O Núcleo de Agroecologia (Nagô) quer saber quais as principais demandas e desafios para a mulheres da terra neste ano. E para ouvi-las, esse programa de extensão do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora em Governador Valadares (UFJF-GV) promove nesta quinta-feira, 24, uma roda de conversa virtual com representantes da luta feminina de diversos movimentos sociais da região do Vale do Rio Doce.
Participam do debate: a assistente social, agricultora familiar, quilombola e conselheira de saúde e de segurança alimentar do estado de Minas Gerais, Maria Alves de Souza; a também agricultora Martinha Jorge Moreira, integrante da Comissão Pastoral da Terra (CPT); a pedagoga, especialista em educação do campo, educação do trabalho e movimento social e dirigente estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Terezinha Sabino de Souza; e a integrante da coordenação regional e nacional do Movimento de Mulheres Camponesas, Lucivanda Silva. Juntam-se a elas nessa conversa a ativista indígena, liderança Krenak e coordenadora pedagógica do Núcleo de Agroecologia, Shirley Djukurnã Krenak; e a também integrante do Nagô e presidenta da Associação de Terapeutas das Culturas Tradicionais, Mayô Pataxó.
Estudante de direito da UFJF-GV, Suellem Martins da Cunha Lombarde é a mediadora da roda de conversa. A integrante do Nagô explica que “as mulheres da terra, por muito tempo, foram estigmatizadas e sofreram preconceitos e violações das mais diversas. Pouco a pouco, ocupando pequenos espaços, foram se organizando e se unindo, crescendo, formando movimentos e estando em lideranças importantes em prol dos objetivos sociais e coletivos”. É um pouco dessa história de resistência e resiliência que a atividade pretende mostrar.
Mulheres da Terra em Luta: Suas Vozes em Ascenção
Quinta, 24, às 19h
Canal do Youtube do Nagô (clique aqui)