Calouros e veteranos dos cursos de Administração, Farmácia e Medicina do campus avançado da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV) visitaram, nesta quarta (7), o Instituto Inhotim, o maior centro de arte ao ar livre da América Latina. A viagem foi parte da premiação dada às equipes vencedoras da VI Gincana Solidária da UFJF-GV, realizada em abril.
“O principal era ajudar as entidades, nunca imaginei que chegaríamos aqui”, comentou o calouro de Farmácia, Vitor Ferrari. “Saímos de Inhotim com conhecimento de coisas que nunca imaginamos ver, ajudamos as entidades e ainda nos divertimos. Agora serve de incentivo para os nossos calouros, para que eles arrecadem mais e vençam também. Se não for essa oportunidade de conhecer Inhotim, que seja outro lugar, ou mesmo apenas pelo gosto de ajudar o próximo”, relatou.
Produtora cultural da UFJF-GV, Lúcia Gomides relatou a evolução da competição desde a primeira edição da gincana. “Tanto pelas arrecadações quanto pelo envolvimento da Universidade e dos estudantes na competição. Fico muito feliz de ver como estamos evoluindo, começamos timidamente e chegamos até a superação das metas. Esperamos que continue melhorando nos próximos semestres”. Para Lucia, é gratificante ver a satisfação em todos os participantes: “as entidades que recebem os alimentos, e os meninos e meninas aqui, hoje. Estamos em um lugar riquíssimo em cultura, lindo, e que nos permite agregar conhecimento. Fico feliz também em ver que o campus sede adotou a ideia da Gincana Solidária seguindo o exemplo de GV”.
Para a coordenadora de gestão do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Larissa Duarte, a gincana e a viagem colaboram também na integração entre os estudantes e a Universidade. Ela ressaltou o papel fundamental de cada setor para que o passeio acontecesse. “Pensando numa forma de reconhecimento ao esforço dos alunos, organizamos uma viagem que agregasse também conhecimento aos participantes. Gostaria de agradecer à reitoria, à direção geral, ao administrativo da UFJF-GV e também aos coordenadores e professores dos cursos, que liberaram os estudantes para comparecer a Inhotim”, pontuou.
Satisfação no contato com as obras
O estudante do primeiro período de Medicina, Pedro Henrique Oiticica tinha ainda mais motivos para gostar da viagem. Ele é da família de Hélio Oiticica (1937-1980), um dos artistas plásticos que têm obras no Instituto. “Para mim foi especialmente interessante, sempre me perguntaram se era parente do Hélio Oiticica, sempre me recomendaram conhecer as obras dele, mas nunca tive oportunidade. Hoje foi uma ocasião muito boa para conhecer algo tão relacionado a mim, e ter acesso a obras tão importantes”.
Pedro também pontuou a importância em adquirir conhecimento de áreas distintas das estudadas na Universidade. Segundo ele, “Inhotim é um lugar com muita cultura concentrada. Poder vir aqui com o apoio da UFJF e ter esse dia dedicado ao conhecimento de áreas diferentes da nossa graduação nos ajuda na formação como cidadão”. A estudante do primeiro período de Administração, Mayara Neves, compartilhou da opinião do colega, e completou: “gostei muito do passeio, o lugar é lindo. Acho que acrescentou demais a todos, e aumentou a importância da gincana para nós”.
O Instituto Inhotim está localizado em Brumadinho, Minas Gerais, a 60 km de Belo Horizonte. Segundo a página do local, Inhotim começou a ser idealizado pelo empresário mineiro Bernardo de Mello Paz a partir de meados da década de 1980. A propriedade privada se transformou com o tempo, tornando-se um lugar singular, com um dos mais relevantes acervos de arte contemporânea do mundo e uma coleção botânica que reúne espécies raras e de todos os continentes.
Confira as fotos da viagem neste link.