Pensamentos inovadores, empreendedorismo social e a possibilidade de reimaginar o futuro dos negócios. Esses são alguns dos objetivos do Hult Prize, uma competição que, anualmente, reúne mais de 100 mil jovens, em mais de 120 países, que trabalham para desenvolver startups de alto impacto, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Como premiação, a equipe vencedora recebe US$1 milhão em financiamento para tornar sua ideia uma realidade.

Para participar do projeto, o primeiro passo é formar equipes com o mínimo de três e o máximo de cinco participantes. Alunos de todos os cursos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) podem participar, sendo que apenas um integrante pode pertencer a outra instituição de ensino. As inscrições devem ser feitas até as 23h59 do dia 16 de janeiro, por meio do portal do evento.

Os desafios mudam anualmente, o que propõe que os jovens fiquem atentos às questões sociais. Temas como desemprego para jovens, pobreza energética, educação e crise de refugiados já foram tratados na competição. Nesta edição, a abordagem será direcionada para o Redesign Fashion, ou seja, as equipes devem direcionar esforços para pensar em um empreendimento social inovador na indústria do vestuário e da moda para torná-lo mais sustentável. 

“A indústria de vestuário de hoje não é sustentável. Cada etapa de sua cadeia de valor é prejudicial tanto para as pessoas quanto para o planeta. A moda é a segunda indústria mais poluente do mundo, depois do petróleo. Grande parte de seu ecossistema é perturbado por condições de trabalho desumanas e proteções sociais ineficazes”, aponta a diretora da Hult Prize na UFJF, Maria Clara Senna.

Etapas

Após a inscrição, a primeira etapa é OnCampus, ou seja, um programa apenas para equipes da UFJF com o intuito de escolher uma vencedora, que representará a Universidade nos Summits. Os Summits acontecem em vários lugares do mundo, que são selecionados a cada ano; assim, em 2023, as equipes classificadas terão a oportunidade de competir em lugares como Boston, Lisboa, Nova Iorque, Melbourne, Milão e outros. 

As equipes vencedoras de cada uma dessas competições ganham um lugar no Global Accelerator – um programa imersivo para as equipes -, sendo o último passo antes de chegar às finais da competição Hult Prize. “Nesta fase, os estudantes serão apresentados a conceitos cruciais de negócios, além de contato com especialistas para melhorar a ideia do empreendimento social. Na conclusão desta etapa, seis equipes são selecionadas para passar para as Finais Globais”, explica Maria Clara.

Por fim, durante as Finais Globais, em setembro, seis equipes lançam seus empreendimentos sociais para um painel de jurados em Paris, com a esperança de serem selecionados como o próximo vencedor do Prêmio Hult.

Valor social

Segundo Maria Clara, a juventude precisa estar atenta aos problemas emergentes na sociedade e, dentro das possibilidades, buscar por soluções para auxiliar parte das pessoas que são vítimas desses problemas encontrados no âmbito social.

“Possuímos um olhar diferente para o mundo, até pelo contexto que nascemos e a forma como a tecnologia se desenvolveu ao longo dos anos e, dentro da UFJF, possuímos referências e espaços para desenvolver uma execução prática de soluções”, salienta a estudante do curso de Economia. “Além disso, aumenta bastante o valor da Universidade, possuir alunos com habilidades para trabalho em equipe e resolução de problemas complexos, trazendo evidência para nosso ecossistema  e geração de novas oportunidades”, finaliza.

A UFJF participou da décima edição do Hult Prize, no ano de 2018 para 2019, com a temática “Gerar empregos para 10 mil jovens em uma década”. Quatro equipes foram selecionadas para os Summits na Cidade do México, Nairobi, Kuala Lumpur e Melbourne. 

Outras informações: Guia Hult Prize

Acompanhe a UFJF nas redes sociais

Facebook: UFJFoficial

Instagram: @ufjf

Twitter: @ufjf_

Youtube: TVUFJF

• facebook
• twitter
• email
• WhatsApp