Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 16/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/16-08-2017/225807.html

Título: Antenado

Têm sido frequentes os e-mails de leitores cobrando alguma notícia da UFJF “sobre a real situação do Jardim Botânico, em implantação na Mata do Krambeck”. De fato, prometido para o ano passado, com projeto paisagístico do escritório de Burle Marx, o complexo que utiliza também o mirante do Eldorado anda meio sumido da mídia.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 16/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/cultura/16-08-2017/exposicao-reune-quatro-artistas-cariocas-versando-cada-uma-sua-maneira-sobre-pele-como-lugar-dos-contatos-e-dos-confrontos.html

Título: Exposição reúne quatro artistas cariocas no IAD

A pele vai, pouco a pouco, se desfazendo e se refazendo, conformando o corpo e carregando consigo as marcas do tempo. Até tornar-se pó. Numa fragmentação que, ao mesmo tempo em que parece perseguir o estado da poeira mantém-se íntegra, a peça retratada pela videoarte “Mare Crater”, de Beatriz Reis, age como a pele, se desmanchando indefinidamente e permanecendo inteira. A pele, como suporte, como veículo ou como objeto poético é o eixo que liga o trabalho de quatro diferentes artistas na exposição “O mais profundo”, em cartaz até setembro na Galeria Guaçuí, no prédio do Instituto de Artes e Design da UFJF. Na delicadeza e na placidez, as obras recorrem à ideia do toque, objetivo ou abstrato. Contato precedido por outro, realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, por onde as quatro artistas passaram, cursando o mestrado em artes visuais.

“Por mais que o contato não fosse sempre próximo, observava que nossas poéticas se cruzavam aqui e ali. Conforme fomos amadurecendo o trabalho, a coisa começou a ficar mais evidente. O encontro se deu de forma muito natural, porque não somos um ‘coletivo’, mas quatro artistas que maturaram individualmente suas próprias poéticas”, observa a curadora e integrante Beatriz Reis, chamando atenção para a formação de uma “narrativa suave”.

“A pele, dentro deste contexto expositivo, é entendida de maneira bastante sutil. Nenhum dos trabalhos trata de uma pele ‘concreta’, mas todos eles falam de superfícies sensíveis, daquilo que é nosso e que está em contato com o mundo (trocando, influenciando…), de uma profundidade que se revela justamente no mais aparente”, acrescenta.

Entre o primitivo e o fugaz, as “Esculturinhas” de Olívia Matni – pequenas esculturas em argila fresca – parecem ter sido tocadas de maneira breve e se mostram sujeitas a um novo toque, que alterará por completo a forma inicial. Na mesma fragilidade, estão as “peças” de sua “Poeirinha”, com desenhos feitos pela poeira da terra. A trivialidade dos gestos abrigados em suas obras remetem a uma estrada no interior de Minas Gerais, onde a artista passou a infância. Memórias íntimas também estão nas “Memórias (Im)possíveis” de Raquel Gandra, que exibe polaroides vencidas numa busca por retratar o avô. Sobrepondo imagens da mãe, a artista também revela sua “busca” por um contato que se faz, apenas, nos vestígios das lembranças.

Em bordados com fio quase invisível ou manipulando o fio, Aline Mielli diz do que é palpável, mas não visível, do que é gesto, mas não cena. “Articulo meu trabalho considerando que além do que se vê há ainda algo. Além do que toca a superfície, há um outro movimento. Outra dimensão se manifesta. A linha que a mão movimenta dá o limite do espaço. A luz que chega à linha indica presença. A linha que cruza o tecido diz tanto do horizonte quanto do círculo, tanto da superfície quando do fundo”, reflete Aline.

A “Amartrama” de Aline assume um não-lugar, como as imagens “recriadas” por Beatriz Reis, que insere folhas de ouro sobre fotografias de esculturas de Rodin, inaugurando novas esculturas, nas quais estão, se vistas bem de perto, suas digitais. Em tudo em “O mais profundo” há o toque, sutil ou vigoroso. Há o toque do olhar, das mãos e das recordações.

Tecido epitelial

“O fio que costura os trabalhos é a pele entendida de forma ampla: através de diferentes meios, as artistas evidenciam o interesse por esta película potente onde ocorrem transformações inúmeras. O tema diz mais do gesto de cada uma – da vontade de acariciar o material com os dedos e os olhos – do que propriamente de um órgão. Argila, papel, filme, vídeo, poeira transformam-se em tecido epitelial. Cada obra é resultado de um carinho e do contato das artistas com os próprios corpos, com outros corpos sensíveis”, pontua a curadora em texto para a mostra.

Primeira exposição do novo cronograma da Galeria Guaçuí, “O mais profundo” inaugura uma agenda que, até o final de 2017, será tomada pelo “I Seminário de História e Cultura de Moda: história do vestir masculino”, organizado pela professora Maria Claudia Bonadio, “Extremos”, coletiva de artistas do Rio Grande do Sul e Pará, e “Eu queria ser lida pelas pedras”, com jovens nomes da arte contemporânea. Contatos internos e externos importantes não apenas para a academia, mas, sobretudo, para as artes visuais juiz-foranas.

“Acredito muito na universidade pública como veículo e local de diálogo e troca. Quando vi que a Galeria Guaçuí havia aberto um edital para a ocupação do espaço, fiquei bastante empolgada. O espaço é muito generoso, e o pessoal, muito receptivo. A oportunidade de conhecer a universidade, os cursos de artes e design, os alunos e professores, também me interessava muito. Além disso, nós quatro viemos de uma grande universidade pública”, elogia Beatriz, pontuando a importância da troca. “O que surge da prática é pensamento que muitas vezes vai além da capacidade de discussão da teoria”, completa Aline Mielli, referindo-se a um toque próprio da arte.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 16/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/cidade/16-08-2017/consu-aprova-mudanca-no-sistema-de-cotas-da-ufjf.html

Título: Consu aprova mudança no sistema de cotas da UFJF

O Conselho Superior (Consu) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) aprovou, na terça-feira (15), a implementação de cotas para pessoas com deficiência na instituição. A mudança no sistema de reservas de vagas já tinha sido adiantada pela Tribuna em junho, quando a universidade ainda se preparava para cumprir as mudanças na legislação definidas pelo Ministério da Educação. Apesar da aprovação, os critérios e as definições sobre como o novo sistema vai funcionar serão discutidos em reunião do Conselho de Graduação (Congrad) nesta quinta-feira (17).

No último processo seletivo da UFJF, realizado no segundo semestre deste ano, as novas cotas já foram consideradas. Neste processo, da metade das vagas destinadas ao sistema de cotas, as oportunidades para ingresso de pessoas com deficiência foram inseridas em subgrupos, divididos entre candidatos cuja renda familiar per capita é igual ou menor a 1,5 salário mínimo e para aqueles que cursaram todo o ensino médio em escolas públicas. Questionada sobre um novo sistema de reserva das vagas, a assessoria de comunicação da UFJF informou que é preciso aguardar a reunião do Congrad para se posicionar.

A UFJF está se adequando ao decreto 9.034, de abril deste ano, e a lei 13.409, de dezembro de 2016, que dispõem sobre a implementação de reservas de vagas para pessoas com deficiência em cursos técnicos de nível médio e no ensino superior de instituições federais. Ambos os textos foram assinados pelo presidente Michel Temer (PMDB) e visam a garantir o ingresso de deficientes nas instituições federais.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 16/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/cidade/16-08-2017/adenilde-petrina-recebe-o-titulo-de-doutora-honoris-causa-da-ufjf.html

Título: Adenilde Petrina recebe o título de doutora honoris causa da UFJF

A professora e militante Adenilde Petrina Bispo recebe o título de doutora honoris causa da UFJF em sessão solene no Museu de Arte Murilo Mendes (Mamm) nessa sexta-feira (18), às 20h. O evento aberto ao público ressalta a atuação de Adenilde como uma das principais lideranças do movimento negro, do hip-hop e da militância pela democratização da comunicação em JF.

“Esse titulo pertence a toda a periferia da cidade. Pertence a todas as mulheres negras, a todos os jovens da cultura hip-hop, com quem estou militando atualmente. Fica também um agradecimento à professora Cláudia Lahni e ao Grupo Flores Raras, que tiveram coragem de tirar a periferia da invisibilidade.” Ela atua há mais de quatro décadas, lutando contra a desigualdade, em favor da visibilidade, autoestima e valorização das comunidades periféricas e na difusão da cultura negra.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 17/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/esportes/17-08-2017/jf-volei-contrata-oposto-da-selecao-venezuelana.html

Título: JF Vôlei contrata oposto da Seleção Venezuelana

O oposto Emerson Rodriguez, 25 anos, da Seleção Venezuelana, irá defender o JF Vôlei na temporada 2017/2018. O anúncio foi realizado na manhã desta quinta-feira (17), em evento de apresentação da nova identidade visual da equipe local no Salão Nobre da Santa Casa. O diretor técnico do JF Vôlei, Maurício Bara, contou o caminho até a contratação de jogador, que desempenha função avaliada como carente no atual elenco juiz-forano. O técnico Henrique Furtado e o ponteiro Manius, que já defendeu o time local, tiveram papel importante nas negociações.

“Foi uma soma de fatores. Primeiro o trabalho do Henrique de observar jogadores da nossa característica, que não impactassem tanto financeiramente no orçamento da equipe. Todos sabem que vivemos um processo muito limitado. O Henrique buscou, o procurador do jogador é brasileiro, e conversamos. Ele jogou com o Manius, um importante atleta que passou aqui na temporada 2014/2015, veterano, e que manteve uma relação muito próxima com a gente, e nos disse que o Emerson tem muito potencial e precisava de mais treinamentos de qualidade. Então isso corroborou. Ele entendeu nossa limitação, quer entrar em um mercado diferente e abrir portas”, explica Maurício.

No âmbito financeiro, o diretor não revelou os valores da contratação, mas reiterou que Emerson “vem pelo desafio” e aceitou o cenário do time juiz-forano, com orçamento que beira os R$ 35 mil mensais. O venezuelano tem 2,02m, acaba de ser vice-campeão sul-americano pela seleção de seu país e deve chegar à cidade no dia 5 de setembro, após disputa do pré-Mundial na Argentina. Para Henrique, as características do oposto favorecem uma adaptação necessária ao país e novas filosofias de trabalho. O comandante revelou, ainda, que as conversas ocorrem desde a temporada passada.

“Já o conheço há dois anos. É um jogador jovem, ex-central, e tem muitos anos de categorias de base da Venezuela e, depois, no time adulto. Tornou-se oposto por volta de dois anos e meio atrás. Foi indicado por um ex-jogador da Seleção da Venezuela, no ano passado, mas apareceu a possibilidade de contar com o Renan. Mantivemos conversas com o Emerson, que sempre se mostrou muito disposto a vir trabalhar conosco e enxerga no vôlei brasileiro uma grande oportunidade em sua carreira. É um jogador de muita força, bons saques e ataques, com muito potencial para trabalhar bem os outros fundamentos também”, relata o treinador.

O JF Vôlei encara, às 19h desta quinta, e 15h da sexta-feira, o Montes Claros, na UFJF, pelo Desafio Mineiro de Vôlei. A entrada é gratuita.

Mudança no escudo

No evento, o JF Vôlei apresentou sua nova identidade visual, produzida pela Agência 909. O escud, agora ostenta as cores presentes na bandeira de Juiz de Fora, com design que priorizou também a velocidade, característica da modalidade e dos jovens atletas que fazem parte do plantel pela parceria com o Sada Cruzeiro.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Meu Imóvel

Data: 17/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/especiais/meuimovel/17-08-2017/santa-helena-um-dos-mais-cobicados.html

Título: Santa Helena, um dos mais cobiçados

A localização privilegiada é o principal diferencial que tornou o Bairro Santa Helena um dos mais procurados para se viver em Juiz de Fora. A oferta de terrenos para a construção de edificações é pequena se comparada a outros bairros da cidade e, por não acompanhar a demanda dos juiz-foranos, faz o local ser ainda mais cobiçado, conforme informações do setor imobiliário.

Ruas arborizadas, maior tranquilidade em relação a outras regiões e a proximidade com o Centro, o que permite aos moradores o acesso a uma rede completa de comércio e serviços, são aspectos diferenciadores. Dentre as construções que integram a identidade do bairro estão a Igreja Greco-Católica Melquita, um dos cartões postais da cidade pelo estilo arquitetônico e a menção à cultura sírio-libanesa, e o Colégio de Aplicação João XXIII, referência de ensino.

O Santa Helena está entre as localidades mais valorizadas do município, segundo o portal Agente Imóvel, que mapeia preços em todo o país. O valor médio do metro quadrado para a venda está calculado em R$ 5.014, o quarto mais caro de Juiz de Fora, atrás de Alto dos Passos (R$ 5.207), Bom Pastor (R$ 5.065) e Centro (R$ 5.037). O preço médio das residências à venda é de R$ 738.534.

A oferta imobiliária inclui apartamentos de tamanhos variados. “Há imóveis de dois, três e até quatro quartos, tanto para venda quanto para locação. O principal perfil dos moradores é a família com filhos”, diz o delegado do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) na Zona da Mata, Reinaldo Fontes. As casas são opções mais raras de moradia, já que a maior parte tem sediado negócios do setor de serviços, enquanto outras foram demolidas para a construção de novas edificações.

Na avaliação do empresário Wilson Rezende Franco, sócio do Grupo Rezato, que possui dois recentes lançamentos no local, a dificuldade em encontrar terrenos disponíveis faz com que a oferta não consiga suprir a demanda criada pelos juiz-foranos. “O bairro é o mais procurado nos últimos 15 anos por conta da excelente localização. O morador garante uma tranquilidade maior em relação ao Centro, mas está a poucos minutos de tudo o que ele oferece, podendo até mesmo ir a pé.”

Tranquilidade de bairro com proximidade da região central

Estas foram algumas das questões analisadas pelo jornalista Douglas Fasolato quando decidiu se mudar para o Santa Helena, em 1998. “A escolha se deu por conta da grave deterioração da qualidade de morar na Rua Halfeld, por causa da insegurança e do barulho. Desta forma, optamos por um bairro próximo, que possibilitasse o deslocamento fácil e sem carro, que oferecesse mais segurança e silêncio.”

O servidor público Adriano Sousa destaca a facilidade de acesso que a Rua Olegário Maciel propicia a diferentes pontos da cidade. “Além do Centro, há uma facilidade de deslocamento para a UFJF e a região do Bairro Jardim Glória. Para quem tem família com crianças, esta praticidade é muito importante”, diz ele, que há 12 anos mora no Santa Helena com a mulher e os dois filhos. “Nos horários de pico, o tráfego é intenso e o trânsito fica mais lento, mas, ainda assim, a Olegário é um eixo importante de ligação na cidade.”

Necessidades

Questões de mobilidade fazem parte dos impactos sociais e estruturais que o bairro sentiu com o crescimento da cidade. “Há muitos motoristas que estacionam em local proibido”, conta Douglas. “É preciso que o poder público fiscalize o trânsito e a ocupação, pois temos visto problemas com construções irregulares que não respeitam os recuos frontais e laterais”. Ele defende, ainda, o aumento da segurança, o reestabelecimento da arborização na Rua Tiradentes, e a manutenção mais frequente das vias, passeios e praça para a garantia da qualidade de vida no bairro. Na avaliação de Adriano, é preciso intervenções para que as famílias voltem a ocupar a praça. “É um local arborizado e com muito potencial para entreter os moradores, mas ainda é subutilizado.”

Rede de serviços é promissora

Há 12 anos, a família da técnica em enfermagem Janaína Dias também mora no bairro. “É um bom local para se morar, pois é mais calmo por ser residencial.” Ela destaca que a pequena infraestrutura de comércio e serviços é capaz de atender os moradores. “Temos padaria, supermercado, colégio, cursos e escritórios que movimentam a região. O grande facilitador é que para qualquer outra necessidade estamos muito perto do Centro.”

O presidente do Sindicato do Comércio de Juiz de Fora (Sindicomércio-JF), Emerson Beloti, explica que o Santa Helena mantém características da ocupação inicial feita na cidade. “A Avenida Rio Branco dividiu a parte baixa das ruas em comercial e a parte de cima em residencial”, explica. Segundo ele, nos bairros residenciais, a concentração de serviços é crescente. “Na região do Santa Helena, observamos a presença de segmentos em saúde, estética e educação. Com certeza, é uma área promissora para o setor de serviços.”

Identidade cria memória afetiva

Até mesmo quem nunca morou no Santa Helena guarda boas lembranças do bairro. “Frequentei as festas da Igreja Melquita na minha adolescência. Era um evento que atraía gente de toda a cidade, realizado com segurança. Foi uma época muito boa em que reunia com amigos que ficaram para vida toda”, conta a assistente administrativo Renata Souza, moradora do Bairro Manoel Honório. “Até hoje quando passo por ali, recordo com carinho daquela época.”

Localizada na Rua São Sebastião, 1.300, a Igreja Melquita foi construída em 1950 por imigrantes sírios e libaneses. Com pouco espaço para a erguer o templo, foi preciso criar uma estratégia arquitetônica para aproveitar a área, o que deu um formato “arredondado” para a edificação, que ficou popularmente conhecido como “disco voador”. Internamente, a igreja possui ícones que representam passagens bíblicas por meio da simbologia, utilizando cores e significados. Como toda igreja católica do rito bizantino, na área do altar existe um painel em que os ícones ficam dispostos.

João XXIII

O Colégio de Aplicação João XXIII, situado na Rua Visconde de Mauá, é outra referência afetiva do bairro. “Foram 11 anos de estudo, que contribuíram para minha formação acadêmica e humana. O colégio me despertou desde cedo a vontade de querer aprender mais, descobrir coisas novas”, diz o ferroviário Rodrigo Aguiar, que passou a maior parte da vida acadêmica na instituição.

“Por ser uma referência de ensino, o João XXIII sempre atraiu alunos de diferentes regiões da cidade. Na época, eu morava no Bairro Cidade do Sol, na Zona Norte, e atravessava a cidade para estudar. Passava a maior parte do meu dia na escola. Guardo muitas boas memórias de lá.”

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria:

Data: 17/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/cidade/17-08-2017/falta-de-acesso-marca-trajetoria-de-pessoas-trans.html

Título: Falta de acesso marca trajetória de pessoas trans

Um adolescente de 12 anos que não se identifica com a sua identidade de gênero conseguiu ter acesso a uma tutela antecipada da Vara da Infância e da Adolescência da Comarca de Uberlândia para ter acesso a tratamentos e acompanhamentos médicos, psicológicos e psiquiátricos para interromper a puberdade e proteger seu direito fundamental à saúde no final do mês passado. O acompanhamento do caso foi feito por uma equipe multidisciplinar da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que emitiu os relatórios usados como base do pedido endereçado à Promotoria de Justiça, para que o adolescente pudesse interromper a puberdade. Os medicamentos têm efeitos reversíveis e deverão ser usados até que o jovem atinja os 16 anos e possa decidir pela continuidade da transição ou não. O promotor Jadir Cirqueira de Souza permitiu o procedimento.

Esse é um dos casos que fogem ao tratamento normalmente recebido pelas pessoas trans. O acesso a inúmeros serviços públicos é difícil para as pessoas que não se identificam com suas identidades de gênero. Muitos desses problemas são compartilhados dentro do projeto de extensão “Cidadania e Direitos Humanos: um grupo de apoio para pessoas travestis e transexuais da Zona da Mata Mineira”, do Núcleo de Pesquisas e Práticas em Psicologia Social, Políticas Públicas e Saúde vinculado ao Departamento de Psicologia da UFJF.

No último mês, por exemplo, o projeto começou a atender familiares de pessoas trans e travestis. “Percebemos que algumas pessoas vivem um conflito em assumir suas identidades de gênero para a família, temendo a não aceitação por desconhecimento, por não saber o que é, pelo preconceito que poderiam sofrer lá fora. Então, resolvemos mediar essa relação para fortalecer esses vínculos familiares”, explica a psicóloga Brune Coelho. Ela salienta que é importante trabalhar no contexto, para que ele se torne cada vez mais respeitoso.

O atendimento tanto no grupo de apoio, quanto nos encontros voltados para a família são gratuitos e possuem participação livre. Eles acontecem no Centro de Psicologia Aplicada (CPA) da UFJF, na Rua Santos Dumont 214, Granbery.

Processo de desconstrução de ‘verdades’

As famílias precisam lidar com as expectativas que tinham em relação a determinado gênero e como ficam as coisas após a transição, conforme a psicóloga Brune Coelho. “Quando a pessoa começa a assumir e trazer a público sua identidade de gênero, a gente percebe que as famílias precisam desse apoio para compreender as demandas dela, para diminuir medos e ansiedades. Ainda é preciso descolar a questão de gênero da orientação sexual. O gênero é como ela se vê e se reconhece independente da orientação. Precisamos desconstruir essas ‘verdades’ que a gente reproduz e naturaliza o tempo todo”, alerta Brune.

A falta de entendimento sobre quem são as pessoas trans e travestis é uma das maiores barreiras para a garantia do acesso aos direitos. “Só agora essa questão ganhou visibilidade. Só agora as instituições de saúde e de ensino públicas e privadas estão se adaptando às pessoas trans. Por conta disso, ainda há muitos direitos que são violados”, diz Brune. Ela reforça a importância de começar a movimentar as coisas na cidade, vencendo as resistências. “Ainda há muita coisa a ser feita para garantir o básico.”

De acordo com a professora e pesquisadora, coordenadora do projeto de extensão Cidadania e Direitos Humanos, Juliana Perucchi, falta tudo do ponto de vista da cidadania para pessoas trans e travestis. “Quando discuto porque a pessoas trans não têm acesso a direitos comparando com o que eu tenho, não só com o marcador de gênero cis, mas com todos os outros marcadores sociais, branca, classe média, professora, não são detalhes. O que há para elas é muito pouco. O que as políticas públicas oferecem – vou usar um termo da socióloga Berenice Bento – são ‘gambiarras’.”

Segundo Juliana, situações como o reconhecimento do nome social são atitudes democráticas. “Estamos em um debate sobre o sujeito de direito, e é isso que tem que estar como pano de fundo. Do ponto de vista local, precisamos avançar muito. Temos muitas frentes deficitárias.” A professora identifica a falta de um movimento social articulado, que esteja presente nas audiências públicas e em outros ambientes nos quais o Executivo municipal é chamado a prestar contas. “É preciso uma organização maior enquanto movimento social. Mas esse não é o nosso papel. Não é o papel da universidade. Tenho colocado muito isso para os meninos que participam do projeto. Porque, enquanto projeto de extensão, temos limitações. Ele tem sua função e não pode cobrir uma lacuna que é do movimento social”, esclarece a coordenadora do projeto.

Entre os entraves está o do tratamento hormonal

Ir ao posto de saúde buscar atendimento médico pode parecer algo banal. Um atendimento que deveria ser universal, ainda é vexatório quando, por exemplo, o nome com o qual a pessoa se identifica não é respeitado. Conforme Brune, esse é o principal problema do município “O nome social é um paliativo usado até que a pessoa consiga retificar seu nome civil, por isso, o nome social não resolve. Para que a pessoa seja reconhecida pelo Estado do ponto de vista jurídico, é necessário que o nome social se torne o novo nome de registro. Muitos dos participantes do grupo chegaram a relatar que médicos, tanto da rede pública, quanto da particular, disseram não ter capacidade para lidar com eles. Percebemos esse despreparo. A pessoa trans não é vista com a complexidade que tem e não é atendida de forma segura, porque não é um ambiente de acolhida”, comenta Brune Coelho.

A psicóloga explica que os entraves são muitos, entre eles está o tratamento hormonal. “Há muitos casos de pessoas que começaram a se automedicar porque o sistema de saúde se mostrou despreparado para lidar com elas. Mas é importante que as pessoas saibam que os hormônios funcionam de maneira diferente em cada organismo e, por isso, o acompanhamento médico é fundamental”, recomenda Brune. Porém, mais do que os serviços, o desrespeito e a discriminação são as maiores violações às quais as pessoas trans e travestis são expostas diariamente. “Muitas vezes, não é uma questão nossa com o nosso corpo, é com o que vem dos outros. Somos vítimas de transfobia todos os dias. Seja com o desrespeito ao uso do nome social, ao uso do banheiro conforme a nossa identidade de gênero e os questionamentos pelos quais passamos”, comenta a mulher trans, militante e participante do grupo, Bruna Leonardo.

Na sexta-feira (18), Bruna apresenta uma palestra com o tema “Relações entre preconceito e o adoecimento da população LGBTI” dentro da semana Rainbow da UFJF, às 16h.

Ainda há pouca visibilidade nas pesquisas

O “Cidadania e Direitos Humanos: Um grupo de apoio para pessoas travestis e transexuais da Zona da Mata Mineira” nasceu da pesquisa da professora Juliana Perucchi e da rede que forma com pesquisadores de outros núcleos e de outras universidades federais. Em um desses contatos, a professora Maria Juracy Filgueiras Tonelli a convidou a participar de uma pesquisa chamada “Abjeções e devires: corpos trans e travestis em trânsito”, uma pesquisa que aconteceu em Florianópolis (SC), Recife (PE) e Juiz de Fora, por conta das relações internúcleos e elementos em comum. Depois de um ano de trabalho, Juliana fez uma proposta à Fundação de Amparo à Pesquisa em Minas Gerais (Fapemig) com base nas especificidades encontradas em Juiz de Fora.

“É um tema caro, mas ainda muito negligenciado. Os grupos que trabalham essa temática merecem maior visibilidade. O Visitrans, ou Família Visitrans – maneira como os participantes se identificam e nomeiam o grupo – nasce como um projeto de pesquisa com uma interface explícita e muito consistente de extensão, porque, por meio desse grupo, produzimos dados para dar visibilidade às questões que são problemáticas de pesquisa e depois esperamos que venham orientar políticas públicas.” Além dessa articulação, há contato com a UFMG, com a UFU, esse, considerado por Juliana um dos mais bem organizados em relação ao Ambulatório Saúde de Travestis e Transexuais. “O que nos une é ter as experiências trans como legítimas do ponto de vista da cidadania e direitos humanos. Cada um atuando em uma frente.”

Ampliação de serviços

De acordo com Brune, já há avanços formados a partir de uma rede informal de contatos feitos por meio do grupo e para o grupo. “Temos uma médica ginecologista que acompanha as meninas e meninos do grupo a cada 15 dias, dentro do Serviço de Atendimento Especializado (SAE), um órgão em que conseguimos encontrar portas abertas. Queremos que as pessoas se sintam mais à vontade e sejam respeitadas. Ela é uma profissional sensível, compreende as nossas demandas.” Mas é preciso ir além. A ideia é conseguir, futuramente, fortalecer articulações para que se possa ter um ambulatório em Juiz de Fora. Mas para isso, é necessário contar com sensibilidade do poder público e com o aumento da disponibilidade de recursos humanos para atender a demanda.

O próprio CPA da UFJF tem uma fila de espera muito grande, segundo a professora Juliana, porque, embora conte com psicólogos voluntários, a necessidade é bem maior do que as possibilidades deles.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 17/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/17-08-2017/226000.html

Título: Estreia na FliMinas

João Pedro Niemeyer, estudante de jornalismo na UFJF e filho do presidente da Associação dos Cavaleiros da Cultura, Carlos Oscar Niemeyer Magalhães, vai estrear na FliMinas. No domingo, às 13h, o jovem poeta participa da Feira Literária de Rio Novo.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 17/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/17-08-2017/226000.html

Título: Homenagem no MAMM

Adenilde Petrina Bispo, grande incentivadora do movimento negro, do hip-hop e militante pela democratização da comunicação, recebe, amanhã, no MAMM, o título de “Doutora Honoris Causa”.A homenagem da UFJF é pela trajetória da ex-aluna de filosofia e uma das líderes que reivindicou melhorias para o Santa Cândida. Entre 1997 e 2006, Adenilde atuou na Mega FM – rádio comunitária do bairro, onde foi coordenadora a partir de 2001.

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Veículo: TV Integração – Globo

Editoria: Notícias

Data: 17/08/2017

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/mgtv-1edicao/videos/t/edicoes/v/ufjf-tem-2-mostra-de-cinema-e-audiovisual/6084876/

Título: UFJF tem 2ª Mostra de Cinema e Audiovisual

Resumo: Acontece em Juiz de Fora a 2ª Mostra de Cinema e Audiovisual do Instituto de Artes e Design UFJF, a Mocina. Uma oportunidade para estudantes que atuam na área de

audiovisual e também para o público conhecer um pouco mais das produções locais.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 17/08/2017

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/concursos-e-emprego/noticia/inscricoes-abertas-para-selecoes-que-visam-contratacoes-de-professores-substitutos-da-ufjf.ghtml

Título: Inscrições abertas para seleções que visam contratações de professores substitutos da UFJF

Estão abertas as inscrições para processo seletivo que visa contratação de professores substitutos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). São 19 vagas para exercício na UFJF, nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares, e no Colégio de Aplicação João XXIII. As inscrições podem ser feitas até terça-feira (22), das 9h às 12h e das 13h às 16h, em dias úteis, nas secretarias das unidades às quais cada departamento está vinculado.

O edital de seleção para os campi de Juiz de Fora e Governador Valadares oferece 17 vagas. As vagas para o campus de Juiz de Fora são destinadas às faculdades de Direito, Farmácia, Letras e Medicina. Também são contemplados os institutos de Ciências Exatas (departamentos de Física, Matemática e Química); e de Ciências Humanas (departamentos de Ciência da Religião e Turismo).

No campus de Governador Valadares, serão abrangidos o Instituto de Ciências da Vida (departamentos de Educação Física, Farmácia, Fisioterapia e Medicina); e o Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (departamentos de Administração e Direito).

Para o Colégio de Aplicação João XXII, são duas vagas, sendo uma para o Departamento de Ciências Humanas e outra para o Departamento de Ciências Naturais.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Concurso e Empregos

Data: 17/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/empregos/17-08-2017/ultimos-dias-de-inscricao-para-professor-da-ufjf.html

Título: Últimos dias de inscrição para professor da UFJF

Os interessados em participar do concurso público que oferece 43 oportunidades para professores da UFJF devem ficar atentos. As inscrições terminam na próxima segunda-feira (21). Os salários podem chegar a R$ 9.570,41, conforme a titulação do aprovado. A jornada de trabalho pode ser de 40 horas semanais, com dedicação exclusiva e/ou gestão institucional, ou de 20 horas.

Do total de oportunidades, 32 são para lotação no campus local, nove em Governador Valadares e duas para atuação no Colégio de Aplicação João XXIII. Para concorrer às oportunidades em ambos os campi, o candidato deve ter magistério superior. Os cargos para o colégio são destinados a professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. As inscrições podem ser feitas pelo site www.ufjf.br/concurso . A taxa custa R$ 150.

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Veículo: Globo Esporte

Editoria: Zona da Mata e Centro-Oeste

Data: 17/08/2017

Link: http://globoesporte.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste/noticia/contra-rival-estadual-jf-volei-busca-entrosamento-contra-montes-claros.ghtml

Título: Contra rival estadual, JF Vôlei busca entrosamento contra Montes Claros

O final desta semana vai servir para o técnico Henrique Furtado seguir ajustando o JF Vôlei para a disputa das competições da temporada 2017/2018. Nesta quinta, a partir das 19h30, e na sexta, às 15h, o time de Juiz de Fora recebe o Montes Claros no ginásio da UFJF, em busca de entrosamento e evolução. A torcida terá entrada liberada para assistir aos amistosos.

Com comissão técnica definida, o JF Vôlei pôde intensificar a preparação da pré-temporada. De acordo com o técnico Henrique Furtado o time está trabalhando para corrigir algumas falhas e para buscar o melhor entendimento entre os atletas em quadra.

– Em relação ao dia a dia, cada treino está sendo um ponto de evolução, de aprendizado. Agora, somando essa oportunidade de jogo, que para nós é muito importante. Vem melhorando, as relações de ataque vêm crescendo, qualidade em todos os fundamentos, a soma deles: passe com levantamento, levantamento com ataque, estamos fortalecendo essas relações. O time está crescendo, tem muito para crescer, é uma caminhada longa. Cada experiência nos treinos e nos jogos vai ser importante para esse grupo crescer e evoluir – falou.

Estes jogos serão o terceiro e o quarto testes do JF Vôlei visando a estreia no Campeonato Mineiro, dia 8 de setembro contra o Cruzeiro, em Contagem. Anteriormente, o time da Zona da Mata enfrentou o Botafogo, vencendo em Juiz de Fora e perdendo no Rio de Janeiro. Segundo o ponteiro Felipi Rammé, o time não foi bem na última exibição, mas sabe o que errou e está trabalhando para corrigir os problemas, sobretudo no ataque.

– Nosso ataque foi bem abaixo do que estamos acostumados a apresentar. Não foi uma partida muito boa, fomos muito bloqueados contra o Botafogo. Mas tudo é treinado. Estamos em uma semana muito forte para não repetirmos os mesmos erros durante os jogos – concluiu.

Confira os jogos do JF Vôlei no Mineiro

08/09 – 20h – Cruzeiro x JF Vôlei – Ginásio do Riacho, Contagem

09/09 – 19h – Cruzeiro x JF Vôlei – Ginásio do Riacho, Contagem

14/09 – 20h – Montes Claros x JF Vôlei – Tancredo Neves, Montes Claros

16/09 – 19h – Montes Claros x JF Vôlei – Tancredo Neves, Montes Claros

26/09 – 19h30 – JF Vôlei x Minas – UFJF, Juiz de Fora

27/09 – 19h30 – JF Vôlei x Minas – UFJF, Juiz de Fora

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 18/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/cidade/18-08-2017/forum-permanente-de-seguranca-da-ufjf-realiza-primeira-reuniao.html

Título: UFJF realiza primeira reunião do Fórum Permanente de Segurança

Garantir a segurança de milhares de pessoas que circulam pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), incluindo aqueles que estudam, trabalham e usam o lugar só de passagem. Conforme levantamento da instituição, diariamente, 35 mil pessoas passam pelo campus e há a necessidade de garantir que todas elas tenham uma experiência seguram dentro da universidade. Desta forma, foi implementado nesta sexta-feira (18) o Fórum Permanente de Segurança da UFJF que terá como responsável o pró-reitor de Infraestrutura e Gestão, Marcos Tanure.

A iniciativa terá representantes de todos os segmentos incluindo, além do setor de segurança, os professores e os técnico-administrativos em educação; integrantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE); do Conselho Setorial de Graduação (Congrad); do Conselho de Centros e Diretórios Acadêmicos (Concada); e do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino no Município de Juiz de Fora (Sintufejuf).

A cada mês, o grupo irá discutir questões que integram a segurança da universidade, como a individual, patrimonial, segurança no trânsito, na relação com outros órgãos de segurança e ainda no que tange ao respeito à diversidade. Neste primeiro encontro, o Fórum estabeleceu a criação de grupos de trabalho. Entre as próximas ações planejadas está a discussão a cerca da importância de medidas preventivas. As decisões e análises realizadas pelo Fórum serão levados ao Conselho Superior (Consu).

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Veículo: Globo Esporte

Editoria: Zona da Mata e Centro-Oeste

Data: 18/08/2017

Link: http://globoesporte.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste/noticia/montes-claros-leva-a-melhor-no-primeiro-amistoso-com-jf-volei.ghtml

Título: Montes Claros leva a melhor no primeiro amistoso com JF Vôlei

O Montes Claros Vôlei levou a melhor no primeiro de dois amistosos com o JF Vôlei. Em partida disputada na noite desta quinta-feira, em Juiz de Fora, a equipe do Norte de Minas venceu por 3 sets a 2, parciais de 26/24, 25/21, 20/25, 18/25 e 15/9.

Em preparação para o Campeonato Mineiro, os times voltam a se enfrentar na tarde desta sexta-feira, às 15h, no ginásio da UFJF, com portões abertos ao torcedor. Caso o JF Vôlei vença por 3 a 2, um set desempate será disputado para definir o campeão do “Desafio Mineiro de Vôlei”.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 18/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/cidade/18-08-2017/juiz-de-fora-sedia-i-seminario-do-forum-de-educacao-infantil-regional-zona-da-mata.html

Título: Juiz de Fora sedia I Seminário do Fórum de Educação Infantil Regional Zona da Mata

Neste sábado (19) acontecerá o I Seminário do Fórum de Educação Infantil Regional Zona da Mata, com o tema “Questões atuais da Educação Infantil”, no Instituto Metodista Granbery. Na parte da manhã, de 8h30 ao meio dia, serão abordados temas como a base nacional comum curricular, o pacto nacional pela alfabetização na idade certa e as práticas pedagógicas por meio de grupo de trabalhos. A tarde, das 14h às 17h, a dinâmica será desenvolvida por meio de grupos de trabalho com representantes dos municípios da Zona da Mata, abordando práticas pedagógicas.

O Seminário contará ainda com um “Espaço Brincante” com produção dos estudantes do curso de Pedagogia da UFJF e bolsistas dos grupos de pesquisa da Faculdade de Educação da UFJF “Ambientes e Infâncias” (GRUPAI), coordenado pela professora Ana Rosa Picanço Moreira, e “Linguagens, Infâncias, Cultura e Desenvolvimento Humano” (LICEDH), coordenado pela professora Núbia Schaper Santos.

Compõem o colegiado do FEI-ZM profissionais e estudantes do campo da educação básica e educação superior do município de Juiz de Fora que lutam pela melhoria da qualidade dos serviços em torno do fortalecimento da Educação Infantil enquanto campo de conhecimentos, de atuação profissional e de política educacional pública. O Fórum tem como parceiros a UFJF, a Secretaria de Educação, a Secretaria do Estado de Educação, a Aliança Pela Infância e o Instituto Metodista Granbery.

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Veículo: Globo Esporte

Editoria: Zona da Mata e Centro-Oeste

Data: 18/08/2017

Link: http://globoesporte.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste/noticia/montes-claros-repete-placar-e-volta-a-vencer-jf-volei-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: Montes Claros repete placar e volta a vencer JF Vôlei em Juiz de Fora

O Montes Claros voltou a vencer o JF Vôlei. Após ganhar a partida de quinta-feira por 3 a 2, a equipe do Norte de Minas voltou a bater o adversário pelo mesmo placar. Depois de ter ficado atrás do marcador em sets por duas oportunidades, o Montes Claros buscou a igualdade e saiu de quadra com o triunfo em mais um amistoso. As parciais no Ginásio da UFJF foram 17/25, 25/22, 29/31, 26/24 e 15/5.

Agora, as duas equipes visam à disputa do Campeonato Mineiro. O Montes Claros estreia na competição diante do Cruzeiro, dia 25 de agosto, às 20h, no Ginásio do Riacho, em Contagem. O Cruzeiro também será o primeiro oponente do JF Vôlei. A partida também acontece em Contagem, só que no dia 8 de setembro, às 19h.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 18/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/cultura/18-08-2017/lo-borges-e-atracao-principal-da-11a-edicao-do-som-aberto.html

Título: Lô Borges é atração principal da 11ª edição do Som Aberto

A 11ª edição do Som Aberto promete fazer jus ao nome. O evento, que será realizado neste sábado (19), a partir das 14h, na Praça Cívica da UFJF, contará com cinco shows, com destaque para o cantor Lô Borges, ícone do Clube da Esquina. As atrações musicais desta edição resultam de uma parceria com o projeto Bossa n´Jazz Gourmet.

Durante todo o evento, também haverá performances de hipinose, massagens e praça de alimentação com food trucks. A partir de 14h acontecerá adoção de cães com o SOS Cães JF e Veterinários Solidários. O Grand Bazar abre às 15h, horário em que também ocorre a abertura oficial do evento com Ângelo Abreu, o novo apresentador do Som Aberto.

A partir das 15h, acontece a oficina de bordado Mãos a Fio, com Gabriela Machado. Já ás 15h30, o público poderá conferir a apresentação Vivaldi Dança na Praça, um espetáculo híbrido que utiliza a dança para democratizar o acesso às artes eruditas em espaços abertos e públicos da cidade. Às 16h30, haverá uma apresentação do Coletivo Flores Raras, com o objetivo de divulgar a campanha do Mês da Visibilidade Lésbica, apoiada pela UFJF, e que pretende estimular o respeito e a valorização de todas as mulheres, independentemente de sua orientação sexual.

O evento, realizado pela Pró-reitoria de Cultura da UFJF, é gratuito. Ônibus extras serão disponibilizados a partir das 21h30 para garantir a segurança do público ao final do show.

Lô Borges

Com o show Paisagem da Janela, Lô Borges ocupa a Concha Acústica a partir das 20h30. Natural de Belo Horizonte, Salomão Borges Filho, sexto herdeiro de dona Maricota e de seu Salomão, nasceu em 1952 e, desde então, respira música. A maior influência veio do irmão, Marilton, e do amigo Bituca, que rapidamente passou de um singelo vizinho, a “12º filho” do casal Borges. Lô, que sempre acompanhou de perto o som feito pelos irmãos e por Bituca, no famoso “quarto dos homens”, no apartamento dos Borges, passou a dedilhar seu violão e a fazer música. Logo chamou a atenção da família e do amigo, que já era conhecido como Milton Nascimento.

Dono de uma trajetória incomum, Lô Borges se transformou em um dos grandes ícones do Clube da Esquina, ao lado de Milton Nascimento, Beto Guedes, Toninho Horta e Flávio Venturini. No Som Aberto, ele irá relembrar os 40 anos de carreira com sucessos que fizeram dele referência para a MPB, como Clube da Esquina, Trem Azul e Um Girassol da Cor de seu Cabelo.

Confira o line-up do evento:

15h – Abertura do Grand Bazar

DJ Marcelo Castro

Oficina de Bordado “Mãos a Fio”, com Gabriela Machado

15h30 – Vivaldi Dança na Praça – LMM

16h – Pista com  DJ Marcelo Castro

16h30 – Apresentação Coletivo Flores Raras

16h40 – Show Gabriela Pepino

17h45 – Show A Zagaia

18h50 – Show Falcatrua

19h50 – Show Zimum

20h30 – Show Lô Borges – “Paisagem da Janela”

22h – DJ Marcelo Castro

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 18/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/cidade/18-08-2017/encontro-reune-amantes-de-caes-da-raca-yorkshire.html

Título: Encontro reúne amantes de cães da raça yorkshire

Admiradores, tutores e criadores de cães da raça yorkshire terão mais uma oportunidade para trocar conhecimentos e curiosidades a respeito de seus pets. Neste domingo (20), acontece mais uma edição do York Day, das 9h às 13h, na Praça Cívica da UFJF, uma oportunidade para compartilhar experiências, tirar dúvidas de cunho veterinário e ainda ajudar uma instituição filantrópica da cidade.

Assim como aconteceu em 2016, quando foram arrecadados mais de 350 litros de leite para o Abrigo Santa Helena, a proposta deste ano é angariar ração canina para filhotes para ajudar a Sociedade Juizforense de Proteção aos Animais e ao Meio Ambiente, a SJPA. Os organizadores pedem para que os participantes levem, pelo menos, um quilo de ração. “Quem quiser trazer outras quantidades, não tem problema. Além disso, ao deixar a sua doação, a pessoa estará concorrendo no sorteio de brindes”, destaca Fabiana Mattos, uma das organizadoras do York Day.

A expectativa, segundo ela, é reunir o maior número de pessoas e de cães para um momento de confraternização e interação. No evento criado no Facebook, mais de 250 pessoas já confirmaram presença. Um veterinário e um educador canino estarão no evento para falar sobre o temperamento dos cães, comportamento e cuidados com a saúde. “Ao andar pela cidade, percebemos que cães da raça yorkshire estão entre as principais preferências das pessoas. Mas cachorros de outras raças também são bem-vindos em nosso evento”, enfatiza Fabiana.

Raça amável e companheira

Uma pesquisa de 2015 do IBGE mostrou que o brasileiro gosta mesmo de cachorro. Exemplares de diversas raças estão presentes em 44,3% dos domicílios do país. No ano passado, uma levantamento feito pelo site Dog Hero, plataforma digital que oferece hospedagem domiciliar para cães, elencou as dez raças mais populares por aqui. Para a surpresa de todos, cães considerados SRD (sem raça definida) estão no topo da lista. Cães de raça yorkshire ficaram com a terceira colocação.

“É uma raça super amável, companheira e ideal para quem tem crianças. É um cachorro super tranquilo e se adapta bem em todo tipo de ambiente”, afirma Fabiana. Para ela, essas características estão entre os principais atrativos que levam as pessoas a terem um exemplar em casa. A raça yorkshire, segundo a Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) – entidade responsável pelo serviço de registro genealógico de cães de raça pura e emissão de certificados – tem sua origem na Grã-Bretanha e é reconhecida por sua pelagem longa, reta e uniforme, dividida por uma linha que se estende da cabeça até a cauda. Não há muita variação de cor, ficando entre tons de caramelo e preto. Seu peso também não deve passar dos 3,2kg.

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Veículo:

Editoria:

Data: 18/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/cidade/18-08-2017/adenilde-petrina-recebe-titulo-de-honoris-causa.html

Título: Adenilde Petrina recebe título de Honoris Causa

Existem afirmações que nos ajudam a definir e entender as pessoas. Uma das primeiras frases ditas por Adenilde Petrina Bispo, ao comentar o recebimento do título de doutora Honoris Causa concedido pela UFJF, é uma delas: “São os sonhos que nos mantêm de pé.” Acreditar nos sonhos e não correr de luta alguma. Motivações que ela encontra na periferia a quem dedica a honraria recebida em sessão no Museu de Arte Murilo Mendes, na noite desta sexta-feira (18).

“Significa muito. Sempre vivi na periferia. Os movimentos sociais dos quais participei sempre vieram da periferia. Então, para mim, o grande significado é tirar a periferia da invisibilidade”, diz Adenilde. A homenagem reconhece a grande contribuição de Adenilde como liderança no movimento negro, do Hip Hop, e seu engajamento na luta pelo acesso da periferia a diversos serviços e pela democratização da comunicação.

A mudança do olhar que se dirige a quem vem da periferia é, segundo Adenilde, um ato de coragem. “A periferia no Brasil inteiro é o quarto de despejo das cidades. A gente ser pinçado desse quarto de despejo dá visibilidade à periferia, mostrando que não é um lugar feio e violento. Mas é um lugar que tem pessoas trabalhadoras, pessoas guerreiras, que lutam como todas aquelas que caminharam comigo a vida toda.”

Adenilde é natural de Cachoeira do Campo, um dos distritos de Ouro Preto, e, desde os 12 anos, vive em Juiz de Fora. Graduada em Filosofia pela UFJF na década de 1970, ela lutou pelo acesso dos moradores do Bairro Santa Cândida a serviços básicos, como água e luz. Nesse sentido, todas as lutas que encampou tiveram a mesma importância.

“Todas elas foram importantes. Quando começamos a lutar pela água e pelo esgoto, enfrentamos muitas dificuldades, mas foi muito emocionante ver como conseguimos o que a gente queria. Cada luta em particular é importante e tem o seu significado, suas dificuldades e muita superação.” Ela não titubeia diante das que estão por vir. “Quero lutar em todas as lutas que eu puder.”

Atualmente, ela se dedica ao Coletivo Vozes da Rua, um grupo de movimento negro, que se debruça sobre a questão por meio da cultura hip hop e por meio do estudo de autores negros. Por esses caminhos, os participantes estudam a realidade da periferia e do movimento em todo o país. “Precisamos ter esse conhecimento para tentar criar estratégias de mudança.”

Conhecimento para contra atacar o retrocesso

No último fim de semana, imagens de uma marcha de pessoas associadas a grupos de extrema direita tomando as ruas da cidade de Charlottesville, nos Estados Unidos, chamaram a atenção do mundo. Mensagens e saudações fascistas foram utilizadas durante o protesto. Essa situação e as crises econômicas e políticas do Brasil são alguns dos temas discutidos dentro do Coletivo Vozes da Rua.

“Realmente vivemos um grande retrocesso. Nunca imaginei, depois de militar tanto pela democratização do Brasil na época da ditadura, que fôssemos cair em uma situação de retrocesso tão grande. Perdas para os trabalhadores, a volta de um racismo muito violento, nazistas e fascistas colocando a cabeça de fora, saindo do armário”, reflete.

A conclusão a qual o grupo chegou por meio da reflexão implica em outra luta: a educação. “Temos que estudar bastante, conhecer muito bem a história do nosso país e de como esses movimentos foram germinados, para que possamos contra-atacar. Nossa luta para enfrentar a situação do país precisa levar muita informação. Nosso povo está muito desinformado. Sem informação e sem conhecimento não conseguimos fazer mudança alguma.”

Os grandes meios de comunicação, segundo ela, não mostram a realidade de quem é mais necessitado. Adenilde atuou na rádio comunitária Mega FM, localizada no Santa Cândida entre 1997 e 2006, onde mostrava as necessidades da comunidade. Agora o Vozes da Rua é o caminho pelo qual ela movimenta esse conhecimento.

Sonho: motivação para a mudança

A militância ensinou a Adenilde que é preciso sonhar. A líder comunitária defende que o sonho mantém as pessoas vivas. “A gente sonha com uma sociedade mais justa, mais humana. Mesmo que a gente não vá viver nessa sociedade, seja pela idade, ou por outros fatores. Pretendemos deixar perspectivas melhores de vida para quem vem no futuro, uma luz no fim do túnel. Que as pessoas tenham sonhos e que a utopia seja a grande estrela da vida delas.” Ela ainda agradece à professora Cláudia Lahni, da Faculdade de Comunicação da UFJF pela indicação ao título e ao Flores Raras: Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Comunicação e Feminismos.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 18/08/2017

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/diversidade-marca-agenda-cultural-da-zona-da-mata-e-campo-das-vertentes-neste-fim-de-semana.ghtml

Título: Diversidade marca agenda cultural da Zona da Mata e Campo das Vertentes neste fim de semana

Neste fim de semana, a programação está repleta de cultura e diversidade nas cidades da Zona da Mata e Campo das Vertentes. O G1 listou alguns eventos das cidades de Juiz de Fora, Rio Novo, Tiradentes, São João Nepomuceno, Divinésia, São João del Rei e Muriaé.

Juiz de Fora

Em Juiz de Fora, as atrações ficam por conta de eventos, exposições, espetáculos teatrais e shows musicais, reunindo difrentes culturas e gostos.

Exposições

As exposições “Folclore Brasileiro” e “Coleção Brasil” estão disponíveis para visita no Museu de Cultura Popular e na Galeria de Arte, respectivamente,do Fórum da Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Ela fica em cartaz até 1° de setembro com funcionamento de segunda a sexta, das 14h às 18h.

Nesta sexta-feira (18), os alunos do Instituto de Artes e Design da UFJF realizam a ‘2° Mostra de Cinema e Audiovisual’ com produções próprias abordando temas como violência contra a mulher e sexualidade na terceira idade. O evento acontece a partir das 18h30, no Auditório do IAD.

Eventos

A Praça Antônio Carlos será palco da Rainbow Fest Brasil 2017, com atrações durante todo o fim de semana. Nesta sexta-feira (18), a festa começou com o mercado alternativo. A partir das 18h haverá apresentação com diversos DJ’s, além de festival de dublagem realizado pelo Projeto Balancê e desfile. Às 23h, a festa ‘Fun House’ é no Hotel Green Hill, na Avenida Deusdeth Salgado, n°4351.

No sábado (19), a festa começa a partir das 10h, no Calçadão da Halfeld com apresentação de DJ’s, apresentação Trans Fitness com Paloma Salume, eleição da Top Drag do Calçadão e muito mais.

O concurso Miss Brasil Gay 2017 faz parte da programação da Rainbow Fest e começa às 21h, no Terazzo, na Avenida Deusdedit Salgado, n° 5050.

Domingo (20) serão realizadas feira de adoção e cãominhada, mercado alternativo e apresentação de DJ’s a partir das 10h, na Praça Antônio Carlos. A partir das 18h terá show musical com Tuka’s Band e Fábio Borges e Banda.

A próxima edição do projeto ‘Som Aberto’, realizado pela Pró-reitoria de Cultura da UFJF, acontece neste sábado (19), a partir das 14h, na Praça Cívica. Serão cinco shows, com destaque para a grande atração da noite, o cantor Lô Borges. Durante todo o evento terá adoção de cães, food trucks, quick massage, oficinas, apresentações de dança e muito mais!

E o “Festival SESI Música” será neste sábado (19) com diversas apresentações musicais. O evento começa às 19h, na Avenida Eugênio do Nascimento, n°201, no Bairro Dom Bosco. Nesta competição, os primeiros colocados de cada categoria recebem R$ 6 mil; os segundos, R$ 4 mil; e os terceiros R$ 3 mil.

Para celebrar os 14 anos de funcionamento do ‘Museu Ferroviário’, o local contará com uma programação especial neste domingo (20), a partir das 14h. Quem for poderá conferir o acervo do Museu, constituído por mais de 300 peças, entre mobiliário, instrumentos de trabalho e de comunicação, a exposição “Atento”, com fotos de Marco Aurélio de Assis.

A música ficará por conta da “Sylvio Gomes Orquestra”, que apresentará o repertório do projeto “Compositores Mineiros”, viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura “Murilo Mendes”.

Espetáculos

‘Diversão em Cena ArcelorMittal’ apresenta a peça “Os Zanni” neste domingo (20), às 16h, no Teatro Solar. A montagem conta a história de uma única personagem – duplicada no palco – e sua trajetória em busca do sonho de ter melhores condições de vida.

No sábado (19), Jaime Gil da Costa, mais conhecido como Gil Brother ou O Away, leva a Juiz de Fora o talkshow “Gil Brother Away Show”. O espetáculo acontece no Teatro Solar, a partir das 20h30. O valor do ingressso é de R$ 20 para meia entrada e R$ 40 para inteira.

Shows

O ‘Lúdica Música!’ comemora 26 anos de trajetória neste ano e irá se apresentar nas noites desta sexta e sábado, na Planet, que fica na Rua Morais e Castro, n° 2018, um tributo para as canções de Chico Buarque com o show “Lúdica, Só Chico!”.

E a Banda Jota Quest chega a Juiz de Fora com a estreia da nova turnê ‘Jota Quest Acústico – Músicas para cantar junto’ e ainda comemoração dos 20 anos de formação do grupo. A apresentação será no Cine Teatro Central a partir das 21h30 na sexta e no sábado. Os ingressos variam entre R$70 e R$140 de acordo com a escolha da platéia.

São João del Rei

Em São João del Rei, o 1° Encontro de Carros de Boi, Congado e Festas acontece neste domingo (20), a partir das 7h, na Avenida Leite de Castro, Bairro as Fábricas. No evento terá a chegada dos carros de boi e almoço dos congados e folias, além de desfile.

No Museu Regional ocorre a exposição “Paisagens Internas e Externas”, do artista plástico José Renato Sartori Inchausti. A mostra está aberta a visitação de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h30, e aos sábados e domingos, das 9h às 16h.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Roteiros JF

Data: 18/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/especiais/roteiros-jf/18-08-2017/8-roles-para-colorir-o-fim-de-semana.html

Título: 8 rolês para colorir o fim de semana

Desde o último sábado, Juiz de Fora recebe palestras, desfiles, shows, batalhas de dublagens de drag queens, exposições, exibições de filmes e diversas outras atrações culturais e de entretenimento. Seguindo a trilha dos últimos dias, o fim de semana também está cheinho de atrações para todos os bolsos, gostos e interesses, com apenas um pré-requisito: o respeito à diversidade. Confira.

Funhouse

Sucesso em todas as edições passadas, a Funhouse, que já trouxe, ao longo de seus sete anos, grandes artistas da cena LGBTQI, como a bombadíssima Pabllo Vittar e até a rainha dos memes Gretchen, volta a agitar a noite juiz-forana durante a Rainbow Fest. Nesta edição, a festa terá Lia Clark e a Mulher Pepita, que estão bombando na mídia, como convidadas especiais. Musas do funk, as duas farão repertório de suas carreiras solo e prometem causar com o hit “Chfrudo”, parceria entre as artistas, com mais de 126 mil visualizações no YouTube. Na pista, os VJs Fábio Carvalho e Matheus Engenheiro completam o line-up com mais funk, pop, dance e tudo que é ferveção.

Dia 18 (sexta), das 23h às 6h

No Green Hill (Av. Deusdedit Salgado 4351 – Salvaterra)

Wonderland Park

Com realização do Rocket Pub, a festa traz à JF, pela primeira vez, a Banda Uó, fenômeno pop que estourou na internet a princípio com versões hilárias e superdançantes de artistas pop como Katy Perry e Willow Smith. O grupo é formado pelos goianos Mateus Carrilho, Davi Sabbag e pela cantora trans Candy Mel, que arrebatam o público com batidas brega-techno-indie-pop-cafajeste, letras debochadas e escrachadas, roupas extravagantes, carão e muito suingue. Entre os sucessos autorais, estão “Faz uó”, “I <3 Cafuçú” e “Catraca”, que tem participação de Mr. Catra e integrou trilha sonora de novela da Globo (“I love Paraisópolis”). A festa remeterá a um parque de diversões, com brinquedos temáticos, cenário imersivo e comes e bebes típicos de parquinho, luzes e cores. Nos intervalos, DJs Mafê e Morango comandam a pista.

Dia 18 (sexta), às 23h

Avalon Music (Avenida Deusdedit Salgado 3500, Teixeiras)

Calçadão da Halfeld

O sábado no Calçadão é tradicionalmente um dos pontos altos da Rainbow Fest, desde os primórdios da celebração. Neste ano, não será diferente. A programação começa cedo, às 10h,com vários DJs agitando o coração da cidade. Ao meio-dia, haverá a clássica execução do Hino Nacional, que neste ano será interpretado pelo cantor lírico Thales Tácito a convite da organização. A festa segue com show da drag queen Nayla Brizard, seguida pela apresentação da trans fitness Paloma Salume. Um dos pontos altos promete ser a eleição da Top Drag do Calçadão, prevista para as 13h45. Logo após, performam o grupo Barbies e Sill, com números de dança. O encerramento está planejado para as 15h.

Dia 19 (sábado), das10h às 15h

Calçadão da Rua Halfeld (Centro)

Praça Antônio Carlos

De sexta-feira a domingo, a Praça Antônio Carlos reunirá diversas atrações integrantes da Rainbow Fest. Todos os dias, a partir de meio-dia, expositores estarão no mercado alternativo, que terá gastronomia e artesanato. Na sexta, partir das 18h, vários DJs apresentam suas pick-ups e, às 19h, o Projeto Realce promove um festival de dublagem com drags locais comandado pela poderosíssima queen Femmenino. Às 20h, tem desfile de moda conceitual da MMarques, e a partir das 20h50, a aclamada drag de BH Wandera Jones se apresenta, encerrando a noite em alto estilo. No sábado, os DJs começam mais cedo, às 15h, e, a partir das 19h30, um timaço de drags e artistas LGBTQI assume a festa, com performances de Nayla Brizard, Joanne Portilla, Duda Flux, Wandera Jones, Sill e Grupo Barbies. No domingo, às 10h, tem “Cãominhada” e feira de adoção de animais. Os DJs começam às 15h. Às 18h30, tem Tuka’s Band e, às 20h, Fábio Vargas e Banda.

De 18 a 20 de agosto (sexta a domingo – consultar horário do dia)

Praça Antônio Carlos (Centro)

Gastronomia

Para quem considera comer bem um evento, é bom ficar de olho nos restaurantes parceiros da Rainbow Fest. Ainda são poucos apenas seis), mas há variedade de culinárias, e as ofertas vigentes são bem atrativas. Dá para escolher entre Yoko (comida japonesa), Sartoni (carnes), Armazém do Porto (especializado em frutos do mar), Picanha Pimenta e Pinga (autoexplicativo), Pluri Bistrô (que tem risotos mara, inclusive sem carne) e Savoir-Faire (contemporâneo). No clima de festa, todos os estabelecimentos estão oferecendo double de caipirinha na promoção, que é válida para quem fizer reserva pelo app Reservatio (dá para fazer na web: www.reservatio.com.br). Os pratos sujeitos a desconto também podem ser consultados no site.

Exposições

Até o dia 20, a UFJF hospeda uma exposição do fotógrafo Junior Franch, com oito imagens distribuídas em 15 banners ao longo do campus universitário. Os trabalhos são peças de ensaios fotográficos com modelos, maquiadores, artistas e outros profissionais, com temática LGBT, incluindo imagens que ilustraram capas de CD e editoriais da revista de moda “Harper’s Bazaar”. O artista também terá uma mostra no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), a “Akuenda 180 graus”, com 20 fotografias que desvendam personalidades de drag queens sob o olhar da moda, trabalho que já esteve no Museu da Diversidade Sexual, em São Paulo. Também no CCBM, o artista plástico Tiago Macedo, egresso da UFJF, apresenta a exposição “Toque o céu”, com 15 retratos, paisagens e abstrações. Segundo Tiago, a montagem inédita vem de sua investigação artística da pintura de retratos masculinos, sob a ótica da arte contemporânea.

Até o dia 20 de agosto

Campus da UFJF e no CCBM (Av. Getúlio Vargas 200 – Centro)

Miss Brasil Gay

O concurso mais relevante do segmento no país está de volta, depois de quatro sentidos anos de hiato, com o tema “Masculino e Feminino, a arte do transformismo”. Em sua 37ª edição, a disputa leva todo o seu glamour ao Terrazzo. As 27 candidatas desfilarão em traje típico e de gala, disputando a coroa de Miss Brasil Gay. A rainha da noite é eleita por um júri de 23 integrantes com artistas de visibilidade nacional, personalidades de expressão em Juiz de Fora e empresários dos setores de moda, beleza e estética. Um dos jurados é o estilista Dudu Bertholini, um dos nomes mais autênticos da moda brasileira contemporânea. Entre os desfiles, haverá performances e shows, e os apresentadores Érica Salazar (segunda mulher a apresentar o evento) e Ikaro Kadoshi (uma das drags brasileiras mais influentes, inclusive no exterior, e que também assume a direção artística do evento) também prometem surpresas para o público. Os ingressos podem ser adquiridos no site do Miss Brasil Gay.

Dia 19 de agosto, às 21h (abertura da casa)

Terrazzo (Av. Deusdedit Salgado 5050, Salvaterra)

Feijoada da Miss

Quem pensa que a festa acaba com a coração da miss está muitíssimo enganado. Pouquíssimo após ser eleita, a beldade já fará sua primeira aparição pública como detentora da coroa. A feijoada será realizada em homenagem à vencedora e em comemoração ao título. O festejo terá a animação e a energia do samba de Sandra Portella e pick-ups variadas de DJs convidados. O ingresso também dá direito ao buffet da feijoada. Ainda dá para comprar o combo de ingressos Miss Gay + Feijoada e curtir um fim de semana inteirinho no clima do concurso, é só correr no site do Miss Brasil Gay.

Dia 20 de agosto, a partir de meio-dia

Premier Parc Hotel ( Av. Deusdedit Salgado 1805 , Teixeiras)

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 18/08/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/cidade/18-08-2017/obras-da-br-440-emperradas-ha-quase-cinco-anos.html

Título: Obras da BR-440 emperradas há quase cinco anos

A paralisação das obras da BR-440, na Cidade Alta, está prestes a completar cinco anos. Apesar de todo este tempo, ainda não há previsão concreta do reinício dos trabalhos no trecho, também conhecido como Via São Pedro. A polêmica envolvendo o novo traçado para ligar as rodovias BR-040 e BR-267, é antiga, sendo as primeiras discussões iniciadas na década de 1990. O imbróglio que impede o reinício das atividades diz respeito ao licenciamento ambiental por parte da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Há um ano, os pedidos de licença de instalação corretiva eram analisados pela Superintendência Regional de Meio Ambiente Zona da Mata (Supram-ZM), em Ubá, mas, no início do mês, foi decidido que o documento será avaliado pela Superintendência de Projetos Prioritários, em Belo Horizonte, sem data prevista para conclusão.

Enquanto o trâmite burocrático não é vencido, a situação na Cidade Alta permanece inalterada. No entorno do leito do córrego São Pedro, há um traçado extenso e com boa pavimentação, mas que, na prática, une o nada a lugar nenhum, transformando-se em via para a prática de atividades esportivas e lazer. Mesmo assim, com riscos de acidentes e até registros de mortes. Outro problema é a mão invertida utilizada pelos veículos que circulam no trecho, o que aumenta ainda mais o perigo. A ligação com a rodovia BR-040 não chegou a ser feita, e é inclusive contestada por parte da comunidade do entorno.

Na outra ponta da obra, próximo ao Campo do Nova União, os sinais de abandono são mais evidentes. O asfalto não existe, a via está tomada por entulhos e o córrego sequer foi canalizado. Um morador em processo de desapropriação, que pediu para não ser identificado, lamenta a situação em que seu imóvel foi deixado. “É poeira o tempo todo. Sem contar o bota-fora que se formou no entorno.” Ainda segundo ele, a comunidade ainda vem com a expectativa de o processo de desapropriação dos imóveis avançar. Recentemente, engenheiros estiveram em algumas casas fazendo medições, mas não informaram outros detalhes aos moradores. Perguntado sobre este fato, o Dnit não respondeu.

Licitação pública

Toda a construção existente foi feita pela empreiteira Empa S/A, mas os trabalhos foram suspensos, em 2012, por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). Entre as irregularidades constatadas pelo órgão, estava o fato de o contrato ter sido assinado sem licitação pública. Um certame foi feito em 2015, quando a mesma empresa venceu a concorrência pública para a retomada dos trabalhos. O objetivo era concluir o trecho entre o campo e a rodovia BR-040, corrigir falhas estruturais e instalar passarelas e um viaduto.

Na época, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) estimou que a parte já construída representava 44% do contrato, tendo custado R$ 58,1 milhões. Em valores de 2015, a previsão era terminar as atividades previstas com investimento de mais R$ 45,9 milhões.

Desde então, acatando a uma decisão da Justiça Federal, o Dnit entrou com os pedidos para o licenciamento ambiental do empreendimento, que ainda são analisados. Além disso, ao longo do tempo houve a manifestação da Prefeitura para municipalizar a via e o início de um processo de desapropriação de lotes e edificações às margens da estrada por parte do Dnit. Esta fase, porém, ainda não avançou. A única novidade revelada pelo Dnit é que já existe a outorga de canalização para o córrego São Pedro, concedida pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos no último dia 2. Mesmo assim, foi informado que qualquer intervenção no leito ainda depende das licenças ambientais em análise.

Comunidade quer integração da via à malha urbana

Em meio a todo o imbróglio com a questão da rodovia, a comunidade foi se organizando ao longo dos anos em busca de respostas e representatividade. Uma das principais é a Associação dos Moradores Impactados pela Construção da BR-440 (Amic). O presidente Luiz Cláudio Santos acompanha de perto os processos que envolvem a obra e diz que há um consenso entre os moradores. “É preciso finalizar este trecho inacabado da obra, mas com o viés de aproveitamento e adequação à malha urbana. Não queremos a ligação com a rodovia BR-040. Desde o início, insistimos neste pedido, e infelizmente não é o que está sendo licenciado.” Em outras ocasiões, a Prefeitura já afirmou, publicamente, que vai pedir a municipalização do espaço, mas apenas quando o Dnit finalizar os trabalhos que ainda têm como meta entregar uma rodovia.

A presidente do Conselho Municipal de Habitação, Letícia Zambrano, identificou que pelo menos 107 famílias receberam cartas do Dnit informando da possibilidade de desapropriação. Segundo ela, a possível indenização para a retirada delas do entorno da BR-440 é questionável por diversos fatores. Entre eles, o valor a ser pago, que não cobriria as necessidades habitacionais destas pessoas, além da questão da identidade com o local. “Há pessoas que vivem há mais de 50 anos neste local e agora estão sendo ameaçadas com a possibilidade de desapropriação. E não sabemos por que estas famílias serão retiradas, pois o projeto original da estrada não será concluído. Neste documento, as casas removidas seriam substituídas por retornos para a continuidade da estrada em direção ao Bairro Borboleta, o que sabemos que não vai acontecer.”

Letícia, que também é professora da UFJF e coordena o núcleo de Estudos de Habitação da Faculdade de Arquitetura, afirma que, se há de fato o interesse em municipalizar o espaço, a retirada não se faz necessária. Para isso, o conselho solicitou audiência pública na Câmara Municipal para discutir a questão. Mas segundo ela, o encontro ainda não foi marcado. “Se o projeto em análise for aprovado, vão terminar aquela obra aos moldes de uma rodovia. Vai ter passarela e pistas laterais que, na verdade, funcionarão como um elefante branco, rompendo o bairro ao meio, sem qualquer justificativa. Isso não faz sentido.”

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