Na última quinta-feira, 13, 25 estudantes dos sexto, sétimo e oitavo períodos do curso de Fisioterapia do campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV) realizaram uma visita técnica à multinacional Cenibra, em Belo Oriente. A atividade teve como objetivo promover uma aprendizagem prática sobre saúde ocupacional, permitindo que os futuros fisioterapeutas conectassem a teoria da sala de aula com a realidade do ambiente industrial.
Segundo o professor Peterson Andrade, do curso de Fisioterapia da UFJF-GV, a iniciativa foi fundamental para consolidar o conhecimento dos alunos em um contexto real. A experiência permitiu que os estudantes observassem, in loco, a aplicação de estratégias de ergonomia, segurança e bem-estar que são essenciais para a qualidade de vida do trabalhador.
Para a estudante do oitavo período, Vanessa Cristina de Lima, a visita foi extremamente enriquecedora. “A indústria parece se importar de fato com a saúde dos funcionários, trabalhando em adaptações para minimizar os impactos negativos sobre os trabalhadores. O que me chamou mais atenção foi a quantidade de pausas, o treinamento para diferentes funções, rodízio de atividades e as mesas de trilhos, que melhoram o manuseio das mudas”, relatou.
A visão foi compartilhada por Ana Júlia Cardoso Cézar, também do oitavo período, que enfatizou o valor acadêmico da imersão. “A visita à Cenibra foi fundamental para aproximar nossa formação teórica da realidade prática da Fisioterapia do Trabalhador. Estar no ambiente onde a atuação acontece nos permitiu compreender, de maneira concreta, como os princípios estudados em sala se aplicam no cotidiano das empresas”, afirmou. Ana Júlia ainda ressaltou que a observação direta ajudou a entender a complexidade das intervenções ergonômicas e a necessidade de estratégias que equilibrem produtividade e bem-estar.
A atividade não apenas solidificou conceitos já aprendidos, como também abriu horizontes sobre as diversas possibilidades de atuação profissional, uma vertente muitas vezes pouco explorada em sala de aula. Vitor Rocha dos Santos, do sétimo período, destacou este aspecto: “Saber das informações de funcionamento dessa área através do fisioterapeuta de uma indústria como a Cenibra mostra que o fisioterapeuta pode atuar em grandes locais como ergonomista ou mesmo com atendimentos, se puder oferecer serviços que mostrem resultados e redução de custos aos empregadores”, finalizou.

