Um artigo publicado este mês por Leonardo Alexandrino de Almeida, técnico-administrativo em educação do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora em Governador Valadares (UFJF-GV), analisou a opinião de servidores de uma instituição de ensino superior sobre o conceito de competência, as políticas e as práticas de seu desenvolvimento.
O trabalho integra o volume 15, número 2, da Revista de Gestão Universitária da América Latina (Gual), um dos mais importantes periódicos dedicados ao tema, e é assinado também pela professora Mônica de Fátima Bianco, orientadora de Almeida no doutorado que o mesmo cursa na Universidade Federal do Espírito Santos (Ufes).
Para o estudo, foram entrevistados sete técnicos administrativos, três deles ocupantes de cargos de gestão em diferentes áreas. Esses depoimentos demonstraram que a visão sobre o que é ser competente e as formas pelas quais os servidores desenvolvem suas competências é diferente entre gestores e não-gestores.
Há uma tendência – seguindo um movimento internacional – de implementação da gestão por competências no serviço público federal brasileiro. É por isso, que, segundo o autor, o artigo é tão relevante. “Os resultados da pesquisa contribuem para o debate sobre a lógica de competências na administração pública e espero também que sejam úteis para os gestores universitários”, defende Almeida, que ainda destaca o caráter de transparência da publicação: “É uma forma de retribuir à sociedade e à universidade pela possibilidade que tem sido concedida de dedicação exclusiva às atividades do doutorado”.
A expectativa do autor é ampliar o público objeto da pesquisa. Além dos técnicos administrativos, ele também quer entrevistar professores e gestores de nível estratégico.
Para ler o artigo ‘A política de desenvolvimento de competências em uma instituição federal de ensino superior: a visão de ocupantes e não ocupantes de cargos de gestão’, clique aqui.