Veículo: G1 – Zona da Mata

Editoria: Notícias 

Data: 10/03/2017

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2017/03/apenas-duas-instituicoes-de-juiz-de-fora-tem-cursos-com-nota-5-no-enade.html

Título: Apenas duas instituições de Juiz de Fora têm cursos com nota 5 no Enade

Dados divulgados esta semana pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apontam que apenas a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o Instituto Viana Júnior tiveram cursos classificados com a nota máxima, 5, no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), em Juiz de Fora.

O Ministério da Educação (MEC) avaliou 8.121 cursos de bacharelados nas áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e áreas afins e os Eixos Tecnológicos em Gestão e Negócios, Apoio Escolar, Hospitalidade e Lazer, Produção Cultural e Design.

Em Juiz de Fora, 11 instituições de ensino superior, sendo uma pública e dez particulares, participaram das provas realizadas em 2015. As instituições foram: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Salgado de Oliveira (Universo), Faculdade Metodista Granbery, Centro Universitário Estácio de Sá, Faculdade Doctum, Faculdade do Sudeste Mineiro (Facsum), Faculdade Juiz de Fora (FJF), Faculdades Integradas Vianna Júnior, Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac), Faculdade Machado Sobrinho e Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF).

O Conceito Enade (CE) é um indicador de qualidade calculado a partir dos desempenhos dos estudantes concluintes dos cursos de graduação no Enade. O indicador é resultante da média ponderada da nota padronizada dos concluintes na prova de formação geral e no conhecimento específico.

Em 2015, 3,4% dos concluintes que fizeram o Enade no país obtiveram o conceito 1, 26,9%, o conceito 2, 42,7%, o conceito 3, 18,8%, o conceito 4 e 5%, o conceito 5. Além disso, 2.109 instituições de ensino superior públicas e privadas participaram com 447.056 universitários.

UFJF

A Universidade Federal de Juiz de Fora obteve o melhor desempenho entre as instituições de ensino superior de Juiz de Fora. Dos 11 cursos avaliados, 7 obtiveram nota máxima e os demais também foram bem pontuados com notas 4 e 3. O desempenho apresentou uma evolução em relação à avaliação anterior.

O reitor da UFJF, Marcus David, falou ao G1 sobre a grande satisfação pelo bom desempenho da instituição e revelou que os resultados ainda serão avaliados de forma mais aprofundada, de forma a garantir a excelência no ensino da instituição.

“Recebemos com satisfação estes dados, vamos fazer uma avaliação ainda mais aprofundada por meio da Diretoria de Avaliação Institucional, mas já podemos afirmar que as notas põem em evidência a excelência do ensino na UFJF. Também agradecemos aos professores, técnico-administrativos e alunos envolvidos nestes processos e que, certamente, têm um papel fundamental nos resultados obtidos”, afirma o reitor.

Vianna Júnior

As Faculdades Integradas Vianna Júnior também obtiveram boa avaliação segundo os conceitos do Enade. No curso de Administração, a instituição obteve conceito máximo e nos outros dois cursos avaliados as notas também estiveram dentro da linha considerada satisfatória (nota igual ou acima de 3).

Unipac

A Universidade Presidente Antônio Carlos foi a instituição de Juiz de Fora que obteve o pior desempenho na avaliação do Enade. Os dois cursos avaliados, Administração e Direito, tiraram nota 2, considerada insatisfatória pelo Ministério da Educação.

De acordo com cada caso, cursos com notas insatisfatórias (1 e 2) em dois anos consecutivos podem receber sanções do MEC. Uma delas é o impedimento da abertura de novas vagas ou de fechamento de parcerias com Prouni ou Fies.

O G1 entrou em contato com a Unipac para avaliação do desempenho da instituição, mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno.

A Universidade Salgado de Oliveira teve dois cursos avaliados no Enade, tendo o curso de Administração obtido nota 3, considerada satisfatória, e Direito recebido a nota 2, considerada insatisfatória pelo MEC.

Granbery

A Faculdade Metodista Granbery também teve dois cursos avaliados: Administração e Direito. Embora não tenham atingido a nota máxima, ambos fora bem avaliados e alcançando o conceito 4.

O Centro Universitário Estácio de Sá teve dez cursos avaliados e, embora não tenha obtido nota máxima em nenhum deles, também não teve nenhum classificado como insatisfatório, tendo as notas variando entre 3 e 4 pontos. A exceção foi o curso de Turismo que ficou sem conceito.

Doctum

A Faculdade Doctum teve apenas um curso avaliado, o de Direito. A nota obtida ficou dentro do intervalo considerado como satisfatório pelo MEC.

Facsum

A Faculdade do Sudeste Mineiro contou com cinco cursos nesta última avaliação do Enade e todos obtiveram conceito 4, que embora não seja a nota máxima é considerada pelo MEC uma boa avaliação.

FJF

A Faculdade Juiz de Fora foi avaliada em três cursos, e também obteve conceito 4 em todos eles.

Machado Sobrinho

A Faculdade Machado Sobrinho teve três de seus cursos sendo avaliados pelo Enade. Embora nenhum deles tenha obtido a pontuação máxima, todos estiveram classificados como satisfatórios pelo MEC.

CES/JF

O Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora contou com a avaliação de sete de seus cursos, tendo dois deles obtido nota 2, considerada insatisfatória pelo MEC. Os demais foram avaliados com as notas 3 e 4.

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Veículo: Diário do Comércio

Editoria: Negócios

Data: 10/03/2017

Link: http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?id=179232

Título: Scanner Bovino chega ao mercado

Dois estudantes de engenharia elétrica e um professor PhD na área de processamento de sinais da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Pedro Duin, Luan Melo e Fabrício Campos, respectivamente, desenvolveram um projeto inovador: aplicar visão computacional para solucionar o problema do elevado custo da identificação dos animais no manejo ­ além de outras funcionalidades ligadas ao gerenciamento das fazendas e seus rebanhos focadas no baixo custo. O Scanner Bovino ainda prevê o uso de câmeras em locais específicos do manejo para automatizar a identificação dos animais.

Segundo Pedro Duin, a tecnologia é baseada no domínio e desenvolvimento dos algoritmos inovadores de reconhecimento de padrões, conhecidos como OCR (Optical Character Recognition) capazes de utilizar câmeras de celulares ou convencionais para identificar o animal através do número do brinco, à distância, de forma precisa e rápida.

“Desta maneira, reduzimos o custo com leitores para identificação dos animais e garantimos integridade nas coletas de informações de dados”, explica.

Os sócios veem um mercado bem abrangente, com mais de 2,5 milhões de fazendas só no Brasil, onde metade possui rebanho com até 99 animais. “Entendemos que a falta de informatização esteja aliada à dificuldade financeira dos pecuaristas, daí então desenvolvemos um produto que seja um investimento de baixo custo para os criadores de gado. Estamos bem otimistas quanto à recepção no mercado, uma vez que já tivemos contato com pequenos criadores na região no entorno de Juiz de Fora”, comenta Luan Melo.

O sistema exigiu investimento aproximado de R$ 30 mil dos fundadores ­ em aportes feitos durante 14 meses. Segundo um plano de negócios efetuado pela equipe técnica, há uma previsão de retorno do investimento em 14 meses, sendo que, no primeiro ano, o montante pode chegar a R$ 234 mil de faturamento, considerando que atingirá 0,1% do mercado e que cobrará uma licença média mensal de R$ 14,99 para a utilização da tecnologia.  

Agilidade ­- De acordo com Duin, os sistemas convencionais de identificação de gado no manejo ainda são muito caros ou muito lentos, passíveis de falhas humanas e o sistema desenvolvido por eles simplifica e agiliza a identificação do animal durante o manejo, “com baixo custo e de forma precisa através de um aplicativo e a câmera do smartphone”, explica. Ele admite que a visão computacional e a inteligência artificial já existem em alguns outros setores da indústria, o diferencial da Scanner Bovino é que ela leva isso para a pecuária, segmento, na sua opinião, ainda carente de tecnologias inovadoras que proporcionem uma solução viável e com baixo custo. “Toda essa tecnologia está conectada a um sistema de gerenciamento de animais, algo até então inovador no setor”, completa.

Os sócios enxergam a participação no programa Fiemg Lab como um divisor de águas para o negócio. “Estamos muito empolgados com o programa devido à estrutura do ambiente e a capacidade da equipe envolvida no Fiemg Lab”, elogia Duin. Como metas futuras, os empresários têm a captação de investidor e clientes, com a possibilidade de pivotar o produto.

Ainda seguindo as metas, planejam ter o app disponível em versão beta na primeira quinzena de abril e para download na play store. Também revelam o interesse em atingir o mercado global, com ênfase nos países onde estão os maiores rebanhos como Índia, Estados Unidos da América e União Europeia. Não bastasse, posteriormente, desejam direcionar o foco para os demais países que, juntos, em 2012, possuíam 21% do rebanho mundial.  

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Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Esportes

Data: 10/03/2017

Link: http://ndonline.com.br/florianopolis/esportes/encerrando-e-11-rodada-sesi-sp-vence-jf-volei-em-casa

Título: Encerrando e 11ª rodada, Sesi-SP vence JF Vôlei em casa

Na partida que encerrou a décima primeira rodada do returno da Superliga masculina, o Sesi-SP fez valer o fator casa. A equipe paulista venceu o JF Vôlei (MG) por 3 sets a 1 (25/16, 21/25, 25/21 e 25/18), em 1h53 de duelo no ginásio da Vila Leopoldina, em São Paulo (SP). Esta foi a décima sexta vitória do Sesi na competição em 21 jogos disputados, o que manteve o time na terceira posição, agora com 49 pontos somados.

O bom aproveitamento na virada de bola e o saque forçado foram as principais armas do Sesi-SP na vitória diante da própria torcida. O ponteiro Douglas Souza foi eleito o melhor da partida em votação popular, ficando assim com o Troféu VivaVôlei. Ele também se destacou como o principal pontuador do confronto ao marcar 17 vezes. Ao final da partida, o jovem atleta avaliou a condição física do time, que teve três desfalques na partida (o líbero Serginho, o central Aracaju e o ponteiro Vaccari).

– Nós já encaramos a partida desta noite como um play-off. E no sábado teremos outro compromisso bem difícil lá em Castro, que sempre tem ginásio lotado. Vamos chegar nas quartas de final com o time mais inteiro, mais firme até lá, com condicionamento melhor, pois sabemos que a próxima fase será ainda mais complicada.

O Sesi-SP volta à quadra para a última partida da fase regular neste sábado contra o Caramuru/Castro (PR), no José Pagnacco, em Castro (PR), às 21h30. No mesmo horário, o JF Vôlei, que está na sétima posição, tem mais um grande desafio pela frente e encara o Funvic/Taubaté (SP), no ginásio da UFJF, em Juiz de Fora (MG).

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Veículo: Terra

Editoria: Esportes

Data: 10/03/2017

Link:https://esportes.terra.com.br/lance/encerrando-e-11-rodada-sesi-sp-vence-jf-volei-em-casa,92f584f8c2d9d3974714ff08945e0a7d0cr27rih.html

Título: Encerrando e 11ª rodada, Sesi-SP vence JF Vôlei em casa

Na partida que encerrou a décima primeira rodada do returno da Superliga masculina, o Sesi-SP fez valer o fator casa. A equipe paulista venceu o JF Vôlei (MG) por 3 sets a 1 (25/16, 21/25, 25/21 e 25/18), em 1h53 de duelo no ginásio da Vila Leopoldina, em São Paulo (SP). Esta foi a décima sexta vitória do Sesi na competição em 21 jogos disputados, o que manteve o time na terceira posição, agora com 49 pontos somados.

O bom aproveitamento na virada de bola e o saque forçado foram as principais armas do Sesi-SP na vitória diante da própria torcida. O ponteiro Douglas Souza foi eleito o melhor da partida em votação popular, ficando assim com o Troféu VivaVôlei. Ele também se destacou como o principal pontuador do confronto ao marcar 17 vezes. Ao final da partida, o jovem atleta avaliou a condição física do time, que teve três desfalques na partida (o líbero Serginho, o central Aracaju e o ponteiro Vaccari).

– Nós já encaramos a partida desta noite como um play-off. E no sábado teremos outro compromisso bem difícil lá em Castro, que sempre tem ginásio lotado. Vamos chegar nas quartas de final com o time mais inteiro, mais firme até lá, com condicionamento melhor, pois sabemos que a próxima fase será ainda mais complicada.

O Sesi-SP volta à quadra para a última partida da fase regular neste sábado contra o Caramuru/Castro (PR), no José Pagnacco, em Castro (PR), às 21h30. No mesmo horário, o JF Vôlei, que está na sétima posição, tem mais um grande desafio pela frente e encara o Funvic/Taubaté (SP), no ginásio da UFJF, em Juiz de Fora (MG).

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Veículo: LANCE!

Editoria: Vôlei

Data: 10/03/2017

Link: http://www.lance.com.br/mais-esportes/encerrando-rodada-sesi-vence-volei-casa.html

Título: Encerrando e 11ª rodada, Sesi-SP vence JF Vôlei em casa

Na partida que encerrou a décima primeira rodada do returno da Superliga masculina, o Sesi-SP fez valer o fator casa. A equipe paulista venceu o JF Vôlei (MG) por 3 sets a 1 (25/16, 21/25, 25/21 e 25/18), em 1h53 de duelo no ginásio da Vila Leopoldina, em São Paulo (SP). Esta foi a décima sexta vitória do Sesi na competição em 21 jogos disputados, o que manteve o time na terceira posição, agora com 49 pontos somados.

O bom aproveitamento na virada de bola e o saque forçado foram as principais armas do Sesi-SP na vitória diante da própria torcida. O ponteiro Douglas Souza foi eleito o melhor da partida em votação popular, ficando assim com o Troféu VivaVôlei. Ele também se destacou como o principal pontuador do confronto ao marcar 17 vezes. Ao final da partida, o jovem atleta avaliou a condição física do time, que teve três desfalques na partida (o líbero Serginho, o central Aracaju e o ponteiro Vaccari).

– Nós já encaramos a partida desta noite como um play-off. E no sábado teremos outro compromisso bem difícil lá em Castro, que sempre tem ginásio lotado. Vamos chegar nas quartas de final com o time mais inteiro, mais firme até lá, com condicionamento melhor, pois sabemos que a próxima fase será ainda mais complicada.

O Sesi-SP volta à quadra para a última partida da fase regular neste sábado contra o Caramuru/Castro (PR), no José Pagnacco, em Castro (PR), às 21h30. No mesmo horário, o JF Vôlei, que está na sétima posição, tem mais um grande desafio pela frente e encara o Funvic/Taubaté (SP), no ginásio da UFJF, em Juiz de Fora (MG).

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Veículo: O Tempo

Editoria: SUPERFC

Data: 10/03/2017

Link: http://www.otempo.com.br/superfc/v%C3%B4lei/jf-vence-um-set-mas-perde-para-o-sesi-e-n%C3%A3o-recupera-sexto-lugar-1.1445653

Título: JF vence um set, mas perde para o Sesi e não recupera sexto lugar

O encerramento da penúltima rodada da primeira fase da Superliga masculina teve uma boa partida no Ginásio da Vila Leopoldina, em São Paulo. Como era esperado, Sesi-SP e JF Vôlei travaram duelo interessante no fim da noite desta quinta-feira (9), com os donos da casa sendo superiores na maior parte do encontro que valia a eles a continuidade na luta pela vice-liderança. Com 3 sets a 1 (25/16, 21/25, 25/21 e 25/18), o Sesi garante três pontos — chega a 49 — e segue com dois a menos que o Funvic-Taubaté-SP, atual dono do segundo lugar.

Já para o Juiz de Fora, prejuízo, porque a vitória do Minas Tênis Clube sobre o Lebes Gedore Canoas-RS por 3 a 2, nessa quarta-feira (8), fez o time de Belo Horizonte roubar o sexto lugar da equipe do interior, que segue com 29 pontos contra 31 do rival do Estado.

Em São Paulo, com o ponteiro Murilo no banco (recuperado de lesão) e sem contar com o líbero Serginho (resfriado), o Sesi-SP apresentou postura agressiva desde o início. Essa agressividade, sobretudo no saque, fez a diferença na definição do 25 a 16. O JF também encontrou dificuldades na marcação de bloqueio, o que acabou dificultando a atuação.

Ajustes importantes foram feitos neste sentido na segunda parcial, em que o Sesi-SP apresentou maior dificuldade na virada de bola e viu a confiante equipe mineira empatar. Porém, os donos da casa voltaram mais atentos para a terceira parcial, impondo seu jogo que funcionou no set inicial desde as primeiras ações. O nível foi mantido no set decisivo, com vantagem construída logo de cara.

O JF segue com chances de terminar em sexto, mas precisa vencer o atual vice-líder Taubaté-SP na rodada final, em casa, e, além disso, torcer por uma derrota do Minas contra o São Bernardo-SP, no ABC Paulista. O Sesi-SP, por sua vez, torce por Juiz de Fora e enfrenta o lanterna Caramuru-Castro-SP no interior paranaense. Se somar três pontos e Taubaté não pontuar, assume a segunda colocação. Todos os jogos da rodada final serão realizados às 21h30 do próximo sábado (11).

Definido. O resultado da noite definiu o segundo duelo das quartas de final, que será entre o quarto colocado Brasil Kirin-SP e o quinto Montes Claros Vôlei. Também já é certo que Sada Cruzeiro e Lebes Gedore Canoas-RS serão adversários na primeira fase do mata-mata, disputada em melhor de cinco jogos e com vantagem do maior número de quadra para os donos das melhores campanhas.

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Veículo: Globo Esporte – Zona da Mata

Editoria: Vôlei

Data: 10/03/2017

Link:http://globoesporte.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste/volei/noticia/2017/03/com-murilo-no-banco-sesi-sp-vence-juiz-de-fora-volei-pela-superliga.html

Título: Com Murilo no banco, Sesi-SP vence Juiz de Fora Vôlei pela Superliga

A primeira notícia boa do dia foi ver Murilo com uniforme do Sesi-SP batendo bola antes do jogo. Sem jogar desde a vitória do Sesi-SP sobre o Cruzeiro na semifinal da Copa Brasil, o jogador vem se recuperando de uma lesão no cotovelo e ficou no banco de reserva. A segunda boa notícia foi que, mesmo sem estar em casa, o time paulista voltar a vencer na Superliga Masculina na noite desta quinta-feira na Vila Leopoldina, em São Paulo. Vitória por 3 sets a 1, parciais de 25/16, 21/25, 25/21 e 25/18 em duas horas de jogo. Douglas Souza foi o maior pontuador com 17 pontos e eleito o melhor da partida.

O resultado deixa o Sesi-SP com 49 pontos na tabela, em terceiro lugar. O time mineiro continua com 29, em sétimo. Na última rodada da primeira fase da Superliga, o Juiz de Fora joga na Arena UFJF contra o Taubaté. O Sesi-SP vai até Castro, onde pega o Caramuru no ginásio Padre José Pagnacco. As duas partidas serão no sábado, às 21h30.

O jogo

O time de Juiz de Fora sofreu com o saque do Sesi-SP no primeiro set. Theo, Lucão, apostavam na potência e colocou o time paulista em vantagem. Mas nada muito gritante. Com a proposta do saque flutuante, o time mineiro se sobressaia no bloqueio e não deixava o Sesi-SP se distanciar. Da metade do primeiro set em diante que o time paulista aproveitou os erros do time mineiro e abriu seis pontos de frente: 19 a 13. A vantagem desestruturou o time mineiro que viu o Sesi-SP fechar com tranquilidade a primeira parcial com ataque potente de Theo: 25 a 16.

O Juiz de Fora começou voando no segundo set e abriu 3 sets a 0 com bloqueio triplo. Com a bola na mão, Bruninho distribuía bem as jogadas com os atacantes do Sesi-SP que encostou no placar. O time mineiro, no entanto, errava menos, aproveitava os contra-ataques e bloqueava até no simples. O Sesi-SP passou a errar demais no passe e o resultado foi a maior vantagem da equipe mineira no jogo: 17 a 11. Mas o Sesi-SP foi atrás, começou a virar as bolas e a vantagem diminuiu a diferença: 21 a 19. O fim do set foi marcado por erros dos dois lados: primeiros, de Fábio Paes, que fez golpe de vista errado. Depois, no ataque de Alan que garantiu a vitória do Juiz de Fora no set por 25 a 21.

As equipes voltaram trocando pontos no terceiro set, mas erros do Juiz de Fora – dois toques de Rodrigo e um ataque na rede de Ricardo – colocaram o Sesi-SP na frente: 6 a 3. O time mineiro foi atrás e deixou tudo igual no bloqueio de Rodrigo: 7 a 7. O time paulista encaixou o jogo, acertou os contra-ataques e aproveitou os erros do Juiz de Fora para abrir vantagem de 13 a 7. Quando parecia que os paulistas se distanciariam no placar, os visitantes acertaram o saque, os contra-ataques e diminuíram a diferença: 19 a 16. Mas com um erro de ataque de Renan e uma bola de Alan deixou o time da casa com uma boa margem para fechar o set. Os mineiros esboçaram uma reação, mas uma recepção que parecia errada caiu na quadra do Juiz de Fora e o Sesi-SP fechou em 25 a 21.

O Sesi-SP usou o saque como arma para desarticular a defesa mineiro e seguiu pontuando. As bolas chegavam na mão de Bruninho que fazia o time jogar e botar a bola no chão da equipe mineira. O Juiz de Fora também errava muito e o Sesi-SP abriu sete pontos: 19 a 12. Com tranquilidade, os paulistas até viram uma reação do Juiz de Fora. Mas com um ataque de Renan para fora o Sesi-Sp fechou o set em 25 a 18, e o jogo em 3 sets a 1.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 10/03/2017

Link:http://www.tribunademinas.com.br/coro-academico-da-ufjf-seleciona-novos-cantores/

Título: Coro Acadêmico da UFJF seleciona novos cantores

O Coro Acadêmico da UFJF, projeto do curso de Música, está com inscrições abertas para integrantes do coral. No total, 19 vagas estão abertas, sendo três para sopranos, cinco para contraltos ou mezzo sopranos, cinco tenores e seis baixos ou barítonos. Alunos, servidores e comunidade externa podem se inscrever pelo site até o dia 21 de março.

Os ensaios do Coro acontecem às quartas, das 10h às 13h, e às sextas-­feiras, das 9h às 12h, no Instituto de Artes e Design, sob orientação de professores e monitores. O repertório é variado, contemplando composições de todas as épocas, desde o século XVI.

Criado em fevereiro de 2015, o projeto tem por objetivo realizar concertos gratuitos de música coral, a cappella ou acompanhada, em ambientes diversificados, desde teatros até locais e plateias menos privilegiados, como escolas públicas de periferia. O grupo, atualmente, é constituído por cantores selecionados – alunos da disciplina “Coro Acadêmico”, docentes colaboradores e participantes voluntários.  

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esporte

Data: 11/03/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/para-definir-o-adversario/

Título: Para definir o adversário

A definição de quem o JF Vôlei enfrentará nos playoffs da Superliga nacional de vôlei está literalmente nas mãos dos atletas da equipe juiz-forana. Hoje será a última rodada do returno da competição, que vai apontar os duelos da fase de quartas de final da Superliga, e as últimas disputas estão entre JF Vôlei e Minas Tênis Clube, brigando pela sexta posição e entre Funvic Taubaté e Sesi-SP, que lutam pelo segundo lugar. Depois da derrota por 3 sets a 1 para o Sesi-SP, na última quinta-feira (9), o JF Vôlei caiu da sexta para a sétima posição, com 29 pontos, e enfrentará, às 21h30, no Ginásio da UFJF, o Funvic Taubaté, atual vice-líder dacompetição com 51 pontos e que vem de vitória por 3 sets a 0 sobre o líder Sada Cruzeiro. No entanto, este duelo entre JF Vôlei e Taubaté pode se repetir nos playoffs, caso os locais percam a partida de hoje.

Mas, se o time de Juiz de Fora vencer e contar com um tropeço do Minas Tênis Clube diante do São Bernardo Vôlei, a equipe de Juiz de Fora poderá ter como adversário na próxima fase o Sesi-SP, que enfrentará hoje o já rebaixado Caramuru Vôlei Castro, fora de casa. Sabendo que poderá enfrentar duas das melhores equipes da Superliga, jogadores e comissão técnica do JF Vôlei se dizem preparados para encarar qualquer das equipe na disputa de melhor de cinco dos playoffs. Segundo o oposto Renan, o time sabe das dificuldades que irá enfrentar, independente do adversário que terá nos na próxima fase, mas que a equipe de Juiz de Fora está tranqüila.

“É bom que a gente dá uma estudada a mais neles. Não sabemos contra quem vamos jogar.Temos que pensar no nosso jogo. Não tem como escolher. Venha quem vier a gente tem que estar preparado”, finaliza o jogador. Se o adversário ainda será definido, as datas dos primeiros confrontos dos playoffs já são conhecidas. A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) divulgou que os primeiros confrontos serão entre dos dias 17 e 19 de março. O Torcedor que quiser acompanhar a partida deve se apresar, pois restam poucos ingressos. Hoje, as entradas passam a custar R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira).

Pontos de venda

– Ingresso mg (www.ingressomg.com.br)

– Shape Suplementos (Rua Braz Bernardino 129, e Independência Shopping)

– Shopping dos Clubes (Galeria Bruno Barbosa, Rua Halfeld 622)

– Sorveteria Sol e Neve (Shopping Jardim Norte)

– Ginásio da UFJF (a partir das 20h30, caso ainda haja disponibilidade de ingressos)

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Veículo: Diário Regional

Editoria: Cidade

Data: 11/03/2017

Link: http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/14325-numero-de-transplantes-cresce-5

Título: Número de transplantes cresce 5%

O Ministério da Saúde (MS) divulgou nessa quinta-feira, 9, um levantamento que informa que a taxa de doadores de órgãos efetivos no Brasil, aumentou em 5% no ano passado, em comparação com 2015, mas continua abaixo da esperada. Ao todo, 2.983 pessoas foram doadoras de órgãos no ano passado, sendo 357 para o transplante de coração. O aumento desse tipo de procedimento foi de 13% no período.

O número de transportes de órgãos feitos pela Força Aérea Brasileira (FAB) aumentou de cinco, em 2015, para 172 em 2016. Desde junho do ano passado, a FAB tem uma aeronave à disposição para o transporte de órgãos ou de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o Ministro da Saúde Ricardo Barros, a recusa de doação de órgãos pela família ainda é um desafio para a expansão do serviço. Nas regiões Sul e Sudeste, a taxa de recusa chega a 30%, enquanto que nas regiões Norte e Nordeste, o percentual chega a 40%. Os índices em Juiz de Fora acompanham a tendência nacional.

A Chefe do Serviço de Transplante Renal do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Hélady Sanders, comentou sobre a falta de voluntários. “Uma das maiores dificuldades é a falta de doadores. Existe também a falta de conhecimento da população sobre os processos, sobre as condições para serem doadores. Todos os transplantes são regulamentados”, explica.

Para a profissional, a ideia de que há venda de órgãos que afetam as filas de espera e todo o sistema é um dos fatores que contribuem para a alta nas recusas. “O que acontece é que, às vezes, as pessoas acham que ao doar um órgão, ele será vendido”, explicou. “O objetivo de publicar esses dados é mostrar a transparência e mostrar o quanto a generosidade das famílias pode mudar a vida de outras pessoas”, completou.

Hélady ressaltou, ainda, que o Brasil é o segundo país do mundo em número de transplantes realizados por ano. Conforme a profissional, cerca de 90% são realizados no SUS. “Temos o maior serviço público de transplante. É o que nos diferencia do resto do mundo”, reforçou.

O transplante é uma modalidade de tratamento de algumas doenças que leva a insuficiência de um órgão, ele perde a sua função progressivamente. Em um determinado ponto, se ele não for substituído, a pessoa morre. Em Juiz de Fora, são realizados três tipos de transplantes [Córnea, Rim e Medula Óssea], por dois hospitais, a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora e o HU. Além disso, a Santa Casa é credenciada para o transplante hepático, no entanto, ainda não realizou.

A aposentada Roseli Marques é uma das pacientes que realizaram o transplante na cidade. “Eu descobri, quase que por acaso, uma doença renal. Fiquei dois anos fazendo hemodiálise, quando meu irmão percebeu meu sofrimento e ofereceu para doar um de seus rins. Hoje tenho uma vida natural, posso viajar. Claro que continuo tomando remédios e realizando acompanhamento. Meu sentimento é de gratidão com meu irmão. E destaco ainda que a pessoa que doa, continua tendo uma vida normal”, salientou.

ESPERA POR DOADORES

Um problema que preocupa o MS é a fila de espera. Cerca de 41 mil pessoas aguardavam por um transplante em 2016. A maioria, de rim (24.914). João Batista espera por um transplante há 21 anos e mantém viva a esperança. “Ano passado fui chamado quatro vezes, porém, não consegui fazer. Faço hemodiálise, pois meu rim parou de funcionar. Enfim, tenho que esperar. Na hora que vier, tem que ser essa. Não posso me desesperar”, finalizou.

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Painel (Coluna de política)

Data: 11/03/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/painel-11-03-17/

Título: Plano de Educação

A Câmara já definiu a sua primeira audiência pública do mês. No dia 14, a pedido do líder do Governo, vereador José Márcio, com apoio do representante petista Roberto Cupolillo, será discutida a mensagem do Executivo que trata do Plano Municipal de Educação. Foram convidados os secretários municipais de Governo, de Administração e Recursos Humanos, da Fazenda, procurador-geral do Município, Faculdade de Educação da UFJF, SINPRO, Superintendência Regional de Ensino, SPM’s e Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino da Região Sudeste de MG.

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna social

Data: 11/03/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/coluna-cr-11-03-2017/

Com foco no equilíbrio e sustentabilidade, a Casa de Cultura da UFJF promove hoje mais uma edição do bazar vintage.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Entrevista

Data: 12/03/2017

Link:http://www.tribunademinas.com.br/o-feminismo-e-necessario/

Título:  “O feminismo é necessário”

Ele já foi tema de redação do Enem, causando críticas e revoltas. Para muitos, é um palavrão. Para outros tantos, uma ameaça doutrinária às crianças. O feminismo pode ser incompreendido para aqueles que não estão sob as luzes do saber. Todavia, ele grita e cresce toda vez que uma vítima morre simplesmente pelo fato de ser mulher, fazendo-se extremamente necessário numa sociedade em que, a cada hora, há mostras de desrespeito aos direitos humanos. O movimento feminista busca uma equidade de direitos e de vivência entre os gêneros e é a bandeira da ativista, pesquisadora e professora da Faculdade de Educação da UFJF, Daniela Auad.

No último dia 8, Daniela tomou posse no Conselho Estadual da Mulher, por notório saber e reconhecida atuação na promoção e defesa dos direitos das mulheres. O órgão é ligado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos. A professora também integra o Observatório de Gênero e Raça de Minas Gerais e é líder do coletivo e grupo de pesquisa Flores Raras. Em entrevista à Tribuna, Daniela defende a importância de dar visibilidade à presença das mulheres nos movimentos sociais, LGBTIs e negros. Para ela, houve avanços no debate sobre o gênero feminino nas questões envolvendo violência e preconceito, mas ainda existe um tensionamento que tenta arrastar a sociedade para o retrocesso.

Tribuna – O que significa tomar posse do Conselho Estadual da Mulher e representar a luta pela igualdade de gênero

Daniela Auad – É um espaço importante para fazer com que políticas públicas, que assegurem os direitos das mulheres, sejam implementadas. O Conselho Estadual da Mulher explora as diferentes maneiras pelas quais é possível tanto motivar as mulheres na direção de conhecerem seus direitos e militar por eles, quanto, numa perspectiva de cidadania ativa, criar novas e ainda não existentes maneiras de as mulheres se fazerem ouvir. No meu caso, que, além de militante, sou pesquisadora, feminista e estudiosa de gênero, é importante pensar nessas interseções identitárias, das variadas e múltiplas formas que a mulher assume em sociedade, para que diferentes mulheres, até então silenciadas, possam ter voz numa esfera como essa que é o conselho, para que pensemos em maneiras de assegurar os direitos das variadas mulheres, incluindo portanto, as lésbicas, transexuais e travestis.

– Enquanto pesquisadora e ativista, o que a levou a militar sobre as questões de gênero?

– Eu tenho 43 anos e, quando estava no ensino médio, fazendo Magistério, que é o antigo Curso Normal, tinha uma professora de sociologia da educação, que era inclusive uma religiosa, uma freira, e uma outra professora, uma leiga, que trabalhava no Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo. Elas nos deram dois livros: “O poder do macho”, de Heleieth Saffioti; e “Mulher e Homem – o mito da desigualdade”, da Dulce Whitaker. Então, no colegial, conheci, assim como ocorre nos dias de hoje com as jovens secundaristas, o que era o debate feminista para assegurar os direitos das mulheres nas suas diferentes condições sociais, nas suas diferentes raças. Então, quando cheguei à Faculdade de Educação da USP, fui atrás das professoras que podiam ser feministas. Junto com elas, formei, em 1992, o núcleo feminista, que hoje continua lá vivo e atuante. Comecei a participar de diferentes organizações em São Paulo, Rio de Janeiro e agora, em Juiz de Fora, temos o coletivo feminista e o grupo de pesquisa Flores Raras.

Como a área de estudo de gênero é ampla, não é possível dizer que se estude gênero sem que se milite de modo feminista. Nessa perspectiva, é uma militância que remonta à minha adolescência. Assim como hoje existem as jovens secundaristas que fazem uma “primavera feminista” nas ruas. Fui para a graduação, o mestrado, atuando na mesma área de conhecimento e continuando a militância. Fiz o doutorado parte em Paris, encontrando-me assim com a tradicional escola feminista e a militância francesa, sendo recebida pela professora Helena Hirata, que é socióloga e, embora brasileira, tem carreira sólida de pesquisa na França. Ao voltar, entrei para a Universidade Federal de São Paulo e pude ter o meu próprio grupo de pesquisa. Apenas o grupo de pesquisa não dá conta de todas as atividades de militância. O caráter das atividades, das ações, é diferenciado, embora se complemente. Por isso, nosso coletivo Flores Raras é um coletivo feminista e um grupo de pesquisa.

Tem, inclusive, neste ano, diferentes ações. Há os dias de reuniões para o grupo de pesquisa e há os dias do coletivo, com as pessoas participando em um dos dias ou nos dois. É assim que se dá a construção dessa participação, dessa representação. Nós vamos fazer atividades, utilizando os espaços da UFJF, com apoio da Reitoria. No segundo semestre, vamos fazer o evento “Flores Raras plantam igualdade e colhem o observatório”, com a implantação, aqui na UFJF, do Observatório de Gênero e de Raça, do qual sou representante no Governo do estado. Esperamos chamar representantes de grupos de feministas de toda a Zona da Mata.

– No seu ponto de vista, como tem sido feito o debate sobre o gênero feminino nas questões envolvendo violência e preconceito hoje? É possível comemorar avanços?

– Lógico que temos avanços. No entanto, há um tensionamento para que exista um retrocesso. Temos hoje um Governo federal que tem homens, brancos, representantes da classe dominante e que querem invisibilizar mulheres, mulheres negras, toda a população LGBTI. Temos esse tensionamento aqui no Brasil e em outros lugares do mundo. E não é à toa que, justamente por isso, neste 8 de março, houve uma parada mundial das mulheres. Sim, estamos no mercado de trabalho, mas ainda temos que lutar para igual salário, para igual função. Sim, já temos a Lei Maria da Penha, e ela é muito importante, pois pune crimes como feminicídio de maneira diferenciada e mostra para toda a sociedade que algumas pessoas são mortas pelo fato de serem mulher e não por outro motivo. É possível dizer que existem homens e mulheres perversos, sim, mas, numericamente, são as mulheres que são assassinadas, estupradas de modo epidêmico muito mais que os homens.

Numericamente, os homens não são surrados, não sofrem violência física, psicológica e patrimonial da mesma maneira que as mulheres sofrem. São muitos os exemplos, mas, sim, estamos mais desenvoltas na vida em sociedade, já temos melhores níveis de escolarização, muitas vezes melhores que os homens em alguns momentos comparativos. Mas, ainda ganhamos menos, ainda temos que lutar muito mais para ter reconhecimento. Isso mostra que o feminismo é necessário, que áreas de participação e representação são importantes e que devemos ocupá-las para assegurar os direitos já existentes e para abrir novas áreas de participação e de direito.

– Você é autora do livro: “Educar meninas e meninos: relações de gênero na escola”. Por que a escola deve combater a desigualdade de gênero?

– A escola que cumpre a função de ensinar, ler, escrever e contar, também deve cumprir a função de preservar os direitos humanos. E não há direitos humanos sem os direitos das mulheres, sem os direitos da população negra, sem os direitos da população LGBTI. Então, se alguma família por ventura não gostar de negros e negras e achar que pode ter preconceito, a instituição deve informar a essa família que na escola isso não pode ocorrer e que nos espaços coletivos isso não pode ser perpetuado e da mesma maneira a violência contra a mulher. Ora, se um pai acha que pode bater na esposa, e a criança vê essa perspectiva como algo natural na sua casa, é na escola que ela aprenderá que este modelo não corresponde a uma realidade igualitária. É na escola que a criança irá aprender eventualmente que, se ela sofre abuso sexual de um familiar ou conhecido, aquilo é um abuso e não algo normal, embora possa ser comum, mas sim que deve ser combatido.

Então, não falar de gênero, ensina que esse silêncio colabora para que as meninas sejam surradas, para que os meninos sejam valentões e as meninas, quietinhas. Então temos que trabalhar os conteúdos que já aparecem e não esperar aparecer. A gente tem que trabalhar temáticas de violência contra meninas na escola. Se há bullying contra elas, de que maneira também pode haver bullying contra os meninos, xingando-os de mulherzinha, de gay. Não é possível xingar as outras pessoas daquilo que as outras pessoas são, porque ninguém fala para você: “seu heterossexual”, “seu branco”, como se isso fosse um demérito.

Então, xingar alguém de negro, de homossexual, mostra que isso tem que ser trabalhado na escola, para que nenhuma identidade seja um xingamento possível, seja uma desvalorização. A escola tem que trabalhar isso não por ser feminista, porque ensina gênero, mas porque ensina o respeito aos direitos humanos, porque o desrespeito aos direitos humanos cria situações em que crimes acontecem e nenhuma família quer ter um filho preso por ter assassinado uma travesti, um transexual. Nenhuma família quer ter um filho preso porque cometeu crime de racismo. Então, a escola tem a missão de preservar as crianças daquilo que poderia ser cometer um crime.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Painel

Data: 12/03/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/painel-12-03-17/

Título: Na banca

Ex-presidente do TCE, o conselheiro Sebastião Helvécio foi um dos convidados para

participar, na Faculdade de Direito da UFJF, de uma banca avaliadora de defesa de doutorado da aluna Evanilda de Godoi Bustamante, que defendeu o direito à educação em condições especiais das crianças portadoras de TDAH. Helvécio, que é médico e advogado com doutorado em administração pública, foi convidado por conta de sua formação.

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Veículo: Diário Regional

Editoria: Coluna Social

Data: 12/03/2017

Link: http://www.diarioregionaljf.com.br/eduardo-gomes/14323-diversao

Título: Arte

O Fórum da Cultura da UFJF está expondo obras das artistas Adélia Sena, Marilda Maestrini, Adriana Pereira, Heloiza Curcio, Therezinha Tortoriello, Walkíria Corrêa Araújo e Zuleima Giubert, com o tema ” Ato de Louvor”, a mostra presta homenagem ao Dia Internacional da Mulher. 

 

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Veículo: Acessa.com

Editoria: Esporte

Data: 13/03/2017

Link:http://www.acessa.com/esporte/arquivo/noticias/2017/03/13-ultima-rodada-primeira-fase-volei-bate-funvic-taubate-por-sets/

Título: Na última rodada da primeira fase, JF Vôlei bate Funvic Taubaté por 3 sets a 2

O JF Vôlei conquistou uma importante vitória na noite do último sábado, 11 de março, ao bater o vice-líder da Superliga, Funvic Taubaté, no Ginásio da UFJF. Na última partida da primeira fase, a equipe local, já classificada, bateu o adversário por 3 sets a 2, com parciais de 19×25, 26×24, 25×20, 22×25 e 15×8.

As 12 vitórias conquistadas nos 22 jogos da fase classificatória representou a melhor campanha de sua história na Superliga, com 31 pontos, terminando na sétima colocação. Com isso, nas quartas-de-final, o adversário será novamente Funvic Taubaté, que fez 52 pontos e terminou na segunda posição. A série será definida em uma “melhor de cinco”. As datas e os locais dos jogos ainda não estão definidos.

O oposto Renan Buiatti foi o maior pontuador da noite, com 23 tentos. Ele terminou a primeira fase liderando o quadro de maiores pontuadores da Superliga, com 448 acertos. O ponteiro Ricardo Júnior também protagonizou o duelo, com quinze pontos marcados. O vencedor do troféu VivaVôlei, entretanto, foi Rodrigo Ribeiro.