Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 01/11/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/01-11-2020/obras-demandarao-lideranca-e-articulacao-politica.html 

Título: “Obras em Juiz de Fora demandarão liderança e articulação política”

Um antigo clichê de campanhas eleitorais para prefeituras país afora são os brados em tom de promessa: “vou transformar a cidade em um canteiro de obras!”. Em tempos de asfixia financeira das três esferas de poder, porém, a promessa de grandes ações estruturais passa à margem da atual disputa pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF).

A bandeira da realização de grandes obras não é levantada por nenhuma das candidaturas que pretendem assumir a cidade, que tem um déficit fiscal orçado em R$ 150 milhões e dificuldades de investimentos para dar conta de ações cotidianas como, por exemplo, sanar os buracos nas ruas.

Assim, de forma oposta ao clichê, um dos principais desafios do futuro prefeito ou prefeita será dar fim a canteiros de obras abertos no município e que estão sem solução há anos, em equação que exigirá liderança e articulação política da próxima Administração, que assume a partir de janeiro de 2021.

Quatro casos, neste sentido, chama a atenção em Juiz de Fora pelo longo período sem uma solução: as obras do Hospital Regional, do Ginásio Municipal e da BR-440, além da reforma do Museu Mariano Procópio iniciada em 2008. Não há solução a curto prazo para estes casos. Anunciadas com pompas, tais iniciativas se arrastam por anos e seguem sem solução gestão após gestão.

As articulações para a captação de recursos para equacionar a situação dos equipamentos, no entanto, não deverão ser fáceis. Assim como a Prefeitura, o Estado de Minas Gerais, responsável pelas obras do Hospital Regional, por exemplo, também vive uma situação fiscal bastante complicada, com um déficit orçamentário de mais de R$ 16 bilhões projetados para o ano de 2020. Até o momento, os empreendimentos do equipamento hospitalar parecem distantes dos planos de momento do Estado.

Da mesma forma, o cenário pós-pandemia deve resultar em um horizonte de dificuldades fiscais para a União. Tal cenário de asfixia tende a resultar em uma atrofia nos orçamentos ministeriais em que se fiam os convênios para a liberação de recursos federais necessários à conclusão das obras do Ginásio Municipal e da BR-440, hoje engessadas por entraves técnicos, administrativos e burocráticos. Assim, para desatar tais nós, o futuro prefeito terá que atuar como um articulador, capaz de unir forças políticas da cidade e região.

Hospital Regional

As obras de construção do Hospital Regional, no Bairro São Dimas, já se arrastam desde 2010. Desde sua concepção, o custeio ficaria a cargo do Estado. Os últimos repasses estaduais para o empreendimento foram realizados em março de 2016. No início do atual Governo, em 2019, houve a sinalização de que seriam buscadas parcerias com a iniciativa privada. Um planejamento, contudo, ainda não foi apresentado.

“O Governo de Minas trabalha para ampliar as possibilidades de assistência de saúde aos cidadãos em todo o estado e reforça o compromisso prioritário no combate à pandemia, tendo anunciado, nesse sentido, a construção do Hospital Regional em Governador Valadares, além da conclusão das obras em hospitais regionais das cidades de Conselheiro Lafaiete, Divinópolis, Sete Lagoas e Teófilo Otoni”, diz em nota o Estado, sem citar a obra em Juiz de Fora. Já a PJF, afirma que aguarda deliberação da Administração estadual. “Para o Hospital Regional, foram celebrados convênios entre o Município e o Estado, ambos firmados antes da atual Administração. A última prestação de contas foi enviada em maio de 2017 e está em análise por parte do Governo de Minas. Não há por parte da Prefeitura qualquer tipo de atraso ou déficit no envio de documentos.”

Ginásio Poliesportivo

As obras do Ginásio Poliesportivo Jornalista Antônio Marcos, o Ginásio Municipal, foram anunciadas em 2005, durante a segunda passagem de Alberto Bejani pela Prefeitura. Naquele mesmo ano, a Caixa Econômica liberou R$ 1,4 milhão para início dos trabalhos. Um ano depois, em 2007, o Ministério do Esporte repassou R$ 5,8 milhões para a sequência da construção. Contudo, no ano seguinte, o andamento do projeto acabou comprometido pelos desdobramentos da operação Pasárgada, que, à época, resultou na prisão de Bejani. Uma nova licitação para a sua retomada foi feita em 2010, quando o custo revisado chegou a R$ 14,5 milhões. Em 2012, por falta de recursos, a obra foi novamente paralisada. Uma nova retomada aconteceu em 2015, durante o primeiro mandato de Bruno Siqueira.

À época, o Ministério dos Esportes liberou convênio de R$ 12 milhões para o reinício das atividades, com a realização de nova licitação, orçada em quase R$ 17 milhões. Em 2017, a construção foi reiniciada com finalização prevista para 2018. A previsão vem sendo revista desde então. Em março deste ano, as obras foram paralisadas para atualizações do projeto de 2005. Em agosto, a reprogramação foi aprovada, mas o imbróglio permanece e uma nova licitação poderá ser realizada por desinteresse da atual empreiteira – impasse que deve ficar para a próxima gestão. A atual Administração, todavia, não crê em dificuldades de custeio. Segundo a Secretaria de Obras, parte dos recursos, R$ 1,7 milhão, já está com a Prefeitura. O restante, estimado em algo em torno de R$ 8 milhões, estaria empenhado pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

BR-440

A espera por um desfecho sobre a BR-440 é guardada ainda há mais tempo e remonta à década de 1990. A proposta foi elaborada em 1979, na gestão de Melo Reis. Mas só foi desengavetada no primeiro mandato de Alberto Bejani, entre 1989 e 1992, com uma nova concepção e a intenção de ser um o elo entre a BR-040 e a MG-353. Em 1998, já na segundo gestão de Tarcísio Delgado, a empresa responsável pelas obras alegou impossibilidade de prosseguir com os trabalhos. Em 2009, a via já era intitulada BR-440, quando, na segunda gestão de Custódio Mattos, um termo de cessão foi assinado entre a Prefeitura e o Dnit, transferindo ao órgão federal a responsabilidade pela obra.

Em 2012, o TCU apontou indícios de irregularidades no contrato firmado, sem licitação. Em 2015, o Dnit promoveu uma licitação pública para reiniciar os trabalhos, mas foi impedido na Justiça de dar continuidade. Em maio de 2018, um acordo permitiu a retomada parcial dos trabalhos e, em abril de 2019, a obra foi devidamente licenciada. Contudo, em setembro deste ano, a construção foi novamente interrompida. Segundo o posicionamento atual do Dnit, “as obras serão retomadas após a solução de pendências técnicas junto ao TCU. Por este motivo, não é possível definir cronogramas”.

Museu Mariano Procópio

Há 12 anos fechado, o Museu Mariano Procópio (Mapro) não tem previsão alguma para estar integralmente aberto para a visitação. O prédio do Museu, por exemplo, está ainda com as portas cerradas. Apenas a Galeria Maria Amália, desde 2016, e a Villa Ferreira Lage (Castelinho), mais recentemente, desde janeiro deste ano, encontram-se abertos. Conforme o Mapro, são ainda necessárias, na galeria, obras como “a intervenção no lanternim – reduzindo a luminosidade que pode danificar alguns tipos de obras do acervo -, além da regulação da temperatura do ambiente.

Além disso, (há necessidade da) reforma de diferentes salas, para volta do circuito expositivo em sua totalidade”. Já as obras do Castelinho, que estão 80% concluídas, conforme o Mapro, ainda dependem de novos projetos “que requerem um trabalho técnico e minucioso para elaboração, além da captação de recursos”. Dentre as demandas pendentes estão ainda as obras no decorativismo, para finalizar a reintegração de alguns ambientes. Além disso, é preciso o restauro de peças do mobiliário e de obras que pertenciam ao circuito expositivo da casa.

Obras viárias devem seguir

A conclusão de novas etapas de um pacote que integra as obras viárias anunciadas em 2012, ainda na gestão do ex-prefeito Custódio Mattos (PSDB), deve ficar a cargo do futuro prefeito de Juiz de Fora. Durante o primeiro mandato do ex-prefeito Bruno Siqueira (MDB), entre 2013 e 2016, três pontes sobre o Rio Paraibuna foram entregues. Já a alça Radialista José Vicente de Barros, que liga o Viaduto Augusto Franco à Avenida Francisco Bernardino, foi inaugurada em setembro de 2019, já com o prefeito Antônio Almas (PSDB) à frente do Município. Resta ainda a construção de um viaduto no Poço Rico, na altura do Tupynambás, que já está em andamento e, segundo o secretário de Obras da PJF, Amaury Couri, pode ser concluído ainda este ano.

Viaduto

Os trabalhos de construção do Viaduto dos Três Poderes, que vai interligar as avenidas Brasil e Francisco Bernardino, foram iniciados em 2019 e, com custo estimado de R$ 12,7 milhões, deverão ser entregues no ano que vem, já pelo futuro prefeito. No comando da Secretaria de Obras desde janeiro de 2013, Amaury diz que a próxima Administração receberá um planejamento para a execução de futuras etapas do pacote viário. “É um convênio de 2012, iniciado no Governo do Custódio. É importante frisar que quando chegamos aqui em 2013, tivemos que revisar os projetos. As pontes tinham que ser feitas primeiro.”

Dessa forma, a atual gestão deve deixar planejadas as licitações para as obras de intervenções de transposição da linha férrea na Rua Benjamin Constant e no Bairro Mariano Procópio. “Todas essas obras estão com recursos garantidos. Não só o Viaduto dos Três Poderes, como também as obras da Benjamim e do Mariano Procópio, têm convênios acertados com o DNIT”, afirma o secretário. Outra obra que deve ser encaminhada pela atual Administração, mas cuja a entrega deve ficar a cargo de futuro prefeito é a construção de uma ponte sobre o Córrego Carlos Chagas, no Bairro Cerâmica, na Zona Norte. “O contrato está assinado e publicado. Os recursos do Estado e do Município já estão na conta. Se a chuva não trazer problemas, é obra para quatro a seis meses”. Os trabalhos estão orçados e R$ 398 mil.

Obras no HU avançam

Embora dependentes de recursos do Governo federal, as obras do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) demandarão esforços do próximo prefeito de Juiz de Fora, uma vez que influenciará diretamente na dinâmica da rede pública de saúde. Orçado inicialmente em R$ 250 milhões, o projeto do HU-Dom Bosco teve que ser readequado após o arrocho financeiro do orçamento da universidade, bem como depois de denúncias de supostas irregularidades no processo licitatório.

Em outubro, foram concluídas as obras do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do HU. O próximo passo é a contratação de empresa para executar obras de um bloco ambulatorial, cuja “conclusão tem potencial para impactar positivamente e em curto prazo os atendimentos ambulatoriais prestados pelo HU/UFJF, bem como a expansão do atendimento à população”.

Parque Científico e Tecnológico

O Parque Científico e Tecnológico é outro projeto da UFJF que se arrasta há algum tempo. Entretanto, conforme a UFJF, em setembro último, a implantação do parque avançou, uma vez que a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) liberou recursos para vibilizar as obras. O montante será utilizado para a edificação da sede do Parque Científico e Tecnológico no Campus de Juiz de Fora.

Iniciado em 2005, o projeto, desde então, enfrenta pendências legais. Em 2012, foi lançada uma licitação para a obra, com recursos empenhadas pelo Ministério da Educação. O Tribunal de Contas da União, entretanto, embargou a licitação e apenas em 2014 ela pôde ser retomada, mas a empresa vencedora do processo já havia se afastado. Os recursos para obras de infraestrutura não foram liberados em 2017, e, no ano seguinte, a possibilidade da execução do montante caducou.

Saúde tem gargalos estruturais

Para além da paralisia do Hospital Regional, outras obras relacionadas a aparelhos de saúde estão no horizonte e suas finalizações devem ficar a cargo do prefeito ou da prefeita eleita. Uma delas é a reforma do prédio onde funciona o PAM-Marechal. Os recursos para a benfeitoria haviam sido consignados por meio de emendas parlamentares de vários vereadores dentro do orçamento de 2020.

Segundo a Secretaria de Saúde, foram iniciadas, neste ano, as transferências dos setores dos andares superiores da edificação e já foram realizadas melhorias nos andares ocupados. “Além disso, também aconteceu à transferência do Departamento de Saúde da Mulher para o prédio do Departamento de Saúde da Criança e do Adolescente, formando, desse modo, uma unidade única. Neste momento, o Termo de Referência (TR), está em fase de finalização. O documento é necessário para as próximas etapas das obras. A Secretaria de Saúde já assegurou recurso orçamentário para efetivação da reforma.” Assim, a entrega da empreitada também deve ficar a cargo da futura gestão.

Outro equipamento de saúde que passa por reformas é a Regional Leste. A Secretaria de Saúde afirma que os trabalhos já têm 80% da obra executada. Em novembro de 2019, deu-se início a instalação de novo telhado, dando fim a infiltrações e vazamentos. “Os trabalhos agora estão concentrados no primeiro piso, destinado aos setores assistenciais. Janelas foram trocadas e a acessibilidade contemplada com dois banheiros adaptados e a recepção já está funcionando.”

A pasta ressalta que as intervenções acontecem com a unidade em funcionamento. “O prazo para conclusão da reforma foi prorrogado por mais cinco meses, sendo dois meses o prazo para prestação de contas final.”

Sobre aguardadas construções de outros aparelhos de Saúde, a PJF informou que “para a execução da obra da Unidade de Manoel Honório, o recurso disponibilizado, no valor de R$ 1.045.000 pelo Programa Requalifica, através de Emenda Parlamentar, é insuficiente”. Neste caso, “a Secretaria de Saúde tem buscado esse complemento, para que possa dar continuidade ao processo para realização da obra”. “A respeito da Unidade de São Benedito, a Secretaria de Saúde informa que, neste momento, as Peças Técnicas necessárias para compor o Termo de Referência está em fase de elaboração, para que seja possível dar início ao processo de licitação.”

Conclusão das obras da E.E. Delfim Moreira prevista para 2021

Em relação a unidades de ensino, o futuro prefeito, a princípio, terá apenas a responsabilidade de acompanhar obras em andamento. É o caso, por exemplo, da Escola Estadual Delfim Moreira – Palacete Santa Mafalda -, cujo financiamento é do Governo estadual. Também há a construção da escola de educação infantil no Bairro Marilândia, Cidade Alta.

Após seis anos de espera, as obras da Escola Estadual Delfim Moreira, estimadas em, aproximadamente, R$ 8 milhões, foram iniciadas em julho de 2019. Conforme o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas (DER-MG), a previsão para a conclusão da obra, desde o início das intervenções, é de 720 dias. “Estão em andamento os serviços de demolição e remoção de entulho; remoção de pinturas e rebocos antigos; tratamentos das alvenarias; recuperação das esquadrias de madeira e de ferro; execução de forros e pisos de madeira; instalações elétrica e de incêndio; instalações de água e esgoto; reforço estrutural do Palacete Santa Mafalda e reforma geral do prédio anexo”, informou, em nota, à Tribuna. Conforme o DER, o trabalho de recuperação dos telhados já está concluído.

Além disso, a PJF deve emitir a ordem de serviço para a construção da escola do Bairro Marilândia no início deste novembro, como confirmado à Tribuna pelo secretário de Obras, Amaury Couri. A construção será financiada por recursos garantidos pelo orçamento participativo. Cerca de 34,2% dos participantes optaram, por meio do aplicativo Colab, pela destinação de cerca de R$ 1,5 milhão para as obras da escola. Após a emissão da ordem de serviço, as obras devem durar cerca de 12 meses, conforme informado por Amaury. “É uma obra para ser inaugurada no final de 2021, já que pode haver problemas por conta do período chuvoso.”

Apenas 11% do esgoto do Paraibuna é tratado

A dois meses para o fim do mandato de Almas, o percentual de esgoto tratado pela Cesama pode continuar próximo ao de 2013, quando reiniciadas as obras de despoluição do rio: 11%. A intenção da PJF é atingir 20% até dezembro, mas há vários gargalos para o avanço do tratamento de esgoto. Entre eles as redes coletoras e interceptoras, além das próprias Estações de Tratamento de Esgosto (ETEs). Já foram gastos mais de R$ 99 milhões nas obras.

Embora o lançamento do edital tenha sido anunciado em agosto de 2018, as obras da ETE Santa Luzia devem ser licitadas ainda neste ano, conforme a Cesama. “Após acordo com a Caixa, órgão repassador dos recursos, os cronogramas de desembolso foram reprogramados, em virtude do contingenciamento realizado pelo Governo federal.” A ETE do Barbosa Lage, por sua vez, ainda atravessa processo licitatório para ampliação. “A previsão é de que a empresa responsável pela obra seja escolhida até o final deste ano”, explica a Cesama.

Inaugurada em março de 2018, a ETE União-Indústria, por sua vez, iniciou as operações apenas em junho último. No entanto, há pendências no que diz respeito às suas estações elevatórias de Vila Ideal e Independência. A Cesama espera “um incremento significativo na vazão, até o final deste ano, em virtude das interligações que estão sendo realizadas nos bairros Vila Ideal e Poço Rico”.

“Dependemos ainda da finalização de parte do interceptor entre a elevatória Independência e o Bairro Poço Rico.” Para executar essa obra, no entanto, era preciso obter a desapropriação de um trecho de 60 metros de um terreno particular, finalizada somente no início de outubro.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícia

Data: 02/11/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/11/02/ufjf-e-ufsj-oferecem-curso-gratuito-para-alunos-cotistas-que-farao-enem.ghtml 

Título: “UFJF e UFSJ oferecem curso gratuito para alunos cotistas que farão Enem”

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) abriram inscrições nesta sexta-feira (30) para o curso de extensão “Tutoria Enem”.

A iniciativa tem o objetivo preparar alunos cotistas de todas as idades para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. As aulas são gratuitas e on-line.

As inscrições devem ser feitas por meio de formulário eletrônico, em qualquer período até o dia da prova. As vagas são limitadas e, quando surgem, são divulgadas pelas redes sociais do projeto e oferecidas de acordo com a demanda a excedentes, atendendo ao maior número possível de alunos cotistas.

Mais de 60 estudantes de graduação da UFJF e da UFSJ lecionam as aulas e preparam os materiais que abrangem 12 conteúdos exigidos pelo Enem. As disciplinas são disponibilizadas pelas plataformas Google Meet e Classroom, além do contato via grupos do Whatsapp, promovendo um diálogo e garantindo a proximidade aluno-professor, que ficou desfavorecida no atual cenário pandêmico.

A coordenadora do curso e professora da Faculdade de Educação da UFJF, Rosilene Pereira, explicou como ação ajudará os estudantes. “O curso de extensão universitária é uma ação que ocorre junto à comunidade, possibilitando o compartilhamento, com o público externo, do conhecimento adquirido pelos estudantes na graduação. Ele amplia a relação da comunidade com a Universidade”, afirmou.

Além das aulas, o curso conta com espaço para resolução de dúvidas, apoio psicológico, material e acesso a internet para os que necessitam.

Cada coordenador de disciplina tem uma equipe de vários tutores que auxiliam em aulas ao vivo, produção de materiais e listas de exercícios que são enviados aos alunos toda semana.

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Veículo: Boa Informação

Editoria: Variadas

Data: 02/11/2020

Link: https://boainformacao.com.br/2020/11/ufjf-e-ufsj-abrem-inscricoes-para-tutoria-enem/ 

Título: “UFJF e UFSJ abrem inscrições para ‘Tutoria Enem’”

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) estão oferecendo um curso de extensão gratuito para alunos cotistas que prestarão o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

As inscrições para o “Tutoria Enem” abriram na última sexta-feira (30). O curso é uma iniciativa de mais de 60 alunos de graduação da UFJF e da UFSJ, o objetivo é preparar os alunos de diversas idades para o Enem 2020, por meio de aulas on-line.

Para realizar a inscrição é necessário preencher um formulário. Clique aqui para acessar.

O número de vagas para o “Tutoria Enem” é limitado. Desse modo, a divulgação das vagas ocorre nas redes sociais do projeto e a oferta ocorre de acordo com a demanda de inscrições. A ideia é, então, atender ao maior número possível de alunos cotistas.

Os alunos de graduação da UFJF e da UFSJ são voluntários. Além de preparar as aulas, os graduandos elaboram e indicam materiais de estudo. Assim, os materiais abarcam as 12 disciplinas cobradas na prova do Enem. Os estudantes também terão espaço para resolução de questões.

O projeto utilizará as plataformas Google Meet e Classroom para disponibilizar todo o material, enquanto o contato entre alunos e professores deve ocorrer por meio do WhatsApp, em grupos criados com tal objetivo.

Além disso, o “Tutoria Enem” conta com apoio psicológico aos alunos e acesso à internet para aqueles que necessitarem.

Nesse sentido, Rosilene Pereira (UFJF), coordenadora do curso, ressalta a importância do projeto enquanto forma de compartilhar o aprendizado universitário com o público externo. Segundo ela, o curso “amplia a relação da comunidade com a Universidade”.

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Veículo: Norte Agropecuário

Editoria: Blog

Data: 02/11/2020

Link: https://www.norteagropecuario.com.br/noticias/rebanho-leiteiro/ 

Título: “Avanço dos estudos: Rebanhos que produzem mais leite com menos alimento são a nova fronteira da pesquisa agropecuária”

As pesquisas sobre eficiência alimentar em bovinos de leite avançam no Brasil. Recentemente, a Embrapa Gado de Leite concluiu seus primeiros estudos com fêmeas da raça Girolando. Outro trabalho vem sendo desenvolvido com fêmeas da raça Gir Leiteiro em lactação. Essas são pesquisas pioneiras em bovinocultura de leite no país (há estudos recentes sobre eficiência alimentar em bovinos de corte). Para o produtor de leite, “eficiência alimentar” pode parecer confuso, mas o significado é simples e de grande interesse do setor: vacas comendo menos e produzindo mais. É possível? “Com toda certeza”, garante a pesquisadora da Embrapa, Mariana Magalhães Campos, coordenadora das pesquisas. “Na sociedade humana, há pessoas que comem menos do que outras e ganham mais peso; com as vacas é a mesma coisa. Algumas podem apresentar melhores resultados, em termos de produção, alimentando-se em menor quantidade ou igual às outras”, completa.

Os estudos possuem aspectos complexos, mas em linhas gerais, o que os pesquisadores fizeram, num primeiro momento, foi observar as características dos bovinos que apresentavam potencial para produzir mais, com menos alimento. A essas características observáveis, dá-se o nome de “fenótipo”. Em uma segunda etapa, os fenótipos serão associados aos genótipos, que são as características genéticas determinantes do fenótipo. As pesquisas com marcadores genéticos darão à ciência as condições necessárias para se obter vacas mais eficientes, possibilitando uma nutrição de precisão com animais selecionados.

Conforme explica a pesquisadora, “a identificação de fenótipos qualificados para eficiência alimentar de fêmeas leiteiras nas fases de cria, recria, pré-parto, lactação e período seco, permitirá a geração de uma base de dados consistente, possibilitando a identificação de características genéticas que poderão ser incluídas nos programas de melhoramento de bovinos de leite”. Em outras palavras, o produtor poderá encontrar, nas centrais de inseminação e produção de embriões o material genético (sêmen ou embrião) que lhe garanta um rebanho com a melhor relação consumo de alimentos/produção de leite. Isso já é possível com outras características, também genéticas, como resistência a endo e a ectoparasitas, problemas de cascos, conformação, produção de sólidos no leite, etc.

Resultados – Um dos primeiros resultados do projeto foi provar que as diferenças de eficiência alimentar podem ter início já na fase de aleitamento das bezerras. Segundo Mariana Campos, “foi possível, de forma pioneira, realizar essa avaliação para diferentes índices como consumo alimentar residual, ganho de peso residual e consumo e ganho residual”. O consumo foi dividido entre o esperado e o observado. Animais com consumo menor que o estimado são considerados mais eficientes comparados aos animais com consumo maior que o estimado. Essa característica foi denominada “consumo alimentar residual”.

Mariana explica que a digestibilidade de um alimento é medida pela diferença entre os nutrientes consumidos subtraídos daqueles que foram excretados nas fezes, ou seja, são os nutrientes de fato utilizados. Nos experimentos, ao avaliar as bezerras mais eficientes para consumo alimentar residual, os pesquisadores verificaram diferenças na digestibilidade de nutrientes, fazendo com que algumas vacas obtivessem maior digestibilidade da dieta. Também foram encontradas diferenças no metabolismo das proteínas, na fase de aleitamento.

Para chegar a estas conclusões, os pesquisadores monitoraram 80 bezerras Gir e Girolando. Duas ferramentas de pesquisa utilizadas durante a avalição foram:

– Máscara facial – máscara facial acoplada ao animal para mensurar trocas gasosas (consumo de oxigênio e produção de metano e gás carbônico). A máscara foi utilizada por 20 a 30 minutos, três horas após a alimentação da manhã. Os animais foram avaliados por dois dias consecutivos. Essa ferramenta estimou a diferença de calor produzido por bezerras mais e menos eficientes. As bezerras mais eficientes produziram menos calor.

– Termografia infravermelha (TIV) – método não invasivo utilizado para indicar alterações biométricas térmicas no metabolismo animal, resultantes do aumento da temperatura corporal e alterações no fluxo sanguíneo em resposta a condições ambientais ou fisiológicas. A aplicação da TIV em ensaios de eficiência alimentar ė baseada na teoria de que animais mais eficientes tem menor requerimento de energia basal. Diferenças em temperatura superficial mensuradas por TIV parecem estar relacionadas com índices de eficiência alimentar.

Os estudos levaram seis anos para ser concluídos. Segundo a pesquisadora Fernanda Samarini os projetos contaram diretamente com 47 pessoas (15 pesquisadores, 15 bolsistas, sete mestrandos e 10 doutorandos). “A rede de parceiros continua aumentando”, diz Fernanda, que completa: “esse tipo de pesquisa envolve uma série de experimentos com animais e dá muito trabalho, mas na velocidade com que avançam as tecnologias em genética molecular, poderemos obter resultados práticos em poucos anos”.

Benefícios para o produtor e para o meio ambiente

“A seleção de animais com maior eficiência alimentar contribuirá para a sustentabilidade dos sistemas de produção” é o que garante Thierry Ribeiro Tomich, pesquisador da Embrapa Gado de Leite. Os bovinos são emissores de metano (CH4) na atmosfera, um dos gases com maior potencial de provocar as mudanças climáticas. “Uma produção mais eficiente diminui a emissão desse gás”, afirma o pesquisador.

Diferente dos animais monogástricos (que possuem apenas o estomago), a digestão dos ruminantes utiliza a fermentação, possibilitando o aproveitamento da celulose como alimento. Em contrapartida, há produção de CH4. “A nutrição de precisão visa também mitigar essas emissões, já que quanto mais eficiente na conversão do alimento e na produção de leite e carne for o bovino, haverá menos emissão de CH4 por produto gerado”, constata Tomich.

O pesquisador destaca ainda que, além da sustentabilidade ambiental, a otimização da nutrição animal pode influenciar de forma expressiva na viabilidade econômica do sistema de produção. Segundo dados da Embrapa, a alimentação representa o principal custo da atividade leiteira (entre 50% e 60%), reduzindo a margem de lucro dos pecuaristas. “Vacas que utilizam os alimentos de forma mais eficiente, consomem menos para atingir o mesmo nível de produção e, dessa forma, são mais lucrativos e produzem mais leite por área cultivada”, conclui.

Parceira com a Universidade de Nottingham, no Reino Unido

Os trabalhos realizados pela Embrapa Gado de Leite despertaram o interesse da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, que possui linha de pesquisa semelhante, estudando raças de clima temperado. A parceria com a Embrapa irá incorporar as raças de clima tropical. Foram assinados dois contratos de cooperação científica. A articulação entre as instituições foi coordenada pelo Labex Europa, que durante dois anos coordenou a preparação do acordo firmado no âmbito do Future Food – Beacon of Excellence, parte de um programa de investimento nas áreas de ciência das plantas e dos animais. Além da Embrapa Gado de Leite, outras unidades (Embrapa Arroz e Feijão e Embrapa Trigo) foram beneficiadas pelo projeto.

Segundo o coordenador do Labex Europa, Vinícius Guimarães, a negociação trouxe oportunidades para a pesquisa, mas demandou esforço na articulação, envolvendo dois coordenadores do Labex, o anterior e o atual. “Trabalhamos juntos no alinhamento às exigências contratuais até a liberação dos recursos no Brasil, por meio da Fundação Arthur Bernardes – Funarbe”, explica. “Apesar de todas as dificuldades, continuaremos em estreita relação com essa importante instituição”. Segundo Guimarães, o apoio financeiro internacional tem sido fundamental para as pesquisas neste momento de restrição orçamentária.

A assinatura dos contratos foi concluída em outubro. O primeiro deles tem como objetivo estabelecer as relações entre eficiência alimentar e emissões de metano de animais Girolando, do nascimento ao final da primeira lactação. Os pesquisadores também pretendem correlacionar a emissão de metano, os índices de eficiência alimentar e o desempenho animal ao sequenciamento genético do microbioma ruminal, além de identificar os biomarcadores para animais mais eficientes.

O segundo contrato prevê a avaliação da associação da eficiência alimentar e o status imunológico, o microbioma ruminal, vaginal e do leite de bovinos leiteiros da raça Holandesa (realizado no Reino Unido) e da raça Gir Leiteiro (realizado na Embrapa Gado de Leite). Prevê ainda comparar microbiomas e fenótipos de vacas Gir Leiteiro em condições climáticas tropicais e vacas holandesas em condições temperadas, identificando similaridades e diferenças entre as raças europeia e indiana. Como no primeiro projeto, espera-se identificar biomarcadores para animais mais eficientes. Os projetos têm a duração de dois anos. 

Instituições parceiras

Além da Universidade de Nottingham, no Brasil as pesquisas contam com as seguintes instituições parceiras:

– Universidade Federal de Minas Gerais

– Universidade Federal de Viçosa

– Universidade Federal do Sudoeste da Bahia

– Universidade Federal de Juiz de Fora

– EPAMIG – Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais

– Associação Brasileira dos Criadores de Girolando

– Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro

– Fazenda Canoas

– Intergado

– Allflex

(Da Embrapa)

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Veículo: Brasil Escola

Editoria: Vestibular

Data: 03/11/2020

Link: https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/noticias/ufjf-mg-encerra-inscricoes-do-pism-2021-hoje-3/348405.html 

Título: “UFJF (MG) encerra inscrições do Pism 2021 hoje (3)”

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) encerra as inscrições do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2021 nesta terça-feira, 3 de novembro. Os interessados podem se inscrever até as 18h e a taxa é de R$ 120.

A UFJF divulgará o comprovante definitivo de inscrição em 9 de fevereiro de 2021. O documento contará com os locais de prova do Pism. 

As provas dos módulos II e III do Pism serão realizadas em 27 e 28 de fevereiro de 2021, já o Pism I terá a seleção em 13 e 14 de março.

Resultado

A previsão é de que o resultado do módulo III do Pism saia em 7 de abril e a versão após os recursos será publicada no dia 15 seguinte. 

As notas dos módulos I e II serão divulgadas em 8 de junho. A pontuação será somada ao desempenho dos candidatos para a fase posterior. 

Vagas

A oferta da UFJF para o Pism é de 2.303 vagas no Pism, sendo 1.903 para Juiz de Fora e 400 em Governador Valadares. 

A universidade reserva metade das vagas para os estudantes que fizeram todo o ensino médio em escolas públicas, havendo uma porcentagem para alunos de baixa renda e também para pretos, pardos e indígenas.

Mais informações no Edital e pelo site do Pism.

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Veículo: FDR

Editoria: 

Data: 03/11/2020

Link: https://fdr.com.br/2020/11/03/curso-preparatorio-do-enem-ufjf-e-ufsj-oferecem-aulas-gratuitas-para-cotista/ 

Título: “Curso preparatório do Enem: UFJF e UFSJ oferecem aulas gratuitas para cotista”

Mais 60 estudantes de cursos de graduação da UFJF e UFSJ se uniram para oferecer cursinho preparatório para estudantes cotistas que irão participar do Enem 2020. Confira como participar.

A UFJF e UFSJ abriram inscrições do vestibular 2021 na última sexta-feira, 30. E alguns estudantes de cursos de graduação dessas duas instituições públicas se uniram e criaram o Tutoria Enem para oferecer suporte nos estudos de candidatos cotistas do Enem 2020.

Rosilene Pereira é professora da UFJF e coordenadora do curso e falou da importância da ação:

“O curso de extensão universitária é uma ação que ocorre junto à comunidade, possibilitando o compartilhamento, com o público externo, do conhecimento adquirido pelos estudantes na graduação. Ele amplia a relação da comunidade com a Universidade”.

Como é o programa

Com foco nos conteúdos exigidos no Enem o curso conta com material cuidadosamente preparado pelos estudantes graduando, aulas disponíveis no Google Meet e Classroom, além de suporte por meio do WhatsApp.

O curso conta com suporte psicológico, tutoria e materiais de estudo.

Inscreva-se

Infelizmente o curso não pode atender a todos os públicos, então se reserva ao direito de selecionar aquelas pessoas que mais precisam de ajuda nos estudos.

Para participar basta que os interessados acessem o  formulário de inscrição e preencha seus dados pessoais.

Como funciona o sistema de cotas no Enem?

No Exame Nacional do Ensino Médio em si não há cotas, já que a prova do Enem avalia os conhecimentos do alunado e confere a nota para que eles possam se inscrever em programas como o SiSU e Prouni, ambos possuem reserva de cotas.

É a Lei Nº 12.711 de 29 de agosto de 2012, chamada de Lei de cotas, que estabeleceu a obrigatoriedade dessa reserva de vagas.

De modo geral existem algumas cotas que são amplamente utilizadas, são elas:

Destinadas a pessoas pretas;

Pessoas indígenas;

Para pessoas com deficiência;

De acordo com a renda familiar;

Em alguns casos também é possível encontrar vagas reservadas a docentes em exercício de suas funções, nesses casos eles apenas podem se candidatar aos cursos de licenciatura.

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Veículo: Brasil Escola

Editoria: Vestibular

Data: 03/11/2020

Link: https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/enem/minas-gerais-cursinho-gratuito-virtual-para-o-enem-2020-recebe-inscricoes/348416.html 

Título: “Minas Gerais: cursinho gratuito virtual para o Enem 2020 recebe inscrições”

As inscrições para o cursinho Tutoria Enem 2020 estão abertas. O projeto é gratuito, virtual e organizado pelas universidades federais de Juiz de Fora (UFJF) e de São João Del-Rei (UFSJ), em Minas Gerais. 

Faça sua inscrição

As inscrições são recebidas em qualquer período até a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Veja o cronograma do Enem 2020:

Enem Impresso: 17 e 24 de janeiro de 2021

Enem Digital: 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021

As vagas são limitadas e divulgadas pelo instagram @tutoenem. As oportunidades são exclusivas para estudantes que tenham feito todo o ensino médio em escolas públicas (já concluído ou que estejam em conclusão).

Cursinho

O cursinho preparatório para o Enem 2020 disponibiliza as disciplinas pelas plataformas Google Meet e Classroom. É possível ficar em contato com os tutores pelo WhatsApp e há espaço para esclarecimento de dúvidas e apoio psicológico. As listas de exercícios são enviadas aos alunos todas as semanas. 

O projeto conta com aulas de mais de 60 alunos das graduações oferecidas pela UFJF e UFSJ. Mais informações pelo e-mail tutoenem@gmail.com e pelo instagram @tutoenem.

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