Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 07/08/2017
Título: Campanha é lançada na UFJF para combater preconceito contra mulheres lésbicas
Um grupo de lésbicas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) se juntou para realizar uma campanha de combate ao preconceito. Em agosto é comemorado o Mês Internacional da Visibilidade Lésbica. Para o diretor de Ações Afirmativas da UFJF, Julvan Oliveira, tão importante quanto elas entrarem na universidade é permanecerem na instituição livres de preconceito.
“Apoiamos aos grupos que pertencem às minorias pensando que elas não apenas devem entrar na universidade, mas permanecerem. A campanha é importantíssima para que as mulheres lésbicas também sejam valorizadas e não sofram discriminação na universidade e na sociedade em geral”, declarou.
Entre as ações da campanha há um vídeo na internet contando a rotina de mulheres lésbicas, mostrando que a orientação sexual não interfere nas atividades realizadas no dia a dia. Além disso, cartazes estão espalhados em diversos pontos com fotos de mulheres, lésbicas ou não, com o objetivo de reforçar a condição de igualdade e combater o preconceito.
O Dia do Orgulho Lésbico é comemorado no dia 19 de agosto e o Dia Internacional da Visibilidade Lésbica é celebrado no dia 29 deste mês.
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Veículo: TV Integração – Globo
Editoria: MGTV
Data: 07/08/2017
Título: Campanha é lançada na UFJF para combater preconceito contra mulheres lésbicas
Um grupo de lésbicas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) se juntou para realizar uma campanha de combate ao preconceito. Em agosto é comemorado o Mês Internacional da Visibilidade Lésbica. Para o diretor de Ações Afirmativas da UFJF, Julvan Oliveira, tão importante quanto elas entrarem na universidade é permanecerem na instituição livres de preconceito.
“Apoiamos aos grupos que pertencem às minorias pensando que elas não apenas devem entrar na universidade, mas permanecerem. A campanha é importantíssima para que as mulheres lésbicas também sejam valorizadas e não sofram discriminação na universidade e na sociedade em geral”, declarou.
Entre as ações da campanha há um vídeo na internet contando a rotina de mulheres lésbicas, mostrando que a orientação sexual não interfere nas atividades realizadas no dia a dia. Além disso, cartazes estão espalhados em diversos pontos com fotos de mulheres, lésbicas ou não, com o objetivo de reforçar a condição de igualdade e combater o preconceito.
O Dia do Orgulho Lésbico é comemorado no dia 19 de agosto e o Dia Internacional da Visibilidade Lésbica é celebrado no dia 29 deste mês.
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Veículo: Midia Ninja
Editoria: Opinião
Data: 07/08/2017
Link: http://midianinja.org/margaridasalomao/o-fim-do-mundo-chegou-para-as-universidades-brasileiras/
Título: O fim do mundo chegou para as universidades brasileiras
Fato, não se trata de uma situação propriamente nova. Mesmo que distem anos, ainda é fácil lembrar dos governos de Fernando Henrique Cardoso, em que a mesmíssima situação se fez presente. Atesto tal realidade enquanto testemunho pessoal. À época, era reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e tinha como um de meus principais desafios administrar um orçamento exíguo.
Contudo, espanta que o reencontro com essa situação ocorra de modo tão apático, sem gerar quase nenhuma forma de escândalo. É curioso notar que, não faz tanto tempo, a mera mudança na forma de organização do Enem fora capaz de sacudir a mídia brasileira, produzindo reações indignadas – as quais ocuparam noticiários televisivos e capas de jornais e revistas por dias a fio.
Eis, por outro lado, uma realidade quase sonegada atualmente.
Estudo conduzido pela Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) aponta para um corte de 30% no valor total liberado às universidades e instituições federais de ensino técnico para custeio, além da restrição de 60% no valor designado para investimentos. Na risca do lápis, nada menos que R$ 2,1 bilhões estão retidos pelo governo Temer. Considere-se ainda que o orçamento previsto para o ensino técnico e superior federal já havia sido reduzido na ordem de 11% entre 2016 e 2017.
O estrangulamento de recursos também é uma das marcas da nova política de concessão de bolsas a pesquisadores e estudantes pelo governo Temer. De início, registre-se, antes mesmo do corte de verbas, o corte do número de bolsas oferecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em 2015, eram distribuídas mais de 163 mil bolsas. Atualmente, esse número reduziu-se a menos da metade (80 mil). As bolsas de mestrado e doutorado estão incluídas nessa devastação. Se em 2015 eram oferecidas cerca de 19 mil em cada modalidade, hoje não passam de aproximadamente 8 mil cada.
Contudo, a situação se agravou ainda mais esse ano. Mesmo as poucas bolsas sobreviventes correm o risco de não serem pagas. Notícia recente dá conta de que o CNPq esgotou todo o seu orçamento para tal atividade, possuindo recursos para pagar as bolsas apenas até agosto – pagamento que deverá ser feito no início de setembro.
Como consequência, diversas universidades podem se ver obrigadas a simplesmente interromper suas atividades de pós-graduação, ferindo de morte várias iniciativas relacionadas ao campo da pesquisa acadêmica. É o caso, por exemplo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nota divulgada pela reitoria da instituição lembra que o programa de iniciação científica, em vigor desde 1951, “nunca sofreu descontinuidade mesmo em momentos mais graves de crise econômica e durante governos de diferentes matizes ideológicas”.
A minuta divulgada pela Andifes ainda lembra outras dificuldades que se avizinham para as universidades: necessidade de restrição da força de trabalho contratada, dificuldade para pagamento de elementos básicos para funcionamento (como energia elétrica e água), restrição no orçamento para compra de insumos para atividades de aula e para a manutenção dos cursos, paralisação de obras em andamento, além da quase completa interrupção da política de compra de livros para bibliotecas.
O futuro da Educação Superior e pesquisa no país é, portanto, estonteante. Junte-se a isso outras iniciativas nefastas, como a que pretende por fim à política de diálogo e aproximação entre os países do continente posta em prática com a criação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), localizada em Foz do Iguaçu (PR), e teremos um cenário de verdadeiro desespero.
Mesmo assim, vemos os ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia atuando de maneira inerme, sem esboçar qualquer tipo de reação. Trata-se de algo inconcebível.
Não há dúvidas de que o governo Temer seja um celeiro de motivos para indignação. Contudo, o que se passa quanto a Educação Superior no país é de gravidade maior. Cabe a nós, portanto, fazer com que tal questão ganhe a dimensão que verdadeiramente merece.
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Veículo: Brasil 247
Editoria: Colunistas
Data: 07/08/2017
Título: O fim do mundo chegou para as universidades brasileiras
Fato, não se trata de uma situação propriamente nova. Mesmo que distem anos, ainda é fácil lembrar dos governos de Fernando Henrique Cardoso, em que a mesmíssima situação se fez presente. Atesto tal realidade enquanto testemunho pessoal. À época, era reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e tinha como um de meus principais desafios administrar um orçamento exíguo.
Contudo, espanta que o reencontro com essa situação ocorra de modo tão apático, sem gerar quase nenhuma forma de escândalo. É curioso notar que, não faz tanto tempo, a mera mudança na forma de organização do Enem fora capaz de sacudir a mídia brasileira, produzindo reações indignadas – as quais ocuparam noticiários televisivos e capas de jornais e revistas por dias a fio.
Eis, por outro lado, uma realidade quase sonegada atualmente.
Estudo conduzido pela Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) aponta para um corte de 30% no valor total liberado às universidades e instituições federais de ensino técnico para custeio, além da restrição de 60% no valor designado para investimentos. Na risca do lápis, nada menos que R$ 2,1 bilhões estão retidos pelo governo Temer. Considere-se ainda que o orçamento previsto para o ensino técnico e superior federal já havia sido reduzido na ordem de 11% entre 2016 e 2017.
O estrangulamento de recursos também é uma das marcas da nova política de concessão de bolsas a pesquisadores e estudantes pelo governo Temer. De início, registre-se, antes mesmo do corte de verbas, o corte do número de bolsas oferecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em 2015, eram distribuídas mais de 163 mil bolsas. Atualmente, esse número reduziu-se a menos da metade (80 mil). As bolsas de mestrado e doutorado estão incluídas nessa devastação. Se em 2015 eram oferecidas cerca de 19 mil em cada modalidade, hoje não passam de aproximadamente 8 mil cada.
Contudo, a situação se agravou ainda mais esse ano. Mesmo as poucas bolsas sobreviventes correm o risco de não serem pagas. Notícia recente dá conta de que o CNPq esgotou todo o seu orçamento para tal atividade, possuindo recursos para pagar as bolsas apenas até agosto – pagamento que deverá ser feito no início de setembro.
Como consequência, diversas universidades podem se ver obrigadas a simplesmente interromper suas atividades de pós-graduação, ferindo de morte várias iniciativas relacionadas ao campo da pesquisa acadêmica. É o caso, por exemplo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nota divulgada pela reitoria da instituição lembra que o programa de iniciação científica, em vigor desde 1951, “nunca sofreu descontinuidade mesmo em momentos mais graves de crise econômica e durante governos de diferentes matizes ideológicas”.
A minuta divulgada pela Andifes ainda lembra outras dificuldades que se avizinham para as universidades: necessidade de restrição da força de trabalho contratada, dificuldade para pagamento de elementos básicos para funcionamento (como energia elétrica e água), restrição no orçamento para compra de insumos para atividades de aula e para a manutenção dos cursos, paralisação de obras em andamento, além da quase completa interrupção da política de compra de livros para bibliotecas.
O futuro da Educação Superior e pesquisa no país é, portanto, estonteante. Junte-se a isso outras iniciativas nefastas, como a que pretende por fim à política de diálogo e aproximação entre os países do continente posta em prática com a criação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), localizada em Foz do Iguaçu (PR), e teremos um cenário de verdadeiro desespero.
Mesmo assim, vemos os ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia atuando de maneira inerme, sem esboçar qualquer tipo de reação. Trata-se de algo inconcebível.
Não há dúvidas de que o governo Temer seja um celeiro de motivos para indignação. Contudo, o que se passa quanto a Educação Superior no país é de gravidade maior. Cabe a nós, portanto, fazer com que tal questão ganhe a dimensão que verdadeiramente merece.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 07/08/2017
Título: JF Vôlei visita Botafogo em segundo amistoso da temporada
Após vencer o Alvinegro Carioca na última sexta-feira (4), em Juiz de Fora, o JF Vôlei faz novo jogo-treino com o Botafogo na tarde desta terça-feira (8). Desta vez, contudo, o duelo ocorre na sede do adversário, no Rio de Janeiro (RJ), às 17h30. A equipe local, comandada pelo treinador Henrique Furtado, ainda treina na manhã desta terça em Juiz de Fora antes de viajar para o enfrentamento.
O primeiro encontro dos times foi finalizado com triunfo do JF Vôlei por 3 sets a 1, com parciais de 25/16, 21/25, 25/16 e 25/19 no ginásio da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Os locais possuem estreia oficial na temporada diante do Sada Cruzeiro, dia 8 de setembro, pelo Campeonato Mineiro. A partida está agendada para o Ginásio do Riacho, em Contagem (MG).
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 07/08/2017
Título:
A manhã desta segunda- feira (7) começou gelada em Juiz de Fora. Por volta das 6h, o termômetro do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), instalado no campus da UFJF, registrou a temperatura mínima de 9,5 graus, e a sensação térmica atingiu a marca de 1 grau devido às rajadas de vento, que chegaram a 23,76 quilômetros por hora. Mesmo com o céu claro, e quase sem nuvens, a temperatura máxima não deve passar de 21 graus nesta segunda.
Apesar do frio que marcou o início da semana, as temperaturas devem sofrer ligeira elevação nos próximos dias, oscilando entre 11 graus a mínima e 25 a máxima. O céu pode ficar parcialmente nublado passando a claro, com nevoeiro ao amanhecer. A umidade pode variar entre 90% e 45%. O Inmet não registrou previsão de chuva para a região.
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Zona da Mata e Centro-Oeste
Data: 08/08/2017
Título: Botafogo dá o troco e vence JF Vôlei em novo amistoso no Rio de Janeiro
O Botafogo deu o troco no JF Vôlei. Após perder o primeiro amistoso na última sexta-feira, na UFJF, em Juiz de Fora, o time carioca superou a equipe mineira na tarde desta terça-feira, em General Severiano, no Rio de Janeiro, vencendo por 4 sets a 0. As parciais foram 25/17, 25/22, 25/18 e 26/24.
Após anunciar a comissão técnica, o JF Vôlei irá intensificar os trabalhos visando a disputa do Campeonato Mineiro. De acordo com o diretor Maurício Bara, o time está em busca de novos testes para dar rodagem à equipe para a sequência da temporada. O Sesc-RJ já foi procurado, e é uma possibilidade de confronto. A estreia do JF Vôlei acontece no dia 8 de setembro, diante do Cruzeiro, em Contagem. Por sua vez, o Botafogo se prepara para jogar a Liga Ouro, competição que dá acesso á Superliga masculina de Vôlei.
Confira os jogos do JF Vôlei no Mineiro:
08/09 – 20h – Cruzeiro x JF Vôlei – Ginásio do Riacho, Contagem
09/09 – 19h – Cruzeiro x JF Vôlei – Ginásio do Riacho, Contagem
14/09 – 20h – Montes Claros x JF Vôlei – Tancredo Neves, Montes Claros
16/09 – 19h – Montes Claros x JF Vôlei – Tancredo Neves, Montes Claros
26/09 – 19h30 – JF Vôlei x Minas – UFJF, Juiz de Fora
27/09 – 19h30 – JF Vôlei x Minas – UFJF, Juiz de Fora
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Zona da Mata e Centro-Oeste
Data: 08/08/2017
Título: Com mudanças, JF Vôlei confirma comissão técnica para a temporada
O sucesso dentro de quadra começa fora dela. E embora discretos para o público, profissionais que integram comissão técnica de equipes de alto rendimento têm papel fundamental nos resultados, seja contribuindo com análises para o treinador, seja prevenindo e tratando lesões. É apostando no potencial de profissionais dessa área que o JF Vôlei confirmou nesta terça-feira três nomes que trabalharão sob comando de Henrique Furtado na comissão da equipe mineira.
Ex-auxiliar e técnico de base do Bento Vôlei, Marcos Henrique do Nascimento será o assistente técnico e analista de desempenho. Bacharel em Educação Física pela UFJF, Vinícius Figueiroa da Cunha será o preparador. O remanescente da equipe da temporada passada é o fisioterapeuta Lucas Mostaro.
– O Lucas fica. Marcos é um jovem que estava em Bento Gonçalves e já tinha manifestado interesse em trabalhar conosco. É um profissional muito importante para poder também trabalhar com a parte técnica juntamente com a análise de desempenho. Tem experiência grande em treinamentos como auxiliar e em categorias de base. O Vinícius é formado pela UFJF, cursa mestrado e vem trabalhando com diferentes áreas da Educação Física, acompanhou todo o trabalho realizado desde o ano passado. Apostamos na juventude dele e tem toda confiança nossa para efetuar o trabalho sob nossa supervisão – disse o diretor Maurício Bara.
As novas chegadas suprem as saídas do preparador físico Júlio Lanzelotti, que seguiu para o time feminino do Sesi-SP, e do auxiliar e analista de desempenho Rodrigo Fuentealba, que permaneceu em Belo Horizonte para continuar os estudos e dar continuidade à sua formação como técnico.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 08/08/2017
Título: Voo livre
Representantes do Consulado Americano no Rio, David Mauro e Fernando Dantas falam, logo mais, para os alunos da UFJF. Amanhã, eles marcam presença no CES.
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Veículo: Diário de Pernambuco
Editoria: Governo
Data: 08/08/2017
Título: Universidades federais do interior de Minas Gerais correm risco de fechar
Cifras de milhões de reais a receber, paralelamente a déficits e dívidas na mesma proporção. O dinheiro esperado que ainda não apareceu nos cofres das universidades brasileiras ameaça levar instituições de ensino superior sediadas em Minas à bancarrota. O estado tem a maior concentração de escolas mantidas pela União: 11. Todas agonizam por causa de cortes sucessivos de verbas que culminam em atrasos, retenções e contingenciamentos (bloqueios) de recursos pelo quarto ano consecutivo. Muitas delas, sem uma solução imediata, temem que até o fim do ano parem de funcionar.
Segundo levantamento feito pelo Estado de Minas com sete das federais mineiras, são pelo menos R$ 754 milhões previstos na lei orçamentária deste ano e R$ 179 milhões (23,7%) ainda não liberados ou contingenciados. Em agosto do ano passado, foi anunciado o segundo corte orçamentário feito pela União no prazo de um ano e meio. A previsão do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle, portal do Ministério da Educação que trata do orçamento, era de redução média de 45% nas verbas de investimento (cerca de R$ 350 milhões) nas 63 universidades públicas do país para 2017. Nos recursos destinados ao custeio, a diminuição era de 18% na comparação com o que havia sido previsto para 2016.
Na maior das federais de Minas, a UFMG, o orçamento de 2017 é aproximadamente 10% menor do que foi em 2016. São 173,2 milhões, contra R$ 191,8 milhões, como mostrou em sua edição de ontem o EM. Segundo o reitor Jaime Arturo Ramírez, além da redução parte dos recursos previstos está bloqueada. “O governo liberou 85% e, se não autorizar os 15% restantes, não só a UFMG, mas todas as outras federais vão entrar em situação grave até o fim do ano”, avisou.
Na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em Uberaba, desde 2015 foi adotada uma série de medidas para tentar garantir a manutenção de ações fundamentais. Houve redução de 50% dos funcionários terceirizados, de passagens e diárias, economia de água e energia e uma rodada de negociação de alugueis, para fechar 2015 e 2016. Em 2017, com o bloqueio de 10% nas rubricas de custeio (relativo às despesas correntes, que vão do pagamento de contas de consumo ao gasto com pessoal terceirizado) e 50% no capital (obras, equipamentos e investimentos), os cofres estão a um passo do vermelho. “Teoricamente, os recursos disponibilizados são suficientes até outubro. Várias medidas foram tomadas e não temos mais onde cortar”, constata a reitora, Ana Lúcia de Assis Simões.
As pesquisas mantêm o padrão de desenvolvimento, mas se o cenário permanecer, a reitora prevê impactos negativos. “A expectativa é de que haja sensibilidade para o que tem ocorrido nas universidades, sobre o impacto a médio e longo prazo que cortes poderão trazer na formação, produção científica e inovação tecnológica. O país terá grande prejuízo em termos de formação de pessoas e geração de conhecimento”, ressalta Ana Lúcia.
Crescimento comprometido
Na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, criada estrategicamente para atender alunos da região mais carente de Minas, a situação é crítica. Em pleno processo de expansão, a instituição tem R$ 60 milhões em obras paralisadas. Se não houver mudanças no cenário, o reitor Gilciano Saraiva Nogueira avisa que até o fim do ano os câmpus param. “Teremos de parar por falta de recurso de custeio para pagar energia elétrica, água etc.. No caso de investimentos, pode-se parar obra, não comprar equipamento, mas para o custeio, se nada for feito, não temos alternativa. É questão de insolvência”, destaca.
De um total de R$ 34,7 milhões para manutenção, R$ 24,6 (70,8%) foram liberados para a UFVJM. Das verbas de investimento, apenas R$ 5,5 milhões (30%) foram liberados, de um total de R$ 18,4 milhões. À universidade, o Ministério da Educação afirmou que o quadro é um dos piores do país. “A situação é bastante desafiadora. Nossa universidade é uma das mais jovens de Minas e acabamos abraçando uma área muito grande. Aceitamos expansão para Unaí (Noroeste do estado) e Janaúba (Norte), sendo que já tínhamos câmpus em Teófilo Otoni (Vale do Mucuri) e o de Diamantina. Os cortes vieram exatamente no início dessas expansões”, conta o reitor.
Com o arrocho, foram mantidas apenas as obras tidas como essenciais, como um prédio administrativo e salas de aula em Unaí e Janaúba. A situação se agrava já que, além da expansão territorial, a instituição passou por crescimento interno, com a criação de dois cursos de medicina em Teófilo Otoni e Diamantina, sendo abertas vagas para professores e alunos. Em plena crise, foi preciso improvisar sala de aula em bloco administrativo. Havia perspectiva de contratação de 120 professores em Janaúba e 120 em Unaí, tendo sido obtida liberação de pouco mais de 50 docentes em cursos de difícil implantação, como veterinária e agronomia. Em Unaí e Janaúba, escolas estaduais estão cedendo salas para os universitários.
“Não sabemos mais o que fazer. Acumulamos um déficit de quase R$ 9 milhões”, diz Gilciano Nogueira. Dívida que pode aumentar se não houver recursos suplementares e for mantido o contingenciamento (valor previsto em orçamento, mas bloqueado pelo governo). A UFVJM não tem biblioteca nem restaurante universitário. “A assistência estudantil permanente, de moradia e restaurante, é a que segura o aluno. Estamos perdendo estudantes por falta dessas condições”, relata o representante da federal. Com dívidas e investimentos parados, o reitor afirma que conseguiu R$ 300 mil de emenda parlamentar e cobra posição dos deputados federais mineiros. “Falta empenho e envolvimento dos políticos de Minas para resolver essa situação”, afirma. “O sentimento é de abandono em uma instituição que ainda está em processo de estruturação. Essa universidade hoje é o maior sonho da população.”
Cortes prejudicam avanço dos câmpus
Assim como na maior instituição de ensino superior do estado, a UFMG, que tem oito obras paradas de um total de 10, intervenções foram paralisadas também na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no Triângulo Mineiro. Os principais projetos foram interrompidos no início do mês passado. Em 2016, a UFU solicitou ao governo federal orçamento para investimentos este ano na casa de R$ 30 milhões. Porém, o valor aprovado na Lei Orçamentária Anual foi de R$ 15,23 milhões. Houve ainda contingenciamento de 37% desses recursos, o que significa que a instituição vem administrando R$ 9,58 milhões remanescentes – ou seja, menos de um terço do solicitado. Desse valor, 98,43% já estão comprometidos.
Oito obras estavam em andamento. De acordo com o pró-reitor de Planejamento e Administração, Darizon Andrade, a UFU precisaria de R$ 35 milhões para concluir três obras principais, todas em câmpus fora de sede: laboratórios, salas de aula e de professores no câmpus Pontal; o segundo bloco do câmpus Monte Carmelo; e o primeiro do câmpus Patos de Minas, que no momento está na primeira laje. “Os valores correspondem às necessidades para tocar obras de expansão que a universidade pactuou com o MEC em 2012 e 2013. Iniciamos os cursos, abrimos câmpus fora de sede e precisamos de suporte para isso”, diz.
O custeio, que também foi contingenciado, aumenta a quantidade de problemas. Estão bloqueados R$ 19 milhões dos R$ 115 milhões previstos em orçamento para manutenção. Pior, pois como resultado da expansão vem o aumento das despesas com assistência estudantil, pessoal, limpeza e segurança. “Quando o MEC acenou com a expansão, a UFU respondeu positivamente, promoveu as mudanças e, agora, estamos recebendo menos recursos do que em 2010. Temos contratos assinados com terceirizados, com prestadores de serviço, com alugueis, segurança e não tem de onde tirar. Estamos no assoalho. Já reduzimos pessoal, já fizemos de tudo”, desabafa o reitor.
“Algumas pessoas têm percebido a situação como um projeto político diferente, que causa esse estrangulamento. Preferimos entender que é uma dificuldade de caixa do governo”, afirma. Andrade explica que a universidade tenta equacionar 2017 para não parar. A expectativa é fechar o ano com dívida de 20% do valor do orçamento, o que significa entrar 2018 já com um quinto dos recursos comprometidos. “Não há norte nem para fechar o ano. Conseguimos trabalhar até dezembro. Temos algumas dívidas que dependerão da intensidade dos contingenciamentos. Se nada melhorar, em 2018 não suportamos”, avisa.
Com quase R$ 40 milhões retidos, o prognóstico é preocupante também na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na Zona da Mata. São sete obras paralisadas no câmpus de Juiz de Fora e uma em Governador Valadares, todas consideradas essenciais. O valor definido para investimentos este ano é bem menor do que o de três anos atrás – R$ 37,04 milhões frente a R$ 57,83 milhões em 2014.
Por meio de nota, a Universidade Federal de Viçosa, também na Zona da Mata, informou que tem feito esforços para não interromper os serviços essenciais, priorizando graduação, assistência estudantil, pagamento de terceirizados e conclusão de obras já iniciadas. “A administração está buscando a manutenção dos serviços essenciais e a garantia do funcionamento do segundo semestre letivo de 2017”, diz o texto. O orçamento está contingenciado em 10% e 40%, respectivamente, para as rubricas de custeio e capital.
A Universidade Federal de Alfenas, no Sul de Minas, também está sendo afetada pelos atrasos, cortes e contingenciamentos. O orçamento aprovado para 2017 já contemplava uma redução de 13,30% (R$ 6,03 milhões) em custeio e 33,74% (R$ 3,1 milhões) em investimentos em relação ao ano de 2016. Para piorar, os recursos autorizados ainda não foram liberados na totalidade. Até o momento, chegaram 70% em custeio e 40% em investimentos, e a universidade aguarda um montante de R$ 15,46 milhões. Diante do quadro, foram reduzidos serviços de limpeza, vigilância, manutenção, número de bolsas e de alunos carentes assistidos pelo Programa de Assistência Estudantil.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 09/08/2017
Título: 323 estudantes são convocados em novos editais da UFJF
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou para consulta novos editais de convocação para a quinta reclassificação do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), sétima do Programa de Ingresso Misto (Pism triênio 2014-2016) e sexta de vagas ociosas, todos para o segundo semestre letivo de 2017. Ao todo foram selecionados 323 candidatos, para os campi de Juiz de Fora e Governador Valadares.
Os aprovados devem se cadastrar on-line pelo site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara) até as 23h59 desta sexta (11). Após a primeira etapa, deverá ser efetuada a matrícula presencial na próxima quinta-feira, 17, sendo necessária a entrega da documentação exigida.
Os próximos editais de reclassificação estão previstos para serem divulgados na próxima quarta-feira, 16, às 12h. O edital e as informações sobre a documentação necessária estão disponíveis no site do Cdara.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 09/08/2017
Título: UFJF realiza colações de grau na quarta e na quinta-feira
Os estudantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) participarão, nos dias 9 e 10, da colação de grau, no Cine-Theatro Central, em três turnos, o primeiro às 17h, o segundo às 19h e o terceiro às 21h.
As orientações sobre a cerimônia e as informações sobre a entrega de becas serão repassadas aos representantes dos cursos, em uma reunião com a Diretoria de Imagem Institucional. Os representantes são indicados pela turma de formandos ou pela coordenação do curso.
A Diretoria de Imagem Institucional e a Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara) da UFJF determinaram uma agenda, na qual a colação dos 37 cursos está distribuída conforme a correlação entre eles e a capacidade do espaço da cerimônia.
Confira o horário da colação para cada curso:
9 de agosto – Humanas:
17h
Jornalismo e Comunicação Social
Serviço Social
Instituto de Artes e Design
Pedagogia (EaD e presencial)
19h
Turismo
Psicologia
História
Geografia
Filosofia
Ciências Sociais
Ciências da Religião
Bacharelado Interdisciplinar de Ciências Humanas
Letras (bacharelado em Inglês, Espanhol e Português)
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 09/08/2017
Título: Juiz-forano prepara goleiros do Cazaquistão no Cruzeiro
O juiz-forano Luiz Carlos Laudiosa, 32 anos, foi contratado em julho como novo preparador de goleiros do setor de intercâmbio do Cruzeiro (MG). Luiz Carlos está trabalhando na Toca da Raposa 1, Centro de Treinamento da base celeste, desde o dia 17 de julho. Ele integra a comissão técnica do setor de intercâmbio do clube belorizontino com o papel de ensinar e dar suporte para jovens asiáticos. “Temos uma equipe do Cazaquistão há quase três anos treinando aqui. O clube possui uma estrutura invejável. Tenho todas as condições para desempenhar bem meu trabalho, além de todo o nome da instituição”, destaca. Desde 2015 no Brasil, os jovens do Cazaquistão fazem parte de parceria em projeto custeado pelo Governo do país asiático.
“Tenho comigo que devo fazer meu melhor independente de onde estiver. Desde quando estava jogando, ou no Sport, Haiti, Tupynambás, sempre busquei o meu melhor. Essa é minha meta a curto prazo. Acredito que isso me fará alcançar coisas maiores. É inclusive o que está acontecendo comigo aqui. Nunca imaginei estar em um clube grande, do tamanho do Cruzeiro, fazendo o que gosto. Assim como não pensava em conhecer outros países pelo futebol”, reitera.
Trajetória
À Tribuna, ele contou toda sua trajetória nos campos de terra da cidade, com início como jogador de linha. Sua história no esporte, no entanto, mudou com um empurrão de um amigo e profissional local – para muitos obra do destino -, que fez o então jovem apaixonado por futebol, calçar as luvas e não abandonar mais a nova posição.
“O Walker Campos (atual preparador de goleiros do Tupi) me ajudou tanto no Bonsucesso, quando me convenceu a jogar no gol, quanto na Uberabinha. Ele me fez o pedido, na época, de ser goleiro em um jogo, e não me deixou mais sair. Isso me ajudou em várias coisas no futebol e até na parte de comportamento, porque sempre fui muito tímido, introvertido. O Walker foi um cara que me inspirou a seguir nessa área, assim como fez com outras pessoas”, relembra Luiz Carlos, que também mostrou gratidão à profissionais como Walmir de Lima, do Bonsucesso, Sérgio Eduardo, da Uberabinha, e Marcelo Matta, da UFJF Formado em educação física pela UFJF, com pós-graduação em Futebol pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), Luiz Carlos já visitou diversos lugares do mundo após trabalhos consistentes em Juiz de Fora. Na cidade natal, ele passou por equipes como o Bonsucesso, Uberabinha, Sport Club, UFJF e Tupynambás – clube que defendeu em 2016, quando foi campeão da Segundona Mineira no retorno da equipe ao futebol profissional após nove anos de inatividade, e nesta temporada, onde atuou até junho.
Fora da Princesa de Minas, Luiz Carlos trabalhou ainda no Pérolas Negras, projeto de base do Haiti, em que também vestiu a camisa das seleções sub-17 masculina e feminina principal. O local ainda teve experiência de três meses na equipe de futebol de areia do Flamengo e na escolinha de Ronaldinho Gaúcho, em Dubai, nos Emirados Árabes.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 09/08/2017
Título: JF Vôlei confirma comissão técnica para temporada 2017/2018
A comissão técnica do JF Vôlei está formada. Além do técnico Henrique Furtado, que já havia sido confirmado pela equipe local, mais três profissionais foram contratados, sendo um deles remanescente da última temporada. O fisioterapeuta Lucas Mostaro segue na equipe após Superliga Masculina marcada por poucos problemas médicos.
Marcos Henrique do Nascimento e Vinicius Figueroa da Cunha são as novidades. O primeiro será o auxiliar técnico de Henrique Furtado no Campeonato Mineiro e Superliga 2017/2018. Aos 28 anos, ele estava no Bento Vôlei, time de Bento Gonçalves (RS), no cargo de analista de desempenho. “Vem credenciado pelas últimas temporadas e com uma bagagem interessante”, relata o diretor técnico do JF Vôlei, Maurício Bara.
Já Vinicius, 28 anos, é o novo preparador físico da equipe, após Júlio Lanzelotti não renovar. O contratado já possui conhecimento mais aprofundado do projeto. “O Vinicius é formado na UFJF, faz mestrado lá e acompanhou todo o processo na temporada passada, controle de treinamento”, explica Maurício. Os dois profissionais já trabalham com o restante do elenco.
Nesta terça (8), no segundo jogo-treino da equipe contra o Botafogo, no Rio, os locais perderam por 3 sets a 0, parciais de 17×25, 22×25 e 18×25. No quarto set (bônus), mais equilibrado, o placar foi de 24×26 para os cariocas.
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Veículo: Folha de São Paulo
Editoria: Darwin e Deus
Data: 09/08/2017
Link: http://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2017/08/09/ciencia-para-as-massas-em-juiz-de-fora/#_=_
Título: Ciência para as massas em Juiz de Fora!
Recebo da colega Bárbara Duque, coordenadora de divulgação científica da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), uma excelente notícia: a inauguração do novo Centro de Ciências da instituição, com muita coisa legal para quem quer explorar a astronomia e outras áreas científicas, como mostram o texto (enviado pela Bárbara) e as fotos acima e abaixo. Declaro, desde já, minha pontinha de inveja em relação ao pessoal daquele simpático canto de Minas Gerais. Se puderem, não deixem de visitar o centro, que já está de portas abertas!
“São 3.000 metros quadrados distribuídos em quatro andares com diversas atividades para os visitantes — entre elas, o observatório astronômico dotado de um telescópio fixo de 20 polegadas, além de 10 telescópios móveis, incluindo um específico para observação do Sol. Através dos demais aparelhos, também será possível observar estrelas, crateras lunares e planetas do nosso Sistema Solar, por exemplo.
O novo espaço do Centro é composto por três auditórios, quatro laboratórios de ciências, dois salões de exposições, sala de informática, oficina, a exposição da Tabela Periódica Interativa, Espaço Interativo do Museu de Malacologia e o Museu de Arqueologia e Etnologia Americana. Nos salões, estarão disponíveis, já a partir da inauguração, as exposições “Energia Nuclear” e “Aprenda Brincando”, sendo esta última composta por 22 experimentos de física que permitem a participação direta do visitante na investigação dos conceitos envolvidos.
Seguindo sua tradição de popularização da ciência, o centro se estende para além da universidade e será disponibilizado para visitações de todos os interessados em observar de perto o Universo e conhecer diversos aspectos do conhecimento científico de forma interativa. A entrada será gratuita e, as visitas, guiadas e agendadas com antecedência.”
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Veículo: Brasília Capital
Editoria: Segurança
Data: 09/08/2017
Link: http://www.bsbcapital.com.br/analista-do-ministerio-da-cultura-e-assassinada-a-facadas-na-asa-norte/
Título: Analista do Ministério da Cultura é assassinada a facadas na Asa Norte
A analista do Ministério da Cultura e estudante da Universidade de Brasília (UnB) Maria Vanessa Veiga Esteves, de 55 anos, foi assassinada quando voltava para casa, na 408 Norte, às 23h, na terça-feira (8). Dois homens, ainda não identificados, a abordaram no estacionamento do bloco em que morava e, mesmo não reagindo ao assalto, segundo testemunhas, foi esfaqueada.
Maria Vanessa Veiga estacionava o carro momentos antes do crime. Entre os blocos B e C, os dois homens tentaram roubar sua bolsa e ela entregou para os bandidos, assim como fez com o celular. Porém, não foi o suficiente. Enquanto um segurou a vítima, o comparsa a esfaqueou pelas costas e fugiram, logo em seguida. Quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou, Maria já estava morta.
Perfil
Maria Vanessa nasceu em Minas Gerais e era aluna do Mestrado em Comunicação Social na UnB, em jornalismo. Antes, se pós-graduou em Comunicação e Imagem pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e História da Filosofia (Mosteiro de São Bento – Rio de Janeiro). Também era graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 09/08/2017
Título: Jornalista juiz-forana é assassinada a facadas em Brasília
Acolher quem estava por perto, no estilo grande mãe, era a característica mais marcante apontada pelos amigos sobre a jornalista juiz-forana Maria Vanessa Veiga Esteves, de 55 anos, vítima de assassinato a facadas, em Brasília, onde ela morava há dois anos. A morte ocorreu após as 23h desta terça-feira (8), depois que ela foi abordada por dois homens, ainda não identificados, quando estacionava o carro ao chegar a seu prédio, na Asa Norte. A Polícia Civil do Distrito Federal investiga a hipótese de latrocínio (roubo seguido morte), uma vez que os bandidos levaram a bolsa e o celular da vítima. A dupla abordou a mulher e, enquanto um a segurou, o outro a esfaqueou pelas costas. Em seguida, eles fugiram. Vanessa morreu antes mesmo de o Samu chegar ao local para o socorro. No início da noite desta quarta-feira, o site do jornal Correio Braziliense noticiou a detenção de três suspeitos.
A notícia da morte da juiz-forana deixou triste a quarta-feira dos diversos familiares e amigos que ela tinha na cidade, onde formou-se na Faculdade de Comunicação Social da UFJF, em 1985. “A Vanessa foi uma amiga muito querida, uma pessoa especial e fiquei muito chocada ao saber de sua morte. Ela foi muito minha amiga e era uma amiga preocupada com a gente. Quando meu pai morreu, ela passou uma semana dormindo na casa da minha mãe e passou a tomar conta de mim. Ela adotava a gente e era uma mãezona. Até emprego arrumou para mim”, frisou a jornalista Andrea Andrade, que se formou junto com Vanessa.
O jornalista e professor Mauro Pianta, além de amigo, atuou ao lado de Vanessa na produção de filmes em Juiz de Fora. “Ela era de uma inteligência rara, de um raciocínio rápido, sempre foi mãezona de todos, sempre muito cuidadosa e extremamente alegre e sorridente. Tinha nas pontas dos dedos todo o controle quando ela se envolvia na produção de um trabalho, possuía um profissionalismo muito arraigado. Estamos todos muito arrasados com essa notícia”, lamentou, lembrando que Vanessa fez a produção, edição e sonoplastia do curta-metragem em VHS Bar Redentor, dirigido por José Santos, em 1987, e disponível no Youtube, onde o vídeo tem alcançado grande repercussão.
O diretor do Grupo Divulgação e professor aposentado da Faculdade de Comunicação da UFJF, José Luiz Ribeiro, recorda-se da jornalista ainda menina, quando ela fez a protagonista de um espetáculo montado por ele no Grupo Magister de Teatro. “Ela fez o papel da Gata Borralheira, além disso também foi minha aluna da Faculdade de Comunicação. Era uma pessoa muito querida. Tenho uma lembrança daquele frescor da juventude que ela tinha e, no meu livro de 50 anos de teatro, tem o retrato dela no final desse espetáculo. Levamos um susto com a notícia de sua morte”, afirmou.
Vanessa era solteira e não tinha filhos. Mudou-se para Brasília há dois anos, depois de ser aprovada em concurso temporário no Ministério da Cultura para o cargo de analista de projetos audiovisuais da Lei Rouanet e ainda fazia mestrado na Universidade de Brasília (UnB). Por cerca 20 anos trabalhou no Canal GNT, no Rio de Janeiro, participando de sua implantação. Ela ainda atuou como coordenadora de programação internacional dos canais Globo Internacional e Globosat, além de editora da TV Cultura e da TV Manchete. De acordo com o irmão dela, Nonato Estevez, nesta quarta, outros dois irmãos viajaram para Brasília a fim de providenciar a vinda do corpo da jornalista para Juiz de Fora. O sepultamento será realizado no Parque da Saudade, onde a família possui sepultura, mas o horário ainda não foi divulgado. “Ela era meu guia, meu norte. Para a vida, foi ela quem me guiou. Ela era a fortaleza da família e vai continuar sendo”, afirmou Nonato, que soube da morte pelo Facebook por meio de um amigo da irmã em Brasília.
Segundo familiares da jornalista, o corpo de Vanessa deve chegar em Juiz de Fora por volta de meio-dia desta quinta-feira (10) e será velado no Cemitério Parque da Saudade. O sepultamento será às 16h30.
Suspeitos presos
No início da noite desta quarta-feira, o jornal Correio Braziliense noticiou em seu site a prisão de dois homens e a apreensão de um adolescente, todos suspeitos da morte da jornalista. Eles foram identificados após a Polícia Civil do Distrito Federal analisar as imagens das câmeras de segurança da quadra. As imagens mostram o momento em que Vanessa estaciona seu carro em frente ao bloco residencial. Logo depois, aparece um homem usando blusa branca com capuz e calça escura. Em outras imagens, é possível ver os dois suspeitos fugindo. O trio foi localizado o em um apartamento na Quadra 208 da Asa Norte. Com eles, foram encontrados os pertences de Vanessa. Os supostos assassinos, escoltados por policiais, chegaram à 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), por volta das 18h50.
Respeito e reconhecimento
Por meio de nota, o Ministério da Cultura se manifestou sobre o falecimento da profissional. “Ela era bastante respeitada pelo conhecimento que detinha e pela própria pessoa amável e incrível”, afirmou o secretário do Audiovisual do MinC, João Batista Silva. O gerente da Secretaria de Audiovisual (SAv), onde ela estava lotada, Wanderlan Fernandes Guedes Filho, afirmou que todos os colegas estão consternados com a notícia. “Ela estava cheia de planos e feliz por ter tido a notícia de que um de seus trabalhos foi aprovado para ser apresentado em um simpósio, em Portugal. Foi uma crueldade o que fizeram, porque ela não esboçou nenhuma reação”, disse.
O Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal postou nota de pesar sobre o assassinato. No texto, eles descrevem Maria Vanessa como “admiradora da cultura, das artes e crítica do desmonte das políticas culturais”. Além disso, o Sindicato também “exige das autoridades públicas do DF uma investigação transparente e a responsabilização dos envolvidos no crime”.
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Veículo:
Editoria:
Data: 09/08/2017
Título: Série “Terra de Vera Cruz”, de Eliardo França, volta a ser exposta
Quatro dias depois de terem chegado a uma terra desconhecida, os homens que ocupavam as 13 caravelas lideradas por Pedro Álvares Cabral decidiram celebrar uma missa. Duzentos e sessenta anos depois, o pintor Victor Meireles retratou o momento com as tintas do colonizador, colocando portugueses ao centro, sob a luz, e os índios, o povo nativo, nas bordas, sob as sombras. Enquanto a organização é destacada no centro, onde estão estrangeiros pacíficos, cordiais e elegantes, ao redor Meireles inseriu figuras primitivas, selvagens em árvores.
Naquela Terra de Vera Cruz, havia a água com açúcar que Eliardo França rejeitou ao pintar o descobrimento com a violência própria do momento. Novamente exposta, no Memorial da República Presidente Itamar Franco, a série do mineiro de Santos Dumont radicado em Juiz de Fora mantém-se atual, mesmo após quase duas décadas desde sua primeira exibição, no Espaço Cultural dos Correios, no Centro do Rio de Janeiro.
“Por volta de 1996 e 1997, comecei a pensar em criar algum trabalho contando a história da chegada dos portugueses no Brasil. Comecei a pesquisar e cheguei à conclusão de que não era um livro, mas quadros em grande formato que pudessem ficar em local público. Acabei realizando esse projeto quando a UFJF comprou essa série, depois de já ter feito a exposição em vários lugares, em Salvador, Tiradentes, Porto Alegre, Belo Horizonte e Juiz de Fora”, recorda-se o autor, aclamado por obras como a série infantil “Os pingos”, realizada em parceria com a esposa, a escritora Mary França.
Em cores quentes, como um vermelho tão vivo quanto sangue, os dez quadros de “Terra de Vera Cruz” (a atual mostra expõe nove das dez telas) evidenciam uma violência que a história oficial tratou de suavizar, e que, hoje, filósofos e historiadores trazem à cena para discutir o ódio nosso de cada dia. “Não podia colocar água com açúcar. O que aconteceu, na verdade, foi uma tragédia. Imagina que eles não conheciam nada. É como se um disco voador chegasse no quintal de sua casa. O encontro é assustador. Quando surgiram as caravelas no horizonte, os índios não imaginavam do que se tratava. Sequer fazia parte da imaginação deles”, observa Eliardo.
O homem branco que escraviza e que dizima duela com o homem vermelho que resiste e que revolta. “Foi um encontro violento, não é ficção”, comenta o pintor, logo citando a violência expressa mesmo na sublinha da carta de Pero Vaz de Caminha. Na narrativa criada por Eliardo, a opressão serve como linha condutora das relações que se estabeleceram desde o momento indicado como “descobrimento”. A pincelada vigorosa e a paleta servem ao discurso e também se enquadram como elemento a reforçar o universo de intensa energia. “Realizei entre seis e oito meses. Foi um trabalho diário e muito extenuante, porque além da pesquisa teve o esforço físico, de lidar com grandes formatos, de fazer e refazer os estudos”, lembra o artista.
História de violência
Em tempos de ódio a transbordar das redes e de insegurança generalizada, “Terra de Vera Cruz” também merece ser lida como alegoria do presente. “O homem é o homem e nunca deixou de ser violento. Desde a pré-história vive embates. Hoje basta ligar a TV e ver o que rola no Oriente Médio e em muitos outros lugares. O homem é um bicho muito perigoso. Politicamente, a chegada dos portugueses, essa visita inesperada, buscava lucro”, pontua Eliardo, apontando para a atualidade de quadros que revelam processos ainda recorrentes no país. Em “Raízes do Brasil”, Sérgio Buarque de Holanda escreve sobre a chegada dos portugueses: “Se o julgarmos conforme os critérios morais e políticos hoje dominantes, nele encontraremos muitas e sérias falhas.”
Expoente máximo de um emergente grupo de filósofos pop, Leandro Karnal defende em seu recém-lançado “Todos contra todos – O ódio nosso de cada dia” (Editora Leya) que o pacifismo do brasileiro, propalado por diferentes teóricos, faz pouco sentido quando observada a história desde o “descobrimento” até a atualidade de textos raivosos publicados anonimamente nas redes sociais. “O quadro pintado é idílico. Somos uma terra sem terremotos e furacões. Sem guerras civis nem fundamentalismos extremados que levam a genocídios. Somos pacíficos. Não violentos. Não somos agressivos. Não odiamos. Não somos preconceituosos. Não somos racistas. Esse quadro não resiste ao teste da história. É uma de nossas ilusões, criada e sustentada ao longo de séculos. Para começo de conversa, tivemos durante a nossa história dezenas de guerras civis, a diferença é que nunca usamos essa expressão para defini-las”, escreve o professor da faculdade de história da Universidade Estadual de Campinas.
Escrevendo passado e se inscrevendo no presente
A atualidade impressa no trabalho realizado na década de 1990 corresponde à atualidade que perseguem Eliardo e Mary França, atuantes sujeitos das artes. Cheio de fôlego, o casal que acaba de lançar um clube do livro voltado para os pequenos – no qual os pais assinam pacotes e recebem em casa, mensalmente, algumas das mais de 300 histórias criadas pelos dois – continua a todo vapor lançando novos títulos. “Estamos fazendo vários livros para uma editora de Passo Fundo, a Tribo, que tem bastante interesse pelo nosso trabalho, além das coleções da Editora Ártica e da Global. Livros vamos fazer sempre”, comenta Eliardo, às voltas, também, com sua produção plástica. “Estou preparando uma exposição de aquarelas para a Suíça, em outubro. Não tem temática, são temas que me surgiram no momento. A temática é a técnica”, acrescenta.
Cada vez mais envolvido com as redes sociais, o casal também ganhou canal no YouTube, para onde Mary tem gravado vídeos sobre o universo da educação infantil. “Também planejamos uns filmetes curtos para a internet. Faz parte do momento. Estamos numa era digital, e é importante participar do momento”, diverte-se o ilustrador, num entusiasmo profissional que já dura mais de cinco décadas. Na verdade, para ele, dura os seus 76 anos de estrada. “O artista já nasce aposentado. Brinco que me aposentei em 1941 e de lá para cá só fico brincando.”
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Veículo: R7
Editoria: Jornal de Brasília
Data: 09/08/2017
Título: Radialista assassinada na Asa Norte já tinha trabalhado em canais como Multishow, GNT e SporTV
A radialista Maria Vanessa Veiga Esteves, assassinada ao chegar em casa na noite desta terça-feira (8), na Asa Norte, tinha um currículo extenso. Graduada na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a radialista já teve experiências na televisão. Ela trabalhou em canais como TVE, TV Manchete, SporTV, Multishow e GNT, onde atuava nas áreas de edição, produção, programação, finalização, formatação de programas, divulgação de material da programação, direção e edição de documentários, além de produção e edição de coberturas jornalísticas e de entretenimento.
Maria Vanessa foi idealizadora do sistema de informática de busca de imagens da Globosat e já atuou também como produtora de eventos. Atualmente, a mulher de 55 anos, trabalhava Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Sua principal função era análise de projetos culturais patrocinados pela Lei Rouanet.
A vítima ainda aproveitava o tempo livre para fazer mestrado em Comunicação Social na Universidade de Brasília (UnB) e estava realizando uma pesquisa sobre blogueiras de moda. Maria Vanessa tinha acabado de voltar da universidade quando foi morta violentamente por dois criminosos durante a tentativa de latrocínio.
Cursos
O currículo da radialista ainda inclui pós-graduação em Comunicação e Imagens pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e pós-graduação em História da Filosofia pela Faculdade de São Bento, também no RJ.
Sindicato e UnB lamentam
Em nota, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF (SJPDF) lamentou a perda da colega e citou o contexto crescente de assassinatos de mulheres na capital. O SJPDF também pediu a identificação e responsabilização dos envolvidos no crime.
A UnB também se manifestou sobre o crime. Professores, funcionários e alunos do Programa de pós-graduação e a direção da Faculdade de Comunicação compadeceram a morte da amiga. “Vanessa sempre estampou um belo sorriso no rosto e nunca hesitou em tentar ajudar e animar os colegas com suas constantes palavras de incentivo e seu abraço carinhoso”, declarou a direção em nota.
Saiba mais em Jornal de Brasília
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 09/08/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/09-08-2017/coluna-3.html
Título: Patrimônio cultural
Quinze alunos de arquitetura e história da UFJF visitaram, ontem, o Palacete Frederico Ferreira Lage, na 4ª Brigada, na abertura da 6ª Jornada Mineira do Patrimônio, promovida pelo Iepha. Até o final do mês, o circuito deve levar mais de 200 estudantes ao Castelinho Caramuru Bolivar de Oliveira, Hotel Renascença, Castelinho dos Bracher e Castelinho da Ultrimagem. A programação é coordenada por Fabrício Fernandes, da Divisão de Patrimônio Cultural da Funalfa.
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