Participantes do curso de brigadista (Foto: Aloizio Coelho)

Nos dias 1 e 2 de dezembro, servidores de diversos setores do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora em Governador Valadares (UFJF-GV) participaram de um treinamento de brigadistas, ministrado pelo 6º Batalhão de Bombeiros Militar de Minas Gerais. A ação atende à legislação que exige que toda instituição possua uma equipe capacitada para atuar em situações de emergência, como incêndios e urgências de saúde.

A atividade foi conduzida pelo Tenente Ailton Alves da Silva, do Corpo de Bombeiros de Governador Valadares, que destacou a abrangência e a utilidade do curso. “É um treinamento que é bom para todo mundo. É bom para os funcionários, é bom para os estudantes, e é um treinamento que você usa em qualquer local, não é só dentro da faculdade. Você pode usar na sua casa, no seu vizinho”, afirmou.

Servidores Aruak e Joaquim participam de atividade prática de primeiros socorros, orientados pelo Tenente Allton (Foto: Dante Rodrigues

O tenente explicou que a formação é dividida em dois eixos principais: Primeiros Socorros e Combate a Incêndios. “Eles estão sendo capacitados. Se houver um princípio de incêndio no local, como usar os equipamentos que lá já existem, como extintores, hidrantes, etc. Ou se alguém vier passar mal, tiver uma parada cardiorrespiratória, um desmaio, uma queimadura, também que eles saibam como fazer”, detalhou.

O tenente complementou que, em uma situação real, a brigada pode se dividir em duas frentes de atuação: uma para o combate às chamas e outra para o atendimento às vítimas. A qualificação tem validade de dois anos, após os quais é necessária a realização de um curso de reciclagem.

Servidoras Aline e Denise durante atividade prática de combate a incêndio (Foto: Aloizio Coelho)

Denise Rodrigues Alves, assistente em administração da UFJF-GV e organizadora da atividade, avaliou positivamente a metodologia aplicada. “A metodologia do curso foi muito boa porque, logo após aprender os conceitos teóricos de primeiros-socorros, nós já fazíamos simulações práticas. Também foi possível repetir quantas vezes fossem necessárias para corrigir os erros. Achei a condução do conteúdo muito leve pelo Ten. Ailton, o que facilitou nossa interação”, disse.

Questionada sobre a importância da iniciativa, Denise ressaltou que o treinamento vai além das técnicas de salvamento. “Ter conhecimento sobre as melhores técnicas de salvamento e combate a incêndio são fundamentais para reduzir danos e salvar vidas. Mas penso que o mais importante é que o treinamento desenvolve em nós a cultura da prevenção. Sinto que, após o curso, passei a prestar atenção em detalhes que antes passavam despercebidos”, concluiu.