Em 2009, o mundo presenciou a epidemia da gripe suína, que consistiu em uma mutação do vírus H1N1. Dessa forma, é possível identificar vários subtipos de influenza e, dessa vez, a H5N1 é alvo de pesquisas, sendo recorrente em 68 casos registrados e confirmados no Brasil neste ano. A nova mutação do vírus, que possui sintomas semelhantes aos da gripe, ainda não registrou ocorrências em seres humanos, mas é um papel de todos prevenir a disseminação da influenza.
O vírus da gripe aviária foi identificado pela primeira vez há mais de 100 anos, na Itália, entretanto, a ocorrência da patologia se restringiu à região de Hong Kong, com surtos na Ásia, África e Europa em 2003. A disseminação se mostrou preocupante no território brasileiro, sobretudo depois que o número de estados com registros da doença foi de dois para sete em um período de dois meses e, ainda que não tenha casos comprovados em seres humanos no país, a taxa de mortalidade é de mais de 60%.
Estreando o quadro “O que a ciência sabe sobre…”, o professor do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), infectologista e especialista em doenças tropicais, Aripuanã Watanabe, destaca pontos importantes sobre a doença, como a abordagem correta perante aves contaminadas e formas de prevenção do vírus.
“É um vírus que circula geralmente em aves silvestres e migratórias e, eventualmente, ele pode causar surtos em aves de produção, normalmente em granjas”, comenta. O especialista informa que, ao identificar uma ave morta, não se deve manipular, pois é assim que ocorre a transmissão para seres humanos. A orientação é acionar imediatamente a Vigilância Epidemiológica ou centro de zoonoses local.
Confira o vídeo completo clicando na imagem abaixo:
A série de vídeos foi criada com a proposta de aproximar o cidadão das pesquisas produzidas na Universidade, democratizando o conhecimento técnico-científico e ampliando o olhar das pessoas sobre situações do cotidiano e da atualidade.