Imersa

As equipes da Imersa e do Critt no momento de incubação, anterior à pandemia

O CEO da Imersa, Pedro Neto, conta que, com o início do lockdown e a suspensão das atividades escolares presenciais, a startup passou pelo cancelamento de vendas do seu produto “Anuários Memórias Imersivas”, que já possuía contratos fechados com redes de ensino, somando 10 mil alunos.

Com isso, a empresa precisou adiar alguns planos, buscar capacitações e focar em aprimorar a tecnologia com base em referências internacionais. Pedro também relata que o acompanhamento do Critt, por meio do Setor de Empreendedorismo, foi essencial para “facilitar a tomada de decisão na hora de mudar a direção do negócio”.

Apesar dos desafios, com agilidade e  pensamento global, o ano 2020 passou a ser promissor para a Imersa. A empresa participou de um programa de internacionalização de startups do Sebrae, que gerou uma missão virtual organizada pela Apex Brasil para o congresso TNW na Holanda. Atualmente, a Imersa está em contato com outra incubadora no país e buscando investimentos em euro para 2021. A Imersa também fechou parceria com uma agência de marketing de São Paulo está adaptando sua tecnologia Storytech para solucionar problemas da montadora Volvo na difusão de carros elétricos e híbridos no Brasil.  A apresentação da proposta está prevista para março, e pode resultar em uma longa parceria.

O CEO também fala que a Imersa repensou sua estratégia para a próxima década e agora está focada em sustentabilidade em todas as frentes do negócio. “Nós entendemos que o nosso planeta está vivendo uma crise climática sem precedentes e os próximos dez anos são essenciais para mitigarmos todos os problemas que virão com essa crise”, explica. Por isso, a empresa pesquisa formas de transformar os produtos de Memórias Imersivas em carbono negativo até 2023, usando materiais alternativos como a alga marinha que sugam carbono da atmosfera ao invés de gerá-lo para construir nossos álbuns, quadros e porta-retratos.

Automaway

De acordo com João Celson de Paula, CEO da Automaway, a principal dificuldade do último ano foi a redução do contato com as empresas devido ao isolamento social e o risco de contaminação. A startup desenvolve softwares para controle de produção da Indústria 4.0, e precisou explorar novos horizontes.

A empresa também participou ativamente no controle da pandemia do coronavírus em Juiz de Fora. Em parceria com a Nvoip, desenvolveu um serviço de teleorientação de saúde sobre a Covid-19 para a Prefeitura de Juiz de Fora.

Para João Celson foi gratificante ajudar a população e conhecer um mercado carente de tecnologia. “O bom é saber que a ferramenta foi tão útil, que agora vai passar a gerir todo o controle de vacinação de Juiz de Fora”, diz.

Mais Controle

Equipe da Mais Controle durante uma reunião remota

A startup Mais Controle trabalha com um software de gestão on-line para Construção Civil. De acordo com o CEO da Mais Controle, Marcel Ribeiro, nos dois primeiros meses foi possível perceber uma certa insegurança em alguns clientes. Mas logo a empresa percebeu que, pelo fato de o sistema ser uma solução em nuvem, eles poderiam ajudar com o home office e facilitar o processo de gestão dos clientes. “Logo que a gente entendeu isso, passamos a ter uma abordagem diferente com os clientes, demonstrando as vantagens de ter um software on-line”, explica.

A Mais Controle, Imersa e Automaway participam do programa de incubação de empresas do Setor de Empreendedorismo do Critt.  O setor atua junto a empreendedores e empresas para o desenvolvimento de novos produtos ou aperfeiçoamento de processos de produção em diferentes áreas. Estas ações vêm contribuindo para difundir a aplicação de novos conceitos, métodos e tecnologias de gestão, estimulando sua utilização.

Outras informações:

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