Um estudo desenvolvido pelo Laboratório de Ecologia Comportamental e Bioacústica (Labec) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) tem o objetivo de compreender como as pessoas estão lidando com o mosquito Aedes Aegypti em tempo de pandemia na região de Juiz de Fora. A pesquisa é aberta ao público e não requer os dados pessoais dos participantes. Os interessados podem responder o questionário até o final de junho.
Segundo o professor orientador da “Pesquisa Científica que Visa o Monitoramento do Aedes Aegypti na Região de Juiz de Fora”, Fábio Prezoto, com base nas informações geradas pretende-se ampliar os conhecimentos acerca dos cuidados necessários para a prevenção e o combate ao mosquito, mesmo em tempos de pandemia.
Além disso, segundo ele, a pesquisa, desenvolvida juntamente a acadêmica em Ciências Biológicas, Pâmella Sales, pode gerar dados inéditos sobre como as pessoas estão lidando com o Aedes Aegypti nesses tempos de isolamento social e auxiliar na compreensão da dinâmica associada à presença desse mosquito nas residências.
“É muito importante não relaxar a atenção com os cuidados ao combate ao Aedes Aegypti. Continuamos tendo casos de dengue ao longo da pandemia. Os mosquitos estão presentes no ambiente e cabe a nós não deixar que se proliferem e se tornem outro grave problema durante a crise sanitária”, aponta Prezoto.
É necessário que a população esteja atenta aos cuidados em relação ao inseto transmissor das doenças. “Destaco a vigilância constante para se evitar possíveis criadouros do mosquito no interior das residências, como, por exemplo, averiguar vasos de plantas, ralos, e qualquer objeto que possa acumular água, pois a água limpa e parada pode virar um criadouro. Assim, fiscalizar uma vez por semana reduz muito as chances de que um criadouro se estabeleça”, explica.
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