Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Variedade
Data: 10/10/2017
Título: No quadro “UFJF no Ar” o tema é representações do choro.
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Vôlei
Data: 10/10/2017
Título: De volta ao JF Vôlei, central Rômulo se diz animado: “Aceitei na hora”
O JF Vôlei ganhou mais uma opção para o elenco da Superliga 2017/18. O retorno do central Rômulo dá nova opção ao técnico Henrique Furtado, que conta com Bruno, Franco e Matheusão para a posição. Anunciado como reforço nessa segunda-feira, o jogador foi emprestado pelo Cruzeiro após passar o início da temporada com a Raposa, onde foi campeão mineiro.
O time celeste viu a oportunidade de dar mais rodagem ao atleta de 22 anos, e o jogador gostou do destino para dar sequência à carreira entre os profissionais nesta temporada.
– Foi muito bom, um período de muito aprendizado. Quando recebi a proposta do Henrique de poder voltar e representar o JF Vôlei, aceitei na hora. Estou muito feliz por voltar e fazer parte dessa equipe. Espero poder ajudar e contribuir muito para o time. É chegar, treinar e já entrar no ritmo do time. Estou preparado para jogar, com certeza.
A chegada do central agradou ao técnico Henrique Furtado, que o treinou na última Superliga. O comandante enumerou as qualidades do jogador e destacou o fato de Rômulo já conhecer como é desenvolvido o trabalho em Juiz de Fora.
– É uma alegria contar novamente com Rômulo no nosso elenco. Jogador de muito potencial, de muita velocidade, de bom ataque, saque e bloqueio. Jogador que conhece o trabalho, nossa forma de jogar, querido pelos companheiros e que fez boa Superliga conosco ano passado e essa pré-temporada com o Cruzeiro. Foi campeão mineiro e volta depois de ter tido a experiência de treinar no dia a dia com esses jogadores. Pode dar uma contribuição importante para nosso time. Com certeza nos fortalece.
A diretoria aguarda a tramitação da documentação para saber se Rômulo poderá participar da estreia do time na Superliga, sábado, às 18h, contra o Minas, no ginásio da UFJF.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Economia e Trabalho
Data: 10/10/2017
Título: Economistas falam na CBN sobre a reforma do setor elétrico
A professora Flaviane Santiago e os estudantes Paulo Betbeder e Andressa Terra da Faculdade de Economia da UFJF falam sobre a reforma do setor elétrico
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Veículo: BHAZ
Editoria: Notícias
Data: 10/10/2017
Link: http://bhaz.com.br/2017/10/10/site-paga-estudantes-para-escreverem-sobre-seus-cursos/
Título: Site paga estudantes para escreverem sobre seus cursos; veja como funciona o projeto
Escolher o curso superior mais adequado para a carreira almejada é um dos momentos mais delicados para os estudantes que planejam seu futuro. A indecisão muitas vezes é agravada pela dificuldade de encontrar informações sobre as instituições e as disciplinas. Um site, entretanto, promete facilitar a vida dos estudantes.
Criado em 2016 pelo analista de sistemas, professor e consultor de projetos de internet Luis Ribeiro, o faculdades.inf.br reúne textos sobre diversas matérias escritas pelos próprios universitários e graduados nos respectivos cursos.
“Sou professor há quase 20 anos e nesse tempo me chamou atenção o fato de vários alunos não terem muita ideia do que iriam estudar no curso em que haviam se matriculado. Existem aqueles casos em que você nota que o aluno ‘caiu de paraquedas’ e, em outros, embora bem-intencionados, acabam se surpreendendo quando descobrem que determinada matéria tem muita matemática ou que as aulas de outra disciplina são essencialmente teóricas e por aí vai”, comenta o idealizador da plataforma, que funciona como uma espécie de rede colaborativa.
Até o momento o site conta com a colaboração de alunos de dezenas de instituições, como USP, UFMG, UERJ, UFJF, UNIFESP, PUC-SP, UFSC e UFABC, entre outras. O cadastro do portal já conta com mais de 1600 estudantes e 518 textos sobre matérias de 39 cursos superiores, de Humanas, Exatas e Biológicas. Além disso, a base de dados já tem mais de 2000 disciplinas aguardando análise.
Os textos têm como principal vantagem oferecer uma visão interna e detalhada sobre quem vivencia ou já vivenciou a rotina dos cursos, abordando questões como as particularidades das aulas, as maiores dificuldades, o que os professores mais exigem e quais livros são recomendados. Os interessados em colaborar devem se cadastrar no site e produzir conteúdo original de acordo com um padrão preestabelecido, sem erros de português e em conformidade com a proposta do projeto.
Além de ajudar seus pares, os autores são remunerados de acordo com o tamanho do texto. “A proposta do portal tem atraído bastante a atenção de estudantes e graduados. Temos jornalistas, advogados e doutores, entre outros profissionais, fazendo importantes contribuições”, afirma Luis.
Segundo Ribeiro, o foco inicial são os cursos tradicionais de bacharelado e licenciatura, mas no futuro a ideia é expandir para alcançar também os cursos superiores tecnológicos (ou de curta duração).
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 10/10/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/10-10-2017/232802.html
Título: Ação solidária na UFJF
Quinta-feira agora, na Praça Cívica, o grupo de amigos da Casa São Camilo de Lélis promove manhã de tortas e pasteis.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 10/10/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/10-10-2017/232802.html
Título: Polêmica médica
Na entrevista que concedeu a Roberto Cabrini, no “Conexão Repórter”, domingo no SBT, o médico juiz-forano Lair Ribeiro não poupou críticas à indústria farmacêutica “que, ultimamente, tem conseguido bloquear até trabalhos científicos que vão de encontro a seus interesses lucrativos”. Depois de responder que se formou na UFJF, em 1972 (quando perguntado se tinha CRM), Lair disse que “o remédio, muitos deles, é o grande problema da medicina. Se você ler a bula, você não toma, porque o remédio apenas abafa o sintoma, não cura”.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Agenda Cultural
Data: 10/10/2017
Título: Embate ao Facismo – 80 anos de Guernica
A Pró-Reitoria de Cultura da UFJF convida para o vernissage da exposição “Embate ao Fascismo – 80 anos de Guernica.”
Artistas: André Lopes, Babilônia Pedro Henrique Ferreira, Clara Downey, Eduardo Borges, Francisco Brandão, Gabi Lemos, Guilherme Melich, Guilherme Portes, Heloisa Curzio, Knorr Jf, Lucio Rodrigues, Luiz Guilherme, Mário Tarcitano, Nickolas Garcia, Nina Mello, Paulo Alvarez, José Augusto Petrillo, Prida de Paula, Ramon Lima Brandao, Renato Abud, Ricardo Coimbra, Ricardo Cristofaro, Thiago Berzoini e Valéria Faria.
Poetas: Alexandre Faria, Anderson, André Capilé , Anelise Freitas, Charles Dias Gonçalves, Darlan Lula, Edimilson De Almeida Pereira, Iacyr Freitas, Oswaldo Martins e Prisca Agustoni.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Economia
Data: 10/10/2017
Título: Depois de 20 horas, manifestantes deixam Câmara
Depois de 20 horas de ocupação da Câmara Municipal, os manifestantes contrários ao aumento das passagens de ônibus em Juiz de Fora deixaram a sede do Legislativo. Os cerca de 30 ocupantes, metade do grupo inicialmente divulgado, arrumaram as mochilas, varreram e limparam o plenário e, às 17h, deixaram o espaço. Entre as reivindicações atendidas está uma reunião, marcada para a próxima quarta-feira (18), às 10h30, na sede da Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra), reunindo manifestantes e representantes da UFJF, da Câmara e da própria Prefeitura, com o objetivo de avaliar a planilha de cálculo tarifário.
Inicialmente, o grupo só pretendia sair quando fosse revogado o aumento de 12,7%, que elevou a passagem para R$ 3,10, o que não aconteceu na prática. A alta está em vigor desde domingo.
Os manifestantes receberam, ainda, os documentos solicitados. Em uma carta manifesto, eles reivindicaram a apresentação de diagnóstico e mapeamento relativos ao transporte de Juiz de Fora e suas respectivas fontes, a cópia do contrato de licitação vigente com todas as modificações realizadas até agora e a apresentação da planilha de cálculo tarifário. O grupo também pleiteou a garantia da integridade física e moral dos ocupantes, inclusive durante a desocupação, assim como a não criminalização do ato.
No entendimento de Yuri Vale, do Movimento Juventude Revolução, a entrega dos documentos não foi um acordo, mas uma exigência. Segundo ele, o departamento jurídico dos movimentos já está analisando o material, que reúne 1.400 páginas. Ainda segundo Yuri, no início da manhã, um sargento da PM teria invadido o plenário, com o objetivo de retirar os manifestantes de forma truculenta. Os vereadores, no entanto, teriam acionado a Guarda Municipal. O tenente-coronel da PM Marco Antônio Rodrigues negou a informação, afirmando que não houve tentativa de retirada dos manifestantes.
Do lado de fora, um grupo esperava os manifestantes e ocupava a escadaria, com bandeiras e gritos de ordem. A coincidência com o lançamento da Operação Região Segura no Parque Halfeld, que reuniu dezenas de viaturas e centenas de policias exatamente em frente à Câmara, assustou os manifestantes, mas logo o movimento foi dispersado, permanecendo apenas uma viatura e alguns policiais no local. Após a desocupação, o grupo permaneceu na escadaria, fazendo discursos e sendo acompanhado pela PM. Com o fim do movimento, a expectativa, agora, é que o serviço de emissão de carteiras de trabalho e identidade e os demais atendimentos ao cidadão realizados pela Câmara Municipal sejam retomados nesta quarta-feira (11).
De acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Mattos (PSDB), não houve dano ao patrimônio público. Ele acrescentou, ainda, que o pedido feito aos vereadores foi atendido. Na reunião da próxima semana, diz, Betão (PT), José Márcio “Garotinho” (PV) e Adriano Miranda (PHS), que fazem parte da Comissão de Transporte, Urbanismo, Meio Ambiente e Acessibilidade, estarão presentes. O presidente da Casa afirmou que a ocupação acontecia de forma democrática e ordeira. “Não concordo com a ocupação, por achá-la desnecessária. O grupo poderia ter marcado uma reunião comigo, pois as reivindicações são por acesso a documentos que são públicos. Mas, já que houve a ocupação, estamos fazendo o possível para que tudo seja resolvido o mais rápido possível”, disse. Além de Rodrigo Mattos, os vereadores Betão e Garotinho atuaram no diálogo com os manifestantes e o Executivo para garantir o acesso aos documentos solicitados. Ao fim do movimento, o vereador Betão afirmou que os documentos solicitados foram liberados e serão analisados pela comissão. Já o líder do Governo, José Márcio Garotinho, disse que o prefeito Bruno Siqueira (PMDB) estaria disposto a ouvir as reivindicações do grupo.
Grupo teve direito a água e comida durante o protesto
Os manifestantes ocupavam a Casa desde as 21h de segunda-feira, após protesto realizado nas ruas centrais e logo após a solenidade de concessão do Título de Cidadão Honorário de Juiz de Fora a José Francisco Neres, o último preso político libertado, em 1979, após a anistia. Um boletim de ocorrência, cuja natureza é “outras infrações contra a administração pública”, foi registrado às 23h42. Em uma carta de reivindicações entregue ao presidente da Câmara na manhã de terça, eles demonstram “repúdio ao aumento desproporcional” do valor da passagem do transporte público municipal. O manifesto pediu, ainda, “transparência nas relações contratuais, documentos e atos administrativos”.Durante as 20 horas de ocupação, o grupo teve direito a receber água e comida e a usar os banheiros do Palácio Barbosa Lima, cumprindo acordo firmado entre os ocupantes e a presidência da Casa ainda na noite de segunda-feira, formalizado em boletim de ocorrência. Os funcionários do Legislativo municipal não conseguiram entrar para trabalhar, e o expediente foi suspenso, inclusive nos gabinetes dos vereadores.
Settra afirma que reajuste seguiu critérios de contrato
A Settra, por meio de sua assessoria, reforçou o compromisso com a transparência do processo de atualização da tarifa e “sua permanente disposição para o diálogo com a comunidade sobre o tema”. O posicionamento é que todos os documentos entregues aos estudantes são públicos para toda a população. “A Settra, inclusive, já tinha se colocado à disposição para esclarecer eventuais dúvidas dos participantes na data mais conveniente a eles.” O dia 18 foi confirmado. “Dessa maneira, dentro do espírito de respeito democrático, (a Settra) entende que o objetivo de todos é comum: garantir o bom funcionamento do sistema de ônibus na cidade, com uma tarifa entre as mais baixas do estado e do país.”
Por meio de nota enviada no início do dia, a pasta esclareceu que o reajuste da tarifa de ônibus “seguiu critérios estabelecidos em contrato, que prevê a recomposição anual do valor, e respeitou todas as etapas de discussão e análise previstas na legislação”. A Settra ressaltou que a planilha não era atualizada desde abril de 2016, ou seja, há um ano e meio. “A atualização é, portanto, o único meio capaz de assegurar a continuidade e a qualidade dos serviços prestados aos usuários e o equilíbrio do sistema.” O posicionamento é que o reajuste teve como base os custos acumulados de insumos, remuneração dos trabalhadores e número de passageiros, entre outros itens, conforme prevê a lei. A variação de combustíveis e o reajuste dos funcionários do setor, por exemplo, impactam em mais de 70% o valor da tarifa, afirma a secretaria. “Todo o cálculo foi realizado com transparência e responsabilidade pela Settra para, ao mesmo tempo, garantir o equilíbrio do sistema e a prestação do serviço e não onerar de forma abusiva o preço final ao cidadão.”
A Prefeitura garantiu, ainda, que a tarifa em Juiz de Fora segue como a mais barata entre as cidades com mais de 500 mil habitantes e como uma das mais baixas de todo o estado. Ainda conforme a Settra, somente no último ano, a nova licitação permitiu melhorias ao usuário, como a incorporação à frota de 186 ônibus novos – o que representa mais de 30% de veículos zero quilômetro -, a implantação de micro-ônibus nos bairros Dom Bosco e Jardim Laranjeiras, elevadores de acessibilidade, internet gratuita e sistema de GPS, que permite o acompanhamento pela população em tempo real. Os novos contratos, afirma a pasta, também possibilitam maior fiscalização e controle das empresas, linhas e horários. Somente este ano, a Settra teria realizado mais de 300 autuações junto às empresas prestadoras do serviço. “A Settra/PJF reforça que respeita todas as manifestações que não excedam os limites democráticos e sempre se coloca à disposição para o diálogo, que tem sido permanente com todos os segmentos e em todos os temas.”
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Veículo: G1
Editoria: Zona da Mata – MG
Data: 10/10/2017
Título: Após acordo, manifestantes decidem desocupar Câmara Municipal de Juiz de Fora
Os manifestantes que ocupam o prédio da Câmara Municipal de Juiz de Fora desde a noite de segunda-feira (9) decidiram deixar o local na tarde desta terça-feira (10). O anúncio foi feito a jornalistas pela assessoria do Legislativo.
A desocupação começou por volta das 17h e o grupo a aceitou mediante acordo. Representantes da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Câmara Municipal vão se reunir na próxima quarta-feira (18). O teor da reunião não foi divulgado.
Ainda segundo a assessoria da Câmara, os manifestantes não danificaram o interior do prédio e entregaram o local limpo.
Em entrevista coletiva, o presidente da Casa, Rodrigo Mattos (PSDB), afirmou que a ocupação não era necessária, visto que os documentos que os manifestantes pediam estavam disponíveis na internet.
Pela manhã, ele se reuniu com os manifestantes, que o apresentaram as condições para a desocupação do imóvel.
Depois de sair do prédio, eles se reuniram em frente à Câmara em um ato político.
Em entrevista coletiva, o presidente da Casa, Rodrigo Mattos (PSDB), afirmou que a ocupação não era necessária, visto que os documentos que os manifestantes pediam estavam disponíveis na internet.
Pela manhã, ele se reuniu com os manifestantes, que o apresentaram as condições para a desocupação do imóvel.
Depois de sair do prédio, eles se reuniram em frente à Câmara em um ato político.
Segundo a Polícia Militar (PM), cerca de 50 pessoas então dentro do prédio. Aos policiais, eles disseram que se trata de um movimento de interesse comum e que estão exercendo o direito de manifestação de forma pacífica. Eles chegaram ao local durante uma solenidade com acesso livre ao público e ocuparam o prédio aos poucos.
Houve um acordo com a Guarda Municipal, que está fazendo a segurança na parte interna e externa do prédio, enquanto a PM permanece nas proximidades. Também foi definido que os manifestantes têm acesso a água e banheiros.
Reajuste
Os dados da planilha de cálculo tarifário foram divulgados em audiência pública no dia 29 de setembro na Câmara Municipal. A sessão é obrigatória no processo de implantação do reajuste. O último aumento antes deste foi em abril de 2016, quando o valor subiu de R$ 2,50 para R$ 2,75.
No texto do decreto, consta a argumentação que “a atualização do preço da passagem é o único meio capaz de assegurar a continuidade, boa qualidade dos serviços públicos prestados aos usuários e o equilíbrio econômico-financeiro do sistema”.
De acordo com o secretário de Transportes e Trânsito, Rodrigo Tortoriello, além das alegações de aumento do preço do combustível e gastos com os funcionários, a redução no número de passageiros no comparativo entre 2016 e 2017 consta como justificativa para o aumento. Segundo a Settra, foram 8.268.096 usuários no ano passado e 7.909.732 no mesmo período deste ano.
Atualmente o serviço de transporte coletivo em Juiz de Fora é prestado pelos consórcios Manchester e Via JF, vencedores da licitação iniciada em 2015 e concluída em 2016. A frota é composta por aproximadamente 603 veículos.
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Veículo: TV Integração – Globo
Editoria: MGTV
Data: 11/10/2017
Título: TV Integração comemora o Dia das Crianças com evento na UFJF
Resumo: O campus da UFJF sediará no dia das crianças um evento promovido pela TV Integração e parceiros. Com programação voltada para os pequenos tem também o apoio da Universidade.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 11/10/2017
Título: Personalidades que sofreram transtorno mental inspiram exposição da UFJF
Foi aberta no corredor central da Reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), no campus, a exposição “Superar é genial. Diálogos: arte e sofrimento mental”. A mostra, que teve início nesta terça-feira (10) e celebra o Dia Mundial da Saúde Mental, é fruto do projeto de extensão “Trabalharte: Associação Pró-saúde mental”, desenvolvido em parceria com o Departamento de Saúde Mental da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora. Na mostra são retratados artistas conhecidos, como Van Gogh, Aleijadinho, Frida Kahlo e Edvard Munch.
O evento reúne três momentos que representam a produção criativa no campo da saúde mental. A primeira é uma exposição póstuma das obras dos artistas Alceu Rodrigues (1942-2015) e Yuri Schuery (1964-2014), que desenvolveram seu potencial criativo no Caps Casa Viva e no Centro de Convivência Recriar. A exposição também apresenta indumentárias e material audiovisual, com dez peças inspiradas em personagens históricos de renome, que sofreram transtorno mental, deficiência física ou vulnerabilidade social. As peças foram apresentadas em um desfile que aconteceu na Praça Antônio Carlos, em Juiz de Fora, no dia 18 de maio deste ano, marcando o Dia Nacional da Luta Antimanicomial.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Painel
Data: 11/10/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/painel/11-10-2017/painel-11-de-outubro-de-2017.html
Título: Mulheres na política
O relatório divulgado pelo Projeto Mulheres Inspiradoras (PMI) apontando que o Brasil ocupa a 115ª posição no ranking mundial de presença feminina no Parlamento, dentre os 138 países analisados na pesquisa, será o tema da mesa-redonda “Mulheres e Participação Política”, na quinta-feira (19), às 17h, no Anfiteatro II do Instituto de Ciências Humanas da UFJF. Apesar desses números, o relatório aponta que a participação de mulheres na política brasileira cresceu 87% entre janeiro de 1990 e dezembro de 2016, 6% a mais do que a média mundial no período. No último pleito, duas mulheres foram eleitas para a mesma legislatura em Juiz de Fora: Ana Rossignoli e Sheila Oliveira. O evento contará com a presença da vereadora de Belo Horizonte Áurea Carolina (PSOL), da vereadora pelo Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e da cientista política e professora da UFJF Marta Mendes da Rocha.
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Veículo: Jornal da Ciência
Editoria: Notícias
Data: 11/10/2017
Título: Entidades científicas mostram união e força em dia de manifestações no Congresso Nacional
Com a participação de mais de 70 representantes de entidades acadêmicas e científicas, as atividades realizadas nesta terça-feira, 10 de outubro, no Congresso Nacional, em defesa do orçamento para a ciência, mobilizaram mais de 50 parlamentares
Cerca de 70 entidades acadêmicas e científicas brasileiras e mais de 50 parlamentares, entre deputados e senadores, participaram das manifestações realizadas nesta terça-feira, 10 de outubro, no Congresso Nacional, para pressionar o governo a aumentar o orçamento previsto para 2018 e reivindicar o descontingenciamento de recursos de 2017 para ciência, tecnologia e educação pública superior. Diante da presença maciça das entidades científicas na Câmara, os congressistas manifestaram apoio à recuperação do orçamento para ciência e tecnologia e se comprometeram a fazer articulações na Casa nesse sentido. No entanto, conforme destaca o presidente da SBPC, Ildeu de Castro Moreira, a cruzada pelos recursos para ciência, tecnologia e educação deve continuar até se tenham garantias concretas sobre as verbas.
“Foi uma atividade muito importante no Congresso Nacional, teve uma repercussão muito significativa, em especial pela presença expressiva das associações científicas brasileiras e das instituições de pesquisa, que conseguiu mobilizar um grande número de deputados e senadores. Existem promessas de vários parlamentares, mas, de maneira nenhuma, está garantido que as nossas reivindicações vão ser atendidas. Portanto, a pressão política deve continuar tanto no Congresso Nacional, como nas outras atividades entre a sociedade brasileira”, declarou Moreira.
As atividades foram solicitadas pela SBPC e pela Campanha Conhecimento Sem Cortes e contaram com o apoio de deputados e senadores, em especial da Frente Parlamentar em Defesa da Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação.
O dia começou com uma extensa audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, das 9h30 às 14h, seguida por um ato público no Salão Nobre da Câmara e, por fim, um encontro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, onde foi entregue a petição com mais de 83 mil assinaturas da Campanha Conhecimento em Cortes. Nas três ocasiões, foi distribuída a “Carta aos Parlamentares”, manifesto produzido pela SBPC e assinado por mais de 150 entidades científicas brasileiras, que detalha a situação crítica da área no País, com o contingenciamento drástico das verbas em 2017 e as perspectivas dramáticas do orçamento previsto para 2018.
Segundo o deputado Celso Pansera, que foi quem requereu a audiência na Câmara, as atividades superaram as expectativas. “Na audiência pela manhã tivemos mais de 40 deputados presentes, à tarde tivemos o presidente em exercício do Senado (o senador Cássio Cunha Lima), diversos senadores, outros deputados que não haviam participado pela manhã, e, por fim, o evento com o presidente da Câmara. Eu acho que o impacto na Casa foi muito grande, e começo a acreditar que nós caminhamos para resolver, e se não resolver, indicar um caminho para que o ano que vem não seja tão ruim como foi 2017 pra a Ciência brasileira”, afirmou o deputado.
Situação dramática
A Carta aos Parlamentares, apresentada nas atividades na Câmara, enfatiza que é muito grave a situação da ciência e tecnologia no País. O contingenciamento dos recursos para o MCTIC em 2017 reduziu o orçamento de custeio e investimento em CT&I para apenas R$ 3,0 bilhões – um terço do valor de 2013. O documento destaca que a comunidade científica vem repetidamente solicitando ao presidente da República a liberação de R$ 2,2 bilhões contingenciados para atender minimamente às necessidades do MCTIC. No entanto, do descontingenciamento global de R$ 12,8 bilhões para 2017, anunciado no final de setembro, apenas R$ 500 milhões foram destinados ao Ministério.
O cenário para 2018 é ainda mais catastrófico. A previsão de recursos para o CNPq é suficiente para cobrir as despesas para o pagamento dos 100 mil bolsistas somente no primeiro semestre do ano; os recursos da Capes no PLOA 2018 sofreram redução de cerca de 32%; os recursos não reembolsáveis do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para CT&I serão R$ 350 milhões, que corresponderá a apenas 8% dos R$ 4,5 bilhões a serem arrecadados pelo Fundo em 2018, para citar alguns exemplos demonstrados na carta ao parlamentares.
“O Congresso Nacional tem que atentar que a ciência já contribuiu muito para a economia brasileira. Precisamos recuperar o orçamento de 2017, que foi votado e aprovado nesta Casa no ano passado. Se não fizermos nada, vamos abdicar da nossa capacidade de construir um país soberano”, enfatizou Moreira, presidente da SBPC, durante a audiência pública.
Representando a Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Nader alertou que os cortes drásticos, somados à Emenda Constitucional 95, do teto de gastos, delineiam um cenário de incertezas para o Brasil. “Eu quero saber o que vamos fazer. Nem plantar batatas ou soja seremos capazes, porque para isso também precisamos de ciência. Os países determinados, de competitividade mundial, são o que investem em ciência. Estamos na contramão da economia do conhecimento. É esse o Brasil que queremos?”, questiona a cientista, que é também presidente de honra da SBPC.
Representantes de diversas entidades científicas falaram na audiência, e denunciaram a situação de “extremo desmonte” das universidades e institutos federais e estaduais de C&T, conforme definiu o secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), Alberto Peverati.
“O orçamento para C&T é menos da metade de 2005. Mas a comunidade científica hoje é o dobro”, disse Aldo Nelson Bona, presidente da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem). Segundo ele, os cortes orçamentários amputam as possibilidades de desenvolvimento nacional. “Mais de 80% da ciência brasileira é feita nas universidades públicas. Não podemos deixar esse colapso geral continuar”.
Entretanto, conforme alertou o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes), Emmanuel Zagury Tourinho, levará muitos anos para que o País recupere a posição de destaque no cenário mundial em C&T que teve anos atrás. “Estamos sendo asfixiados financeiramente. E não sabemos como estaremos daqui a quatro ou cinco anos”, disse.
Já o presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies), Fernando Peregrino, demonstrou que estamos retroagindo na industrialização e na CT&I e destacou a queda do Brasil no índice global de inovação. Segundo ele, “as políticas macroeconômicas estão em conflito com a inovação”.
Como ressaltou o presidente da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI), Júlio Cesar Felix, a inovação é dependente do financiamento público. “Sem o financiamento público, não tem como fazer a interligação entre ciência e inovação”, afirmou, acrescentando que estamos vivendo uma “crise sem precedentes”, que já prejudica todo o esforço iniciado pelo Estado para fortalecimento do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação no País.
Em resposta aos argumentos das entidades científicas, vários deputados e senadores concordaram que a ciência e a tecnologia deve, sim, ser tratada como prioridade do governo. “Não podemos ter a mediocridade de matar o que estava, a duras penas, prosperando”, afirmou a deputada Margarida Salomão, ex-reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). “Conhecimento é a grande moeda que move o mundo. Temos que respeitar a 13ª nação mundial em produção científica”, acrescentou a deputada Luciana Santos.
Já o deputado Henrique Fontana declarou que é “irracional para uma nação como a nossa cortar para 1/4 os investimentos em ciência e tecnologia” e que esses cortes colocam no lixo bilhões de reais que já foram investidos por anos na área.
“Estamos andando para trás. Como se quer disputar hegemonia no mundo e falar de ciência e tecnologia, com esses cortes no orçamento?”, declarou a deputada Luiza Erundina. O deputado Ivan Valente também afirmou que a situação é de desmonte do sistema de C&T nacional: “O contingenciamento fecha portas”, afirmou.
Além das manifestações de solidariedade, deputados e senadores também se comprometeram a empenhar esforços de articulação para garantir mais verbas para CT&I. “Nossa obrigação é fazer chegar os recursos para ciência e tecnologia”, disse o deputado Paulo Magalhães, presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara.
O deputado Francisco Rodrigues de Alencar Filho, no entanto, recomendou ceticismo com as promessas feitas e incentivou que as entidades científicas e toda a sociedade continuem a pressionar até que medidas concretas sejam efetivadas. “Não basta gentileza. É preciso ação e compromisso”.
83 mil assinaturas
Partindo de diversas estratégias para sensibilizar a sociedade e os parlamentares, Tatiana Roque, coordenadora da Campanha Conhecimento Sem Cortes e professora da UFRJ, entregou nas mãos do deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara, quatro brochuras grossas, contendo o nome e o endereço eletrônico dos mais de 83 mil cidadãos brasileiros que assinaram a petição solicitando a garantia do pleno funcionamento das universidades públicas e dos institutos de pesquisas; a garantia da continuidade de bolsas de estudo e políticas de permanência para estudantes nas universidades, especialmente cotistas; a retomada de investimentos em ciência, tecnologia e pesquisa nos mesmos patamares de 2014; e a retirada de Educação e Saúde do teto de gastos imposto pela Emenda Constitucional 95.
Além da petição, a Campanha, que conta com o apoio da SBPC, vem realizando uma forte mobilização nas redes sociais e instalou três Tesourômetros – painéis eletrônicos que monitoram, em tempo real, os cortes no orçamento da ciência, tecnologia e educação no Brasil – no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Brasília. “Nesses dois minutos desde que comecei a falar aqui, a ciência brasileira já perdeu 16 mil reais”, afirmou Roque. Desde 2015, os cortes para ciência e tecnologia no Brasil já ultrapassam R$12 bilhões.
Na avaliação de Roque, o dia de atividades no Congresso foi um “grande sucesso”, porque houve uma intenção de compromisso demonstrada por parte da Presidência da Câmara e da Presidência do Senado. “Agora é acompanhar e continuar pressionando para que eles honrem esse compromisso”, disse.
Novas manifestações
O presidente da SBPC conta ainda que novas manifestações já estão programadas, tanto no Congresso como pelas ruas do País. Ao final da audiência pública de terça-feira, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara, por proposta da SBPC, se comprometeu a encaminhar a solicitação de uma reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT). Esta solicitação vem sendo feita ao ministro Gilberto Kassab desde agosto pelas entidades científicas, acadêmicas e dos sistemas estaduais de CT&I.
Além disso, no Fórum Permanente das Associações Afiliadas à SBPC, realizado na segunda-feira, 9, foi decidido que nos dias 11 e 12 de novembro será realizada uma nova Marcha Pela Ciência pelo Brasil inteiro.
“Vamos continuar a pressionar. Iremos às ruas e voltaremos ao Congresso quantas vezes forem necessárias”, afirmou Moreira.
Daniela Klebis – Jornal da Ciência
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 11/10/2017
Título: Evento sobre cidade, memória e educação está com inscrições abertas
Estão abertas as inscrições para o colóquio “Cidade, Memória e Educação para Outras Sensibilidades”, que será realizado entre os dias 7 e 10 de novembro. O evento, organizado pela Secretaria Municipal de Educação, será promovido em conjunto com a Funalfa e parceria com a Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), no Centro de Formação do Professor (CFP), na Avenida Getúlio Vargas, 200, Centro.
As inscrições devem ser feitas pessoalmente no CFP, a partir desta quarta-feira (11), das 8h às 18h. São 90 vagas para professores das unidades de ensino da rede pública, em três turmas de dez escolas, com até três participantes por instituição. Entre os objetivos do colóquio, estão a divulgação de experiências, valorizando a memória do cidadão comum, a promoção de debates em torno das relações em memória, práticas urbanas e saberes que circundam a escola, a valorização de diversas narrativas possíveis no espaço da cidade, e a apresentação de novos materiais e suas potências para o trabalho da memória e da história das escolas.
Na programação, estão previstas, mesa de abertura, mesas-redondas, exibição de filmes, debate e minicurso ministrado pela professora Sônia Miranda. Ela apresentará a caixa “A Cidade para Professores”, projeto que tem foco na educação e consiste em uma caixa com material que visa a aumentar o repertório didático dos professores, a partir das múltiplas narrativas possíveis no ambiente urbano. A distribuição das caixas será dirigida às escolas que registraram presença através da participação de professores no colóquio.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 11/10/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/11-10-2017/232946.html
Título: Voo livre
A exposição “Embate ao Fascismo – 80 Anos de Guernica” será aberta hoje, no Campus da UFJF, com uma proposta de releitura de diversos artistas sobre a obra de Pablo Picasso.
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Veículo: TV Integração – Globo
Editoria: Globo
Data: 12/10/2017
Título: ‘Integração Criança’ leva atividades variadas à UFJF em Juiz de Fora
Resumo: A matéria feita no dia das crianças mostra como está sendo o evento promovido pela TV Integração, na praça cívica da UFJF.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 12/10/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/12-10-2017/recebendo-amigos-na-fazenda.html
Título: Antenado
Oportuna a iniciativa do Centro de Pesquisas Sociais da UFJF de realizar, no próximo dia 19, uma mesa redonda sobre “Mulheres e participação política” reunindo as vereadoras Marielle Franco (do Rio), Áurea Carolina (de Belo Horizonte), além da cientista política Marta Mendes da Rocha. Afinal, o Brasil ocupa, hoje, a 115ª posição (entre 138 países) no ‘ranking’ de presença feminina com mandato. Em Juiz de Fora são apenas duas entre 19: Ana do Padre Frederico e a delegada Sheila Oliveira.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 12/10/2017
Título: A força da devoção e da imagem de Nossa Senhora Aparecida
No ano do tricentenário do encontro da imagem de Nossa Senhora, o Grupo Semana Santa de Juiz de Fora recebeu a proposta de falar da fé na santa e da importância da imagem de Aparecida por meio da visão dos romeiros. Baseado na letra de Romaria, canção de Renato Teixeira, os artistas aceitaram o desafio e levarão o musical escrito por Eduardo Crochet a três paróquias da cidade. Santa Luzia, na quinta-feira (12), Bom Pastor, no sábado (14), e São Mateus no domingo (15). As apresentações serão gratuitas e com entrada livre.
“Prestaremos uma homenagem à influência de Nossa Senhora Aparecida na identidade do povo brasileiro por meio de fatos cotidianos e demonstrações de fé. Embora a equipe trabalhe com personagens, criamos uma identificação com as histórias. Contar os milagres encanta as pessoas, mas as histórias tornam a experiência mais próxima”, conta João Victor Barreto Gualberto, um dos diretores do musical.
O espetáculo traz um aprendizado maior segundo ele, que é a inserção da fé em todos os ambientes. “Muita gente se atém à fé vivida dentro da igreja, do mundo religioso. Mas ela também pode e deve ser expressa no dia a dia, no trabalho, na escola, em qualquer lugar. Nossa Senhora ao aparecer, é encontrada pelo povo, ela tem a pele negra e se aproxima por todas as suas características do nosso povo no exercício da fé, sem qualquer tipo de distinção”, reflete Gualberto.
A ansiedade para contar as histórias só não supera a alegria de contar com o aval do compositor da música que inspirou o espetáculo. “O Renato Teixeira soube do projeto e gravou um vídeo. Ele disse que ficou muito feliz e nos deu força. Foi uma injeção de ânimo. Estamos a mais de 30 anos apresentando a história da descoberta da imagem, da Semana Santa, do auto de Natal, esperamos que essa mensagem toque o coração das pessoas, como tocou a de toda nossa produção”, espera o diretor.
Há uma série de hipóteses que ajuda a entender a força da imagem de Nossa Senhora Aparecida. Ainda que o catolicismo venha perdendo a sua hegemonia, conforme o professor do Departamento de Ciências da Religião da UFJF, Emerson Silveira, é possível destacar questões que reforçam a importância da imagem de Aparecida no Sudeste e no Sul do país. De início, ele lembra a relevância dos milagres das curas e devoção popular dos santos.
“Maria tem um papel fundamental no catolicismo. O culto mariano é muito antigo, e as circunstâncias da história que se conta como a descoberta da imagem é muito identificada com o catolicismo rural, popular, então isso fala muito das dimensões mais profundas do catolicismo popular, devocional, que mobiliza muita gente.”
O professor frisa que o destaque da imagem da padroeira acontece com maior intensidade no Sul e no Sudeste, porque no Nordeste, a devoção à Aparecida não é tão forte. “Lá é a Senhora de Nazaré. O Círio de Nazaré é muito mais forte lá. Tanto que, em Belém, os órgãos da imprensa dizem que o Círio arrastou quase três milhões de pessoas.” Outra dimensão que deve ser considerada é a de sofrimento dos pobres e pequeninos, do povo, que encontra na imagem e na figura da Virgem Maria uma mãe cuidadosa.” Há uma relação de proximidade do catolicismo santorial com as necessidades populares de cura, emprego e saúde. “Isso tudo fala muito forte ao coração do brasileiro. Por isso, essa é uma imagem muito valorizada e muito cuidada”, pontua Silveira.
Um ponto que chama a atenção é a descoberta da imagem em 1717, no Vale do Paraíba, por conta da fratura entre a cabeça coroada e o corpo. Emerson Silveira destaca uma análise de um autor que assinala a fratura entre a cabeça que leva a coroa, símbolo de poder. “Acho isso muito apropriado até para entender o momento que vivemos. A separação entre a cabeça do corpo. No caso do Brasil, podemos pensar na separação entre o cabeça, como poder político; do resto do corpo, a nação, a sociedade, as dimensões políticas e sociais.”
Além disso, a comemoração dos 300 anos se dá em um momento no qual há uma mudança muito significativa da situação religiosa. O país saiu de um predomínio católico para uma constante queda do catolicismo em todas as regiões. Mas, segundo Silveira, é interessante perceber que o santuário continua muito visitado. São 12 milhões de visitas por ano. Isso atenta para a ideia de que a própria figura da santa e o santuário se tornaram maiores do que o catolicismo, porque atraem muitas pessoas que não são necessariamente ligadas ao catolicismo. Como é o caso, por exemplo, do turismo religioso. É um santuário famoso, que está em seus retoques finais, bonito em termos de arte, de monumentalidade. O santuário faz convergir diferentes tipos de pessoas, visitantes, peregrinos, romeiros. Muitos católicos e muitos que vão visitar a cidade e a fama dela.”
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