Apesar dos fortes cortes orçamentários que a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) tem sofrido ao longo dos últimos anos, a Instituição figurou novamente entre as melhores universidades do mundo, segundo a listagem do QS World University Rankings 2023. Fazem parte da lista 35 universidades brasileiras, 12 a mais do que na edição anterior, sendo a Universidade de São Paulo (USP) a melhor colocada, na 115ª posição.
Esta edição do ranking considerou oito indicadores: reputação acadêmica; reputação entre empregadores; proporção de docente por aluno; citações científicas; proporção de estudantes estrangeiros; corpo docente internacional; rede internacional de pesquisa; e empregabilidade. Neste cenário, a UFJF alcançou a 14ª posição entre as universidades brasileiras.
Confira o Ranking da QS Quacquarelli Symonds
Segundo o ranking, os melhores indicadores da Universidade são reputação acadêmica, proporção de estudantes estrangeiros e citações científicas, o que é bastante significativo para a Instituição. “Apesar dos sucessivos cortes e bloqueios no orçamento, que põem em risco o funcionamento das instituições, a UFJF, junto a outras universidades públicas, recebe este resultado como um reconhecimento de sua qualidade e relevância”, aponta a diretora de Avaliação Institucional da UFJF, Michèle Farage.
Outro aspecto a ser destacado é o fato de a UFJF, apesar de ser uma instituição nova e com menor investimento de aporte financeiro, estar em uma posição equiparada à da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e melhor colocada do que a Universidade Federal Fluminense (UFF).
Já entre as universidades mineiras, a UFJF alcançou a 2ª colocação. De acordo com o ranking, a mais bem avaliada no estado é a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já as universidades federais de Uberlândia e de Viçosa e a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas) conquistaram a terceira, quarta e quinta colocações, respectivamente.
“Embora a Diretoria de Avaliação Institucional não realize internamente qualquer ação específica, dirigida à coleta de dados para este ranking, observamos que, com as informações disponíveis no Times Higher Education (THE) e em bancos de dados sobre nossas pesquisas, tivemos pontuação maior do que instituições de reconhecida qualidade, como a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)”, saliente Michèle.
A realidade enfrentada pelas universidades federais, que são ainda maioria no ranking, pode ser agravada pelos cortes orçamentários, além da pandemia que atinge a todos. A UFJF está na faixa de colocação entre os 1.001 e 1.200º lugares.
O ranking analisou 2.462 instituições e classificou 1.422, das quais 35 são do Brasil, o país latino-americano com mais instituições consideradas no estudo. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), a Universidade de Cambridge e a Universidade Stanford figuram nas três primeiras colocações, respectivamente.
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