As matrículas presenciais dos candidatos aprovados no terceiro e no quarto editais de reclassificação do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism), do Vestibular e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) acontecem nesta terça, 28, e na quarta, 29, nos campi da UFJF, em Juiz de Fora e em Governador Valadares. Nesta terça, calouros aprovados e pais orgulhosos se reuniram nas proximidades do Anfiteatro das Pró-reitorias, em Juiz de Fora, para a efetivação da matrícula, demonstrando um misto de sentimentos, entre a alegria e a apreensão pela mudança de vida.
Foi o caso do estudante Lucas Roberto Caetano da Silva, 18 anos, aprovado no Instituto de Artes e Design (IAD) pelo Sisu. “É um momento de muita euforia, porque eu moro em outra cidade. Aí a gente veio pra cá, pegou a estrada de madrugada e está vivendo um momento de novidade”, descreve o jovem de Cruzeiro, interior de São Paulo. Lucas afirma que buscou o IAD para seguir na área do cinema e do audiovisual, mas acredita que a formação interdisciplinar oferecida pelo curso será benéfica para a sua trajetória profissional. “Cinema e audiovisual é a especialização que eu pretendo cursar depois do término do primeiro ciclo. Só que a bagagem que o primeiro ciclo vai me proporcionar é muito grande também. Eu acho que, como profissional formado, vai ser uma boa experiência”, afirma.
Já a estudante Ana Carolina Gimenes Moraes, 18, também aprovada pelo Sisu para o Instituto de Artes e Design, é natural de Pouso Alegre, Sul de Minas Gerais. Segundo a mãe da jovem, Elaine Cristina Moraes, a filha desenha desde pequena e sempre nutriu o sonho de estudar Artes. “Ela vai fazer 19 no meio do ano, está mais madura. É melhor para morar sozinha. Menos pior, vamos dizer assim. Porque para a gente vai ser criança pro resto da vida, não tem jeito”, diz. A felicidade dos pais reflete a da própria Ana Carolina. “Ainda não caiu a ficha”, resume a jovem.
O estudante Everton Ribas Freitas, 18, por sua vez, ingressou no curso de Arquitetura e Urbanismo, através do Sisu. Foi a primeira vez que o jovem tentou um processo seletivo para curso superior. “Nem tenho como explicar o quanto estou feliz”, vibra. Everton chegou sozinho de Muriaé, da Zona da Mata mineira, e buscou a Universidade devido às boas recomendações dadas por seus professores. “Eu tive professores que sempre falavam que a UFJF era boa. Eles sempre contaram muita coisa legal de tudo que eles aprenderam aqui, principalmente na parte tecnológica. Aí decidi vir pra cá”. Apesar de sentir sua falta, a família do estudante o apoia na decisão de seguir o sonho antigo. “Às vezes, eu ligo pra minha mãe e ela fica chorando. Mas ela sabe que é por uma boa causa. Ela sempre me apoiou. Eu acho que eles estão felizes por mim.”