Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Economia

Data: 28/07/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/economia/28-07-2017/ufjf-abre-inscricao-para-45-vagas-nesta-segunda.html

Título: UFJF abre inscrição para 45 vagas nesta segunda

Começa, nesta segunda-feira (31), o prazo de inscrição para os editais divulgados pela UFJF, que somam 45 vagas para professores do magistério superior, ensino básico, técnico e tecnológico. Os salários podem chegar a R$ 9.570,41, conforme a titulação do aprovado. Do total de oportunidades, 32 são para lotação no campus local, nove em Governador Valadares e duas para atuação no Colégio de Aplicação João XXIII. Há, ainda, duas oportunidades para o cargo isolado de professor titular-livre do magistério superior, cujo vencimento chega a R$ 18.895,71. As inscrições seguem até 21 de agosto pelo site www.ufjf.br/concurso. O valor da taxa é de R$ 150.

A criação de duas novas vagas para o Departamento de Odontologia Restauradora, na Faculdade de Odontologia, foi feita por meio do edital 22/2017, que alterou o edital 14/2017, responsável pela seleção de professores para o Campus Juiz de Fora. O regime de trabalho é de 40 horas semanais em tempo integral, com dedicação exclusiva. O vencimento básico é de R$ 4.446,51, podendo chegar a R$ 9.570,41, conforme titulação. Nesta mesma publicação, há vagas para diversas unidades (ver quadro). Os pré-requisitos para preenchimento das vagas podem ser conferidos no documento.

As oportunidades para o Campus de Governador Valadares também exigem magistério superior e têm carga horária de 20 ou 40 horas semanais. Os aprovados irão trabalhar nos institutos de Ciências Sociais Aplicadas ou de Ciências da Vida. O edital 13.2017 traz as informações para as inscrições.

Os dois cargos para o Colégio de Aplicação João XXIII são destinados a professores do ensino básico, técnico e tecnológico. O regime de trabalho é de 40 horas semanais em tempo integral, com dedicação exclusiva. Os detalhes da seleção podem ser consultados no edital 12.2017.

Para concorrer a qualquer um dos editais, o candidato deverá preencher eletronicamente o Formulário de Requerimento de Inscrição (FRI) no site da UFJF, imprimir o documento e assiná-lo. Em seguida, o candidato deve imprimir a Guia de Recolhimento da União (GRU) e fazer o pagamento da taxa de inscrição. O formulário e uma via da GRU, além de outros documentos previstos nos editais, devem ser entregues pessoalmente, por procurador ou via Correios, seguindo as orientações previstas nos editais.

O vencimento básico para os aprovados é de R$ 2.236,29, para regime de 20 horas semanais, e de R$ 4.446,51, para 40 horas semanais. Os valores podem chegar a R$ 3.305,07 e R$ 9.570,41, respectivamente, conforme titulação do candidato aprovado. A exceção fica por conta do edital 15/2017, específico para o cargo isolado de professor titular-livre do magistério superior, com duas vagas, uma para a Faculdade de Medicina (Departamento de Clínica Médica) e outra para o Instituto de Ciências Humanas (Departamento de História), a função tem vencimento total de R$ 18.895,71.

Conforme a UFJF, os candidatos devem ficar atentos aos editais de retificação divulgados pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe). Nesta semana, os de número 12/2017, 13/2017 e 14/2017 sofreram mudanças que alteraram pontos como documentação exigida, titulação e datas para instalação de bancas. Os novos editais foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) e estão disponíveis no site www.ufjf.br.

Onde estão as vagas

Campus UFJF

-Faculdade de Odontologia – Departamento de Odontologia Restauradora

-Faculdade de Administração e Ciências Contábeis – Departamento de Ciências Administrativas

-Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Departamento de Projeto, Representação e Tecnologia

-Faculdade de Direito – Departamento de Direito Privado e Departamento de Direito Público Formal e Ética Profissional

– Faculdade de Educação – Departamento de Educação

– Faculdade de Engenharia – Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica

– Faculdade de Letras – Departamento de Letras Estrangeiras e Modernas

– Faculdade de Medicina – Departamentos de Clínica Médica, Internato, Materno Infantil e de Saúde Coletiva

– Faculdade de Odontologia – Departamento de Clínica Odontológica

– Faculdade de Serviço Social – Departamentos de Fundamentos do Serviço Social e de Política e Ação do Serviço Social

– Instituto de Artes e Design – Departamentos de Artes e Design e de Música

– Instituto de Ciências Biológicas – Departamento de Zoologia

– Instituto de Ciências Exatas – Departamentos de Ciência da Computação, de Estatística e de Física

– Instituto de Ciências Humanas (departamentos de Ciência da Religião, Ciências Sociais e História

Campus Governador Valadares

– Instituto de Ciências Sociais Aplicadas – Departamento de Administração do

– Instituto de Ciências da Vida – Departamento de Educação Física e Departamento de Medicina

Colégio de Aplicação João XXIII

– Departamento de Ciências Humanas

– Departamento de Letras e Artes

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Tribuna Livre

Data: 28/07/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/opiniao/tribuna-livre/28-07-2017/pluralidade-juiz-forana.html

Título: A pluralidade juiz-forana

Juiz de Fora é uma cidade plural, conhecida por muitos como a Princesa de Minas, Manchester Mineira e o primeiro sorriso de Minas, devido ao seu alto grau de desenvolvimento social e industrial nos séculos XIX e XX e aproximação com a então capital do Brasil, Rio de Janeiro.

Estamos acostumados a escutar em rodas de conversas cotidianas em praças, bares, restaurantes e até nas universidades frases como: “Nossa, aqui não tem nada para fazer!” ou “Aqui não existe turismo”. Será mesmo? Ou será que temos que mudar a nossa visão e pensar que aqui é uma cidade atípica e multicultural?!

Temos dezenas de galerias, cada uma com sua história e particularidade. Não conheço nenhuma outra cidade com tantas galerias assim; perca-se e descubra! No coração da cidade, contamos com o Cine-Theatro Central, que retornou com suas visitas guiadas – basta ligar e agendar. Possuímos vários museus, como o Museu Mariano Procópio, do Crédito Real, de Etnologia Indígena e História Natural no CES, Ferroviário, da Cultura Popular e o Museu da Farmácia, os dois últimos da UFJF. Na cidade, contamos com 17 espaços dedicados ao lazer, à história, à ciência e à tecnologia. O novíssimo Centro de Ciências da Universidade Federal de Juiz de Fora, o Memorial da República Presidente Itamar Franco e o Museu de Arte Moderna Murilo Mendes agora estão abertos nos fins de semana. Para o lazer ao ar livre, o Parque da Lajinha e o Morro do Imperador são ótimas opções.

Podemos listar também uma série de casarões e prédios históricos, que contam a história da Vila de Santo Antônio do Paraibuna. Os painéis “As Quatro Estações” e “Cavalos”, que ficam na fachada do edifício modernista do Clube Juiz de Fora, são obras do renomado artista Cândido Portinari. Basta dar uma rápida pesquisada nos vários sites e artigos disponíveis na internet para conhecer um pouco da história desses locais.

Na parte gastronômica, contamos com o melhor torresmo do Brasil, no Bar do Bigode, várias cervejarias artesanais e pizzarias que só de pensar dão água na boca. Podemos falar também de casas de show, bares e restaurantes existentes na cidade. Tem para todos os gostos e estilos. Para saber mais, acesse o site da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e o Portal do Turismo de Juiz de Fora.  Olha aí, tantos lugares e roteiros para fazer nessas férias e nos fins de semana.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 27/07/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/esportes/28-07-2017/jf-volei-anuncia-11-atletas-e-parceria-com-o-sesi.html

Título: JF Vôlei anuncia 11 atletas e parceria com o Sesi

Continuidade e formação de atletas. Estas são as bases do projeto do JF Vôlei para a temporada 2017/2018. Na tarde desta quinta-feira (27), a equipe local anunciou parceria com o Sesi Juiz de Fora e os 11 atletas já confirmados para o elenco que irá disputar o Campeonato Mineiro e a Superliga Masculina sob o comando do técnico Henrique Furtado. O vínculo com a instituição de esportes juiz-forana, agora oficial, terá dois pilares. O primeiro é a cessão do ginásio do Clube do Trabalhador para a maioria dos treinamentos do plantel.

Por conta da logística, já que os atletas devem morar na região central da cidade, a quadra da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) será menos utilizada no dia-a-dia da equipe, mas as partidas oficiais serão mantidas no local. O segundo é a maior relação entre o time profissional e os jovens de base do Sesi-JF, que poderão integrar, inclusive, as atividades supervisionadas pelo treinador Henrique Furtado. A parceria com a base do Clube Bom Pastor também permanece.

A ideia, de acordo com o gerente das unidades do Sesi em Juiz de Fora, José Antônio Bara, é o crescimento embasado na soma de projetos. “O Sesi, no estado todo, faz uma competição de todas as escolas de esportes do estado. E nós vamos estar representados com esses meninos, que já preparávamos, ao lado dos alunos do projeto do Clube Bom Pastor. Estamos unindo forças na cidade para conseguir algo a mais. Joguei voleibol nas décadas de 1970 e 1980, e na cidade havia duas equipes, o Olímpico e o Sport. Eles não se ‘bicavam’. Já sofremos isso na pele e vimos que não leva a nada. O que vai ajudar é a união de esforços”, opina.

Em quadra, aposta é na sequência

Dos 11 atletas confirmados (ver quadro), nove já atuaram pelo JF Vôlei. O único contratado é o levantador Felipe Hernandez, que estava no Canoas (RS) e foi atleta do time local em 2015/2016. Titulares na última campanha, o central Bruno, os pontas Rammé e Raphael, e o líbero Juan Mendez permanecem. Apenas os opostos Carlos Junio e Moreno, e o meio de rede Rômulo – aproveitado pelo time adulto do Sada -, não foram novamente emprestados. O ponteiro Leozinho, que estava na equipe principal cruzeirense, é novidade.

A contratação de um oposto segue como prioridade, mas o diretor técnico do time, Maurício Bara, garantiu que o JF Vôlei ainda não possui condições financeiras de trazer um atleta para a posição. Um auxiliar técnico e um preparador físico devem ser confirmados nos próximos dias. O fisioterapeuta Lucas Mostaro deve renovar.

Presidente do JF Vôlei, Toninho Buda salientou as dificuldades financeiras encontradas mesmo após o sucesso da última temporada, mas também garantiu que a direção está mais calejada. Sobre a captação de recursos, o JF Vôlei alcançou quase R$ 300 mil dos R$ 600 mil projetados para todo o ano. “Tivemos uma temporada de grande sucesso, talvez inesperado, e que nos custou um sacrifício enorme. Foi uma luta de Davi contra Golias. Derrubamos o gigante, mas percebemos depois que devemos ter cuidado para o gigante não cair em você. Mas têm surgido, em diversos lugares, pessoas que estão torcendo e trabalhando com a gente cada vez mais. Isso tem nos animado a continuar, mas agora com os pés ainda mais no chão.”

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Veículo: SESI FIEMG

Editoria: Notícias

Data: 28/07/2017

Link: http://www7.fiemg.com.br/sesi/noticias/detalhe/jf-volei-anuncia-parceria-com-o-sesi-juiz-de-fora

Título: JF Vôlei anuncia parceria com SESI Juiz de Fora

A equipe de voleibol masculino JF Vôlei anunciou no dia 27 de julho, durante uma coletiva de imprensa realizada no Centro Esportivo do Trabalhador – Escola de Esporte do SESI “José Weiss, o estabelecimento de uma parceria com o SESI JF. Participaram da coletiva o gerente das unidades do SESI em Juiz de Fora, José Antônio Bara Miguel; o diretor técnico do time, Maurício Bara; e o presidente do JF Vôlei, Toninho Buda.

O vínculo entre o SESI e o JF Vôlei, agora tornado oficial, terá dois pilares. O primeiro é a cessão do ginásio do Clube do Trabalhador para a maioria dos treinamentos dos atletas. Ficou decidido que a quadra da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da UFJF será menos utilizada no dia a dia da equipe, mas as partidas oficiais serão mantidas no local. O segundo é a maior relação entre o time profissional e os jovens de base do SESI JF, que poderão integrar, inclusive, as atividades supervisionadas pelo treinador Henrique Furtado. Além disso, a parceria com a base do Clube Bom Pastor também permanece.

De acordo com José Antônio Bara, o objetivo é o crescimento embasado na soma de projetos. “O SESI realiza uma competição de todas as escolas de esportes do estado. E nós vamos estar representados com esses meninos, que já preparávamos, ao lado dos alunos do projeto do Clube Bom Pastor. Estamos unindo forças na cidade para conseguir algo a mais. O que vai ajudar é a união de esforços”, afirma.

Durante a coletiva, foram anunciados também os nomes dos 11 atletas já confirmados para o elenco que irá disputar o Campeonato Mineiro e a Superliga Brasileira de Voleibol Masculino. Destes, nove já atuaram pelo JF Vôlei. O único contratado é o levantador Felipe Hernandez, que estava no Canoas (RS) e foi atleta do time local em 2015/2016.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 29/07/2017

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/concursos-e-emprego/noticia/ufjf-abre-vagas-para-professor-efetivo-na-faculdade-de-odontologia.ghtml

Título: UFJF abre vagas para professor efetivo na Faculdade de Odontologia

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) abriu duas novas vagas para professores efetivos para o Departamento de Odontologia Restauradora para o campus de Juiz de Fora. As inscrições para o processo seletivo começam na próxima segunda-feira (31) e vão até o dia 21 de agosto.

O regime de trabalho é de 40 horas semanais em tempo integral, com dedicação exclusiva. O vencimento básico é de R$ 4.446,51, podendo chegar a R$ 9.570,41, conforme titulação. Os pré-requisitos para preenchimento da vaga podem ser conferidos no edital.

Vagas na UFJF

O edital 22/2017 que cria as novas vagas, altera o edital 14/2017, publicado anteriormente. Assim, há 45 vagas para professores do Magistério Superior, do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e para o cargo isolado de Professor Titular-Livre do Magistério Superior.

Para se inscrever em qualquer um dos editais, o candidato deve acessar a página de Concursos Públicos da UFJF e preencher eletronicamente o Formulário de Requerimento de Inscrição (FRI), imprimir o documento e assinar. Caso o formulário seja assinado por um procurador, é necessário anexar uma procuração simples.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 29/07/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/cidade/29-07-2017/homem-e-agredido-em-assalto-na-praca-civica-da-ufjf.html

Título: Homem é agredido em assalto na praça cívica da UFJF

Mais um roubo dentro do Campus da UFJF foi registrado pela Polícia Militar na noite desta sexta-feira (28). O crime violento aconteceu em plena praça cívica, por volta das 21h30. Segundo informações do boletim de ocorrência, um homem de 30 anos contou que estava sentado na parte gramada, quando foi surpreendido por três assaltantes, que começaram a agredi-lo com socos e chutes. A dupla roubou seu celular e fugiu logo após a ação criminosa. A vítima não soube repassar características dos ladrões e dispensou atendimento médico. A PM realizou rastreamento no entorno do campus, mas ninguém foi preso.

O assalto aconteceu menos de uma semana depois de três mulheres e um rapaz, com idades entre 17 e 20 anos, terem sido rendidos dentro do Campus da UFJF e na saída pelo Pórtico Sul. As ocorrências foram registradas no início da madrugada do dia 23, após o término do evento Som Aberto. A maioria das vítimas foi abordada por cinco criminosos, um deles armado, próximo ao escadão de acesso ao Bairro Dom Bosco, situado atrás da sede do Corpo de Bombeiros.

Já uma adolescente descia a Avenida Itamar Franco e foi cercada por nove bandidos, um deles armado com pedra na mão. Os pedestres tiveram celulares e outros pertences roubados. Nenhum suspeito foi encontrado. Apesar dos crimes, a UFJF reforçou que está atenta e tem trabalhado para diminuir essas ocorrências.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 29/07/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/esportes/29-07-2017/ao-vivo-e-em-casa-jf-imperadores-estreia-neste-domingo-na-liga-nacional.html

Título: Ao vivo e em casa: JF Imperadores estreia neste domingo na Liga Nacional

O momento aguardado por centenas torcedores juiz-foranos, enfim, chegou. Após quase sete meses de duelos fora da cidade, mesmo com mando de campo, desde que a equipe foi criada na união dos JF Mamutes com o Red Fox, o Juiz de Fora Imperadores irá realizar sua primeira partida em casa. O adversário é o Macaé Oilers (RJ), às 10h30 do domingo (30), no campo da UFJF, pela segunda rodada da Liga Nacional de Futebol Americano, divisão de acesso à elite da modalidade no país.

O coordenador defensivo dos Imperadores e da Seleção Mineira sub-19, Magnum Nascimento, sintetizou a importância da atuação diante de parentes e torcedores, agora in loco. “Poder jogar em casa, perto dos familiares, é saber que todos os treinos, sacrifícios e fins de semana perdidos estão sendo recompensados. Você vai poder acompanhar seu marido, filho, irmão em campo. Jogar em Juiz de Fora foi a melhor coisa que aconteceu para esta equipe”, exalta.

Na primeira rodada do torneio, os juiz-foranos bateram, como visitantes, o Jundiaí Ocelots (SP) por 19 a 3. O Macaé Oilers, por sua vez, folgou no grupo da Conferência Sudeste, que possui cinco times e o Palmeiras Locomotive (SP) como líder, após vitória de 38 a 3 sobre o Betim Bulldogs (MG). Mesmo sem ter atuado ainda, o adversário do JF Imperadores é respeitado substancialmente por sua linha ofensiva e retrospecto estadual.

“A equipe fluminense é bicampeã carioca e disputa pela primeira vez uma competição nacional. Possui um jogo corrido muito forte e um trabalho de sua OL (linha ofensiva) muito pesado, que está sendo o nosso principal foco. Nossos linebackers (jogadores do sistema defensivo) vão ter que trabalhar muito forte contra essa característica deles”, antecipa Magnum.

Ingressos

Os torcedores ainda poderão comprar seus ingressos no local do duelo, pelo valor de R$ 10. Cerca de mil bilhetes já foram comprados até a última sexta (28), com a nova remessa solicitada pela equipe de mais 500 entradas. Há possibilidade, ainda, de compra em horário comercial no Cine-Theatro Central (R. Barão de São João Nepomuceno, S/N, Centro), na Acbeu (R. Braz Bernardino, 73, Centro) e na Academia Performance (R. Mariano Procópio, 1.510, Centro), ou on-line até as 12h deste sábado (29).

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Veículo: Globo Esporte

Editoria: Zona da Mata e Centro-Oeste

Data: 29/07/2017

Link: http://globoesporte.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste/noticia/jf-imperadores-estreia-em-casa-na-liga-nacional-com-previsao-de-bom-publico.ghtml

Título: JF Imperadores estreia em casa na Liga Nacional com previsão de bom público

Estreia em casa e promessa de arquibancada cheia. O primeiro jogo oficial do JF Imperadores em Juiz de Fora promete ser uma grande festa para os fãs de futebol americano no domingo. O time recebe o Macaé Oilers no campo da Faculdade de Educação Física da UFJF, pela segunda rodada da Liga Nacional. A partida pelo Grupo D da Conferência Sudeste está marcada para as 10h30, com abertura dos portões às 9h30.

Após a boa vitória sobre Jundiaí Ocelots na estreia, por 19 a 3, o técnico Rodrigo Mudo projeta um confronto difícil diante da forte equipe fluminense, mas demonstra satisfação por poder jogar diante da própria torcida pela primeira vez em uma competição.

– Sabemos que vai ser um jogo muito difícil. Macaé é um time muito forte fisicamente, que vem numa sequência muito boa, foi campeão da LiFFA no-pad. Vai ser a estreia do JF Imperadores em Juiz de Fora, na Copa Minas infelizmente não tivemos oportunidade de jogar em casa, mas desta vez vamos poder jogar na UFJF, de frente para a torcida e na cidade, o que só mostra como o esporte vem crescendo na região.

A carga inicial de 700 ingressos foi esgotada. Com isso, a diretoria providenciou mais 500 entradas e fará venda no dia do jogo. Os tíquetes custam R$ 10. O ingresso também pode ser comprado acompanhado de uma caneca exclusiva do time por R$ 30. O JF também divulgou um convite especial do quarterback KC Frost para a torcida.

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Veículo: O Globo

Editoria: Cultura

Data: 29/07/2017

Link: https://oglobo.globo.com/cultura/livros/na-flip-mesa-discute-questoes-sociais-sob-perspectiva-infanto-juvenil-21646312

Título: Na Flip, mesa discute questões sociais sob a perspectiva infanto-juvenil

PARATY – Alinhada às discussões étnico-sociais que povoam a Flip desse ano, a mesa “Ler o Mundo”, na manhã do quarto dia de Flipinha, reuniu os autores Edimilson de Almeida Pereira, mineiro de Juiz de Fora, e Priscila Agustoni, suíça radicada no Brasil, para falar sobre aspectos sociais em suas obras infanto-juvenis. Colegas na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), ambos ressaltaram as dificuldades enfrentadas pela criança brasileira até que se forme um leitor, como disse Edimilson.

— Neste país, a criança tem que sobreviver primeiro antes de chegar na escola — apontou, ovacionado pela auditório cheio.

Lendo trecho de sua obra “Reizinhos do Congo(Paulinas, 2003), que discute questões de negritude e identidade de forma lúdica, o autor apontou a necessidade de se tratar questões sociais na perspectiva infantil. O processo de aprendizagem no campo literário, segundo o escritor, é inseparável da diversão proporcionada às crianças, o que torna a abordagem desses temas possível.

Para ele, um ponto importante para esse processo é o da formação de um novo tipo de autor, que trate de temas relevantes e complexos através da literatura para o jovem. Segundo Edimilson, a criação da Lei 10.639, de 2003, que legislou a obrigatoriedade do ensino sobre a história e a cultura afro descentes no Brasil abriu a oportunidade para essa transformação. Mais ainda, tornar esse tipo de obra possível é uma forma de acertar o descompasso na literatura infantil praticada até então, que ainda hoje, na visão de Edmilson, trata o gênero apêndice da literatura adulta.

— Além de autor de livros infantis, também escrevo livros para adultos. Temos de reconhecer que a criação literária para crianças é um processo bastante particular. Precisamos estudar, teorizar e incentivar iniciativas desse gênero, não importa o mesmo conhecimento dedicado à literatura adulta.

Já a suíça Priscila Agustoni retornou, por coincidência, a um tema recorrente na Flip deste ano – o cabelo. Autora de “O mundo começa na cabeça” (Paulinas, 2011), ela constrói, a partir dos códigos éticos e sociais presentes no cabelo, uma narrativa poética dedicada ao público infantil também sobre questões de identidade e reconhecimento. Ainda que fale português muito bem e já esteja há tempos acostumada ao Brasil, a escritora diz ainda se surpreender constantemente com certos tipos de preconceitos nos pais.

— Alguns discursos da herança da escravidão ainda estão presentes e por vezes são muito sutis. Quando eu estava grávida, por exemplo, as pessoas desejavam “que ela nascesse com os meus cabelos” — aponta.

Papel da literatura infantil

Quando questionado sobre o papel do adulto na literatura infantil, Edimilson reforçou a importância de entender a dinâmica existente entre o leitor jovem e o autor adulto, que precisa entender as expectativas e demandas desse público de que não faz parte.

— Os adultos acabam tutelando para abordar o jovem, sobre o tema, a forma e a dinâmica. Para isso, acabam voltando à infância, mas recaindo em sua visão de adultos. A dinâmica é de auxiliar a criança na descoberta de um mundo em qual ela já é senhoria – explicou o escritor – Hoje, já existem autores que fazem uma preparação com esse público e os temas antes mesmo de começar seu processo de escrita.

Edimilson e Priscila também comentaram sobre suas relações com os ilustradores de seus livros. Para os dois autores, é essencial entender a dinâmica entre os dois autores, do texto verbal e visual, como parceria direta.

— As crianças têm exercitam diversos tipos de leitura, não só a verbal. Por isso, é essencial que a arte dos livros seja parte importante do processo criativo. Não pode ser algo posterior, mas concebido em diálogo entre o autor e o artista plástico. É algo que sempre busco ter em meu trabalho. A criança experimenta o mundo visualmente, antes da linguagem codificada da escrita. Sem esse tipo de leitura, há lacunas enormes na experiência delas com a literatura — disse a suíça radicada em Minas.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 30/07/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/cultura/30-07-2017/linguagem-do-papel-xerox-na-era-pos-internet.html

Título: A linguagem do papel xerox na era pós-internet

Usar mecanismos de busca da internet para descobrir e pesquisar zines antigos, das décadas de 1980, 1990 e até começo dos anos 2000, é uma metodologia que, por si só, já é controversa. Essas produções realmente não estão lá, é raríssimo de se encontrar. Como bem disse Eduardo Vasconcelos, que fabrica minizines pela Papelote Press, existe um período obscuro, difícil de resgatar. “Eu tenho uma teoria de que existe um buraco negro, um vazio das coisas que rolaram nos anos 2000. Nos anos 1990, tem backup impresso, disquete, cd-rom e afins. Nos anos 2010 tem backup em nuvem, hd externo e tal, mas nos anos 2000 muita coisa se perdeu, ficava apenas em um pc, um dia dava pau e perdia”.

As produções, nas décadas passadas chamadas de fanzines, só existiam offline justamente por não haver esse lugar de fala que as plataformas e redes sociais possibilitam hoje em dia. Mas enquanto o mundo tecnológico avança, a experiência sensorial, do artesanal e afetivo ganham valor. O artista tem esse papel de desvirtualizar os sentidos e sentimentos do mundo. Ou não. Mas de fato esse boom de zines retomado há alguns anos tem a ver com algum contrassenso.

Hoje em dia os zines fundem-se às plataformas digitais, têm páginas no Instagram, blogs e redes sociais utilizadas para divulgá-los. É o caso do “Causa Mortis” de São Paulo. A função não é mais a de informar o underground, até porque, com a internet, tudo está na superfície. Se antes sair na revista “Rolling Stone” era decisivo para uma banda, hoje, a pulverização de conteúdo em blogs especializados em música é o que mais domina. Ou então conseguir bastante seguidores no Instagram ou no Facebook.

A subversão atrelada aos zines, pós-internet, parece ter muito mais ligação com o próprio artista criador do veículo do que antigamente, quando ainda era uma revista de e para fãs. O “marginalizado” é o próprio artista que se faz conhecido através de seus zines que persistem em 2017 como plataforma de divulgação e publicação de suas próprias criações. Sim, há selos e movimentos sociais que ainda utilizam o zine para divulgar bandas, festivais, ideologias, zines informativos, panfletários. Mas nesse caso, o que vale é a contrarregra e o valor afetivo atrelado ao papel.

Os zines de Juiz de Fora pré Facebook/Instagram/Tumblr/blablabla

JF, Jufas, Juix de Fora sempre foi terra de gente doida. Ainda mais pelas sombras dos tijolinhos das paredes da UFJF. As histórias não contadas estão nos zines criados no final da década de 1990, início dos anos 2000. Rebeldia em cheiro de álcool do papel mimeografado. “Eles fazem em mimeógrafo?”, pergunta Pedro Henrique Ferreira, ilustrador, animador gráfico brasileiro e um dos idealizadores do finado “Thorazine”, de 2004. Eu, com cara de interrogação “mimeógrafo-o-que-é-google-pesquisar”. “Ah, creio que não.” Esses hipsters fajutos de hoje em dia, ouvindo vinil em vitrola com entrada USB, vê se darão a si o trabalho de usar mimeógrafo…

Além do “Thorazine”, muitos outros zines ou folhetins alternativos surgiram entre os anos 1990 e início dos anos 2000. Um deles foi o “Butão”, criado por Nilson Alvarenga, hoje professor de jornalismo da UFJF, junto a outros três colegas enquanto universitários em 1994. Chegavam mais cedo para a aula e aproveitavam uma sala com máquinas de escrever para, em fluxo livre, registrar poemas, textos diversos e descarregar tudo que pensavam. Para conseguir uma das cópias, eles diziam “tem que enfiar dinheiro no ‘Butão’”.  Faziam cópias e espalhavam pela faculdade.

“JF Alternativa”, feito por Adriano “66” Polisseni, foi criado em 1997 para divulgar bandas locais. Teve também o zine do estúdio Inhamis, que começou no início dos anos 2000 e em 2015 teve um novo zine impresso editado. E o “Old School Zine”, de 2001, feito por alunos da Faculdade de Comunicação da UFJF, que em certa época se tornou um zine de e-mail. Mas um dos mais antigos é o zine “Aos Berros”, feito por Aécio Silva na década de 1980, tinha conteúdo punk e de contestação política.

“A vanguarda é a retaguarda que todo mundo esqueceu”

Ouvi essa frase uma vez de um amigo, citando seu professor. De certo, está havendo um boom de novas produções independentes. E nessa era pós-internet, 3D, realidade virtual, redes sociais, textão, gifs, podcasts, qual papel cumpre o zine hoje? Falando de uma maneira generalista, certamente não querem ter conceito 1990. Reúnem referências do agora, do digital, com uma miscelânea de informações desse mundo que transborda conteúdo. Junta tudo em uma forma de criação que une o artesanal e o design gráfico digital, ao mesmo tempo em que incluiu debates atuais de temas discutidos no Facebook: empoderamentos, feminismo, novas formas de comer, pensar, viver e ativismos em geral.

Mundo virtual não é contrário de analógico

Mariana Salimena é uma ilustradora e desenvolvedora de games que mora em Juiz de Fora. Em uma viagem para Barcelona, a cada livraria que passava, comprou zines com ilustrações e quadrinhos de artistas da região, até juntar um acervinho que conta um pouco dessa viagem, mas também serve de referência até hoje para ela. A partir daí, conheceu novos trabalhos e começou a seguir muitas ilustradoras em plataformas digitais. “Eu achei muito maneiro ter um produtinho barato, acessível e de bom gosto e que trazia a produção de ilustradores e quadrinistas locais, super autoral. A cada lugar que eu ia, eu fui comprando.”

Mari é uma das sócias do Studio Nebulosa (@nebulosastudio). Eles desenvolvem games, criam ilustrações e animações para web, peças em 3D e têm curtas e jogos para experiências em realidade virtual, seu mundo é todo bem tecnológico. Mas anteriormente ela já criou vários zines, um de fotografias, chamado “Cadernos”; o “Pargaravio”, que é mais experimental; e também um de ilustrações de gatos. Todos esses zines, consequentemente, fizeram com que seu trabalho fosse descoberto e ela se tornasse a ilustradora que é hoje, abrindo portas para seus primeiros trabalhos profissionais na área.

ALGURES & ALHURES [1994]

André Monteiro cumpre o papel de professor da UFJF na Faculdade de Letras e também é autor de diversos livros provocativos, com poesia e prosa ou qualquer formato misturado. Chegou à redação da Tribuna cumprindo papel de fonte para uma matéria, ou talvez revisitando seu papel enquanto estudante de letras autointitulado de pseudoanarquista nos famigerados anos 1990. Carregava uma mochila com uma pasta de papel pardo lotada de muitas folhas constituídas por elementos fibrosos de origem vegetal. Além de outras papeladas a mais que, de tanta informação, ao serem colocadas sobrepostas e espalhadas em uma grande superfície plana, vazava poesia, colagem, caracteres nervosos, pornografias, concretismo, canetinhas falhando, rabiscos propositais e também pacotinhos de camisinha Jontex. Quer o nonsense, a avacalhação, diagramada para ser uma bagunça panfletária que gera excitação, ou desprezo. Mas que cause algo. Indiferença e suavidade coisa nenhuma. “Teve um professor que falou que isso era dadaísta na época. Eu achei um elogio”, comenta André.

Godard, Antonin Artaud, Waldik Soriano, Torquato Neto, Carmen Miranda, Jimi Hendrix podiam estar rondando sua cabeça, seus livros, seu quarto, conversas, estudos, e ali aceitaram ocupar aquele lugar. “Muita coisa que eu vinha lendo desde a adolescência, poesia marginal, muita coisa dos anos 1970, pós-tropicalismo, a ideia de experimentação. Direito à experimentação, direito a errar, direito a ser sujo. Talvez essa sujeira toda tenha muito a ver com isso, estava tudo muito limpinho”, acredita André.

Na era pré-internet, 30 de agosto de 1994 mais precisamente, apareceu o primeiro “Algures e Alhures”. Com curadoria e produção de conteúdo, edição e montagem de André Monteiro, funcionava como uma rede social daquele contexto e espaço, numa constelação que ligava pelo menos cem pessoas, o número de cópias fornecido pelo xerox do antigo ICHL. Estava colado nas paredes, no meio de cadernos e livros dos estudantes de arte, comunicação e letras, mas também afogado nas lixeiras em formato de bolinhas subversivas de fotocópias em preto e branco. Exatamente na transição do analógico para o início do computador, aparecem já algumas tiragens parcialmente digitadas, mas o artesanal prevalecia.

#BAT MACUMBA [1995]

Fabiano Moreira era aluno da Faculdade de Comunicação da UFJF em 1995, quando começou a fazer o Bat Macumba, cujo nome resgatava a música dos Mutantes lançada no finalzinho dos anos 1960. “Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá!” Se havia muitos zines rodando na época? Por aqui, não. Era praticamente o único zine, além do “Algures e Alhures”, que já estava fixado nas paredes e serviu de inspiração para Fabiano. Ele, enquanto estudante de jornalismo, se correspondia através de cartas com criadores de fanzines de outras partes do país e tinha uma coleção dessas publicações. Já existia uma comunidade, mesmo sem as redes sociais. Mas o “Bat Macumba” fugia um pouco do universo dos fanzines da época, já nasce como uma plataforma em papel xerox para dar espaço a trabalhos inéditos e autorais e não com o teor de uma revista de fãs de alguma coisa.

Havia publicação de poesia, inclusive eróticas, ilustração, quadrinhos de ficção científica, matérias jornalísticas, entrevistas com bandas. Em uma dessas ocasiões Fabiano acompanhou um show do Pato Fu, viajou de Belo Horizonte a Betim em um ônibus junto com a banda. Também fez entrevista com o Planet Hemp, entrevistando Marcelo D2 no camarim. Uma banda local que sempre aparecia no Bat Macumba era o Boapergunta, que, além de tocar nas festas de lançamento,  teve uma de suas letras transformada em quadrinhos por Pedro Henrique Ferreira, que anos mais tarde criaria o Thorazine.

Além de Pedro e Fabiano, Priscila de Paula, Leo Ribeiro, Alessandro Correia, Ricardo Coimbra e André Monteiro são alguns dos nomes que já apareceram nas mais de dez edições do zine. Um fato curioso é que Fabiano acabou tendo de ir depor na Justiça por conta do Bat Macumba. Uma pessoa “mal intencionada” tirou cópias, sem seu consentimento, de algumas edições e espalhou para alunos de colégio, menores de idade, sendo que o conteúdo não era apropriado – a distribuição era exclusiva para universitários. Convocaram o jornalista que fez a matéria sobre o caso, o próprio Fabiano, mas o promotor da infância entendeu que tinha sido uma armação. O fato chegou a jornais como “Folha de S. Paulo” e “O Globo”, e fez com que o zine ficasse ainda mais conhecido. Ao fim,  Fabiano saiu da faculdade fazendo uma monografia que relacionava o Bat Macumba com literatura de Cordel, self-publications. Depois de trabalhar com repórter na Tribuna de Minas, foi atuar no caderno “Transcultura”, do jornal ”O Globo”, junto a Carlos Albuquerque, que fazia o “Rio Fanzine”.

#URGH! [2000]

O “Urgh!” é uma onomatopeia por si só repugnante, e as publicações eram punk no sentido crucial do termo. Foi decorrência do “Segundo Caderno”, jornal de uma folha artesanal de Giuliano César, na época, aluno de filosofia. Ele deixava a folha A4 em um local de fácil acesso e quem quisesse escrevia um haikai, um rabisco, um desabafo, sem a menor estrutura, diagramação, delimitação de espaço ou sentido de escrever na folha. Precisava ficar virando, já que cada um escrevia de um ângulo.

Depois de criarem a chapa MAE: Movimento Anarco Estudantil e estarem envolvidos com diversas manifestações estudantis, já ao final da faculdade, alguns estudantes reuniram-se para fazer o “Urgh!”, um zine feito de forma tradicionalíssima. Uma recusa ao uso dos computadores, que Giuliano mesmo diz, não eram de tão fácil acesso em 2000. Interessante que duas das capas das 20 edições tratavam exatamente das tecnologias, dos pcs, celulares, linguagem da internet.

#SKATEBOARD + SOM + ATITUDE [2000]

Zine com quadrinhos, ilustrações, entrevistas, textos, fotografias de skate e indicação de bandas de rap e hardcore. Distribuído principalmente em lojas que vendiam acessórios para skatistas, bem como nos campeonatos de skate. A primeira edição surgiu em 2000, e Ken Yamakoshi foi um dos primeiros a surgir com a ideia das publicações, como um meio de comunicação da Associação Juiz-Forana de Skate. Diogo “Groselha”, hoje fotógrafo da revista “Tribo”, tomou a frente do projeto. Na época, estudava e morava em Juiz de Fora. O lançamento se deu em um show da banda capixaba Dead Fish, no Tupi. A produção acontecia com o corre de todos os colaboradores, entre eles Josimar Freire (Gramboy), Pedro Paiva, Felipe “Grilo”, José Hansen, Luciano Azevedo, Daniel ‘Monstro” e Raphael Salimena, ilustrador do @linhadotrem.

As edições fogem totalmente da estética dos zines, são revistinhas em papel couché, bem diagramadas, como uma revista de skate mesmo. Depois de algumas edições completamente independentes, em 2004 eles conseguiram apoio da Funalfa para a impressão das demais. No entanto, o caráter político e ideológico estava ali presente, como nos zines em xerox. “Minas Gerais ficava um pouco de fora do circuito São Paulo, Rio e do Sul do Brasil, então criamos esse projeto para mostrar que aqui também tinha o movimento de skatistas, arte e poesia independente”, defende Diogo, que desde o início estava bastante em contato com Belo Horizonte, onde vive atualmente. Ele conta que vendiam as edições por R$ 1 para juntar grana e comprar filme para as fotografias que, naquela época, eram todas analógicas, e também para pagar a revelação.

Os zines vinham embalados, com adesivos avulsos, e todas as edições contavam com patrocinadores: lojas de skate, estúdio de piercing e tatuagem, gráficas que contribuíram com impressão. Outras bandas que apareceram na “Skateboard + som + atitude” foram Black Alien, SNJ e Punkeka di Mato.

#THORAZINE [2004]

Vasculhando nos arquivos da Tribuna de Minas, encontro matérias sobre este “item farmacêutico psicoativo, de uma turminha zé droguinha, contraindicado para leitura em saraus, coquetéis, rodinha de violão, reunião de grupos jovens católicos e no Festival de Bandas Novas. Deboche, sem limites. “Thorazine deve ser usado em casos de racionalidade aguda por insuficiência psicotrópica e em quadros de frigidez crônica por hipertrofia de princípios”, diz o índice-bula. A primeira edição, lançada em 2004, reuniu ilustradores, escritores, fotógrafos, uma colaboração bem democrática de todo mundo que queria botar a cara e mostrar seus trabalhos, também divulgados em jornalzinho de DCE, sindicato e folhetins alternativos.

Pedro Henrique, Ricardo Coimbra e Raphael Salimena tinham uma bolsa de iniciação artística em um grupo chamado Gestão Cultural, apoiado pela hoje pró-reitora de Cultura da UFJF, Valéria Faria. A partir desse encontro surgiu a ideia de criarem uma revistinha, mas, como sairia mais caro, ficou inviável. Daí foi surgindo o Thorazine, com a colaboração democrática de todo mundo que queria expor o que criava, pensava, escrevia, resmungava.

Bruno Falabella e Leo Paiva estavam juntos, assim como Leo Ribeiro, que também foi quadrinista do Bat Macumba, um zine ainda mais antigo. “A gente rodava os zines em gráfica com cheque-caução, pegava na quinta-feira e dava uma festa no Muzik na sexta para juntar dinheiro e pagar as cópias”, conta Pedro, e essas festas dão o que falar. Ricardo, Junim e Bruno, que também estavam no zine, eram da banda “Findo Fake”, e tocavam na festa para ajudar a arrecadar essa grana. Foram três edições do zine e três edições da festa. Unindo rock, quadrinhos, literatura marginal, tudo que era contracultural.

Ricardo e Pedro Henrique, que hoje são, respectivamente, um dos maiores cartunistas e ilustradores brasileiros, começaram divulgando seus primeiros trabalhos em zines. Além disso, nessa época, início dos anos 2000, com a completa inserção dos computadores nas casas, colégios e universidades, Coimbra conta que começou um fetiche muito forte com o papel que também está acontecendo hoje de maneira exacerbada, a tal ponto que fazer zine hoje já está se tornando mainstream ou clichê. “A cultura underground de verdade hoje é mais digital, dos fóruns, da deep web, de páginas obscuras, porque realmente a internet abriu essa caixa de pandora, de loucura, de produção encruada, recalcada, que a galera tinha. Antes a gente fazia com zine, agora não precisa mais, é apenas um luxo, um plus, um algo mais, mas a galera não precisa disso”.

No ano passado, Ricardo lançou, junto com Bruno Maron, o zine “Tragical Misery Tour” pelo selo Maria Nanquim. Edições numeradas, limitadas, assinadas pelos autores, em papel pólen. Objetos de arte exclusivos para colecionadores ou para os cem primeiros espermatozóides que nadaram em direção à lojinha virtual (enquanto navegavam na internet). Aí está um bom exemplo do valor do zine atualmente.

#COCÔ: [2013]

A gente tem a impressão (quase certeza) de que existe tudo sobre tudo, mesmo. Para Lô e Milton, “de tudo se faz canção”, mas a verdade é que de tudo se cria o que quer: um filme, um conto, um poema, um livro, um blog, um documentário, uma revista. Nessa lógica, na era dos não-movimentos artísticos conceitualizados, Amanda Dias pensou “por que não fazer um zine com a temática de cocô?” Irônico, debochado, sobre um tema comum a todo ser desse planeta. “Eu fiz simplesmente porque a graça do zine é a que a gente pode fazer o que quiser. Então se você quiser fazer um zine sobre cocô, você pode.”

É um trabalho colaborativo, são vários artistas e já está na terceira edição. Amanda, estudante de artes, abre uma chamada para trabalhos e a partir daí vai recebendo as contribuições, depois ela mesma monta, junto com uma amiga, imprime e faz o “Cocô” rodar nas feiras de artes gráficas e destinadas a publicações independentes.

Há um tempo ela criou no Facebook um grupo chamado “Troca de Zines”, um espaço para enviar e receber zines, a partir de onde pode-se descobrir o trabalho de muitas pessoas. Hoje ela já tem um acervo bem diversificado. Muitos ela adquiriu na Feira Dente, que acontece em Brasília, outros na Feira Plana, de São Paulo. Além de comprar pela internet, ela sempre troca muitas edições ao final das feiras e vai juntando em sua coleção.

#PAPELOTE PRESS [2016]

Alternativa de comunicação que produz e distribui gratuitamente papelotes com informações sobre bandas e festas. Em formato de minizines que cabem no tamanho da mão, não têm locais específicos de distribuição, mas estão rodando em selos como Midsummer Madness (SP), que nasceu em 1989 como um zine, e o Transfusão Noise Records (RJ), que produz zines de colagens relacionadas aos discos e fitas K7 que lançam. Eduardo Vasconcelos editava e-zines no estúdio de criação Inhamis e ainda atualiza o seu próprio, o “Lastplash”. Em 2016, ele cirou a Papelote Press, depois juntou-se a Eliza Möller, Josimar Freire “Gramboy” e talvez outras pessoas que circulam por aquele apartamento no Bairro São Mateus.

Inclusive Eduardo fala que hoje acredita que o caminho deva ser inverso, ou seja, os selos se tornarem mais zines para conseguirem escoar a própria produção. O lance da Papelote Press é o de se comunicar, ser como um panfleto informativo, assim como era o intuito da maioria dos zines pré-internet. Democraticamente, sem nenhum custo, não querem impor barreiras, deixam os papelotes circularem até chegar à mão de alguém.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 30/07/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/30-07-2017/223679.html

Título: Raridades em exposição

O boa-praça José Maria Ferreira confirmou participação no 21º Encontro do Automóvel Antigo, no próximo final de semana, na Praça Cívica da UFJF. Na sua bem conservada frota estão um De Soto 1930, Ford Landau 1972, Plymouth 1936, Mercedes-Benz 1985, Pick-up Chevrolet 1969, Opala Diplomata 1990 e um Mercury 1959.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 30/07/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/30-07-2017/uma-verdadeira-paixao-pelos-carros-antigos.html

Título: Uma verdadeira paixão por carros antigos

Depois de 28 anos morando e aprendendo por este mundo afora, voltei para Juiz de Fora em 1996 para reencontrar os amigos dos finais dos anos 60, inicio dos 70, que à época representavam os pilotos da terra.

Entre eles, Rogério Denys, que em 1996, era presidente e me levou para o Clube do Automóvel Antigo de Juiz de Fora, fazendo com que eu passasse a curtir os antigos e me tornasse presidente dois anos depois.

Desde aquela época, trabalhamos pela realização de eventos, exposições, bem como convencemos os colecionadores a colocarem os seus “velhinhos” para rodar, seja em passeios ou ‘rallys’.

Como consequência desse trabalho, acabei sendo eleito presidente da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA), a partir de 2007, cargo exercido até 2014, quando promovi uma mudança estatutária, proibindo a reeleição.

No período, promovemos a reconstrução, ampliação e fortalecimento dos clubes-membros, com maior significado, o do Sul Brasileiro e a criação do Campeonato Brasileiro de Regularidade para Veículos Antigos, com o apoio da Confederação Brasileira de Automobilismo(CBA). A partir de 2014, voltei a me dedicar exclusivamente ao clube de Juiz de Fora, onde a cada dois anos realizamos o maior evento de exposição. Este ano estaremos entre os dias 4 e 6 de agosto, na Praça Cívica da UFJF, com o 21º Encontro.

(Henrique Thielmann é antigomobilista e leitor convidado)

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 31/07/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/cidade/31-07-2017/calouros-e-veteranos-da-ufjf-serao-recepcionados-com-programacao-especial.html

Título: Calouros e veteranos da UFJF serão recepcionados com programação especial

Calouros e veteranos dos cursos de graduação presencial da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) voltarão às aulas nesta terça-feira (1), no campus de Juiz de Fora. Na quarta, haverá programação especial, com a presença do reitor Marcus David, a partir das 17h, na Praça Cívica, para registrar o início do segundo semestre letivo com atividades informativas, de integração e lazer.

É a segunda vez que a recepção é feita ao ar livre, com a proposta de promover uma interação entre a comunidade acadêmica e, ao mesmo tempo, apresentar os serviços e as oportunidades que a universidade oferece aos estudantes. O objetivo é reunir calouros e veteranos dos cursos diurnos e noturnos da instituição em uma espécie de happy hour. A drag queen Femmenino, interpretada pelo estudante do Bacharelado em Artes e Design Nino de Barros, será responsável por conduzir o evento, informando, de forma descontraída, sobre o funcionamento da universidade e as oportunidades de bolsas na instituição.

A ideia da universidade é acolher os estudantes, “mostrando que a UFJF é um espaço de respeito à diversidade, de respeito a todas as orientações. É fundamental que os ingressantes percebam isso desde já”, ressalta o diretor de Imagem Institucional, Márcio Guerra, à assessoria da UFJF.

A recepção também contará com a presença de representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e de pró-reitores e diretores. Serão exibidos dois vídeos: um sobre a instituição e outro de boas-vindas aos estudantes. O encerramento da atividade será feito pelo Grupo Alquimia. A banda, que tem entre seus integrantes ex-alunos da UFJF, apresentará ao público pagodes tradicionais, versões em ritmo de samba de músicas consagradas de outros estilos, além de composições próprias.

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Veículo: Globo Esporte

Editoria: Zona da Mata e Centro-Oeste

Data: 31/07/2017

Link: http://globoesporte.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste/noticia/na-estreia-em-casa-jf-imperadores-vence-segunda-seguida-na-liga-nacional.ghtml

Título: Na estreia em casa, JF Imperadores vence segunda seguida na Liga Nacional

A manhã de domingo foi de festa em campo e na arquibancada da Faculdade de Educação Física da UFJF. Na estreia em casa pela Liga Nacional de futebol americano, o JF Imperadores venceu o Macaé Oilers por 27 a 20 e ficou em boa situação para passar de fase no Grupo D da Conferência Sudeste.

As pontuações dos mineiros saíram em corrida e em recepção do running back Matheus Foratinni. O quarterback KF Frost também encontrou o wide receiver Arthur Barcelos na endzone, e o safety Mário retornou fumble recuperado em retorno de kick off. De acordo com o técnico Rodrigo Mudo, o jogo foi marcado pelo embate físico entre as equipes, com muitas jogadas terrestres.

– Jogo muito duro, como esperado. O time do Macaé é muito forte, vinha numa invencibilidade longa e conseguimos executar bem o que programamos para o jogo. Foi muito difícil, deu tudo certo e conseguimos sair com a vitória. Mérito todo da equipe, que fez bem seu papel e cumpriu o que tinha que fazer. Foi jogo bem pesado fisicamente, com muitas corridas. Mas deu tudo certo, conseguimos a vitória e agora é programar para o próximo jogo, contra o Palmeiras.

Com duas vitórias na chave, o JF Imperadores recebe o Palmeiras em jogo previsto para o dia 20 de agosto, em Juiz de Fora.