A Coordenação de Licenciaturas, vinculada à Pró-reitoria de Graduação (Prograd) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), realizou, nesta quarta-feira, 21, a primeira reunião aberta do Fórum de Licenciaturas. O destaque foi a palestra ministrada pelo professor Luiz Fernandes Dourado, da Universidade Federal de Goiás (UFG). O debate abordou o tema “As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada de Professoras e Professores”.
O objetivo do evento, que acontece frente a uma nova política de formação de docentes, através de uma resolução lançada pelo MEC em 2015, foi consolidar o Fórum dentro da nova gestão da Prograd, a fim de garantir que essa instância seja propícia às discussões sobre o currículo dos cursos de licenciatura da UFJF e sobre as diretrizes e políticas públicas nacionais vigentes para a formação de docentes.
Dourado destacou o momento de mobilização e fortalecimento de projetos do Fórum de Licenciaturas e enfatizou a importância dessa área. “As licenciaturas são espaço vital para pensarmos a institucionalização, sobretudo o fortalecimento dos cursos de formação inicial e continuada dos professores”. Questões como o contexto das mudanças nas políticas públicas, desafios que envolvem a formação de docentes e a valorização dos profissionais da educação foram abordadas.
A mesa de abertura foi composta pelo reitor Marcus David; pela pró-reitora de Graduação, Maria Carmem Simões Cardoso de Melo; pelo pró-reitor adjunto de Graduação, Cassiano Caon Amorim; pela coordenadora de Licenciaturas, Angélica Cosenza; e pelo diretor da Faculdade de Educação (Faced), André Silva Martins.
Em pronunciamento, o reitor da UFJF, Marcus David, destacou o atual papel das universidades na formação de professores. “As universidades precisam, de forma incisiva, assumir seu papel no processo de formação de professores no nosso país. Esse papel, para além do definido no Plano Nacional de Educação, já é resultado de uma profunda reflexão, que o define como uma das estratégias no planejamento e desenvolvimento das universidades, que estamos fechando e elaborando para apresentar”.
O reitor atentou ainda para a preocupação em função do momento atual do Brasil em relação às propostas de modelos para a educação pública. “As proposições, mesmo que não sejam apresentadas formalmente pelo Governo, permitem que se discuta teses de educação que fogem totalmente da concepção de educação pública que temos. Mais do que nunca, temos que nos unir, debater esses temas e nos assegurar do papel que temos na formação dos professores”.