Para promover a equidade no acesso ao ensino superior, o Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI) realiza, durante as provas do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism), ações de apoio aos inscritos que possuem, comprovadamente, alguma deficiência ou condição que requer cuidados especiais. Além da atuação no atendimento especializado, o Núcleo também retorna com as atividades de acolhimento aos acompanhantes dos estudantes para um momento de troca de experiências. As provas do vestibular seriado da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) acontecem nos dias 3 e 4 de dezembro.
Nesta edição, mais de 300 estudantes, que fazem as provas em Juiz de Fora e em Governador Valadares, solicitaram atendimentos especializados para um dos três módulos do Pism. Segundo a coordenadora do NAI, Nádia Faria, o objetivo da iniciativa é fornecer recursos de acessibilidade – sejam eles arquitetônicos, atitudinais ou ferramentas, como calculadora, lupa de aumento e/ou intérprete de libras – para reduzir os obstáculos que possam aparecer na realização dos exames.
“Os atendimentos que serão prestados são os que eliminam barreiras na hora das provas. Por exemplo: aqueles que comprovaram a baixa visão poderão utilizar ledor e transcritor; pessoas autistas farão as avaliações em salas separadas para evitar ruídos; e pessoas surdas terão apoio dos intérpretes de libras”, aponta Faria. Todavia, o atendimento especializado não é voltado apenas para pessoas com deficiência. “Outros grupos também estão incluídos, entre eles, os diabéticos que precisam sair da sala para aplicação de insulina, mães lactantes, pessoas com ansiedade, nanismo, entre outros aspectos que foram apresentados pelo candidato no ato de inscrição do Pism.”
Em Juiz de Fora, o atendimento especializado será realizado nas faculdades de Enfermagem, Farmácia e Odontologia. Já no campus avançado, eles acontecem na Escola Estadual Júlio Soares.
Acolhimento aos acompanhantes
Além do atendimento especializado, o NAI promove o acolhimento de pais, responsáveis e/ou acompanhantes dos estudantes que solicitaram algum recurso especial para fazer as provas do vestibular seriado. Durante a realização das provas, esse público será direcionado para um espaço em que será possível conhecer as ações do Núcleo e o trabalho desenvolvido pela UFJF sobre inclusão. Ao final, ocorre um momento de troca de experiências.
“Acolher esses estudantes, bem como os acompanhantes, é primordial. Nossa intenção é recepcionar esses alunos do momento de ingresso até a formatura. Esse apoio traz maior segurança, cria vínculos e faz com que percebam que a UFJF atua em favor da inclusão, removendo barreiras e promovendo um ambiente em que esses candidatos possam concorrer pelas vagas em pé de igualdade com outros inscritos”, avalia Faria.
Para a coordenadora geral de Processos Seletivos, Katiuscia Antunes, o retorno dessa atividade, que já aconteceu em duas edições, é um momento especial, pois é a possibilidade da UFJF criar vínculos com os acompanhantes. “Quando eles chegam até a Universidade, muitas vezes não possuem clareza sobre o destino dos candidatos no ensino superior. Esse encontro momento possibilita que expliquemos todas as oportunidades que o aluno possui e como será recebido, além de permitir que os próprios acompanhantes dialoguem e troquem as próprias experiências”, finaliza Antunes.
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