Alexandre Cadilhe é professor adjunto no Departamento de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) há nove anos. Natural do Rio de Janeiro, mudou-se para Juiz de Fora em busca de qualidade de vida e um ambiente acadêmico propício para suas pesquisas em linguística, área que é sua paixão acadêmica. Sua trajetória como docente começou após atuar na educação básica no Rio de Janeiro, onde desenvolveu um interesse contínuo pela formação de professores e pela educação.
Sua proximidade com a Diretoria de Relações Internacionais (DRI) aconteceu se deu recentemente por meio da Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM), projeto do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) com universidades brasileiras, de apoio a pessoas refugiadas ou em situação de refúgio.
Destacou-se ainda como coordenador do grupo de pesquisa Linguística Aplicada, Educação e Direitos Humanos (LAED), ativo desde 2017. O grupo se dedica a desenvolver projetos de extensão que exploram a relação entre linguagem, educação e direitos humanos, com um foco especial na análise do lugar social de grupos minoritários.
Como novo diretor de Relações Internacionais, o docente acredita que a internacionalização da UFJF deve ser pensada de forma a incluir e beneficiar a todos, especialmente aqueles que historicamente foram marginalizados ou excluídos do processo de intercâmbio acadêmico.
Além de seu trabalho docente, Alexandre também é apreciador de atividades culturais e esportivas, como Jiu-Jitsu e o forró, uma forma que encontrou de se conectar com a comunidade local e que o levou a refletir sobre questões raciais e de justiça social. É, ainda, músico e percussionista, especialmente envolvido com o grupo de samba afro Muvuca, fortemente conectado com a UFJF, por meio de projetos conjuntos com a Faculdade de Educação (Faced). Sua pesquisa e ativismo também se estendem para além da linguística, abordando temas como gênero, sexualidade, raça e migração, sempre com o objetivo de promover uma educação mais inclusiva e justa.