Integrantes do coletivo e grupo de pesquisa Flores Raras – Educação, Comunicação e Feminismos participaram de atividades na Casa dos Direitos Humanos e na Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Social e Cidadania de Minas Gerais (Sedpac), em Belo Horizonte, segunda e terça-feira, dias 3 e 4. A viagem fez parte de ações promovidas pelo projeto de extensão “Flores Plantam Observatório e Todas Colhem Igualdade”, coordenado pelas professores da Faculdade de Educação, Daniela Auad, e da Faculdade de Comunicação, Cláudia Lahni.
Na segunda-feira, 3, o grupo participou de uma roda de conversa com representantes de conselhos do Estado e outros órgãos públicos, na Casa dos Direitos Humanos. “Estivemos com secretários executivos e conselheiros de vários conselhos estaduais, como da Mulher, da Pessoa Idosa, de Promoção da Igualdade Racial e da Criança e do Adolescente, por exemplo, quando dialogamos sobre a função dos conselhos de fazer o controle social das políticas públicas e de demandar, para a comunidade, a execução dessas políticas”, explica a coordenadora do projeto de extensão, Daniela Auad.
Na ocasião, o coletivo também teve a oportunidade de se reunir com o secretário estadual de Direitos Humanos, Nilmário Miranda. Na pauta foram discutidas as importâncias da constituição dos atuais conselhos, da criação de outros conselhos estaduais, como o das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgênero (LGBT), dos coletivos e dos movimentos feministas. “Mostramos que existem resistências aos retrocessos pelos quais o país passa atualmente e que os conselhos, coletivos e movimentos estão ocupando todos os espaços, incluindo a universidade pública”, explica Daniela.
Na Cidade Administrativa, na terça, 4, o coletivo esteve com representantes de todos os setores da Sedpac, incluindo o chefe de gabinete de Nilmário Miranda, Francisco (Xixico) Silva, o secretário adjunto de Direitos Humanos, Biel Rocha, e a secretária de Políticas para as Mulheres, Larissa Borges. No encontro, foi traçado um diálogo entre as frentes de trabalho da Sedpac com o conteúdos debatidos e produzidos pelos alunos da graduação e da pós-graduação, membros do Flores Raras. “Foi um encontro entre universidade, movimentos sociais e o Estado.”
Na terça à tarde, o grupo de Juiz de Fora participou de rodas de conversas com representantes de outras secretarias de Estado, como Segurança Pública, Educação e Saúde, além de encontros com militantes de movimentos sociais. “O saldo da visita à Belo Horizonte foi muito positivo, pois as pessoas do coletivo tiveram a oportunidade de debater a viver a concretude de participar em conjunto da gestão das políticas públicas igualitárias”, finaliza.
Também participaram das visitas alunos e alunas da disciplina “Feminismos, Gênero e Intersecções: bons álibis para romper a ordem compulsória ou comprar uma boa briga”, ministrada por Daniela Auad, na Faculdade de Educação.