O cofundador e presidente da Smarti9 Communications, Diogo Fernandes, participará da etapa final do Fórum Técnico Startups em Minas – A Construção de uma Nova Política Pública, que acontecerá entre os próximos dias 23 e 25 deste mês, em Belo Horizonte. O objetivo do evento é coletar sugestões para a criação de uma política estadual de estímulo ao desenvolvimento das startups, que são empresas ou grupo de pessoas que têm ideias inovadoras e estão em busca de oportunidades de negócio, sob condições de extrema incerteza mercadológica.
O Projeto de Lei (PL) 3.578/16, dos deputados Antônio Carlos Arantes e Dalmo Ribeiro Silva, ambos do PSDB, propõe um marco regulatório para esse tipo de empreendimento. Para tanto, empreendedores, incubadoras, aceleradoras e demais atores desse ecossistema puderam contribuir com o aperfeiçoamento da proposta, por meio de encontros regionais que vêm sendo realizados desde o mês passado. Nesses eventos, além do compartilhamento de experiências, desafios e demandas dos empreendedores também são debatidos.
Para Fernandes, que também participou do encontro realizado em Viçosa no último dia 27, é preciso enfatizar a importância de se investir nas startups, sobretudo, as chamadas “unicórnios” – como são conhecidas as empresas desse tipo no ramo de tecnologia que valem US$ 1 bilhão ou mais, como Uber e Arbnb. “Hoje, não existe esse tipo de empresa no Brasil. É preciso encará-las como oportunidades de contornar não só a crise econômica, mas também o desaparecimento de sete milhões de empregos nos próximos anos em função da crescente automação de serviços.”
Incentivo e engajamento
Ao destacar a importância do fomento para o surgimento e desenvolvimento da Smarti9, Fernandes critica a redução de recursos do Governo federal para as áreas de pesquisa e inovação. “O que se desenvolve na Universidade é fundamental para dinamizar a economia e garantir o crescimento contínuo do Brasil. Reduzindo os investimentos nesses ambientes, estaremos matando o país.”
Ele também destaca que a alta taxa Selic remunera o capital de investidores externos, “desestimulando o direcionamento de investimentos para o desenvolvimento de startups, que representam muito mais risco”. Para o empresário, esse cenário reforça a importância do envolvimento e da contribuição dos atores com o PL 3.578/16.
“Embora vá impactar as universidades, a iniciativa dos deputados estaduais é direcionada às startups. Por isso, é essencial esclarecer nossos desafios, os incentivos que recebemos e como eles fazem diferença no nosso crescimento.”
A empresa
A Smarti9 é fruto de mais de uma década de pesquisa do Laboratório de Comunicações (LCom) do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da UFJF, que já recebeu mais de R$ 4 milhões em investimentos para estudos sobre a tecnologia Powerline Communication (PLC) – um sistema de telecomunicações, ou seja, transmissão de dados, que utiliza como meio de transporte a rede elétrica de distribuição.
Outras informações: (32) 2102-3435 – Ramal 204 (Setor de Comunicação e Marketing do Critt/UFJF)