Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 19/06/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/professores-da-rede-municipal-e-tecnicos-da-ufjf-cruzam-os-bracos/

Título: Professores da rede municipal e técnicos da UFJF cruzam os braços

Os professores da rede municipal de ensino e os técnico­-administrativos da UFJF cruzam os braços nesta terça-­feira (20) em Juiz de Fora, dia do “Esquenta para a greve geral”, movimento que prepara para nova paralisação programada para 30 de junho. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro) e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da universidade (Sintufejuf). O ato, liderado pelo Fórum Sindical e Popular de Juiz de Fora, acontecerá no Parque Halfeld, a partir das 17h, com a participação de artistas e bandas locais. As bandeiras levantadas no movimento são “Contra as Reformas”, “Diretas Já” e “Fora Temer”. O “Esquenta” é uma convocação nacional.

De acordo com a representante regional da CUT e coordenadora geral do Sinpro, Aparecida de Oliveira Pinto, além do movimento nacional, a paralisação é motivada pela falta de avanço nas negociações salariais, cuja data base venceu em janeiro. Segundo Aparecida, os professores rejeitaram a proposta de reajuste de 0,5%, a ser aplicado em 1º de janeiro, e de 6,29%, em dezembro. O pleito é por aumento de 7,64% sobre o piso. “A categoria está insatisfeita com a proposta da Prefeitura e vai cruzar os braços.” Os professores pretendem realizar assembleia na escadaria da Câmara, às 15h, com o objetivo de dialogar com os vereadores e evitar que uma mensagem do Executivo, nos termos rejeitados pela classe, seja aprovada pela Casa. Procurada, a Prefeitura informou que “ainda não recebeu a resposta formal do sindicato em relação à proposta apresentada”.

Já os técnico-­administrativos da UFJF param em adesão ao movimento preparatório à greve geral do dia 30, informa o coordenador do Sintufejuf, Lucas Simeão. Em assembleia realizada nesta segunda, os bancários deliberaram sobre a paralisação prevista para acontecer no final do mês. Mantendo a tradição, a adesão deve ser mais expressiva entre os funcionários dos bancos públicos, cujo atendimento deve ficar comprometido na cidade. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários, Watoíra de Oliveira, o movimento contra as reformas não afeta apenas uma categoria, mas “toda a classe trabalhadora”, necessitando de mobilização coletiva. “A meta é fazer uma paralisação maior do que a que aconteceu no dia 28 de abril”, disse.

Os bancários também confirmaram a participação no ato que será realizado no Parque Halfeld. A categoria irá trabalhar em horário normal nesta terça-­feira, mas irá paralisar as atividades no próximo dia 30, em adesão à greve geral. “Nós estamos preocupados com o que está acontecendo no país. As propostas das reformas da Previdência e Trabalhista retiram uma série de direitos do trabalhador”, avalia o presidente do Sindicato dos Bancários da Zona da Mata, Watoíra Antônio de Oliveira. Segundo ele, a entidade vem realizando palestras, seminários e reuniões com a comunidade para divulgar informações sobre o tema. “É importante levar o conhecimento para a classe trabalhadora, pois todos nós seremos atingidos se estas reformas forem aprovadas.

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Veículo: Site da Universidade Federal de Lavras

Editoria: Diretoria de Comunicação

Data: 19/06/2017

Link: http://www.ufla.br/ascom/2017/06/19/ufla-realizou-audiencia-publica-sobre-a-proposta-da-nova-estrutura-organizacional/

Título: UFLA realizou audiência pública sobre a proposta da nova estrutura organizacional

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizou na última semana três sessões públicas, no Salão de Convenções, para apresentação e discussão da proposta de nova estrutura organizacional da Instituição. Os debates, abertos à participação de toda a comunidade universitária, ocorreram pela manhã (das 9h às 12h), à tarde (das 15h às 18h) e à noite (das 19h às 22h) do dia 14 de junho.

A comissão atual é composta por 20 representantes da comunidade acadêmica (professores, técnicos administrativos e estudantes), sendo presidida pelo professor do Departamento de Agricultura (DAG) e assessor do reitor para Assuntos de Parcerias, Antônio Nazareno Guimarães Mendes. Ao total, já foram realizaram 40 reuniões sobre essa nova proposta, contemplando toda comunidade acadêmica.

Antes de iniciar o debate Nazareno realizou uma breve apresentação sobre a nova proposta. Posteriormente o assessor de Relações Interinstitucionais, professor José Maria deu continuidade, mostrando como serão compostos os Conselhos Superiores da Universidade.

Na ocasião, o presidente da comissão ressaltou que a UFLA é a única universidade brasileira a manter a sua organização com estrutura departamental. Ele explicou ainda que a proposta tem por base um novo formato, mais flexível e com descentralização das decisões acadêmicas administrativas, além de horizontalização do poder de decisão no âmbito dos Colegiados. “O organograma da UFLA já é muito mais descentralizado, mas ainda assim é preciso descentralizar mais, promovendo uma agilidade maior nas tomadas de decisões”, afirmou. Para exemplificar, ele mencionou as estruturas de outras Universidades Federais de Minas Gerais, como Unifal (Alfenas), Unfei (Itajubá), UFV (Viçosa), UFJF (Juiz de Fora), UFU (Uberlândia), e UFMG (Belo Horizonte).

Durante o debate, Nazareno destacou novamente a importância da nova proposta e todo trabalho já realizado. “Não há o que temer com essa mudança. Queremos tranquilizar a todos, especialmente técnicos e docentes que entraram após a discussão de 2014. As comissões foram muito maduras nessa discussão, pensando na instituição, e tendo um cuidado com todos. Vocês podem confiar, pois o trabalho foi muito discutido e amadurecido. Não temos dúvida de que isso é um bem para a Universidade, principalmente num cenário de crise nacional”.

O superintendente de Gestão, representando a Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão (Proplag), professor João Chrysostomo de Resende Júnior, compartilhou da mesma ideia. “Essa insegurança vem muito pelo desconhecimento de como é o atual funcionamento da Universidade. O novo modelo traz a real possibilidade de áreas de conhecimentos similares fazerem a gestão acadêmica em conjunto”.

Para o pró-reitor de Graduação, professor Ronei Ximenes Martins, é inviável manter a atual estrutura organizacional. “Se a organização continuar da atual forma vai chegar um momento que não vamos conseguir gerenciar mais as questões da Universidade. Quando vocês perguntam como vai ser com a nova proposta, eu pergunto: Mas, como que está hoje? Não fazer essa mudança, significa inviabilidade no futuro. Essa decisão é colegiada e coletiva. A instituição não pode parar e não podemos perder tempo”, disse Ronei. Com o mesmo ponto de vista, o pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio, salientou que hoje a situação está insustentável. “Somente com essa mudança que poderemos avançar em qualidade”, complementou Rafael.

De acordo com o presidente da Comissão, a data limite para encaminhamento do relatório com a proposta é 30/6, a qual será apreciada e discutida em reunião conjunta pelo Conselho Universitário (CUNI) e Conselho de Pesquisa, Ensino e Extensão (CEPE) . “O mandato dessa gestão expira em maio de 2020. Então, haverá o apoio necessário para a consolidação desse novo modelo, para que a nova gestão encontre essa estrutura em pleno funcionamento”, salientou Nazareno. O professor ressaltou ainda que uma vez implementado o novo modelo, haverá um período para tomada de decisões na Universidade.

A proposta

No diagnóstico feito pelas comissões envolvidas para subsídio ao desenvolvimento da proposta, foram identificadas as situações atuais que constituem desafios aos fluxos de organização da Universidade e que podem ser solucionadas com uma nova estrutura. É o caso, por exemplo, das dificuldades para a tomada de decisões e para a descentralização, devido ao crescimento do número de departamentos e da equipe lotada nos diversos órgãos.

O modelo que está em discussão para implantação apresenta maior flexibilidade que o atual, com foco na descentralização das decisões acadêmico-administrativas, bem como na horizontalização do poder de decisão no âmbito dos Colegiados. Pela proposta, departamentos, setores e áreas, bem como cursos de graduação e programas de pós-graduação, serão organizados em seis Escolas ou Faculdades.

As denominações dessas unidades são apenas sugestões da Comissão e serão definidas em comum acordo com suas direções e chefias dos departamentos que as constituirão. Assim, o estágio atual da proposta prevê as seguintes Escolas ou Faculdades: Ciências Agrárias (departamentos de Agricultura, Ciência dos Alimentos, Ciências Florestais, Ciência do Solo, Entomologia, Fitopatologia e Zootecnia); Engenharia (Departamento de Engenharia, que será desmembrado em 5 novos departamentos); Ciências Exatas (departamentos de Ciência da Computação, Ciências Exatas e Estatística); Ciências da Saúde (departamentos de Ciências da Saúde, Educação Física, Medicina Veterinária e Nutrição); Ciências Sociais, Humanas e Linguísticas (departamentos de Administração e Economia, Ciências Humanas,  Direito e Educação); e Ciências Naturais (departamentos de Biologia, Física e Química).

As Escolas ou Faculdades serão administradas por diretores e terão Núcleos de Gestão Estratégica (formados por técnicos administrativos – Administradores), mantendo-se também as chefias de departamento para gestões administrativas e as coordenações de cursos e programas em suas funções acadêmicas. Os órgãos colegiados serão constituídos por Conselhos Departamentais e Congregações de Escolas ou Faculdades, além dos Conselhos Superiores já existentes. Há propostas de formas de composição para cada um desses órgãos.

Na proposição há ainda a previsão de Institutos Temáticos, a serem constituídos a partir de demandas induzidas ou espontâneas, por meio de editais específicos. Os Institutos serão criados com propósitos definidos e com foco no desenvolvimento da pesquisa científica e dos programas de pós-graduação, organizados a partir de áreas temáticas do conhecimento científico, com o objetivo de integrar equipes multidisciplinares com competência instalada nas Faculdades/Escolas.

Além de desenvolver a pesquisa científica e tecnológica no âmbito da pós-graduação, os Institutos poderão contemplar a multidisciplinaridade do conhecimento, desenvolver pesquisas básicas ou voltadas para a inovação, focalizadas em objetivos específicos. Poderão desenvolver também mecanismos efetivos de transferência de conhecimento para o ensino de graduação e para a sociedade. Pretende-se que os Institutos tenham certa autonomia administrativa em relação à Universidade.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 20/06/2017

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/professores-municipais-e-tecnico-administrativos-da-ufjf-paralisam-atividades-nesta-terca-feira.ghtml

Título: Professores municipais e técnico-administrativos da UFJF paralisam atividades nesta terça-feira

Os professores municipais e os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) paralisaram as atividades nesta terça-feira (20). Demandas nacionais e locais estão nas pautas de reivindicações das categorias.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino no Município de Juiz de Fora (Sintufejuf), Paulo Dimas, explicou que a paralisação foi decidida em assembleia nesta segunda-feira (19).

A pauta é contra a atual situação política do país. “Paralisamos contra o governo Temer, as reformas da previdência e trabalhista. E estamos mobilizando a favor das eleições diretas”, explicou.

O Sintufejuf ainda não tem estimativa de adesão, mas as informações preliminares do sindicato são de que o serviço de transporte interno da UFJF não está funcionando. Algumas bibliotecas estão atendendo até a hora do almoço e outras não abriram. O mesmo ocorreu em alguns laboratórios e secretarias de faculdades.

Paulo Dimas explicou que as duas unidades do Restaurantes Universitários (RU) no campus e no Centro não serão afetadas. A categoria representa 2.500 servidores sindicalizados da Universidade, do Colégio de Aplicação João XXIII, Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste) e os aposentados. A UFJF informou que respeita o movimento.

Já de acordo com o Sindicato dos Professores (Sinpro), a categoria fará uma assembleia às 15h para avaliar o andamento da negociação salarial com a Prefeitura. A proposta de reajuste de 0,5% e de pagamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em dezembro, sem ser retroativo foi negada pela categoria.

Além disso, o sindicato informou que representantes vão procurar os vereadores para pedir que a proposta do Executivo não seja votada em plenário sem que os parlamentares ouçam os argumentos da categoria.

A Prefeitura comunicou que ainda não recebeu a resposta formal do sindicato em relação à proposta apresentada.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Arte e vida

Data: 20/06/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/na-batida-dos-malditos/

Título: Na batida dos malditos  

O “Riso do tempo”, o que deve ser? Quem aqui já conversou com o tempo? Essa é uma proposta do Chapeleiro Maluco à Alice, depois de entrar no buraco do coelho. Bastaria começar a conversar com o tempo, e ele mudaria tudo, indo a seu favor. Vivemos à mercê deste que controla tudo e determina a música. “Talvez não, mas sei que tenho de bater o tempo, quando estudo música”, respondeu Alice, referindo­-se ao metrômetro, talvez. No caso deste texto, o tempo ri para as músicas do Maurinho e os Mauditos, projeto paralelo do Maurinho Berrodágua (Tianastácia). “O tempo brinca com a gente, essa estrela que a gente vê hoje nem deve existir mais… O tempo e sua ironia, o seu riso”: essa é a inspiração de Maurinho para o lançamento do álbum autoral “Riso do tempo”, com turnê de lançamento durante junho e julho em cidades mineiras.

Aqui em Juiz de Fora, a passagem de Maurinho (voz/violão), Fernando Murcego (bateria/percussão), Vinicius Cavalo Doido (contrabaixo elétrico) e Lucas França (guitarra) será na quinta-­feira (22), no Muzik, com entrada gratuita. Entre as autorais, com trechos acusmáticos, também homenageiam os “malditos”, como eram chamados alguns poetas da música brasileira na década de 1970. Sergio Sampaio, Belchior, Raulzito e também Flávio Basso (Júpiter Maçã), Rogério SkyLab e Wander Wildner são cabeças revolucionárias, revoltadas e por vezes foram detonadas pela indústria fonográfica, em suma “doidos que não se situam” aparecem no repertório de Maurinho e os Mauditos. Os arranjos são criados pela banda, encaixando na sonoridade de cada um dos integrantes e seus instrumentos.

“Entorpe-­essência” criativa

“Enloucrescer”, de Drummond, e outros neologismos a mais são eufemismos que descrevem a expansão da mente de uma arte visionária, que busca a experimentação, a exploração da própria percepção de mundo e do sentimento. “A grande coisa dos poetas malditos é compor pela música e pela poesia, não existe nada além”, bem falou Maurinho em entrevista para a Tribuna.

A extrapolação dos artistas, poetas e músicos, ao lançarem sua mente ao infinito, utilizando-­se de substâncias psicoativas, faz com que espremam seus sentimentos e coloquem seu corpo ao risco de se esgotar para nascer de novo. “Todas as formas de amor, de sentimento, de loucura; ele procura ele mesmo, ele esgota nele todos os venenos, para só guardar as quintessências.” (Arthur Rimbaud)

Destilado

No primeiro segundo do álbum “Riso do tempo”, surge uma voz no rádio dizendo qualquer tabu sobre “uso de álcool e drogas”, essa captação que aconteceu sem querer (mesmo) dá início à faixa “Destilado”: “Eu vou tomar um destilado / pra ver se eu passo pro outro lado / eu vou tomar um atalho / assim fica mais do caralho / você vem comigo ou não? / euforia manipulada” (letra de “Destilado” – Maurinho e os Mauditos).

A banda começou a gravação das guitarras em uma caixa valvulada, que, sem a menor intenção, pegou um sinal de rádio, não se sabe qual. Um não­-sampler que já nasceu pronto. Foram ouvir, na intenção de apagar essa interferência, e era uma fala totalmente sincronizada com a ideia da música. E ainda gera uma crítica relacionada ao que é lícito e ilícito, criminalizado ou não nos discursos policiais, já que começam falando das bebidas alcoólicas destiladas.

Música concreta

As letras de Maurinho Berrodágua falam, como de praxe, do seu dia a dia, de sentimentos e experiências pessoais, e cruzam-­se com a própria trilha sonora da vida, que está nas ruas. Maurinho fez uma viagem à Europa, passando por Berlim, Dublin e Londres e por lá foi gravando alguns sons pelo celular e remendando nas músicas. Uma estética que faz vir à tona a ideia da música concreta francesa, de Shaeffer, que começou a gravar a concretude do mundo e depois manipular, encarando qualquer som como música.

Tem som de pombos nas ruas, gravação dentro de um metrô de Londres, pessoas atravessando uma faixa de pedestre em Dublin e também de um piano tocado por ele, que nem toca piano, mas estava hospedado na casa de uma amiga dormindo com a cabeça embaixo do instrumento e sentiu vontade de brincar um pouquinho. “O primeiro disco que ouvi na vida foi o ‘Secos e Mollhados’, de 1974, eles tinham essa ideia de trazer sons de sinos e outros barulhinhos que uniam uma faixa à outra”, contou Maurinho, que também tem uma ligação com música e poesia concreta.

“Fora…Volta Belchior”

De todos os malditos, com “L”, Maurinho tem forte apreço por Belchior. “A gente ficou um pouquinho mais burro”, lamenta. No dia que Belchior nos deixou de vez, em 30 e abril, eles tinham um show marcado em Macacos, na Pousada São Sebastião das Águas Claras, cantaram, fizeram homenagem e não pouparam as lágrimas no palco, choraram. Maurinho já o comparou a Bob Dylan, sobre ser também um contador de histórias com muita sensibilidade e percepção. No repertório, ele canta “Sujeito de sorte” e outras do músico brasileiro. “Belchior foi um dos pilares da música brasileira e não foi tão divulgado e difundido pelo tamanho que é e pelo que fez”.

Após o show no Muzik, Maurinho vai ficar por Juiz de Fora e tem show com o Tianastácia no sábado (24), ao ar livre e também gratuito. A banda toca no Som Aberto, festival de música, gastronomia, artesanato e artes em geral que acontece mensalmente no campus da UFJF.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 20/06/2017

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/nao-quero-parar-de-estudar-tao-cedo-diz-aluna-de-72-anos-a-mais-idosa-da-ufjf.ghtml

Título: ‘Não quero parar de estudar tão cedo’, diz aluna de 72 anos, a mais idosa da UFJF

Assim como o aluno mais jovem a ingressar na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) neste ano, é com determinação que a estudante Zâine Baptista Pinto, de 72 anos, encara a sua terceira graduação. Ela enfrenta diariamente os mais de 60 quilômetros que separam Mar de Espanha de Juiz de Fora para se dedicar ao curso de Ciência da Religião na instituição. “Não quero parar de estudar tão cedo apesar dos percalços”, garantiu.

No currículo ela acumula duas graduações, duas especializações e um mestrado. É formada em Letras e Pedagogia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), especialista em Gestão Hospitalar pela UFJF e em Teologia e mestre em Letras pelo CES/JF.

“Me dedico a isso desde os meus 30 anos. Tem a hora de dar atenção ao trabalho e à família, mas o momento do estudo me alimenta de alegria e conhecimento”, destacou.

A oportunidade de estudar na instituição surgiu em uma conversa com a sobrinha, que soube do edital de vagas ociosas da UFJF. Como se interessava pela temática e sonhava em estudar o assunto, Zâine resolveu aventurar-se em mais uma graduação.

“Estou feliz da vida. O curso amplia muito o leque de conhecimento. Você muda os conceitos, a mentalidade, a forma de se relacionar com os outros. O convívio é outro. Você se dá nova vida. Enquanto tem tanto jovem procurando o que não quer, estou aqui por prazer por aprender”, destacou.

Ela começou a cursar Ciência da Religião em 2014 e se forma no ano que vem. Para finalizar o curso, ela ainda se prepara para desenvolver projeto de pesquisa na área. “É uma área muito rica e essa riqueza de conhecimentos que me move a sempre querer mais e mais”, afirmou.

A rotina é agitada. Zâine trabalha durante o dia na Santa Casa de Mar de Espanha e desenvolve trabalhos em sua comunidade ao longo da semana.

“Não me canso, quem tem que cansar é o ônibus que me traz”, brincou.

De acordo com a estudante, a turma tem diversidade de idades e experiências. “Levamos ideias e experiências bem diferentes para a sala de aula. Os jovens aprendem com os mais velhos e nós aprendemos com eles. Faço novos amigos, conheço pessoas e, desta forma, a rotina muda e tudo isso me inspira a continuar”, enfatizou.

Sobre a ansiedade do primeiro dia de aula ou de apresentar um trabalho em público, Zâine diz que é nisso que está a graça.

“Ainda fico ansiosa, é sempre assim na primeira vez, mesmo com a experiência. Com isso, temos novas conquistas, alegrias e mesmo que, às vezes, também passemos por decepções, querer sempre aprender se torna a força propulsora”, complementou.

Idosos na UFJF

Enquanto a faixa etária geral dos estudantes de graduação da UFJF é de 23 anos, no curso de Artes e Design a média sobe para 36 anos. Em Ciência da Religião, vai para 43 anos . Juntando institutos e faculdades, são 37 estudantes com mais de 60 anos.

A UFJF oferece a possibilidade de cursar uma nova graduação, ocupando vagas ociosas nos cursos. Os editais atraem estudantes que já se estabilizaram na profissão, aposentaram-se ou querem complementar a formação.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 20/06/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/70a-corrida-da-fogueira-abre-inscricoes-sem-kit/

Título: 70ª Corrida da Fogueira abre inscrições sem kit

A organização da 70ª Corrida da Fogueira divulgou na tarde desta terça­feira (20) a possibilidade de “inscrição popular” na prova mais antiga e tradicional de Juiz de Fora. Os corredores podem assegurar presença no evento pelo preço de R$ 40, sem o direito do recebimento do kit atleta, composto por squeeze, camisa, touca e relógio. Pelo valor citado, os interessados irão adquirir medalha, numeral e kit pós-­prova, com hidratação e alimentação.

A “inscrição completa”, como caracterizada pela organização, custa R$ 80. Maiores de 60 anos pagam metade desta quantia e pessoas com deficiência (PCD’s) possuem participação gratuita. Estes valores são cobrados apenas até o próximo domingo (25). A partir da segunda­-feira (26) é iniciado o segundo lote. Nele, a inscrição popular passa para R$ 50, e a completa vai a R$ 100.

Os atletas podem efetivar participação no site diadecorrer.com.br ou presencialmente nas lojas Terrabike (Rua Roberto de Barros 200, Centro / Ladeira Alexandre Leonel 151, Cascatinha), VidAtiva (Rua Moraes e Castro 274, Alto dos Passos), Tecnobit (Santa Cruz Shopping, 1º piso, Centro) ou nos treinos da Saúde-Performance na UFJF e São Pedro. A 70ª Corrida da Fogueira ocorre no dia 22 de julho, com largada na Praça do Bairro Bom Pastor, às 19h, e percurso na Avenida Barão do Rio Branco, com retorno na altura do Bairro Manoel Honório.

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Veículo: Correio Braziliense

Editoria: Eu estudante

Data: 20/06/2017

Link: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/ensino_ensinosuperior/2017/06/20/ensino_ensinosuperior_interna,603749/hospital-universitario-fez-mais-de-300-transplantes-de-medula.shtml

Título: Hospital universitário fez mais de 300 transplantes de medula

Em seus 50 anos, o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) chega à marca dos mais de 300 transplantes de medula óssea realizados. O número foi alcançado no último mês de maio e, dos 306 procedimentos realizados durante esses 13 anos de funcionamento, 27 são transplantes de medula óssea alogênicos aparentados – quando o doador é um parente – e 279 são transplantes autólogos – em que a medula é retirada da própria pessoa, congelada e reinfundida no paciente.

O hospital, filiado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), oferece o procedimento desde 2004, quando foi credenciado pelo Ministério da Saúde para desempenhar a função. Atualmente, o serviço está consolidado como o único serviço que oferece transplantes autólogos e alogênicos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade, atendendo a pacientes de Minas Gerais, Rio de Janeiro e de outros estados.

Para o responsável técnico da Unidade de Transplante de Medula Óssea do hospital, Abrahão Neto, o número é resultado de muito trabalho que envolveu muitas pessoas. “Algumas pessoas, inclusive, não estão mais no serviço, mas foram de vital importância no início de consolidação do programa de transplantes”, afirmou.

A enfermeira coordenadora do Serviço de Onco-hematologia do hospital, Kelli Borges dos Santos, observou que a unidade é uma das poucas no país a realizar o transplante de medula. “No Brasil existem 70 centros de transplante. Considerando a população nacional e a distribuição dos centros, é muito importante existir uma unidade de transplante no interior. Assim, permite atender pacientes que não têm condições de se deslocarem para outros centros para fazer o tratamento. É muito gratificante atender esses pacientes”, destaca.

O programa é feito em parceria com algumas instituições, como a Fundação Ricardo Moysés Júnior, a Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer de Juiz de Fora (Ascomcer), o Hemocentro Regional de Juiz de Fora e o Hospital Santa Casa de Misericórdia, envolvendo uma equipe multidisciplinar nas áreas de medicina, imunologia, enfermagem, serviço social, hemoterapia, psicologia, nutrição, fisioterapia, odontologia, patologia, farmácia e bioquímica.

Transplante ­

Esse transplante é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente. No transplante alogênico, a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.

Para se tornar um doador de medula óssea é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.

Desde novembro de 2014, o HU-UFJF é filiado à Ebserh, estatal vinculada ao Ministério da Educação, que administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

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Veículo: Governo do Ceará

Editoria: Notícias

Data: 20/06/2017

Link: http://www.ceara.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/20523-paic-10-anos-seminario-abordara-experiencia-bem-sucedida-de-colaboracao-entre-estado-e-municipios

Título: Paic 10 anos: seminário abordará experiência bem-sucedida de colaboração entre Estado e Municípios

Nesta quarta-feira (21), a Secretaria da Educação (Seduc) promove o Seminário “Regime de Colaboração com Foco na Aprendizagem”, como parte das comemorações pelos 10 anos de criação do Programa de Alfabetização na Idade Certa (Paic). O evento reunirá secretários estaduais e municipais de Educação, além de técnicos da Seduc e das Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação (Credes). O encontro será realizado no Centro de Eventos do Ceará, a partir das 9h, e contará com as presenças da vice-governadora Izolda Cela, do secretário da Educação, Idilvan Alencar, e de representantes das instituições parceiras do Programa.

Pela manhã, serão debatidas as políticas para a primeira infância no Estado do Ceará, trazendo propostas de intervenção voltadas para este público, com a participação da professora Luzia Laffite, superintendente do Instituto da Infância (Ifan).

Na sequência, será abordado o tema do regime de colaboração no Ceará, evidenciando como ocorre a pactuação entre Estado e Municípios, com os professores Fernando Abrúcio, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Maurício Holanda, ex-secretário da Educação do Ceará e consultor legislativo da Câmara Federal.

No período da tarde, a partir das 14h, serão elaboradas reflexões sobre as conquistas e desafios do Paic, considerando os aspectos cognitivos e socioemocionais das crianças beneficiadas pela ação. A atividade será coordenada pela professora Lina Katia Mesquita, do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Em seguida, serão expostas as experiências bem-sucedidas de redes municipais cearenses. Os exemplos de Fortaleza, Sobral, Jijoca de Jericoacoara e Ararendá estarão em evidência.

Para encerrar a programação do dia, o músico Waldonys fará apresentação no Cineteatro São Luiz, às 21h.

Histórico

O Programa Alfabetização na Idade Certa (Paic) foi criado, em 2007, com a meta de garantir a alfabetização dos alunos matriculados no 2º ano do Ensino Fundamental da rede pública cearense. Entre as suas atividades estão a oferta aos municípios de formação continuada aos professores, apoio à gestão escolar, entre outros aspectos. Juntamente com outras experiências, o PAIC contribuiu para a estruturação, por parte do Ministério da Educação, do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).

A partir de 2011, para expandir essas ações ao 3º, 4º e 5º anos, foi lançado o Programa Aprendizagem na Idade Certa (Paic +5). Em dezembro de 2015, o governador Camilo Santana lançou o Mais Paic – Programa de Aprendizagem na Idade Certa, que além da Educação Infantil e do 1º ao 5° ano, passou a atender também do 6° o 9° ano nas escolas públicas cearenses.

Ao todo, o Mais Paic recebe investimento de R$ 43 milhões do Governo do Ceará, por meio da Seduc, sendo R$ 22,5 milhões distribuídos em premiação para as melhores escolas; R$ 7 milhões para a realização da avaliação; R$ 7 milhões para aquisição de material didático; R$ 5 milhões em bolsas; e R$ 1,5 milhão em apoio logístico para a execução das formações.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 21/06/2017

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/inscricoes-abertas-para-curso-gratuito-de-educacao-financeira-em-juiz-de-fora.ghtml

Titulo: Inscrições abertas para curso gratuito de educação financeira em Juiz de Fora

Estão abertas as inscrições para o curso gratuito de “Introdução à Educação Financeira: princípios e diretrizes para a tomada de decisão em situações de consumo no cotidiano”, oferecido pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

As inscrições podem ser feitas até 30 de junho, enviando solicitação para o e-mail marco.kistemann@ufjf.edu.br ou kistemann2013@gmail.com ou pelo número (32) 9 91650426 solicitando pré-inscrição. Os interessados só precisam enviar nome completo e e-mail.

O curso é voltado para os estudantes, professores, técnico-administrativos e a comunidade em geral, com início em 3 de julho. Os encontros serão realizados às segundas-feiras, das 18h às 22h, no Instituto de Ciências Exatas (ICE) da UFJF. O curso rende certificado aos participantes.

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Planejamento, organização de orçamento doméstico e novas formas de investimentos, além da poupança, serão alguns temas discutidos. Também serão abordadas questões como empréstimos, uso do cartão de crédito e do cheque especial, renegociação de dívidas e financiamentos.

“Além disso, queremos estimular o pensamento a respeito de novas formas de consumir produtos sustentáveis, discutir ideias relacionadas ao consumo, consumismo, consumismo infantil e sustentabilidade”, disse o professor responsável pelo curso, Marco Aurélio Kistemann Júnior.

O professor explicou que ter planejamento financeiro e orçamento doméstico é essencial para prevenir desperdício e evitar o endividamento.

“Para tal, não são necessárias fórmulas mirabolantes, mas disciplina financeira, criando hábitos de anotar e planejar o que se deseja consumir e como isso será quitado. Um grande desafio é sair da zona de conforto e criar uma metodologia de controle de gastos e de consumo sustentável”, explicou.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 21/06/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/ufjf-abre-30-vagas-para-professores-substitutos/

Título: UFJF abre 30 vagas para professores substitutos  

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) oferece 30 vagas para professores substitutos, por meio de dois editais. As oportunidades temporárias são destinadas aos campi Juiz de Fora, Governador Valadares e ao Colégio de Aplicação João XXIII. As inscrições serão abertas na segunda-­feira (26) e podem ser feitas até 30 de junho nas respectivas unidades acadêmicas às quais estão vinculadas pelo próprio interessado ou por terceiros.

Em Juiz de Fora as vagas são destinadas às faculdades de Administração e Ciências Contábeis (Departamento de Finanças e Controladoria); Educação; Enfermagem (Departamento de Enfermagem Básica); Engenharia (Departamento de Mecânica Aplicada e Computacional); Farmácia (Departamento de Ciências Farmacêuticas); Fisioterapia (Departamento de Fundamentos, Métodos e Recursos em Fisioterapia); Letras; Medicina (departamentos de Clínica Médica, Patologia, Saúde Coletiva e Materno Infantil); Odontologia (Departamento de Odontologia Social e Infantil); Serviço Social (Departamento de Fundamentos de Serviço Social); Instituto de Artes e Design e Instituto de Ciências Humanas (Departamento de História).

Em Governador Valadares, a seleção atende à demanda do Instituto de Ciências da Vida (departamentos de Ciências Básicas da Vida, Educação física e Farmácia), e o Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (departamentos de Administração, Ciências Contábeis e Direito). Já o João XXIII oferece uma vaga para o Departamento de Educação Física. As inscrições, nesse caso, devem ser feitas no próprio colégio. As provas estão marcadas para agosto.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 21/06/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/coletivo-denuncia-racismo-na-ufjf/

Título: Coletivo denuncia racismo na UFJF

O coletivo Descolônia, de alunos e artistas negros do Instituto de Artes e Design (IAD) da UFJF, fez, na semana passada, uma denúncia de racismo institucional ocorrido no campus. Em suas redes sociais, o movimento publicou o vídeo que traz o relato do pai de uma aluna do IAD, que teria sido vítima de racismo por parte da equipe de segurança da instituição. De acordo com o depoimento, o abuso teria se passado no dia 2 de junho, quando o homem acompanhava a filha, que foi até a universidade na data para entregar alguns trabalhos de seu curso. “Eu estava com um berimbau porque tem uns cachorros que ficam soltos aqui. Como eles já atacaram minha menina, o berimbau já servia para amedrontá­-los. Só que eu estava com um capuz porque estava muito frio (…)”, relata o pai da estudante na gravação.

No vídeo, ele conta, ainda, que a abordagem da segurança teria ocorrido enquanto esperava a filha entregar o material no IAD. “Voltei sozinho com o berimbau em direção ao meu veículo novamente. Nisso, coloquei o capuz, destravei o veículo, entrei, fechei a porta e percebi que alguém vinha em minha direção. Era o vigilante falando no rádio rapidamente e sacou­-me uma arma. Neste momento, eu me senti bem apavorado, levantei as mãos, acendi a luz do teto e o vigilante pedia reforço, dizia ‘Emergência! Emergência! Elemento puxando carro e fazendo ligação direta.’ Neste instante chegou outro vigilante também sacando a arma e tinha mais um atrás de mim. Eu não pude em nenhum momento me apresentar, mostrar documento, dizer que estava aguardando minha filha, porque não houve oportunidade.”

Ainda no material divulgado pelo coletivo, o homem de 64 anos diz que só teria conseguido sair do carro quando a aluna retornou, mas que eles não puderam registrar boletim de ocorrência mesmo após os esclarecimentos. “Tentei argumentar, pedi nomes, alguém se apresentou como chefe, mas em nenhum momento deram chance para eu e minha minha filha falarmos. A universidade é aberta, mas depois destes fatos, sinto­-me inseguro pela minha família e pelo meu estado físico”, desabafa.

Na publicação do vídeo, o coletivo Descolônia se posicionou sobre a impossibilidade de registrar a ocorrência no momento. “(…) não permitiram que ela registrasse um boletim de ocorrência sob a alegação de um mero mal­-entendido. O curioso é que esses mal-­entendidos sempre acontecem com pessoas negras. O coletivo Descolônia vem a público denunciar o caso para que o racismo institucional não seja banalizado em nossa instituição. Esperamos respostas da UFJF e não deixaremos que esse e outros episódios de racismo passem despercebidos!”, diz a postagem no Facebook.

A estudante da UFJF informou à Tribuna que registrou queixa na Polícia Militar, que foi encaminhada à Polícia Civil. Além desta, foi feita uma ocorrência interna posteriormente na UFJF. A universitária informou que ela e o pai estão sendo representados por uma advogada. A Comissão de Direitos Humanos da OAB relatou à Tribuna que também está acompanhando o caso. Em resposta ao jornal, a UFJF informou que a Coordenação de Segurança ouviu os vigilantes e a vítima e está encaminhando o caso para a Administração Superior. A universidade informou, ainda, que a diretoria de ações afirmativas, por meio da ouvidoria especializada, ofereceu acompanhamento psicológico à estudante e seu pai e também encaminhou a ocorrência para a Administração Superior.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 21/06/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/ufjf-divulga-resultado-final-da-moradia-estudantil/

Título: UFJF divulga resultado final da Moradia Estudantil

O resultado final do processo seletivo de habitação da Moradia Estudantil foi divulgado nesta quarta-feira (21) pela Pró-­Reitoria de Assistência Estudantil (Proae) da Universidade Federal de Juiz de Fora. A lista dos selecionados pode ser conferida no site da Proae.

Segundo a universidade, as chaves dos quartos serão sorteadas na terça­-feira (27). A ausência do estudante selecionado na reunião resultará na perda da vaga. No mesmo dia, os classificados assinarão o Termo de Ocupação e, na manhã do dia 28, os alunos selecionados poderão se mudar. As 70 vagas disponíveis estão distribuídas em dois blocos da Moradia, localizados na Rua José Lourenço Kelmer, no Bairro São Pedro, próximo à universidade.

A seleção foi baseada no perfil socioeconômico de todos os inscritos, conforme avaliação socioeconômica realizada pela Proae. A classificação foi definida pela ordem dos seguintes critérios: perfil socioeconômico do grupo familiar; renda per capita menor; maior distância da residência do grupo familiar em relação à cidade do campus. Os critérios de desempate obedeceram às situações estabelecidas no Regulamento Geral da Moradia Estudantil.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 21/06/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/inscricao-para-graduacao-a-distancia-termina-nesta-sexta-feira/

Título: Inscrição para graduação a distância termina nesta sexta­-feira

As inscrições para graduação a distância pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) terminam nesta sexta­feira (23). São oferecidas 652 vagas para os cursos de Licenciaturas em Computação, Educação Física, Matemática e Pedagogia, em 13 polos de apoio presencial da Universidade Aberta do Brasil (UAB): Bicas, Boa Esperança, Cataguases, Conselheiro Lafaiete, Governador Valadares, Ilicínea, Juiz de Fora, Lagoa Santa, Santa Rita de Caldas, Sete Lagoas, Timóteo, Tiradentes e Ubá.Os cursos e as vagas variam conforme o polo. Os interessados devem se inscrever pelo site da Copese, até 15h de sexta.

O exame será aplicado no dia 16 de julho, em Juiz de Fora, Governador Valadares, Boa Esperança e Sete Lagoas. As provas serão realizadas das 9h às 12h e das 14h às 18h. O gabarito será divulgado no dia 17 de julho e o resultado final no dia 31 de julho no site da Copese. As informações sobre a inscrição encontram­-se no edital disponível no site da organizadora.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 21/06/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/inscricoes-para-curso-de-contadores-de-historias-ja-estao-abertas/

Titulo: Inscrições para curso de contadores de histórias já estão abertas

Os interessados em uma das 40 vagas do curso de extensão “Leituras e Encantamentos: Formação de Contadores de Histórias e Mediadores de Leitura” têm até dia 30 de junho para se inscreverem. Oferecido pela Funalfa, em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)/Grupo de Pesquisas Linguagem, Infâncias e Educação (Linfe), o curso será ministrado na Biblioteca Municipal Murilo Mendes, na Avenida Getúlio Vargas, Praça Antônio Carlos – Centro, entre agosto e dezembro deste ano, com emissão de certificado.  

A inscrição deve ser feita neste link, que dá acesso ao formulário específico. Em seguida, é preciso enviar para o e­mail leituraseencantamentos@gmail.com  a cópia da carteira de identidade, breve currículo e carta de intenções, esclarecendo o interesse e as expectativas com o curso. Outra opção é fazer a inscrição de forma presencial, na sede da biblioteca. Caso a demanda seja maior que a oferta de vagas, a seleção terá como base o currículo e a carta de intenções dos inscritos.

O curso terá início em 5 de agosto e seguirá até 2 de dezembro, com carga horária de cem horas, e as aulas acontecerão sempre aos sábados, das 8h às 14h. Será cobrada taxa única. Entre os professores confirmados estão Margareth Marinho, Laura Delgado, Leonardo da Cunha Passos, Lívia Soares Gomes, Vanda Maria Ferreira, Cristiano Antônio Fernandes Barbosa, Amyres Sousa e Eduardo Leão.

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Veículo: Governo do Rio Grande do Sul

Editoria: Notícias

Data: 21/06/2017

Link: http://www.rs.gov.br/conteudo/260593/divulgada-avaliacao-de-rendimento-de-1519-mil-alunos-da-rede-estadual

Título: Divulgada avaliação de rendimento de 151,9 mil alunos da rede estadual

A Secretaria da Educação (Seduc) apresentou, nesta quarta-feira (21), os resultados do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul (Saers 2016). A avaliação, feita em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), foi aplicada para 151.952 alunos em dezembro de 2016. As disciplinas avaliadas foram Língua Portuguesa (Leitura e Escrita) e Matemática nas seguintes etapas de escolaridade: 2º ano do Ensino Fundamental, 6º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio.

“Esse sistema é uma retomada para sabermos onde estamos e tomar as medidas necessárias para que a qualidade do ensino na rede estadual chegue ao patamar que todos nós queremos”, afirma o secretário da Educação, Ronald Krummenauer.

A avaliação educacional em larga escala, no Rio Grande do Sul, possui uma trajetória singular. Desde 1995, com a Lei da gestão democrática 1.0576/95, o Estado conta com legislação própria sobre o tema, atribuindo à Seduc a coordenação e a avaliação de todos os estabelecimentos da rede pública de ensino. O objetivo é produzir informações sobre o sistema educacional que possam dar suporte a ações para melhoria do ensino e aprendizagem. O sistema próprio identifica potencialidades e limitações para redefinir ações e estratégias de apoio a situações de menor desempenho.

“Temos de garantir melhorias contínuas para, em quatro ou cinco anos, colocar o Rio Grande do Sul em melhores patamares de ensino”, analisa Krummenauer.

O Saers representa um importante instrumento para mensurar a eficácia das políticas públicas na rede estadual, fornecendo dados individuais do desempenho do aluno, já que outros indicadores, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgam apenas os resultados das escolas.

Também possibilita ao governo do Estado definir novas metas para as escolas estaduais com base no desempenho alcançado em 2016. A igualdade de oportunidades educacionais é um dos pilares para a construção de uma escola democrática, inclusiva e de qualidade. É com esse olhar que professores e gestores devem analisar e se apropriar dos resultados da avaliação em larga escala, dando vida e significado pedagógico aos números, aos gráficos, aos dados estatísticos.

“Já a partir do segundo semestre, vamos implantar um projeto-piloto de gestão escolar que vai atingir entre 10 e 12 mil alunos da rede pública estadual. Isso vai nos permitir acompanhamento online do desempenho do aluno”, adianta o secretário.

Os dados não falam por si. Devem ser contextualizados, considerando vários fatores relacionados com os resultados obtidos, sendo um ponto de partida, um convite à análise e ao planejamento para promover a equidade e melhorar a qualidade do ensino ofertado.

Apropriação dos Resultados

O quadro apresenta os intervalos correspondentes na escala de proficiência para cada pa­drão definido para o Saers, por disciplina e etapa, e as características de desempenho dos estudantes, de acordo com cada padrão.

Percebe-se que nos anos iniciais a concentração de alunos ocorre no padrão adequado, por outro lado, nos anos finais do Ensino Fundamental e o 1º ano do Ensino Médio prevalecem os padrões abaixo do básico e básico. Nessa perspectiva, conhecer e utilizar os resultados das avaliações externas nas salas de aula significa compreendê-los não como um fim em si mesmo, mas sim como possibilidade de associá-los às transformações necessárias no sentido de fortalecer a qualidade da escola pública, que se organiza para garantir a aprendizagem de todos e todas. Assim, os educadores gaúchos receberão cursos e encontros de formação continuada, a fim de alicerçar a apropriação desses resultados e executar intervenções necessárias em sala de aula.

A Seduc tem a responsabilidade de orientar e monitorar as ações estratégicas para executar planejamentos de intervenção construídos pela coordenadoria pedagógica de cada escola.

Ações para 2017:

– Capacitação das Coordenadorias nos respectivos Polos (4)

– Curso On-line para 130 multiplicadores (CRE/Seduc)

– Curso on-line para 5.568 professores (dois por escola)

– Construção dos Planos de Intervenção com escolas, com objetivo de melhorar os índices de aprendizagem

– Monitoramento dos planos de intervenção das CREs pelo Departamento Pedagógico da SEDUC

– Avaliação dos Resultados

– Encontro das escolas para apresentação dos resultados

– Apresentação de boas práticas dos planos de intervenção.

Além disso, há que se discutir que a avaliação não pode estar isolada de políticas de ensino, políticas de formação de professores, políticas de apoio didático-pedagógico e políticas de gestão de escola. Esses são os alicerces para o avanço em direção à qualidade e à equidade em educação.

“Se não melhorarmos a qualidade de ensino do aluno, estamos falhando como secretaria e até como sociedade. Nada é mais importante que isso”, finaliza o secretário.