Andressa (amarelo) e Gabriel (roxo) recebem o prêmio das mãos da vice-diretora do ICV, Clarisse Lima, e do diretor-geral do campus, Ângelo Denadai. (Foto: Sebastião Jr)

Dois dias de intensa troca de conhecimentos e experiências e de publicização das principais produções do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora em Governador Valadares (UFJF-GV). Assim foi o ‘Espiaqui’, realizado nas últimas quarta (5) e quinta (6) no Teatro Atiaia. A programação do evento contou com apresentações de trabalhos de iniciação científica, extensão, pós-graduação e inovação, além de rodas de conversa e instalações artísticas e pedagógicas.

O setor de Inovação do campus promoveu um bate-papo sobre propriedade intelectual. (Foto: Aloizio Coelho)

Andressa Rodrigues e Gabriel Saraiva, ambos do curso de Direito, foram premiados por um trabalho sobre as políticas públicas de enfrentamento à pandemia de covid-19 no contexto dos catadores de materiais recicláveis. Os dois estudantes destacam a importância de eventos como o ‘Espiaqui’. “O mais substancial é a possibilidade da população auferir o que a universidade federal produz, de trazer um pouco do que fica da caminhada dentro do nosso grupo de pesquisa e ver também a análise dos demais grupos”, enfatiza Andressa.

Da esquerda para a direita: Devani Tomaz (servidora da Extensão),  Laura Almeida Oliveira e Clarrisa Campos (equipe do projeto vencedor) e a pró-reitora de Extensão da UFJF, Érika Andrade e Silva (Foto: Sebastião Jr.)

“Estar em contato com outros trabalhos acadêmicos vai te agregar mais conhecimento em relação a diversos tipos de pesquisas das mais diversas áreas. Então, é muito importante nós apresentarmos, porque isso agrega no nosso currículo, no nosso conhecimento, nos dá mais um gás para continuarmos nessa caminhada da pesquisa e, ao mesmo tempo, a gente compartilha os saberes”, afirma Gabriel.

Para a farmacêutica e técnica administrativa da UFJF-GV, Clarrisa Campos, a premiação obtida por um trabalho sobre o serviço de acompanhamento fármaco-terapêutico para pessoas privadas de liberdade “demonstra para a comunidade acadêmica o que vem trabalhando dia a dia com os extensionistas”. E complementa: “é uma forma da gente coroar o nosso trabalho”.

O mestrando da UFJF-GV, Yan Rocha Neves, durante a premiação. (Foto: Sebastião Jr.)

Outro premiado, só que na área da pesquisa, foi Yan Rocha Neves. Mestrando do Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicadas à Saúde (PPgCAS) do campus, ele afirma que prêmio é a prova de que ele está no caminho certo. “É algo que significa bastante do ponto de vista da ciência e de como a odontologia pode, sim, influenciar a saúde geral da população. Esse prêmio simboliza que o nosso trabalho está dando certo e que a gente está seguindo o rumo que esperava”, explica o autor da pesquisa sobre as reações adversas a produtos de higiene bucal contendo estanho.

A avaliadora externa Ana Cabral elogiou a qualidade das produções. (Foto: Aloízio Coelho)

A qualidade dos projetos chamou a atenção dos avaliadores. “Eu achei as apresentações, o preparo dos alunos e o envolvimento deles em cada projeto excelentes. Foi uma honra estar aqui como avaliadora e conhecer esses projetos que ajudam tanto a população”, elogiou Ana Cabral.

Para a pró-reitora de Extensão da UFJF, Érika Andrade e Silva, o ‘Espiaqui’ ajuda a “criar conexões entre a universidade e a sociedade, para que a gente consiga conectar os saberes e criar esse diálogo, essa interface do que é necessário, de fato, para a sociedade e o que a gente consegue produzir na universidade. E também traz para a sociedade valadarense essa sensação de pertencimento. Essa universidade é deles, é para eles e eles precisam usufruir disso”, afirma.

Érika Andrade e Silva (pró-reitora de Extensão) e Isabel Cristina Gonçalves Leite (pró-reitora adjunta de Pós-Graduação e Pesquisa) acompanham as apresentações dos trabalhos. (Foto: Sebastião Jr.)

A pró-reitora adjunta de Pós-graduação e Pesquisa também destaca o papel central da comunidade em tudo o que é produzido na UFJF. “A sociedade precisa enxergar os potenciais da universidade. E nada melhor do que uma mostra no centro da cidade, em um teatro, para que as pessoas pudessem participar, não só a comunidade acadêmica, mas a comunidade de Governador Valadares e seu entorno, porque é para elas que a universidade existe, é para elas que estamos formando os futuros profissionais. A pesquisa que aqui se desenvolve deve responder às demandas dessa sociedade. A extensão que aqui é feita é para atender necessidades que elas nos apontam. A interface entre a pesquisa, pós-graduação e extensão existe, deve ser valorizada, reconhecida na academia e vista pela sociedade, que é o nosso alvo”, enfatiza Isabel Cristina Gonçalves Leite.

O coordenador Acadêmico do campus, Alex Sander de Moura, na abertura do Espiaqui. (Foto: Aloizio Coelho)

Já para o coordenador Acadêmico da UFJF, Alex Sander de Moura, o evento funciona como uma espécie de vitrine para as produções do campus. “Estamos vendo aqui a concretização do trabalho das nossas equipes, dos nossos técnicos, professores, terceirizados, da comunidade, dos estudantes, de todos, porque nós vemos algo muito especial: em um único ambiente e em um único momento mostrando tudo o que a universidades tem produzido aqui em Governador Valadares e região e compartilhando as suas habilidades, experiências e mostrando para a cidade a importância da universidade pública, de qualidade e o que ela faz dentro de uma cidade e região”.

Uma das rodas de conversa foi sobre o Cursinho Comunitário Camponês e Popular. (Foto: Aloizio Coelho)

Ao todo, 64 iniciativas de extensão e 158 no campo da pesquisa, pós-graduação e inovação foram apresentadas.

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