“O imaginário sobre crianças negras no século XXI” é o tema da live do Grupo de Pesquisas e Estudos em Africanidades, Imaginário e Educação (Anime) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) nesta terça-feira, dia 8, às 17h30, no YouTube. O evento gratuito e aberto ao público terá como convidada a professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Ione da Silva Jovino.
O coordenador do Anime e diretor de Ações Afirmativas da UFJF, Julvan Oliveira, ressalta que os encontros virtuais do grupo têm por objetivo fomentar reflexões acerca das pesquisas da educação em interface com os estudos da filosofia africana e do imaginário africano, desenvolvidos em África e na Diáspora. “O Anime também pretende fortalecer os direitos da população negra e as ações educativas no combate ao racismo e às discriminações”, acrescenta Oliveira.
Sobre a pesquisadora
Ione da Silva Jovino é doutora e mestra em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). Também concluiu o pós-doutorado na mesma instituição. É graduada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), é docente do Departamento e do Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem; e integra o Núcleo de Relações Étnico-raciais, Gênero e Sexualidade do Laboratório de Estudos do Texto. Além disso, atualmente exerce o cargo de Pró-reitora de Assuntos Estudantis.
As pesquisas e atividades de extensão da docente abordam os seguintes temas: criança, infância e raça; literatura infanto-juvenil e relações étnico-raciais; educação e diversidade étnico-racial-cultural; iconografia e representação; desigualdades no plano simbólico. “Nos estudos de infância, da criança e/ou da educação infantil, Ione Jovino contribui ao nos trazer como a criança e a infância, especialmente a criança negra, viveram no passado, principalmente através da iconografia do século XIX e início do XX. Ela desenvolve uma história da infância ou da criança negra no Brasil em sua vida cotidiana. Em suas pesquisas e estudos, a criança negra é retirada da invisibilidade e do exotismo do trabalho escravo, e colocada como protagonista da história”, conclui o coordenador do Anime, Julvan Oliveira.
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