Evento foi realizado no auditório da Fadivale (Foto: arquivo pessoal)
O campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV), por meio do Projeto PET-Saúde Equidade Macrorregião Leste de Minas Gerais (2024/2026), finalizou na última quarta-feira, 10, um ciclo de quatro oficinas voltadas à formação de trabalhadores do SUS. As atividades abordaram os temas: Equidade em Saúde, Implementação da Política de Equidade, População Negra e Racismo, e LGBTQIAPN+ e fobias.
Em parceria com a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Governador Valadares, a atividade foi coordenada pelas professoras da UFJF-GV Pollyanna Costa e Érica Defilipo. A equipe contou com o apoio das preceptoras Lidianny Godinho, Alessandra Amorim e Fernanda Pamponet, e com a participação de estudantes dos Institutos de Ciências da Vida (ICV) e de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA).
“A realização das oficinas foi um legado importante deixado pelo PET-Saúde Equidade Macro Leste. Um legado de letramento, estudo, provocação e inspiração para que esses profissionais sejam agentes de transformação nos territórios”, afirmou a professora Pollyanna Cardoso.
Representante do Coletivo Abayomi, Sabrina Bertollini conduziu reflexões sobre população negra e racismo (Foto: arquivo pessoal)
As oficinas representam a fase final de uma trajetória que incluiu estudos, diagnóstico realizado com os Comitês de Equidade e trabalhadoras da saúde, e o desenvolvimento de um planejamento estratégico e plano de ação. A capacitação consolida essas etapas como uma ação de educação permanente.
Entre as atividades realizadas, destacaram-se a participação da professora Nara Carvalho, do curso de Direito da UFJF-GV, em um debate sobre acolhimento à diversidade, e da representante do Coletivo Abayomi, Sabrina Bertollini, que conduziu reflexões sobre população negra e racismo.
Após a etapa piloto na microrregião de Mantena, as oficinas serão expandidas para todas as microrregiões de saúde da Macro Leste, alcançando 51 municípios.
A expansão mantém os objetivos centrais do projeto: fortalecer os Comitês Municipais de Equidade, apoiar o monitoramento dos planos operativos da Política Estadual de Equidade e qualificar o atendimento no SUS. “Nossa intervenção fortalece os comitês municipais e apoia o monitoramento da política estadual. Esperamos enfrentar atitudes machistas, homofóbicas, transfóbicas e racistas no trabalho em saúde”, finalizou a professora Pollyanna Cardoso.