Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a equipe do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) do campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV) tinha uma certeza: o atendimento à população não podia parar. “O poder judiciário se adaptou às atividades remotas, e a gente não podia deixar a comunidade desassistida”, explica a coordenadora Jéssica Galvão.
E para isso precisou fazer algo tão comum nesse período: se adaptar. Com a ajuda da internet, a equipe de sete professores e 16 estudantes do curso de Direito continuou realizando os atendimentos de forma remota nos dois eixos de atuação do NPJ: o Escritório Escola e o Núcleo de Mediação.
Ambos atendem a comunidade. Mas enquanto no primeiro a atuação consiste no acompanhamento de processos perante o judiciário; no segundo caso, o objetivo é levar as partes a resolver os conflitos por meio do consenso e do diálogo.
Com as adaptações os dois segmentos do núcleo conseguiram manter os atendimentos realizados antes do início da pandemia. Para termos uma ideia, em 2020, o Escritório Escola continuou o acompanhamento dos 94 processos sob sua responsabilidade, chegando a resolver 36 deles, e já planeja a realização de novos atendimentos.
Para Galvão – que além de coordenadora do NPJ, é professora do campus – esse período tem sido se muito aprendizado. “Foi desafiador mas, todavia, ensinou muito: uma divisão melhor do trabalho e como as tecnologias podem facilitá-lo trabalho. Umas da maiores lições que eu aprendi foi: o que fica mesmo são as pessoas. Porque o escritório escola só conseguiu continuar fazendo os atendimentos à comunidade porque todo mundo (TPs, professores, estagiários) vestiu a camisa. O que importa é a equipe, o comprometimento, quando se tem isso, por mais que os períodos sejam desafiadores, a gente consegue seguir”, frisa.
Para saber mais sobre o trabalho do NPJ, acesse o site do núcleo.