2017/2018 neste sábado (14), quando enfrenta o Minas Tênis Clube no Ginásio da UFJF, às 18h, pela rodada de abertura da maior competição do país. Para repetir a última campanha, de acesso inédito aos playoffs, a aposta da vez é no aproveitamento integral do talento de jovens novamente emprestados pelo Sada Cruzeiro, como avalia o técnico Henrique Furtado.
“É necessário extrair o máximo de todos os atletas, no desenvolvimento e de organizações de sistemas. Será uma Superliga de um nível muito alto e que irá exigir todos os aspectos de cada equipe. É importante jogar bem, esta é a base de tudo, e trabalhamos para isso. Que seja um voleibol limpo, de qualidade e que as pessoas percebam isso. Esse é o caminho para conquistar grandes resultados”, analisa.
Neste objetivo, a evolução tem sido constante no ano, após a disputa do Mineiro, com eliminação na semifinal para os cruzeirenses. Prova disto é que Henrique enxerga um “grupo bem preparado em todos os aspectos para a estreia, mas sabendo que irá crescer muito durante a Superliga, tendo que trabalhar muito bem a bola para fazer um ponto e na recepção para evitar o sucesso de saque adversário.”
O time
Mantido no comando da equipe, Henrique conta com o auxiliar Marcos Henrique, o preparador físico Vinicius Figueroa e o fisioterapeuta Lucas Mostaro na comissão técnica. O quarteto trabalha com um dos elencos de menor média de idade na história da Superliga, de aproximadamente 21 anos. Apenas o oposto Emerson Rodriguez, 25, da Seleção Venezuelana, e o levantador Felipe Hernandez, 23, foram contratados.
Nessa semana, o elenco ainda recebeu o último reforço por empréstimo celeste. O central Rômulo, 22, voltou para Juiz de Fora após experiência na equipe principal do Sada. O meio de rede se destacou na última campanha do JF Vôlei na Superliga e pode reestrear pelo time contra o Minas. “Estou muito feliz de voltar. No Sada tive uma experiência muito grande de treinar com um time tricampeão mundial e aprendi muito com o Marcelo Mendez (técnico). Volto confiante para poder ajudar todos”, destaca Rômulo.
Para o duelo, o JF Vôlei deve ser inicialmente formado pelo oposto Emerson, o levantador Felipe, os pontas Felipi Rammé e Leozinho, os centrais Bruno e Rômulo (Franco), e o líbero Juan Mendez. Os ingressos são vendidos na entrada do Ginásio da UFJF, a partir das 17h, a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Largada juiz-forana da Superliga Masculina 2017/2018 ocorre justamente contra adversário estadual, o Minas, com expectativa de ginásio lotado
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Vôlei
Data: 14/10/2017
Título: JF Vôlei e Minas iniciam disputa da Superliga em Juiz de Fora
JF Vôlei e Minas Tênis voltam a se encontrar na quadra neste sábado. Em jogo no ginásio da UFJF, às 18h, os times dão o saque inicial na temporada 2017/18 da Superliga Masculina de vôlei. Com dois jogos pelo Mineiro, com uma vitória para cada lado, os estudos de ambos os times estão em dia sobre as características do adversário.
Mais informação, sim, mas que não se traduz em facilidade na opinião do técnico do JF Vôlei, Henrique Furtado.
– Muito pelo contrário. Sabemos do potencial que tem esse time, da qualidade do seu levantador, dos seus atacantes, do sistema de recepção organizado. Conhecer bem é importante para saber como frear esses pontos fortes que eles têm, e eles também nos conhecem bastante, foram dois jogos muito bons. Começar em casa é importante, a torcida nos ajuda muito. É uma oportunidade de reencontrar de forma mais intensa nosso torcedor.
No Mineiro, os times se enfrentaram em setembro, em dois jogos na UFJF. No primeiro, melhor para os minastenistas, por 3 a 0. No segundo, a equipe da Zona da Mata deu o troco: 3 a 2.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Corrida de olho
Data: 14/10/2017
Título: Ascomcer encerra inscrições, e Ibiti Run muda de lote
Ascomcer sem inscrições
Pela primeira vez na história do evento, a organização da 5ª Corrida Solidária da Ascomcer teve que encerrar as inscrições antes deste sábado (14), data prevista para o término. Isto porque todas as vagas foram preenchidas para a prova, que acontece no próximo dia 22, com largada às 8h na Praça Cívica da UFJF. Mais de mil participantes são aguardados na Federal para nova etapa do 31º Ranking de Corridas de Rua da cidade.
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Veículo: O Tempo
Editoria: Superliga
Data: 14/10/2017
Link: http://www.otempo.com.br/superfc/minas-t%C3%AAnis-busca-ser-mais-decisivo-1.1531129
Título: Minas Tênis busca ser mais decisivo
Depois de ser superado pelo Sada Cruzeiro por 3 sets a 1 (25/23, 25/15, 22/25 e 25/14) e terminar como vice-campeão no Campeonato Mineiro, o Minas Tênis Clube estreia neste sábado (14) na Superliga masculina 2017-2018, contra o JF Vôlei, às 18h, no ginásio da UFJF, na cidade da Zona da Mata.
Com poucos mas importantes reforços para a temporada, a equipe da rua da Bahia começa a competição com um grupo competitivo, mas que peca em alguns pontos decisivos, como destacam membros da equipe.
“Acredito que, em nossa parte final dos sets, nós temos vacilado. Precisamos ter uma bola mais matadora no final para decidir. Nosso histórico tem mostrado um desequilíbrio no final dos sets”, avalia o levantador e capitão da equipe, Marlon.
O técnico Nery Tambeiro também destaca a oscilação da equipe como ponto a ser trabalhado, mas não afasta o mérito em ficar com o segundo lugar do Mineiro. “Perdemos a oportunidade no primeiro set e, contra uma equipe grande, não podemos cometer esses erros. Isso nos custa caro”, destaca, mas pondera: “Perder para o melhor (time) do mundo não é demérito, o Minas está honrado com o vice”.
Armas. O Minas trouxe importantes peças para desenvolver o time nesta temporada. O técnico Nery Tambeiro manteve a base do ano passado e trouxe Marlon e o ponteiro Bob como reforços. “Bob e Marlon são peças importantes para nos colocar de igual para igual com outras equipes. Dois jogadores de extrema qualidade que nos ajudarão bastante”, destaca o comandante minastenista.
Para ele, é importante manter um padrão retilíneo de jogo para um bom resultado em uma Superliga muito disputada. “O nível subiu muito neste ano. Será um campeonato muito equilibrado e difícil. Vejo de sete a oito equipes em condições reais de brigar pelo título, sendo que Sada Cruzeiro, Taubaté, Sesi e Sesc estão com uma condição de elenco superior aos demais”, avalia Tambeiro.
Para a primeira partida da equipe na competição, o técnico é categórico ao afirmar que o Minas é favorito. “Temos a responsabilidade de ganhar”, resume.
O treinador também explica que algumas apostas foram feitas para a competição. “O Minas poderá brigar pelas primeiras colocações se algumas apostas derem certo. O Roque na saída e o Bisset na entrada, por exemplo, podem render bem”, ressalta Tambeiro
Ele também destaca a contratação do central cubano Quintana, que veio do Latina, da Itália, e foi companheiro de Bisset na seleção. “É um jogador que ainda precisa adquirir sua melhor forma, mas que poderá contribuir bastante. Já foi capitão de sua seleção, jogou Liga Mundiais e tem um braço rápido”, projeta Nery.
TIME-BASE
Levantador: Marlon
Oposto: Felipe Roque
Centrais: Petrus e Flávio
Ponteiros: Bob e Bisset
Líbero: Rogerinho e Mayke
Treinador: Nery Tambeiro
Boas peças no banco: Quintana, Davy, Carísio, Honorato e Vanole
DESTAQUES
Marlon. O levantador passou pelo Minas entre 2004 e 2006, e também na temporada 2010/2011, quando veio do voleibol russo. Após defender o São Bernardo-SP, reforça a equipe da rua da Bahia na temporada 2017/2018. Marlon chegou para substituir Thiago Gelinski e assumir a titularidade e o posto de capitão. A experiência do armador poderá ser um dos principais trunfos do Minas.
Bob. O ponteiro passador é outro reforço importante da equipe minastenista para a temporada deste ano. Aos 33 anos, defende o Minas pela primeira vez. Em 2016, o jogador foi capitão do Montes Claros Vôlei e terminou com a quinta colocação da Superliga. Foi eleito o melhor passador da última edição. Chega com a missão de fortalecer a recepção do Minas ao lado de Bisset e Rogerinho.
Eventual semifinal valeria como título, destaca Marlon
Na edição do ano passado da Superliga, o Minas terminou em sexto lugar na classificação geral, depois de ser eliminado nas quartas de final. Para este ano, a equipe trabalha por uma semifinal, um sonho possível para o elenco. “Nossa expectativa é que possamos chegar a uma semifinal, o que seria um resultado fantástico. Essa é uma ambição grandiosa que foi construída dentro do grupo”, conta.
Para ele, uma final ainda é uma realidade difícil para as condições da equipe. “Seria exigir muito da nossa ambição chegar à uma final, sobretudo um título. Há equipes com um padrão de jogo superior ao nosso, jogando junto há mais tempo. Temos jogadores experientes e vamos buscar pela melhor colocação possível”, explica o levantador.
Ele destaca o alto nível da Superliga deste ano e a qualidade dos embates. “Sada Cruzeiro, Taubaté e Sesi se destacam; Minas, Sesc, Campinas e Corinthians são equipes que poderão fazer grandes jogos”, conclui.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 14/10/2017
Link:http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/14-10-2017/233345.html
Título: Voo livre
Professor da Unicamp, José Roberto Heloani fala, nesta terça-feira, na UFJF, sobre assédio moral no trabalho e no ambiente acadêmico.
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Veículo: G1
Editoria: Zona da Mata – MG
Data: 14/10/2017
Título: Semana de História da UFJF destaca arte brasileira do Segundo Reinado à Era Vargas
Terá início nesta segunda-feira (16) a Semana de História da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O evento em sua 33ª edição, tem como propósito resgatar e ressaltar aspectos da história nacional através da história da arte, com a temática “Representações Artísticas Brasileiras: do Segundo Reinado à Era Vargas”. A programação segue até 20 de outubro, no Instituto de Ciências Humanas (ICH) da UFJF e é aberta a toda comunidade.
Será discutida a arte brasileira em um período crucial para a formação e construção do Brasil como nação. O evento trabalhará com a temática a partir dos diversos meios em que a arte se manifesta, seja na música, cinema, artes plásticas, literatura, arquitetura, entre outros, buscando uma compreensão mais aprofundada e elucidativa sobre a produção de artistas nacionais, bem como evidenciar a importância e significação dessa produção.
A programação inclui simpósios temáticos, mesas-redondas, comunicações livres e oficinas culturais. Para as atividades culturais, as inscrições são gratuitas. Serão oferecidos, também, minicursos de História e Audiovisual; Introdução à prática de pesquisa e organização em arquivos; Conservação de documentos e Arqueologia Brasileira (apontamentos iniciais).
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 15/10/2017
Título: Artistas juiz-foranos fazem releitura de ‘Guernica’
Ameaça de guerra nuclear. Exposição sobre diversidade e questões LGBT cancelada em Porto Alegre após protesto. Muro para separar nações. Espetáculo com Jesus representado por transexual cancelado judicialmente. Travesti cearense espancada até a morte. Projeto de lei criminalizando expressão artística nascida nos morros e favelas do Brasil. Vinte e três minutos é o bastante para que um novo jovem negro brasileiro seja morto. “Guernica” é ontem e é hoje.
Tivesse o tempo passado e levado junto as tantas sombras que inspiraram Pablo Picasso a produzir o icônico quadro, os 80 anos da tela de 3,5 metros de altura e 7,76 metros de largura, pertencente ao acervo do espanhol Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, passariam em branco. O relógio, contudo, gira sobre os mesmos números, recordam 34 artistas na exposição “Embate ao fascismo – 80 Anos de Guernica”, em cartaz no Espaço Reitoria, no Campus da UFJF.
“Ao contrário de outras pinturas de Picasso, que ressaltam a fatura pictórica, ‘Guernica’ propõe pensar em como a arte pode afetar o pensamento, em como a obra pode propor a quem observa uma nova rede de significações que demanda novos sentidos. Naquele momento, foi uma ação transformadora, e talvez seja esse desejo de afeto, de tocar os juízos com o alarme de questões, o traço contemporâneo mais marcante da obra”, pontua Valéria Faria, pró-reitora de Cultura da UFJF e curadora da mostra.
Inventário das artes visuais locais no presente, a exposição que reúne diferentes gerações em atividade – da estudante Clara Downey ao diretor do Instituto de Artes e Design Ricardo Cristofaro – investiga um trabalho que se fez na intensidade do panfleto. “A intenção do Picasso era fazer uma denúncia, era política. Se esvaziar essa intenção, a tela perde o sentido. O interessante é olhar para ela e, imediatamente, ser transferido para o momento histórico retratado”, pontua o artista e pesquisador Eduardo Borges, referindo-se à Guerra Civil Espanhola, tema do quadro.
“Fica difícil separar a gramática da pintura dos acontecimentos históricos pelos quais a Europa passava nos anos 1930, num momento em que o Partido Nazista da Alemanha perseguia o que era considerado ‘arte degenerada’. Picasso estava entre os artistas que foram execrados pelos nazistas. Era preciso reagir. Era preciso se impor com arte. E Guernica cumpriu este papel”, reforça Valéria, certa de que o próprio recurso discursivo da tela a insere na contemporaneidade, em tempos inflamados da “arte como forma de embate”.
O próprio Picasso, em diversas oportunidades, tratou de enfatizar a potência política de uma obra que sempre se desejou manifesto dos horrores cometidos pela Alemanha nazista. Perguntado por um general de Hitler se ele era o autor do painel criado para a parisiense Exposição Internacional de Artes e Técnicas, o espanhol não titubeou: “Não fui eu quem fez, foram vocês”. O mesmo discurso é repetido pelos trabalhos da exposição juiz-forana, que passam pela ecologia, pela desigualdade racial, pela homofobia, dentre outros assuntos, todos alinhavados pela densidade política contra o autoritarismo.
O poderio bélico
“‘Guernica’ é uma bela obra que eu gostaria que tivesse sido desnecessária. Grandes obras de arte são fruto do que há de pior na condição humana. A ‘Rosa de Hiroshima’ é filha da bomba de Hiroshima. Por outro lado, são obras mais do que necessárias, são imprescindíveis. Não só porque fixam a monstruosidade do humano no plano histórico, evitando o esquecimento das atrocidades que somos capazes mesmo de esquecer, mas também porque nos expõem, trazem à tona cotidianamente a consciência do que somos capazes”, defende o escritor e professor da Faculdade de Letras da UFJF, Alexandre Faria.
Voltando-se para os modelos de avião da força aérea alemã usados no bombardeio a Guernica, o poema inédito “Legião Condor rediviva”, de Faria, aponta para outras expressões do fascismo. “Ladram em paz”, alerta o poeta. “Quando vemos, o egoísmo, o ódio e a intolerância contra o outro já tomou conta do nosso cotidiano. Já nos tornamos fascistas quando deixamos de lado a capacidade humana de fazer um gesto fraterno e compreensivo e entramos bélicos nas discussões polarizadas como se de fato existisse um bem e um mal, um certo e um errado, uma posição imbecil e outra inteligente”, comenta Faria.
Valorizando o caráter alegórico do quadro de Picasso, o escritor Darlan Lula cobra em seu “O que é Guernica?” a infeliz contemporaneidade de uma guerra inacabada. “É o som da opressão, entre tapas nas costas e sorrisos enferrujados. É o mundo às avessas, buscando rascunhos de promessas sem sentido. É a leitura quixotesca de governantes burlescos. É o deus do 11 de setembro, as armas químicas de Hussein. É o político brasileiro de Bezerra, a manobra ardilosa e traiçoeira da elite”, enumera, em prosa poética, respondendo à pergunta-título.
“Quem te viu, quem te vê”, pintura de Eduardo Borges, não apenas revisa a guerra e a tela, mas também vestígios pessoais de dor. Ao contrapor a contemplação da arte ao pedantismo da militarização, o artista joga luzes na própria ditadura militar brasileira, da qual sua casa sempre ouviu falar em depoimentos emocionados. “Meu avô era capitão-paraquedista e foi ordenado para chefiar um núcleo de tortura. Ele não quis torturar e foi torturado. Só não morreu porque a família ficou sabendo e foi buscá-lo”, conta, dizendo-se assustado com o que considera ser um retorno do pensamento de extrema direita.
A ensurdecedora voz da arte
Há selfies, travesti agredida, amamentação proibida e também menção aos recentes ataques às religiões de matrizes africanas, à violência do machismo e às distorções da grande mídia na “Guernica” de Mário Tarcitano, chargista da Tribuna que integra “Embate ao fascismo – 80 Anos de Guernica” com seu “Brazuca”. “A arte deve estar na vanguarda e deve ter um posicionamento humanista. E, por isso, vai sempre sofrer a censura e nunca propor a censura”, observa o artista, cronista da atualidade preocupado com as “Guernicas” que ainda podem ser pintadas.
Seja na enciclopédia de “História do Brasil” alvejada de tiros, de Thiago Berzoini, sejam os guindastes devastadores enfocados por Nina Mello, seja a “Guernica” indígena de Lúcio Rodrigues, a mostra no Espaço Reitoria reverencia a liberdade dos criadores. “A grande luta é tentar mostrar que o artista não deve ser marginalizado nem é um ser superior: é parte da própria vida, o que completa o mundo”, reforça o poeta e professor Charles Dias, autor de “Aviso”, texto no qual aponta para a barbárie atualizada – “São velhas, as ideias/ e é o mesmo, o controle” – demarcando a posição da galeria na UFJF como lugar contrário aos cerceamentos na arte e inflamando ainda mais um debate cuja profundidade esbarra no sangue que escorre dos noticiários.
EMBATE AO FASCISMO – 80 ANOS DE GUERNICA
Visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, sábados, das 9h às 12h, no Espaço Reitoria (Campus da UFJF). Até 17 de novembro.
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Vôlei
Data: 15/10/2017
Título: Técnico elogia atuação do JF Vôlei e enxerga time promissor na Superliga
O resultado positivo não veio. Porém, Henrique furtado gostou do que viu na estreia do JF Vôlei na Superliga masculina diante do Minas. Segundo o comandante, o JF Vôlei pagou pelos erros nos primeiros sets, mas mostrou que tem condições de jogar bem e reagir dentro de uma partida em que está em desvantagem.
Após o revés por 3 a 1 para a equipe de Belo Horizonte, no Ginásio da UFJF, Furtado, que inicia sua segunda Superliga como técnico, elogiou o comportamento da equipe, mesmo nos momentos complicados do duelo deste sábado. Ele diz que o time precisa melhorar, mas afirma que está confiante na evolução do grupo.
– Jogou muito bom, acho que a gente vê melhor rendimento no ataque. Os jogadores do Minas trabalharam com p6ercentual ofensivo bom, com muita qualidade. Nossos jogadores cresceram na partida, o time demonstrou evolução e temos coisa promissora pela frente – falou.
De acordo com o treinador, a primeira parcial não refletiu oque foi o jogo na íntegra. Henrique diz que o time demonstrou nervosismo e ansiedade, que foram fatais e determinaram a grande margem favorável ao Minas no primeiro período. Porém, ele gostou da resposta do JF Vôlei nos sets posteriores.
– Uma vontade grande de fazer tudo muito bem feito. Foi um tempo grande sem jogar a Superliga, não fizemos um primeiro set bom, vi certa ansiedade, mas as coisas foram entrando no lugar, fomos nos organizando, conseguimos equilibrar e passamos a ter chances de atacar no jogo, tirando a agressividade do saque deles. Esta evolução na recepção e no sistema ofensivo foi importante para igualarmos o jogo – falou.
Confira trechos da entrevista coletiva de Henrique Furtado
Troca de levantadores e elogio ao banco
– (Felipe Hernandez e Henrique Adami) São dois levantadores bons, que querem fazer grande trabalho. Acreditei que o Adami poderia surtir efeito importante, era uma situação difícil. Entrou bem, assim como Rômulo, o Matheusão, Raphael. Essas trocas foram dando qualidade ao time,. Tem jogadores que rendem mais que outros em um dia, em determinado momento do jogo. O grupo é forte. Quem tá no banco tem potencial
Comprometimento > Juventude
– É um grupo jovem, mas com muito potencial. A bagagem é importante, ajuda em muitos momentos, mas com o comprometimento que eles têm, eles vão fazer coisas bonitas.
Alteração de Rodriguez por Raphael
– Raphael entrou muito bem, deu muito potencial, com ataque forte, bloqueio bom. Não é a função dele. Acho que somou muito. O Emerson (Rodriguez) está se adaptando ao ritmo e intensidade do voleibol brasileiro. Raphael foi bem e está preparado para fazer as duas funções
Apoio a Juan após erros e união da equipe
– Vamos precisar dividir esta responsabilidade, isso ajuda. Jogadores distintos tiveram momentos complicados no jogo, e voltaram para a partida, se recuperaram. O Juan está evoluindo demais e boa parte do jogo teve percentual altíssimo de recepção, vem sendo referência neste fundamento.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 15/10/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/15-10-2017/233360.html
Título: No palco
José Luiz Ribeiro vai dirigir o espetáculo “1894 – O major”, com texto do jornalista Artur Azevedo, referência no teatro de revista brasileiro. A estreia será quarta-feira, no Forum da Cultura.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Economia
Data: 15/10/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/economia/15-10-2017/jovens-escolhem-empreender-em-jf.html
Título: Jovens escolhem empreender em Juiz de Fora
O cenário urbano, principalmente central de Juiz de Fora, está ganhando uma roupagem de estilos de negócios que antes não se via por aqui. São jovens que estão apostando em investir na cidade onde moram, trazendo conceitos de mercado que conheceram em centros como Goiânia, São Paulo e Curitiba. Algumas características em comum destes negócios são: funcionar a partir de parcerias com produtores e marcas locais e conectar outros empreendedores que estão apostando na cidade. Além disso, todos tentam unir rentabilidade com satisfação pessoal, criando espaços e serviços não apenas que enriquecem o proprietário, mas que serve de contribuição para a cidade, gerando conhecimento e valor.
Em Juiz de Fora já existe, além de um ecossistema de startups voltados para tecnologia e soluções inovadoras, espaços de cultura, loja e gastronomia que se preocupam em gerar valor para a cidade a partir de experiências singulares. Morar por aqui tem se tornado alternativa devido a uma geração de jovens que busca investir em sua própria ideia por acreditar que ela pode impactar o lugar onde vive.
Bom Brasileiro é uma padaria artesanal com fermento natural, a Rellicário é uma brigaderia com produtos personalizados, além de cafés especiais de todas as regiões brasileiras. Também temos o Complexo Casa, um coworking e espaço para arte e cultura independente, e o Vizú, que é uma collab store, junto a uma cozinha em que, a cada semana, um grupo de cozinheiros locais assume o cardápio, e ainda brechós e objetos garimpados de marcas autênticas nacionais e locais. Sem a menor dúvida existem em diferentes níveis de estruturação muitos outros exemplos.
A geração que bota para fazer
A cultura do do-it-yourself ou (faça-você-mesmo) começou em Bronx, distrito de Nova York. Em uma situação de vulnerabilidade econômica, as pessoas queriam produzir música, mas não tinham como comprar seus próprios instrumentos, então começaram a usar artifícios, como o remix e o sampler, para sua própria criação. Essa cultura também é correlacionada ao movimento punk, que divulgava as bandas, os discos e os shows por meio de publicações independentes e autônomas. A retomada dessa cultura “maker” na economia tem menos relação com questões financeiras e é mais associada a uma nova oportunidade de trabalho. Ao mesmo tempo é uma saída que se sobressai em meio a uma baixa em vários setores econômicos, justamente porque estabelece novas formas de se pensar em carreira, relações de empregabilidade e valores empresariais.
Identidade
Antes de começar seu negócio, ela pensou que queria criar um produto único e que só tivesse em Juiz de Fora, como os famosos pães de canela de Ibitipoca. “Vender como se fosse uma identidade da cidade, uma lembrança culinária que também é feita de maneira artesanal, como uma arte”, explica. Hélio trabalhou durante seis anos como auditor de uma loja, mas sempre sonhou com um próprio negócio, pensava em melhor qualidade de vida e uma empresa mais humana. Para acontecer dessa forma, oferecem café cortesia e deixam água e ração para cachorro na porta da loja. “A gente quer trazer muito da gente para dentro da empresa.” Além de se interessarem por projetos sociais e campanhas, a loja foi toda montada com reaproveitamento. “Eu só gerei de lixo as latas de tinta, o resto foi tudo reutilizado. Madeira de demolição, objetos da roça dos meus pais, caixotes”. Ele conta que hoje, quando seus amigos vão até à loja, falam: “Eu olho para a Bom Brasileiro e vejo você!”
Deixar uma marca no mundo
Cíntia Vidal, que criou a marca da padaria artesanal e deu início à empresa, avalia que “começar grande” é um pouco arriscado, ainda mais para ela que nunca teve grandes investimentos. Tudo começou como um buffet de café para eventos. Até que as pessoas começaram a perguntar como comprar os produtos. Viu aí uma oportunidade. Na garagem de casa começou a produzir e vender em empórios. Foi criando esse capital e investindo em forno e maquinário, até conseguir alugar uma loja no Centro. Seu pai também foi uma inspiração para a criação de um modelo de negócio e sempre fez questão de escolher a dedo as casas, empórios e feirinhas onde comercializava seus produtos.
A decisão de procurar o Sebrae também os ajudou na expansão da marca. Uma frase ficou em sua cabeça: “Qualidade nunca é diferencial, é o mínimo que você tem que ter para abrir um negócio.” O desafio que encontram é sobre como as condições climáticas interferem na fermentação natural. “Panificação é experimental. A fermentação natural é um ser vivo, se o dia está muito quente, o pão vai crescer rápido e com uma textura, mas o clima seco, resseca a massa. É uma equação que tem muitas variáveis. É um clichê a reverso: não tem receita de bolo”, explica Hélio.
Ao decidir largar seu emprego estável para associar-se à Bom Brasileiro, enfrentou uma certa resistência de seus pais, mas apostou em um empreendedorismo desmistificado. Trabalham muito, às vezes ficam frustrados com os resultados, mas querem deixar uma marca no mundo. “É gratificante, e você vê seu sonho impresso em uma empresa”. Antes de alugar a loja no Centro, fizeram um caixa seguro e planejaram com bastante seriedade. “A gente tentou se resguardar com plano de negócios, pesquisa de marketing, mas não há garantias. A gente ficou mais de um ano ganhando R$ 800 por mês cada um.”
‘Eu sempre pensei que fosse morar em SP’
“Eu sempre pensei que eu fosse morar em São Paulo”, falou Maria Fernanda Manna, a Mafe, 26 anos, publicitária, que sempre trabalhou em agências. Sentia sua rotina de trabalho bastante quadrada e resolveu largar e pensar no que poderia fazer em Juiz de Fora. A vida a guiou para que, hoje, esteja à frente da criação de dois negócios com funcionamento e dinâmica completamente diferentes do que se via por aqui. “Hoje em dia eu peguei muito mais amor pela cidade do que eu pensei que eu poderia ter”. Ela veio de Cataguases estudar aqui e acreditou que só ficaria até finalizar a faculdade. “Hoje aposto muito no negócio em Juiz de Fora, acho que tem potencial, é um momento em que as pessoas estão bastante abertas a receber novas ideias.”
Ela adora sua ligação com a própria cidade, andar pelo Centro, visitar floriculturas e, ao se conectar com essas cenas urbanas, acredita que a cidade a tenha escolhido, de uma forma involuntária. “Estar nesse movimento com o Complexo Casa e no Vizú, principalmente, esse entra e sai de pessoas, personalidades e marcas, tudo, eu acho que gira”, diz sobre as ideias refletirem muito de sua personalidade.
O medo inerente a qualquer empreendedor também é o dela, de começar a implementar um sonho, não conseguir sustentar e fechar. “Sempre tive medo, mas a gente tem medo para tudo, se não for atrás, não adianta.” Quando, há um ano e meio, montou o Complexo Casa, não fez plano de negócio. Tinha recursos e estava atenta às novas mentalidades de mercado que poderiam se tornar parte de Juiz de Fora. Já o Vizú, ela não só fez um planejamento, como contratou uma profissional para cuidar da administração financeira.
“Hoje no Complexo eu não tenho dinheiro em caixa, mas a casa se sustenta, eu não tiro dinheiro do bolso. Eu não tenho o retorno que gostaria, porque acho que é uma ideia boa e que, fora de Juiz de Fora, se expande. É uma forma alternativa de você ter um espaço de trabalho.”
Integração de projetos em um só espaço
Para Maria Fernanda Manna, o que faz um negócio ser novo é a possibilidade de integração de diversos projetos em um só espaço. “Esse lance do novo modelo pega muito na ideia, no conceito do negócio. Meu pai tem uma loja de peça de moto, mas hoje em dia já existe um bar que vende peça de moto junto, por exemplo”. Ela não gosta de acordar cedo, mas cumpre com tudo que se programa, além disso, atua como DJ em algumas noites.
“Eu não faço o Complexo para mim, foi um espaço que criei para o público, para a cultura da cidade. Eu acredito que Juiz de Fora precisava daquilo no momento, de um só lugar que agregasse coworking e espaço cultural”. Já a ideia de montar um segundo negócio foi pensada para que eu conseguisse gerar renda, mas nunca quis ser qualquer bar ou mais uma hamburgueria.
“Pensei em um espaço com três coisas em um único lugar. Loja de marcas locais e de fora, brechós. Cozinha com rotatividade dos produtores locais e do paladar das pessoas. Se isso tudo acontece fora daqui, por que não acontecer aqui?” Ela acredita que a cidade respira novos ambientes e que o público está querendo ver novos modelos de empresas, e que tudo está fluindo conforme a rede que se cria.
“Criei duas atmosferas que estão dentro de padrões fora daqui. Eu acreditei nelas, a galera acreditou junto, aposta e frequenta. As pessoas estão se apoiando mais. Sem a galera da cozinha itinerante, meu bar não teria comida. Sem o Fugaz Brechó, eu nunca teria essas roupas garimpadas da década de 1980 aqui no Vizú. A gente está em uma rede que está se conectando muito mais”.
‘Tudo que tem aqui é pensado’
A Rellicário começou em 2012, com os pés no chão. A descoberta da ideia, ainda incipiente, aconteceu em janeiro deste mesmo ano, quando, durante uma viagem para Goiânia, visitaram uma loja especializada em brigadeiros. O ponto de partida se deu neste momento: “Juiz de Fora não tem brigaderia.” Flávia Oliveira, 34, junto ao seu marido Paulo Oliveira, 31, e sua irmã Cláudia Ribeiro, 28, queriam montar um negócio que fosse a cara deles e que provocasse nostalgia; lá, as memórias sinestésicas são como relíquias.
Levaram cerca de um ano para consolidar a criação de um espaço com identidade vintage, conceito de “confort food” e pratos personalizados. Pensar em mais de 170 sabores de brigadeiros foi a partir de tentativa e erro. É sobre harmonizar paçoca com azeite de manjericão, ou café com aroma de noz moscada enquanto saboreia-se um brigadeiro branco de baunilha envolvido com farofa de biscoito negresco. Ao todo mais de 200 brigadeiros já foram testados pelos sócios, uma equipe de publicitário + fisioterapeuta + biólogo. “Às vezes, estamos andando na rua, vemos alguma ideia, e pensamos, isso dá um brigadeiro.” O café também se tornou uma experiência diferenciada para os “viciados” na bebida. Além de organizarem mensalmente um clube do café, com grãos de todo país, utilizam quatro processos diferentes: clever, hario, french press e aeropress.
Criar uma marca com produtos próprios, especializada em brigadeiro, com chocolate belga como base de tudo, foi um experimento novo para a cidade. Levar pessoas a saírem de casa somente para comer doce parecia um risco, por isso Paulo conta que teve um planejamento criterioso desde início. Outra decisão que estão tomando agora é de não cederem às propostas de franquia, a ideia é casa própria e estão estudando uma ampliação.
“A gente era uma loja pequena com três mesinhas, cabiam 18 pessoas sentadas. Hoje temos 19 mesas, 60 pessoas sentadas. Em julho, a gente chegou a bater em um sábado, 98 mesas em fila de espera, com 300 pessoas esperando para sentar”, explica Paulo. E, no início de tudo, antes de abrirem a loja na Rua São Mateus, as irmãs já faziam brigadeiros e vendiam pela internet.
JF está atenta às mudanças
Outra decisão foi a de procurar orientação do Sebrae sobre o melhor local para abrirem a loja física, que há dois anos foi duplicada. “O mercado, hoje, não te permite ser tão aventureiro, se não seu negócio não dura. É importante ter o feeling, mas tem que saber onde se está andando”. Começaram com um funcionário contratado, hoje já são 25. “Em se tratando da economia voltada para a área da gastronomia, de cinco anos para cá, Juiz de Fora virou outra realidade. Firmou mesmo, têm acontecido coisas novas, e a qualidade melhorou muito”, observa Paulo.
Para o professor da Faculdade de Economia da UFJF, Fernando Perobelli, Juiz de Fora historicamente é empreendedora, então o movimento que está havendo de apostas na cidade não é isolado. Além disso, “esse contexto de inovação está ligado a um processo mundial. A pessoa, antes, entraria em uma empresa onde trabalharia a vida toda, compraria bens etc. Esse estilo de vida mudou, além disso, as empresas enxugaram e há uma restrição de crescimento econômico que leva ao maior movimento de empreendedorismo”. As pessoas criam suas oportunidades.
Fernando avalia que Juiz de Fora está atenta a mudanças, seguindo tendências de negócios, sendo que as partes cultural e gastronômica sempre foram destaque por aqui em aspecto econômico. A decisão por jovens escolherem impactar a própria cidade tem a ver com o custo de vida não ser muito alto e, também, à menor concorrência. “As pessoas querem que seus empreendimentos sejam perenes e lucrativos. Juiz de Fora tem mercado consumidor para isso. Nas áreas de moda, arquitetura, gastronomia, tecnologia e cultura há uma tendência mundial, que segue mudança no mercado, de pessoas bem novas estarem sendo mais proativas.”
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